Seguro residencial: escolha requer cuidados, diz PROTESTE

Recentemente, a PROTESTE avaliou 112 apólices de seguro residencial, e resultado foi publicado na edição 220 da revista da associação. O serviço é fundamental para a proteção do patrimônio e o estudo aponta soluções de pouco investimento, mas, no geral, ainda tem muito o que melhorar. Por isso, a seguir, Adriano Fonseca, especialista em Direito do Consumidor da PROTESTE, dá algumas orientações para o consumidor contratar um seguro residencial evitando armadilhas e explica o que fazer caso surja algum problema na hora de usar o serviço.


Contratação


Os seguros residenciais, usualmente, são contratados por meio de um corretor, que faz a intermediação entre o consumidor e a seguradora. Mas atenção: o profissional precisa ser registrado na Superintendência de Seguros Privados (Susep). “É necessário também ter cuidados na escolha da seguradora. O primeiro passo é conhecer sua reputação, o que pode ser feito através da internet, como em páginas de reclamação, redes sociais, comentários de outros consumidores”, alerta Adriano.


Depois de se assegurar que o corretor e a seguradora são idôneos, o próximo passo é ler o contrato com atenção, antes de assiná-lo. “Muitas vezes, as seguradoras apresentam diversos tipos de seguro e o mais econômico chama a atenção. Então, o ideal é que o consumidor avalie se os serviços essenciais para a sua realidade estão incluídos na modalidade escolhida”, afirma o especialista. Outro ponto importante: antes de contratar, o consumidor deve esclarecer todas as dúvidas sobre o procedimento a seguir em caso de sinistro (motivo para acionar o seguro).

Também é preciso que o consumidor preste bastante atenção sobre o que fica de fora das coberturas (exclusões do contrato), ou seja, quais são os riscos que a seguradora não cobre e quais são os bens que não estão compreendidos no seguro.

“Prazos e canais de atendimento é tem que estar indicado na apólice, o documento que reúne as cláusulas contratuais como direitos e obrigações dos envolvidos e situações que possuem cobertura”, esclarece.


Cancelamento


O seguro residencial pode ser cancelado de duas formas: por iniciativa da seguradora ou do segurado. De acordo com as normas da Susep, em ambos os casos, a empresa deve restituir ao consumidor parte do prêmio (valor pago para ter o serviço), levando em consideração, no cálculo, o tempo decorrido. Por exemplo: se já passou 60% do prazo de vigência do seguro, a seguradora poderá reter 60% do valor do prêmio, restituindo 40% ao beneficiário. Embora a orientação da superintendência seja clara, as regras de cancelamento devem estar descritas na apólice, podendo o consumidor questionar eventual cobrança ou restituição em desacordo com o indicado. “Importante deixar claro que o cancelamento não pode gerar multa nem negativação do nome do consumidor”, avisa Adriano. Vale destacar ainda que, em caso de inadimplência, a segurado pode suspender ou até cancelar o seguro. Isso também pode ocorrer quando o segurado apresenta declarações falsas ou incorretas.


Como solucionar um problema


A Susep é o órgão responsável pelo setor, mas, para solucionar um problema relacionado ao seguro residencial, o especialista aconselha que o consumidor procure primeiro o seu corretor — caso o tenha, claro. Do contrário, é indicado o contato direto com a empresa seguradora, por meio de seus canais de atendimento.

“Se não conseguir resolver sozinho, o consumidor deve recorrer à Susep, que possui competência fiscalizadora e pode impor advertência, suspensão do exercício das atividades. Nos casos de valores eventualmente pagos e não restituídos, estes também podem ser discutidos por meio de órgãos do sistema nacional de proteção ao consumidor, como a PROTESTE. Basta encaminhar a queixa pelo canal RECLAME”, finaliza Adriano.


Busque seus direitos com a PROTESTE


A PROTESTE, maior associação de consumidores da América Latina, tem o compromisso de informar sobre as principais dúvidas do mercado a fim de reduzir os problemas entre os fornecedores de produtos e serviços e seus clientes.

A associação realiza testes comparativos com os principais produtos do mercado que fazem parte do dia a dia do brasileiro. Nossos especialistas avaliam as principais características dos itens em laboratórios credenciados por órgãos fiscalizadores.

Conheça também o canal Reclame, espaço disponível para consumidores enviarem suas reclamações sobre problemas de consumo. A mensagem é encaminhada para a empresa em busca de uma respostas. Os associados PROTESTE possuem acompanhamento dos nossos especialistas em defesa do consumidor. Também é possível entrar em contato com o canal pelo 4020-7747.

São Paulo ganha empreendimento com jardim mais alto da cidade

Contrastando o cinza da cidade a uma opção de área verde com vegetação nativa da Mata Atlântica, em um dos pontos mais cobiçados da cidade de São Paulo, a Gamaro, incorporadora que desenvolve empreendimentos imobiliários que transformam a cidade, uniu elementos internacionais ao conceito brasileiro em seu mais novo empreendimento. O Jardim Lobato, está localizado a 350m do metrô Vila Madalena, em São Paulo, com lançamento previsto para março, apresenta a proposta de jardim suspenso que, posicionado estrategicamente no 27º andar, proporciona uma vista panorâmica da cidade, sendo o jardim privado mais alto de São Paulo. 

Inspirado em empreendimentos como East Village Rooftop Garden, em Nova York, Roof Terrace In Holland Park, na Inglaterra, e Green Roof + Garden, no Canadá, o Jardim Lobato traz em sua fachada a estética de uma formação rochosa da Argentina, chamada Quebrada das Conchas. Desta forma, toda a estrutura do prédio é escalonada e, assim como na Quebrada, seus níveis possuem cores e, em seu topo, encontra-se a flora da região. A construção é totalmente pensada de forma verde e leva em sua identidade a ideia de sustentabilidade, atendendo os requisitos para conquistar o selo EDGE (certificação para projetos de edifícios sustentáveis, criada pelo Banco Mundial, para países emergentes). 

“O Jardim Lobato oferece uma área verde inspirada nos cumes das serras de parques nacionais a 300 quilômetros da cidade de São Paulo. A sua praça suspensa, com a vista a partir de  um dos locais mais altos da metrópole, recria uma paisagem de Mata Atlântica típica dos altos da Serra da Bocaina, localizada na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, tornando-se um refúgio da cidade dentro dela mesma. Além disso, tem toda a infraestrutura necessária para proporcionar segurança, tranquilidade e conforto”, explica o biólogo e paisagista Ricardo Cardim.  

Unindo tranquilidade, sofisticação e infraestrutura, o Jardim Lobato é um empreendimento de uso misto, a 350 metros do metrô Vila Madalena, cercado por três dos bairros mais desejados da cidade de São Paulo – Perdizes, Pompéia e Vila Madalena, os quais abrigam shoppings, hospitais, faculdades, bares, restaurantes, galerias de arte e pontos turísticos da cidade, além do Sesc Pompéia e o Allianz Parque, ponto de grandes eventos e shows internacionais.

Em um terreno de 1.315,37m2, o empreendimento dispõe de apartamentos únicos e diversos, com o propósito de unir pluralidade em um só local. São studios de 17,50m2 até 41m2 e apartamentos de 41,22 m2 a 205,90m2. A estrutura conta com quatro pavimentos dedicados para as áreas de lazer, sendo uma prainha (bar de apoio à piscina), piscina, brinquedoteca, playground, lounge gourmet, terraço de jogos, academia, espaço zen (yoga/pilates), sala de massagem, sauna, cinema a céu aberto, coworking, bar e lavanderia coletiva, tudo para o uso residencial. As lavanderias dos espaços comerciais são separadas das residências, assim como as entradas, e ambas contam com vagas de bicicletário e garagem nos três subsolos.

Pesquisa do Imovelweb mostra que o desejo de mudar de casa ainda está entre as preferências dos brasileiros

O Imovelweb,um dos maiores portais imobiliários do País, realizou em fevereiro a segunda edição da pesquisa “Mercado Imobiliário pós-Covid-19”. Feita com 2405 pessoas, entre proprietários e inquilinos de todo o Brasil, o novo levantamento aponta que o desejo de mudar de imóvel continua na lista dos brasileiros. Dos respondentes, 77,78% querem morar em outra propriedade, percentual similar encontrado na pesquisa realizada em junho de 2021.

A compra de imóvel prevalece na nova pesquisa: 80,62% responderam que gostariam de adquirir uma propriedade contra 15,95% que buscam por locação, preferência também encontrada nas respostas da pesquisa de 2021 (79,67% e 15,32% respectivamente).

Cenário atual

Segundo a nova pesquisa, questões como a falta de oferta de imóveis no mercado, preço do aluguel e espaço refletem o cenário atual dos brasileiros quando se trata de imóveis. Para 25,44% dos respondentes, a falta de oferta de imóveis dificulta achar propriedades para morar. 23,68% afirmaram que não conseguem encontrar um apartamento para alugar dentro do orçamento. O mesmo percentual de participantes respondeu que procura por um lugar com espaço ao ar livre. Já para 21,05%, o espaço atual é pequeno, contra 35,19% dos participantes em 2021. Outros pontos levantados foram:

  • 14,91% acreditam que a situação econômica gera insegurança e isso dificulta a decisão de mudar;
  • 13,16% estão com o aluguel expirado e precisam mudar porque o locador aumentou muito o valor;
  • 8,77% também estão com o aluguel expirado, porém o proprietário irá vender o imóvel;
  • 8,77% não conseguem fechar o contrato de locação, pois as condições mudam com frequência;
  • 7,89% não podem continuar pagando o aluguel atual. Em 2021, 24,07% dos entrevistados afirmaram que não podiam pagar o aluguel, mostrando que, atualmente, mais brasileiros estão conseguindo arcar com os custos de locar um imóvel;
  • 7,89% têm dificuldade de visitar propriedades no cenário atual;
  • 5,26% são inseguros por não ter trabalho e salário fixo e, por isso, não mudam. No ano passado, 9,26% mencionaram essa situação.

Valor do aluguel em alta

Quando perguntados sobre quanto o aluguel aumentou em comparação ao período anterior à pandemia, 38,91% dos respondentes afirmaram que o valor cresceu até 10%. Na pesquisa realizada em 2021, 56.52% dos entrevistados mencionaram esse aumento entre 0% e 10%. Para 38,55% o acréscimo variou entre 10% e 30%. O preço também subiu entre 30% e 50% para 15,27% dos entrevistados e 5,45% responderam que o valor da locação subiu mais de 50%. 1,82% mencionaram que o aluguel aumentou mais de 100%.

Sobre os motivos que facilitariam a troca de imóvel para locação, a maioria (49,06%) gostaria de ter um desconto no aluguel contra 54,84% dos respondentes da pesquisa de 2021. Para 43,07% a flexibilidade nas condições para locar um imóvel aparece com prioridade. Já 27,72% apontaram a permissão de animais de estimação. Para 17,60% o aumento na renda mensal é um ponto que ajudaria. Cerca de 7,49% dos participantes responderam sobre a retomada da vida antes da pandemia, na pesquisa de 2021, esse motivo foi mencionado por 18,06% dos participantes. 14,23% apontaram uma melhora da situação econômica em geral. Por fim, 12,36% dos entrevistados citaram um serviço de mudança mais barato.

Com relação ao tempo de mudança, 29,84% dos participantes planejam mudar em 6 meses. Para 34,65% a mudança deve ocorrer em menos de 1 ano e para 29,70% em menos de dois anos. Por fim, 5,81% pretendem trocar de imóvel em menos de um mês.

Características na hora de mudar de imóvel

Para a troca de imóveis, os pontos a seguir foram citados como facilitadores na hora de planejar a mudança:

  • 49,04% gostariam de ter um desconto na compra;
  • 26,99% acreditam que a possibilidade de acesso a um crédito;
  • 23,81% gostariam de maior flexibilidade nos pagamentos do imóvel;
  • 21,58% gostariam de poder vender o imóvel atual para comprar outro;
  • 20,06% querem taxas de imposto sobre a propriedade mais baixas;
  • 13,14% tiveram uma melhora na situação econômica geral;
  • 12,02% disseram que um aumento na renda mensal ajudaria;
  • 3,58% desejam um serviço de mudança barato;
  • 4,70% citaram a retomada da vida antes da pandemia.

A pesquisa também apontou as prioridades dos entrevistados com relação a uma nova propriedade:

  • Quintal ou terraço: 39,35%
  • Varanda: 31,88%
  • Mais m2: 27,04%
  • Mais ambientes: 25,38%
  • Que a propriedade fique em um bairro fechado: 17,98%
  • Jardim: 15,91%
  • Que seja na periferia da cidade: 5,74%

Grupo Decolar anuncia a aquisição da Stays.net, empresa de aluguel para temporada no Brasil

O Grupo Decolar, empresa de viagens líder na América Latina, anunciou hoje que firmou a aquisição de uma participação de 51% na Stays.net, Channel Manager de aluguéis para temporada líder no Brasil, por um preço total de R$ 15,65 milhões (US$ 3 milhões), sujeito a certas condições de fechamento.

Stays.net, fundada em 2016, é uma empresa SaaS que oferece um sistema completo de gestão de propriedades para aluguel de temporada (Channel Manager, Property Management System, ERP e E-Commerce booking system integrado) aos donos, corretores e administradores de acomodações temporárias no Brasil. A companhia é hoje um dos principais parceiros de integração das plataformas de reservas mais importantes a nível global. A Stays.net possui atualmente um portfólio de 17.000 imóveis localizados principalmente no Brasil.

Marcelo Grether, Chief M&A and New Business do Grupo Decolar, comentou: “Stays.net reforça nossa estratégia de crescimento inorgânico com foco no Brasil, além de fortalecer a vertical de acomodações temporárias. Com a Stays.net, oferecemos uma solução completa aos administradores de propriedades e aprimoramos nossa proposta de valor, acrescentando novas opções. Como apenas 10% dos proprietários de acomodações temporárias da América Latina utilizam a gestão de canais digitais – em comparação com 90% na Europa –, há muito espaço para que nossa nova parceria com a Stays.net cresça e prospere”.

“Na Stays.net, estamos ansiosos para trabalhar com a equipe de Decolar. Esta parceria permite expandir nosso alcance geográfico em toda a América Latina e oferecer aos administradores e proprietários de imóveis para temporada o benefício de se unir à empresa de viagens líder na América Latina. Além de aumentar as reservas, o canal digital de gestão da Stays.net ajuda os anfitriões a alcançar padrões profissionais, ampliar seus negócios de aluguel de temporada e aprimorar as experiências dos hóspedes”, comentou Sven dos Santos, CEO da Stays.net.

Osher anuncia novo executivo no setor imobiliário

Com mais de 40 anos de experiência, Cláudio Borges chega à Osher Realty para impulsionar os negócios

A Osher Realty, unidade de negócio da Osher Investimentos, anuncia a chegada do executivo Cláudio Borges, que foi diretor estatutário do Banco Bradesco, vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP), com conhecimento dos mercados imobiliários dos EUA e Espanha.

Borges possui grande expertise no segmento imobiliário, já tendo atuado nos segmentos de loteamentos e incorporações residenciais e comerciais. Com mais de 40 anos de experiência no mercado imobiliário, atuou na área de crédito imobiliário em bancos como Itaú, BCN e Bradesco. 

O objetivo da Osher Realty com esta contratação é avançar não apenas nos volumes de investimentos realizados no segmento, mas principalmente na inovação dos seus modelos de negócio. “A experiência de Cláudio Borges vai encurtar nossa curva de aprendizado, expandir nossos relacionamentos e permitir termos soluções ainda mais diferenciadas para os players do mercado imobiliário”, afirma o CEO da Osher, Marco Rennó. Para este ano a Osher Realty aposta em novo crescimento relevante dos projetos imobiliários coinvestidos, superando a marca de R$ 687 milhões de VGV (Valor Geral de Vendas) do ano de 2021.

Além do incremento de volume, os coinvestimentos na indústria de Venture Capital voltados ao setor de construtechs e proptechs serão da ordem de 50% em relação ao exercício de 2021. E, por último, a Osher Realty este ano inicia sua atuação no mercado de Distressed Assets imobiliários, ampliando ainda mais o seu portfólio no segmento.

Banco para condomínios CondoConta é selecionado para Scale-Up Endeavor

Rodrigo Della Rocca, CEO e cofundador do CondoConta

Endeavor, rede global formada pelas empreendedoras e empreendedores à frente das empresas que mais crescem no mundo, acaba de anunciar as 87 empresas selecionadas para o programa de aceleração Scale-Up Endeavor 2022.1, principal programa do país, cujas startups selecionadas apresentam crescimento médio de 78%. Entre as startups selecionadas estão Nomoo, Caju, e o CondoConta – banco para condomínios. Com o anúncio, a fintech catarinense CondoConta alcança a trinca dos principais programas de aceleração brasileiros, a empresa também foi acelerada pela Darwin Startups e BoostLAB.

As empresas selecionadas para o Scale-Up são aceleradas por 5 meses, nos quais têm empregadas no negócio metodologias que auxiliam a enfrentar os desafios de ganhar escala. Entre os principais tópicos estão liderança, desenvolvimento de talentos, estratégias de crescimento e acesso a capital, ensinados por meio de mentorias individuais, troca entre pares e empresas parceiras. Entre os mentores do programa estão alguns dos principais nomes do empreendedorismo brasileiro, como Luiza Helena, do Magazine Luiza; Ann Williams, da Creditas; Antônio Pipponzi, da RaiaDrogasil; e Stelleo Tolda, do Mercado Livre.

“Estamos muito felizes em contar com o CondoConta no grupo de empresas aceleradas no Scale-Up Endeavor. Sabemos que existem desafios específicos para as empreendedoras e empreendedores que estão à frente de scale-ups e contar com o apoio de quem já viveu essa jornada é essencial para que essas empresas continuem crescendo de forma acelerada. Queremos ser decisivos nesse processo, abrindo os caminhos para que essas scale-ups saiam com uma visão de impacto ainda maior do que quando chegaram”, afirma Vinicius Bergamini, Gerente do Scale-Up Endeavor. As empresas selecionadas para essa edição empregam, em média, 68 pessoas em cada uma delas e tem crescimento esperado de 156%.

“Fazer parte do time selecionado no Scale-Up Endeavor 2022 é um grande reconhecimento para todos no ecossistema CondoConta, desde nosso próprio time até os gestores condominiais, síndicos e moradores que nos ajudam a escrever a nova história nos condomínios. Particularmente, a Endeavor sempre foi uma fonte de inspiração e nutrição desde os primeiros dias de CondoConta. Contar com esse grande condomínio de gente boa chamado Endeavor e acrescentar valor ao ecossistema condominial brasileiro, não tem preço”, afirma Rodrigo Della Rocca, CEO e cofundador do CondoConta.

Além da trinca de acelerações, o CondoConta apresentou um crescimento acima de 2.000% no número de condomínios clientes no último ano. Em 2021, a fintech recebeu três aportes, dois da Redpoint eVentures, investidora de startups como Creditas, Rappi, Gympass e Housi, em conjunto com a Darwin Startups, e outro da Igah Ventures, fundo que tem os unicórnios como Infracommerce e Único no portfólio. Os investimentos posicionaram a fintech na lista das que mais receberam incentivos nos primeiros meses de atuação, a soma é de R$22,2MM em pouco menos de um ano. No final de 2021, a empresa ainda foi eleita Darwin Star, startup do portfólio Darwin que mais se destacou no ano.

6 motivos para usar app de ativação condominial

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), existem mais de 10 milhões de apartamentos no Brasil. Esse processo de verticalização aumenta a necessidade de olhar para as necessidades do morador. Diante disso, o apepê é referência em ativação condominial que possibilita a vida no condomínio em um único app, conectando o morador com todas as funcionalidades que ele precisa para ter uma experiência de moradia inovadora. Confira abaixo 6 benefícios que seu uso oferece:

  1. Propõe uma comunicação assertiva 

Pensando em facilitar a comunicação entre moradores e funcionários, muitos condomínios passaram a utilizar os grupos de WhatsApp como canal de comunicação. Seja pelo excesso de mensagens enviadas ou até mesmo por não querer compartilhar o contato com os demais vizinhos, se você é do time daqueles que não gostam de acompanhar esse tipo de grupo, provavelmente já perdeu alguma informação importante, não é mesmo? 

Pensando em conectar os moradores com a comunidade do próprio condomínio, o apepê oferece um feed de notícias que substitui o famoso anúncio de elevador. Todos os usuários do app podem realizar suas publicações, no entanto todas as postagens passam pela aprovação do síndico. Além disso, também é possível que moradores conversem entre si no chat privado, dispensando a necessidade de compartilhar os contatos pessoais com aqueles que você tem pouca ou nenhuma intimidade. Desse modo, o aplicativo garante que a comunicação do condomínio seja realizada de forma assertiva, garantindo a privacidade de todos. Vale ressaltar que as mensagens do chat privado não podem ser apagadas para evitar a troca de mensagens ofensivas ou até mesmo conteúdos impróprios.

  1. Melhora a adesão de serviços

O apepê conecta o morador com um ecossistema de serviços, como limpeza e lavanderia. Para isso, a proptech conta com a expertise de empresas muito bem preparadas para gerir especificamente cada um dos serviços disponíveis. Nesses casos, a contratação do serviço é realizada pelo próprio aplicativo. No caso da lavanderia, por exemplo, após solicitar o serviço a única preocupação do morador será entregar e retirar as roupas no próprio condomínio, eliminando a necessidade de sair de casa para ir até a lavanderia mais próxima. 

  1. Facilita a entrega de encomendas

Através dos smart lockers, os condôminos recebem suas encomendas de forma otimizada e fácil. O sistema de armários inteligentes notifica o morador através do aplicativo toda vez que houver uma encomenda, emitindo um QR code para realizar o desbloqueio do mesmo. Além disso, o sistema de armários inteligentes facilita a vida operacional da portaria, tirando o trabalho manual de livros de anotações e otimizando o trabalho dos funcionários do condomínio.

  1. Oferece um mini mercado dentro do condomínio

Imagine chegar em casa após passar no mercado e perceber que esqueceu de comprar o principal item da lista. Você até pode comprar o item esquecido em algum aplicativo, mas provavelmente precisará pagar pelo frete e não será vantajoso. O mini mercado do apepê foi pensado justamente para facilitar a vida dos condôminos em momentos como este. O smart market é instalado dentro do condomínio e conta com um leque de opções. O pagamento é realizado pelo autoatendimento, dentro do próprio app do apepê.

  1. Agiliza reserva de áreas comuns

Seja para um churrasco, para garantir um espaço na academia ou até mesmo receber os amigos em uma confraternização no espaço gourmet. Para manter a organização e o bom funcionamento do condomínio, para utilizar as áreas comuns do prédio muitas vezes é preciso realizar a reserva do espaço. Com o apepê esse processo passa a ser automatizado, permitindo que o morador tenha acesso aos horários disponíveis e consiga realizar o agendamento pelo próprio app, descartando a necessidade de aguardar pela confirmação de terceiros. Tudo em uma única tela, com apenas um clique.

  1. Otimiza o uso do interfone

Embora seja eficaz para facilitar a comunicação entre o porteiro e o morador, às vezes o simples toque do interfone é o suficiente para acordar o bebê que acabou de dormir, incentivar o cachorrinho a latir incansavelmente ou até mesmo te atrapalhar durante uma reunião importante. Isso sem falar nas vezes que você estava fora de casa e precisou liberar a entrada de algum familiar que chegou primeiro. Utilizando o aviso de visitantes do app, o morador consegue liberar o acesso da visita mesmo que ele não esteja em casa, otimizando a comunicação entre morador e porteiro, além de oferecer uma experiência mais agradável e prática para todos os envolvidos. 

BIM 4D: a vacina para reduzir riscos e gerir ativos

Por Marcus Granadeiro, presidente do Construtivo

O BIM (Modelagem da Informação da Construção) está relacionado a processos e a tecnologias. Porém, essa compreensão não acontece de forma natural e, normalmente, o primeiro entendimento e visão da aplicação do BIM está relacionada ao modelo.
 

Apenas com o amadurecimento e o maior contato com a tecnologia é que se obtém a compreensão do BIM como um processo que, integrado, cria, utiliza e atualiza um modelo digital de construção acessado por todos os envolvidos num empreendimento durante o ciclo da construção e, posteriormente, na manutenção.
 

Assim, é comum na introdução ao BIM a busca por contratar modelos 3D, que são objetos carregados digitalmente, ou 4D, ou seja, o planejamento em relação ao cronograma da obra, com a visão da utilização destes modelos como um objeto, um ativo. Estes são casos típicos da compreensão do BIM como modelo, o BIM equivalente a um modelo 3D ou vídeo 4D do avanço da obra.
 

Este cenário é uma grande incompreensão das potencialidades da tecnologia e é preciso ressaltar que se trata de entregáveis com muito valor, principalmente no seu poder de comunicação. Um 3D com um vídeo do modelo associado a um cronograma tem a capacidade de colocar todos os stakeholders com a mesma visão e entendimento do produto e entrega final. Não podemos desprezar este benefício, inclusive porque é a principal vantagem de processos como as metodologias Scrum, que vão além da decisão sobre o que será feito. A vantagem está no pleno alinhamento pela equipe do que será realizado e por quê.
 

O grande valor do BIM, no entanto, está no processo de geração destes entregáveis e podemos dizer que nele encontramos nossa vacina contra a falta de qualidade, os atrasos e os estouros de orçamento, pois no BIM 4D controlamos os riscos para que as obras contem com escopo, prazo e custo previstos.

Em se tratando de ganhos reais, estudos apontam que a implementação do BIM em obras de infraestrutura possibilita reduções de 8% a 22% nos custos do empreendimento e diminuição de até 33% nos prazos.
 

Quando falamos em BIM 4D, o valor está em acompanhar o andamento da obra, comparar impacto das atualizações dos cronogramas e modelos ao longo do tempo, garantir a qualidade da atualização dos dados de campo com evidências, como nuvem de pontos e registros por aplicações em celular, além de gerar gráficos, modelos e indicadores de desempenho.
 

O valor agregado vem da integração sistêmica do processo, eliminando feudos de informações, represamentos e atrasos nos reportes, reforçando a plena transparência. Assim, o modelo 4D é apenas a consequência do processo.
 

A discussão e a revisão do Plano de Execução BIM, denominado PEB, para as atividades de supervisão e gerenciamento são medidas fundamentais para a adequada execução que definirá os novos players de gerenciamento nesta transformação digital.
 

Mais do que competitividade, a indústria da construção civil precisa associar a inovação à maior velocidade, menor investimento e riscos.

Moura Dubeux reporta lucro e maior volume de vendas da sua história

Conforme resultados relativos ao quarto trimestre de 2021, protocolados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira (9 de março), a Moura Dubeux, maior incorporadora do Nordeste, lançou 3 projetos no período, totalizando VGV Bruto (Valor Geral de Vendas) de R$ 256 milhões e Líquido de R$ 182 milhões. Com isso, encerrou o ano com 17 novos projetos, somando VGV Bruto de R$ 1,4 bilhão e Líquido de R$ 1,1 bilhão. Em 2022, a companhia já lançou 2 empreendimentos, com VGV Bruto de R$ 354 milhões e Líquido de R$ 301 milhões.
 

No quarto trimestre de 2021, as Vendas Líquidas da empresa totalizaram R$ 341 milhões, significando aumento de 17,6% em relação ao mesmo período de 2020 e em linha com os três meses imediatamente anteriores. No ano, apresentou volume médio de vendas por trimestre acima do patamar de R$ 300 milhões. “E 2021 ficou marcado como o melhor ano em volume de comercialização da história da Moura Dubeux, com Vendas e Adesões Líquidas de R$ 1,3 bilhão, numa expansão de 85,0% em relação a 2020”, enfatiza o CEO da companhia, Diego Villar.
 

No ano, o Lucro Bruto aumentou 62,5%, atingindo R$ 226 milhões, ante a R$ 139 milhões em 2020. Já a Margem Bruta, foi de 36,4% em 2021, crescendo aproximadamente 10 pontos percentuais em relação a 2020. “Importante ressaltar que completamos 6 trimestres consecutivos gerando Lucros e encerramos 2021 com Lucro Líquido de R$ 85 milhões. Além disso, 2021 foi mais um ano em que a Companhia apresentou geração de caixa, desde o IPO, já geramos R$ 171 milhões, resultando em uma posição de Caixa Líquido de R$ 60 milhões. Isso, mesmo num ambiente de crescimento operacional e aquisição de terrenos”, salienta Villar.
 

A Moura Dubeux encerrou o quarto trimestre de 2021 com 1.798 unidades em estoque, equivalentes a R$ 943 milhões em valor de mercado. Deste total, R$ 137 milhões (cerca de 15%) são de unidades concluídas e R$ 806 milhões (aproximadamente 85%) serão entregues entre 2022 e 2026. A empresa também continuou reforçando seu banco de terrenos, agregando 17 novas áreas, com VGV potencial de R$ 1,8 bilhão. Dez localizam-se no Ceará, quatro na Paraíba e três no Rio Grande do Norte. Assim, encerrou o ano com 48 terrenos, cujo VGV Bruto potencial é de R$ 6,0 bilhões.

Respeito ao cliente e ESG

O CEO da Moura Dubeux observa que os resultados e a liderança no mercado imobiliário do Nordeste somente foram possíveis devido ao reconhecimento da empresa à importância dos clientes, fornecedores, concorrência e toda a sociedade. “Estamos praticando algo que expressa um dos traços mais antigos e profundos da nossa cultura: o respeito ao desejo do consumidor e às características peculiares de cada uma das praças nas quais atuamos”.
 

Para atender a esses preceitos, a companhia está investindo no treinamento e desenvolvimento das pessoas. Tem mais de dois mil inscritos no seu programa de trainee e iniciou 2022 com vários colaboradores aderindo ao seu programa de sócio, no qual o desempenho das suas ações está diretamente vinculado aos resultados. “Também estamos avançando nas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG)”, acentua Villar, informando: “Em abril próximo, apresentaremos ao mercado nosso primeiro Relatório de Sustentabilidade, no qual nossas práticas, ambições e desafios estão bem delineados”.

Uma história de 38 anos

Atuando há mais de 38 anos no segmento de edifícios de luxo e alto padrão, a Moura Dubeux, que integra o Novo Mercado da B3 desde fevereiro de 2020, é a maior incorporadora da Região Nordeste, sendo a primeira em market share nas cidades de Recife, Fortaleza e Natal e uma das primeiras em Salvador. Tem forte presença, ainda, no segmento composto por flats, hotéis e resorts, voltado aos consumidores de alto padrão e estrangeiros. Tendo iniciado suas atividades em Pernambuco, também está presente em Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Sergipe.

A companhia constrói todos os empreendimentos que incorpora. Além disso, atua no segmento de obras por regime de administração, no qual participa de todas as etapas, desde a identificação da demanda potencial de mercado, prospecção do terreno, formatação do produto, aprovação do projeto, administração e construção.

Penhora de bem de família de fiador em locação comercial permanece e traz segurança jurídica, avalia AABIC

Em julgamento realizado em plenário virtual nesta terça-feira (08/03), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para autorizar que locadores de imóveis comerciais possam penhorar bem de família do fiador quando houver descumprimento contratual pelo locatário. Na avaliação da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo (AABIC), a maior entidade representativa do setor, a decisão assegura a liberdade para empreender no mercado de locação com mais segurança jurídica e equidade de direitos entre as partes.

Com placar de 7 votos a 4 na discussão do Recurso Extraordinário (RE) 1.307.334, formaram a maioria o relator do processo, Alexandre de Moraes, além dos ministros Luís Roberto Barroso, Nunes Marques, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, André Mendonça e Luiz Fux.

O debate foi aberto quando um fiador contestou decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), que manteve a penhora de seu imóvel, único bem de família, para quitação do aluguel de um imóvel comercial. No direito brasileiro, o bem de família pode ser conceituado como o imóvel utilizado como residência da entidade familiar, decorrente de casamento, união estável, entidade monoparental, ou de outra origem.

Para a AABIC, a proibição da penhora poderia esvaziar a importância do fiador como agente fundamental no mercado de locação para fornecer garantias de segurança aos proprietários e imobiliárias. “O uso do fiador deve ser incentivado como uma alternativa que não traz custos para quem aluga um imóvel”, ressalta José Roberto Graiche Júnior, presidente da AABIC. “É uma modalidade menos custosa para o locatário, principalmente para o pequeno empreendedor, mas também deve ser segura para o locador”, salienta.

Ainda segundo Graiche Júnior, a decisão finalmente pacifica um entendimento que era cristalino desde 1991 – quando da criação da Lei do Inquilinato, ainda em vigor –, mas que, nos últimos anos, foi alvo de interpretações contrastantes nos Tribunais de Justiça. Com o julgamento de ontem pelo STF, o processo passa a ter repercussão geral, ou seja, o entendimento adotado pelos ministros vai servir como baliza para todas as instâncias do judiciário em casos semelhantes. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, existiam 322 processos sobre o assunto aguardando a decisão do STF.

Por fim, a AABIC enfatiza que o fiador já abre mão da impenhorabilidade de seu bem ao assinar o contrato de fiança, ponto destacado pelo ministro Alexandre de Moraes durante o julgamento. O fiador, desde a celebração do contrato, já tem ciência de que todos os seus bens responderão pelo inadimplemento do locatário, inclusive seu bem de família, disse o relator em um trecho de seu voto.