Com a retomada gradativa das empresas à modalidade presencial, o mercado imobiliário brasileiro corporativo está experimentando as possibilidades e vantagens dos escritórios flexíveis. Segundo o Censo Coworking Woba, maior rede de escritórios flexíveis por assinatura da América Latina, houve um aumento de 20% no número de espaços de coworking no Brasil, totalizando 2.986, dos quais 58,5% estão localizados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Isso significará um incremento no mercado imobiliário, principalmente dos grandes centros urbanos, com perspectivas positivas para o setor real estate no Brasil nos próximos anos.
De acordo com a JLL, empresa global de consultoria imobiliária, o setor pode ser considerado como uma nova categoria de ativos para os empreendimentos, já que a projeção é de que escritórios compartilhados devem representar 30% do mercado até 2030, em contraste com os atuais 5%. Em termos absolutos, isso significa uma expansão de 152,7 mil para 750 mil metros quadrados. Especificamente sobre espaços de alto padrão, este número deverá chegar a 15% do total de áreas corporativas nos próximos 8 anos.
Atualmente, de acordo com o Censo Coworking Woba 2024, 70,3% dos escritórios estão situados em edifícios comerciais, dos quais a maioria oferece mais de 20 estações de trabalho. Os espaços permitem que até 50% do orçamento das empresas seja economizado e direcionado para um desenvolvimento efetivo da empresa, em comparação com o modelo tradicional de locação. Houve um aumento de 11% no faturamento anual médio dos espaços, destacando a magnitude do mercado, que agora registra um faturamento anual de mais de R$1 bilhão.
“Nosso objetivo é ajudar as empresas a encontrar a melhor estratégia em real estate, garantindo eficiência e economia ao longo do caminho. Estamos desenvolvendo ambientes inovadores e produtivos para nossos clientes, além de impulsionar cada vez mais o mercado imobiliário” afirma Marco Crespo, Sócio e COO da Woba.
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