Construtora SKR oferece aplicativo para ajudar moradores

A sociedade assiste a uma verdadeira revolução de costumes nos últimos vinte anos. Uma transformação rápida na forma que as pessoas consomem, vendem, financiam, entregam e promovem produtos e serviços. Novos modelos de negócios estão surgindo e a indústria que ousar não se atentar a essas mudanças irá sucumbir. Terá o mesmo destino que as sempre lembradas Kodak dos filmes e papéis fotográficos, a Olivetti das máquinas de escrever – ou quem não se lembra, da Blockbuster, locadora de fitas de vídeo. Todos esses exemplos foram ultrapassados pela tecnologia e afundaram seu barquinho na insistência de manter o mesmo modelo de negócio que os tornou conhecidos e referências em seus segmentos, e que ao final, ficaram obsoletos.

Recentemente, a indústria automobilística virou protagonista em uma dessas transformações. Montadoras de veículos como Toyota, Audi, Volkswagen e Nissan anunciaram novos investimentos em um modelo de compartilhamento e locação de veículos, adequando sua realidade à nova cultura da mobilidade com foco na sustentabilidade e eficiência. O cliente paga uma mensalidade para ter acesso desde a modelos de luxo até versões mais simples, de acordo com suas expectativas e bolso. Ele só vai se preocupar em andar com o veículo e abastecer o tanque com o combustível. O restante – impostos, seguro, manutenção, entre outros – fica por conta da empresa. É um sinal dos novos tempos, já que nos planos da Geração Z não está a compra de um carro – e até mesmo de – um imóvel, no início da vida financeira. Eles valorizam mais o acesso facilitado aos bens do que a sua posse.

O propósito das empresas que querem fazer parte da vida dos consumidores está mudando, à medida que, o comportamento dessas pessoas se altera a partir das tendências e das soluções que chegam no mercado, a cada ano. A nova ordem mundial acena para a experiência que será proporcionada pela empresa, para o serviço que será oferecido por essa ou por aquela companhia. Ou seja, o serviço está se tornando o novo produto.

Diante disso, o modelo de negócio de inúmeros segmentos está sendo virado do avesso. Uma empresa que, há 10 anos, construía prédios para venda das unidades, se, hoje não apresentar uma nova solução de habitação estará fadada ao mesmo destino da Kodak, Blockbuster, entre outras. Um dos exemplos do setor imobiliário que ilustra essa virada de chave está nas mãos da SKR, empresa que há mais de 35 anos busca melhorar a cena urbana de São Paulo e que hoje prefere ser reconhecida como um grupo de desenvolvimento imobiliário e inovação do que estar associada à imagem somente de uma construtora e incorporadora.

A SKR tem em sua essência o conceito de Arquitetura Viva e busca sempre sair da imobilidade – faz questão de ir sempre além da entrega de imóveis. Por isso criou uma startup dentro do grupo focada em pensar inovação 24 horas por dia, para fazer de cada empreendimento que entrega um núcleo central de serviços. E, para isso, conta com o aplicativo Compass, que reúne inúmeras tarefas e ajuda o morador: desde levar seu pet para o banho e tosa, programar a visita de um técnico para ajustar o aquecedor do apartamento, autorizar a entrada de um visitante, alugar um carro ou uma bicicleta, ou até mesmo receber avisos sobre a chegada de uma encomenda, indicando o locker que está armazenada para o morador.

Um empreendimento que tem a assinatura SKR traz a tecnologia de serviços que podem ser contratados seguindo as necessidades de cada morador. Um exemplo disso é o SAO 2222, que além de contar com o Compass, será entregue também como outras novas comodidades, como a possibilidade de locação e a administração feita por um aplicativo.

Para isso, a SKR tem hoje uma área de inovação que tem seu foco principal de atuação promover e desenvolver novas tecnologias para transformar o prédio em um polo de serviços para o morador. “Acredito que o que vai nos mover a partir de agora serão os serviços que o nosso produto pode oferecer. Logo, o serviço é o novo produto”, avalia Silvio. Ele relembra como exemplo o crescimento dos aplicativos de locação de filmes e séries, que vendem serviços de alta procura. “Todo mundo gosta de ver um filme ou maratonar sua série preferida em um momento de lazer ou descanso, e não se preocupa com estoque ou sazonalidade. A estrutura de locação fica na nuvem e o serviço é cobrado via cartão de crédito. O produto pode ser assistido em qualquer tela: no celular, no computador, no tablet e até no aparelho de TV, a qualquer hora. Esse caminho não tem mais volta e a moradia terá que se encontrar nesse novo modelo de serviço. Os empreendimentos serão verdadeiros polos de serviço e facilities para quem precisar. Estamos caminhando para isso”, explica Silvio Kozuchowicz, CEO da empresa.

“Não estamos mais simplesmente construindo prédios. Estamos incorporando soluções nos empreendimentos que lançamos. Nossa ideia é oferecer o serviço como um produto adequado às necessidades de cada unidade habitacional. Queremos ampliar a vocação dos prédios”, complementa.

O novo perfil dos imóveis mais procurados: espaços maiores e regiões distantes do centro

A Ekko Group identificou uma mudança no perfil nos imóveis mais procurados devido à quarentena – as pessoas começaram a perceber que faltava espaço. “Com a pandemia, estamos redescobrindo nossas casas. Passamos a fazer tudo do nosso lar: desde o home office até os momentos de lazer. Por isso, a procura por empreendimentos em nossas regiões e, principalmente, com áreas maiores, aumentou consideravelmente”, revela Diego Dias, CEO.

Isso gera no mercado uma migração para cidades satélites – designação usada para se referir a centros urbanos que estão localizadas perto, mas são essencialmente independentes de centros urbanos maiores -, já que nessas áreas, os empreendimentos mais amplos ainda são maioria.

Outro fator decisivo para a escolha desses locais é relacionado ao custo – com os eixos urbanos ficando cada vez mais caros para serem habitados, novos empreendimentos fazem cada vez mais sucesso nas cidades satélites, onde o custo é mais baixo e as pessoas encontram mais qualidade de vida. “A Ekko Group tornou-se especialista regional e esse é o nosso plano de crescimento e expansão. Com nossos projetos em andamento em cidades satélites, somos líderes em levar desenvolvimento e valorizar essas regiões”, completa o CEO.

Gafisa é vencedora do prêmio Líderes do Rio 2020

Com o olhar atento às novas avenidas de crescimento, a Gafisa elegeu o Rio de Janeiro como uma das praças prioritárias para sua atuação imobiliária. Os relevantes investimentos que a companhia vem empregando nesta cidade foram reconhecidos pelo Conselho Empresarial Lide Rio de Janeiro, que atribuiu o prêmio Líderes do Rio 2020 à Gafisa, uma das construtoras e incorporadoras mais respeitadas do Brasil.

A empresa, que iniciou a sua trajetória no Rio de Janeiro há 66 anos, avalia que a cidade tem um ótimo potencial de expansão imobiliária, além de deter o segundo maior mercado do setor no país. “Com esta convicção, estamos investindo recursos em obras e na aquisições de terrenos e demais ativos, sempre com o objetivo de estarmos bem posicionados, em locais nobres, atendendo a um público qualificado. Por outro lado, nosso desejo é também contribuirmos com o desenvolvimento desta cidade maravilhosa”, destaca Cristiano Corrêa, diretor de Mercados do Rio de Janeiro da Gafisa.

O prêmio Líderes do Rio homenageia empresas, entidades, institutos, dirigentes ou gestores empresariais que trabalham para expandir o ambiente de inovação, negócios, crescimento econômico e social, geração de renda, incrementando o desenvolvimento sustentável do estado do Rio de Janeiro. Neste ano, o prêmio teve como foco reconhecer iniciativas ligadas ao combate à pandemia.

O prêmio da Gafisa foi recebido pelo seu diretor de Mercados do Rio de Janeiro, Cristiano Corrêa, durante evento que ocorreu no dia 08 de dezembro, no Rio, seguindo todos os protocolos de saúde e segurança.

UsuCampeão já ajudou mais de 50 mil famílias brasileiras a regularizarem seus imóveis

Atualmente, 30 milhões de imóveis brasileiros se encontram em situação irregular, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento. Isso significa que eles não têm escritura ou outro documento que comprove quem é o dono do local. Além do problema em si, esse déficit representa milhões de famílias que, muitas vezes sem saber, residem em um lugar que não possui esse tipo de documentação ou, sequer, sabem quem é o dono. Pensando em ir ao encontro dessa dor, os empreendedores especializados no mercado imobiliário Eduardo Germano Pinto, Alexandre Romano, Bernardo Freitas Graciano e Heber Sultanum criaram a UsuCampeão, em 2018.

A startup democratiza o acesso de famílias e comunidades à regularização fundiária em todo o Brasil, ajudando na legalização da propriedade de seus imóveis. Com uma equipe de profissionais multidisciplinar e utilizando a tecnologia como alvo de mudança, a UsuCampeão agiliza o processo. “Entregamos as certidões de regularização fundiária (CRF) de Salgueiro no interior de Pernambuco em 82 dias depois do contrato assinado com os moradores, ou seja, estabelecemos um record no prazo da regularização que normalmente demora entre 180 a 365 dias”, conta Eduardo Germano , CEO da startup.

Segundo Eduardo Germano, “A regularização fundiária urbana (REURB) afasta os moradores do domínio do crime organizado, reduz a tendência de crescimento desordenado, combate a sonegação fiscal e as agressões ao meio ambiente. As famílias passam a ter segurança jurídica na compra e na venda do imóvel com transferência em cartório e acesso a linhas de financiamento e melhoramento habitacional”.

A Regularização Fundiária Urbana (REURB) é o processo que inclui medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais, com a finalidade de integrar assentamentos irregulares ao contexto legal das cidades. A UsuCampeão oferece serviços de REURB, previstas na lei 13465/2017, para regulamentar a propriedade dos imóveis em núcleos urbanos. Acionada pelo poder público ou por moradores, a empresa vai presencialmente até os locais e atua para que tudo seja regulamentado, inclusive no campo ambiental.

“Somos um time com mais de 250 pessoas composto por engenheiros, advogados, geógrafos, topógrafos, biólogos, entre outros profissionais, que acreditam na força da moradia como instrumento de transformação social”, conta Eduardo Germano, CEO da empresa.

A empresa leva sua equipe de atendimento até os bairros mapeados para trabalhar caso por caso com os representantes das secretarias e membros das comunidades, e não mede esforços para que todas as partes sejam atendidas. Além disso, a UsuCampeão concentra em seus meios logísticos desde um avião para georeferenciamento até parceiros revendedores em todo o país. Também possui aplicativo próprio para levar atendimento remoto aos clientes.

“Queremos reduzir as desigualdades decorrentes da ocupação irregular do solo”, explica Germano. As tecnologias da startup, pautadas em Inteligência Artificial e georreferenciamento, levam rapidez para quem precisa. Dentro da parte financeira a UsuCampeão também tem sua fintech UsuCrédito, que possibilita o pagamento do serviço de regularização em até 30 vezes.

A empresa usa todos os seus recursos para levar uma experiência 360º para os aproximadamente 120 milhões de brasileiros vivendo em imóveis irregulares. “Isso é metade do país, ou seja, “quase um segundo PIB” que queremos atingir com nossos serviços. O processo de regularização se concentra todo conosco, da abertura do processo até a entrega da tão sonhada escritura. Temos em estoque 80.000 Mapas Básicos de imóveis para iniciarmos as vendas e capacidade de entregar cerca de 6.500 títulos de imóveis por mês”, finaliza Germano.

Referência para aluguéis novos no QuintoAndar, IPCA acumulado até novembro fica em 4,31%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de 12 meses até novembro subiu 4,31%, segundo o IBGE. O indicador, que passou a ser usado como referência para contratos novos de aluguel pelo QuintoAndar, plataforma imobiliária digital com mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, apresentou alta e, ainda assim, menor volatilidade que o IGP-M, o padrão em parte do mercado.

A mudança promovida pelo QuintoAndar tem com objetivo evitar os impactos negativos para inquilinos e proprietários causados pelas distorções do IGP-M, especialmente em momentos de crise como o atual. A mudança de padrão vale para todos os novos contratos fechados pela plataforma.

O IGP-M, por sua composição, sofre grande influência do câmbio, o que explica sua alta volatilidade e, mais uma vez nos últimos meses, contribuiu para o descolamento de outros índices de inflação, como o próprio IPCA, que é o indicador oficial do país. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses foi de 24,54% em novembro. Já o IPCA subiu 0,89% entre outubro e novembro, e acumula alta de 3,13% em 2020 e de 4,31% nos 12 meses até novembro.

“A volatilidade do IGP-M não é boa para ninguém, pois resulta em aumentos descolados da realidade das pessoas, com agora, ou mesmo em retração, como aconteceu em 2017”, diz Gabriel Braga, co-fundador e CEO do QuintoAndar. “Em situações como essa que estamos vivendo, o proprietário tem dificuldade em conseguir a correção integral e ainda corre o risco de o inquilino rescindir o contrato. Para o morador, também não é bom, pois ele tem todo o desgaste de ter de procurar um imóvel novo e se mudar caso não haja negociação.”

No caso de uma rescisão pedida pelo inquilino que não quer ou tem como arcar com o reajuste, o proprietário ainda enfrenta outra dificuldade: os preços médios do aluguel têm caído. Assim, além do custo da vacância, e de não ter o valor reajustado, provavelmente terá de alugar o imóvel por um valor inferior àquele do contrato encerrado.

Flexibilidade e contratos vigentes

Embora o uso do IPCA como referência nos novos contratos fechados pelo QuintoAndar passe a ser o padrão da companhia, os clientes ainda têm a flexibilidade de optar pelo IGP-M. A alteração do índice, porém, tem de ser acordada previamente entre inquilino e proprietário, durante a fase de negociação.

Os contratos vigentes pela plataforma não serão impactados pela mudança de padrão, e permanecem com o IGP-M como referência até seu vencimento.

Por conta do contexto econômico atual e da forte alta do IGP-M, o QuintoAndar tem atuado para facilitar a negociação de reajuste entre inquilinos e proprietários, além de entrar em contato com os donos de imóveis sugerindo a aplicação proativa de taxas menores na correção dos aluguéis. A decisão, porém, é inteiramente dos proprietários.

Faça você mesmo: como a pandemia transformou as vendas de material de construção

Por Daniel Mayo, diretor de segmento da Linx

A pandemia do novo coronavírus e o isolamento social imposto trouxeram um estilo de vida diferente. Grande parte da população passou a trabalhar de casa, em um primeiro momento de forma temporária, mas, aos poucos, como nova realidade. Com mais tempo em casa, as paredes que precisavam de uma nova pintura, reparos que estavam atrasados e até mesmo decorações para deixar o ambiente mais agradável se tornaram o novo passatempo – e, consequentemente, o famoso “Faça você mesmo” dominou o setor de construção e home center.

Prova disso é o salto de vendas de materiais pela internet para pequenas reformas. Uma pesquisa conduzida pela ELK apontou que 24% dos consumidores finais já tinha comprado materiais online para pequenas reformas alguma vez na vida. Nos três primeiros meses da pandemia, porém, esse número atingiu impressionantes 42%. Para os varejistas, essa animação de criar e reformar com as próprias mãos significou migrar rapidamente para o universo digital. Para abocanhar uma parte do faturamento do segmento, 65% dos lojistas passou a vender de forma remota, com entregas. Em maio, esse número era de 44%.

Quebrando paradigmas, lojas menores e “de bairro”, sem presença no online, precisaram se adaptar, comercializar pela internet, além de ampliar o leque de produtos para bricolagem e jardinagem. Porém, apesar da vontade e potencial de mercado, o varejista precisa estruturar sua operação consistentemente. A capacidade de adequação também inclui surpreender e munir o cliente de maneiras que facilitem a compra, como pagamentos, prazos de entrega mais rápidos e promoções eficientes. Então, como preparar a loja para tais processos e com fluidez? Abaixo, elenco dois fatores como protagonistas.

Organização, formas de pagamento e prazos de entrega: os pedidos desse tipo de varejo costumam ser complexos, com diversos itens, diferentes tipos de processos – como aquisição online e retirada em loja – e o movimento oposto, com entrega delivery. Além disso, existe a possibilidade da entrega ser realizada em locais diferentes, principalmente quando executada por terceiros (engenheiros e arquitetos, por exemplo, que compram materiais para diversas obras no mesmo dia). Investir em sistemas que integram esses processos garantirá organização e versatilidade ao cliente, que deseja uma experiência de compra ágil e eficaz em todos os passos, além de formas de pagamentos facilitadas.

Promoções e movimentação de estoque: assim como diversos segmentos, o de material de construção e home centers conta com diversas vendas “casadas”. Uma pessoa pode precisar de uma lata de tinta para uma pintura, mas também comprar plantas e produtos para pequenos reparos. Além de garantir que há disponibilidade e controle dos itens estocados, é interessante aplicar soluções que facilitem os mesmos descontos, seja no PDV ou e-commerce, com oferta de brindes para descomplicar a vida do varejista. Nesse tipo de plataforma, ainda pode ser possível gerar vouchers e fidelizações, fatores que auxiliam o fortalecimento de pequenos empreendimentos.

Para o cenário do pós-pandemia, podemos prever a manutenção da alta de vendas do setor. Uma pesquisa do Grupo Zapp indicou que o tipo de imóvel buscado mudou durante a crise, com os brasileiros desapegando de moradias menores e próximas ao trabalho e se interessando cada vez mais por imóveis afastados, maiores e com vista para a natureza. Mais do que uma tendência, a mudança do estilo de habitação deve sustentar a consolidação do “Faça você mesmo”, com mais pequenas reformas tomando lugar nas novas casas.

Qual será o impacto para o setor? Podemos listar três: a primeira é que, com o aumento de metragem das casas, produtos de jardinagem e bricolagem devem ganhar ainda mais destaque; a segunda, lojas menores e afastadas poderão ganhar mais visibilidade por contraporem a distância das grandes redes; e a última, cada lojista e colaborador precisará entender o momento do mercado e dar respostas. Ter iniciativas e governar esse novo espaço, regendo os formatos físicos e digitais será fundamental para atender o novo público.

Bait Incorporadora vende 80% dos imóveis lançados em 2020

O ano parecia muito difícil e lá pelo mês de março, a incorporadora Bait achava que seria impossível lançar os três empreendimentos que havia planejado para 2020, jogando por água abaixo o arrojado projeto de lançar imóveis com valor geral de vendas de R﹩ 250 milhões. Um deles, o Atlantico Bait, ocuparia o último terreno livre na Orla de Copacabana, local que há 40 anos não recebia novos empreendimentos, cujo terreno custou cerca de R﹩ 40 milhões. Pois o residencial não somente foi lançado em setembro, como vendeu 100% das 50 unidades em três dias de comercialização. Um feito que há tempos não ocorre no mercado imobiliário do Rio de Janeiro.

Com uma estratégia de vendas digitais no Brasil e no exterior, o Atlantico atraiu compradores até mesmo de outros países, que fizeram tours virtuais para conhecer o projeto e fecharam negócio de forma remota, apostando no desenvolvimento do turismo no Brasil após a pandemia do novo coronavírus. Compradores internacionais representaram 15% dos lançamentos da Bait Inc em 2020.

Outro destaque do ano foi o IVO, lançado em outubro, no terreno onde funcionou a Clínica do cirurgião plástico Ivo Pitanguy, em Botafogo. Mantendo o casarão preservado para abrigar uma linda área de lazer, o empreendimento de 36 unidades está com 60% das unidades vendidas. E o mais recente sucesso da Bait, lançado no dia 1º de outubro, é o Igara, no Leblon, com apenas 17 unidades. A procura é tão grande que a Bait estima terminar o ano com 70% de comercialização. A primeira unidade vendida foi a única cobertura com 3 quartos, arrematada antes mesmo do lançamento. Os demais imóveis são unidades de dois quartos que custam a partir de R﹩ 1,8 milhão.

Novo patamar para a Bait Inc – O CEO da Bait, Henrique Blecher, credita o sucesso a vários fatores combinados. “O momento foi propício para todo o mercado porque o governo fez pacotes econômicos muito fortes e assertivos para gerar liquidez e segurança para pessoas físicas e jurídicas. A alta liquidez gera busca crescente no mercado imobiliário. Estamos com os juros mais baixos da história. Outro ponto é que as pessoas estão mais dispostas a gastar um pouco mais para ter uma moradia melhor. A pandemia reforçou que o lugar mais seguro do mundo é a nossa casa. É lá que podemos passar mais horas de agora em diante, com o crescimento do home-office. Quem não tinha ao menos uma varanda, sofreu mais com o confinamento”, analisa Henrique Blecher.

A terceira questão de sucesso são as características dos empreendimentos com a assinatura da incorporadora que está virando a queridinha do carioca.

“Estudamos comportamentos, tendências e vácuos deixados pelo mercado com muita profundidade. E destaco também estarmos preparados para o marketing e as vendas digitais. Quase 100% das vendas e dos contratos foram por sistemas digitais, com clientes do outro lado do mundo podendo ver os projetos em realidade aumentada pelo celular. Quem não se adaptou, ficou atrás. Até mesmo clientes presenciais do stand quiseram assinar o contrato virtualmente”, destaca Henrique Blecher, que tem DNA no mercado financeiro e trouxe para Bait grandes investidores e estratégia do mercado de capitais para analisar e comprar os terrenos mais disputados da cidade.

Blecher destaca que os imóveis de alto padrão atingem rentabilidades no aluguel superiores aos imóveis mais antigos.

“A locação dos nossos imóveis vai gerar retornos de 8 a 10% por ano, fora a valorização do próprio imóvel. Os mais antigos vão 3,5 a 6%. Há uma quantidade muito inferior de bons imóveis na Zona Sul, sobretudo com área de lazer. Todo mundo quer. Fora isso, nesses momentos de turbulência e incertezas, como foi a pandemia e o prejuízo econômico que trouxe ao mundo todo, o imóvel se destaca como investimento seguro e protegido. Finalizo com outra fórmula de sucesso. Não aderir a modismos. Acreditamos que as pessoas não querem viver isoladas. Depois da vacina, todo mundo vai querer piscina, área kids, academia. Somos cariocas e adoramos a liberdade, o sol, o verde. Talvez as pessoas prefiram apenas viver em condomínios um pouco menores, sem muita aglomeração”.

Crescimento – Com esse desempenho em 2020, a Bait conseguiu crescer 642% em VGV lançado em 2020 e 384% em vendas. E também em time. Sabidamente um impulsionador do mercado de trabalho, o segmento da construção civil é um grande fomentador da economia brasileira. Só na Bait, foram feitas várias contratações, em diferentes carreiras, aumentando a equipe em 166% somente entre abril e outubro de 2020.

Batel é o bairro mais caro para comprar um imóvel em Curitiba

Preço dos imóveis no bairro aumentou 12,6% em um ano

De acordo com o relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço do metro quadrado em Batel está em torno de R$ 9.611,00. O valor é quase o dobro do registrado na capital paranaense, onde o metro quadrado custa R$ 4.932,00. Dessa forma, para comprar um apartamento padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) em Curitiba é preciso de R$ 320.450,00, 0,6% a mais do que em setembro.

Em 2020, o preço médio dos imóveis em Curitiba acumula uma alta de 3,5%. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 4,1%. Entre outubro de 2019 e outubro de 2020, os bairros que mais se desvalorizaram foram São João (R$ 4.287/m²), Butiatuvinha (R$ 4.296//m²) e Bom Retiro (R$ 5.350), com queda de 11%, 7,9% e 5%.

Já os que mais se valorizaram foram Capão da Imbuia (R$ 4.672/m²), Pilarzinho (R$ 4.672/m²) e Tarumã (R$ 5.443/m²), onde os preços aumentaram 19,5%, 17,5% e 15%.

A tabela abaixo mostra onde o metro quadrado é mais caro e mais barato em Curitiba:

Mais baratos (m²)Variação mensalVariação Anual
Cachoeira (Boa Vista)R$ 2.8200,7%1,1%
Augusta (Cidade Industrial de Curitiba)R$ 2.8860,4%-0,7%
Campo de Santana (Pinheirinho)R$ 2.939Estabilidade4,2%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Juvevê (Matriz)R$ 8.3790,3%11,6%
Campina do Siqueira (Matriz)R$ 8.4011,9%6,7%
Batel (Matriz)R$ 9.6110,2%12,6%

Aluguel acumula alta de 4,3% em um ano em Curitiba

O relatório de outubro do Imovelweb também apontou que para alugar um imóvel padrão em Curitiba é preciso de R$ 1.213 por mês, valor 0,7% a mais do que em setembro. Em 2020, o aluguel subiu 2,0% na cidade e nos últimos 12 meses o crescimento foi de 4,3%.

Entre outubro de 2019 e outubro de 2020, os bairros onde o valor do aluguel mais diminuiu foram Vila Izabel (R$ 1.200/mês), Guara (R$ 995/mês) e Jardim Botânico (R$ 1.200), com queda de 9,4%, 10% e 12,8%.
Já os que mais se valorizaram foram Campo de Santana (R$ 952/mês), Ahu (R$ 1.299/mês) e Santa Cândida (R$ 1.030/mês), com aumento de 17,8%, 17,6% e 17%.

Segundo os dados do Imovelweb, os aluguéis mais baratos e mais caros foram registrados nos bairros abaixo:

Mais baratos (mensal)Variação mensalVariação Anual
Tatuquara (Pinheirinho)R$ 859-1,6%Estabilidade
Cachoeira (Boa Vista)R$ 885-3,2%-9,4%
Barreirinha (Boa Vista)R$ 9092%0,8%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Centro Cívico (Matriz)R$ 1.8770,6%12,4%
Prado Velho (Matriz)R$ 1.9052,4%5,4%
Santo Inácio (Santa Felicidade)R$ 2.1976,2%S/D

De acordo com o índice de rentabilidade do Imovelweb, o aluguel anual está em torno de 4,6% do valor do imóvel. Isso significa que são necessários 21,6 anos de aluguel para recuperar o investimento da compra, tempo 0,5% menor que o registrado em setembro de 2019.

Mais rentáveisVariação no mêsVariação no ano
Lindia6,7%QuedaAlta
Sítio Cercado6,5%AltaAlta
Tarumã6,2%AltaAlta
Menos rentáveisVariação no mêsVariação no ano
Seminário2,6%AltaQueda
Juvevê2,6%EstabilidadeQueda
Cabral2,8%QuedaQueda

Florianópolis terá primeiro empreendimento de Santa Catarina com certificação focada em bem estar

Projeto do Dimas Construções, D/Mys recebeu selo Fitwel por soluções arquitetônicas que ajudam a promover hábitos saudáveis
A criação de ambientes domésticos e corporativos que garantam bem-estar e estimulem uma vida mais saudável entrou definitivamente na ordem do dia do brasileiro – e o impacto dessas mudanças na construção civil começa a ser visto em Santa Catarina. A Dimas Construções, de Florianópolis, terá o primeiro empreendimento do estado com a certificação Fitwel, concedida a imóveis que oferecem ambientes e soluções pensados para estimular a adoção de hábitos de vida saudáveis.

A Fitwel foi criada em 2012 a partir de estudos desenvolvidos nos Estados Unidos pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (em inglês, CDC – Center for Disease Control and Prevention) e pela Administração de Serviços Gerais (GSA – General Services Administration), responsável pela gestão de ambientes de trabalho governamentais. A certificação leva em conta 12 fatores, que abrangem desde a localização do imóvel até a atuação em situações de emergência, passando por itens como acesso ao edifício, escadas, ambientes internos, espaços compartilhados, entre outros.

O ponto de partida para a criação da Fitwel foi a percepção de que ambientes adequados podem contribuir para o combate de problemas como o stress, o sedentarismo, a má alimentação e o tabagismo, fatores associados a doenças cardiovasculares e diabetes, por exemplo. A proposta da certificação é que os engenheiros e construtores adotem ideias simples, que deem opções aos moradores para desenvolver costumes que tenham impacto positivo físico e psicológico.

“O espaço em que as pessoas moram ou trabalham impacta sua qualidade de vida – e podemos contribuir para a adoção de hábitos adequados com soluções que sejam concebidas desde o início do projeto”, diz o empresário Daniel Dimas. “O D/Mys adota esse conceito contemporâneo”, completa.

Recém lançado, o D/Mys será erguido na parte continental de Florianópolis, no Estreito. O empreendimento terá 88 apartamentos, áreas de lazer e convívio no terraço, com vista para a Baía Norte, e soluções como espaço com infraestrutura completa para recepção de mercadorias. Os projetos de engenharia vão contemplar ainda soluções que limitem a propagação de ruídos, melhorem a ventilação e aumentem o conforto térmico, ofereçam espaços de convívio social e incentivem hábitos de vida saudável, com a oferta de bicicletas compartilhadas e a criação de ambientes que estimulem o uso de escadas.

Savassi ganha residencial de alto padrão com moradias de duas suítes e três quartos

Uma das regiões mais charmosas da capital mineira, a Savassi é conhecida pelos seus bares, restaurantes, comércios e eventos culturais que eventualmente reúnem os belo-horizontinos entre as ruas arborizadas do bairro. Destino certo de quem busca lazer e entretenimento, a Savassi também é procurada por aqueles que querem aliar comodidade à qualidade de vida. Com localização estratégica, a Savassi possibilita facilidades aos moradores, que conseguem se deslocar com agilidade para grande parte dos bairros da região centro-sul da capital, além de terem à mão uma gama de empresas e estabelecimentos comerciais dos mais diversos produtos e serviços.

Para quem ainda não mora no bairro e deseja fazer parte deste privilegiado grupo ou para quem já é morador da Savassi, mas almeja melhorar o estilo de moradia, o Grupo EPO vai lançar mais um empreendimento de alto padrão, o Residencial Rio Branco. Com 17 andares, o edifício será construído na Rua Tomé de Souza. O residencial conta com arquitetura assinada pelo escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados, que também projetou a decoração das áreas comuns, em parceria com o escritório Tinarq Arquitetura.

Serão cinco tipos de apartamento, sendo 20 unidades de 80m², com duas suítes, sala para dois ambientes, lavabo e duas vagas de garagem. Quatro unidades de duas suítes também contarão com área privativa de 28m² ou 73m² e três vagas na garagem. Os apartamentos de três quartos apresentam duas variações. Serão oito unidades de 110m² com sala para dois ambientes, lavabo, uma suíte master com closet, duas semi-suítes com lavabos independentes e três vagas de garagem. Outras duas unidades contarão, ainda, com terraços de 58m² e quatro vagas de garagem. Já as 2 coberturas, de 220m² cada, contarão com sala para dois ambientes, lavabo, uma suíte master com closet e duas semi-suítes com lavabos independentes. O segundo pavimento terá sala, lavabo, cozinha e terraço com 60m², além de quatro vagas na garagem. As unidades de três quartos contarão com hall e elevador exclusivo para acesso.

A área comum do Rio Branco traz mais um atrativo para os moradores que querem facilidade no dia a dia: o lazer completo. Haverá salão de festas com cozinha e terraço, espaço fitness, piscina coberta e climatizada, sauna com ducha, espaço gourmet com terraço, espaço beauty, massagem, playground e espaço kids, além de belíssimos jardins. Entre os demais destaques do condomínio estão vaga compartilhada para recarga de carro elétrico, entrada independente para entregas e delivery, port chochere coberto, bicicletário. Haverá, ainda, vagas para visitantes, pet care e elevadores codificados.  

Marcelo Carvalho, gestor de vendas do Grupo EPO, destaca o potencial do bairro e a contribuição que o empreendimento traz para os moradores e frequentadores. “A Savassi é uma das regiões mais nobres de Belo Horizonte, que concentra diversos negócios e opções de atividades para todas as pessoas. Pretendemos trazer ainda mais beleza e comodidade para quem gosta de estar na Savassi para morar e trabalhar”, afirma. 

Em breve, o Grupo EPO abrirá as portas do stand de vendas no local onde o empreendimento será erguido. A entrega do Rio Branco está prevista para o início de 2024. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.riobrancoresidencial.com.br