Pandemia leva paulistanos para o litoral do estado

De cada 100 imóveis procurados no estado, em janeiro do ano passado, pelo aplicativo da Newcore, apenas 17 eram no litoral. Em dezembro, foram 24. Na Capital, demanda caiu de 40 caiu para 29, no mesmo período

Destino tradicionalmente procurado por moradores de São Paulo em fins de semana, feriados e férias, o litoral paulista se tornou o lar definitivo de muitas famílias, em função da pandemia. Levantamento feito pela Newcore, aplicativo que aproxima potenciais compradores a corretores autônomos de imóveis, aponta um intenso deslocamento geográfico na procura e aquisição de moradias nessa região.

Em janeiro do ano passado, de cada 100 imóveis procurados no estado para compra, por meio do aplicativo da Newcore, praticamente 40 eram para moradia na capital, enquanto apenas 17 eram no litoral. Em março, o interesse por moradias na cidade alcançou um pico de 46,2% do total, período marcado pelo quinto corte consecutivo da taxa Selic, fixada em 4,25%, que reduziu as taxas de financiamento imobiliário.

No entanto, março também foi o início da quarentena, das restrições de mobilidade, do isolamento social e da adoção do home office por muitas empresas. Como consequência, o levantamento da Newcore mostra que, ao final de 2020, de cada 100 imóveis, a procura na capital caiu para 29, enquanto para o litoral aumentou para 24, com um pico de 29, em outubro.

Com essa mudança de perfil nas buscas dos compradores, as vendas de imóveis também mudaram de localização. De cada 100 imóveis vendidos através do aplicativo da Newcore, em janeiro passado, 43 eram na capital e 14 no litoral. Em dezembro, apenas 19 eram na cidade de São Paulo, sendo que, na região litorânea do estado, saltou para 28. Em novembro, houve um pico no litoral, com 34 imóveis vendidos de cada 100.

“Percebemos que o modo de buscar imóvel, portanto, de morar, das pessoas já mudou em virtude do que se mostra no novo comportamento de vida e trabalho que não depende – e quem sabe não vá mais depender – de grandes deslocamentos”, aponta Luiz Moraes, CEO da Newcore.

“Essa mudança no perfil de demanda reflete basicamente um dos efeitos do isolamento, que foi a adoção do home office e a necessidade de mais espaço e conforto em casa. Essas mudanças devem deixar um legado daqui para frente, mesmo após o fim da pandemia”, acrescenta Arthur Nasser, COO e co-fundador da Newcore.

Estilo Novaiorquino inspira novo empreendimento Exto em Perdizes

A incorporadora e construtora traz ao bairro seu mais novo empreendimento residencial com espaços otimizados e plantas inteligentes para cada momento da vida

A união do lifestyle paulistano e dos ares de Nova Iorque foram a inspiração da Exto Incorporação e Construção para seu novo empreendimento, o Upper West, em Perdizes. É ele que marca o início da campanha “We Love Perdizes/We Live Perdizes”, que se estenderá durante os próximos lançamentos na região, exaltando a longa história da empresa com o bairro de atmosfera tranquila e das famosas ladeiras. Os primeiros empreendimentos Exto na região têm quase três décadas, e são mais de 30 torres construídas por lá ao longo dos anos, que contribuíram em trazer contornos elegantes à região.

A incorporadora e construtora, reconhecida pela excelência na construção e por seu alto padrão de qualidade – pesquisas realizadas com os clientes na entrega das chaves mostram mais de 97% de aprovação– traz nesse novo empreendimento torre única com apartamentos residenciais de 41, 62, 85 e coberturas duplex de 164m², distribuídos em 26 andares. Ao comprar uma unidade na planta, o futuro morador também poderá, sem qualquer custo adicional, usufruir do Programa Personalize, que oferece diferentes opções de planta, para que o cliente opte pela configuração que melhor se adeque à sua realidade e momento de vida.

Clássico e Moderno

Localizado próximo ao Parque da Água Branca e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC, o empreendimento é voltado para um público que busca qualidade de vida, conforto e lazer. Misturando o clássico e moderno, e tendo o estilo urbano e descontraído como inspiração, o projeto Upper West traz fachada contemporânea, com toques de madeira e tijolo, ressaltando a verticalidade entrelaçada à vista da cidade, dando ares do “concrete jungle” de Nova Iorque.

“Queremos trazer ao bairro, que já é tão especial para nós, um empreendimento pulsante, como o lifestyle de São Paulo, em espaços otimizados, desde as diferentes opções de planta, com a possibilidade de personalização para o home office, às várias opções de lazer na área comum. É um empreendimento com vida, que vai possibilitar o convívio entre moradores, que traz muitos espaços para receber amigos e que vão muito além da área do apartamento. A ideia é que quem more no Upper West disfrute de todas as áreas, seja a piscina com borda infinita, o bar com skyline, fitness ultra moderno, fireplace para tomar um vinho ou um coworking equipado para trabalhar. Tudo com a o padrão de excelência que caracteriza o jeito EXTO de morar”, afirma Flávia Matos, diretora de marketing da incorporadora e construtora.

Lazer completo

O Upper West será entregue com sua área comum totalmente decorada e equipada, com opções de lazer para todos os gostos e momentos do dia. Há espaço fitness interno e externo completo, com equipamentos de alta tecnologia, piscina climatizada de 20m com borda infinita, pool lounge com cabanas sobre as águas, espaço de estar externo com lareira integrado à área da piscina, coworking, bar externo com vista da região, espaço beauty, sala de massagem, espaço pet com agility, lavanderia, salão de festas gourmet e bicicletário. Todas as áreas comuns já virão com infraestrutura de wi-fi.

Localização e facilidades

Situado na Rua Minerva, 254, o Upper West está rodeado de opções gastronômicas, de comércios e de serviços. A rua tem atmosfera calma, com o benefício de estar a uma quadra da Av. Sumaré e muito próxima ao Parque da Água Branca e do transporte público. No empreendimento há uma área destinada à espera de táxis e ubers com toda a segurança. Em tempos de compras online, a portaria terá um ambiente especialmente desenvolvido para receber correspondências, encomendas e, inclusive, itens refrigerados, mesmo que o morador não esteja em casa. Também está prevista uma loja de conveniência automatizada e disponível 24h para os condôminos.

Tecnologia e Sustentabilidade

Seguindo o perfil de alto padrão da empresa, e com um olhar apurado para o futuro, o projeto será entregue com tomadas USB nos dormitórios de todas as unidades, com projeto de tecnologia para maximização do sinal de Wi-Fi, infraestrutura para triturador na cozinha de todas as unidades e de ar-condicionado no living, suítes e dormitório, com gerador que alimenta dois pontos de força e um ponto de iluminação em casa apartamento.    

Entre outros destaques tecnológicos e sustentáveis, estão tomadas de abastecimento para carros elétricos, sistema de aquecimento solar, áreas comuns com iluminação em LED e sensores de presença, individualização de água e gás, portas em madeira de reflorestamento de alta qualidade, priorização de iluminação e ventilação naturais dos ambientes e garagens. As obras do empreendimento também têm projeto de sustentabilidade, com uma série de ações coordenadas para minimização do impacto ambiental, economia de recursos não renováveis e correta destinação dos resíduos.

Ações de despejo em São Paulo caem ao menor patamar em 23 anos, divulga AABIC

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) registrou 11.472 ações locatícias de despejo por falta de pagamento do aluguel, no ano consolidado de 2020, o menor patamar registrado desde 1997. A informação é da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC), a maior entidade representativa do setor no estado, que monitora e analisa os dados do TJSP desde o início do levantamento. No ano passado, o volume de ações caiu 16,85% na comparação com 2019, que totalizou 13.797.

O proprietário de um imóvel pode protocolar a ação locatícia de despejo por falta de pagamento já no primeiro dia de atraso do aluguel, mas, segundo a AABIC, o tempo médio de inadimplência do inquilino que leva o locador a recorrer a esse tipo de medida é aproximadamente três meses. O que explica a notável queda no número de pedidos de despejo é o aumento da consciência dos locatários para evitar o despejo e o avanço das negociações entre proprietários e inquilinos, segundo José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC. “Os inquilinos não esperam chegar à situação de inadimplência a ponto de serem despejados. As pessoas e as empresas também estão mais conscientes, equilibram melhor o orçamento para evitar a inadimplência, negociam mais ou acabam mudando de imóvel, o que evita a providência judicial”.

Segundo o dirigente, a ação de despejo, geralmente, é a última providência que o proprietário busca, depois da etapa de negociação. A crise de 2020, provocada pela pandemia, gerou um cenário desafiador – o isolamento social e a restrição de funcionamento dos negócios representaram, consequentemente, a queda no faturamento das empresas e também redução na renda de parte da população. Neste cenário, diz Graiche Junior, proprietários e inquilinos celebraram mais acordos. Levantamento da AABIC revela que, de uma amostra de 19.286 propriedades do Estado, o índice de negociação alcançou 58% dos imóveis comerciais e 19% das locações residenciais, envolvendo principalmente prorrogação e parcelamento dos valores dos alugueis.

Variação do IGP-M

José Roberto Graiche Júnior ainda ressalta que o grau de amadurecimento do setor de locação e os acordos merecem destaque como resultados da autorregulação do mercado. O presidente cita que, apesar do contexto da crise pandêmica, proprietários e inquilinos também chegaram ao consenso sobre a aplicação de reajustes dos contratos de aluguel. Esse assunto ganhou relevância no final de 2020 em razão da variação de 23,14% no Índice Geral de Preço ao Mercado (IGP-M), sob forte impacto da alta do dólar, um dos itens que compõem o indicador. O IGP-M é amplamente usado em contratos de negócios no Brasil, como reajustes em contratos de aluguel, há mais de 30 anos. “O mercado imobiliário é maduro, profissional e suficientemente autorregulado. O IGP-M é o índice eleito nos contratos, mas, o fato dele destoar não significa que todos devem aplicá-lo neste momento, sempre prevalece o bom senso e fatores como preço atual de mercado, desocupação e concorrência, por exemplo”, avalia.

Graiche explica que os acordos entre proprietários e inquilinos também levam em consideração o perfil, tamanho e localização dos imóveis. Por isso, diz ele, à medida que a vacinação abranger maior parte da população e as atividades econômicas forem retomadas progressivamente, o mercado deve voltar a se recuperar. “O home office foi uma solução para segurar a produtividade das empresas, mas poucos setores devem manter esse modelo 100%. Com o avanço da vacinação e o aumento da segurança das pessoas, o mercado deve voltar a reaquecer”, finaliza.

ICH apresenta Cityhome, sua marca para locações por temporada

Cityhome contará com a expertise da Intercity Hotels, uma das maiores redes hoteleiras do Brasil 

Apostando em uma tendência mundial das experiências de hospedagem, a ICH Administração de Hotéis,detentora das marcas Intercity Hotels e Yoo2, anuncia ao mercado o seu novo braço operacional. A empresa apresenta a marca Cityhome by Intercity Hotels concebida para gerir locações de curta, média e longa temporada de imóveis, aproveitando a expertise de uma das maiores redes hoteleiras do país. A plataforma começa a operar no segundo semestre de 2021 e já conta com projetos em Porto Alegre (RS), Gramado (RS) e Salvador (BA).

Atendendo uma demanda que cresce cada vez mais no mundo, a Cityhome será responsável pela gestão completa do imóvel, incluindo consultoria de design e decoração e realização de fotos profissionais do imóvel para o set up inicial; comercialização através de um time próprio e distribuição em plataformas de venda B2C e B2B; manutenção preventiva e corretiva durante toda parceria com os proprietários; serviços on demand e tecnologia embarcada em toda jornada do locatário, como check-in e check-out com acesso seguro ao apartamento. Aos proprietários será disponibilizado um ambiente exclusivo para acompanhamento detalhado da performance do seu ativo e ainda a vantagem de tarifas especiais nos hotéis do grupo de Norte a Sul do país.

“É o conceito de anfitrião profissional agregado a uma forte automação à jornada do cliente, facilitando o processo de check-in e check-out e acesso ao imóvel, e prestando atendimento 24/7 ao locatário. Além de operacionalizar a locação e cuidar dos imóveis administrados, no quesito vendas, vamos sair do trivial oferecendo os imóveis nas maiores agências e operadoras de turismo do país e nos sites tradicionais de venda”, afirma Daniel Rigon, diretor da nova marca.

Entre os empreendimentos já confirmados que contarão com os serviços da Cityhome estão o Bav Residenz com a Urbinc Empreendimentos, que será entregue no final do ano na cidade de Gramado (RS); o Go Rio Branco em parceria com a Melnick Even, com previsão de entrega para 2023, em Porto Alegre (RS) e dois empreendimentos na cidade de Salvador (BA), com a GRP Empreendimentos. Também há projetos em negociação para as cidades de São Paulo e Curitiba.

Plataforma Digital

Um dos diferenciais da Cityhome será a tecnologia que permitirá ao cliente ter uma experiência humanless, ou seja, realizar check-in e check-out e ter acesso ao apartamento sem auxílio presencial humano. O app também será o canal de comunicação e suporte durante a permanência no imóvel. Para o proprietário, a plataforma trará informações de performance em real time. Essas facilidades estarão embarcadas no já existente aplicativo Orange, lançado em agosto de 2020, pela Intercity Hotels.

EmCasa aponta crescimento de 125% no faturamento em 2020

EmCasa, startup de compra e venda de imóveis, viu seu faturamento em 2020 mais do que dobrar em relação a 2019, passando de R$8 milhões para R$18 milhões. A expectativa da empresa agora é superar a marca dos R$50 milhões neste ano com uma estratégia que a diferencia de seus competidores: a parceria entre tecnologia e atendimento personalizado, desde a busca por imóveis até a entrega das chaves.

O tour virtual, possibilidade presente na maior parte dos imóveis, teve mais de 400 mil usos durante o ano, e a visita virtual chegou a representar 1/4 do total de visitas mensais desde o início da pandemia. A facilidade de conhecer um imóvel – sem necessidade de deslocamento e contato com outras pessoas, para quem não quer sair de casa no isolamento, através das fotos reais, do tour virtual e da visita virtual opcional – colaborou para que a startup conseguisse aumentar suas vendas com total segurança.

“A EmCasa nasceu para transformar a experiência do mercado imobiliário, escutando e entregando pro cliente aquilo que ele realmente quer. Nosso crescimento é fruto principalmente desse modelo de negócio que nos diferencia dos demais players do mercado. Entendemos que a necessidade de quem compra e vende imóveis sofreu mudanças nesse novo contexto, e mesmo que seja temporário, é essencial se adaptar”, comenta Gustavo Vaz, fundador e CEO da EmCasa.

Aumento de busca por apartamentos

Um levantamento realizado pela empresa revela um aquecimento no mercado imobiliário durante o período de pandemia. Os apartamentos foram os imóveis mais desejados no Rio de Janeiro e em São Paulo, liderando o ranking com 75% das buscas, enquanto 25% optaram por casas.

“Parte desse movimento aconteceu por conta do novo cenário de trabalho remoto na pandemia, pois muitas pessoas buscaram mudar para um imóvel maior e mais confortável, com o intuito de se adaptar a essa nova realidade de passar mais tempo em casa. Além disso, a queda da taxa de juros para 2% impulsionou o volume de financiamento imobiliário com menores taxas e maior acesso ao crédito”, ressalta Gustavo.

Com atuação nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, a EmCasa também levantou os bairros mais procurados por quem deseja mudar de imóvel. O bairro mais procurado pelos cariocas é Copacabana, seguido por Botafogo, Flamengo, Laranjeiras e Ipanema. Já os paulistas procuram o bairro da Bela Vista, seguido por Vila Mariana, Liberdade, Pinheiros e Perdizes, respectivamente.

Ainda sobre a preferência na busca dos compradores, está uma metragem mínima entre 60 e 100m² e máxima de 80 a 150m². Sol pela manhã (41%), varanda (36%), piscina (18%) e academia (9%) também estavam na lista de desejos. Essas preferências são baseadas em filtros aplicados no site da EmCasa, que permitem que o cliente escolha o seu imóvel de forma mais assertiva.

Nova habitação de interesse social exige qualidade do imóvel e facilidade no acesso a serviços

Por Verena Balas

Nas últimas décadas, o mercado imobiliário passou a compreender a relevância do segmento econômico, que até pouco tempo atrás, se limitava a um negócio com foco predominantemente no custo por metro quadrado.

O ambiente de estabilidade econômica e a facilidade de acesso ao crédito, impulsionada por taxas de juros historicamente baixas para financiamentos imobiliários, proporcionaram a milhões de brasileiros a possibilidade de sair do aluguel e realizar o sonho da casa própria.

Ainda que essa ascensão social tenha causado efeitos socioeconômicos positivos, há muito o que se fazer pela política habitacional do país. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta a necessidade de construir novas 7,8 milhões de moradias para suprir o déficit habitacional no Brasil.

A facilidade de acesso ao crédito bem como a criação de programas habitacionais, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’ e o recém lançado ‘Casa Verde Amarela’, promoveram uma transformação no mercado imobiliário nacional, viabilizando a aquisição de imóveis econômicos com prazos estendidos e juros menores, transformando um negócio que sempre foi visto pela perspectiva da construção em um negócio de incorporação, com olhar atento e voltado para a qualidade do produto ofertado.

Muitas conquistas importantes foram acumuladas neste período, mas ainda é necessário avançarmos. Mais do que viabilizar a aquisição de imóveis é preciso entender e perceber o que é valor para este consumidor, que está cada vez mais exigente com a qualidade do imóvel. Localização, acesso, planta e qualidade nos acabamentos já são pré-requisitos necessários para quem quer ser competitivo neste segmento. O mercado imobiliário tem que se adaptar às novas aspirações de um segmento que ganha espaço na fatia do seu faturamento. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção feito em 132 municípios, mais da metade (56%) dos empreendimentos lançados no segundo trimestre do ano passado se enquadra no ‘Minha Casa Minha Vida’.

Além do foco na qualidade, as moradias do segmento econômico também devem estimular o desenvolvimento local. Empreendimentos que nascem nas chamadas ‘franjas’ das cidades representam uma grande oportunidade para a criação de planos urbanos integrados entre a iniciativa privada e o poder público, incluindo a atração de comércio, serviços e criação de postos de trabalho.

O conceito de bairros planejados acelera o desenvolvimento de regiões. São empreendimentos que além de cumprirem a função social, deixam um legado urbanístico permanente para as cidades, impactando a atual e as futuras gerações.

Com muitas cidades sofrendo com trânsito sobrecarregado e sistemas de transporte operando acima da capacidade, é importante que os empreendimentos imobiliários promovam soluções completas, sustentáveis, que estimulem deslocamentos menores para realizar as atividades de rotina. A proximidade entre moradia, trabalho, educação, saúde e lazer resultam em um aumento significativo de qualidade de vida, além de contribuírem para a criação de bairros inteligentes e sustentáveis.

Historicamente, as grandes cidades brasileiras sofrem com o crescimento urbano desordenado. O mercado imobiliário precisa fazer a sua parte e desenvolver empreendimentos de qualidade e urbanisticamente responsáveis.

Verena Balas, diretora de incorporação da RZK Empreendimentos e do bairro planejado Reserva Raposo.

Primeiro empreendimento do ano a ser lançado pela Trisul terá vista eterna e privilegiada em área nobre de São Paulo

Vista Campo Belo fica em bairro residencial tranquilo, próximo a parques e estações de metrô

A praticidade de morar em um imóvel próximo ao metrô, em uma área nobre, há poucos minutos de dois parques e com uma vista impactante – essa é a proposta do Vista Campo Belo, novo empreendimento da construtora e incorporadora Trisul. Localizado na zona sul da capital, o empreendimento é facilmente acessado pelas principais vias da cidade, como a Marginal Pinheiros e a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

Além disso, ele está a 500m² das estações Campo Belo e Brooklin, da linha Lilás do metrô e a alguns minutos do Parque Ibirapuera e Avenida Chucri Zaidan. “É um dos bairros mais tranquilos e desejados da cidade de São Paulo. Com forte identidade local, diversas opções de gastronomia, lazer e educação”, comenta Lucas Araujo, superintendente de marketing da Trisul.

O Vista Campo Belo tem um terreno de 2.425,00 m², com opções de plantas de 77m² – 2 suítes e 1 vaga de garagem – ou 131m² – com 3 suítes, 3 banheiros e 2 vagas de garagem, sendo que ambas as plantas contam com lavabo e living totalmente integrado a varanda gourmet.

“Temos terraço na suíte master em ambas as unidades, o que privilegia ainda mais o ambiente, assim como uma planta maior e mais funcional do que os empreendimentos de região, com melhor distribuição dos espaços”, explica Lucas. A integração do living com a varanda é mais um diferencial do projeto, que também possui espaço para coworking.

Outro grande destaque do empreendimento é a área de lazer, distribuída no 4º sobressolo e no rooftop do projeto. Os moradores poderão usufruir da piscina coberta, fitness, praça de yoga, coworking, salão de festas,lounge bar, salão gourmet, churrasqueira, salão de jogos e brinquedoteca.

Para quem quiser conhecer melhor a planta, corretores de plantão já se encontram no endereço do empreendimento – a Trisul está utilizando maquetes virtuais para apresentar o imóvel“Uma arquiteta é responsável por apresentar a maquete para o cliente, apoiando o corretor nas especificações técnicas de cada empreendimento. Nela é possível ver cada detalhe, como dados relacionados ao sol a à sombra que faz em cada cômodo em diferentes horários do dia, conhecer as áreas comuns e todas as amenities do empreendimento, além de identificar exatamente qual a unidade e a vista de preferência na negociação”, comenta Lucas.

Com R﹩142 milhões em VGV, o empreendimento está de acordo com os lançamentos de alto padrão nas zonas Sul e Oeste de São Paulo, com perspectiva de encerrar o ano com um VGV entre R﹩ 1,8 bilhões e 2,2 bilhões, de acordo com o guidance projetado para o biênio e divulgado em outubro/20.

Cresce parcela de investidores de imóveis no 4° tri de 2020

“Objetivo investimento” foi declarado por 46% dos compradores no 4º trimestre, ante 39% no trimestre anterior; desconto médio recuou para mínima histórica


A pesquisa Raio-X FipeZap do 4º trimestre de 2020 oferece dados inéditos a respeito da percepção e do comportamento dos agentes do mercado imobiliário em 2020, incluindo informações sobre compras realizadas e intenção de compra; participação de investidores entre os compradores; incidência e percentual de descontos negociados sobre o valor anunciado; percepção e expectativas com respeito ao nível e trajetória dos preços dos imóveis no curto e longo prazos, entre outros tópicos de interesse.

A seguir, são apresentados os destaques desta edição da pesquisa, elaborada a partir das contribuições de 3.813 respondentes, coletadas entre 15 de janeiro e 1 de fevereiro de 2021:

⦿ Participação de compradores: a participação de compradores – respondentes que declararam ter adquirido imóvel nos últimos 12 meses – manteve-se relativamente estável entre o 3º e o 4º trimestre: (10% dos respondentes da amostra). Em relação ao estado ou tipo do imóvel adquirido, a preferência por imóveis usados oscilou de 64% para 66% entre compradores do último trimestre, mantendo-se acima da média histórica da pesquisa (58%). Em termos de objetivos, uma parcela crescente dos compradores justificou a aquisição com a finalidade de investimento (46%), em particular, com a expectativa de revenda futura após valorização do imóveis (28%). Contudo, a destinação do imóvel recentemente adquirido para moradia ainda predominou entre compradores do último trimestre da pesquisa (54%), entre os quais “morar com alguém” foi a motivação mais citada entre os respondentes (71%).

⦿ Intenção de compra: a proporção de respondentes que declarou intenção de adquirir imóveis nos próximos 3 meses se manteve praticamente estável entre o 3º trimestre (48%) e o 4º trimestre de 2020 (47%), resultado que manteve a intenção de compra entre respondentes próxima ao patamar recorde na série histórica da pesquisa Raio-X FipeZap, iniciada em 2014. Entre os que declararam intenção de adquirir imóveis no futuro próximo, cerca de metade dos respondentes se mostrou indiferente entre imóveis novos ou usados (51%). Já em termos de objetivo, a maioria dos compradores potenciais destacou a intenção de utilizar o imóvel para moradia própria (86%), superando neste grupo o objetivo investimento (14%).

⦿ Descontos nas transações: o percentual de transações com desconto sobre o valor anunciado do imóvel apresentou queda nos últimos meses de 2020, encerrando dezembro com uma incidência média de 67% sobre as transações realizadas nos últimos 12 meses – resultado acima da média histórica de 64%. Considerando apenas as transações que envolveram alguma redução no valor anunciado, o percentual médio de desconto negociado também apresentou recuo, passando de 14% em janeiro para 11% em dezembro.

⦿ Percepção sobre os preços atuais: com respeito à percepção dos respondentes em relação aos preços atuais, a participação dos respondentes que classificavam os valores como “altos ou muito altos” cresceu ao longo de 2020, passando de 50% no 4º trimestre de 2019 para 57% no 4º trimestre de 2020. Em paralelo, o percentual de respondentes que classificavam os preços como “razoáveis” oscilou de 34% para 32%, comportamento similar ao da parcela que declarou que os preços estavam “baixos ou muito baixos” (de 12% para 9%).

⦿ Expectativa de preço: em relação às apostas e projeções dos agentes para os preços dos imóveis nos próximos 12 meses, os últimos resultados evidenciam a normalização das expectativas dos respondentes (para níveis pré-pandemia), após um ano marcado por perdas econômicas, incertezas e forte volatilidade, por um lado, e uma forte expansão do crédito imobiliário, de outro. Mais especificamente, é possível destacar que os respondentes do 4º trimestre de 2020 se distribuíram entre aqueles que projetavam aumento (29%), manutenção (32%) e queda (16%) no preço nominal dos imóveis no curto prazo (próximos 12 meses). Além disso, uma parcela igualmente relevante dos respondentes (23%) não soube opinar sobre o tema. Como resultado, a expectativa média para o preço dos imóveis nos próximos 12 meses, considerando todos os respondentes que participaram da pesquisa no 4º trimestre de 2020, aponta alta nominal de 0,5% – variação ligeiramente inferior àquela projetada pelos respondentes em 4º trimestre de 2019 (+0,9%).

Imovelweb lança desafio que premiará profissionais do mercado imobiliário com até R﹩ 10 mil

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, juntamente com a Play2sell, lança o “Imobplay”, plataforma que utiliza a gamificação para ensinar temas relacionados ao dia a dia do mercado imobiliário. O desafio terá início no dia 15 de fevereiro e se estenderá até 19 de julho. Podem participar todos os corretores, diretores, gerentes, supervisores de imobiliárias e construtoras do mercado, clientes ou não do Imovelweb. Para isso, basta baixar o aplicativo play2sell GO, disponível na App Store e no Google Play , realizar o cadastro e a inscrição no Imobplay dentro da plataforma.

O Imobplay será dividido em seis fases, sendo que cada uma contém um e-book com um tema relacionado ao mercado imobiliário. Os participantes deverão estudar o texto proposto e, após a leitura, participarão de um desafio com perguntas relacionadas ao tema. Ganha mais pontos quem acertar mais respostas em um menor período de tempo. Em caso de erros, ainda há a possibilidade de refazer a fase para pontuar. Os pontos serão somados a um ranking mensal e o primeiro colocado será premiado com produtos eletrônicos de ponta ou com um valor em reais (cada mês será um prêmio diferente). A premiação final, no dia 19/07, contemplará o grande vencedor com um cartão pré-pago no valor de R﹩ 10 mil.

Se houver empate na primeira colocação, os jogadores com a mesma pontuação participarão de um “duelo” e quem pontuar mais ganhará o prêmio. A cada mês o ranking é zerado e se inicia um novo ciclo, de forma que todos tenham sempre as mesmas chances de ganhar.

Leonardo Paz, CEO do Imovelweb, explica que a empresa tem um compromisso com a excelência no mercado imobiliário e, por isso, se dispõe a utilizar ferramentas tecnológicas para promover conhecimento. “Temos como papel disseminar informações que sejam relevantes e contribuam para o desenvolvimento do nosso mercado. Desenvolvemos o Imobplay com essa missão, de forma que profissionais possam aprender sobre o mercado de uma forma divertida e estimulante”, destaca o CEO.

Entre os temas dos e-books estão “Tecnologia no Mercado Imobiliário”, “Dicas para divulgar imóveis em portais imobiliários”, “CRM Imobiliário – Por que usar a ferramenta”, “Como atender os Leads”, “IA no mercado Imobiliário” e “Guia Completo – Corretor de Alta Performance”. O link para baixar os e-books e as demais informações sobre o jogo serão encaminhadas por e-mail.

O desafio das construtoras está em transformar a experiência de morar

Por Silvio Kozuchowicz, fundador e CEO da SKR

A tecnologia pode mudar a oferta de serviços no mercado imobiliário. Isso é realidade. Desde a chegada da internet, na década de 90, nunca mais o consumo, os negócios, as pessoas e o estilo de morar foram os mesmos. O ambiente cosmopolita ganhou novos ares e a conectividade entre equipamentos virou fator primordial desde então.

A tecnologia desembarcou na casa das pessoas e, a partir dos ambientes totalmente desconectados, com poucas tomadas e raros equipamentos eletrônicos – no máximo uma televisão, um aparelho de som e um videocassete, ela ativou a necessidade individual de se conectar na tão propagada aldeia global. A internet encurtou distâncias e apagou fronteiras.

Mas o advento da tecnologia transformou também o jeito das empresas encararem os produtos, e, com isso, novas necessidades surgiram. A partir delas, startups começaram a buscar a simplificação de necessidades. Diante disso, as formas de viver em casa e de se relacionar com o entorno ganhou destaque. A conectividade passou a fazer parte do vocabulário diário e as pessoas começaram a buscar dispositivos – ou gadgets – para interagirem dali em diante. Empresas iniciaram um movimento para mudar ou transformar suas formas de produção, e aplicar a tecnologia na oferta de produtos e serviços ofertados.

A indústria da construção civil passou a também dar seus passos e a tecnologia começou a povoar projetos de morar. Transformar o modo de vida das pessoas se tornou o maior desafio e hoje o morar é um dos itens das construtoras que experimentam uma nova fase do viver como um serviço.

Isso é mais que discurso de corretor em estandes de vendas – faz parte dos novos fundamentos que norteiam a reflexão de um projeto. Hoje, uma unidade não é apenas uma simples unidade: é um plug de serviços que pode ser acionado no toque do aplicativo no celular.

A conexão chegou ao mercado de construção e trouxe comodidades aos moradores. Comodidades que nossa imaginação permitia existir somente em filmes, mas que hoje faz parte da realidade, como, por exemplo, o ligar e desligar aparelhos, não importa quão distante o morador esteja de sua casa. Acender ou apagar as luzes com o som da sua voz. Assistir e ouvir tudo o que acontece em todos os ambientes de casa pelo celular. Comandar dispositivos com infravermelho com um único controle pelo smartphone. Tudo isso é possível ser feito a partir da tecnologia, e toda evolução que ela possibilita.

Estamos assistindo a uma transformação e ao surgimento das casas inteligentes. E para avançar ainda mais, estamos sendo os precursores de um estilo de morar cada vez mais inteligente, com a tecnologia sendo protagonista de ações do dia a dia que não só permitem comandar o funcionamento da casa, mas sim a nossa vida dentro dela. Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem pensado nesse assunto de um jeito especial. E algumas incorporadoras estão investindo e se dedicando ao desenvolvimento de serviços e soluções que tem a tecnologia como base para tornar o morar cada vez mais uma experiência bem-sucedida e acima das expectativas, e que proporciona ao morador uma melhor administração do cotidiano. O tempo é um ativo valioso para as pessoas e, hoje ele tem total ligação com a experiência de morar.

Com a rotina cada vez mais corrida, as pessoas querem facilidades para resolver tarefas simples do dia a dia. Receber uma encomenda com segurança e comodidade, uma visita, alugar uma bicicleta ou um carro, fazer pequenas compras de alimentos e bebidas, entre outros serviços. Tarefas que tomam horas do dia das pessoas e que hoje a tecnologia pode resolver a partir do acionamento de um aplicativo que está na ponta dos dedos.

E tudo começa com a seguinte pergunta: como eu posso ajudar o morador a ter a melhor experiência? A incorporadora SKR criou um departamento multidisciplinar que envolve um núcleo de tecnologia e inovação para melhorar a experiência de viver e morar. Uma junção de profissionais que tem como desafio buscar soluções por meio da inovação aberta. Ou seja, buscar inspiração para trazer desenvolvimento e conexão tanto para o morador que habitará os projetos da construtora quanto para o entorno do empreendimento. A regra é refletir sobre as novas formas de morar e os serviços que podem ser oferecidos com o auxílio da tecnologia.

A cada nova demanda que surge, o time de inovação se debruça sobre o cenário, pensa possibilidades e avança com soluções pensando sempre com o pé no futuro. Tudo é agregado. A tecnologia transforma e melhora o estilo de morar. Não há limites de idade, não há distinção de raça ou classe econômica. Ela é democrática e as empresas que trabalharem para torná-la acessível a quem quiser, estarão a um passo à frente. É um caminho sem volta.
E as construtoras vão percebendo, aos poucos, que esse movimento não significa apenas o que se consegue construir, mas é também sobre tudo que você reúne e integra num ambiente para tornar a experiência de morar muito melhor.