Tegra Incorporadora lança agenda ESG para 2030

A Tegra Incorporadora anunciou uma série de metas ESG para 2030, reforçando seus compromissos socioambientais e de governança, de acordo com diretrizes internacionais. A agenda Cidades Regenerativas 2030, ligada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), conta com quatro pilares – gerar impacto positivo na sociedade, zerar o balanço líquido de emissões, promover negócios transparentes e impulsionar a economia circular. 

“As metas para 2030 são um novo passo para a Tegra após conquistas importantes alcançadas pela empresa nos últimos anos. A companhia é certificada como Empreendedor Aqua desde 2021, que reconhece a alta eficiência ambiental de seus processos de desenvolvimento e execução. Além disso, já é muito avançada na gestão de resíduos sólidos, com reaproveitamento quase total dos descartes de obra, e compensa 100% dos gases de efeito estufa emitidos em seus canteiros desde 2019, incluindo os escopos 1, 2 e 3, que considera os fornecedores”, conta Angel Ibañez, diretor de suprimentos e ESG da Tegra Incorporadora. 

Até 2030, a Tegra tem como meta impactar positivamente 2,4 milhões de pessoas por meio de práticas sociais, educação, cultura, capacitação, voluntariado e filantropia. Entre as medidas já adotadas, a empresa é signatária do ONU Mulheres e realiza ações para fomentar a presença feminina nos canteiros de obra, entre as quais se destaca um programa de capacitação, inclusão e empregabilidade de mulheres refugiadas, lançado em março de 2022, em parceria com o Senai e a ONG Aldeias Infantis SOS Brasil. A companhia ainda tem um programa de Gentilezas Urbanas, que investiu mais de R$ 2,7 milhões na adoção e na recuperação de espaços públicos em 2021. Além disso, ela promove gratuitamente atividades socioculturais na Casa Tegra, em São Paulo, um espaço dedicado a discussões e encontros sobre arquitetura, cidade e qualidade de vida. 

Na gestão de emissões, a meta da Tegra é reduzir as suas próprias emissões e direcionar a adesão dos fornecedores à causa. A incorporadora projeta diminuir as emissões diretas em 50%, influenciar a redução das emissões indiretas em 15% e compensar 110% do residual. “Esse resultado será alcançado por meio de uma matriz energética totalmente renovável, da redução do consumo de energia e de água, da diminuição de emissões nas obras, nos escritórios e nos estandes, da política de compras e avaliação de fornecedores e da compensação do residual das emissões”, diz Ibañez. As obras da Tegra já adotam o concreto Spectra, desenvolvido em parceria com a Votorantim Cimentos e que garante 16% menos emissões de CO2 na fabricação.  

Para promover negócios transparentes, a companhia estabeleceu como meta distribuir valor financeiro e social acima da média setorial, além de realizar investimentos para a transparência em seus processos, na garantia de privacidade de seus clientes e na sua transição digital. A Tegra conta com um rígido due diligence na contratação de fornecedores e tem políticas de compliance e anticorrupção bem estruturadas. Na divulgação de suas ações operacionais, a empresa exibe painéis socioambientais nos tapumes das obras, com informações de consumo de água e energia, materiais reciclados, empregos gerados e horas de treinamento em cada canteiro. Além disso, a incorporadora divulga um relatório anual de sustentabilidade organizado de acordo com o padrão GRI e auditado por uma consultoria internacional.  

O quarto pilar da agenda 2030 – impulsionar a economia circular – terá investimentos de R$ 30 milhões nos próximos anos. A Tegra projeta dar mais espaço à inovação e aumentar em 15% o uso de materiais de fontes renováveis em suas obras, a partir de iniciativas em colaboração com startups, do apoio a práticas acadêmicas, além do desenvolvimento de projetos ligados ao reaproveitamento de recursos. 

Em 2021, a incorporadora alcançou a marca de 97,19% de reciclagem de resíduos em seus canteiros. Esse resultado é resultado de medidas como a adoção de materiais reaproveitáveis no processo construtivo, a coleta seletiva na obra e a logística reversa de blocos de concreto e de gesso. “Um dos projetos de destaque ligados à economia circular é ecotapume de plástico 100% reciclável, com potencial de reutilização. As novas obras da Tegra contam com essa solução, que tem como objetivo reaproveitar o resíduo plástico das obras, gerar menos descartes e dar visibilidade à reciclagem para as comunidades no entorno”, explica Angel Ibañez. 

Habitação lidera intenção de consumo entre os paranaenses, revela pesquisa

O consumo voltado para a habitação deve ser o maior impulsionador da economia paranaense em 2022. Segundo o estudo IPC Maps 2022, que reúne dados oficiais sobre o potencial de consumo da população em todo o Brasil, os paranaenses devem investir cerca de R$78,5 bilhões na compra de habitações este ano. O setor puxou a alta do potencial de consumo no estado, que subiu 13,5% em relação ao ano anterior. A intenção de consumo para a casa própria ficou à frente da compra de veículo próprio (R$49,3 bilhões) e alimentação no domicílio (R$28,7 bi). Completam o top 5 as categorias de alimentação fora do domicílio (R$13,2 bi) e material de construção (R$10,7 bi).

Com a alta demanda pela casa própria no Paraná, empresas que atuam no setor da construção civil têm registrado investimentos recordes. Na MRV, empresa do grupo MRV&Co que lidera o mercado residencial no Brasil, as boas expectativas em relação ao mercado paranaense se refletem em recorde de novos empreendimentos no estado. Até o final de 2022, a empresa deve lançar 4.816 novas unidades habitacionais, o maior volume desde que a empresa iniciou as operações no estado, em 2000.

O número de novos apartamentos que devem ser lançados em 2022 é 43% maior do que o total de lançamentos no estado no ano passado. A empresa tem 18 empreendimentos já em obras ou com lançamento previsto para 2022, localizados nas cidades de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e da Região Metropolitana de Curitiba. O diretor Comercial da MRV, Ítalo Pita, explica que a procura já vinha de altas consecutivas no estado em anos anteriores, mas ressalta que a experiência da pandemia tem influência sobre a grande demanda atual. “A pandemia trouxe para todos nós uma nova perspectiva sobre a importância do lar. Mais do que moradia, para muitos a casa própria já representa também o local onde se trabalha, se recebe amigos e familiares. É uma nova rotina que coloca o lar no topo das prioridades dos paranaenses”, comenta Pita. “Além disso, mais do que nunca, a compra da casa própria também é sinônimo de segurança.”

O executivo afirma ainda que a pandemia mexeu também com as preferências dos paranaenses na hora de escolher um apartamento. Depois de passar tanto tempo em casa, cumprindo as medidas de distanciamento, os paranaenses têm dedicado mais atenção às áreas de lazer e à qualidade de vida proporcionada pela vizinhança. “Ao conversar com clientes, percebemos que o fator que mais subiu nas prioridades é a presença de locais para atividades físicas ao ar livre e os espaços dedicados aos pets, seja dentro do condomínio ou nas proximidades”, aponta Ítalo Pita.

Aluguel em Curitiba sobe 7% em 2022

O Imovelweb,um dos maiores portais imobiliários do País, divulga seu relatório mensal de preços de maio em Curitiba. De acordo com o levantamento, em 2022 o valor do aluguel na cidade subiu 7% acima da inflação (4,9%), mas abaixo do ajuste do Índice Geral de Preços do Mercado IGP-M.

Em maio, o preço médio mensal para locar um apartamento de dois quartos ficou em R$ 1.692, aumentando 3,2% no mês. O incremento do aluguel em Curitiba está acelerado: segundo mês consecutivo com aumento mensal acima de 2%.


Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Prado Velho é o bairro com o maior preço médio da cidade, custando R$ 2.490 por mês. Campo de Santana é o mais em conta, com o valor médio mensal de R$ 958.

Valor do aluguel nos bairros de Curitiba

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
CAMPO DE SANTANA958-3,4%7,1%
PAROLIN1.050-1,0%4,3%
CACHOEIRA1.0631,8%-0,1%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
JARDIM DAS AMÉRICAS2.3362,0%8,9%
CENTRO CÍVICO2.487-1,8%S/D
PRADO VELHO2.4903,1%11,0%

Na análise por região, Pinheirinho é o local mais econômico para morar de aluguel, com um valor mensal médio de R$ 1.353.

RegiãoValor do m²Variação MensalVariação Anual
PINHEIRINHO1.3531,7%17,6%
BOQUEIRÃO1.3925,0%14,2%
BOA VISTA1.4123,5%18,6%
CAJURU1.553-1,1%22,2%
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA1.5582,2%26,2%
FAZENDINHA-PORTÃO1.6212,4%27,5%
SANTA FELICIDADE1.823-0,3%14,6%
MATRIZ1.8884,2%15,4%

Imóveis à venda: preços acima da inflação em 2022

Para os imóveis que estão à venda, o preço médio em Curitiba subiu 0,9% em maio, ficando em R$ 7.867 por m². Desde outubro de 2019, o valor médio registra um incremento mensal ininterrupto. Em 2022, os preços acumulam alta de 5,2% acima da inflação, o que implica em uma alta real de 0,3%. Nos últimos 12 meses, o preço se manteve em linha com a inflação e muito acima da variação da BOVESPA.

Santa Felicidade é a região mais cara da cidade, custando R$ 9.202 por m². Todas as áreas registraram aumento de preço interanual. Cajuru obteve a maior alta.

RegiãoValor do m²Variação MensalVariação Anual
BAIRRO NOVO3.4280,5%4,2%
BOQUEIRÃO4.9652,7%11,9%
PINHEIRINHO5.2831,3%8,1%
CAJURU5.5771,9%18,5%
BOA VISTA6.6490,5%13,4%
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA6.8660,3%18,2%
FAZENDINHA-PORTÃO7.8290,6%11,7%
MATRIZ9.1941,0%10,9%
SANTA FELICIDADE9.2021,7%13,9%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de maio apontou um índice de 4,35% bruto anual, o que significa que são necessários 23 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 4,3% a menos que um ano atrás.

Boqueirão e Cajuru são as regiões que oferecem maior retorno para os investidores. Augusta e Sítio Cercado são os melhores bairros para quem busca renda.  

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
SANTA FELICIDADE2,6%
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA3,1%
MATRIZ4,2%
PINHEIRINHO4,4%
FAZENDINHA-PORTAO4,6%
BOA VISTA5,0%
CAJURU5,2%
BOQUEIRÃO5,2%

Cury Construtora anuncia três novos empreendimentos; dois em SP e um no RJ

A Cury Construtora – uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil – acaba de anunciar três novos empreendimentos; dois deles em São Paulo, e um no Rio de Janeiro. A empresa tem apostado em áreas de lazer diferenciadas, como o beach tennis, que proporciona aos amantes de atividades “pé na areia” a opção de praticarem o esporte sem precisar se deslocar para a praia.

Na capital paulista, a companhia lançará em julho, o Urban Tatuapé, no bairro de mesmo nome, com estúdios e unidades com um ou dois dormitórios, e opção com terraço, suíte e vaga de garagem; e o Liberty Miguel Yunes, em Interlagos, com dois dormitórios. Os itens de lazer de ambos os empreendimentos são diversos: salão de festas, espaço fitness, churrasqueiras, pet care, brinquedoteca, lavanderia, quadra gramada, pet place, fitness externo, playground, cinema a céu aberto (cine open air), minimercado (easy market); quadra de beach tennis etc.

Já no Rio de Janeiro, os futuros moradores da Zona Norte poderão contar com o Trend Cachambi, ao lado do NorteShopping e da Linha Amarela, com opções de dois e três quartos e lazer surpreendente. A novidade tem piscinas, quadra gramada, playground, food square, espaço zen com sauna, brinquedoteca, salão de festas, pub, coworking, oficina, pet place, fitness externo, academia e bicicletário.

Aluguel em Belo Horizonte sobe no ritmo do IGP-M, segundo Imovelweb

Segundo o relatório mensal de preços de maio do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço do aluguel em Belo Horizonte está em alta. O valor médio mensal para apartamentos de dois quartos e 65 m² fechou em R$ 1.724, subindo 0,8% no mês. No acumulado de 2022, os preços do aluguel aumentaram no ritmo do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e acima da inflação. Já nos últimos 12 meses, o valor subiu 2 p.p. acima da inflação e do IGP-M.

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Na análise por região, Centro-Sul registrou o maior preço médio de aluguel no mês de maio (R$ 2.166). Já Venda Nova ficou com o menor valor médio, custando R$ 1.094 mensal.

RegiãoValor do m²Variação MensalVariação Anual
VENDA NOVA1.0940,4%15,9%
NORTE1.1482,6%5,9%
NOROESTE1.222-1,3%-9,7%
NORDESTE1.4320,6%5,8%
LESTE1.504-2,0%14,0%
OESTE1.586-1,2%16,6%
PAMPULHA1.6872,3%S/D
CENTRO-SUL2.1661,4%14,7%

Para quem busca alugar um imóvel na capital mineira, os bairros Jaqueline, Bonfim e Juliana estão entre os mais baratos. Já Liberdade, Belvedere e Savassi são os mais caros.
Preço do aluguel nos bairros de Belo Horizonte:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Jaqueline9454,5%9,6%
Bonfim984-5,3%S/D
Juliana1.0563,8%-4,0%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Liberdade2.656-2,2%S/D
Belvedere2.972-0,6%1,8%
Savassi3.091-2,9%5,8%

Imóveis à venda

O preço médio na cidade fechou o mês de maio em R$ 5.644 por m², subindo 0,2% no mês. O aumento dos valores vem desacelerando pelo quarto mês. Em 2022, os preços subiram 2,6% enquanto a inflação acumula +4,9%. Nos últimos 12 meses, a queda real dos valores dos apartamentos na cidade ficou em 5,5 p.p.

O apartamento padrão em Belo Horizonte de dois quartos e 65 m² tem um preço de R$ 370 mil. Já o apartamento padrão de três quartos e 95 m² custa R$ 530 mil.

Segundo o relatório, analisando por bairros, Ribeiro de Abreu é o mais econômico, custando R$ 2.405 por m². Em contrapartida, Santo Agostinho fechou o mês de maio como o mais caro, custando R$ 11.897 por m².

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Ribeiro de Abreu2.4052,9%0,8%
Flávio de Oliveira2.5150,9%5,1%
Conjunto Califórnia II2.567-0,3%-9,8%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Savassi11.250-3,1%11,0%
Braúnas11.5000,0%0,0%
Santo Agostinho11.897-1,0%6,4%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de maio apontou um índice de 3,46% bruto anual, o que significa que são necessários 28,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 1,3% a menos que um ano atrás.

Venda Nova é a região que oferece maior retorno para os investidores. Estoril e Paquetá são os melhores bairros para quem busca renda.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
NORTE1,9%
NORDESTE2,8%
LESTE3,2%
PAMPULHA3,5%
OESTE3,5%
CENTRO-SUL3,7%
NOROESTE3,7%
VENDA NOVA3,9%

Construtoras apostam no Legal Design como ferramenta na negociação de imóveis

Com o surgimento de novas tecnologias, a linguagem jurídica vem sendo adaptada para facilitar os negócios. No lugar dos textos longos e formais, entra em cena o Legal Design, uma ferramenta inspirada no conceito de design thinking, que busca melhorar a experiência do cliente através de uma comunicação mais simples, direta e objetiva, com o uso de recursos como links e desenhos, focada na resolução das questões jurídicas de maneira mais ágil e com total transparência.

De olho nestas inovações, as construtoras Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial Construtora e Incorporadora lançaram seu contrato eletrônico para aquisição de imóveis a partir deste novo formato, que visa desburocratizar a documentação e estreitar o relacionamento entre os clientes e os departamentos jurídicos das duas empresas. A intenção é imprimir um conceito moderno e mecanismo acessível para a finalização da compra e venda.

A iniciativa visa acompanhar as mudanças no perfil dos consumidores que, cada vez mais, sinalizam a busca constante por facilidades na fase da aquisição de um imóvel. Otimizar a experiência com as duas construtoras é outro objetivo – seja para o investidor ou o futuro morador dos empreendimentos lançados – desde o primeiro contato com as marcas, passando pela forma de entrega de informações e se estendendo à assinatura do contrato.

Na prática, o conceito do Legal Design aposta na adoção de linguagem simples e em recursos visuais como desenhos, gráficos e infográficos, tabelas, imagens, links e até QRCodes para traduzir e facilitar o conteúdo dos documentos jurídicos. “Essa iniciativa vai além do contrato seco de compra do imóvel e alcança manifestações e recursos de ações judiciais existentes, com contratos com empreiteiros e fornecedores e aquisição de áreas visando futuras construções”, explica José Luiz Camarero Neto, diretor e sócio das construtoras.

Juntas, as construtoras Bild Desenvolvimento Imobiliário e Vitta Residencial somam mais de 37 mil unidades lançadas em cidades dos Estados de São Paulo e Minas Gerais e impactam cerca de 4 milhões de pessoas. A meta, agora, é elevar esse número para 7 milhões de pessoas com novas moradias nos próximos anos. Para alcançar esse objetivo, de acordo com Gilson Santoni Filho, gerente executivo jurídico e de cobrança das construtoras, é fundamental a busca e o investimento em inovações no setor da construção civil, de ponta a ponta do processo. “Os clientes que testaram o novo modelo de contrato eletrônico aprovaram o formato, que permitiu não somente um entendimento mais fácil das cláusulas, como a participação deles nos oferecendo sugestões de novas ferramentas para tornar ainda mais fácil encontrar e interpretar informações”, comenta, lembrando que o padrão do contrato ficou 40% menor, sem deixar de lado todos os dados necessários para o cliente.

Legal Design une o design, a tecnologia e o Direito, e o contrato eletrônico das construtoras Bild e Vitta Residencial contempla todas as condições do negócio, com quadro de resumo, preços, condições de pagamento, além de explicações sobre comissões e corretagem, prazo de conclusão das obras e entrega das chaves, entre outros itens. “Nosso contrato eletrônico não vai se restringir apenas à mudança do contrato para um formato mais inteligível para o consumidor final. Ele vai abranger desde as tratativas iniciais até a assinatura do contrato, ou seja, toda a jornada do consumidor na empresa foi revista para que pudéssemos trazer soluções práticas e eficazes para o consumidor”, conclui o diretor José Luiz Camarero Neto.

Associada da Netimóveis assume diretoria da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário

Adriana Magalhães, da Céu-Lar Netimóveis, vai coordenar a realização de eventos da entidade

A diretora da Céu-Lar Netimóveis, Adriana Magalhães, é a mais nova diretora da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI). A empresária mineira, que assumiu o cargo neste mês, vai coordenar os encontros, eventos e congressos promovidos pela entidade ao longo do ano.

Adriana, que já era representante da ABMI em Belo Horizonte desde 2018, aponta os desafios da nova gestão. “Estamos vivendo uma mudança de era, o que reforça a importância de estarmos próximos de pessoas que também pensam, se dedicam e se movimentam para trazer mudanças realmente positivas para o mercado”, afirma. “Estrategicamente unidos, formamos uma estrutura robusta que traz muitos benefícios para o mercado”, complementa.

 A ABMI busca proporcionar a troca de ferramentas e de boas práticas entre as associadas espalhadas por todo o país por meio de constante benchmarking. “Tivemos surpreendentemente uma evolução muito grande na pandemia. Criamos novos formatos para continuar potencializando o network e trocar ideias entre as imobiliárias. Além dos encontros presenciais, temos os virtuais e criamos os pequenos fóruns, ‘pockets’. Nosso objetivo é fazer o nosso mercado cada vez mais inovador e colaborativo, o que faz parte dos princípios da Netimóveis também”, comenta.

Adriana avalia que sua experiência como integrante da rede Netimóveis contribui para sua atuação na ABMI. “Minha forma de encarar o mercado sempre foi cooperativa. A competição saudável é fantástica e faz com que a gente cresça individualmente como empresa e também o mercado como um todo, que passa a ser mais respeitado e pujante, tendo mais credibilidade e sempre buscando melhores soluções para os clientes, que são a nossa razão de existir”, afirma.

Pride constrói mais de 400 mil m² de empreendimentos no Paraná

A Pride Construtora e Incorporadora comemorou, no mês de abril, 10 anos de operação no Paraná, no mês de abril, com a previsão de 12 lançamentos em 2022. A empresa, que começou com o plano de dois jovens empreendedores de construir imóveis de qualidade e acessíveis à população, já lançou mais de 400 mil m² de empreendimentos, realizando o sonho de mais de cinco mil famílias. 

“É gratificante observar a evolução da empresa dia após dia. Saímos do sonho de duas pessoas em levar empreendimentos com qualidade e tecnologia associada aos desejos dos novos moradores, para uma empresa com mais de 1.500 apartamentos vendidos por ano”, destacou o diretor comercial Thiago Kuntze. Hoje, a Pride atua em Curitiba e região metropolitana, Ponta Grossa, Londrina, Ibiporã, Apucarana e no litoral paranaense, em Caiobá.  

A construção civil superou as expectativas crescendo 9,7% em 2021, depois de registrar queda de 6,3% no PIB, no ano anterior. O resultado foi o melhor desde 2010, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrando a força do setor para a economia. Com números animadores também para 2022, a Pride possui 168 mil m² de empreendimentos em fase de construção.  

Segundo o diretor comercial da Pride, o foco deste ano é a consolidação da empresa no interior do estado do Paraná e o lançamento de novos empreendimentos em Curitiba. “A empresa quer se consolidar no cenário regional e na ampliação do volume de lançamentos e de obras, com uma equipe que sempre está alerta às tendências de mercado. Temos no Paraná uma alta demanda para atuar e atender as necessidades da população com moradias confortáveis e com o selo de qualidade Pride”, ressaltou Thiago. 

A Construtora também atua com a tecnologia a seu favor, investindo nesta área mais de R$1 milhão para construir torres mais rápidas, diminuir a chance de falhas humanas e trazer projetos inovadores para os moradores, como a automação e inteligência predial. “A obras utilizam tecnologia de ponta, pois conseguimos produzir mais em menos tempo, e de forma mais assertiva, já que a tecnologia nos auxilia nos processos que vão desde o projeto até a entrega do empreendimento”, contou o diretor de engenharia, Janderson Hellman.  

Além da celebração de 10 anos, a Pride também comemora, em 2022, a sua classificação entre as maiores empresas da construção civil, segundo o Ranking INTEC Brasil, uma premiação que classifica, homenageia e premia as 100 maiores construtoras do país. 

Construindo um sonho, além do empreendimento  

No último ano, a Pride registrou um crescimento de mais de 80% no número de colaboradores. Desde 2021, a empresa adotou o plano de carreira para a companhia e uma das metas da empresa é capacitar seus colaboradores com a instalação da Universidade Pride, com o objetivo de oferecer cursos aos colaboradores. “Temos uma visão global de mercado. Não há crescimento, sem uma equipe qualificada, reconhecida e capacitada que acompanha a evolução da empresa”, finalizou diretor Leonardo Manenti.  

Imóveis econômicos passam a contar com áreas de lazer mais amplas, sacadas e aplicações sustentáveis

Planta dos apartamentos de 45 metros quadrados permite diversas decorações
Foto: R.R. Rufino

Um dos grandes desafios do Brasil ainda é diminuir o déficit habitacional. Por isso, o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), realiza constantemente uma série de ações, como aumentar o valor do subsídio, diminuir a taxa de juros ou ampliar o teto do crédito para que mais pessoas consigam financiar imóveis pelo Programa Casa Verde Amarela (PCVA). O objetivo é facilitar a aquisição da casa própria e aumentar o número de moradias entregues. De acordo com o MDR, no primeiro quadrimestre deste ano, cerca de 100 mil unidades habitacionais foram contratadas por pessoas físicas. Com o aumento recente de subsídios, a meta é chegar a 400 mil até o fim do ano – 50 mil a mais que em 2021.

No que depender de Londrina, a meta será atingida, graças aos convênios estabelecidos com as construtoras. Nos últimos anos, todas as regiões da cidade têm crescido, porém, a Região Norte, nos arredores da Avenida Saul Elkind, é uma das localidades que mais continuam atraindo empreendimentos residenciais econômicos. Há alguns dias, a regiáo passou a contar com o Real Park, o mais recente empreendimento entregue da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii. A novidade contempla 12 torres, num total de 384 apartamentos cadastrados no Programa Casa Verde e Amarela (PCVA). No condomínio, localizado atrás do Terminal Urbano Vivi Xavier, os novos moradores terão acesso a uma ampla rede de serviços, como mercados, farmácias, bancos, escolas, hospitais e lojas de outros segmentos.

Um dos destaques desses apartamentos econômicos é a aplicação de soluções de tecnologia na construção civil que diminuem custos da obra e aumentam o valor agregado do imóvel. No Real Park, por exemplo, todos os apartamentos, que possuem 45 metros quadrados de área privativa, terão sacada. Além disso, as unidades estão sendo entregues com piso laminado nos quartos e salas, assim como janelas de alumínio com venezianas nos quartos, louças e metais nos banheiros, pontos de iluminação com acabamento, portas com borracha amortecedora, azulejo até o teto no box do banheiro e uma vaga de garagem.

O empreendimento conta, ainda, com área de lazer que possui piscinas adulto e infantil, quadra esportiva, salão de festas, churrasqueiras e playground. “Nossos empreendimentos econômicos são conhecidos por esses diferenciais de bem-estar e, também, pelo acabamento na construção, outro grande diferencial no segmento”, ressalta o gerente da unidade Londrina da Yticon, Bruno Catarino.

Segundo ele, os projetos atuais da construtora visam, cada vez mais, gerar experiências de viver bem e de conforto, além de promover praticidade no dia a dia e economia de gastos. “As pessoas estão mais exigentes quanto ao morar bem e, por isso, não abrem mão de quesitos como área de lazer e itens de economia compartilhada – um novo conceito de moradia que inclui espaços e itens para uso comum”, acrescenta. Esse conceito, muito conhecido em grandes capitais, promove a otimização dos espaços e economia considerável de gastos do condomínio. Outro atrativo é que os empreendimentos da construtora conveniados ao PCVA possuem entrada parcelada, Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e registro grátis, além de garantia de entrega no prazo com o Patrimônio de Afetação.

Tecnologia na construção

Para que tudo isso fosse possível, foi preciso investir em tecnologia e sustentabilidade em todas as etapas. De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Maurício Carneiro de Almeida, itens como parede de concreto e pintura elastomérica (que melhora a qualidade da pintura externa e tem maior durabilidade), além do uso de energia solar, estão entre as principais inovações da construtora nessa linha de produto.

Aliás, a preocupação com o meio ambiente é algo cada vez mais presente nos projetos do PCVA. “Também instalamos um sistema de reaproveitamento e reuso de água de chuva, que, após filtrada, é utilizada nas torneiras para lavar calçadas e regar as plantas do jardim. Isso reduz o consumo, a quantidade de água de chuva que vai para as galerias e contribui para o meio ambiente, com menor uso de água tratada. Sem contar a economia financeira gerada”, detalha o engenheiro.

Ele destaca, também, o uso de esquadrias com quatro folhas, que melhoram a acústica e a iluminação, as borrachas anti-impacto nas portas, a pintura dos telhados para melhorar o conforto térmico dos apartamentos localizados no último andar, o uso de piso emborrachado no playground, o botão de segurança que desativa a bomba da piscina em caso de acidente, a trava mecânica no portão de entrada da piscina (evitando que crianças entrem sozinhas na área) e o quadro sinóptico para automação da iluminação externa, que é totalmente equipada com lâmpadas de LED, mais econômicas. “Todos esses itens aumentam o valor agregado do imóvel, pois são elementos que reforçam a qualidade, o conforto e a segurança de todo o condomínio”, finaliza Almeida.

Confiança da Construção sobe 1,2 ponto em junho

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, subiu 1,2 ponto em junho, para 97,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,5 ponto.
 

“O primeiro semestre de 2022 chegou ao final com o aumento da confiança da construção, corroborando a percepção de que o crescimento do ano passado se estendeu, alavancado pelos investimentos do mercado imobiliário e da infraestrutura. Na comparação interanual, o avanço é claro, com melhora de quase todos os indicadores. O destaque negativo é a piora na percepção relativa à situação corrente dos negócios, que pode ser relacionada a maiores dificuldades de acesso ao crédito e ao aumento dos custos setoriais. Já na comparação com o final do ano, a melhora da confiança não é tão significativa, o que sugere moderação no ritmo de crescimento, que sofre com os efeitos de um cenário mais desafiador enfrentado pelas empresas,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
 

Neste mês, a alta do ICST foi influenciada pela melhora tanto das avaliações sobre o momento quanto pelas perspectivas sobre os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,4 ponto, para 93,9 pontos. O resultado do ISA foi influenciado principalmente pela melhora das avaliações dos empresários sobre a situação atual dos negócios, que subiu 2,1 pontos, para 91,8 pontos. O indicador que mede carteira de contratos manteve-se relativamente estável ao variar 0,5 ponto, para 95,9 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) aumentou 0,9 ponto, para 101,2 pontos, permanecendo acima de 100 pontos (nível neutro) por três meses seguidos. Contribuiu para esse resultado o indicador da demanda prevista nos próximos três meses, que cresceu 1,0 ponto, para 103,5 pontos e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, que variou 0,8 ponto, para 98,8 pontos.
 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção subiu 1,1 ponto percentual (p.p), para 77,1%. O Nuci de Mão de Obra e Nuci de Máquinas e Equipamento também aumentaram 0,9 e 0,7 p.p, para 78,4% e 72,3%.
 

O aumento dos custos

Em maio, diversos acordos coletivos ocorreram em cidades do país, o que refletiu a inflação mais elevada — o INPC em 12 meses até abril alcançou 12,47%. Assim, em junho a Sondagem da Construção captou um aumento expressivo de assinalações no quesito custo da mão de obra como limitador à melhoria dos negócios. Somando os dois quesitos – mão de obra e matéria-prima -, os custos alcançaram 50,2% das citações, se destacando como a principal limitação à expansão dos negócios pelas empresas. “De fato, nos últimos meses, os custos voltaram a acelerar refletindo os aumentos dos salários e de materiais como aço, cimento e derivados. O resultado é que a indicação de aumento nos preços praticados pelas empresas alcançou recorde da série histórica,” avaliou Ana Castelo.