A casa conectada: exagero ou realidade?

Sim, as casas inteligentes são uma realidade global e esse movimento está conquistando muitos adeptos localmente. Para ter se uma dimensão, no Brasil são 300 mil casas – de um total de 60 milhões de residências – que têm algum tipo de automação. Segundo a Aureside, Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial, a expectativa é que em dois anos a tecnologia chegue a dois milhões de casas. No mundo, as previsões são ainda mais promissoras.

Em mapeamentos do setor feito pela WGSN – autoridade global em previsões de tendências –, o mercado de automação residencial até 2020 movimentará cerca de US$ 100 bilhões, com mais 25 bilhões de dispositivos conectados à Internet das Coisas (IoT) que conta, respectivamente, com uma previsão de mercado em US$ 1.7 trilhões*. A análise inclui previsões** que mostram que uma típica casa de família poderia conter mais de 500 dispositivos domésticos até 2022 – o que reforça o potencial deste mercado, que ainda tem muito a crescer. Vale destacar que apenas 20% das famílias europeias e 35% das norte-americanas usam algum tipo de dispositivos IoT, segundo relatórios da Accenture.

A Somfy, multinacional francesa e líder mundial em motorização e automatização de itens de fachadas, é exemplo tangível do crescimento deste mercado. Entre 2017/2018, a empresa registrou €1,2 bilhões em vendas no mundo – o que representa um crescimento de 10% nas vendas globais e 18% nas nacionais.

Quais itens compõem uma casa inteligente?

Uma vez que esses sistemas de automação estão mais acessíveis (menor baixo custo e mais facilidade de instalação), a casa conectada caminha para outro patamar e, por isso, soluções de iluminação tornam-se mais atraentes. No entanto, o objetivo, cada vez mais, é que a casa conectada tenha inteligência artificial integrada ao ambiente.

As casas conectadas já são realidade. Eletrodomésticos inteligentes se conectam com os calendários da família, listas de compras e até mesmo playlists de músicas – e as possibilidades para tornar as nossas vidas mais práticas e rápidas são inúmeras e vão desde realizar pedidos de compras de supermercado a até mesmo trancar e destrancar as portas remotamente“, ressalta Maria Kowalski, expert da WGSN.

Vale destacar também que, à medida que os sistemas inteligentes são agregados em novas incorporações, haverá mais possibilidades e ofertas de casas conectadas, o que resulta também em melhora nos produtos relacionados.

Neste sentido, Anderson Piche, porta-voz da Somfy Brasil, destaca: “O mercado de motorização no Brasil amadureceu nos últimos anos. Isso possibilita, cada vez mais, trazer ao brasileiro novas soluções domóticas que proporcionem experiências únicas e que trazem benefícios reais aos consumidores por meio de uma tecnologia inteligente – que vão desde economia de tempo e energia, como comodidade e segurança para o cotidiano“.

Quais são os produtos que lideram esse mercado?

De acordo com o report sobre “A Casa Conectada” da WGSN, os produtos que lideram o mercado são relacionados à segurança: câmeras domésticas e sistemas de fechaduras inteligentes lideram ao oferecer conveniência e tranquilidade aos consumidores.

No entanto, além dos itens que lideram o mercado, atualmente os consumidores contam um amplo portfólio de produtos que surgem a cada dia. Confira as principais tendências do segmento:

  • Assistentes Domésticos: produtos controlados por voz têm sido um sucesso surpresa na tecnologia de consumo. Projetados para ter uma presença discreta em casa, robôs estão surgindo com foco em personalidade, jogo e conexão;
  • Inteligência Artificial Ambiental: não está limitada a robôs domésticos. À medida que a tecnologia se desenvolve, será incorporada em produtos e superfícies em toda a casa, se torna uma peça do ambiente;
  • Mobiliário Automatizado: com o IA ambiental, surge a necessidade de móveis e acessórios em toda a casa que possam se adaptar de forma mais flexível aos usuários. Para isso, novas soluções em mobiliário são desenvolvidas. Peças multifuncionais ganham destaque. Além disso, mobiliários inteligentes alertam consumidores sobre estarem muito tempo sentados, assim como o uso de energia personalizada e automatizada;
  • Sistemas inteligentes integrados: novos empreendimentos começam a ser projetadas com sistemas automatizados embutidos, atendendo à crescente expectativa dos consumidores que esperam uma casa nova e, agora, conectada. Com o app do produto instalado em algum dispositivo móvel é possível que o morador faça, remotamente, o controle da iluminação, persianas/cortinas, câmeras, projetores, além do acesso à residência. O InteO, sistema de automação da Somfy, é um exemplo. Por meio deste aparelho – “cérebro” que comanda os demais periféricos, quando adicionados ao sistema – é possível proporcionar praticidade ao dia a dia do usuário, além de experiências únicas e indutivas.

Próximo passo? Amplificação de sensores em rede para executar a manutenção predial, de modo que os proprietários não precisem nem mais telefonar para o eletricista.

  • Interações do varejo: 84% dos consumidores britânicos estão abertos ao engajamento de marcas que contam com produtos relacionados a casas conectadas. Neste sentido, vale ressaltar que algumas empresas já começaram usufruir do varejo voltado a esse mercado ***.

O que vale manter no radar, de acordo com o relatório da WGSN sobre “A Casa Inteligente”:

  • A inteligência artificial vai mudar a forma como as pessoas interagem e experimentam produtos, conforme é inserida nas residências (dia a dia dos consumidores);
  • Cada vez mais as pessoas irão esperar por artigos de casa mais intuitivos;
  • Enquanto as marcas de hardware se concentram em melhorar os produtos domésticos conectados, outras precisam considerar como serviço ou produto pode caber no ambiente doméstico. Um ponto de atenção será para adicionar valor aos produtos e fazer com que os consumidores não se sintam invadidos por essa tecnologia;
  • Uma vez que a privacidade é uma grande preocupação, torna a segurança e uso transparente de dados políticas primordiais para marcas;
  • Móveis e produtos residenciais flexíveis e multifuncionais continuarão crescendo como uma tendência ao atender o estilo de vida urbano que se tornou mais fluido pelo avanço dos assistentes domésticos ***.

*Estimativas da IDC

** Estudos da Gartner

***De acordo com o estudo Future Home da Unruly

Redes neurais podem ajudar na detecção de danos em construções

As chamadas redes neurais artificiais, ou RNAs, podem ajudar na detecção de danos em prédios e outras construções, segundo pesquisa feita pelo engenheiro civil Eduardo Péricles Teixeira Cavalcanti Este foi o tema do seu trabalho de conclusão de curso no Centro Universitário IESB, que teve como orientador o professor Eduardo Montoya

Essa tecnologia utiliza algoritmos complexos para simular o funcionamento de um cérebro humano, o que significa que uma rede neural pode aprender sozinha a realizar operações matemáticas. O trabalho mostrou que as redes neurais são capazes de encontrar danos em uma viga metálica e determinar sua localização, comprimento e espessura.

“As redes neurais são compostas por neurônios que calculam funções matemáticas”, diz o orientador Eduardo Montoya, professor da graduação em Engenharia Civil do IESB. “Elas são um método para ser usado quando não há uma forma determinística de se resolver um problema em qualquer área do conhecimento”, continua.

De forma resumida, uma RNA é formada por várias camadas de neurônios. Cada neurônio recebe uma informação da camada anterior, realiza um cálculo e repassa o resultado para a próxima camada. Ao final do processo, a rede neural produziu uma resposta precisa. Porém, para ser efetiva, ela precisa ser treinada com centenas de exemplos até aprender por tentativa e erro as melhores formas de resolver o problema.

“Uma vez treinada, validada e verificada, a RNA ajudará a calcular danospara qualquer outra situação em condições similares”, afirma Montoya.

Na pesquisa desenvolvida por Eduardo Cavalcanti, o engenheiro criou uma rede neural que recebe os dados da frequência natural de uma viga metálica e determina a presença ou não de danos. Cada elemento estrutural de uma construção vibra em uma frequência específica quando sofre um impacto. Se há uma rachadura ou corrosão na viga, por exemplo, essa frequência muda.

Cavalcanti mostrou que as RNAs são capazes de analisar as variações de frequência da viga e mostrar com precisão onde há danos em sua estrutura, mesmo que eles não sejam visíveis a olho nu. A ferramenta pode ajudar na manutenção de construções – como pontes ou prédios – e na detecção de problemas antes que eles possam levar a uma ruptura ou desmoronamento.

Conexão SíndicoNet 2019 discutiu o futuro do setor condominial

Mais

Mais de 500 pessoas de todo o país, entre síndicos, representantes de administradoras de prédios e empresas que oferecem soluções modernas para condomínios, reuniram-se, em São Paulo, na segunda edição do Conexão SíndicoNet. O evento, viabilizado por uma parceria entre o portal SíndicoNet e a empresa MinhaPortaria.com, promove a integração e troca de experiências entre profissionais do ramo condominial, além de oferecer palestras, mentorias e apresentar as mais novas tecnologias desenvolvidas para o setor.

Segundo Júlio Paim, CEO do SíndicoNET, cerca de 25 mil visitantes acessam o portal diariamente e consomem os conteúdos disponibilizados, como informativos, plataforma de votação e cursos online. Para ele, os dados mostram a força que a comunidade tem e a vontade de se manter informada para conseguir enfrentar um mercado bastante adverso e garantir qualidade de vida dos moradores condomínios.

Ao todo, 30 palestrantes se apresentaram durante o evento e abordaram alguns dos maiores desafios atuais do setor, como a busca pelo equilíbrio entre o ecossistema condominial e os avanços tecnológicos, meios de melhorar a comunicação e o relacionamento entre as pessoas, soluções para inadimplência e planejamento orçamentário, além de questões jurídicas como brigas entre moradores e o que fazer em caso de violência doméstica.

A psicóloga e síndica Jailma Araújo, que participava do Conexão SíndicoNet pela primeira vez, afirmou ser uma dessas profissionais da área que procuram sempre estar atualizadas. De acordo com Jailma, um dos maiores desafios da vida em condomínio é a falta de conhecimento e a persistência de hábitos antigos: “eu sinto falta de inovação, de um plano mais visionário”.

Ela também acredita que quando o assunto é melhorias no condomínio, deve-se priorizar a comodidade dos moradores e, principalmente, a segurança. “Eventos como este são ótimos, porque oferecem muitas opções nesse sentido”, contou Jailma.

Diversas empresas participantes também montaram stands para expor seus serviços e soluções, como sistemas de pagamento modernos, segurança treinada e armada, auxílio com terceirização de funcionários e mecanismos eletrônicos que aumentam a segurança dos condomínios.

Segundo Walter Uvo, especialista em tecnologia da MinhaPortaria.com, patrocinadora do Conexão SíndicoNet 2019, o evento é um grande acontecimento para quem trabalha no setor: “Não existe outro evento deste porte para o mercado condominial. Aqui tem muita informação e gente do Brasil inteiro interagindo”, afirmou.

Fintech Mais Retorno promove webinar gratuito sobre fundos imobiliários

O Mais Retorno, fintech especializada em conteúdo e tecnologia sobre investimentos, promoverá na próxima terça-feira, dia 9, um webinar gratuito sobre Fundos de Investimentos Imobiliários (FII). O evento discutirá sobre como esse produto vem chamando a atenção de investidores, e tirará dúvidas dos internautas sobre as vantagens e desvantagens desse produto financeiro.

Para aprofundar o tema, a live contará com o professor Arthur Vieira de Moraes, que é um dos maiores especialistas no assunto no País. Atuando no mercado de capitais desde 1999, assessorando pessoas físicas com seus investimentos em ações, fundos imobiliários e renda fixa, Moraes irá desmistificar os FIIs, mostrar suas vantagens e desvantagens, além de auxiliar os investidores a montar uma boa carteira com esse tipo de fundo.

live será conduzida por Luis Felipe Vieira, sócio e assessor de investimentos do Mais Retorno. Os interessados podem se inscrever gratuitamente no website http://maisretorno.com/blog/live-fii-arthur-vieira-moraes e também podem deixar perguntas que serão respondidas ao vivo pelos especialistas.

Webinar Mais Retorno – Fundos Imobiliários
Data: Terça-feira, 09 de abril
Horário: 20h
Inscrições: http://maisretorno.com/blog/live-fii-arthur-vieira-moraes
Valor: Gratuito

AlugueTemporada divulga lista de destinos internacionais e nacionais mais procurados por brasileiros

Kissimmee, no estado da Flórida, nos Estados Unidos, foi a cidade internacional mais procurada por viajantes brasileiros em 2018 no site de aluguel de imóveis por temporada AlugueTemporada, marca brasileira da Homeway e parte do Expedia Group. A plataforma preparou um ranking dos destinos nacionais e internacionais mais buscados por seus usuários no país. Com um aumento na demanda de 37% em relação a 2017, Kissimmee lidera o ranking estrangeiro, seguido por Paris, na França, e pela cidade de Davenport, também na Flórida. O destino fica ao lado de Orlando e de todos os principais parques temáticos americanos, como Walt Disney World e Universal Studios, região mais amada pelas famílias brasileiras.

Já no Brasil, o município do Guarujá, no litoral de São Paulo, liderou entre as cidades nacionais mais buscadas em 2018. Rio de Janeiro e Ubatuba também receberam alta demanda de viajantes e ficaram na segunda e terceira posições, respectivamente. Confira abaixo:
Cidade internacionais:

1 – Kissimmee, Estados Unidos
2 – Paris, França
3 – Davenport, Estados Unidos
4 – Lisboa, Portugal
5 – Orlando, EUA
6 – Nova York, EUA
7 – Miami Beach, EUA
8 – Roma, Itália
9 – Miami, EUA
10 – Londres, Inglaterra

Cidades nacionais:
1 – Guarujá, SP
2 – Rio de Janeiro, RJ
3 – Ubatuba, SP
4 – Cabo Frio, RJ
5 – Bertioga, SP
6 – São Sebastião, SP
7 – Praia Grande, SP
8 – Florianópolis, SC
9 – Búzios, RJ
10 – Caldas Novas, GO

Vitacon anuncia joint venture com aporte de R$ 2 bilhões de VGV

A incorporadora e construtora Vitacon acaba de assinar uma operação de private equity com o fundo americano 7 Bridges Capital Partners. A formação da joint venture em parceria com a plataforma de investimento estrangeira prevê a construção de 3.500 unidades na cidade de São Paulo e garante à Vitacon o aporte de R$ 2 bilhões de Valor Geral de Vendas (VGV) nos próximos seis a 12 meses.

As perspectivas para expansão, no entanto, podem chegar a R$ 10 bilhões de VGV. “O plano é que dentro de 18 meses a estrutura esteja pronta para um VGV de até 10 bilhões”, conta Alexandre Frankel, fundador e presidente da empresa.

Famosa por suas unidades compactas, que priorizam o estilo de vida urbano e sustentável, a Vitacon tem o objetivo de transformar a economia para o mercado construtivo com produção em escala, oferecendo novos modelos de financiamento para a construção e uma nova cultura para o segmento.

O anúncio da joint venture engloba cinco projetos da construtora localizados nas principais regiões de São Paulo. Com esta ação – no ano em que comemora seu aniversário de dez anos – a Vitacon se solidifica como uma das principais empresas do segmento imobiliário.

Essa parceria é o segundo investimento da 7 Bridges no Brasil e segundo Benny Finzi a escolha foi certeira – “A Vitacon mostra um crescimento diferente de todas as construtoras que estão operando no mercado. Ela cresceu e se diferenciou enquanto outras encolheram” – explica.

“Esta joint venture mostra a força da empresa no setor. Estamos prontos para buscar oportunidades de mercado. E queremos ampliar nosso landbank, além disso, estamos criando modelos híbridos inovadores, são verdadeiros HUBs urbanos”, concluiu o empresário.

Arquiteto Ricardo Camargo apresenta soluções para projetos Retrofit e Reformas

Reconhecido no mercado de arquitetura & construção, o arquiteto Ricardo Camargo é referência em projetos de Retrofit e Reformas, dentre seus diferenciais estão consultorias para melhorar o aproveitamento de locais existentes, avaliação para melhor aproveitamento na aquisição de imóveis, revitalização de residências e edifícios antigos trazendo a eles novas tecnologias e designes modernos.

Durante sua trajetória o arquiteto desenvolveu projetos de Retrofit e Reformas para condomínios, escolas, comércios, residências e instituições. “Esses trabalhos trouxeram a experiência necessária para o desenvolvimento de projetos sustentáveis, em questões de meio ambiente, tecnológicas e financeiras”, destaca o especialista.

De acordo com o profissional suas propostas funcionais e versáteis de arquitetura e construção variam desde a área interna, externa e soluções para reformas e designer de interiores, priorizando a flexibilidade no uso dos espaços, as circulações dentro do projeto e o contraste entre o existente e o novo, seja uma parede ou pilar em tijolinho ou concreto aparente junto a um móvel novo com acabamento moderno.

Sempre atento as tendências e lançamentos do mercado, o arquiteto atende um público exigente. “Para mim não importa o tipo de projeto se é uma obra completa ou reforma, sou intermediário e tradutor, daquilo que o cliente deseja e o que é possível ser realizado, aprendi a raciocinar o que é viável e trazer uma solução além da que estava sendo esperada”, afirma Ricardo.

Indústria do cimento apresenta plano para redução da emissão de carbono em quase 35%

O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) e a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) lançam, hoje, 03 de abril, em Brasília, o Roadmap Tecnológico do Cimento, um documento que traça a ambição e as diretrizes para contribuir para a redução da emissão de CO2 na indústria brasileira do cimento em dois cenários, sendo um primeiro estágio até 2030 e um segundo até 2050.

A indústria desenvolveu este roteiro em colaboração com a Agência Internacional de Energia (IEA), Iniciativa de Sustentabilidade do Cimento (CSI) do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvi­mento Sustentável (WBCSD), International Finance Corporation (IFC) – membro do Banco Mundial – e um seleto grupo de acadêmicos de renomadas universidades e centros de pesquisa do país, sob a coordenação técnica do professor emérito e ex-ministro José Goldemberg.

O estudo propõe alternativas para reduzir, ainda mais, as baixas emissões de COda indústria nacional de cimento. Mais do que isso, identifica barreiras e gargalos que limitam a adoção de políticas públicas, regulações, aspectos normativos, entre outros, capazes de potencializar a redução das emissões em curto, médio e longo prazo.

“A indústria brasileira do cimento apresenta um dos menores índices de emissão de COno mundo, por conta de ações que vêm sendo implementadas nas últimas décadas e queremos continuar liderando esse processo no futuro”, afirma Paulo Camillo Penna, presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) e da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

Segundo dados dessas entidades, enquanto a produção de cimento aumentou 273% entre 1990 e 2014 (de 26 para 71 milhões de toneladas), a curva da emissão de carbono cresceu 223% nesse intervalo, uma redução de 18% das emissões específicas (de 700 para 564 kg CO/t cimento). Por sua vez, o projeto vislumbra a possibilidade de a indústria alcançar patamares da ordem de 375 kg CO2/t cimento até 2050, uma redução de 33% em relação aos valores atuais.

Segundo Erika Kanashiro Tugumi, executiva sênior de investimento da IFC, “o Brasil está no caminho certo para descarbonizar sua cadeia de valor do cimento, adotando melhores práticas em eficiência energética, uso de combustíveis alternativos, energia renovável, e produtos inovadores em cimento e concreto”.

Roadmap Tecnológico do Cimento analisa uma série de medidas capazes de acelerar a transição rumo a uma economia de baixo carbono. “O setor reconhece os desafios na produção de cimento e concreto e tem trabalhado arduamente ao longo de muitos anos para encontrar soluções. Há várias inovações importantes já em andamento, que irão contribuir para reduzir as emissões globais de CO2 e produzir cimento de forma sustentável. Estamos totalmente comprometidos em avançar para um futuro sustentável”, afirma Claude Loréa, diretora da Associação Global de Cimento e Concreto (GCCA) e especialista em sustentabilidade na indústria do cimento.

Metas alinhadas ao Acordo de Paris

O Acordo de Paris, negociado em 2015 na 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e ratificado pelo Brasil em 2016, estabeleceu diretrizes e compromissos para tentar limitar o aumento das temperaturas neste século a menos de 2°C.

Para alcançar essa meta desafiadora, foram reunidas no mapeamento medidas que se concentram em quatro principais pilares: adições e substitutos de clínquer – produto intermediário do cimento -, por meio do uso de subprodutos de outras atividades; combustíveis alternativos, com a utilização de biomassas e resíduos com poder energético em substituição a combustíveis fósseis não renováveis; medidas de eficiência energética, mediante investimentos em linhas e equipamentos de menor consumo térmico e/ou elétrico; tecnologias inovadoras e emergentes, por meio da pesquisa e desenvolvimento em tecnologias disruptivas, como a captura de carbono.

Ações-chave para 2030

Para atingir os níveis de melhoria nos diferentes indicadores de performance (KPI’s) e as conse­quentes reduções na emissão de carbono estimadas, governo, indústria e sociedade em geral devem criar uma agenda conjunta de ações estruturantes, de forma a acelerar a transição sustentável da indústria brasileira de cimento. Entre as ações prioritárias, visando um horizonte de curto/médio prazo (2030), estão:

  • Reforçar a cooperação nacional e internacional; promover o desenvolvimento de novas normas de cimento, permitindo a incorporação de maiores teores de substitutos de clínquer;
  • Valorizar a recuperação energética de resíduos, em atendimento à Política Nacio­nal de Resíduos Sólidos (PNRS);
  • Compartilhar melhores práticas em nível nacional e internacional para a promoção da eficiência energética na indústria do cimen­to;
  • Promover Pesquisa e Desenvolvimento em tecnologias emergen­tes e inovadoras de mitigação de gases de efeito estufa.

Livelo e Jardim das Perdizes oferecem até um milhão de pontos na compra de um apartamento

Os programas de recompensas chegaram também ao mercado imobiliário e quem escolher morar no Jardim das Perdizes, localizado na Zona Oeste da cidade de São Paulo, idealizado pela Tecnisa em parceria com a Hines, pode acumular até um milhão de pontos Livelo.


Este modelo de distribuição de pontos é parte da estratégia de Incentivo da Livelo, frente B2B que auxilia outras empresas a impulsionarem suas vendas. Junto à Livelo, Tecnisa e Hines oferece aos clientes do Jardim das Perdizes uma nova e diferenciada recompensa.


“A Livelo surgiu para transformar o mercado de recompensas com inteligência e expandiu a sua atuação até para a compra de bens duráveis. Sabemos que os pontos representam um grande diferencial frente aos concorrentes”, afirmou Marcelino Cruz, diretor de Relações Comerciais da Livelo.


A Livelo quer dar um novo significado ao uso de pontos na vida dos brasileiros e, por isso, não limita a sua atuação ao mundo online. A empresa já consolidou parcerias com grandes empresas de e-commerce. Agora, entra em processo de expansão para o mundo offline, se mostrando cada vez mais presente na vida dos brasileiros.


“Estamos levando para os clientes do Jardim das Perdizes vantagens de ser cliente Livelo e criando um verdadeiro ecossistema de recompensas, impulsionando o nosso setor de forma inovadora”, completou Marcelino.
A parceria entre Livelo, Tecnisa e Hines surge em um momento otimista no mercado imobiliário. Dados dos Indicadores do Registro Imobiliário, divulgados pelo Fipe junto com a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo e do Rio de Janeiro, registraram um aumento de 13,1% na compra e venda de imóveis na capital paulista em 2018 na comparação com o ano anterior.


A construtora aposta neste modelo de parceria como mais uma forma de gerar diferenciação. “O perfil do cliente do Jardim das Perdizes aprecia boas viagens e essa parceira com a Livelo, fortalece essa necessidade que observamos em nossas recorrentes pesquisas de mercado”, reforçou Douglas Duarte, Diretor Comercial da Tecnisa.


Como funciona a promoção


Assim que o cliente formaliza o contrato de venda e realiza o pagamento da primeira parcela, recebe os pontos em até 60 dias corridos em sua conta. A partir daí, pode escolher quais produtos e serviços quer resgatar, desde passagens aéreas até eletrodomésticos, eletrônicos, shows, espetáculos, corridas de rua, entre outros. Todas as opções de resgate estão disponíveis em www.livelo.com.br.


Até o dia 31 de maio deste ano, cada compra gera uma bonificação em pontos. Confira quantos pontos Livelo cada empreendimento irá render:


• 100 mil pontos na compra de 1 unidade no Subcondomínio Time Life do Condomínio Time Jardim das Perdizes;


• 100 mil pontos na compra de 1 unidade no Condomínio Recanto Jacarandá, na Barra Funda;


• 200 mil pontos na compra de 1 unidade no Subcondomínio Time Office do Condomínio Time Jardim das Perdizes;


• 300 mil pontos na compra de 1 unidade no Condomínio Bosque Araucária, na Água Branca;


• 500 mil pontos na compra de 1 unidade no Condomínio Bosque Jequitibá, no Jardim das Perdizes;


• 1 milhão de pontos na compra de 1 unidade no Condomínio Reserva Manacá, no Jardim das Perdizes.


O regulamento completo com mais informações sobre a parceria está disponível em https://www.pontoslivelo.com.br/tecnisa e também no site da Tecnisa (https://www.tecnisa.com.br/lp/jardimdasperdizeslivelo).

Grupo ZAP contrata Ernani Assis como vice-presidente de novos negócios

O Grupo ZAP, maior empresa de tecnologia do setor imobiliário brasileiro, anuncia a contratação de Ernani Assis como novo vice-presidente de novos negócios. O executivo atuava há mais de seis anos como vice-presidente executivo da RE/MAX Brasil, maior rede de franquias imobiliárias do país.

Ernani Assis nasceu em Teófilo Otoni (MG) e se graduou em Engenharia Civil pela FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura), cursou pós-graduação e mestrado em administração, marketing e mercado imobiliário por instituições como Universidade de Phoenyx, Arizona (EUA); The Wharton School, Pensilvânia (EUA); e Harvard, Massachusetts (EUA). Em 2004, ele começou sua experiência no setor imobiliário e franchising, construiu sua carreira em diversos cargos executivos em tempos de desenvolvimento de negócios, vendas de franquias, planos de expansão com foco em crescimento e rentabilidade.

Para Ernani, a chegada ao Grupo ZAP é uma experiência importante para sua carreira, pois o coloca em conexão com o futuro do mercado, ampliando as possibilidades. “A fusão que originou o Grupo ZAP foi um acontecimento importante dentro do setor, pois uniu os dois maiores players do setor. Agora, eu chego para ajudar os times que já estão mudando o mercado imobiliário, compartilhar minhas experiências e conectar a empresa ainda mais com o setor”, detalha.

Antes da atuação na RE/MAX, foi o último Presidente e CEO da CENTURY 21 Real Estate no Brasil e no Uruguai, além disso, foi co-fundador da REIT SA (uma empresa de investimento imobiliário).