Bossa Nova Sotheby’s trabalha com os empreendimentos mais desejados do Brasil e do mundo

A imobiliária de alto padrão Bossa Nova Sotheby’s International Realty trabalha com o 1% mais rico. A empresa atende um público que vai de artistas e celebridades até xeiques bilionários. Para fazer jus à clientela, os produtos não podem deixar a desejar: os empreendimentos que já foram vendidos para seus clientes incluem desde um castelo no interior da França e uma ilha privativa até lotes naquele que será o único condomínio com praia artificial privativa, golfe e hípica do Brasil.

Imóveis históricos, com assinatura de arquitetos renomados e singulares fazem parte do catálogo da empresa. A casa mais cara do país, avaliada em R﹩ 220 milhões, tem venda exclusiva pela BNSIR. Para ser digno dessa confiança, Marcello Romero, CEO da Bossa Nova Sotheby’s, trabalhou para construir um negócio formado por uma equipe de especialistas com atendimento excepcional, e não apenas mostradores de imóveis.

“Nós atuamos com um público bastante exigente, e, além dos imóveis, precisamos oferecer um serviço à altura”, declara Romero. “Por isso, não temos apenas corretores, mas sim consultores, que têm conhecimento desde em finanças e economia, passando por estilos arquitetônicos, até as mais íntimas características dos bairros onde estão os imóveis que comercializa. Além disso, contamos com um escritório jurídico próprio. Isso nos possibilita realmente atender o cliente em todas as suas necessidades”.

Entre as vantagens oferecidas pela BNSIR, esta uma ferramenta, desenvolvida em parceria com o Grupo ZAP, que mapeia toda a cidade e lista todos os imóveis que estão dentro da especificidade pedida pelo cliente, mesmo que pertençam à concorrência.

“Se um cliente me diz que quer um apartamento com de 500m² no Itaim Bibi com menos de 10 anos, nós conseguimos, em segundos, verificar quantos imóveis existem nesse perfil e onde estão”, explica o CEO.

A expertise da BNSIR garante não só o tratamento exclusivo a quem quer comprar, mas também vantagens para quem quer vender. Isso porque a empresa conta com tecnologias e informações precisas para precificar um imóvel de forma justa. Dessa forma, consegue agilizar o processo de venda certificando-se de que o cliente não haja prejuízo para o cliente vendedor.

Quem busca diversificar seu portfólio de investimentos também procura a Bossa Nova Sotheby’s International Realty. Com a vantagem de pertencer à marca Sotheby’s, que trabalha com produtos de alto padrão e possui escritórios em todo o mundo, os clientes da unidade brasileira têm acesso também a imóveis fora do país, que trazem rentabilidade em moedas fortes, como dólar e euro.

Em cinco anos, a empresa cresceu 7x. Só em 2019, alcançou um VGV de R﹩ 700 milhões. E mesmo com a pandemia, a estimativa é que esse número aumente em até R﹩ 100 milhões em 2020, graças à demanda por casas de campo e praia trazida pela quarentena, que aumentou em mais de 600%.

Valor médio da locação de imóvel chega a R$ 2 mil em São Paulo, segundo Imovelweb

Seguindo a tendência dos últimos meses, o valor médio do aluguel de um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) aumentou em setembro. De acordo com o estudo imobiliário elaborado pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço de locação ficou em R$ 2 mil/mês, o que representa um aumento de 0,8% em relação ao mês de agosto. Com esse valor, a alta chega a 4,2% em 2020. Analisando os últimos 12 meses, o crescimento foi de 6%.

Nos últimos 12 meses, o bairro Vila Cunha Bueno (R$ 1.391/mês) e Parada Inglesa (R$ 2.033/mês) registraram uma valorização de 24,3%, sendo os que mais acumularam aumento no valor da locação na capital paulista. Em seguida está o Jardim D’Abril (R$ 1.327/mês), onde o aumento foi de 22,4%.

Por outro lado, as maiores desvalorizações foram registradas nos bairros Cidade Líder (R$ 1.838/mês), Cidade Jardim (R$ 4.429/mês) e Vila Santo Estéfano (R$ 1.875/mês), com quedas de 22,3%, 21,5% e 20,5%, respectivamente.
Confira os bairros mais caros e baratos para a locação de imóveis em São Paulo:


Mais baratos (mensal)
Variação mensalVariação Anual
Vila Sabrina (Vila Medeiros)R$ 1.0200,8%-14,2%
Jardim Miriam (Itaim Paulista)R$ 1.158-1,8%-16,7%
Vila Chabilândia (Lajeado)R$ 1.1662,2%S/D
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Itaim Bibi (Itaim Bibi)R$ 4.683-0,1%4,1%
Vila Cordeiro (Itaim Bibi)R$ 4.713-3,2%13,9%
Vila Olímpia (Itaim Bibi)R$ 4.793-0,3%4,1%

Valor do metro quadrado segue crescendo

Os dados da pesquisa feita pelo Imovelweb também apontam o crescimento no valor médio das vendas de imóveis em São Paulo. O preço médio do metro quadrado foi de R$ 6.220 em setembro, o que representa um pequeno aumento (0,3%) se comparado ao mês de agosto. Em 2020, a variação acumulada é de 1,4%, mesmo percentual de crescimento nos últimos 12 meses.

Os locais onde o metro quadrado mais se valorizou entre setembro de 2019 e setembro de 2020 foram Jardim Matarazzo (R$ 5.293/m², alta de 19,9%),  Vila São José – Itaim Paulista (R$ 6.058/m², crescimento de 19,8%) e Vila Continental (R$ 6.723/m², aumento de 18,7%).

Já as maiores desvalorizações foram registradas no Parque do Carmo (R$ 3.729/m²), Jardim Marilu (R$ 3.550/m²) e Jardim Dona Sinhá (R$ 4.645/m²), com decréscimo de 19,2%, 19% e 17,2%, respectivamente.
Veja a tabela com os metros quadrados mais baratos e mais caros do mês de setembro em São Paulo:


Mais baratos (m²)
Variação mensalVariação Anual
Conjunto Habitacional Santa Etelvina III (Cidade Tiradentes)R$ 2.0260,5%S/D
Conjunto Habitacional Fazenda do Carmo (Cidade Tiradentes)R$ 2.2421,2%8,3%
Jardim Olinda (Campo Limpo)R$ 2.2471,3%-8,3%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Cidade Jardim (Morumbi)R$ 22.480-2,3%-4,1%
Jardim Panorama (Morumbi)R$ 22.660-8,2%-9,0%
Parque Ibirapuera (Moema)R$ 24.274-1,4%16,9%

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de setembro, o índice se manteve em 5,5%. Dessa forma, são necessários 18,1 anos para obter o valor investido no imóvel, 4,4% a menos que há um ano.

Houseasy aumenta seu valor de mercado em 1240% em 5 meses

No último final de semana, o CEO da Houseasy, Willian Power Homem, esteve em São Paulo para apresentar a startup curitibana a um grupo de investidores que pode trazer proporções ainda maiores à empresa que já coleciona grandes índices. Especializada em IoT Residencial, a Houseasy aumentou em 1240% seu valor de mercado nos últimos cinco meses e cresceu 882 vezes o número de pedidos pelo kit de automação. A expectativa é estar em mais de 80 mil lares até o fim de 2020.

O business em si já chama atenção: revolucionar o mercado de automação residencial oferecendo de forma gratuita o equipamento que, conectado ao aplicativo da marca, irá controlar sistema de som, iluminação, persianas elétricas, televisores e ar-condicionado, de qualquer lugar do mundo. Para isso, basta se cadastrar no site www.houseasy.net e esperar a entrega no endereço de sua preferência. “Com o lema #toeasy, queremos usar nossa expertise em tecnologia para facilitar o dia a dia do usuário no seu lar, garantindo tempo livre para que ele se dedique ao que realmente importa”, explica Willian.

A ideia é democratizar o acesso a este tipo de tecnologia, que devido ao seu alto custo ainda é muito restrita no Brasil. Assim como Netflix e Spotify, a Houseasy está inserindo um novo conceito de conforto e comodidade no lar, o qual será impossível se imaginar sem daqui alguns anos. Para o CEO, a pandemia intensificou a relação das pessoas com as suas casas, e essa necessidade de bem-estar no ambiente residencial se tornou uma demanda antes do imaginado. “Nem nas nossas melhores perspectivas imaginamos um cenário que nos traria tanta evidência quanto o da quarentena. Atualmente, a Houseasy está presente em 22 dos 27 estados do país e já temos planos de expandir para o exterior. Com o interesse de novos investidores, podemos antecipar nosso planejamento e alcançar mais lares em menos tempo”, revela.

Na última semana os primeiros kits começaram a ser entregues, e a expectativa é que o número de pedidos cresça em 200% ao mês a partir de agora, por conta da notoriedade que a marca vem conquistando ao longo dos últimos meses e da credibilidade que será gerada com a utilização do sistema por parte dos usuários.

Apto e Creditas fecham parceria para facilitar a troca de imóvel

Apto, plataforma que conecta potenciais compradores de imóveis novos a construtoras e empreendimentos em todo o Brasil, fechou uma parceria com a Creditas, principal plataforma 100% digital da América Latina, que usa tecnologia para viabilizar novas conquistas em todas as etapas da vida de seus clientes; que permite que o comprador (pessoa física) utilize o seu imóvel ou o seu veículo como garantia para conseguir crédito, assim, é possível comprar ou reformar um imóvel. E muito além disso, a partir dessa novidade, é possível também abrir um negócio, estudar, etc., com taxas de juros mais baixas, que começam a partir de 0,84% ao mês.

A parceria é uma forma de impedir que o proprietário de uma unidade deixe de aproveitar uma oportunidade, como um apartamento novo por um bom preço, porque não consegue vender o atual. Em alguns casos, a solução permite começar a pagar pelo empréstimo somente 12 meses após a contratação e em outros, é possível ter três meses de carência. Outro ponto importante é que os valores do crédito variam entre de R$5 mil a R$3 milhões e o prazo para pagar é em até 20 anos.

“Se olharmos para o mercado, a compra de um imóvel muitas vezes depende da venda do anterior e o produto chega justamente para sanar esse problema. Além disso, esse modelo oferece taxas de juros mais baixas, o que facilita ainda mais o negócio. A partir de agora queremos dar mais poder de compra para as pessoas e tornar o processo mais veloz”, analisa Alex Frachetta, CEO do Apto.

Muitas vezes, o empecilho para realizar o sonho de um novo imóvel pode ser a falta de crédito “em mãos” e essa parceria elimina essa fase. As unidades que são anunciados no Apto passam por uma trajetória média de 3 meses entre visita e compra – a média do mercado é de 6 meses -, com esse novo recurso, a startup pretende diminuir o tempo de espera para conclusão da venda, adiantando o sonho de um novo apartamento.

“Essa solução de empréstimo é boa para quem solicita, já que com um imóvel em garantia, existe uma diminuição nas taxas de juros, uma vez que temos a comprovação de que há capacidade de pagamento”, reflete o CEO do Apto.

Para a Creditas, a parceria colabora de forma assertiva para viabilizar novas conquistas das pessoas. “Nossa experiência com os produtos de crédito com garantia somada a rede do Apto é uma ótima oportunidade de estender um crédito com juros baixos a quem precisa de dinheiro, seja para trocar de um imóvel, investir na vida profissional ou até fazer uma viagem”, comenta Gustavo Pagotto, Diretor de Canais e Parcerias da Creditas.

Vivo Empresas é a nova participante do programa de fidelidade Juntos Somos Mais

Reforçando o propósito de transformar o varejo da construção civil, a Juntos Somos Mais – joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre – anuncia a parceria com a operadora Vivo Empresas, um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo, em seu rol de participantes. A empresa de telecomunicações entra para ajudar na democratização do acesso ao universo digital para as 80 mil lojas e mais de 500 mil profissionais do setor da construção civil participantes do programa.

Os efeitos da pandemia no varejo da construção civil apenas alavancaram a necessidade de transformação e adaptação do setor ao ambiente digital. Segundo pesquisa recente promovida pela Juntos Somos Mais, a compra remota nos meses de auge da pandemia, representaram de 30% a 40% do faturamento total das lojas. Já as vendas por telefone e via WhatsApp passaram de 5% e 4%, respectivamente, para 20% e 17% durante os meses de maio e junho de 2020. Com isso, a parceria com a Vivo chega para fortalecer um importante pilar para as lojas de material de construção: a boa conexão.

A Vivo Empresas, do Grupo Telefônica, entra no programa para fortalecer o varejo por meio dos serviços de conectividade como banda larga, telefonia fixa, móvel, e locação de equipamentos como notebooks, impressoras e desktops, incluindo manutenção, de seguro e suporte ilimitado para os clientes. “O período que estamos vivendo evidenciou que a digitalização deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade real. Está cada vez mais claro que a tecnologia veio para aproximar as relações e conectar empresas e consumidores, e no varejo de construção civil não é diferente. É com foco em ajudar os negócios nessa jornada de transformação digital que desenvolvemos soluções tecnológicas e integramos esta parceria com o Juntos Somos Mais”, conta Gabriel Domingos, Diretor de Marketing e Produtos Core da Vivo.

A parceria com a Vivo Empresas chega para fortalecer um importante pilar para a digitalização das lojas de material de construção: a boa conexão e a infraestrutura tecnológica necessária para acessar a rede. “Na Vivo Empresas temos focado na inovação disruptiva dos modelos tradicionais de venda de produtos e serviços através de parcerias inusitadas que ampliam e diversificam nosso amplo leque de canais de vendas. Quando conhecemos a plataforma da Juntos Somos Mais, sua robustez, abrangência e seu potencial, não tivemos dúvidas em propor e consolidar a parceria que, sem dúvida, será de muito sucesso”, Felipe Campos, diretor de canais alternativos B2B da Vivo

“Queremos reforçar que estamos juntos para alcançar os principais objetivos de negócio e apoiar cada vez mais o desenvolvimento do varejo da construção civil. A parceria com a Vivo Empresas reforça esse propósito em um momento crucial para o setor varejista, principalmente o da construção civil, que precisou se adaptar rapidamente às novas necessidades dos consumidores”, explica Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais.

Vila Madalena ganha novo conceito de moradia em São Paulo

O que avaliar no momento de escolher um lugar para morar: localização, comodidade ou segurança? O novo conceito de moradia hassle-free (livre de aborrecimentos), que reúne os três requisitos e mais, chega ao Brasil e se consolida na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. A proposta é da Vila 11, empresa nacional que desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay na capital.

A companhia oferece contratos digitais, sem burocracia, deposito ou taxas, suporte para a mudança dos moradores (move-ins) e ainda a gestão patrimonial dos edifícios assegurando qualidade e confiabilidade dos sistemas prediais e instalações dos apartamentos. Além de uma experiência exclusiva, os moradores ficam livres de todas as questões típicas de condomínios como discussões em assembleias, reuniões deliberativas de orçamento, eleição de síndicos e desalinhamento nos interesses em melhorias.

O primeiro empreendimento da Vila 11, próximo ao metrô Vila Madalena, acaba de iniciar suas operações, com 100 apartamentos de 32 a 66 m² (estúdios, 1 e 2 dormitórios) e valor da locação a partir de R$ 3.600,00, com o restante das despesas à parte, mas discriminados em boleto único. O prédio dispõe de áreas comuns, como piscina, academia de ginástica, salão de festas, espaço gourmet, pet place, bicicletário, co-working e lavanderia coletiva, com internet em todas as áreas. A localização estratégica em um dos bairros mais cobiçados de São Paulo oferece fácil acesso a comércios, entretenimento, vida noturna e alternativas de mobilidade.

Para o CEO da Vila 11, Ricardo Laham, a marca surge no mercado nacional para desmistificar o aluguel, apresentando uma solução de moradia totalmente nova, como alternativa à compra do imóvel. “Existem muitas dores no mercado do aluguel que no Brasil ainda é muito amador e pulverizado. Por exemplo, a quantidade de boletos que se recebe, as cansativas reuniões condominiais, a qualidade e manutenção dos apartamentos e inseguranças no relacionamento com o proprietário. Nosso objetivo é, justamente, oferecer uma solução de locação profissionalizada e livre de todos esses aborrecimentos”, afirma Laham.

Os apartamentos são semi-mobiliados com armários, eletrodomésticos, ar condicionado e modens de internet, o que deixa por conta do morador apenas os itens pessoais. Os acabamentos possuem qualidade superior de forma perceptível, além de projeto de iluminação exclusivo e conforto acústico. Reparos ou correções nos principais sistemas e equipamentos também são responsabilidade da empresa – o morador não precisa se preocupar em trocar uma lâmpada ou consertar o ar condicionado, por exemplo.

Outro aspecto relevante entre as conveniências da Vila 11 é que se o morador precisar mudar de bairro, poderá fazer portabilidade do contrato para outro empreendimento, em outras localizações que a empresa também esteja presente.

“Conforme a entrega de novos empreendimentos, a ideia é oferecer soluções rápidas caso o morador escolha ou precise mudar de bairro, de acordo com o momento da vida dele. Teremos outro prédio do mesmo padrão para recebê-lo fazendo com que continue se sentindo em casa e estabeleça relacionamentos de longo prazo conosco”, completa o CEO da empresa.

Os próximos empreendimentos da Vila 11 serão entregues nos bairros de Pinheiros, Bela Vista e Paraíso com previsão de abertura para o final de 2021 e início de 2022.

Rafael Bussière é o novo sócio de imobiliário do Campos Mello Advogados

Rafael Bussière inicia hoje, 06/10, um novo ciclo como sócio de direito imobiliário no Campos Mello Advogados (CMA), depois de encerrar sua passagem na assessoria especial da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União do Ministério da Economia. Durante o período em que exerceu o cargo no Poder Executivo, Bussière contribuiu para modernizar o arcabouço legal que rege o processo de venda de imóveis e terras da União e que resultou na aprovação da Lei 14.011/20. Parte desse patrimônio público está desocupado, sem uso ou abandonado, o que acaba gerando perda de recursos para o Estado brasileiro.

“Ter conseguido contribuir com a atualização da legislação sobre alienação dos imóveis e terras da União foi uma experiência extremamente positiva. Parte desse patrimônio é alvo de invasões ou coloca em risco a vida de pessoas e até leva à degradação do meio ambiente ao redor. O processo gera um prejuízo considerável para o poder público, além de demandar gastos consideráveis com manutenção. Agora, esse conjunto de bens poderá passar por um processo muito mais ágil de licitação. A nova legislação será um legado para a racionalização do Estado brasileiro”, explica Bussière.

Para ele, a experiência anterior de nove anos em direito imobiliário no CMA ampliou sua capacidade de sugerir regras que aproximassem o normativo de alienação do patrimônio do governo federal com as práticas mais modernas do mercado privado brasileiro.

Durante o primeiro ciclo profissional como sócio de imobiliário no Campos Mello Advogados, Rafael Bussière assessorou projetos relacionados aos Jogos Olímpicos Rio 2016 e a revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, conhecido como Porto Maravilha. Ele também atuou junto a empresas nacionais e internacionais interessadas no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários de grande porte, seja em hotelaria e lazer, built-to-suit, construção e infraestrutura.

“O Campos Mello foi o escritório onde cresci profissionalmente e adquiri toda a base de direito imobiliário que tenho hoje e que pude aplicar no Ministério da Economia. Retornar ao CMA é como voltar para casa, agora, trazendo todo esse conhecimento e experiência da administração pública federal para a nossa realidade do mundo privado, o que certamente contribuirá para o sucesso dos projetos dos nossos clientes”, informa Bussière.

Bussière é membro da Comissão de Direito Imobiliário da OAB/RJ, do Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário – IBRADIM e da Associação Brasileira de Advogados do Mercado Imobiliário (ABAMI).

“O CMA é líder em direito imobiliário e uma referência na área. Temos certeza de que a vasta experiência do Rafael, acumulada ao longo dos anos como sócio do CMA, certamente ajudou a colocar o conhecimento sobre o mercado privado a serviço das propostas que resultaram na simplificação das novas regras para a venda dos imóveis públicos. Com certeza também contribuirá agora para ampliar sua sólida capacidade de assessoria aos nossos clientes. Estamos muito felizes com a sua vinda.” ressalta Fabio Campos Mello, managing partner do CMA.

Mesmo com mercado imobiliário aquecido, investimentos em novos empreendimentos requerem cautela e planejamento

Por Fábio Basso, empresário e sócio fundador da F.Basso Inteligência de Negócios

Com o mercado imobiliário aquecido, muitos empreendedores estão pensando em novos projetos para aproveitar o momento. Mesmo com cenário positivo e perspectivas otimistas para o segmento imobiliário é preciso cautela, muito estudo de mercado e um planejamento claro antes de investir. Para que seja possível tirar uma ideia do papel é necessário, antes de tudo, saber como colocá-la lá.

Apesar da pandemia e recessão econômica, aumentou o número de novos empreendimentos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), São Paulo concedeu 161 alvarás para novos empreendimentos verticais no segundo trimestre de 2020, registrando um aumento de 13,4% em comparação ao mesmo período de 2019.

As vendas de imóveis no Brasil também estão em alta, de acordo com a Abrainc e a Fipe, as vendas no primeiro semestre de 2020 foram as maiores para o período desde 2014. Com 61.600 imóveis vendidos entre janeiro e junho, crescendo 10,6% em relação aos primeiros seis meses de 2019. Além disso, com a taxa Selic, em 2% ao ano, os investimentos bancários deixaram de ser um atrativo, impulsionando ainda mais o crescimento do setor imobiliário.

Com tantas oportunidades, muitos proprietários de terras, terrenos e imóveis pensam em ótimos projetos comerciais ou residenciais, porém eles acabam não acontecendo, pois falta planejamento prévio. O importante, nesse caso, é saber filtrar opiniões e palpites que chegam de todos os lados e focar num trabalho sério, que responda às seguintes questões: qual a vocação do terreno, área ou imóvel que tenho? Ou seja, que tipos de negócios são atrativos para o local ou aquele mercado, identificando negócios que possam ser empreendidos com potencial de sucesso. Depois, e não menos importante, o mercado tem capacidade de absorver o que pretendo lançar? Procure saber se existe demanda presente e futura para o projeto.

A parte legal também tem um peso importante e deve ser levada em consideração, com muita cautela. Busque entender aspectos relevantes do plano diretor local e procure estar atento a antecipar-se a problemas futuros. Isso evita desgastes jurídicos e gastos desnecessários. Por fim, analise se há viabilidade financeira para o projeto. Pode ser que haja demanda, mas se houver desequilíbrio financeiro entre investimento e retorno, o negócio torna-se inviável.

Em síntese, são quatro abordagens estratégicas que devem ser realizadas ates mesmo de um esboço arquitetônico do empreendimento: vocação de área, viabilidade mercadológica, legal e financeira. Com essas respostas é grande a possibilidade que o empreendimento venha ser um sucesso e novos parceiros e investidores se interessarão em participar dele. Investir tempo em plano de negócios antecipadamente ajudará a ter segurança para executar projetos em qualquer setor do ramo imobiliário. Caso não consiga sozinho, procure a orientação de especialistas e consultorias especializadas.

ABRAINC: Vendas de imóveis crescem 58% em julho e registram melhor resultado mensal desde maio desde 2014

O indicador mensal da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou aumento de 58% nas vendas de novas unidades habitacionais em julho na comparação com o mesmo mês em 2019. Foi o melhor resultado mensal do indicador Abrainc/Fipe desde maio de 2014.

Com base nas informações repassadas pelas associadas à entidade, o trimestre móvel encerrado em julho do indicador Abrainc/Fipe registra vendas 25,5% maiores no comparativo com o mesmo período no ano passado.

O presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, avalia que os números mostram a resiliência do setor em atravessar a crise representada pela Covid-19. Segundo ele, a retomada de lançamentos mostra que as incorporadoras estão confiantes na recuperação econômica brasileira.

“Em julho, os lançamentos de novos empreendimentos registraram crescimento de 38,2%. Esse salto reflete a retomada de lançamentos (7,3%) e vendas (34,8%) no segmento de médio e alto padrão, que havia sofrido mais impacto da pandemia. O números indicam que a Construção está deixando a incerteza no retrovisor. O déficit habitacional de 7,797 milhões de moradias no país reforça a disposição de novos investimentos pelas incorporadoras”, afirma França.

No acumulado em 12 meses, as unidades comercializadas pela incorporação cresceram de 9% em relação ao volume vendido nos 12 meses anteriores.

Já as vendas líquidas calculadas com base no volume de vendas e distratos, cresceram 56,2% em julho, 21,2% no último trimestre móvel e 12,1% nos últimos 12 meses.

Perfil de buscas por imóveis em São Paulo mudou no último ano

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, analisou as tendências mais buscadas pelos seus usuários e notou uma alteração de perfil. Com as adversidades enfrentadas em 2020, muitos consumidores vieram a mudar as prioridades do que procuram em um empreendimento.

O levantamento, elaborado pelo portal, mostra que, em setembro de 2019, a busca por imóveis residenciais, na capital paulista, se dividia da seguinte forma: 47% optavam por aluguel e 53% por venda. Agora, no último mês (setembro/2020), o cenário mudou. Quem busca por novos lares em São Paulo está muito mais interessado em comprar (63%), enquanto 37% procuram por locação.

Outra mudança observada pelo portal foi a busca por locais maiores, com um quantidade maior de dormitórios. Em setembro de 2019, a busca por imóveis residenciais de 4 ou mais quartos, em São Paulo, representava 4,5% do total. Hoje, esse indicador se alterou para 9,3%. Já os locais com apenas 1 dormitório tiveram uma redução de buscas de 23%, no ano passado, para 16,8%, quando comparamos setembro de 2019 a setembro de 2020.

“Antes víamos os usuários interessados em imóveis com ótimas localizações, pensando muito mais na mobilidade, do que no empreendimento em si. Hoje, ainda temos esses consumidores, mas notamos que os usuários estão procurando imóveis maiores, com mais cômodos e qualidade na moradia, com ambientes mais adequados, como, por exemplo, imóveis com espaço para escritório”, explica a gerente de marketing do Imovelweb, Angélica Quintela.