Mercado de locação de imóveis vira foco de evento para 1.300 pessoas de todo o Brasil

CUPOLA Conference, que ocorrerá em Curitiba, será realizado em formato híbrido – presencial e online – e deverá abordar novidades e tendências para o segmento de aluguéis.

A cidade de Curitiba será palco de mais um evento focado no mercado imobiliário brasileiro. O Conference Aluguel, que ocorrerá no dia 07 de agosto, no Pequeno Auditório da Universidade Positivo, promete levantar as principais estratégias e tendências do setor de locação imobiliária.

O evento vem sendo considerado como um dos mais aguardados por profissionais do setor de todo o Brasil. Isso pois, com o crescimento acelerado na demanda por imóveis de aluguel nos últimos anos, o mercado de locação tem enfrentado desafios significativos com a falta de imóveis disponíveis para esse segmento.

Direcionado tanto para diretores, quanto para profissionais que atuam diretamente nas equipes operacionais das imobiliárias, abordará assuntos como o processo de captação de imóveis, direito imobiliário e Inteligência Artificial como ferramenta na criação de valor na locação de forma prática e assertiva no mercado imobiliário.

De acordo com o CEO e estrategista-chefe da CUPOLA, Hub de Inteligência Imobiliária e responsável pela organização do evento, Rodrigo Werneck, a ideia é apresentar palestras, mas, sobretudo, cases e estratégias reais que abordam práticas e insights para otimizar a gestão e aumentar a eficiência das imobiliárias. “Teremos cases de captação de imóveis, processos e gestão de carteira de locação e os cuidados com a rentabilidade, além de uma palestra exclusiva da Localiza, líder na locação de veículos, falando sobre experiência do cliente”, afirma Werneck.

Curitiba se torna a casa do imobiliário

Nos últimos três anos, a capital paranaense tem se firmado cada vez mais como um dos principais polos para a abordagem de tendências do mercado imobiliário. Ainda que em formato híbrido, a expectativa é que o Conference Aluguel traga, presencialmente à cidade de Curitiba, cerca de 300 profissionais do setor de locação, além de mais de 1.000 participantes conectados de forma on-line de todas as regiões do Brasil.

O evento conta com o patrocínio de grandes players do setor, incluindo CredAluga, Loft, PortoBank, Realmate, CashGO, Grazon, FC Análise, Quinto Cred, Lastro, Chaves na Mão e Kenlo, que contribuirão para o sucesso desta iniciativa inovadora no mercado imobiliário.

Imóveis à venda em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte têm rentabilidade maior que a inflação, revelam dados do QuintoAndar

Relatório de Compra e Venda mostra que percentual obtido com potencial locação é superior a 6% ao ano, em média, nas três capitais. Na região central do Rio, a rentabilidade chega a 7,6%.

A rentabilidade dos imóveis à venda em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte é maior que a inflação registrada no último ano. É o que revela o Relatório de Compra e Venda QuintoAndar, referente ao 2º trimestre, divulgado hoje.

A rentabilidade potencial com o aluguel supera os 6% ao ano nas três capitais. Em São Paulo, o percentual ficou em 6,2%; no Rio, 6,5%; e em Belo Horizonte, 6,1%. A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no acumulado dos 12 meses foi de 4,23% no país, de acordo com o IBGE.

Para fazer o cálculo da rentabilidade, é estimado o valor dos aluguéis tanto de imóveis desocupados quanto dos alugados a partir de inteligência artificial. São levados em consideração diversos fatores, como o número de dormitórios e de vagas de garagem, localização e as condições de conservação do imóvel.

“Os dados sugerem que pode ser vantajoso para quem planeja investir no momento adquirir imóveis anunciados em bairros com boa rentabilidade nessas três cidades com o objetivo de receber um retorno a curto e médio prazos acima da inflação”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.

Em algumas localidades, esse retorno é ainda maior, caso da região central do Rio de Janeiro, onde a rentabilidade chega a 7,6%.

“Investir na compra de um imóvel é uma aplicação financeira de baixo risco e com alto potencial de retorno. A tendência é a de que o valor dos imóveis não apenas seja reajustado pela alta dos preços, como ainda se valorize em termos reais”, diz Reis.

Cidade% de rentabilidade potencial no último anoInflação no mesmo período (IPCA)
São Paulo6,2%4,18%
Rio de Janeiro6,5%4,02%
Belo Horizonte6,1%5,23%

Regiões mais rentáveis

Em São Paulo, as três regiões com a maior rentabilidade são a Oeste (6,6%), o Centro (6,4%) e parte da Zona Leste (6,4%), formada por bairros como Mooca, Tatuapé e Vila Prudente.

Já no Rio, o top 3 é formado por Centro (7,6%), Oeste (6,6%) e Norte (6,5%).

Em BH, as três regiões com o maior retorno no investimento são a Norte (7%), a Pampulha (6,5%) e a Oeste (6,2%).

São Paulo: dez bairros com o preço do m² acima de R$ 10 mil

Em São Paulo, que teve uma alta modesta no 2º trimestre, mas que já registra três trimestres seguidos de crescimento no valor dos imóveis, dez bairros registram o preço médio do metro quadrado acima de R$ 10 mil. São eles:

  1. Pinheiros – R$ 13.721
  2. Brooklin – R$ 13.067
  3. Vila Olímpia – R$ 12.727
  4. Moema – R$ 11.818
  5. Jardim Paulista – R$ 11.629
  6. Chácara Santo Antônio – R$ 11.341
  7. Vila Madalena – R$ 11.023
  8. Itaim Bibi – R$ 10.875
  9. Vila Mariana – R$ 10.257
  10. Santo Amaro – R$ 10.045

Rio de Janeiro: Zona Sul com o m² mais caro disparado

No Rio de Janeiro, os bairros da Zona Sul continuam puxando o preço da região para o alto. No segundo trimestre, o valor médio do metro quadrado na localidade ficou em R$ 9.307.

Trata-se de um valor 65% acima da segunda região mais cara da capital (a Zona Oeste) e quase 85% superior à média da cidade (R$ 5.063).

Belo Horizonte: Savassi e Lourdes no topo do ranking dos mais caros

Em Belo Horizonte, Savassi e Lourdes figuram no topo do ranking dos bairros mais caros da cidade.

A Savassi fechou o segundo trimestre com o preço médio do m² a R$ 9.322. Já Lourdes ficou com o valor em R$ 9.149.

Para ter ideia, o bairro que completa os três mais, o Prado, tem um valor bem mais baixo: R$ 6.716/m².

Confira o levantamento na íntegra aqui

Itaim Bibi é a região com maior Valor de Mercado em ativos corporativos em São Paulo

Com um Valor de Mercado médio de R$ 307,12 por metro quadrado, o Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo, lidera o ranking de regiões com o maior valor para os escritórios de alto padrão na capital paulista no 2º trimestre deste ano, de acordo com o Market Analytics, da SiiLA, empresa multinacional com atuação em dados e análises do mercado imobiliário comercial. A região é famosa por abrigar torres de escritórios icônicas como o Infinity Tower, sede de empresas internacionais, incluindo a ByteDance, detentora do aplicativo TikTok, a Apple e o Goldman Sachs. 

O ranking segue com Faria Lima no segundo lugar, com um Valor de Mercado médio de R$ 237,52/m². Em seguida, está a região da JK, com R$ 224,83/m², Pinheiros, com R$137,03/m² e, para fechar o top 5, está a Vila Olímpia, com R$ 132,50/m².

O Valor de Mercado é uma nova métrica lançada pela SiiLA no Brasil para análises de preços de ativos imobiliários. A plataforma de monitoramento do mercado imobiliário comercial oferece a informação para todos os ativos mapeados de escritórios e condomínios logísticos, assim como a média para as regiões e estados monitorados.

Valor de Mercado x Preço Pedido

Atualmente, profissionais do mercado se baseiam no Preço Pedido de propriedades disponíveis para locação para o desenvolvimento de análises dos preços praticados em ativos imobiliários. Entretanto, essa métrica não é a mais adequada para indicar o valor real do imóvel, já que se baseia apenas em valores solicitados por ativos disponíveis, eliminando da análise, por exemplo, os imóveis ocupados.

“Em regiões como a Faria Lima, onde os imóveis de alto padrão já estão locados, a vacância está em uma pequena amostra de imóveis, muitas vezes os de menor qualidade. Por isso, analisar unicamente o preço pedido na região não reflete o real valor de mercado dos ativos que estão nela”, comenta o CEO da SiiLA, Giancarlo Nicastro.

Para se determinar o Valor de Mercado, a metodologia SiiLA analisa diversos fatores, como a disponibilidade do imóvel, região, padrão construtivo, transações, demanda e outros imóveis compatíveis na mesma região. Assim, trazendo maior assertividade ao real valor do imóvel analisado.

Variação dos valores nas regiões CBDs de São Paulo

Análise da SiiLA sobre o mercado de escritórios de alto padrão (Classes A+ e A) das regiões CBDs de São Paulo indica que a diferença entre o Preço Pedido e o Valor de Mercado pode chegar a até 11,55%, como é o caso da JK. Empreendimentos de alto padrão desta região possuem o Valor Médio de Mercado de R$ 224,83/m², enquanto o Preço Médio Pedido está em R$254,19/m².

A JK possui hoje um estoque de 308.980 m² de escritórios corporativos, e uma vacância de apenas 3,90%. Entre os empreendimentos de destaque da região está o Complexo JK, composto por 4 torres, das quais 3 estão com 0% de vacância.

Confira no gráfico a seguir a diferença entre Preço Pedido e Valor de Mercado nas regiões CBDs de São Paulo no 2T 2024:

Construção civil puxa novo aumento de demanda por alumínio no Brasil

O consumo de produtos de alumínio totalizou 386,9 mil toneladas, que corresponde a um aumento de 6,3% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados levantados pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). Este resultado marca o segundo trimestre consecutivo de crescimento interanual, e sinaliza a possibilidade de encerramento de um ciclo de crescimento marginal observado desde o final de 2021.
 

De acordo com o levantamento, os segmentos de produtos do metal que mais puxaram a demanda para cima foram construção civil, seguido por transportes, setor elétrico e de bens de consumo:
 

  • Extrudados (10,8%) – utilizado principalmente no segmento de construção civil, que registrou crescimento de 15,9%;
     
  • Cabos (13,4%) – puxado principalmente por investimentos em linhas de transmissão, o produto consumido pelo setor de elétrico, que cresceu cerca de 14,4%;
     
  • Laminados (5,2%) – o crescimento deste segmento foi puxado sobretudo pela demanda dos mercados de bens de consumo, que aumentou 13,9%, e transportes, que subiu 5,4%;
     
  • Fundidos (0,7%) – impulsionado pelo setor de transportes, que cresceu 5,4%;
     
  • Pó/Uso Destrutivos/Outros (13,7%) – consumido no segmento de ferroligas e siderurgia.


As exceções ficaram para as quedas registradas nos segmentos de máquinas e equipamentos (-13,8%) e embalagens (-1,2%).


“Se por um lado, o recuo da demanda de produtos de alumínio em 2023 reflete um processo de acomodação da atividade industrial após um longo período que oferece elementos de comparação atípica, por outro lado, a melhoria de alguns indicadores econômicos, como redução da taxa de juros, recuperação do mercado de trabalho e o aumento da renda das famílias favorecem as perspectivas de um cenário mais positivo de recuperação, mas que ainda precisa ser confirmado nos próximos trimestres” conclui Janaina Donas da Abal.

Com alta superior a 60% na venda de lotes no 1º Tri, condomínios fechados aquecem mercado de loteamentos em Minas

Perspectiva 3D do Empreendimento Belvedere, em Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, da Construir Loteamentos

O condomínio fechado é a bola da vez no mercado de desenvolvimento urbano em Minas Gerais. A última edição do “Estudo de Mercado de Loteamentos”, referente ao 1º trimestre de 2024, apontou que as vendas de lotes fechados registraram alta de 28,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, subindo de R$ 229 milhões para R$ 295 milhões. Esse tipo de empreendimento representou 60,6% do Valor Global de Vendas (VGV) no período. Em igual base de comparação, as vendas de loteamentos abertos caíram 44,7%, de R$ 347 milhões para R$ 192 milhões. Essa modalidade representou 39,4%. 

O presidente da Aelo-MG, vice-presidente de loteamentos do Sinduscon-MG e diretor de Loteamentos do CMI/Secovi-MG, Flávio Guerra, explica que esse resultado reflete uma tendência de consumo. “O empreendimento de lote nos últimos anos tem ganhado protagonismo, principalmente após a pandemia e, especialmente o condomínio fechado, passou a ser um produto desejado, por atributos que o associam à qualidade de vida”, explica Flávio, que também é especialista em gestão de negócios imobiliários e empresário do setor.   

Novos empreendimentos – Já o lançamento de loteamentos fechados representou  65,6% de participação no total novos empreendimentos, no 1º trimestre de 2024. É quase o dobro do montante de lançamentos de loteamentos abertos (34,4%). Em razão dos estoques e ajustes de mercado, o Valor Global Lançado (VGL) verificou queda de 59,9% nos loteamentos fechados, caindo para R$ 317 milhões, e de 84,5% nos loteamentos abertos, para R$ 70 milhões.

Flávio Guerra explica que, para além das preferências, a queda nos lançamentos de loteamentos é reflexo do baixo estoque de empreendimentos, o que, por sua vez, também é sintoma da demora na aprovação de projetos e licenciamentos ambientais de loteadoras no estado. “Se o estoque de lotes mantiver o ritmo atual de aprovações e não houver alterações nesse cenário, o mercado mineiro pode sofrer escassez de lotes em breve, gerando inflação”, alerta.

Desenvolvida pela consultoria Brain a pedido da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano de Minas Gerais (Aelo-MG), do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), o estudo foi realizado em 300 cidades mineiras, o que representa 40% da população e mais de 55% do PIB do estado.

BRZ anuncia captação de R$ 200 milhões via CRI para expandir atuação no setor de construção

Construtora que já entregou mais de 27 mil moradias vai usar os recursos para expandir sua atuação no país

A BRZ, construtora com mais de 13 anos de excelência no mercado imobiliário nacional, anuncia a realização de uma importante captação de recursos no valor de R$ 200 milhões por meio da emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). Esta operação financeira, coordenada pela Caixa Econômica Federal (CEF) e securitizada pela True Securitizadora S.A., tem um prazo de cinco anos.

O principal objetivo dessa captação é garantir os recursos necessários para o capital de giro dos empreendimentos imobiliários da BRZ, além de proporcionar segurança financeira para o crescimento operacional da empresa. Os recursos serão utilizados para suportar diversos empreendimentos imobiliários em desenvolvimento nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Eduarda Tolentino, CEO da BRZ, explica que a captação contempla a distribuição primária de até 200 mil Certificados de Recebíveis Imobiliários, sendo 100 mil CRI da classe sênior e 100 mil CRI da classe subordinada, cada um com valor nominal unitário de R$ 1 mil.

“Este movimento financeiro reflete o compromisso da BRZ em continuar expandindo suas operações e consolidando sua posição no mercado imobiliário, além de garantir solidez e sustentabilidade para seus projetos em andamento e futuros”, destaca Eduarda.

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são títulos de dívida lastreados em créditos imobiliários, ou seja, são instrumentos financeiros emitidos por empresas securitizadoras e garantidos por recebíveis originados de operações imobiliárias. Esses certificados são utilizados para captar recursos no mercado financeiro como forma de financiamento para o setor imobiliário.

Já é a 3ª captação da história da BRZ no mercado, similares a atual, totalizando cerca de R$ 525 milhões. Atualmente, uma dessas captações se encontra totalmente liquidada, e a 2ª no valor remanescente, aproximado, de R$ 100 milhões possui último vencimento para janeiro de 2025. Além das captações citadas anteriormente, também foi realizada operação de cessão de recebíveis da ordem de R$50 milhões.

Desde sua fundação, em 2010, a BRZ expandiu sua atuação para mais de 27 cidades no país, lançando mais de 35 mil unidades e entregando mais de 27 mil moradias. Atualmente a empresa é uma das principais construtoras do Brasil, destacando-se pela entrega de lares de alta qualidade com padrão premium.

A construtora é conhecida por seus condomínios fechados que oferecem segurança, conforto e áreas de lazer completas, todas entregues mobiliadas e equipadas. Os projetos são desenhados para garantir amplitude e qualidade de vida, com foco na acessibilidade financeira para seus clientes. Além disso, a empresa mantém um forte compromisso com a ética, transparência e inovação, promovendo um ambiente de trabalho inclusivo e meritocrático.

Segunda edição do Prêmio Elas na Construção busca dar continuidade no reconhecimento e na inclusão feminina no setor

Evento será realizado no Distrito Anhembi, maior centro de convenções da América Latina

1º Prêmio Elas na Construção – Foto: Marcelo Matusiak

O 7º Congresso Latino-Americano de Steel Frame e Construção Industrializada, promove, o 2º Prêmio Elas na Construção no Distrito Anhembi, em São Paulo, reconhecendo e incentivando a crescente participação feminina no ramo. O Prêmio homenageia arquitetas, engenheiras, construtoras, empreendedoras, educadoras e pesquisadoras que têm impactado a construção industrializada, celebrando sua força, dedicação e inovação. 

Para Silvia Scalzo, arquiteta responsável pela curadoria do evento, a expectativa para a 2ª edição do prêmio é de continuar promovendo a inclusão e o reconhecimento do trabalho das mulheres no ramo.

“Nossa expectativa é a mais alta possível, pois na primeira tivemos uma diversidade entre as mulheres vencedoras do prêmio, nas profissões que elas escolheram, nas idades, tínhamos representantes muito jovens e representantes maduras, experientes, então foi muito bonito ver isso colocado no palco, representando a inclusão, a diversidade, e é isso que queremos repetir. Além disso, queremos que isso seja ainda mais completo nessa edição, mostrando o profissionalismo de todas essas mulheres que estão presentes no mundo da construção a seco, e temos certeza de que essa expectativa será atendida’’, relata.

Sandra Bellei, engenheira que atuou na comissão julgadora da primeira edição, espera que ainda mais trabalhos qualificados sejam apresentados.

“Foi uma honra avaliar os trabalhos recebidos na última edição e perceber como as mulheres estão atuando em vários campos diferentes, foi muito enriquecedor. A minha expectativa para essa edição é que tenha ainda mais inscrições do que a primeira, muitos trabalhos interessantes vão aparecer, com certeza’”, destaca.

O evento ocorrerá durante os dias 24 e 25 de outubro. A solenidade do 2º Prêmio Ela s na Construção será realizada no dia 24 de outubro.

Empreendimento quer unir prédio multifamily a aluguel short stay

Gestora de locações short stay Conviva idealiza prédios criados para receber hóspedes de AirBnB e outras plataformas


Um prédio com localização estratégica, idealizado para receber locatários de curta temporada (como AirBnB, Booking.com e Expedia), com apartamentos especialmente planejados para essa finalidade, e áreas comuns e de lazer voltadas especificamente para as necessidades desse público. Essa é uma das apostas da Conviva, gestora profissional de locações short e long stay que tem no comando o empresário Rafael Rossi.
 

O conceito alia um segmento em alta no mundo (o aluguel de curta temporada) a uma prática consolidada nos Estados Unidos (os empreendimentos multifamiliares, surgidos há mais de um século e, hoje, responsáveis por 80% dos aluguéis e pela movimentação de US$ 200 bilhões por ano naquele país).
 

“No Brasil, estamos começando a implementar a cultura do multifamily. As propriedades ficam nas mãos de um fundo ou de um investidor, servindo como ativo de renda. Quando o empreendimento é projetado assim, desde sua execução, traz grandes vantagens de governança, já que é todo pensado para reduzir o custo operacional. Agora, queremos trazer esse conceito para o short stay”, explica Rossi.
 

Para dar vazão ao projeto, o empresário conta com uma incorporadora por trás, a Huma, empresa do mesmo grupo da Conviva. Rossi afirma que já está negociando a compra do primeiro terreno para o projeto de “multifamily short stay”. “Para nós, é estratégico buscar a concentração da gestão do portfólio em menos endereços. A operação fica mais fácil e mais barata. Com isso, a qualidade do serviço aumenta para o hóspede”, afirma Rossi.
 

Oportunidade brasileira

Segundo dados do AirBnB, por exemplo, o interesse do brasileiro no aluguel de curta temporada cresceu 31% entre 2021 e 2022, chegando ao faturamento de US$ 5,2 bilhões (cerca de R$ 26,4 bilhões) em transporte, compras, atividades de entretenimento e restaurantes.
 

“É um ganha-ganha entre investidor, locatário e Conviva. Os primeiros conseguirão terceirizar a gestão de aluguel de curta temporada desde a aquisição ‘na planta’, sem burocracia e com ganhos maximizados. Os segundos terão uma estadia especialmente idealizada para suas necessidades, a preços mais baixos. E a Conviva reduz seus custos operacionais ao administrar imóveis em um só lugar”, resume o empresário.
 

Fundada em 2016, a Conviva estima alcançar uma receita bruta de R$ 30 milhões em 2024. Com uma receita média de R$ 8.350 ao mês por imóvel, a empresa consegue, através de uma taxa média de ocupação de 80%, aumentar a rentabilidade dos proprietários e oferecer estadias mais baratas e confortáveis aos hóspedes.

Primeiro reality show da construção civil do país, o ‘The Real Estate Brasil’, estreia em julho, na RedeTV! 

O programa, que contará com 12 episódios, pretende mergulhar no universo da construção civil e irá destacar o talento e a inovação dos profissionais brasileiros

Os reality shows são um fenômeno mundial, que atraem milhões de telespectadores seja na televisão aberta ou nas diversas plataformas de streaming. No Brasil, o segmento ganhou força com programas de confinamento, coragem, força e até talento. Porém, a partir do dia 22 de julho, às 23h, na RedeTV!, os brasileiros vão poder acompanhar um reality inédito, que despertará o empreendedor que existe dentro de cada um de nós. O ‘The Real Estate Brasil’ será o primeiro reality nacional dedicado ao universo da construção e reforma, com o objetivo de apresentar ao público toda a dinâmica do setor imobiliário, ao acompanhar os desafios e conquistas dos profissionais do segmento, em todo o processo de uma obra de grande porte. Após a exibição na televisão aberta, o programa também ficará disponível no Prime Vídeo, uma das maiores plataformas de streaming do mundo, presente em 187 países. O ‘The Real Estate Brasil’ é uma coprodução entre RedeTV! e Angeli Filmes. 

Segundo Vinícius Motta, CEO da Minha Casa Financiada (MCF), e um dos idealizadores do reality, o programa vai proporcionar aos telespectadores aprendizados valiosos. Com um conteúdo cheio de ensinamentos de mercado aliado a provas, competições e uma boa dose de humor, a proposta é trazer ao público um entretenimento inédito na televisão brasileira. “O ‘The Real Estate’ se propõe a impulsionar o desenvolvimento da construção civil no Brasil. Com desafios reais, lições inspiradoras e prêmios tentadores, será como uma plataforma educativa e de entretenimento, que vai cativar desde entusiastas que sonham em construir ou reformar suas casas, até profissionais do setor, como engenheiros, empreiteiros e arquitetos”, destaca o executivo. 

Reality terá 15 participantes e três equipes

Nesta primeira edição do ‘The Real Estate’, profissionais da construção civil realizaram suas inscrições de forma on-line e foram recebidos mais de 3000 cadastros. Faziam parte dessa seleção cinco áreas específicas: arquitetos, designers de interiores, corretores de imóveis, incorporadores e construtores. Com um total de 12 episódios, o time de jurados terá de selecionar logo nos cinco primeiros episódios, os 15 melhores profissionais das áreas participantes. 

Formada por três equipes, os times terão um participante de cada área da construção civil que serão separados por três cores: branco, vermelho e preto. Ao longo do programa, os competidores precisarão cumprir os desafios em equipe, ou seja, não competirão individualmente. Os jurados avaliarão os participantes, com notas de 0 a 10, nos quesitos pró-atividade, conhecimento técnico, assertividade, liderança e gestão de projetos. Na grande final, haverá cinco vencedores, um de cada segmento.

Como prêmio, cada vencedor das cinco áreas da primeira edição do ‘The Real Estate’ receberá 1% do projeto, a casa Vernon, se tornando sócio da Sociedade de Propósito Específico (SPE). Já o corretor campeão, receberá 5% do valor de transação do imóvel ou caso não ocorra a venda, receberá 1% do projeto, assim como os demais.

Para Motta, os desafios vão além do trabalho em equipe. “As equipes vão precisar colocar a mão na massa, literalmente! Será um processo de construção real e sob pressão o tempo todo. No caso dos corretores, por exemplo, eles terão que negociar a venda da casa Vernon ao longo do programa. A casa fica a 10km do centro de Alphaville, em São Paulo, região valorizada e muito cobiçada. Quem conseguirá a melhor venda?”, enfatiza um dos idealizadores do reality.   

Teaser do “The Real Estate Brasil”: 

Mercado vai movimentar R$2,7 trilhões até 2030

Em 2022, o mercado da construção civil movimentou quase R$200 bilhões em financiamentos. O Brasil é o 4º país no mundo em circulação financeira para fins imobiliários. O estado de São Paulo, por exemplo, é o 26º mercado do mundo. Para comercializar milhões de metros quadrados anualmente, o Brasil possui aproximadamente 400 mil corretores de imóveis. Segundo estudo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e a Deloitte, até 2030, os setores da cadeia da construção vão investir R$2,7 trilhões, gerando milhares de empregos e investindo em tecnologia para otimizar processos.    

Já Diego Carielo, sócio na startup Minha Casa Financiada e um dos idealizadores do ‘The Real Estate Brasil’, destaca que o reality é uma junção de entretenimento e aprendizado. “Será uma chance espetacular de ensinar ao público sobre o mercado imobiliário. Ao longo dos 12 episódios, vamos conduzir os telespectadores a uma jornada por dentro do setor da construção civil. Queremos apresentar as diversas formas de explorar o potencial de investimento e as oportunidades desse mercado vibrante”, afirma o empresário. 

Para conduzir o público através dessa jornada construtiva, o ‘The Real Estate Brasil’ selecionou um time de peso. Além de contar com os apresentadores Vinícius Motta e Diego Carielo, fundadores da MCF, participam do programa João Angeli, especialista em arrematar casas, terrenos e apartamentos, em leilões extrajudiciais e judiciais e sócio da TRExx, com 20 anos de experiência profissional; e João Gondim, empresário imobiliário – incorporador, consultor, loteador, investidor e mentor com mais de R$1 bilhão em projetos realizados no Brasil.

Em paralelo a estreia do reality na televisão, ocorrerá o lançamento do podcast do ‘The Real Estate Brasil’, onde os sócios fundadores da Minha Casa Financiada e idealizadores do programa, Vinícius Motta e Diego Carielo, receberão os participantes eliminados, convidados especiais e personalidades do setor.  

‘The Real Estate’

Data: a partir do dia 22 de julho (toda segunda-feira)

Emissora: RedeTV!

Horário: 23h

Como o crescimento das vendas de imóveis impulsiona as fintechs do setor imobiliário

Ebran Theilacker, CEO da Versi

Real estate fintechs, proptechs e construtechs se mostram como oportunidade para investidores
 

Dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que o Brasil registrou um crescimento de 6% nas vendas de unidades residenciais no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023. Houve crescimento em diversos segmentos, mas um se destacou: os imóveis ligados ao Minha Casa Minha Vida, com crescimento de 21,3%.
 

De acordo com os dados da CBIC, que analisou 220 cidades do Brasil — incluindo todas as capitais —, foram vendidas no período 81.376 unidades residenciais, sendo 31.407 ligadas ao programa Minha Casa Minha Vida. Com isso, esse segmento imobiliário ampliou sua fatia de mercado passando de 33,7% para 38,59%.
 

Sem dúvida alguma são dados relevantes e que demonstram um aquecimento de todo o mercado imobiliário, mas principalmente desse segmento ligado a faixas mais econômicas. E o que isso nos sinaliza para o restante de 2024? Que as incorporadoras estão confiantes para lançar novos empreendimentos e, consequentemente, acelerar seu crescimento. Há uma expectativa positiva de que as vendas continuem crescendo e que se intensifique o volume de novos empreendimentos, o que irá exigir ainda mais capital para lançamento.
 

E é aqui que entram as fintechs ligadas ao setor. O Brasil possui diversas soluções inovadoras para o segmento: real estate fintechs, como a Versi, proptechs e construtechs que ajudam a alavancar o mercado. São empresas que já atuam em proximidade com as incorporadoras e, em um cenário aquecido, tendem a ser ainda mais procuradas para ampliar negócios, o que também as posiciona em um lugar de interesse para investidores.
 

Na prática, podemos afirmar que estamos em um momento ideal para investimentos ligados ao setor da construção. Os últimos empreendimentos legados da pandemia estão sendo entregues e os novos lançamentos apresentam possibilidade de recuperação de margem líquida, resultado da soma de dois fatores: INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) estável com custo de obra mais previsível e um mercado comprador com boa correção de preços.
 

Dentro do segmento das construções ligadas ao Minha Casa Minha Vida, há um gap de investimentos que muitas vezes é corrigido graças ao trabalho das fintechs. Nenhum capital privado hoje consegue substituir o financiamento pelo FGTS e as verbas liberadas pela Caixa Econômica Federal, porém esse dinheiro chega às incorporadoras somente após uma série de validações da obra já em andamento. Há uma demanda crescente por crédito para ajudar que essas incorporadoras, especialmente de pequeno e médio porte, consigam iniciar as obras antes da chegada dos recursos federais.
 

Todos esses pontos ajudam a criar um cenário perfeito para o investimento no setor, tanto quanto falamos das incorporadoras e construtoras, quanto ao meu foco aqui: as fintechs que ajudam a alavancar esse crescimento, manter o mercado aquecido e trazer inovação ao setor.
 

*Ebran Theilacker é CEO da Versi, real estate fintech que tem como propósito apoiar incorporadoras do segmento econômico em seus desafios. Gerenciando investimentos e atuando com funding, pioneira ao ser 100% dedicada a impulsionar empreendimentos em todo o Brasil ligados a programas como o Minha Casa Minha Vida.