8 dicas que você precisa saber antes de fazer uma reforma

Quando se quer reformar um apartamento, existem dois caminhos possíveis: você pode contratar uma empresa especializada para evitar preocupações; ou você pode fazer da maneira tradicional (e talvez mais econômica), coordenando tudo sozinho. Caso a opção seja pelo modo “mão na massa”, o Apto, plataforma que conecta potenciais compradores de imóveis novos a construtoras e empreendimentos em todo o Brasil, separou 8 dicas que você precisa saber antes de iniciar a reforma do seu imóvel.

“Algumas dicas podem até parecer mais simples, mas na verdade são fundamentais. Planejar a reforma com cautela e entender que as obras, muitas vezes, demoram mais do que o previsto, é necessário para que você não perca o foco no projeto”, explica Alex Frachetta, CEO do Apto.

Confira as dicas que o Apto listou:

1. Busque inspirações: antes de transformar o seu apartamento, é preciso ter alguma do que você deseja mudar. Por isso, busque inspirações pesquisando o que outras pessoas já fizeram, por exemplo, ou até mesmo em projetos famosos. O Pinterest é um bom lugar para encontrar novas ideias.

2. Escolha bons profissionais: dependendo de como será sua reforma, você precisará de arquiteto, pedreiro, eletricista, marceneiro, encanador, entre outros. Assim, montar uma equipe com profissionais qualificados e confiáveis vai fazer toda a diferença e, com certeza, evitará muitas dores de cabeça.

3. Formalize tudo por escrito: uma das coisas mais difíceis em uma reforma é o desentendimento. Combinar uma coisa e depois descobrir que algo diferente foi feito, ou então se deparar com cobranças inesperadas no final da obra. Para se prevenir desse tipo de acontecimento, é importante formalizar tudo por escrito, definir o que será feito, quem fornecerá os materiais, se existem garantias e quais são os prazos.

4. Participe do projeto: É importante que você defina o projeto junto com o time de profissionais que escolheu para que eles consigam pensar em todas as possibilidades e na melhor forma de executar cada etapa. Nesse momento, cabe realizar todas as medições necessárias para evitar futuros inconvenientes.

5. Monte um cronograma: estabelecer um cronograma é muito importante. Existem tarefas que devem ser feitas antes de outras, para que o resultado final não seja prejudicado ou ainda para que não tenha que refazer a obra.

6. Esteja preparado para viver com a obra: se a obra do vizinho já incomoda, imagina quando ela acontece na sua casa. Proteja seus móveis e tente cobri-los da melhor forma possível, para que partículas de poeira e gotas de tinta não estraguem eles. Além disso, é importante colocar proteção no piso, nas paredes, portas e janelas. E por fim, acostume-se com o barulho, ele é um mal necessário.

7. Aceite que os atrasos acontecem: não se desespere, os atrasos são esperados em todas as obras. É comum um cano estourar, uma entrega atrasar, um pedreiro ficar doente. Por isso, mude o planejamento e adapte-se.

8. Planeje a limpeza: ao final de uma reforma, a primeira coisa que você irá notar é a sujeira que não será pouca. Você mesmo pode limpar, mas será trabalhoso e demorado. A recomendação, então, é deixar com os profissionais. Uma empresa especializada em limpeza pós-obra, com os produtos certos para cada material, será capaz de fazer uma limpeza muito mais minuciosa.

Bricksave conclui financiamento de 50 imóveis e atinge US$ 7 milhões de dólares em investimentos

 Depois de expandir presença na América Latina com a abertura de escritório em São Paulo, no início deste ano, a Bricksave conclui o financiamento de 50 imóveis localizados em seis cidades e cinco países. Dessa forma, a plataforma global atinge US$ 7 milhões em investimentos e US$ 1,3 milhão em retornos entregues à carteira de investidores.

“Há exatamente um ano tínhamos 12 imóveis financiados. Chegar aos 50 em tão pouco tempo superou nossas expectativas, embora não nos tenha surpreendido. Sabemos que cada vez mais pessoas procuram opções de investimento que lhes tragam valor a médio e longo prazos. Na Bricksave trabalhamos apenas com imóveis residenciais e acabados em cidades estáveis ​​e com alto potencial, como Viena, Barcelona, ​​Miami e Detroit, entre outras, e recentemente lançamos mais dois em Lisboa. Nossa promessa continua a mesma: tornar o mercado imobiliário acessível para todos, com investimento inicial a partir de US$ 1 mil e retorno anual de 10% ”, destaca Tom de Lucy, CEO da empresa.

“Para os latino-americanos é muito difícil acessar investimentos imobiliários em países economicamente mais maduros. O déficit de educação financeira, as complexidades burocráticas e a falta de grandes recursos econômicos são entraves que afastam o cidadão comum desse tipo de iniciativa. Por isso, oferecemos uma solução simples, ágil, acessível e totalmente digital. O alto nível de aceitação de nossa plataforma mostra que estamos no caminho certo”, ressalta Jorge Castellar, Diretor Global de Vendas na Bricksave.

Para apoiar sua expansão na América Latina, a Bricksave iniciou suas operações no Brasil em março deste ano. Para isso, a empresa levantou fundos por meio da plataforma Seedrs e de outras instituições internacionais, como Kinled Holding e LAB Miami Ventures. Esses recursos se destinam a reforçar a posição da Bricksave como principal site de crowdfunding imobiliário na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Peru até o final do ano, dando continuidade ao crescimento de 400% registrado em 2019.

Financiamento coletivo de imóveis

De acordo com as projeções do Banco Mundial, o mercado de crowdfunding terá um valor de US$ 93 bilhões em 2025. No setor imobiliário, esse instrumento de investimento permite o financiamento coletivo de projetos. Cada investidor tem um percentual de participação no imóvel, dependendo do valor investido. No caso da Bricksave, os retornos dos investidores são gerados a partir da renda do aluguel. Além do retorno do aluguel, o investidor também recebe ganho proporcional de capital quando o imóvel é vendido.

Sinduscon-MG: vendas de apartamentos crescem, mas custo de construção aumenta

Em julho foram vendidos, nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, 370 apartamentos novos, o que representou uma alta de 16,7% em relação a igual mês do ano anterior (317). As vendas continuaram se destacando e superando o volume de lançamentos, o que têm levado o estoque disponível para comercialização aos menores patamares históricos. É o que aponta o Censo do Mercado Imobiliário, realizado pela Brain Consultoria para o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Foram lançados dois empreendimentos nas referidas cidades, totalizando 63 unidades, o que representou um recuo de 14,86% em relação a julho do ano passado. Para o vice-presidente da Área Imobiliária, Renato Michel, os lançamentos represados em função da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus deverão acontecer nos próximos meses: “Após a queda histórica de 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses do ano, indicadores relativos ao segundo semestre demonstram resultados mais satisfatórios, evidenciando que o pior ficou para trás. A produção da indústria, o desempenho do comércio varejista e até mesmo o setor de serviços vêm apresentando resultados positivos. Esses fatores, aliados ao baixo patamar da taxa de juros e ao incremento do financiamento imobiliário com recursos da caderneta de poupança fortalecem as expectativas mais promissoras para o desempenho do mercado de imóveis novos”.

Entretanto, Renato Michel destaca: “Um desafio que está preocupando os construtores e pode estar contribuindo para o adiamento de novos investimentos é o aumento acentuado nos custos dos materiais de construção. Produtos básicos como o aço e o cimento têm apresentado altas elevadas, prejudicando o andamento das obras e das atividades do segmento. Os indicadores de custo da construção já demonstram isso”.

Em agosto, o Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m²), calculado e divulgado pelo Sinduscon-MG, aumentou 1,69%, a maior elevação desde dezembro de 2018. Este resultado é justificado pela alta de 4,13% no custo com materiais de construção, a maior desde novembro de 2002 (4,93%), ou seja, dos últimos 18 anos. Aço, concreto e cimento, que juntos representam 30% do custo com materiais de construção, apresentaram os seguintes aumentos em agosto: 12,24%, 4,75% e 21,23%, respectivamente. Para o vice-presidente do Sinduscon-MG, esse processo de expressiva alta dos insumos pode interromper o fortalecimento das atividades do setor, num momento tão delicado como o que o País vivencia.

Em função do baixo patamar de unidades novas disponíveis para comercialização, que está inferior a 3.000 mil unidades, o preço dos imóveis novos já tem sofrido pressão. Em relação a julho do ano passado a alta observada no preço de apartamentos novos foi de 5,27%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/IBGE, indicador oficial da inflação do País, foi de 2,31%. “Com o aumento acentuado no preço dos insumos, essa situação pode se agravar e prejudicar a recuperação da oferta das cidades, levando a uma falta de imóveis novos. E o resultado dessa situação poderá ser a menor geração de emprego e renda no setor”, destaca Michel.

Em julho foram vendidos, nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, 370 apartamentos novos, ou seja, elas mantiveram-se em patamar elevado, registrando o terceiro melhor resultado do ano, atrás somente de junho (382 unidades) e janeiro (402 unidades). Desagregando as vendas por região observa-se que que a Centro Sul foi destaque, com 106 unidades, seguida pela Pampulha (77 unidades) e pela Região Oeste (59 unidades).

As vendas de apartamentos novos em Belo Horizonte e Nova Lima, nos primeiros sete mese deste ano, em relação a igual período de 2019, registraram incremento de 11,56% . O aumento observado nos lançamentos foi ainda mais expressivo: 23,46%. As vendas, neste período, também foram superiores aos lançamentos, contribuindo, portanto, para a continuidade da queda da oferta de imóveis novos nas referidas cidades. Há quatro meses consecutivos a oferta está registrando retração. Também há quatro meses seguidos as vendas são superiores aos lançamentos. Apenas 17,9% dos imóveis residenciais que entraram no mercado estão disponíveis para venda.

A Sondagem da Indústria da Construção realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), com o apoio do Sinduscon-MG demonstrou que os empresários da construção estão com expectativas mais positivas para os próximos seis meses para o lançamento de novos empreendimentos, para a compra de insumos, para a geração de novas vagas de emprego e para o aumento do seu nível de atividades, o que certamente poderá contribuir para o País voltar a encontrar o caminho do crescimento econômico.

“Os aumentos de custos em função de elevação de preços de insumos, e em alguns casos até com desabastecimento de produtos, pode interromper esse processo, gerando mais desemprego e recuo ainda maior do que já é aguardado para a economia nacional”, comenta Renato Michel. Assim, o otimismo para os próximos meses esbarra neste momento na preocupação com a expressiva elevação dos custos do setor. É necessário aguardar os desdobramentos dessa situação para ver o comportamento do mercado imobiliário.

A digitalização e a evolução tecno científica para construção digital

A digitalização atingirá a construção civil, incluindo a cadeia de materiais cimentícios, com ganhos de produtividade e redução de impacto ambiental. E a introdução da produção digital em países em desenvolvimento passa pelo desenvolvimento de soluções específicas às condições sociais, à disponibilidade de recursos econômicos para investimento e ao atual estágio de desenvolvimento tecnológico.

O setor cimenteiro tem atuado forte e conjuntamente com a cadeia produtiva e o universo acadêmico na busca de soluções, alternativas e projetos inovadores a fim de apoiar o país no desenvolvimento econômico e social através de uma infraestrutura mais adequada e mais moderna que garantam o bem-estar dos brasileiros.

O recente lançamento do hubic – o primeiro espaço cooperativo de inovação e construção digital de base industrial do Brasil – reforça a vocação da indústria do cimento em Inovação e assegura seu papel de protagonismo e vanguarda acompanhando a transformação global com a Quarta Revolução Industrial – popularmente conhecida como Industria 4.0.

Além dessa iniciativa também estão previstas a inauguração de um espaço de Coworking, para a elaboração de pesquisa e desenvolvimento de empresas da cadeia de valor, grupos desenvolvendo soluções consideradas promissoras e startups; a criação de uma plataforma de construção digital através do compartilhamento de infraestrutura laboratorial multiuso com capacidade de produção/impressão digital 3D de componentes cimentícios e edificações na escala 1:1; o desenvolvimento de atividades de educação continuada (EaD) on-line voltadas para inovação e Indústria 4.0 e a criação da Cátedra Ary Torres para atrair profissionais de ponta do mundo para coordenar plano de atividades, educação, pesquisas e inovação, além promover atividades de transferência de conhecimento e tecnologia a partir de experiências internacionais

Além do mais, haverá a promoção de Consórcios de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação com objetivos específicos, explorando a sinergia produzida pelo acordo de cooperação técnica assinado recentemente com a USP.

O Acordo de Cooperação Técnica – USP e ABCP / SNIC
A Universidade de São Paulo (USP), por meio da Escola Politécnica (Poli), a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) assinaram, na tarde do último dia 3 de setembro, um acordo de cooperação técnica que tem como objetivo acelerar a transição da construção civil para uma economia digital e circular, por meio de soluções inovadoras, competitivas, com baixa pegada ambiental e de alta produtividade e qualidade.

Para sua implementação, o hubic já tem assegurado R﹩ 8 milhões em investimentos e será instalado em espaço compartilhado entre a USP e a ABCP, interligado ao campus da Universidade, em São Paulo.

O projeto será conectado ao Centro de Inovação em Construção Sustentável (CICS USP), um ecossistema de empresas e academia dedicado a promover a inovação, a sustentabilidade e a produtividade na construção civil.

“Vivemos um tempo de múltiplos desafios, nos âmbitos ambiental, concorrencial e institucional. A indústria de cimento tem se mostrado capaz de enfrentar esse mundo complexo, tanto dentro de suas fábricas, quanto nas diversas aplicações do cimento. O acordo com a USP está inserido nessa lógica. Se, por um lado, o convênio resgata uma história construída ao longo de décadas, por outro, ele projeta o elemento inovação como variável de importância crescente para que nossa indústria continue gerando valor e qualidade de vida para toda a sociedade”, afirma o presidente da ABCP/SNIC, Paulo Camillo Penna.

Ainda segundo o executivo, a digitalização atingirá a construção civil, incluindo a cadeia de materiais cimentícios, gerando ganhos significativos de produtividade e redução de impacto ambiental.

Para absorver esse processo evolutivo, a USP e a ABCP reúnem expertises e ações que, somadas, cuidarão de alavancar a produção digital de componentes e a transferência de conhecimento e tecnologia para toda a cadeia produtiva da construção e sociedade.

“O hubic é uma iniciativa que traz a tecnologia da indústria 4.0 para os componentes da construção civil e de infraestrutura, fruto da união da academia, da indústria e dos órgãos públicos e privados, trazendo a tecnologia de ponta para a melhor eficiência das obras, otimização dos materiais, economia e sustentabilidade, beneficiando a indústria e a sociedade”, destaca a diretora da Poli, Liedi Legi Bariani Bernucci.

FII Summit reunirá principais nomes do setor imobiliário

Os fundos imobiliários têm se tornado cada vez mais estratégicos para os investidores na busca de maior rentabilidade diante do atual cenário, com os juros no menor patamar histórico. A fim de ajudar quem está à procura de mais conhecimento sobre esse produto, o InfoMoney, com apoio da XP, realizará, de 22 a 24 de setembro, o FII Summit, maior evento de fundos imobiliários do país.

O evento, que será virtual e gratuito, reunirá fundadores e executivos de grandes empresas imobiliárias, além de gestores e analistas, para debater as perspectivas para os diferentes segmentos desse mercado, incluindo comercial, logístico, residencial e hoteleiro. Entre os confirmados, há nomes como Efraim Horn, co-presidente da Cyrela, Rubens Menin, fundador da MRV, Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, Thiago Alonso, CEO da JHSF, Claudio Hidalgo, head da WeWork na América Latina, Pedro Carraz, responsável pela gestão de fundos imobiliários na XP Asset, Caio Megale, economista-chefe da XP Investimentos, e Leandro Bousquet, head de investimentos imobiliários da Vinci

Rio tem melhor agosto em 4 anos para compra e venda de imóveis residenciais

Secovi Rio indica que esse foi o melhor agosto dos últimos quatro anos para a compra de imóveis na cidade. Desde 2017 não se fechavam tantos negócios residenciais entre compradores e vendedores. Foram quase 3.500 no mês passado. Os principais motivos: juros baixos e facilidade de crédito. A APSA – líder em gestão de propriedades urbanas – confirma esse aumento da procura, sobretudo nos bairros de Copacabana e Tijuca, onde houve maior busca por residenciais no mês de agosto. Os dois bairros concentraram 63% da procura, dentre os bairros monitorados.

A flexibilização das medidas de distanciamento social, a redução nos juros e a maior oferta de crédito imobiliário estão aquecendo o mercado de compra e venda do Rio de Janeiro. O crescimento de busca pela compra de imóveis residenciais cresceu 77% entre junho e agosto, na comparação com os três primeiros meses do ano, antes da pandemia, de acordo com a APSA.

“Percebemos um aumento tanto na busca por interessados quanto nos pedidos de avaliações para venda por parte de proprietários. O volume de visitas aumentou consideravelmente, bem como de propostas e fechamentos. Os motivos são os mais diversos, mas destaco que o principal é a necessidade das pessoas em se adequar a uma nova realidade de vida, seja profissionalmente (Home Office), pessoal (Novas opções de lazer e facilidades próximas as suas residências) ou financeira (adequação a uma nova realidade financeira)”, analisa Gustavo Araújo, gerente de Negócios da APSA.

Neste levantamento, são monitorados os bairros da Zona Sul e a Tijuca, representando a Zona Norte.

Atlantico Bait foi um dos lançamentos de Copacabana em agosto. 

Dados da Secovi Rio indicam que foram feitas mais de 18.237 transações residenciais de janeiro a agosto de 2020, sendo quase 20% apenas no mês de agosto. Leblon (R﹩ 2.513.896), Ipanema (R﹩ 2.424.344) e Barra da Tijuca (R﹩ 1.400.720) concentraram os valores médios mais altos de imóveis no período.

“Estes números positivos do mês de agosto mostram que, apesar do período crítico de isolamento social vivido no primeiro semestre por conta da pandemia, muitas famílias não deixaram de lado seus planos para o futuro. A fase de retomada da economia deu mais segurança para as pessoas enxergarem boas oportunidades, gerando negociações relevantes para o mercado imobiliário carioca como um todo. A expectativa é que esse cenário otimista ganhe ainda mais força ao longo do ano e estimule novas vendas”, avalia Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio.

Com novas estratégias incorporadora comercializa 100% de seus empreendimentos

A Tarjab, construtora e incorporadora com 36 anos de trajetória, investe constantemente em ações e estratégias que possibilitem a melhor experiência para seus clientes durante e pós-aquisição de um imóvel. Há dois anos a empresa utiliza o inbound marketing em seus lançamentos, além de novas metodologias que contribuíram para comercialização total de seus dois empreendimentos – IMAN Vila Mariana, lançado em outubro de 2018, e IND Cambuí, em Campinas, lançado em abril de 2018.

O Inbound Marketing permite a companhia, não apenas a respeitar o momento de compra do cliente mas a assessora-lo durante o processo, prestando um serviço a ele desde o começo de sua busca onde o cliente ainda quer conhecer mais sobre o bairro até momentos mais quentes onde ele já está escolhendo um empreendimento para visitar”, revela Giovanni Grossi, diretor comercial da Tarjab, responsável por implementar a estratégia na Tarjab em janeiro de 2019.

IMAN Vila Mariana é o primeiro lançamento da Tarjab que contou com processo de Design Sprint, além de pesquisa que gerou insumos para o desenvolvimento do projeto. “Foi o primeiro projeto de campanha que juntou projetistas parceiros, agências de publicidade e líderes da empresa em um processo de criação de valor para o produto. A pesquisa também tem grande papel nesse processo nos dando a visão da demanda reprimida por unidades maiores na região, na época”.

De acordo com o executivo, o sucesso de vendas do IMAN Vila Mariana também pode ser associado a antecipação de tendências do mercado, principalmente pós-pandemia. “O projeto conta com bike sharing, Sky View, Adega Privativa no Rooftop e armazenagem de compras na portaria. Soluções que são cada vez mais necessárias e estão no mindset dos consumidores“.

Vale ressaltar que o IMAN Vila Mariana é o primeiro projeto da Tarjab na qual o apartamento decorado foi construído fora do local do terreno. “O decorado construído no Espaço Institucional Casa Tarjab permite uma experiência mais exclusiva e única ao Cliente, com cuidados especiais, atendimento por equipes especializadas, além de ter uma vida útil maior, por se tratar de um terreno disponível fora do cronograma de obras convencionais que permite que decorados tenham vida de 6 meses”, detalha Giovanni.

Outro fator preponderante para o sucesso de vendas do empreendimento da Vila Mariana diz respeito ao compromisso da Tarjab com seus clientes, com foco total no relacionamento. “No IMAN Vila Mariana podemos ver o retrato desse cuidado e reconhecimento do cliente. 34% dos compradores têm o IMAN como pelo menos seu segundo apartamento Tarjab e 18% são os que a empresa considera clientes prime, clientes que já possuem mais de 600m² de imóvel adquirido com a Tarjab“.

Campinas – Já o IND Cambuí contou com formação de equipe multidisciplinares de vendas, campanha dirigida a investidores e estratégia on e off-line, além de aplicação de inbound marketing. “O IND Cambuí teve materiais e conteúdo que permitiram a clientes se auto servirem com informações relevantes para o seu momento de compra. Também tivemos trilhas de conteúdos disparados por e-mail que possibilitaram a manutenção do relacionamento empresa cliente por mais tempo durante o processo de decisão de clientes”.

O IND Cambuí conta com uma localização privilegiada em um dos melhores bairros de Campinas e entre seus diferenciais se destaca o lounge no Rooftop e academia, a cobertura e também a piscina. “O empreendimento, que conta com o Selo AQUA – primeira norma brasileira para certificação de construções sustentáveis – conta com Lazer completo localizado na cobertura, salão de festa no térreo e ampla churrasqueira”.

Para se ter ideia, a Tarjab utiliza a metodologia NPS – métrica de lealdade do cliente – a muitos anos, tendo avaliação expressiva com 65 pontos em 2019 e com números superiores a 90 pontos no processo de aquisição de imóvel. “Esses números refletem o cuidado da empresa que tem o relacionamento entre os seus valores e que mostram força mesmo em praças onde não temos uma atuação constante como em Campinas. O bom atendimento prestado em empreendimentos mais antigos na cidade como o MIRANTE SAINT FELIPE permitiu durante as vendas do IND Cambuí que encontrássemos clientes que já nos conheciam e indicavam a empresa”, finaliza.

Concremat agiliza projetos em diversas áreas com uso de soluções Autodesk

A Concremat Engenharia e Tecnologia, maior empresa de projetos e consultoria do Brasil*, tem se tornado também uma das maiores usuárias do portfólio de soluções da Autodesk. Desde 2018, a companhia vem fortalecendo sua posição de destaque no mercado nacional com o uso de soluções que agilizem tanto o projeto quanto o gerenciamento de suas obras.

Uma das soluções adotadas pelo setor de projetos de infraestrutura da companhia para agilizar as tomadas de decisões e o processo de elaboração de desenhos foi o Autodesk Dynamo empregado no Civil 3D com COGO Points, pontos georreferenciados com atributos. Os COGO Points são um ótimo recurso nativo do Civil 3D, que possui diversas vantagens de uso, a exemplo da extração de planilhas de dados e quantitativos de cada elemento ou grupo de elementos.

Por meio de programação visual utilizando o Dynamo, é possível inserir os atributos em cada um dos COGO Points, que são locados em um grupo específico. Esses grupos são responsáveis por definir a representação gráfica, 2D e 3D, padronizada pela Concremat, facilitando a visualização e otimizando o tempo gasto na elaboração dos desenhos e dos modelos para detecção de interferências (clash detection). Atualmente, esse processo está sendo utilizado no pós-tratamento dos modelos recebidos de levantamentos topográficos.

Outro grande desafio presente no dia a dia da Concremat é reduzir custos e prazos, sempre mantendo a qualidade de entrega dos serviços. Tendo como uma realidade desenvolver soluções tecnológicas e investindo muito na aplicação da metodologia BIM (Building Information Modeling), a companhia agilizou seus processos na elaboração de desenhos técnicos com a utilização do Autodesk Dynamo no Revit, reduzindo em cerca de 80% o tempo gasto na elaboração tanto de desenhos de fôrma de concreto como de desenhos hidromecânicos em projetos de elevatórias de esgoto.

“A utilização de programação no Dynamo permitiu que a equipe fosse além dos comandos nativos dos softwares, otimizando tempo e atuando nos pontos que eram tidos como repetitivos”, avalia Lucas Cirilo Borba, modelador BIM da área de Estudos e Projetos da Concremat. “Em um dos casos de utilização, os projetos eram realizados em planilhas compartilhadas com os projetistas para a elaboração de desenhos. Com o Dynamo, o processo foi automatizado, reduzindo em 70% o tempo gasto pelo projetista”, afirma.

O conceito BIM também foi utilizado pela Concremat para a idealização de um uso inédito para o Infraworks, software da Autodesk utilizado nas fases de planejamento e concepção de projetos de engenharia. Em busca de mais eficiência na mitigação de riscos, a Diretoria Técnica de Integração e Processos (DTIP) da empresa em conjunto com as unidades de negócio de EPC e Saneamento passou a aplicar o programa para a realização de simulações das etapas de obra. Usada durante a etapa de licenciamento de um projeto de infraestrutura de saneamento, a ferramenta identificou um volume de terra 10 vezes maior a ser escavado do que o previsto na modelagem tradicional.

A ideia de usar o Infraworks em simulações na pré-obra ganhou impulso na Concremat após a avaliação positiva nas obras do Porto São Luís, no Maranhão. No projeto, foram feitas simulações de terraplenagem e representação do plano de ataque das obras. “Com base no estudo em 2D realizado pela equipe de Estudos e Projetos, o software realizou uma análise visual em 3D das interferências entre as áreas ocupadas do terreno e o plano de terraplenagem preliminar para início dos serviços offshore, auxiliando a definição da melhor solução disponível”, explica Leandro Peres, gerente de planejamento do EPC.

Outra vantagem é a agilidade. Um estudo para definir as vias de acesso para moradores remanescentes ao longo do trajeto de uma barragem apresentou seis possibilidades de traçado de via. “A inteligência da ferramenta conseguiu delimitar as duas vias com a melhor relação custo-benefício e a entrega aconteceu em um prazo 60% mais curto do que no modelo de trabalho convencional”, afirma o coordenador de contratos, Tibério Valsecchi.

“As funcionalidades nativas de modelagem e de importação de modelos da ferramenta, aliadas ao seu poder gráfico, facilitaram a representação e a compreensão do plano de ataque das obras em um curto prazo. A modelagem 3D facilita a visualização das intervenções e o uso da solução nos permitiu visualizar o detalhamento do projeto e reduzir bastante eventuais correções”, complementa o coordenador de implantação da DTIP, Alexandre Praxedes.

Energia

Em outra frente, a Concremat vem utilizando diversos recursos da solução Autodesk AutoCAD Map 3D para subsidiar o desenvolvimento de seus projetos de linha de transmissão. O AutoCAD Map 3D é um software de planejamento e gerenciamento de infraestruturas incluído na assinatura do AutoCAD e da AEC Collection. A solução se baseia em modelos e proporciona um amplo acesso a dados CAD e GIS, auxiliando o usuário a fundamentar suas decisões de projeto e gerenciamento.

Com a ajuda de modelos de dados, ferramentas de análise inteligentes e padrões de mercado, os profissionais de infraestrutura podem aplicar normas locais ou específicas da disciplina para aumentar a produtividade, gerenciar melhor os ativos de uma infraestrutura e assegurar a qualidade dos dados de geoprocessamento em seus projetos.

“A utilização do geoprocessamento em projetos de grande extensão mostrou-se relevante durante o ano 2019. Implementamos uma estratégia de utilização do AutoCAD Map 3D para controle de status de linhas de transmissão com pelo menos 35km de extensão, tornando o mapeamento do plano de ataque e de possíveis interferências de entorno mais visual e simples de ser interpretado”, revela Leonardo Factori, arquiteto da Diretoria Técnica de Integração e Processos da companhia.

O AutoCAD Map 3D serviu como interface para a integração da geometria do traçado com as informações do banco de dados, possibilitando trabalhar com uma grande quantidade de dados de forma mais ágil e facilitada. Após a estruturação inicial do sistema, foram implantadas melhorias que possibilitaram outras visualizações das informações contidas na linha de transmissão, como publicação do mapa em visualizador web; desenvolvimento de sistema web para atualização do mapa; e integração do banco de dados com o Power BI.

Planos futuros

A inovação não para por aí. A Concremat planeja agora a integração do BIM com o LEAN (metodologia para aumentar a eficiência no canteiro de obras). O BIM entraria como meio de organizar as informações e colocar isso no campo de forma que possa ser integrado e utilizado. “Trata-se da utilização conjunta das duas metodologias. Seria utilizar o BIM para maximizar os ganhos do LEAN e, para isso, passaremos a planejar projetos integrando conceitos e ferramentas das duas metodologias”, afirma Guilherme Borges, coordenador de engenharia da Diretoria Técnica de Integração e Processos da companhia.

Além disso, neste ano de 2020, a empresa iniciou seus primeiros contatos com o conceito de Digital Twins através do Autodesk Forge, sendo a única empresa brasileira de engenharia a participar dos dois Autodesk Forge Accelerator online realizados até aqui. “Sem dúvida, participar desses eventos foi muito importante para a nossa entrada no mundo dos Digital Twins e contribuiu bastante para os avanços que tivemos até aqui”, comenta Praxedes.

*Segundo a última edição do levantamento anual “500 Grandes da Construção – Ranking da Engenharia Brasileira”, promovido pela revista O Empreiteiro.

Pandemia acelerou transformação digital do mercado imobiliário, afirmam líderes do setor

Na última quarta-feira, 9 de setembro, foi realizada a segunda edição do Real Estate World Connection (REWC). O evento, online, teve como tema central um assunto que interessa a todos do mercado imobiliário – e fora dele: as estratégias de quem quebrou recordes de vendas durante a Covid-19.

A RE/MAX, organizadora do REWC, tem uma posição privilegiada para discutir a questão. Além de ter colecionado bons resultados no período, e mesmo superado números pré-pandemia, é a empresa que mais vende imóveis no mundo – média de uma unidade a cada 30 segundos. Possui, ademais, 8 mil agências e 130 mil agentes, espalhados por todos os continentes.

Até por conta dessa capilaridade, o debate reuniu líderes da empresa de sete países diferentes: Brasil, Estados Unidos, México, Mongólia, França, Egito e Emirados Árabes. E o público, que assistiu ao REWC por YouTube e Zoom, foi ainda mais diverso: 12 mil pessoas de 45 nações.

Para Mike Reagan, vice-presidente de relações com a indústria da RE/MAX, a dimensão do evento traduz um sonho antigo da companhia que sempre quis ser global. “Diziam que não daria certo fora dos Estados Unidos. E hoje estamos em 110 países”, afirmou. “E mesmo agora, frente a essa crise, vemos a diferença que faz ter uma comunidade internacional, com tanta gente e tantas ideias. O mercado imobiliário é fundamental para a economia, e nunca para”.

Essa comunidade, por exemplo, ajudou a RE/MAX França a se antecipar a possíveis percalços, com a valiosa ajuda da RE/MAX Itália, atingida pela pandemia poucas semanas antes. Como consequência, até houve queda, mas junho e julho foram os melhores meses de sua história.

No Brasil, da mesma forma, o resultado também foi expressivo. “Batemos três recordes sucessivos de faturamento em junho, julho e agosto. Nossos números deste ano já alcançaram o do ano passado inteiro”, disse Peixoto Accyoli, presidente e CEO da RE/MAX para o País.

O segredo: capital humano e tecnologia

Sergio Felgueres JR., COO da RE/MAX México, sublinhou a importância da tecnologia para superar os desafios impostos pelo distanciamento social, porém, ao mesmo tempo, alertou que ela é só um meio, que alavanca o desempenho de uma boa equipe. “O microfone é a tecnologia, mas quem canta é você”, ilustrou.

Segundo ele, os novos tempos mostraram que é possível apresentar 20 imóveis a um cliente em um só dia, utilizando vídeos, imagens 360º e tours virtuais. Após selecionar um ou outro, a visita é feita e, finalmente, a compra é fechada. “Adquirir um imóvel é como comprar um vestido de noiva. Há uma emoção envolvida, e as pessoas ainda preferem fazer isso presencialmente e com a ajuda de um profissional”, disse.

Temuulen Ganbold, CEO da RE/MAX Mongólia, vai na mesma linha, mas diz que temos que avançar ainda mais no uso da tecnologia para prospectar e fechar novos negócios. “Realidade virtual e aumentada, contratos digitais e inteligência virtual ganharão força no mercado imobiliário. Na minha concepção, nada será como antes e devemos ser agressivos na forma como adotamos novas tendências”, disse.

O REWC, que contou ainda com a participação de Donatien Dumontier, CEO da RE/MAX França, e Khaled Nasser, CEO para Egito e Emirados Árabes, pode ser assistido na íntegra, e com tradução simultânea, neste link.

Housi firma parceria com Tuim para disponibilizar estrutura de home office aos moradores da plataforma

A Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura do mundo, 100% digital e sem burocracia, anuncia parceria com a Tuim, startup de locação de móveis por assinatura para pessoas físicas no Brasil, com o objetivo de oferecer infraestrutura profissional de home office aos moradores Housi dentro do pacote pago mensalmente pelos clientes.

Os clientes Housi poderão escolher os móveis de acordo com o estilo de vida e rotina, pelo site Tuim. Para quem ainda ficar em dúvida, a empresa disponibiliza um Guia de Estilo: respondendo a algumas perguntas sobre o ambiente e tamanho do espaço, a empresa sugere uma combinação. O pacote incluso nos serviços Housi contempla o valor de R﹩ 124. Se o mobiliário escolhido pelo morador ultrapassar esse valor, ele pode pagar a diferença diretamente para a Tuim.

“A Housi nasceu com o propósito de reinventar a forma de morar e devolver o tempo para as pessoas. Por meio de experiências e serviços geridos por nós, o morador não precisa se preocupar com nada que tenha relação com a sua casa. A colab com a Tuim chega para ampliar nosso ecossistema de benefícios, trazendo conforto e praticidade para o home office” conta Roberta Faria, head de branding da Housi.

A parceria funcionará, neste primeiro momento, em São Paulo. Na capital paulista, a Housi administra mais de 5 mil unidades. Os imóveis estão localizados na rua Bela Cintra, em São Paulo, onde fica a flagship da Housi, além de unidades pulverizadas em cerca de 200 empreendimentos de outras incorporadoras, situados em diversos bairros da cidade. A plataforma já contabilizou mais de nove mil locações e 20 mil usuários, desde que foi criada, em 2019.

Aluguel sem burocracia

A Housi fica na linha de frente do contato com o locatário, cuidando de qualquer problema relacionado à manutenção, limpeza, e outras questões do dia-a-dia de um imóvel. Ao final do mês, a Housi repassa os valores ao proprietário, descontando o valor da taxa de administração.

O interessado em alugar um imóvel, basta acessar o site da Housi, selecionar o imóvel, o período de estadia, realizar o pagamento via cartão de crédito e, claro, se hospedar. Todos os apartamentos administrados pela Housi estão disponíveis para locação digitalmente. As unidades seguem um padrão da empresa, mobiliadas e equipadas com cooktop, geladeira, cama, sofá, wifi e TV a cabo. Possuem infraestrutura e serviços pay per use com atendimento 24 horas por dia e limpeza semanalmente.

Os moradores da Housi também podem contar com um ecossistema de parceiros que proporcionam experiências e serviços que otimizam o tempo, trazem mais agilidade e proporcionam economia por meio dos descontos acordados. São mais de 20 empresas parceiras, entre elas: Apptité, BTFit, Docway, ifood, Grow, Lev, Singu e Turbi.

Além de São Paulo, a Housi tem operações em Porto Alegre, Fortaleza, Goiânia, Rio de Janeiro, Recife e Curitiba, com foco em moradia por assinatura. O valor de mercado dos imóveis geridos em sua plataforma giram em torno de R﹩ 3,5 bilhões. A expectativa da startup é chegar R﹩ 10 bilhões até o fim do ano.