Preço dos imóveis sobe 0,9% em outubro no Rio de Janeiro

Para comprar um imóvel padrão no Rio de Janeiro (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) é preciso pagar, em média, R$ 502.450. Essa é uma das conclusões do relatório produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, que analisou os preços dos imóveis na capital fluminense em outubro de 2020. De acordo com o levantamento, o valor médio do metro quadrado na cidade ficou em R$ 7.734, valor 0,9% maior do que o registrado no mês de setembro.

Em 2020, o preço dos imóveis no Rio de Janeiro registrou um pequeno aumento de 0,3%. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 1%. Nesse mesmo período, os bairros que mais se valorizaram foram Gamboa (R$ 4.588/m²), com acréscimo de 14,1%; Santo Cristo (R$ 8.666/m²), que subiu 14%; e Santa Cruz (R$ 3.322/m²), com aumento de 13,6%.
Por outro lado, as maiores desvalorizações foram registradas em Padre Miguel (R$ 2.737/m²), Vigário Geral (R$ 2.737/m²) e Pedra de Guaratiba (R$ 2.354/m²), com queda de 14,9%, 14,2% e 11,1%.

Confira os valores onde o metro quadrado custa mais barato e mais caro no Rio de Janeiro:


Mais baratos (m²)
Variação mensalVariação Anual
Pavuna (Zona Norte)R$ 1.914-4,7%-2,4%
Coelho Neto (Zona Norte)R$ 2.2851%-1,8%
Senador Vasconcelos (Zona Norte)R$ 2.3211,9%-5,4%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Lagoa (Zona Sul)R$ 16.0110%2,5%
Ipanema (Zona Sul)R$ 19.5060,2%4,0%
Leblon (Zona Sul)R$ 21.5100,3%1,9%

Aluguéis seguem em queda

No mês de outubro, o preço médio dos aluguéis no Rio de Janeiro registrou, novamente, uma pequena queda. Segundo dados do Imovelweb, o preço médio do aluguel mensal de um apartamento padrão foi R$ 1.782, valor 0,8% menor se comparado a abril. Apesar disso, o saldo é positivo em 2020, com um acréscimo de 3% no valor dos aluguéis. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 2,6%.

Comparando o período de outubro de 2019 e outubro de 2020, os locais que registraram maior queda no preço dos aluguéis foram Santo Cristo (-20%), Lapa             (-18,6%) e Senador Vasconcelos (-14%). Para locar um imóvel nesses bairros é preciso de R$ 1.887, R$ 2.156 e R$ 803 por mês, respectivamente.

Vila da Penha (R$ 1.362/mês), Catete (R$ 2.432/mês) e Grajaú (R$ 1.386) foram os bairros onde o preço do aluguel mais cresceu nos últimos 12 meses, com um incremento de 17,1%, 16,4 e 14,3%.

Veja os bairros com os aluguéis mais baratos e mais caros do Rio de Janeiro:

Mais baratos (mensal)Variação mensalVariação Anual
Senador Vasconcelos (Zona Oeste)R$ 8032,3%-14%
Bangu (Grande Bangu)R$ 970-0,3%1,9%
Cascadura (Zona Norte)R$ 987-0,4%-10,2%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Urca (Zona Sul)R$ 2.716-4,3%-3,6%
Ipanema (Zona Sul)R$ 3.6250,1%4,5%
Leblon (Zona Sul)R$ 3.937-1,1%6,5%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice foi de 4,5% bruto anual, o que significa que são necessários 22,5 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, tempo 4,7% menor que há um ano.

O índice mostra que os melhores bairros do Rio de Janeiro para investidores que buscam renda são Senador Vasconcelos (6,4%), Madureira (6,2%) e Higienópolis (6,1%). Por outro lado, os menos rentáveis são Lagoa (3%), Gávea (3,1%) e Jardim Botânico (3,3%).

Imóveis da União podem ser comprados online com até 70% de desconto

Os imóveis da EMGEA estão disponíveis para compra direta com até 70% de desconto

A EMGEA (Empresa Gestora de Ativos) realiza a gestão de bens e direitos da União e, dentro do seu plano de desestatização, a instituição está aperfeiçoando seus fluxos internos e passa a vender online seus imóveis, a partir de 29 de outubro, pelo site www.emgeaimoveis.com.br. São eles apartamentos, prédios, casas e salas comerciais retomados a partir da recuperação dos créditos adquiridos. Os imóveis chegam ao marketplace com desconto de até 70%.

A iniciativa possibilita que o consumidor final consiga comprar diretamente estes ativos, tudo feito de forma online graças à parceria da empresa com a startup Resale, outlet imobiliário. A empresa, fundada em 2015 por Marcelo Prata, desenvolve soluções para a gestão e venda de imóveis que retornam ao mercado provenientes das instituições financeiras. A estatal tem um estoque de 2,5 mil imóveis, e já no primeiro tranche de abertura no portal, estarão disponíveis mais de 400 imóveis distribuídos em todas as regiões do país.

“É um passo extremamente importante para nós, que firmamos essa parceria com o Governo Federal, e também para o consumidor, que ganha um canal de vendas revolucionário”, explica Marcelo, CEO da startup. A Resale traz um processo de compra ágil e seguro, pautado em Inteligência Artificial também para portais exclusivos em parceria com instituições financeiras.

Para Vinicius Mazza, Diretor-Presidente da EMGEA, o aumento de capilaridade e velocidade na venda é benéfico ao Estado. “O portal é um canal que vem democratizar uma prática pouco aplicada e muito demorada, que é a venda direta de propriedades estatais. Estamos vivendo um momento histórico”, finaliza Mazza.

Além da venda direta, os imóveis podem ser adquiridos por intermédios das imobiliárias credenciadas na Resale. Para saber mais, basta conferir: https://emgeaimoveis.com.br/

Setor da construção civil premia empresas por boas práticas de combate à Covid-19

Foram anunciados, nesta semana, durante o evento Fim de Tarde Virtual do Sinduscon-MG, os vencedores da 22ª edição do “Prêmio de Segurança do Trabalho”. Iniciativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e seu braço social, o Serviço Social da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG), a premiação homenageou as três construtoras com as melhores soluções práticas e econômicas para prevenção do novo coronavírus nas empresas: Construtora Castor, Emccamp Residencial e Racional Engenharia.

“O prêmio reforça que a saúde e a segurança dos trabalhadores da construção civil são nossas principais preocupações. Destaco, principalmente, a atuação das nossas empresas associadas no desenvolvimento de boas práticas de enfrentamento à Covid-19 e a importância da atividade para a economia e a geração de emprego e renda”, afirmou Geraldo Linhares, presidente do Sinduscon-MG. Eduardo Moreira, vice-presidente de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente do Sinduscon-MG, ressaltou a participação das empresas na premiação. “Estamos felizes com o trabalho de prevenção que elas vêm realizando. A construção civil mais uma vez mostra que é possível ter bons resultados com soluções acessíveis.”

A Construtora Castor desenvolveu um totem de álcool em gel feito de canos de PVC, que é acionado pelo pé. A solução foi criada pelos trabalhadores da empresa com material disponível nas obras, abordando duas ações importantes no combate à Covid-19: a higiene das mãos e a falta de contato com superfícies.

Além das campanhas educativas institucionais de prevenção, a Emccamp Residencial realizou a adaptação de pedais para acionar torneiras das pias e saboneteiras. Bebedouros também foram adaptados com o uso de materiais habituais das obras. De fácil reprodução em outros canteiros, a técnica pode ser utilizada em empresas de outros segmentos.

A Racional Engenharia também foi um dos destaques da 22ª edição do prêmio. A prática vencedora foi o fornecimento de três kits de máscaras com cores para cada um dos trabalhadores. Esses kits contêm cinco máscaras de colorações diferentes para troca a cada duas horas, o que estimula o uso efetivo desse tipo de proteção dentro e fora do ambiente de trabalho.

“O objetivo da premiação foi motivar as empresas da indústria da construção, os empregadores e seus empregados a desenvolverem soluções práticas e métodos criativos que contribuam para enfrentar a emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. Esse trabalho é essencial para consolidarmos uma cultura prevencionista nas empresas”, destacou a supervisora da Área de Segurança do Trabalho do Seconci-MG, Andreia Kaucher. As empresas vencedoras serão agraciadas com um certificado.

O evento contou com a participação das procuradoras do Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT-MG), Ana Cláudia Nascimento Gomes e Fernanda Brito Pereira. Em seus depoimentos, elas parabenizaram o Sinduscon-MG e o Seconci-MG pela iniciativa da premiação e as empresas participantes pelas boas práticas de prevenção à Covid-19 criadas. Todas as soluções desenvolvidas serão compiladas em uma cartilha, que será distribuída às empresas associadas das duas entidades.

Engeform Engenharia assina contrato a SDI e fará a construção do JK Square São Paulo

Com 44 anos de história, a Engeform Engenharia celebra mais uma obra na área de edificações, que será um marco na cidade de São Paulo. Contratada pela SDI, a empresa executará o JK Square São Paulo, com aproximadamente 70 mil m². Trata-se de um complexo no coração do bairro do Itaim Bibi, na zona oeste da capital paulista, que seguirá um conceito mundialmente consagrado, o “Mixed Used Project”.

O empreendimento contará com duas torres, incluindo cinco subsolos e pavimento térreo com 12 lojas, onde será instalado o Podium, uma área de convivência com espaços para circulação e permanência, no estilo open mall. A torre um será composta por 20 pavimentos comerciais, além de um ático e heliponto. Já a torre dois, terá um total de 26 pavimentos que abrigarão um hotel e apartamentos residenciais de alto padrão.

O prédio comercial foi projetado para ser um dos edifícios mais icônicos do bairro, em decorrência de características singulares em seu design, como o formato vertical não retilíneo que evidenciará as fachadas revestidas por vidros laminados. Esse empreendimento será construído com foco em sustentabilidade, atendendo aos requisitos que o concederão a Certificação USGBC (Green Building), na categoria Gold.

A segunda torre, por sua vez, contará com os espaços de um hotel entre o 1º pavimento e o 15º, incluindo toda a infraestrutura de salas de reuniões, administração de eventos, conferências, salas de apoio técnico, operacional e terraço, restaurante, bar, academia, piscina e deck descoberto. A área residencial começará no 16º andar, onde estarão a academia, o terraço e o espaço kids. A partir do 17º até o 24º pavimento estarão os apartamentos; no 25º haverá um ático e, no 26º, a cobertura.

“Fomos pioneiros no Brasil na construção de edifícios com certificação USGBC. O JK Square será nosso quarto empreendimento com esse selo e representa um novo marco em nossa atuação na área de edificações. Moderno, completo em termos de infraestrutura comercial e residencial, e que valorizará o espaço urbano unindo funcionalidade e beleza, está em linha com a crença da Engeform de “fazer com arte”. Estamos muito felizes com a parceria firmada com a SDI e certos de que esse projeto será mais uma grande oportunidade para impactarmos positivamente a vida das pessoas, modernizando o bairro, contribuindo com a qualidade de vida e oferecendo uma experiência excelente aos futuros usuários e moradores do complexo”, destaca André Abucham, diretor-superintendente da Engeform Engenharia.

Com tradição no setor, a Engeform Engenharia se destaca pela execução de obras icônicas de São Paulo. Entre os exemplos estão os edifícios Jatobá, com duas certificações LEED – uma na categoria construção e outra em manutenção e operação -, o edifício SulAmérica e o edifício Arquiteto Carlos Bratke, ambos com certificações e outros prêmios. A empresa foi responsável ainda por trazer para a capital o conceito de lofts comerciais, com o Módulo Fidalga.
Mais informações e todo o portfolio da companhia estão disponíveis em www.engeform.com.br.

Prévia operacional da Trisul mostra otimismo do setor

A Construtora Trisul acaba de divulgar a prévia dos resultados referente ao terceiro trimestre e traz um cenário de crescimento. Os números anunciados mostram uma recuperação e apontam para um crescimento no próximo período. Em relação às vendas líquidas, a Companhia fechou o 3T com um aumento de 42% comparado ao período anterior, o que totaliza um valor de R﹩ 247 milhões.


A Companhia apresentou em Vendas Brutas uma variação de 37% superior ao trimestre passado, o que corresponde a um valor de R﹩ 266 mil em VGV e, se comparado ao 3T19 houve uma queda de 15%, já que no ano passado, o valor finalizado representa um VGV de R﹩ 311 milhões. Já o índice que mede a velocidade das vendas (VSO) foi de 24% no trimestre.

A Trisul traz nessa prévia um total de lançamentos referente a um VGV de R﹩ 249 milhões e a expectativa de cumprir o guidance do ano como foi anunciado ainda persiste. “Concentramos os lançamentos do trimestre no último mês e nossa programação foi adiada por conta da pandemia. Postergamos os lançamentos e tudo que faríamos no trimestre anterior, foi reprogramado para o seguinte e para o primeiro trimestre de 2021” – explica Michel Christensen, diretor adjunto de relações com investidores da Trisul.

Em setembro a Companhia anunciou três empreendimentos e 436 novas unidades. Com esses lançamentos, já somam, no ano, aproximadamente um VGV de R﹩ 657 milhões. E, em relação ao landbank, houve a aquisição de novas áreas que correspondem a um VGV estimado em R﹩ 1,9 bilhões, o que representa um aumento de 233% no período de 12 meses, totalizando no final de setembro, R﹩ 5 bi em terrenos para lançamentos futuros.

Apto expande operação e passa a oferecer imóveis fora do Brasil

Apto, plataforma que conecta potenciais compradores de imóveis novos a construtoras e empreendimentos em todo o Brasil, fechou uma parceria com o Grupo YMK, multi-plataforma de negócios e oportunidades de mercado imobiliário, para vender imóveis novos para brasileiros que desejem morar nos Estados Unidos e em Portugal. O objetivo dessa união é trazer novas oportunidades para o investidor imobiliário brasileiro, bem como para as famílias que buscam se estabilizar fora do país.

Atualmente, pelo site do Apto é possível encontrar empreendimentos nos EUA, nas cidades de Miami e Orlando, e também em Portugal, nas cidades de Porto, Estoril e Miraflores. Assim que o comprador escolhe conhecer alguma das unidades, a startup faz a ponte com o Grupo YMK que apresenta o imóvel e os valores, inicialmente online. “Nosso objetivo é expandir nossa operação e trazer cada vez mais opções para os compradores. Nós percebemos que muitos brasileiros desejam morar fora, seja para estudar, buscar novas oportunidades na carreira ou ainda investir em um bem seguro. Assim, procuramos oferecer opções fora do país também”, analisa Alex Frachetta, CEO do Apto.

Para quem deseja morar no imóvel, conhecer o apartamento é fundamental, por isso, a empresa facilita esse processo. “Cerca de 95% dos compradores que desejam residir fora do país, precisam visitar in loco e, para isso, temos profissionais que falam português nessas cidades. Já com aqueles que desejam comprar o imóvel para investir, é o inverso: 99% não precisam visitar e procuram validar números, rentabilidade, idoneidade das construtoras, para seguir com a assinatura de contratos. Todos os contratos podem ser assinados de forma digital, e todo o processo de financiamento e assessoria é feita de forma completa”, explica Daniel Magalhães, CEO da YMK.

A escolha por esses dois países se dá pelos mais variados motivos. Só em Portugal, o número de brasileiros que estão morando por lá aumentou 43% em um ano, passando de 105.423 em 2018, para 150.854, em 2019. “Para Portugal a maior parte do público são pessoas com mais de 50 anos que obtiveram sucesso na carreira, e desejam maior tranquilidade, sem a barreira da língua”, reflete o CEO do Apto.

Segundo o CEO da YMK, o brasileiro gosta muito de Portugal não só pela proximidade com a língua, mas também por não ser um país tão caro, mesmo localizado na Europa. “Existe a identidade do idioma, e também a receptividade dos portugueses, que conta muito. Mas, a verdade é que Portugal é uma porta de entrada para a Europa, por um valor de metro quadrado barato se comparado com outros países do continente. Isso torna o país muito atrativo”, explica Daniel. De acordo com Daniel, o brasileiro financia 50% do imóvel em Portugal por taxas de 1,5% ao ano, o que colabora para quem deseja morar ou investir fora do país.

Já nos Estados Unidos, Alex explica que o perfil é outro e que o acesso a oportunidades é determinante. “O brasileiro que busca ir para cidades americanas, como Orlando, são pessoas mais jovens, com filhos pequenos, mas que também já têm um objetivo traçado para suas carreiras. Percebemos que existe uma procura maior por segurança e estabilidade para quem deseja morar nos EUA”, entende o CEO do Apto.

Segundo os dois executivos, boa parte dos compradores de imóveis internacionais são investidores, que não buscam morar em outro país, mas sim aferir renda e ganho de capital com o investimentos imobiliários em moeda forte. “O perfil investidor é cada vez mais comum entre os compradores aqui do Brasil. Por isso, enxergamos nessa parceria com a YMK uma oportunidade de fomentar este mercado para os brasileiros. É uma parceria pioneira para um nicho que cresce a cada ano que passa”, finaliza Alex.

Indústria de materiais de construção continua recuperação

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 12, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. A associação projeta crescimento do setor em outubro e revisa os dados publicados em setembro, confirmando crescimento acima do esperado.

O Índice da ABRAMAT indica que em outubro de 2020 a indústria de materiais de construção teve faturamento 3,4% maior do que o registrado em setembro. O resultado representa um crescimento de 14,5% em relação a outubro de 2019. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor registra retração de 2,1% no faturamento deflacionado.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de setembro de 2020. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 10,2% maior que o observado em setembro de 2019. O resultado revisado aponta crescimento de 11,22% do segmento de materiais básicos e 8,9% dos materiais de acabamento em relação ao mesmo período do ano anterior.

“O resultado revisado de setembro ficou acima do que havia sido estimado pelo modelo da FGV, reforçando a tendência de recuperação de resultados do setor iniciada em maio. Os resultados estimados para o mês de outubro refletem os efeitos positivos da flexibilização crescente das atividades e consequente recuperação gradual da economia brasileira, porém é necessária cautela sobre estimativas em relação à evolução do cenário econômico interno e externo para os próximos meses”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT. A associação mantém a projeção para 2020 que aponta queda de 2,8% no faturamento do setor em relação a 2019.

Portabilidade de crédito imobiliário pode ser benéfica ao consumidor, diz PROTESTE

Os clientes bancários têm o direito de transferir suas dívidas de um banco para outro, gratuitamente, conforme estabelece o Banco Central. Esse procedimento é conhecido como portabilidade, e pode ser aplicado, inclusive, no caso de financiamentos imobiliários.

“Hoje, a Selic, que é a taxa de juros básica utilizada para cálculos de crédito, está em 2%, ou seja, um índice 40% mais baixo do que era há cinco anos. Então, quem contratou um financiamento com juros maiores pode se beneficiar com a portabilidade para outro banco”, afirma Henrique Lian, diretor de relações institucionais da PROTESTE. “Afinal, quem contratou um financiamento imobiliário com taxa de 10%, por exemplo, terá esse índice até a quitação”, explica.

No entanto, segundo Henrique, o consumidor precisa ficar atento a alguns detalhes. “O financiamento imobiliário tem a taxa de juros inspirada na Selic, mas outros fatores também compõem o índice final: histórico de pagamentos do cliente, avaliação de riscos, avaliação do imóvel , taxa de contratação, análise de documentos dos vendedores e dois seguros, um de morte e invalidez do contratante (em caso de falecimento de quem contratou, a dívida é quitada) e o outro de segurança do próprio imóvel”, destaca.

Como saber se a portabilidade é vantajosa?

De acordo com Henrique, com a baixa da Selic, muitos consumidores estão procurando a portabilidade da dívida. Porém, ele alerta que os interessados devem avaliar também os demais itens cobrados antes de efetivar a transição.

“É importante que o consumidor analise todos os itens citados, que compõem o chamado custo efetivo total do imóvel”, orienta. “Em geral, a portabilidade vale a pena, mas o novo banco fará novamente a mesma série de procedimentos de análise que o anterior já fez. Afinal, um imóvel adquirido há alguns anos pode ter sofrido mudanças de mercado, e toda a documentação precisará ser analisada novamente. O banco poderá ou não cobrar uma taxa por isso”, diz Henrique, ressaltando que a portabilidade é gratuita, o que pode ser cobrado é esse custo de avaliação.

Confira uma simulação feita pela PROTESTE

Um financiamento de R﹩ 500 mil em 20 anos, contratado por uma taxa média de 11% (índice comum antes de 2019), pode passar para uma faixa de 7% de juros ao ano com a portabilidade. Isso significa uma economia de R﹩ 185 mil, ou mais de um terço do valor total do imóvel. Já um financiamento de R﹩ 700 mil em 25 anos, também passando de 11% para 7%, a economia será de R﹩ 245 mil.

“O consumidor deve avaliar se as outras taxas estão compatíveis, mas via de regra a portabilidade é vantajosa. Vale ressaltar que o interessado não é obrigado a se tornar cliente do banco para o qual migrou seu financiamento”, explica Henrique. “No entanto, nossa orientação é de que, antes de pedir a portabilidade, o consumidor analise as opções oferecidas por outras instituições e busque renegociar o financiamento com o seu próprio banco”.

Travelex Bank lança novo núcleo de negócios para atender alta demanda por imóveis de luxo

O Travelex Bank, o banco de câmbio do grupo Travelex Confidence, está lançando um novo núcleo de negócios para interessados em empreendimentos de alto padrão, voltado para estrangeiros e brasileiros residentes no exterior. A iniciativa nasceu da observação de um movimento muito forte desse público na procura por imóveis de luxo no Brasil, seja para morar – por conta da pandemia mais forte na Europa e EUA -, seja para investir, aproveitando a valorização do dólar.

Recente levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc ) apontou que houve um expressivo aumento nas vendas no segmento Médio e Alto Padrão (MAP), de acordo com os próprios empresários. Com esse cenário favorável, 97% têm projetos para novos lançamentos e 92% pretendem comprar terrenos. A confiança do setor aumentou e 87% dos empresários acreditam em crescimento no volume de vendas nos próximos 12 meses.

Nessa primeira etapa do novo núcleo do Travelex Bank, as praças de atuação estão na região Sul do País, com destaque para Balneário Camboriú e resorts, mas a meta é alcançar todas as regiões do País. O núcleo vai atender pessoas físicas, diretamente, e construtoras, operacionalizando todo o processo, desde o fechamento da taxa cambial, transferência de recursos e registro da documentação conforme a regulação do Banco Central. “Todo o fluxo operacional é feito pelo Travelex Bank, de maneira fácil e descomplicada, reduzindo burocracia para construtora, compradores e vendedores”, afirma Paulo Marcos, diretor comercial do Travelex Bank.

Além de negociar a melhor taxa de câmbio para os vendedores, todo o processo de recebimento é feito entre o Travelex Bank e o comprador, garantindo praticidade e segurança na transação internacional. “O pagamento internacional é recebido pelo banco que realiza a transferência para a conta do vendedor no momento mais oportuno”, destaca Paulo.

“Nosso atendimento é personalizado e assertivo, permitindo um menor impacto da volatilidade do câmbio, maior controle de riscos e agilidade na análise documental – características que outros bancos, que não são especialistas em câmbio, não possuem”, ressalta Paulo.

Imóveis alugados em alta: saiba como reformar sem perder o investimento

Os brasileiros têm optado por imóveis alugados em vez da compra, trata-se de uma tendência do mercado. Além de compensar economicamente, o modelo se adapta melhor ao estilo de vida daqueles que preferem qualidade de vida e, por isso, podem se mudar quando trocarem de trabalho, por exemplo, ou se apaixonarem por um outro bairro, sem a burocracia que um imóvel próprio traria.

Uma pesquisa nacional recente, divulgada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), mostra que entre 2016 e 2019 algumas regiões, como Sudeste e Centro-Oeste, tiveram as maiores retrações de domicílios próprios já pagos, o que levou ao crescimento de outros tipos de ocupação, principalmente de imóveis alugados.

E isso é visto com frequência nos perfis de celebridades e influencers, como o da atriz Julia Faria, que mostra o dia a dia da sua nova residência, alugada, mas totalmente reformada e de acordo com o estilo de vida do casal.

De acordo com Renata Pocztaruk, arquiteta e CEO da ArqExpress – startup de arquitetura e decoração que inova ao entregar projetos com orçamento total pré-definido pelo cliente e em tempo recorde – muitas pessoas vivem anos na mesma casa, mesmo que alugada. Assim, vale a pena deixar o cantinho com o estilo de vida do locatário.

“Acreditamos que o investimento em bem-estar é fundamental, independente do imóvel ser próprio ou alugado. Entretanto, várias pessoas nos procuram com o intuito de transformar o espaço alugado, mas pensando sempre na possibilidade de que, caso exista uma futura mudança, possam levar os móveis e a decoração”, afirma Renata.

Confira algumas dicas da ArqExpress para deixar a casa alugada mais aconchegante, sem precisar investir tanto na reforma:

– Móveis soltos e com medidas do mercado: escolher móveis que entram nos elevadores e possam ser levados e retirados em qualquer momento.

– Decoração: itens de decoração completam e renovam o ambiente. Assim, vale a pena investir em tapetes, quadros e objetos que deixem a casa com a sua cara.

-Invista em tintas laváveis: a pintura é uma excelente opção para renovar a casa, trazer um novo clima para os cômodos. Sendo assim, as tintas laváveis são ótimas para aquelas sujeiras que surgem com o tempo, principalmente quando se tem crianças. Só lavar a parede e pronto, está limpinha novamente.

– Iluminação: uma boa iluminação muda a forma como as pessoas se sentem no espaço. Se for para investir, invista sempre em conforto.