Para Moura Dubeux, selic baixa impulsiona mercado imobiliário

A Moura Dubeux, incorporadora com forte atuação no Nordeste, entende que a atitude do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter o mais baixo índice da Selic de todos os tempos tem contribuído para a retomada do mercado imobiliário brasileiro. Seu CEO, Diego Villar, salienta que a empresa já realizou quatro lançamentos em 2020 e identifica ser crescente o número de pessoas interessadas em comprar imóveis. “O valor das nossas vendas no terceiro trimestre de 2020 apresentou crescimento de 264,4% em relação a igual período de 2019 e 210,9% ante os três meses imediatamente anteriores”.

Esses números da companhia, segundo o executivo, demonstram que o mercado tem capacidade de geração de caixa com margens positivas de ganho boas. O valor das vendas da companhia no período, de R$ 317,48 milhões, corresponde a 598 unidades. São 371 em Pernambuco (R$ 211,56 milhões), 138 no Ceará (R$ 62,15 milhões), 52 na Bahia (R$ 26,04 milhões), 26 em Alagoas (R$ 14,64 milhões) e 11 no Rio Grande do Norte (R$ 3,08 milhões).

Quanto aos quatro empreendimentos lançados no terceiro trimestre, totalizam 391 unidades e somam R$ 275 milhões em Valor Geral de Vendas bruto (VGV). Três são de alto padrão – dois em Recife e um em Fortaleza – e um de médio, localizado na segunda cidade. Um dos edifícios, o Mimi & Leo Monte, próximo à praia de Boa Viagem, na capital pernambucana, teve todas as suas unidades vendidas no próprio mês de setembro, a partir da abertura dos negócios, no dia 4. Seu VGV bruto é de R$ 125 milhões.

A Moura Dubeux segue investindo, tendo adquirido dois terrenos, também no terceiro trimestre deste ano. Um se localiza na Bahia e tem VGV potencial de R$ 68 milhões. O segundo, com R$ 58 milhões, fica em Pernambuco.

Pesquisa inédita apresenta dados sobre condomínios de galpões em Curitiba

O mercado de galpões industriais no Brasil vem crescendo nos últimos anos. Em outubro/2020, a capital paranaense e sua região metropolitana somaram 1.498.410 m² de área construída com uma taxa de vacância de 15,7% o que representa um bom índice para o Estado.

No 1° semestre/2020 houve um aumento de 47% no faturamento do e-commerce brasileiro (Fonte: Ebit Nielsen Webshoppers 42ª edição). Consequentemente, a procura por galpões logísticos vem aumentando seja para produtos eletrônicos, móveis e decoração, artigos esportivos, supermercados, farmácias, dentre outros.

Segundo Jaime Galperin, Diretor de Negócios Industriais e Logísticos da Top Soluções Imobiliárias “há 32 anos a Top vem mapeando o mercado de galpões e agora decidimos compartilhar os dados coletados pois entendemos que a divulgação e investimento em galpões é estratégico em todo o Estado”.

Ao longo dos anos, a Top Soluções Imobiliárias vem acompanhando o mercado de imóveis industriais, observando seu crescimento e analisando o perfil dos seus clientes. O estudo é uma coleta de dados quantitativa contemplando galpões classe A+, A e B e mostra dados como evolução da taxa de vacância, evolução do valor de locação, preço médio, absorção líquida, dentre outras informações.

Curitiba, por exemplo, concentra grandes e pequenos galpões na região sul da cidade, onde fica a maior parte de suas indústrias. Entretanto, sua proximidade com a região central favorece o last mile logístico. Já Pinhais é o município mais próximo da capital e ideal para distribuição de pequenas mercadorias. Também fazem parte da pesquisa cidades como São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Araucária e Quatro Barras.

No Paraná, de maneira geral, o mercado tem fortes indícios de crescimento e oportunidades de construção de novos galpões classe A e B em regiões próximas à capital. Confira a pesquisa completa no link https://mkt.topsi.com.br/condominios-de-galpoes

Evento vai premiar startups com soluções inovadoras para construção e mercado imobiliário

Palco 360º do FastBuilt Experience 2020

Um espaço 100% digital e interativo que vai proporcionar às construtechs e proptechs do país a oportunidade de realizar um pitch que pode mudar os rumos dos negócios. Essa é a proposta do Startup Awards, espaço de premiação do FastBuilt Experience, um dos maiores eventos do segmento no país, que acontece nos dias 17 e 18 de novembro.

A edição deste ano é online e contará com trilhas simultâneas de conteúdo, mais de 50 palestrantes renomados internacionalmente, um espaço para uma feira virtual de negócios e ainda uma banca examinadora que vai destacar as startups consideradas mais inovadoras. Mais de 20 mil participantes são esperados para o evento, que é gratuito.

Na trilha voltada ao Startup Awards, as startups inscritas e selecionadas pela organização do FastBuilt Experience terão um espaço para apresentar suas soluções a uma banca de especialistas em inovação e investidores. Os negócios vencedores terão a oportunidade de receber mentorias de especialistas, conexão com grandes investidores e players do mercado, premiação em dinheiro, além de visibilidade da marca para todos os participantes do evento.

Para participar da premiação, os negócios devem se inscrever no site do evento: https://www.fastbuiltexperience.com.br/.

Quatro ambientes de inovação

Após duas edições presenciais, o FastBuilt Experience aposta no online para manter o evento e se consolidar no calendário brasileiro de iniciativas para a inovação. Serão quatro espaços interativos simultâneos disponibilizados nos dias 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h. Além das trilhas de conteúdo, e o palco 360º, que vai garantir maior interação com o público, haverá ainda o ambiente exclusivo para os participantes do Startup Awards e o Startup Village, uma espécie de feira virtual, para aproximar empresas, investidores e o mercado.

Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Marina de Oliveira Dourado (Housi), Maurício Benvenutti (Startse), Gustavo Zanotto (BeeMob), Ana Carnaúba (Delloitte), Guilherme Sawaya (Cyrela), Bob de Souza (CTE), Vinícius Senger (AWS), André Medina (Andrade Gutierrez), Rodrigo Akira (Google), Aldo Mattos (Delloitte), Bruno Loretto (Terracotta Ventures) e Pedro Moreira (Tec Verde).

SERVIÇO

O que: Startup Awards, espaço para premiar construtechs e proptechs, do FastBuilt Experience 2020, um dos maiores eventos sobre transformação digital na indústria da construção

Quando: 17 e 18 de novembro, das 14h às 22h

Público-alvo: Investidores, profissionais, gestores, empreendedores e estudantes do segmento da construção

Como participar: Através de inscrição gratuita, no site www.fastbuiltexperience.com.br. Evento gratuito.

Inter reduz taxa do home equity e anuncia nova linha de crédito imobiliário atrelada à poupança

O Inter acaba de lançar novidades para quem pretende comprar o imóvel próprio ou precisa de recursos para tirar os planos do papel. A instituição agora tem a taxa com o melhor custo benefício do mercado para o empréstimo com garantia de imóvel – home equity – 0,59% ao mês, válido para imóveis quitados ou em financiamento. Já para o financiamento, o Inter oferece uma nova opção de linha de crédito imobiliário, com taxa de juros de 4% a.a., atrelada ao rendimento da poupança, mais taxa referencial.

“Apostamos na retomada do setor e estamos criando soluções para facilitar o acesso ao crédito imobiliário. Estamos lançando a nova taxa de Juros Poupança, onde os clientes terão acesso a parcelas mais baixas. E, além disso, temos a taxa home equity com o melhor custo benefício do mercado, com um processo de contratação e portabilidade digital, sem burocracia”, diz Marco Túlio Guimarães, diretor vice-presidente de produtos bancários do Inter.

O atendimento para crédito imobiliário no Inter é especializado e pensado para simplificar a vida dos clientes. Todo processo, da contratação à portabilidade – para quem quer trazer o contrato de outra instituição – é rápido, fácil e pode ser feito pelo aplicativo, na palma da mão. Os clientes ainda economizam nas parcelas mensais e tem o melhor custo-benefício para seu empréstimo ou financiamento. “Em 2020, mais de 2 mil clientes do Inter já reduziram as parcelas do financiamento imobiliário, gerando uma economia relevante no orçamento mensal”, ressalta Guimarães.

Confira os detalhes dos novos produtos:

Empréstimo com garantia de imóvel – Home Equity

• Taxa pré-fixada de 0,59% a.m.
• Tabela Price
• Empréstimos de até 50% do valor do imóvel (mínimo R$50 mil)
• Prazo máximo de 72 meses (6 anos) para essa taxa
• Para pessoas físicas ou jurídicas
• Imóveis novos ou usados, residenciais ou comerciais
• Imóveis ainda financiados ou já 100% quitados;
•Também é válido para a portabilidade (pessoa física)

Financiamento Imobiliário

• Taxa pré fixada de 4% a.a, com juros atrelado ao rendimento da poupança + TR
• Financiamento de até 70% do imóvel
• Disponível para novos financiamentos e para portabilidade de financiamentos
• Disponível no sistema SAC
• Disponível somente para imóveis residenciais (PF)
• Prazo mínimo de 1 ano e máximo de 30 anos
• Valor mínimo de R$ 50 mil

Vale ressaltar que continuam ativas no Inter as opções de financiamento com taxas de 5% a.a. + IPCA, para quem pretende quitar em um prazo menor e conta com um cenário de inflação controlada. E de 7,7% a.a. + TR, para quem quer pagar o contrato em 30 anos, com menor variação e mais previsibilidade.

Cenário favorável impulsiona oferta de crédito do setor imobiliário

O mercado imobiliário vive um grande momento em 2020. Apesar da pandemia da Covid-19, que afetou todos os segmentos de maneiras distintas, seu desempenho segue firme e a expectativa é que o Brasil está prestes a viver um novo boom imobiliário nos próximos anos. Na incorporadora SKR, a sensação compartilhada é de bons ventos chegando e prosperidade. Basta analisar o comportamento das vendas da empresa ao longo do período da pandemia: Antes, houve uma freada nas vendas, nos dois primeiros meses em que o coronavírus colocou todo mundo dentro de casa, e em algumas capitais, incluindo São Paulo, as medidas de distanciamento foram muito rígidas. Mas, logo em seguida, a partir de maio, houve uma retomada que foi acentuada nos meses de julho e agosto, mantendo-se aquecida até o momento. “Nós tínhamos uma expectativa de vendas de 50% das unidades em 2020 em um empreendimento lançado na Vila Ipojuca. Atingimos 72% em setembro, o que representa um aumento de 44% da nossa estimativa, o que nos incentiva a investir ainda mais em comunicação para vendas”, comenta Pedro Marolla, CFO da SKR.


Para o CFO, no início da pandemia o segmento de médio e alto padrão sentiu mais fortemente o impacto do isolamento pois os consumidores entenderam que aquele não era o momento para fazer a aquisição no novo imóvel. “Porém, com os primeiros sinais de retomada econômica, as vendas começaram a retornar aos patamares anteriores”, avalia.


Cenário favorável
Alguns fatores estão contribuindo para o bom momento do setor imobiliário, como a grande oferta de crédito com prazos longos e taxas de juros em baixa histórica. “A taxa de juros hoje está abaixo da inflação, o que abre espaço para muita gente comprar um apartamento e, também realizar o sonho de ir para espaços maiores”, enfatiza Marolla. Com taxa Selic em baixa, os imóveis são uma opção de investimento. “O cliente que mantinha seus recursos aplicados em fundos de investimentos ou em ações pode voltar a realocá-los em imóveis, pois hoje representam uma aplicação segura e devem sofrer uma alta de preço nos próximos anos”, analisa.


A pandemia fez com que os consumidores repensassem o estilo de morar. “Com as pessoas ficando em casa por muito tempo, elas adquiriram novos hábitos, reavaliaram suas prioridades e estão buscando espaços maiores para poder trabalhar dentro de casa, por conta do incentivo das empresas ao home office, e viver melhor”, aponta o CFO. Isso, inclusive, deve direcionar o perfil dos novos lançamentos. “As pessoas tendem também a valorizar cada vez mais as áreas comuns e a infraestrutura que os condomínios vão oferecer”, prevê.



Previsão
Com esse sentimento de otimismo em relação ao desempenho do mercado imobiliário, a SKR acredita que deve concluir o ano de 2020 com um montante de R$ 100 milhões em vendas, ligeiramente abaixo da meta esperada. Porém, na visão de Pedro, é um resultado positivo diante da perda de vendas dos dois primeiros meses de pandemia e por conta da decisão estratégica de adiar alguns lançamentos para 2021. “Pretendemos começar o próximo ano colocando esses dois lançamentos no mercado e, em seguida, trazendo mais quatro, sempre em regiões já consolidadas da capital como Perdizes, Vila Madalena, Campo Belo, Vila Clementino, Moema. Acreditamos que 2021 teremos um crescimento expressivo, tanto que estimo que alcançaremos um VGV em lançamentos entre R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. Seguimos confiantes”, conclui.

Mais de 12 milhões de famílias pretendem adquirir um imóvel nos próximos 24 meses, aponta estudo realizado pela Datastore

O Datastore Series de setembro mostra que, mês após mês, o mercado imobiliário dá sinais de recuperação, mesmo em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o estudo, realizado pela Datastore, em setembro, 12.080.575 famílias declararam interesse em adquirir imóveis nos próximos 24 meses. Isso equivale a 23,9% do grupo que participou do estudo, índice próximo ao da pré-pandemia que apontava, no primeiro trimestre do ano, intenção de compra de imóvel por 25% das famílias brasileiras.

“Continuamos subindo, estamos com 12,1 milhões de famílias, praticamente o mesmo patamar de 15 de março. Todavia são grupos diferentes, a maioria destes compradores são novos, ou seja, chegaram durante a pandemia”, explica Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore.

Ainda mais animadores são os índices que mostram as intenções de compras de imóveis para os próximos 12 meses, um sub extrato dos compradores dos próximos 24 meses, que demonstra que não há “boom” imobiliário, uma vez que quem está comprando são as pessoas que já estavam no funil de compras de 24 meses, apenas decidindo comprar mais rápido e de forma mais consciente. “O percentual de compradores ávidos (12 meses) subiu para 53% e a última vez que isso ocorreu foi em 2011. O último trimestre de 2020 pode ser imbatível para o setor imobiliário”, completa Araujo.

Esse cenário é bastante promissor e essa ascendência deve continuar nos próximos meses, já que o mercado imobiliário brasileiro vem mostrando o seu vigor, por meio da redução da taxa Selic, e com novos compradores e investidores chegaram ao mercado, impulsionando a retomada, corroborada por incorporadores e imobiliárias. “A série histórica mostra, claramente, que o pior já passou, mas também aponta que somente a redução da taxa Selic não será decisiva e, sim, a retomada da economia e a geração de novos empregos com a pandemia sob controle, algo que já ocorre na maioria dos estados brasileiros, com a queda dos números de casos e óbitos na média móvel”, finaliza o CEO da Datastore.

Datastore Series

A Datastore Series é uma análise completa e gratuita sobre os dados do mercado imobiliário com projeções e análises mensais feitas pela Datastore e Marcus Araujo sobre a movimentação do setor. A análise pode ser feita por abrangência nacional, regional, mensal trimestral, quadrimestral e pode, inclusive, indicar os próximos passos do mercado imobiliário em geral. A Series é consistente e traz dados coletados com abrangência nacional desde 2007.

ABRAINC: 97% das construtoras pretendem lançar novos empreendimentos imobiliários no próximo ano

A pesquisa Nível de Confiança do Empresário do Setor Imobiliário Residencial, realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), mostra expectativa positiva do mercado para o próximo ano. Entre CEO’s e diretores de 38 das maiores construtoras do país entrevistados, 97% pretendem lançar novos empreendimentos habitacionais nos próximos 12 meses. Para fazer frente à essa expectativa, 92% das incorporadoras pretendem comprar terrenos para novos projetos, motivadas por forte projeção no aumento da comercialização de imóveis feita por 87% dos ouvidos na pesquisa entre 23 e 30 de setembro.

“O setor imobiliário já vem se comprovando como importante vetor da retomada econômica pós-pandemia. O Nível de Confiança registrado pela ABRAINC reforça essa tendência, o que irá significar novos investimentos e empregos gerados para atender ao desejo do brasileiro de comprar imóveis”, avalia o presidente da associação, Luiz Antonio França.

Tal movimento já foi sentido no terceiro trimestre de 2020, com a maioria (87%) registrando aumento na procura por imóveis e nas vendas. Com destaque para o segmento de médio e alto padrão (MAP), cuja procura cresceu 90% entre julho e setembro. “Estamos observando um retorno consistente de compradores do segmento de médio e alto padrão, geralmente composto por pessoas com maior nível de renda em busca de um segundo imóvel e ou de oportunidade para investir, agora que aplicações em renda fixa não são opções de ganho elevado”, afirma França.

Já o segmento de habitação popular segue com nível máximo de expectativa entre os executivos (100%) para as vendas e os lançamentos de novos empreendimentos nos próximos 12 meses. Isso mostra resiliência do setor em atender a uma demanda represada diante do déficit habitacional de 7,797 milhões de domicílios nos país.

Os executivos do ramo imobiliário se mostram confiante também quanto aumento no valor dos imóveis. Para 84%, a valorização será acima de 10% nos próximos 5 anos. A expectativa supera o aumento no mesmo patamar verificado entre 2009 e 2019, conforme estudo realizada pela Abrainc. Ou seja, os imóveis devem se consolidar como opção para investimento em meios à perda de aplicação de renda fixa, atraindo pessoas menos dispostas ao risco ao mercado de capitais.

OLX: com aquecimento do mercado, especialista dá dicas para vender e alugar imóveis

O período de pandemia da Covid-19 no Brasil acelerou processos de digitalização em diversos setores, inclusive o imobiliário. Com a realidade do distanciamento social e do trabalho remoto (home office), muitos brasileiros mudaram suas rotinas e identificaram novas necessidades em seu dia a dia, o que também tem refletido em tendências de moradia.

Um levantamento da OLX Brasil, uma das maiores plataformas de compra e venda online do país, mostrou que as buscas por casas e apartamentos cresceram 15% no segundo trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2019. A demanda pela compra na plataforma teve alta de 21%, enquanto as buscas por aluguel cresceram 7%. No cenário de aquecimento do setor, a tecnologia se tornou aliada de corretores e vendedores na continuidade dos negócios durante o período desafiador de pandemia.

“As soluções digitais facilitaram muito o processo de negociação e criaram uma nova experiência ao consumidor. Hoje, é possível conferir vídeos que funcionam como verdadeiros tours pelo imóvel antes mesmo da visita presencial. O uso destes recursos será cada vez mais frequente e cabe aos corretores estarem atentos às oportunidades nessa nova fase do mercado”, explica Marcelo Dadian, diretor de Imóveis da OLX Brasil.

A OLX Brasil é líder de audiência em número de visitas entre os portais de imóveis. São mais de 1.2 milhão de usuários usando a plataforma para busca de casas, apartamentos e espaços comerciais ou corporativos todos os dias.

Marcelo Dadian lista outras cinco dicas para corretores apostarem na transformação digital em seus negócios:

1. Informação faz a diferença – A qualidade dos anúncios é fundamental para atrair o interesse do público. Com o distanciamento social, muitos clientes preferem levantar o máximo de informações antes de decidir realizar a visita presencial. Por isso, a descrição do anúncio faz toda a diferença. Use os materiais de apoio disponibilizados pelas imobiliárias e incorporadoras com as quais você trabalha para melhorar os anúncios e esteja atento ao perfil e às necessidades de seu público-alvo para destacar pontos fortes do imóvel, como piscina, varanda, fácil acesso ao transporte público, portaria 24 horas, sempre de forma estratégica. É interessante também pontuar os pontos positivos sobre o bairro para valorizar a localização.

2. Aposte nos Vídeos – Gravar vídeos do imóvel pode ser uma boa tática para melhorar a experiência do cliente. Com base nas imagens, o consumidor consegue ter uma prévia precisa dos espaços e, quando fizer a visita presencial, poderá focar nas dúvidas pontuais que tiver, pois já teve uma boa ideia do ambiente. Os corretores não precisam investir em equipamentos profissionais para gravação, um bom vídeo pelo celular é suficiente, de preferência posicionando-o na horizontal. Prefira gravar em dias de tempo aberto, que oferecem boa iluminação natural. Evite fazer movimentos bruscos durante a filmagem e aposte em estabilizadores para que as imagens tenham o mínimo de oscilação. A OLX conta com o recurso gratuito de inserção de vídeo nos anúncios, chamado Video Experience, disponível para os usuários que possuem o plano profissional ativo na plataforma.

3. Aposte nas Fotos – Explore as possibilidades de ângulos e cenários e escolha para o anúncio as fotos em melhor resolução. Quanto maior for a visibilidade dos diferentes espaços, melhor será a percepção do consumidor sobre o imóvel. Aproveite a boa iluminação natural para melhorar a qualidade das fotos e, sempre que possível, inclua imagens de todos os ambientes anunciados.

4 – Seja transparente – Para conquistar a confiança do cliente e passar segurança durante toda a jornada de compra ou aluguel, seja detalhista e claro em seus perfis profissionais e nas comunicações com o cliente. Na hora de escolher uma foto sua, aposte naquelas que tenham relação com contexto profissional e boa resolução. Sempre que possível, responda às dúvidas do consumidor de forma honesta e ágil. Essa troca de informações transmite confiança durante toda a negociação.

5. Cuide da sua segurança – Caso precise encontrar um cliente pessoalmente, tome todos os cuidados necessários: mantenha o distanciamento mínimo, higienize as mãos com água e sabão ou álcool em gel, use máscara e, se puder, evite utilizar o transporte público para realizar o encontro.

A OLX Brasil também disponibiliza em seu em seu portal Negócios Online um tutorial com dicas para a produção de vídeo. Outras dicas para corretores podem ser vistas no webinar por meio deste link.

Campinas ganha novo empreendimento de alto padrão

Reconhecida há 55 anos pela pontualidade na entrega de empreendimentos, a construtora A.Yoshii acaba de lançar o segundo empreendimento em Campinas (SP). Um ano depois de lançar o Le Rêve, que foi sucesso de vendas, a construtora lança o Legend Nova Campinas, com um investimento de R$ 35 milhões e geração de mais de 300 empregos.

O Legend é um dos primeiros edifícios construídos dentro da nova lei de zoneamento do bairro. Seguindo perfil contemporâneo e arrojado, com paisagismo realizado pelo profissional Marcelo Novaes e projeto arquitetônico assinado pela HMK Arquitetura o empreendimento conta com 23 pavimentos, 40 unidades, planta com três ou quatro dormitórios (três suítes ou duas suítes e duas demi-suítes), em uma área privativa de 222m². Implantado em um terreno de 3.765 m², o prédio possui acesso principal voltado para a rua Arthur de Freitas Leitão, 450.

“Com torre de linhas assimétricas e cores sóbrias o Legend Nova Campinas foi inspirado no bairro tradicional, nobre e elegante. O empreendimento vem com o marco de ser o primeiro edifício vertical e, por isso,  tinha que fazer jus ao bairro e à sofisticação da A. Yoshii”, comenta Margaret Hogan, da HMK Arquitetura.

O gerente de unidade da A.Yoshii em Campinas, Volney Furtado, conta que o empreendimento busca resgatar o perfil residencial do bairro. “Serão apartamentos amplos com uma área de lazer completa, com uma localização privilegiada, no coração de Nova Campinas. Estamos resgatando o perfil residencial do bairro, que já foi muito conhecido por imóveis de alto padrão no passado, e que hoje é um importante centro empresarial da cidade. Ter a possibilidade de morar bem e próximo ao trabalho é um dos diferenciais do Legend”, ressalta.

Decoração minimalista

O apartamento decorado do Legend, assinado pela arquiteta Juliana Meda, traz um conceito minimalista e clean. Os ambientes integrados e espaçosos – ideais para a circulação – somados a um mobiliário de design italiano, peças grandes com linhas discretas e elegantes, priorizam o dimensionamento dos ambientes. Com móveis maiores, como mesa de jantar de quase quatro metros, a arquiteta aposta no conceito de “menos é mais”.

Texturas e paleta de cores em tons mais claros colaboram com a iluminação de luz natural criando uma atmosfera mais aconchegante e aumentando a profundidade dos ambientes. Os acabamentos misturam modernidade e revestimentos em madeira que conectam salas, corredores e cozinha.

O ambiente para receber convidados integra os espaços da cozinha, adega e varanda gourmet. “Neste projeto quisemos deixar a cozinha conectada à varanda gourmet. Outro ponto positivo é a posição da cozinha, que tem uma linda vista do bairro, com muita área verde”, conta Juliana.

Áreas comuns

Com projeto de áreas comuns desenvolvido pela Spagnuolo Arquitetura, o Legend conta com dois pavimentos exclusivos para lazer. As áreas comuns do empreendimento oferecem, no primeiro pavimento, um hall com pé-direito duplo; salão de festas gourmet com cozinha para buffet e um bicicletário com bancada de oficina.

Já no segundo pavimento estão localizadas a sala fitness; sala de pilates; piscina coberta com raia; sauna; sportsbar; brinquedoteca; fire place; garden gourmet com piscina e um playground.

Cresce uso de mensagens no processo de compra e venda de imóvel

Um estudo feito pela XAZA, plataforma de intermediação de processos de compra e venda de imóveis, em parceria com a Toluna, empresa de pesquisas e insights para diversos negócios, revela como a pandemia afetou as relações entre comprador, vendedor e corretores. Embora o contato via celular seja a forma preferida de ligação entre as partes, cresceu a comunicação por meio de mensagens e e-mail durante a jornada de compra ou venda e a grande maioria dos interessados pede para fazer um tour virtual no imóvel. Os resultados, porém, também apontam que a maior parte pretende fazer a negociação por intermédio de corretores.

A pesquisa teve a participação de 500 pessoas das classes A e B moradoras de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, com renda mensal acima de R$ 3.231 e que pretendem comprar um imóvel nos próximos três a seis meses. Os dados mostram que, antes da covid-19, a comunicação com corretor ou vendedor por meio de mensagens via aplicativos era utilizada por 56% dos compradores, agora o porcentual subiu para 71%. Além disso, 67% também utilizam e-mail para iniciar o contato com vendedor ou corretor. Antes eram 56%.

Os dados mostram que a pandemia impactou principalmente o contato direto entre os dois lados da negociação. Entre compradores, 80% disseram querer evitar esse tipo de aproximação, contra 29% registrados anteriormente. Pelo lado dos vendedores, o porcentual subiu de 28% para 84%. Ao mesmo tempo, 74% pedem para fazer um tour virtual pelo imóvel. Ainda assim, 64% dos compradores disseram que não fechariam um negócio sem antes visitar o imóvel desejado.

Oportunidade para o corretor

“Percebe-se uma grande oportunidade para corretores que dispõem de ferramentas que facilitem o tour virtual, uma vez que os interessados solicitam a modalidade nesse período de distanciamento e querem evitar o contato com o vendedor”, comenta Fernando Nekrycz, CEO da XAZA e especialista em segurança jurídica.

Negociar com a intermediação de corretores é a intenção de 60%, enquanto 47% procuram negociar por meio de sites de imobiliárias e 41% admitem fazer a transação por meio de plataformas ou aplicativos voltados ao mercado imobiliário. “Sites e plataformas imobiliárias são citados por quase metade, especialmente por homens”, ressalta Nekrycz.

A pesquisa também apurou qual deve ser o papel dos corretores na venda de um imóvel. Por exemplo, 74% dos proprietários querem acompanhar todas ou quase todas as ocorrências envolvendo o seu imóvel. As informações mais desejadas são propostas recebidas, consultas feitas e número de visualizações do imóvel.

Valores e características dos imóveis são os dados mais compartilhados e solicitados: metragem do imóvel, valor do IPTU, disposição dos cômodos, acesso e áreas comuns, o andar e o bloco do apartamento, acabamento, facilidades e serviços oferecidos no condomínio e dados sobre a vizinhança. O estudo também apurou a importância de informações jurídicas e fiscais sobre o imóvel e seu proprietário: 70% dizem que devem ser fornecidas no início do processo, até antes do envio da proposta.

Os respondentes demandam que corretores e imobiliárias tenham mais transparência (10%), clareza nas informações (7%) e explicações (6%). Segundo o estudo, 36% dos compradores e 33% dos vendedores acham mais justo pagar a comissão do corretor proporcionalmente junto com as parcelas do imóvel. Outros consideram que ela deve ser paga no final da venda. Neste caso, estão 27% dos compradores e 32% dos vendedores.

Problemas com o imóvel (documentação, dívidas, fotos falsas) e falta de transparência do corretor são as situações que mais frustram os compradores. Entre os que pretendem vender, insegurança jurídica e física e falta de transparência no relacionamento com o corretor são os pontos que geram mais desencanto nos vendedores.

No grupo dos compradores, 60% consideraram a experiência com imobiliárias ou corretores parcialmente boa e ótima, enquanto, entre os vendedores, o porcentual foi de 54%.