Credihome e Imovelweb fazem parceria para unir busca por imóvel e financiamento 100% digital em um só lugar

Para tornar ainda mais simples o processo completo de compra de um imóvel, o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, fechou parceria com a Credihome, plataforma que oferece o maior portifólio digital de crédito imobiliário.

Por meio de uma ferramenta de cálculo para empréstimos imobiliários desenvolvida pela Credihome, o cliente Imovelweb poderá, ao encontrar o imóvel ideal em suas buscas, preencher, em poucos segundos e sem sair do site, um formulário on-line – com dados pessoais e do imóvel – para fazer uma simulação das condições de financiamento em todas as instituições que oferecem o serviço, como bancos Itaú, Santander e Bradesco .

Neste caso, os bancos possuem integração via APIs com a plataforma Credihome, garantindo mais agilidade no processo de aprovação de crédito e na jornada do cliente final. Outros bancos estão em processo de integração.

Como a Credihome é uma plataforma “multibancos”, o consumidor tem liberdade para comparar as taxas de todas as instituições financeiras em um único lugar, sem precisar pesquisar individualmente em cada banco. Essa comparação é disponibilizada imediatamente ao final da simulação, para que o cliente possa tomar a melhor decisão.

Outra vantagem é a oferta de carência de até 12 meses para o início do pagamento. Além dos bancos que integram a carteira, a Credihome tem recursos próprios da sócia FinCapital, o que permite a inserção de clientes que estão “desatendidos” no processo tradicional dos bancos.

“A facilidade e desburocratização do acesso ao crédito imobiliário é uma missão da Credihome desde a sua fundação. A parceria com o Imovelweb vem para fortalecer ainda mais este propósito da empresa”, diz Bruno Gama, CEO da Credihome, que cresceu mais de 400% no último ano.

“Como um hub de soluções imobiliárias com foco em serviços financeiros, o Imovelweb está preparado para atender, em um único lugar, toda e qualquer necessidade do usuário com uma plataforma robusta, que reúne grandes especialistas do mercado, como é o caso da Credihome”, destaca Tiago Galdino, CFO do Imovelweb.

Em 2019, cerca de R$ 35 bilhões em transações imobiliárias passaram pelo Imovelweb, o que demonstra o potencial de crescimento do setor nos próximos anos. Atualmente, o portal conta com mais de R$ 500 bilhões em imóveis anunciados para a venda e espera crescer mais de 20% este ano.

Lopes registra alta nas vendas de lançamentos durante a pandemia

Apesar da pandemia, o setor imobiliário registrou bons resultados no primeiro semestre de 2020. Com quedas na bolsa de valores, os imóveis ganharam ainda mais espaço entre investidores – que buscam segurança em meio à crise. Neste cenário, a Lopes Consultoria de Imóveis realizou mais de 80% das intermediações imobiliárias dos 18 novos empreendimentos lançados no período de março a agosto, dos quais 60% foram para investimento e 40% para moradia própria. Localizados em regiões estratégicas nas zonas central, leste, norte, sul e oeste, os imóveis tiveram uma média de 260 a 500 pessoas interessadas cada. Os atendimentos foram por uma equipe super capacitada, composta por mais de 80 corretores de imóveis associados à Lopes.

Além da localização, outro diferencial dos imóveis é o valor do m² – a partir de R$ 14.930. Os interessados foram atendidos por meio da plataforma online da Lopes, com direito a tour virtual para conhecer apartamentos decorados ou realizar agendamento online. Esses atrativos fizeram com que a maioria das negociações fosse fechada em tempo recorde, de 15 a 30 dias entre o primeiro contato e a assinatura de contrato. 

“Valores competitivos e juros baixos, somados ao atendimento virtual, foram a chave para o sucesso das intermediações, mesmo com a quarentena. Muitos dos clientes buscaram os lançamentos com foco em investimentos. O interesse se dá pela localização e infraestrutura dos projetos, que possuem um amplo leque de opções de lazer e serviços, além de design inovador, conforto e sofisticação nos detalhes – pontos essenciais para locação”, explica Mirella Raquel Parpinelle, Diretora Executiva Comercial da Lopes.

A porta-voz destaca ainda, que após a flexibilização do isolamento social, com a reabertura dos estandes, foi possível realizar visitas presenciais agendadas aos imóveis, garantindo um melhor fluxo no fechamento das negociações. “Fizemos tudo seguindo os protocolos de segurança e saúde para preservar a saúde dos nossos colaboradores, associados e compradores”, afirma Mirella.

Sucesso nas Negociações

Entre os empreendimentos com sucesso de intermediações imobiliárias está o AG Residences – GLAM, localizado na região de Pinheiros, a apenas 6 minutos da rua Oscar Freire -um dos pontos de comércio mais elegantes e valorizados de São Paulo. O projeto possui uma nova proposta de moradia de alto padrão, com dois blocos independentes de 144 unidades disponíveis em modelo Studio (com 18m² a 36m²), conectados por cafés e jardins, bem como opções de lazer como salão de festas, varanda gourmet, pool bar e espaços como piscina e academias. “O empreendimento teve 100% das intermediações finalizadas, assim como o Ascent Paulist, lançado no mês de julho, na Bela Vista, região central. Devido ao grande sucesso, lançaremos em breve o segundo empreendimento voltado para investimento, que é o Ascent Paulista Select, com apartamentos de 18 a 36m²”, ressalta Mirella.

Pride Construtora reduz seu ciclo de vendas de 40 para dois dias com app Facilita

A Pride Construtora, focada em empreendimentos Minha Casa Minha Vida (MCMV), reduziu o tempo do seu ciclo de vendas em 95%, passando de 40 para dois dias, após a implementação do app Facilita. A plataforma de gestão de vendas 100% digital transformou a aprovação de propostas e contratos num processo de no máximo quatro horas.

De acordo com o sócio-diretor e responsável pela experiência do cliente e responsabilidade social da Pride, Thiago Kuntze, a agilidade, consequência da implementação de uma cultura e de processos digitais, está impactando diretamente suas vendas. “Os resultados são tão positivos que, no fim de 2019, a Pride teve um lançamento em Londrina, onde a equipe vendeu 70% das unidades em 60 dias.”, explica o executivo.

Eliminando as planilhas e os papéis, bem como as ligações e as trocas de mensagens, a Pride substituiu toda sua comunicação e seu controle de vendas manuais pela plataforma, que gerencia desde a captação de leads até o fechamento. Antes, o processo era ineficiente, pois não permitia uma ágil tomada de decisões, já que os dados não eram atualizados em tempo real.

No dia a dia, tal morosidade na entrega das informações, resultava na falta de controle e visão das negociações. Essa condição, somada à complexidade do processo de vendas dos empreendimentos MCMV, tido como o nicho de mercado mais burocrático do setor imobiliário, impactava todo o andamento da operação, tornando-a mais lenta.

De acordo com o diretor da construtora, para as empresas do setor que atuam em mais de uma localidade, a tecnologia não é apenas uma facilidade, mas, sim, uma necessidade em termos de agilidade e efetividade. “Sem uma ferramenta de gerenciamento de vendas, não sabíamos em qual etapa estava o processo. Como resultado, nossa equipe, todos os dias, recebia várias ligações de pessoas que gostariam de saber o status das negociações. Ou seja, sem informação atualizada, muitas vezes ocasionava a desistência das compras”, comenta o diretor da Kuntze.

Agora, num formato online, os corretores atuam em tempo real. Desde a reserva dos empreendimentos, passando pelo envio das imagens dos documentos dos clientes para os correspondentes bancários e finalizando com o envio dos contratos, tudo é realizada pelo aplicativo. A digitalização deste processo evita a morosidade do envio de papéis e o deslocamento.

Para Glauco Farnezi, CEO da Facilita, startup responsável pelo aplicativo, a digitalização do mercado imobiliário é uma evolução neste setor, considerado um dos mais atrasados no quesito Transformação Digital. “Comprovamos a eficiência, bem como a necessidade da tecnologia trazendo rápidos resultados. Principalmente neste cenário atual de pandemia que, mesmo com estandes fechados, as vendas MCMV cresceram 20,3% – de acordo com o último relatório da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, e estão acontecendo num formato à distância. O que só é possível se houver um processo 100% digital”, explica Farnezi.

QuintoAndar tem mais de 100 vagas abertas para contratação e busca profissionais de todo o Brasil

O QuintoAndar, plataforma imobiliária digital com R﹩30 bilhões em ativos sob gestão, está com 110 vagas em aberto. As posições são para diversas áreas da companhia e acompanham a retomada do negócio da empresa, que já opera em níveis acima dos registrados antes da pandemia.

A maioria das vagas é para a área de atendimento da companhia. Há ainda posições para os times de Produto & Engenharia, Marketing, People (RH), Finanças e Negócios.

O processo seletivo é 100% remoto, uma vez que todo o time do QuintoAndar está em sistema de trabalho remoto até dezembro deste ano. Os candidatos passam por um processo que avalia seu perfil técnico, experiência e o alinhamento com os valores e cultura da empresa. As vagas são abertas para profissionais de todo o Brasil.

Para consultar todas as vagas e se candidatar, acesse: http://carreiras.quintoandar.com.br/

Ekko Group: Incorporadora cresce no período de crise e almeja estar entre as maiores nos próximos cinco anos

As primeiras raízes do Ekko Group foram fincadas em 1999 na Grande São Paulo. Seus primeiros frutos nasceram da Ekko Construtora, empresa familiar fundada por Diego Dias, atual CEO e seus pais, com foco na construção de casas para venda em condomínios fechados de médio e alto padrão.

Com a chegada de Diego, filho do casal Dias, à gestão corporativa da companhia — após anos trabalhando no mercado financeiro — novos horizontes foram abertos para a companhia. Além de construtora, a Ekko transformou-se com a realização de novas sociedades empresariais. “A carteira de incorporação cresceu muito na época e decidimos terceirizar nossos canteiros de obra para ganharmos escala como incorporadora”, explica. Atualmente, conta com mais de 50 empresas sócias em regime SPS (Sociedade Propostas Específicas). Em 2016, a Ekko Group Incorporadora recebeu seu primeiro aporte de fundos de investimento, o que abriu portas para a empresa, que hoje conta com seis fundos investidores em seu negócio.

Com foco maior em incorporação, a Ekko deixou de lado a construção, sem abrir mão de sua identidade nos projetos. Criou a Ekko Construtora e Gestão, empresa responsável por manter o DNA da marca nos empreendimentos. Em sua equipe — ao todo são 200 colaboradores — a Ekko Group conta com arquitetos dedicados a desenvolver conceitos diferenciados para os condomínios da companhia. “Nós criamos identidade longe daquilo que o mercado replica. Não existe projeto igual ao outro”, explica.

Com o objetivo de comercializar produtos diferenciados, a Ekko Group aposta em alguns elementos, como a presença de porta-balcão no lugar das janelas, fechadura biométrica, alvenaria convencional que permite paredes internas moduláveis, entre outros atrativos. “Nós defendemos a sustentabilidade e a inovação”, enfatiza Diego.

Números fortes

Conhecida regionalmente, a Ekko Group tem forte atuação na Grande São Paulo, principalmente na região de Osasco, Granja Viana e Alphaville. Oferece produtos compactos para o cliente média renda e unidades maiores para o cliente alta renda. Desde 2018, seu VGV vem aumentando significativamente, de R$ 230 milhões para R$ 510 milhões em 2019, um acréscimo de mais de 100% no volume. Para 2020, o desafio ainda é mais agressivo: atingir R$ 1,1 bilhão e 12 projetos.

Para Diego, a Ekko Group soube surfar a onda da crise. “Estávamos com baixo estoque e pouca dívida, o que nos permitiu comprar terrenos e matéria-prima a preços atrativos”. Hoje, segundo o CEO da empresa, o caminho ainda é longo. “Os consumidores estão comprando motivados pela melhora econômica do que pela venda líquida”.

OLX e Credimorar firmam parceria para facilitar financiamento imobiliário

A OLX, maior plataforma de compra e venda online do Brasil, e a Credimorar, fintech especializada em financiamento imobiliário do grupo Brasil Brokers, anunciam parceria que pode possibilitar a concretização do sonho do imóvel próprio. Ao encontrar o imóvel que caiba no seu orçamento, o usuário da OLX poderá clicar no botão “simular financiamento” no próprio anúncio para, em poucos cliques, ter acesso a possibilidades de crédito em diferentes instituições financeiras por intermédio da Credimorar.

Para ter acesso à simulação de financiamento, basta preencher alguns campos com o valor do imóvel, da entrada e do prazo de pagamento, além de informações básicas como nome, CPF, e-mail e telefone. Com o cadastro, a Credimorar avaliará junto às principais instituições financeiras do país diferentes possibilidades de crédito e poderá fornecer um certificado de crédito que pode ser usado por até 60 dias pelo interessado no imóvel. Ao escolher uma das opções, o cliente passa a negociar com o banco a melhor forma de pagamento.

“A OLX é a plataforma mais lembrada pelo usuário para compra, locação e venda de imóveis no Brasil. Com mais de 310 milhões de buscas na categoria todos os meses, a parceria com a Credimorar vem para complementar a jornada de compra do usuário interessado em adquirir a casa própria e facilitar o acesso ao financiamento imobiliário”, explica Marcelo Dadian, Diretor de Imóveis da OLX.

O lançamento parte de uma série de estudos profundos sobre a experiência de compra na plataforma, que possui a maior audiência do mercado. Após a escolha da melhor opção de financiamento, a OLX indica que o comprador conheça o imóvel e, se houver interesse, formalize um contrato no momento da aquisição.

As novas experiências já estão disponíveis no site e aplicativo da OLX para Android.

RuaDois oferece opção para imobiliárias que buscam transformação digital sem perder segurança de unidade física

Existem mais de 12 milhões de residências alugadas no Brasil e, provavelmente, a maioria delas demandaram muito tempo e visitas longas até chegarem à decisão final e serem alugadas. Em um mundo onde a tecnologia está presente em diferentes setores, por que não trazer a transformação digital para dentro do setor imobiliário? Foi o que pensou Paulo Fernandes, CEO e fundador da RuaDois, startup que está revolucionando o mercado imobiliário por meio da transformação digital, oferecendo tecnologia gratuita para imobiliárias de todos os portes.

A startup foi fundada em novembro de 2018 e fez sua primeira visita em janeiro de 2019 no Distrito Federal. A tecnologia desenvolvida pela RuaDois permite à imobiliária entregar uma experiência 100% digital, desde a hora de trazer os imóveis para sua carteira até o momento de ajudar os locatários a acharem uma casa nova.

“Participo do setor imobiliário desde que nasci e comecei ver uma transformação muito grande, diversas notícias falavam sobre players que poderiam acabar com as imobiliárias. Entre resistir cegamente a este movimento e estudar o necessário para construir a mudança, preferi a segunda opção”, conta Fernandes.

Com um processo mais digital, a startup promete reduzir para 24 horas a disponibilidade de agenda para visitas e de 6 para 1 dia o tempo entre a proposta e a assinatura do contrato. “Existe uma burocracia enorme no preenchimento de documentos, com regras que variam de acordo com cada imobiliária, nossa intenção é otimizar esses processos e oferecer uma tecnologia de forma simples e rápida”, explica o CEO da empresa.

Os serviços da RuaDois funcionam assim: a pessoa acessa o site de uma das imobiliárias parceiras, agenda a visita e encontra um host no imóvel, no horário agendado. Toda a negociação pode acontecer online. O proprietário aceita a proposta diretamente do seu celular e o contrato é assinado digitalmente. Não precisa daquela lista enorme de documentos que as imobiliárias exigem, basta apresentar o RG, CPF e a última fatura paga do cartão de crédito. No dia seguinte já pode se mudar para o imóvel.

Em menos de um ano de operação, a startup já passou por um processo de expansão e está atendendo também no Rio Grande do Sul. “Nosso objetivo é atuar em todo Brasil. Até o segundo semestre queremos atender mais 5 estados” finaliza Paulo.

FGV abre inscrições para curso de desenvolvimento de negócios imobiliários

A Fundação Getulio Vargas está com inscrições abertas o curso de desenvolvimento de negócios imobiliários. A novidade desse semestre é que durante as aulas haverá palestras com líderes do setor como Cyrela, Tecnisa, Setin Incorporadora, Tishman Speyer, Vitacon, SKR Engenharia, Navarro Advogados, Fulwood empreiteira imobiliária, Porte Engenharia, Isec securitizadora, AAA Digital, Toledo Ferrari, Lavvi, entre outros.

São 48h/aula dividida nos seguintes módulos: A Economia e o Mercado Imobiliário; Incorporação Imobiliária; Gestão da Empresa Construtora e Incorporadora; Aspectos Jurídicos e Tributários; Uso e ocupação do solo; Mercado de Capitais; Prospecção de Ativos Fixos; Terrenos, Edificações, Adaptação do Uso (Retrofit); Desenvolvimento Imobiliário; Definição do Produto; Precificação e Comercialização de Produtos Imobiliários; Etapas da Estruturação Imobiliária e Entrega do Empreendimento.

A coordenação do curso é do professor Alberto Ajzental, que possui graduação em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e doutorado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas.

“Apesar da nossa economia não apresentar números favoráveis, o mercado imobiliário está na contramão com sinais claros e consistente de crescimento. Segundo estudo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o número de contratos para aquisição de imóveis residenciais avançou 9,7% nos três primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, o total de lançamentos no mesmo trimestre registrou alta de 4,2%, com 14,7 mil unidades em todo o país. Diante desse cenário, quem estiver mais preparado e atualizado ganha seu espaço no mercado de trabalho e é isso que o curso daFGV propicia”, explica Ajzental.

Informações e inscrições: educacao-executiva.fgv.br/sp/sao-paulo/cursos/curta-media-duracao/curta-media-duracao-presencial/pec-desenvolvimento-de-negocios-imobiliarios?geo-popup=hide&oferta=72747&unidade=itapeva

Financiamento escasso derruba vendas de imóveis usados em maio em São Paulo

Os bancos financiaram pouco mais de um terço dos imóveis usados vendidos na cidade de São Paulo em maio (34,21% do total), desempenho que se refletiu na queda de 17,87% nas vendas em relação a abril. A maioria das vendas (61,84%) foi feita com pagamento à vista. Os consórcios imobiliários e as vendas a prazo financiadas pelos próprios donos dos imóveis tiveram participação residual, de 2,63% e 1,32%, respectivamente.

Os números foram levantados em pesquisa realizada com 288 imobiliárias da Capital pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP). Das unidades vendidas em maio, 65,79% eram apartamentos e 34,21% eram casas. O resultado das vendas em maio fez com que o saldo acumulado desde janeiro ficasse negativo em 5,21%.

Todos os imóveis foram vendidos com desconto sobre o preço original de venda, com destaque para os localizados em bairros agrupados na Zona C, como Mooca e Tucuruvi. O desconto médio ali deu um salto de 189% ao passar da média de 3% em abril para 8,67% em maio. “Foi como dar um anabolizante para o atleta que vinha se arrastando na pista e perdendo posições para competidores com mais recursos”, compara José Augusto Viana Neto, presidente do CreciSP.

As vendas na Zona C somaram 44,77% do total de unidades vendidas em maio, superando de longe as Zonas A (9,19%), B (25%), D (7,87%) e E (13,16%). Em abril, a Zona C ficara com 23,6% das vendas e, em março, com 22,34%. Esse aumento de 189% foi o maior registrado pelas pesquisas do CreciSP este ano nos percentuais de descontos aplicados aos preços fixados originalmente pelos proprietários.

Por efeito desse e dos demais descontos – de 9,33% na Zona A, de 8,14% na Zona B, de 10% na Zona D e de 12,33% na Zona E – os preços médios dos imóveis usados caíram 1,44% em maio em relação a abril. Nos últimos 12 meses, de junho de 2018 a maio último, os preços acumulam redução de 6,59%.

“Apenas descontos maiores não bastam para que se venda mais imóvel usado em qualquer região, pois pesam nessa equação outros fatores como preço médio e localização, mas são um estímulo importante para a negociação dar certo, o que aconteceu com os imóveis da Zona C nesse mês”, afirma o presidente do CreciSP.

Mais barato, mais vendido

Também contribuiu para o bom resultado das vendas na Zona C a manifesta preferência dos compradores por imóveis de menor valor, tendência que se mantém constante nas pesquisas. Em maio, quase a metade das casas e apartamentos vendidos – 47,37% do total – tinha preço final de até R$ 500 mil. Esse tipo de imóvel não se encontra em bairros como os Jardins, na Zona A, nem no Brooklin e Pinheiros, na Zona B.

Na média geral dos preços coletados pela pesquisa CreciSP, 46,48% dos imóveis usados vendidos em maio na Capital custaram aos compradores até R$ 5.000,00 o metro quadrado. Outro dado apurado pela pesquisa com as 288 imobiliárias consultadas foi que 63% dos imóveis vendidos eram de padrão médio, 22% de padrão standard e 15% de padrão luxo.

Locação tem queda de 6%, mas

acumula alta de 26,75% no ano

A locação de imóveis residenciais na Capital paulista caiu 6% em maio comparado a abril, mas mantém um saldo positivo de 26,75% desde janeiro graças aos bons resultados de abril (+ 2,88%), março (+ 36,11%) e janeiro (+ 19,89%).

As 288 imobiliárias pesquisadas pelo CreciSP alugaram em maio 57,33% do total em casas e 42,67% em apartamentos. O valor do aluguel subiu 2,1% em média na comparação com abril, mas nos 12 meses contados de junho de 2018 a maio último acumula queda de 6,59%. Nesse mesmo período, a inflação medida pelo IPCA do IBGE chegou a 4,66% e 7,64% pelo IGP-M da FGV.

As imobiliárias receberam as chaves de imóveis no equivalente a 94,16% do total de novas locações, de inquilinos que desistiram de continuar alugando-os por motivos como mudança de bairro ou cidade (61,94% do total) ou razões financeiras (38,06%).

Os imóveis mais alugados em maio na Capital – 49,61% do total – foram os de aluguel mensal até R$ 1.200,00. No segmento de casas, a pesquisa CreciSP registrou como o menor aluguel de Maio o de casas de 1 dormitório na Zona E, de R$ 545,87 mensais, e o maior o de residências de 3 dormitórios na Zona A, de R$ 5.066,67 mensais.

Entre os apartamentos, o aluguel mais barato – R$ 700,00 mensais – foi o de quitinetes na Zona C, e os mais caros os de 4 dormitórios nas Zona A e B, alugados em média por R$ 5.800,00 mensais.

Descontos e garantias

Os descontos concedidos pelos proprietários sobre os valores anunciados foram em média de 8,91% na Zona A, de 8,94% na Zona B, de 10,21% na Zona C, de 10,19% na Zona D e 12,86% na Zona E.

As garantias mais utilizadas nos contratos de locação em maio foram o depósito de três meses do valor do aluguel (38,26%), o fiador pessoa física (34,51%), o seguro de fiança (16,32%), a caução de imóveis (7,83%), a cessão fiduciária (2,32%) e a locação sem garantia (0,77%).

A pesquisa CreciSP também apurou que a inadimplência em maio, de 4,42% do total de contratos em vigor, foi 12,82% menor que a de abril, que havia batido em 5,07%.

Levantamento feito pelo CreciSP nos Fóruns da Capital constatou um aumento de 1,15% no número de ações judiciais propostas em maio (2.378) em relação a abril (2.351). Cresceu o número de ações de rito ordinário (+ 48,44%, de 64 para 95); as consignatórias (+ 80%, de 5 para 9); as renovatórias (+ 14,47%, de 76 para 87): e as propostas por falta de pagamento (+ 1,55%, de 1.288 para 1.308). As ações de rito sumário tiveram queda de 4,25%, de 918 em abril para 879 em maio.

CBRE aponta para a retomada de preço e investimento em galpões e condomínios logísticos

A CBRE, empresa líder mundial em Real Estate, anuncia que o mercado de condomínios logísticos no Brasil apresentou crescimento de 30% no último ano, por conta da recuperação da demanda, oferta bem controlada, vacância em queda e perspectiva de retomada de preços e investimentos. Para os próximos meses, a consultoria prevê cenário positivo de parques industriais e logísticos no Brasil e, do ponto de vista de demanda, mostra que o mercado apresenta índices bem interessantes de absorção, seguindo a tendência iniciada a partir de 2017 e ainda mais evidente desde o primeiro trimestre de 2019.

Fernando Terra, Diretor de Industrial & Logística da CBRE para América Latina, traça um retrato favorável do mercado de galpões particularmente em São Paulo, extensível em certa medida a outras regiões do País. “Medimos absorção líquida, o quanto cresce a ocupação no mercado em uma análise de trimestre a trimestre, e isso tem sido bastante positivo – quase com a mesma atividade vista antes de 2013, no auge do mercado. No outro lado, há a questão da oferta, que está bem controlada. Vivemos de um ciclo de bastante desenvolvimento a partir de 2011/ 2012 e que se manteve forte até 2016, com mais de 1 milhão de metros quadrados entregues por ano”, diz.

Ainda segundo Terra, o mercado de São Paulo é um exemplo destes números, mas essa fotografia serve para outros mercados no Brasil também. “Nos últimos dois anos, desde 2017 principalmente, a oferta se enxugou muito. Estamos com médias abaixo de 300 mil metros quadrados por ano, ou seja, menos de um terço do que era entregue anteriormente”, afirma.

Ou seja, por um lado, tem-se a oferta controlada, mas por outro, há uma retomada da demanda – e isso está trazendo os índices de vacância para baixo. O mercado saiu do pico da vacância no final de 2016, com índices de até 28%, e agora apresenta 21% de desocupação, considerando o mercado em geral. “Quando analisamos mercados mais específicos, por exemplo, a área mais próxima de São Paulo, que vai a até 30 quilômetros de distância da capital, já falamos de uma vacância de 15%. Se avançamos um pouco mais com relação à qualidade, com foco na classe A, também a até 30 quilômetros da capital, estamos em 12%, um índice praticamente de equilíbrio do mercado”, explica.

Este cenário traz a equalização de oferta e demanda e uma expectativa de preços já para o segundo semestre, com previsão para 2020. Com níveis de vacância equilibrado, uma relação positiva entre oferta e demanda, quando se tem um patamar de preços descontados, que é o que vemos hoje – o preço caiu 20%, 30%, e até 40%, dependendo na região -, cria-se um ambiente para a retomada. A expectativa é que esse cenário se inicie nos próximos trimestres, ainda neste ano, provavelmente a partir do mercado a até 30 quilômetros de distância de São Paulo – por exemplo, Cajamar, Embu e Guarulhos. Entretanto, isso influencia o mercado como um todo. Então, mesmo o segundo mercado, caso de Jundiaí, também vai se beneficiar dessa retomada.

“Por conta disso, uma recuperação de investimentos acontece. Anteriormente, o que realmente freou o desenvolvimento foi a viabilidade econômica dos empreendimentos. Na conta do investidor, para se atingir uma mínima taxa de retorno esperada, os aluguéis precisam subir. É nisso que alguns players já estão apostando. Alguns deles não pararam de comprar terrenos nos últimos dois ou três anos, mas estavam esperando para iniciar as construções, e é o que já estamos vendo para as principais regiões”, acrescenta Terra.

Depende um pouco do perfil do grupo investidor. Há as grandes plataformas nas quais existe esse foco em desenvolvimento. Tem-se [ainda] o mercado dos fundos imobiliários, que estão muito mais focados em aquisições, e de fato em imóveis performados. O que é interessante também é que, como a legislação brasileira é para contratos típicos – que são os não-built to suit ou sale-leaseback -, temos visto uma procura igualmente por esse tipo de ativo mesmo para os fundos imobiliários. Isso porque há uma equalização a mercado a cada três anos. Então, por mais que exista a possibilidade de esse inquilino [de contrato típico] sair, pagando uma multa que é significativamente inferior à do built to suit, desde que a entrada via aquisição do ativo seja em patamares de mercado, a tendência é que aquele fluxo de caixa permaneça ao longo do tempo. O mercado é soberano. Se se compra a valor de mercado, o ativo, desde que com boa gestão, deve permanecer competitivo perante o mercado no longo prazo.

Quando olhamos o estoque do mercado de condomínios industriais e logísticos, de fato, 60% estão dentro do estado de São Paulo. O segundo maior mercado é o Rio, mas não tem nem 20% de estoque de São Paulo hoje. Então, percebemos muito espaço para crescimento, além do grande interesse de investidores nacionais pelo setor. Os grandes varejistas, os operadores de e-commerce têm feito expansões nacionais e é sempre um desafio encontrar a área de que precisam – falamos de operações de 10 mil a 30 mil metros quadrados – e com a qualidade necessária. Inclusive, há operações já concretizadas via fundos imobiliários, via private equity no Nordeste, no Sul, no Centro-Oeste, no Norte. Temos a expectativa de que essa discrepância entre o tamanho do mercado de São Paulo e o das outras cidades tenda a diminuir ao longo do tempo. Apesar de grande atividade econômica e um potencial de crescimento natural pelo tamanho da população, apenas 15% dos imóveis industriais e logísticos (cerca de 22.2 milhões de metros quadrados) estão dentro de condomínios.” Já verificamos uma melhora significativa nos índices de demanda por condomínios logísticos. O principal motivo está na redução da taxa de desocupação (vacância) dos galpões e armazéns.

De acordo com o executivo, o número acima reforça o fato de que o mercado está em expansão há alguns anos. “Tanto que, atualmente, a CBRE comercializa 35 condomínios com exclusividade em seis estados diferentes no Brasil, o que representa quase 700.000 metros quadrados disponíveis”, diz. Somente em 2018, a CBRE foi responsável por intermediar a locação de mais de 490.000 metros quadrados de galpões pelo Brasil, em mais de 80 transações.