Lean Construction: caminho para incorporadoras e construtoras alcançarem melhores resultados

Cenário do setor de construção civil e metodologia serão temas de evento presencial e gratuito em São Paulo com a participação da consultoria Falconi


Nos últimos anos, o setor de construção civil registrou um importante crescimento. Ao mesmo tempo, o valor dos insumos e serviços também cresceu, muitas vezes de maneira desproporcional à demanda das obras e gerando uma pressão sob os custos dos empreendimentos. A fim de equilibrar a equação, empresas do setor têm buscado alternativas para reduzir desperdícios nos canteiros e melhorar os resultados das obras de incorporação imobiliária. E esse será o tema do Café Prevision, evento presencial e gratuito que vai reunir profissionais do setor na próxima quinta-feira (22), em São Paulo.
 

“Será uma ótima oportunidade para troca de experiências e boas práticas com diversos outros profissionais do setor, um momento de estabelecer conexões significativas e de expandir a nossa visão e o nosso conhecimento sobre uma variedade de assuntos. Eventos assim nos fazem crescer e aprender”, diz o Diretor de Engenharia, Construção e Real Estate da consultoria Falconi, Luiz Gustavo Santos, um dos palestrantes do evento.
 

O encontro será realizado no período da tarde, das 13h às 19h, com inscrições realizadas pelo link. As vagas são limitadas e a inscrição é solidária, com a doação de 1kg de alimento não perecível. A programação inclui uma visita técnica em uma das obras da construtora Metro Casa, no bairro Vila Prudente, às 13h. De lá, haverá transporte para levar os participantes até a sede do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP), na Barra Funda, onde profissionais de diversas empresas do setor terão a oportunidade de garantir uma rica troca de conhecimentos.
 

O diretor da Falconi conta que neste cenário onde as empresas buscam melhorar os seus resultados, a metodologia Lean Construction se apresenta como abordagem apropriada para gerar melhores resultados para incorporadoras e construtoras. Dados coletados e analisados em mais de 500 obras pela Falconi durante a última década mostram que 65% das obras apresentam estouro de custo e 85% delas têm estouro de prazo.


“Embora os desvios sejam percebidos nas obras, as causas fundamentais também têm origens nos processos que antecedem sua execução no canteiro. Podem estar ligadas a contratações, planejamento, orçamento, projeto e formatação do produto. Por isso, a adoção do Lean Construction pode representar uma solução para a saúde financeira de construtoras e incorporadoras e construir um legado de eficiência”, explica Santos.


Não à toa, outro levantamento da Falconi mostra que a conclusão de projetos no prazo e no custo inicialmente planejados é prioridade para 66% das empresas respondentes da pesquisa “Termômetro do setor”, realizada durante o Construsummit 2023, com o apoio da Softplan. Além disso, o estudo mostra que os custos de materiais e de serviços são o principal desafio de impacto para 44% das empresas do setor de construção civil.


Segundo Guilherme Losekann, Head de Relacionamento e Expansão da Prevision, do Grupo Softplan, o Café marca o início de uma série de 15 eventos que serão realizados ao longo deste ano em todo o país. “Esse encontro é um projeto que visa impulsionar o desenvolvimento do mercado, proporcionando oportunidades únicas de networking e acesso a conteúdos exclusivos dos principais players da região. Essa iniciativa conta com o apoio do Falconi, empresa que compartilha da mesma visão e objetivo de fortalecer o mercado e de impulsionar o crescimento das empresas do setor”, destaca o executivo.


Além da Falconi e Metro Casa, outras empresas do setor estarão presentes nesta edição do Café Prevision, como Masotti Investimentos, Gescon e Construmarket. Outras edições já foram realizadas em Curitiba (PR), Maringá (PR), Florianópolis (SC) e São Paulo (SP).

Novo Plano Diretor é impulso para mais construções sustentáveis em São Paulo

Por João Lobato, arquiteto e urbanista e sócio da GrowT

É impossível falar sobre construção civil sem pensar também no Plano Diretor, peça fundamental para a gestão e planejamento urbano em cidades ao redor do mundo. Partindo do princípio que trata-se de um instrumento legal que estabelece diretrizes e normas para o desenvolvimento territorial, é ainda mais importante quando falamos de um grande município como São Paulo.

Esse importante instrumento vem sofrendo algumas alterações nos últimos anos, caminhando também com um momento em que o mundo todo passa a falar mais sobre sustentabilidade, principalmente por conta das alterações climáticas.  Por sua vez, o Plano Diretor vem para ajudar a retardar prejuízos causados pelo aquecimento global e outros fenômenos contra o meio ambiente.

O impacto é mundial, então as alterações no Plano de São Paulo foram feitas pensando globalmente, afinal, trata-se de uma das maiores cidades do mundo e o pontapé inicial já foi dado pela prefeitura, visando condições melhores até 2030, ainda que o atual Plano Diretor vigore de 2024 até 2034.

Sobre suas alterações, existem criações de leis de incentivo, como implantação de energias renováveis, utilizações e métodos de reaproveitamento de água, entre outros. Muitas pessoas, no entanto, já fazem esse tipo de mudança sem lei de incentivo, pois como dito anteriormente, a sustentabilidade é uma tendência.

De maneira geral, o Plano Diretor possui alguns elementos-chaves, como é o caso da definição de áreas para atividades residenciais, comerciais, industriais e de lazer, contribuindo para que não haja ocupação desordenada do espaço urbano. Outro elemento é a inclusão de medidas para a preservação de áreas verdes, gestão de recursos hídricos e controle da poluição, promovendo a sustentabilidade ambiental, nosso principal foco no momento.

Uma característica crucial do Plano é a participação ativa da comunidade no processo de elaboração e revisão. Audiências públicas, consultas populares e mecanismos de participação direta permitem que os cidadãos expressem suas necessidades e preocupações, contribuindo para um planejamento mais democrático e inclusivo.

Vale deixar claro que o sucesso de um Plano Diretor reflete na melhoria da qualidade de vida urbana. Um desenvolvimento ordenado resulta em ambientes mais seguros, acessíveis, além de sustentáveis. A previsibilidade e a estabilidade proporcionadas por ele também são atrativas para investimentos, promovendo o crescimento econômico.

É  claro que alguns problemas podem surgir neste caminho, como resistência de interesses particulares, falta de recursos financeiros e mudanças nas dinâmicas urbanas. A adaptação contínua e revisões periódicas são essenciais para manter a eficácia do plano em um ambiente urbano em constante evolução.

Otimismo em obras: construção civil promete desempenho promissor em 2024

Por Eduarda Tolentino, sócia e presidente da BRZ Empreendimentos 

Com indicadores econômicos e tendências favoráveis que apontam para um crescimento notável, a construção civil no Brasil está prestes a embarcar em uma jornada aquecida em 2024, após um ano de desaceleração devido às altas taxas de juros. Considerado o termômetro da economia, o setor é um dos responsáveis por impulsionar o desenvolvimento do país. As perspectivas animadoras refletem ações que devem impactar não apenas o mercado, como também diversos setores da sociedade. 

De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o PIB da construção deve crescer 1,3% em 2024. A estimativa de redução da taxa Selic, que em 2023 fechou o ano a 11,75%, deve ainda facilitar o acesso ao crédito imobiliário e estimular a compra de imóveis. Pelas projeções do Boletim Focus, do BC, esse importante indicador deve terminar 2024 em 9,25% ao ano. Para se ter ideia, em 2022, a Selic fechou em 13,75%. 

Investimentos em infraestrutura 

O primeiro semestre de 2024, sobretudo, deve ser movimentado por obras públicas com a chegada das eleições municipais. Esses investimentos não só criarão oportunidades de emprego, mas também estimularão a demanda por materiais de construção e serviços relacionados. 

Outro fator que deve contribuir para o crescimento do setor, segundo entidades especialistas na área, é a continuidade dos programas governamentais de incentivo à habitação, como o Minha Casa Minha Vida. A iniciativa, que desde sua criação já beneficiou mais de 6 milhões de famílias, deve ser ampliada em 2024, com a liberação de recursos adicionais para a construção de unidades da faixa 1. Além disso, haverá também o incremento de 50% nos saldos das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 

Crescente urbanização 

Ainda a crescente urbanização no Brasil é um fenômeno que contribui diretamente para o impulso do segmento ano a ano. À medida que mais pessoas buscam oportunidades nas áreas urbanas, a demanda por habitação e infraestrutura acompanha esse movimento. Isso promove o desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários e alavanca a renovação de áreas existentes, resultando em um ciclo virtuoso para a construção civil. 

Muito além da edificação de estruturas 

O setor da construção civil também desempenha papel fundamental na redução das taxas de desemprego no país e, com o cenário aquecido em 2024, a geração de novos postos de trabalho deve seguir em alta. Para ilustrar esse potencial, desde o início do segundo semestre de 2020, a construção civil já criou mais de meio milhão de novos empregos, segundo a CBIC, o que evidencia toda a importância social e econômica por trás das obras. Além disso, o setor é um catalisador para o crescimento de outros segmentos, como o mercado imobiliário, de materiais de construção e até mesmo o ramo de tecnologia, que se beneficia com inovações voltadas à sustentabilidade e à eficiência construtiva. 

Impactos sustentáveis 

A perspectiva de crescimento da construção civil em 2024 ainda representa a possibilidade de criar comunidades mais sustentáveis e resilientes. A adoção de práticas mais eficientes e amigáveis ao meio ambiente é uma tendência crescente, o que reflete na preocupação com o presente e no legado que deixaremos para as gerações futuras. 

Como se vê, o segmento em cena é um dos mais importantes da economia brasileira. Portanto, o seu progresso sempre impactará todo o país. A previsão de redução da Selic, o forte investimento em infraestruturas, o crescimento urbano, a geração de empregos e a busca por práticas mais sustentáveis convergem ainda para a criação de um ambiente muito mais favorável a um movimento ascendente. 

Summit ABRAINC debate 100 Dias de Governo Lula e cobra juros mais baixos e reforma tributária

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) debateu, na manhã desta terça-feira (11/4), os 100 primeiros dias do governo Lula e as perspectivas para a indústria da construção civil, durante o Summit ABRAINC 2023. Na oportunidade, os principais players do setor cobraram a diminuição da taxa básica de juros (Selic); a reforma tributária e medidas que estimulem ainda mais a incorporação imobiliária e construção civil.


Na abertura do evento, o presidente da ABRAINC, Luiz França, fez um breve resumo sobre o momento econômico, político e internacional, onde o Brasil está situado. Apontou desafios e lembrou da necessidade da redução de juros. “Sistemas imobiliários fortes dependem de juros módicos para operar, mobilizando investimentos de longo prazo e contribuindo para a estabilidade das famílias. Hoje, o juro alto já começa a limitar o desenvolvimento, deslocando mais empresas para a iliquidez”, explicou.


Quem também defendeu a redução da Selic foi Rubens Menin, presidente do Conselho da MRV. Ele destacou que a construção civil é um dos setores mais afetados pela Selic e explicou que a taxa em alta afugenta recursos da poupança e, ainda, fragiliza as empresas. Menin destacou também a força do setor. “Essa indústria da construção tem uma capacidade de gerar empregos, desenvolvimento econômico e social como em poucos países do mundo”, afirmou.


Entre as autoridades presentes ao Summit ABRAINC, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, defendeu a reforma tributária, alegando que o tema está há muito tempo sendo discutido no Brasil. Ele reforçou, ainda, que a habitação é um símbolo de dignidade no Brasil e um importante motor para a economia. “É uma atividade econômica importante, responde por 10% dos empregos e aquece a economia”, argumentou.


Ainda sobre reforma tributária, o presidente da ABRAINC defendeu que ela adote critérios justos, que identifiquem o segmento como grande propulsor do emprego, do investimento e do bem-estar das famílias. “É essencial que, nas novas regras tributárias, o setor imobiliário tenha um tratamento específico, que garanta simplicidade e não traga, de forma nenhuma, maior ônus aos investidores”, disse, durante discurso.


O prefeito de São Paulo defendeu, durante a solenidade, que o novo Plano Diretor Estratégico dará agilidade ao setor. Na avaliação dele, a Prefeitura trabalha no PDE para reduzir a burocracia. E a ABRAINC entende que o novo plano dará a chance de melhorar a vida das pessoas, tornando a cidade mais inclusiva e possibilitando maior oportunidade a todos. Além de incentivar a produção de um maior número de unidades para atender a alta demanda de habitação nos próximos 10 anos.


Ainda no primeiro painel do Summit, o ministro das Cidades, Jader Filho, defendeu o relançamento do Minha Casa, Minha Vida e, em especial, o retorno da faixa 1 do programa, que passou a contemplar famílias com renda mensal de até R$ 2.640 – anteriormente o limite era de R$ 1.800. Na época do relançamento do MCMV, a ABRAINC destacou a medida como importante para o combate ao déficit habitacional de 5,9 milhões de famílias e propôs que as demais faixas do programa possam receber novos incentivos, ampliando, dessa forma, a contratação de novos projetos e incentivando, também, a geração de empregos e renda para a população.


O ministro acrescentou que o programa deve ganhar ajustes ao longo do ano para chegar com mais eficiência às cidades de até 50 mil habitantes e destacou o peso que ele terá na geração do desenvolvimento nas cidades beneficiadas. “Nosso objetivo é passar de um milhão de empregos diretos e indiretos apenas com o Minha Casa, Minha Vida até 2026”, afirmou.


Sobre o MCMV, Luiz França elogiou o tamanho do orçamento destinado ao programa nesse ano. “O grande êxito dele está na distribuição dos subsídios diretamente às famílias, viabilizando a compra de moradias. Nesse quesito, já temos um motivo para comemorar: a aprovação de um orçamento de R$ 19,5 bilhões em subsídios para este ano, 130% mais do que o valor orçado em 2022”, apontou o executivo.


Durante o painel “Diálogo com o Poder Público para Habitação”, Antônio Setin, presidente da Setin Construtora; Hailton Madureira de Almeida, secretário Nacional da Habitação; Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo, CEO da Direcional; Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal; e Edson Antônio da Silva, prefeito de Araraquara; discutiram como os agentes econômicos, políticos e sociais podem fortalecer as relações do setor e promover mudanças que permitam novos investimentos e garantir novas habitações.


Em seguida, foi a vez de alguns dos principais players do setor discutirem “Financiamento e Crédito para a Habitação”. Na oportunidade, Luiz França, presidente da ABRAINC; Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da Consultoria Tendências; Marcos Caielli, diretor de Produtos Imobiliários da B3; e Rafael Arcanjo, diretor de Real Estate da Wiz; discorreram sobre linhas de crédito e funding para o setor e como o mercado busca alternativas em momentos de juros altos.


Entre os temas debatidos, Loyola relatou que já enxerga no horizonte sinais para uma queda da taxa Selic, inclusive com dados favoráveis vindos do exterior. “Temos uma conjuntura internacional desinflacionária e isto já influencia os preços das comodities”, relatou.


Loyola afirmou que o arcabouço fiscal não é perfeito, mas argumentou que se for bem utilizado será o suficiente para evitar um estouro da dívida pública. O posicionamento converge com o da ABRAINC que entende a nova regra como uma forma de trazer equilíbrio às contas públicas no longo prazo, o que é uma condição essencial para termos juros baixos de forma sustentável e novos investimentos, garantindo a geração de empregos.

Ao fim do evento, o tema ESG foi debatido na mesa redonda “O Compromisso do Setor com a Agenda Social, Ambiental e de Governança”, formada por Eduardo Fischer, CEO da MRV, e Ubirajara Freitas, CEO da Tegra, e mediada por Luiz França. Eles compartilharam experiências do setor para minimizar o impacto ambiental de seus trabalhos, inclusive com um inventário de carbono.


Plano Diretor – Em relação ao PDE, a ABRAINC defende a revisão do plano como uma forma para poderem ser ofertados empreendimentos mais compatíveis às necessidades dos compradores e a garantia de medidas que combatam o déficit habitacional do município. Com isso, a entidade acredita que o setor receberá mecanismos que promovem um desenvolvimento mais democrático e sustentável da cidade de São Paulo.

Jornada do Cliente: qual é o ciclo completo?

A jornada do cliente no mercado de construção civil segue o mesmo conceito geral de outras indústrias, mas com particularidades próprias da natureza dos produtos e serviços envolvidos. Principalmente por envolver a compra de um imóvel, que é muito diferente de adquirir qualquer outro bem, é a realização de um sonho e por isso a comunicação e o relacionamento precisam ser muito assertivos. Esse processo é composto por diversas etapas, cada uma com suas próprias características, desafios e oportunidades.

Taiza Melo, Gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito, da HM Engenharia, construtora que atua com empreendimentos completos e está presente em mais de 120 cidades do país, explica a importância do ciclo bem definido dentro do mercado de construção civil.

“A jornada do cliente é fundamental para todos os segmentos e não é diferente para a construção civil, pois ajuda a entender as necessidades, desejos e expectativas dos clientes em cada etapa do processo de construção. Isso permite que as empresas forneçam um atendimento personalizado e criem soluções que atendam às necessidades deles, aumentando assim a satisfação e fidelidade”, declara Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Cada uma das etapas requer diferentes estratégias e ações por parte das empresas para atender às expectativas e necessidades dos clientes. No mercado de construção civil, é fundamental que as companhias ofereçam transparência e confiança, uma vez que muitas vezes são projetos de alto valor. Além disso, por conta da jornada ser longa, é importante manter uma comunicação clara e constante durante todo o processo, criar um relacionamento e demonstrar que realmente o tratamento com cada cliente deve ser único. O ciclo, dentro da HM Engenharia, consiste em:

1 – Assinatura do contrato: tudo começa no Plantão de Vendas, onde o cliente dá o primeiro passo assinando o Contrato de Compra e Venda referente ao imóvel que escolheu;


2 – Boas vindas: o cliente recebe no seu e-mail uma mensagem de boas vindas e também, o login e senha para acessar a plataforma HM Estelar, que é a 1ª plataforma no segmento desenvolvida pensando em todas as necessidades do cliente com uma tecnologia única para reinventar o jeito de realizar o sonho da casa própria. Ela conecta o proprietário do imóvel a uma rede de produtos e serviços especializados. Com ele, é possível que o cliente faça o gerenciamento do seu lar, contrate serviços especializados, acesse um marketplace exclusivo e acumule Dotz para trocar por desconto em seus boletos.
 

3 – Acompanhamento das obras: nesta etapa, o cliente pode ver de perto o seu sonho se tornando realidade. Após ser divulgado o início da obra, é possível acompanhar todas as atualizações pelo HM Estelar. O diferencial da companhia é que além de poder visualizar o avanço do cronograma do empreendimento, a HM disponibiliza, a cada 2 meses, fotos e vídeos com a sua evolução. Tudo isso reflete os pilares da empresa, no qual sempre coloca o cliente no centro do negócio.


4 – Contrato de financiamento: nessa etapa, um serviço especializado de Assessoria Imobiliária, credenciado pelo banco, entra em contato para agilizar os trâmites.


5 – Visita à obra: nesta fase, é possível ver como a área comum do imóvel está ficando, algumas visitas são agendadas de acordo com um cronograma estabelecido pelo equipe de engenharia, de forma virtual ou presencial.


6 – Vistoria: Neste momento os clientes conferem se os itens do memorial descritivo da unidade estão de acordo com o que foi executado. Essa etapa é realizada com o acompanhamento de um representante da obra;


7 – Últimas liberações: é muito importante deixar claro todas as etapas da obra, até mesmo aquelas que não se referem a execução física do empreendimento. Nas últimas liberações a companhia cuida de toda a documentação junto aos órgãos competentes para a entrega das chaves.


8 – Entrega das chaves: por fim, o imóvel está finalizado e pronto para receber os novos moradores. Nesse momento, acontece a Instalação do Condomínio e uma das etapas mais esperadas, a entrega do empreendimento. A HM pensa em todos os detalhes para fazer com que o momento da entrega das chaves seja marcante na vida de cada cliente.

Além disso, a jornada torna possível que a empresa se aproxime cada vez mais do seu público. Através dela são aplicadas pesquisas de satisfação em algumas etapas, como a NPS, o que permite identificar pontos de melhoria nas operações e processos. A partir do feedback e das interações em cada fase, é possível perceber onde estão ocorrendo problemas ou gargalos e, assim, ajustar suas estratégias e ações para melhorar a experiência do cliente. Em 2022, a HM Engenharia fechou dentro da “zona de qualidade” na NPS.

Ela também pode ser uma ferramenta valiosa para a aquisição de novos clientes. Clientes satisfeitos e felizes tendem a compartilhar suas experiências positivas com outras pessoas, o que pode ajudar a atrair novos olhares e aumentar a reputação da marca. Na HM, por exemplo, existe a iniciativa “Indique um amigo”, onde os clientes podem indicar uma pessoa para adquirir um imóvel da HM.

“Por fim, uma boa experiência na jornada do cliente pode ajudar as empresas a se diferenciar da concorrência. Um dos nossos propósitos aqui na HM é colocar o cliente no centro do nosso negócio, é essa a nossa essência e faz toda a diferença. E o resultado do nosso trabalho se reflete muito nas nossas indicações do Prêmio Reclame Aqui, no qual fomos indicados pelo 3º ano consecutivo, sendo campeões em 2021 e ficando em 3º lugar no ano de 2022.”, finaliza Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Ricardo Laham, da Vila 11, fala sobre planos de crescimento exponencial da empresa

A Vila 11 desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay na capital paulista e tem planos de de crescer em grande escala nos próximos anos. O Hub Imobilário entrevistou Ricardo Laham, CEO da empresa, sobre o cenário atual do mercado imobiliário e os planos ousados em tempos de pandemia.

Hub Imobiliário – Que grande mudança marca a busca por aluguel depois de um ano de pandemia?

Ricardo Laham – Primeiro, existe um movimento corrente e irreversível, da escolha pela experiência de uso sobre a propriedade. É global, contemporâneo e não apenas geracional – não tem a ver com idade, é o zeitgeist, o espírito do tempo. Com o contexto da pandemia, vêm algumas incertezas que despertam nas pessoas um comportamento defensivo e adequado, que rechaça grandes investimentos, sobretudo imobilização de capital, seja pela compra de um imóvel ou contração de dívida por financiamentos de longo prazo.

Neste ambiente, alugar um imóvel (ou qualquer outra coisa) pode fazer muito mais sentido e, progressivamente, o fará na medida que as pessoas percebam que, do outro lado, os provedores são profissionais, sérios, eficientes e genuinamente preocupados com a satisfação do cliente.

Hub Imobiliário – Dá para afirmar que, com a pandemia, alugar qualidade de vida pesa mais que proximidade do trabalho? 

Ricardo Laham – Sim. Circunstancialmente, por força do momento da pandemia e isolamento mais rígido, tem pesado mais os aspectos de bem-estar onde se mora, tanto na localização e suas conveniências, quanto nos atributos dos apartamentos e equipamentos de uso comum. Quando isso passar, de forma perene esses fundamentos permanecerão, mas voltará o componente de proximidade ao trabalho e aos transportes públicos que são desejos consolidados para um cotidiano normal. Para ambos os contextos, alugar oferece a possibilidade de escolha de acordo com o que mais importa em cada momento de vida.

Hub Imobiliário – Em tempos de inflação alta e de trajetória incerta, como está a preocupação dos inquilinos com a renovação de contratos? Soluções?

Ricardo Laham – O modelo atual de locação residencial e critérios de correção são consolidados, no Brasil, há mais de 30 anos e amplamente conhecidos pelas partes. No nosso caso, as locações são tradicionais, de longo prazo e, nesses termos, os efeitos pontuais se reequilibram no decorrer de 30 meses. E como as locações são individuais, particulares, e assim também as questões de cada inquilino. Não há fórmula genérica, mas qualquer solução passa pelo respeito a todos os contratos e entendimento das situações unitárias.

Hub Imobiliário – Vila 11 cresce forte em São Paulo. Quais são os planos de expansão? Estado? Nacional?

Ricardo Laham – Nosso nome traz uma dica do nosso propósito. As Vilas, além de refúgios urbanos, tipicamente paulistanos, são protegidas pela lei orgânica do município, sendo hoje além de raras, super desejadas. Atualmente, 33% dos bairros de São Paulo possuem ‘Vila’ em seu nome (ex.: Vila Madalena, Vila Mariana, Vila Maria, etc.), juntando ao nosso DDD, o 011, nasceu a Vila 11, empresa dedicada única e, exclusivamente, para a cidade de São Paulo. Portanto, neste mandato de investimento, o foco é exclusivamente a capital paulista e nas mais valorizadas localizações.

Hub Imobiliário – Os fundos imobiliários receberam muito dinheiro em 2020. Há perspectivas para injeções fortes em empresas com a proposta da Vila 11?

Ricardo Laham – A visão da Vila11 é essencialmente de longo prazo, sem imediatismos e focada na criação de valor pela escala e busca da excelência com o tempo. Estamos aqui oportunamente, não oportunisticamente. A estratégia de desenvolver e construir os próprios projetos com capital 100% próprio passa independente dos cíclicos custos de capital para alavancagem, tampouco do sabor e direções de investidores pontuais.

Fazemos parte de um time de 13 empresas, são mais de 14 mil unidades no mercado global, trazendo em nosso DNA décadas de experiência na gestão de ativos para renda que, por definição, exigem visão de longo prazo.

Nossa operação está apenas começando. O primeiro prédio, inaugurado em agosto de 2020, está indo muito bem, performando acima das expectativas apesar do contexto. Temos outros 5 projetos em construção e mais uma dezena em aquisição ou desenvolvimento, o que significa um montante robusto de capital que pode optar por alternativas de financiamento, mas sem depender delas.

Hub Imobiliário – Alguma novidade vindo em breve? 

Ricardo Laham – Os projetos que serão entregues no início de 2022 levarão a empresa de um patamar de 100 para cerca de 600 unidades, multiplicando nossa abrangência para outros bairros como Pinheiros, Paraíso e Bela Vista.

E tão importante quanto o início da operação em escala, será a possibilidade de oferecer o que acreditamos ser um dos mais fortes diferenciais: a portabilidade, que materializará o que dizemos em nosso manifesto sobre poder oferecer o que é melhor para cada momento de vida, seja nas tipologias dos apartamentos ou nas localizações.

Acreditamos que 2021 terminará melhor do que começou, e que o ano de 2022 seja promissor em todos os aspectos. Neste ano, devemos alocar 100% do capital já investido e esperamos ampliar nossa capacidade de investimento já para o ano que vem, acreditando na prosperidade do Brasil e do mercado de multifamily em São Paulo.

Na cidade de SP, mercado imobiliário fecha 2020 em crescimento

Com um percentual acumulado de 13,59% em vendas e de 69,98% em locações, o ano de 2020 foi bastante positivo para o mercado de imóveis residenciais usados na cidade de São Paulo.

Esses números foram obtidos pela Pesquisa CRECISP realizada com 264 imobiliárias da Capital, identificando os negócios feitos em dezembro na comparação com novembro e, também o fechamento do ano.

Foram 5 meses no vermelho e 7 no azul no que diz respeito às vendas de casas e apartamentos no último ano. Em dezembro, comparado a novembro, por exemplo, houve uma queda nos negócios de 15,13%, mas esse número não chegou a impactar no resultado final do ano.

Para as locações, os números se equilibraram: seis meses em queda, seis meses em alta. Dezembro também encerrou com redução no volume de imóveis alugados ante novembro, de -8,17%.

Os preços para alugar casas e apartamentos na cidade de São Paulo registraram queda de 8,23% em 2020, índice bem inferior ao IPCA, que acusou alta de 4,22% no ano passado. E embora a Pesquisa CRECISP utilize o IPCA como comparativo, não se pode deixar de mencionar também o IGPM, que encerrou 2020 com alta acumulado de 23,14%, em total desacordo com a realidade do mercado de locação e demonstrando a urgente necessidade de que haja negociação entre locadores e locatários para o equilíbrio econômico da relação contratual.

O preço do metro quadrado dos imóveis à venda, nos negócios realizados pelas 264 imobiliárias consultadas pela Pesquisa CRECISP, subiu 34,01% de janeiro a dezembro passados.

De janeiro de 2019 até setembro de 2020, a CAIXA concedeu R$ 172 bilhões em crédito imobiliário no País, beneficiando 887 mil famílias e 2,8 milhões de pessoas e registrando uma participação de mercado da CAIXA na contratação mensal de financiamentos imobiliários com recursos do SBPE que evoluiu de 24,8% para 43,5%.

Entretanto, esse resultado nacional não se refletiu no que foi apurado pela Pesquisa CRECISP da Capital. Apenas 4,5% dos imóveis vendidos na cidade de SP foram financiados pela CAIXA em dezembro. Em contrapartida, outros bancos privados financiaram 53,15% dos negócios realizados. As vendas à vista ficaram com 41,44% do total de transações e o financiamento direto com proprietários, com 0,9%. A Pesquisa CRECISP não registrou vendas feitas por meio de consórcios em dezembro.

A Zona C da Capital, que inclui bairros como Mooca, Aeroporto e Tatuapé, liderou as vendas realizadas em dezembro, com 37,84% dos negócios. Na sequência, vieram a Zona B (31,53%); A e D empatadas com 12,61% cada e a Zona E, com 5,41%.

50,45% das vendas de casas e apartamentos da Capital nesse período ficaram na faixa de preços de até R$ 500 mil.

Depósitos são opção preferida para garantia

No mês de dezembro, os depósitos de três meses de aluguel foram a opção mais utilizada pelos inquilinos como garantia da locação. Eles estiveram presentes em 38,59% dos novos contratos. O fiador ficou com um percentual de 28,57%; o seguro fiança com 21,51%; a caução de imóveis com 7,88%; a cessão fiduciária com 2,46% e os alugueis sem garantia com 0,99%.

Esse aumento na utilização dos depósitos como garantia do aluguel indica que o fiador, amplamente utilizado há alguns anos, vem perdendo o status de principal garantidor locatício na cidade de SP. “É mais difícil, hoje, se obter um fiador, até por conta do distanciamento que vem marcando as relações pessoais, mesmo no âmbito familiar”, opinou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto. “Além disso, o seguro fiança não consegue decolar devido ao seu alto custo, abrindo espaço para que o depósito seja o meio mais viável para garantir o aluguel.”

O presidente alerta, no entanto, para algumas práticas perigosas quando da utilização dessa modalidade. “O depósito como garantia só é legal quando feito em conta poupança conjunta, entre locador e locatário. Infelizmente, não são raros os casos em que é feito apenas um depósito na conta do proprietário do imóvel, o que pode possibilitar o uso indevido do dinheiro da caução e até uma futura responsabilização do corretor de imóveis. É importante destacar que a garantia só é adequada quando ambas as partes estiverem com seus direitos preservados.”

O volume de chaves devolvidas em dezembro foi equivalente a 96,22% do total de imóveis alugados nesse período. Esse índice foi 17,66% menor que o apurado em novembro. A maioria das devoluções (66,04%) ocorreu por motivos financeiros.

A inadimplência locatícia sofreu uma queda de 2,46% na comparação entre dezembro e novembro de 2020. Em dezembro, a pesquisa CRECISP registrou 5,95% no índice de inadimplentes ante os 6,10% de novembro.

Além das vendas, a Zona C também liderou o segmento de locação de casas e apartamentos da cidade de SP. 47,45% dos imóveis alugados estavam nos bairros inseridos nessa Zona, como Cambuci e Jabaquara. Na sequência, as zonas D (20,36%); B (14,45%); E (13,14%) e A (4,60%).

A maioria dos alugueis de casas e apartamentos contratados em dezembro não ultrapassou os R$ 1.400,00. Essa faixa de valor representou 53,04% das locações desse mês. Tomando como base o valor do salário mínimo – de R$ 1.100,00 – isso comprova que a maioria das famílias que dependem de locação é composta por pessoas de poder aquisitivo mais baixo.

Para o presidente do CRECISP, mesmo com toda a situação inusitada criada pelo Coronavírus e pelo isolamento social, o mercado imobiliário mostrou sua força em 2020 e se manteve pujante na cidade de SP. “Um acumulado de 13,59% em vendas e de 69,98% em locações demonstra a importância de nosso segmento para a economia. Em detrimento de todas as dificuldades, os negócios continuaram sendo feitos e contribuindo para o andamento econômico do País.”

Vedacit Labs abre inscrições para aceleração de startups

Programa de Inovação Aberta da Vedacit, líder no mercado de impermeabilização, o Vedacit Labs está com as inscrições abertas para o terceiro ciclo. As cinco startups selecionadas receberão um Seed Money de até R﹩ 200 mil reais e três meses de aceleração, com mentoria dos executivos, conselheiros da Vedacit e convidados. As inscrições podem ser feitas até primeiro de março pelo site: https://www.vedacitlabs.com .

Este é o terceiro ano do Programa, por meio do qual já foram aceleradas 10 startups e mais de 800 inscritas nas edições anteriores. Podem participar da seleção construtechs e proptechs (startups de construção civil e do setor imobiliário) com projetos voltados para as áreas:

• Tecnologia para edificações: soluções, produtos e serviços para a melhoria dos sistemas construtivos, com foco em planejamento e concepção de projetos, no uso consciente da água durante a construção (diminuição nos índices de perdas), na eficiência energética (automação e digitalização do controle de impacto) ou na reutilização de materiais de uso temporário ou reciclagem, além de tecnologias que contribuam com o planejamento, gestão e o monitoramento da execução das obras;

• Varejo: soluções para gestão de lojas e estoques de pequeno e médio porte, com foco na atração e retenção do consumidor dentro da loja, que melhorem a experiência do cliente, no varejo online (para facilitar o processo de entrega dos produtos) ou voltadas à oferta de crédito para pequenos lojistas, além tecnologias para a coleta e análise de feedbacks (possibilidade de otimizar os produtos, serviços e atendimentos);

• Mercado imobiliário: soluções com o foco em gestão de propriedade, segurança e comunicação em condomínios ou voltadas à oferta de crédito para consumidores de baixa renda.

O Pitch Day com as finalistas acontece em 26 de março e as selecionadas iniciam o Programa em maio de 2021. O regulamento completo e as inscrições estão disponíveis no site.

Após a conclusão do ciclo de aceleração, as startups têm a possibilidade de escalarem o negócio e trabalharem com a Trutec, empresa do grupo Vedacit que leva soluções tecnológicas para a construção civil. Três construtechs que já passaram pelo Labs – ConstruCode, Cianove e ElixirAI – fazem parte do portfólio da Trutec atualmente, além de outras que estão negociando a parceria. A ConstruCode, inclusive, é uma das 100 Open Startups, ranking que destaca anualmente as startups mais atraentes para o mercado corporativo. É a segunda colocada entre as Construtechs e a 38ª na colocação geral.

“A Trutec é uma empresa que leva soluções tecnológicas para a construção civil. O Vedacit Labs é a porta de entrada, faz a seleção de novos modelos de negócio, acelera e encontra as iniciativas aderentes à proposta. Somos a primeira empresa que investe em inovação e oferece um caminho completo para trilhar. É uma entrega de valor para o mercado, levando cada vez mais tecnologia e contribuindo para modernização do setor”, afirma Luis Fernando Guggenberger, executivo de Inovação e Sustentabilidade da Vedacit um dos e founders da Trutec.

Primeira empresa do segmento a lançar um programa de aceleração corporativa, a Vedacit quer ser referência no campo do empreendedorismo voltado para as construtechs no Brasil. A cada ciclo, são investidos cerca de R﹩2 milhões no Programa. O objetivo é ampliar a oferta de soluções ao segmento de construção civil, disponibilizando produtos, serviços e tecnologias.

“Os resultados conquistados nas duas primeiras edições foram além do esperado. Todas as construtechs desenvolveram soluções de impacto que ajudarão a preencher a lacuna de tecnologia na construção civil com serviços voltados para as construtoras e para o varejo. No último ciclo, por exemplo, tivemos faturamento quintuplicado e melhoria nos processos. A inovação é fundamental na construção”, acrescenta Gabriela de Rezende Oliveira, coordenadora de Novos Negócios da Trutec e gestora do Vedacit Labs.

Referência para aluguéis novos no QuintoAndar, IPCA acumulado até novembro fica em 4,31%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de 12 meses até novembro subiu 4,31%, segundo o IBGE. O indicador, que passou a ser usado como referência para contratos novos de aluguel pelo QuintoAndar, plataforma imobiliária digital com mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, apresentou alta e, ainda assim, menor volatilidade que o IGP-M, o padrão em parte do mercado.

A mudança promovida pelo QuintoAndar tem com objetivo evitar os impactos negativos para inquilinos e proprietários causados pelas distorções do IGP-M, especialmente em momentos de crise como o atual. A mudança de padrão vale para todos os novos contratos fechados pela plataforma.

O IGP-M, por sua composição, sofre grande influência do câmbio, o que explica sua alta volatilidade e, mais uma vez nos últimos meses, contribuiu para o descolamento de outros índices de inflação, como o próprio IPCA, que é o indicador oficial do país. A variação acumulada do IGP-M em 12 meses foi de 24,54% em novembro. Já o IPCA subiu 0,89% entre outubro e novembro, e acumula alta de 3,13% em 2020 e de 4,31% nos 12 meses até novembro.

“A volatilidade do IGP-M não é boa para ninguém, pois resulta em aumentos descolados da realidade das pessoas, com agora, ou mesmo em retração, como aconteceu em 2017”, diz Gabriel Braga, co-fundador e CEO do QuintoAndar. “Em situações como essa que estamos vivendo, o proprietário tem dificuldade em conseguir a correção integral e ainda corre o risco de o inquilino rescindir o contrato. Para o morador, também não é bom, pois ele tem todo o desgaste de ter de procurar um imóvel novo e se mudar caso não haja negociação.”

No caso de uma rescisão pedida pelo inquilino que não quer ou tem como arcar com o reajuste, o proprietário ainda enfrenta outra dificuldade: os preços médios do aluguel têm caído. Assim, além do custo da vacância, e de não ter o valor reajustado, provavelmente terá de alugar o imóvel por um valor inferior àquele do contrato encerrado.

Flexibilidade e contratos vigentes

Embora o uso do IPCA como referência nos novos contratos fechados pelo QuintoAndar passe a ser o padrão da companhia, os clientes ainda têm a flexibilidade de optar pelo IGP-M. A alteração do índice, porém, tem de ser acordada previamente entre inquilino e proprietário, durante a fase de negociação.

Os contratos vigentes pela plataforma não serão impactados pela mudança de padrão, e permanecem com o IGP-M como referência até seu vencimento.

Por conta do contexto econômico atual e da forte alta do IGP-M, o QuintoAndar tem atuado para facilitar a negociação de reajuste entre inquilinos e proprietários, além de entrar em contato com os donos de imóveis sugerindo a aplicação proativa de taxas menores na correção dos aluguéis. A decisão, porém, é inteiramente dos proprietários.

Novo empreendimento em Curitiba fortalece tendência de studios

All Batel, da GT Building, terá apartamentos entre 17 e 36m²; marca pretende atingir público que irá comprar para morar e para investir

A GT Building – uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná – acaba de lançar mais um empreendimento: o All Batel. O anúncio foi realizado aos corretores, parceiros da empresa e clientes no dia 4 de dezembro (sexta-feira) e já está em fase de vendas, com valores atrativos para quem comprar na planta. A previsão de entrega é para o 1º semestre de 2024.  

Localizado na Rua Dr. Pedrosa, 313, no bairro Batel, o edifício composto por 349 unidades residenciais tem o intuito de atingir dois tipos de público: os que querem morar em uma localização privilegiada, em um espaço moderno e urbano, com diversas facilidades próximas; e os que querem comprar para investir e tornar o apartamento uma fonte de renda por meio da locação.

Isso porque o All Batel é um empreendimento de studios e terá unidades que variam entre 17 e 36m², tamanhos considerados ideais para o short stay. Segundo a Yogha Gestão e Hospitality – empresa que gerencia canais de hospedagem – atualmente, em Curitiba, há mais de duas mil unidades cadastradas no Airbnb, sendo que 569 apartamentos ativos possuem um padrão: são studios de apenas um quarto. Em média, é cobrado R$114 por diária nesse tipo de acomodação.

Carol Bastos, formada em arquitetura e responsável pelo design de interiores do All Batel, conta que, para a projeção do edifício, foi avaliado o conceito, e as necessidades e anseios dos seus futuros moradores, usuários e clientes. “Seguimos então com o estudo de arquitetura de interiores com o estilo moderno, diferenciando com pitadas de sofisticação através de elementos e materiais pontuais. Como referência e inspiração, foi buscado projetos atuais e modernos de studios, coworkings, habitações coletivas, e empresas com áreas de descompressão, no Brasil e exterior. Tendo como grandes referências projetos americanos e do Japão”, destaca.

Diferenciais da linha All

De acordo com a GT Building, seja para morar ou para investir, o All Batel será construído a partir de algumas diretrizes que são indispensáveis para a linha, como conectividade, modernidade, inovação e inteligência. Juntas, essas qualidades devem trazer uma série de benefícios a quem irá passar uma pequena temporada no condomínio ou para quem irá habitar no local.

Pensando nessas características, que convergem com a tendência de compartilhamento de espaços, o All Batel terá cafeteria, pet care, diversos espaços de convivência abertos e também cobertos, lavanderia compartilhada, duas salas de academia (uma para exercícios tradicionais e outra para pilates), área fitness externa, rooftop estilo lounge, piscina com borda infinita no 19º pavimento, salão de festas estilo pub e deck.

Guilherme Takeda, paisagista do edifício, explica que essa estrutura somada à valorização do bem-estar, que foi ampliada devido à pandemia, foi essencial para a elaboração do projeto do All Batel. “Nesse momento, em que discutimos sobre o “novo normal” e períodos de distanciamento social, é perceptível a valorização dos espaços abertos que nos proporcionem aproximação e contato com a natureza por meio de locais de lazer, estar e contemplação. No projeto All Batel, esses locais estão muito próximos da segurança de nossa casa”, compara.

Também haverá serviços pay-per-use com agendamento por aplicativo exclusivo do empreendimento, que conta com assistente virtual, para facilitar o dia a dia dos moradores e condôminos. São eles:  limpeza e arrumação; lavanderia com roupas lavadas e passadas; manutenção em pequenos reparos; bike compartilhada; personal trainer e pet walker.

Tecnologia integrada e menos contato

Com a pandemia, o touchless, isto é, a realização de atividades sem o uso das mãos, se fortaleceu devido à necessidade de evitar contato com superfícies e até mesmo contatos humanos. Considerando que essa é uma tendência que veio para ficar, o All Batel entregará acessos automatizados, que permitem a liberação de catracas, fechaduras e acessos sem que haja qualquer toque, apenas utilização de sensor ou, para áreas privadas, biometria.

Para os visitantes ou para quem está locando por curta temporada, ainda há outras liberações digitais: QR Code ou Chave Virtual, disponibilizadas pelo dono do imóvel, e controle sistêmico que faz a liberação do espaço sem qualquer contato físico. Outras inovações que evitam o toque das mãos em superfícies ou as limpam de modo mecânico também serão implementadas, como é o caso de torneiras com fechamento automático, e equipamentos de desinfecção do ar e superfícies em elevadores.