Quantidade de imóveis residenciais para alugar atinge maior nível dos últimos 5 anos no Rio

A APSA – empresa líder em gestão de propriedade urbanas – realizou um estudo que mostra o aumento dos imóveis vagos disponíveis, como impacto da pandemia, se mantendo alto ainda no mês de setembro na cidade do Rio de Janeiro. Pelo segundo mês seguido, a maior taxa de vacância dos últimos cinco anos se manteve em 17,8%. Ou seja, a cada cem imóveis disponíveis para locação no município, aproximadamente 18 estavam desocupados naquele mês, à espera de um inquilino.

A variação do estoque de imóveis para o aluguel é diferente em cada região e bairro. E é na Zona Norte que o impacto é maior. Cerca de 27,1% de vacância, com destaque para o bairro de Vila da Penha, que chega a 33,3%. O Rio Comprido, na contramão, é o bairro que ajudou a diminuir a taxa da região. Com uma redução em agosto de 16,8%, sua vacância de 10,4% é considerada normal. O Grajaú teve aumento frente ao mês anterior de 20 pontos percentuais, chegando à taxa 10,2%. O Maracanã também aumentou seus imóveis vagos e em setembro está com vacância de 11,6%. A Tijuca segue na mesma tendência, com aumento frente ao mês anterior de 9,92 pontos percentuais, chegando a taxa de 13,3%.

O Centro é outro bairro com forte impacto, com aumento frente ao mês anterior de 12,44%, chegando a taxa de 24,4%.

Já na Zona Sul, o bairro que se mantém com maior vacância é Copacabana, com 20,9%. Com isso, imóveis de 3 quartos, em maior oferta, estão com o metro quadrado mais baixo do bairro, em torno de R$ 30. Ipanema também chama a atenção (20,3%), apesar de uma redução de 13,25% de agosto para setembro. Em seguida, vem Botafogo (18,3%), cuja taxa de vacância aumentou 5,17% de um mês para o outro. O Leblon também registra aumento de 8,15% com relação ao mês anterior, chegando a taxa de 14,6%.

“É um número alto, já que o nível considerado adequado para se manter os valores de aluguéis praticados é quando a taxa de vacância fica entre 8 e 10%. Ressaltamos, no entanto, que a demanda por moradia é alta, não faltam pessoas querendo ter suas casas no Rio de Janeiro, em vez de morar com familiares ou amigos, ou morar em cidades mais distantes, na Região Metropolitana. Mas se a renda não acompanha os valores cobrados, temos esse tipo de resultado. Muitas pessoas desistem de viver sozinhas, de casar, e continuam dividindo a moradia com outras”, explica o Gerente Geral de Imóveis, Jean Carvalho, da APSA.

Por conta da demanda em razão da retomada dos níveis de atividade econômica, a trajetória da curva da vacância do Rio de Janeiro havia estabilizado em maio de 2019 e vinha caindo desde novembro do ano passado. O índice na capital foi de 13,5% em fevereiro, 13,6% em março e 14% em abril.

Feito mensalmente pela APSA desde janeiro de 2016, a série histórica deste levantamento havia apresentado picos em setembro de 2017 (15%) e janeiro de 2018 (14,9%).

“Esse é o efeito do empobrecimento com crescimento dos níveis de desemprego. E quando não há inquilino, o prejuízo sobre os proprietários é grande também. Cerca de 76,7% de quem aluga seus imóveis têm apenas uma propriedade e contam com esses recursos para a subsistência mensal”, destaca Jean.

“Desde abril, enfrentamos as dificuldades financeira decorrente da queda de renda dos locatários, o que tem feito com que muitos rescindam seus contratos e devolvam os imóveis. Alguns vão para imóveis mais baratos e outros voltam para residência de parentes. Como temos redução de unidades alugadas na faixa de 37,3%, concluímos que o movimento de volta para casa de familiar ou amigo foi maior”, analisa Jean.

PREÇOS E VELOCIDADE DE LOCAÇÃO


Os valores do aluguel tendem a cair quando o estoque aumenta. Atualmente, imóveis de um quarto ainda mantém aluguéis com tendência de aumento, já que existe menor oferta e maior procura. Mas os valores de aluguel de imóveis de dois quartos ou mais já caem em percentuais diferentes dependendo da tipologia e local. No Méier, por exemplo, com maior oferta, observa-se redução de aproximadamente 14 % nos imóveis de 2 quartos.

Caindo preços, a velocidade com que são alugados tende a aumentar em relação ao que vinha ocorrendo. Na Tijuca, em 2017, no período de janeiro a setembro, imóveis residenciais de 1 a 3 dormitórios levavam em média 108 dias para serem locados. Esse ano, a média é de 75 dias, demonstrando uma eficiência melhor.

“Pode influenciar também para essa redução do tempo em que ficam vagos, o aumento do uso de plataformas digitais de aluguéis, que facilitam o encontro do imóvel e agiliza a finalização dos trâmites necessários. Outro ponto a favor são as facilidades oferecidas por inquilinos, em que muitos adotam descontos especiais nos primeiros meses de aluguel. A redução das taxas de seguro-fiança recentemente anunciadas pelas seguradoras também deve impulsionar o mercado. Estamos otimistas. Achamos que de agora em diante os negócios imobiliários de locação vão voltar aos níveis pré-pandemia com ajustes de preços e facilidades”, finaliza Jean.

Comercialização de imóveis em BH teve alta de 11,21% no terceiro trimestre de 2020

O menor retorno com a renda fixa, a redução das taxas de financiamento imobiliário e o efeito da pandemia de Covid-19, que fez as pessoas repensarem a relação com a casa, têm fomentado um movimento positivo no mercado imobiliário. Dados do Instituto Data Secovi, da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais) apontam que, no terceiro trimestre deste ano, a comercialização de imóveis em Belo Horizonte teve alta de 11,21% na comparação ao mesmo período do ano passado: foram vendidas 5.752 unidades neste ano. A pesquisa revela que esse foi o melhor período desde o quarto trimestre de 2015, quando foram comercializadas 5.466 unidades. Em setembro deste ano, o aumento foi de 12,44% em relação ao mesmo mês no ano passado, com 1.997 unidades vendidas.

Os bons resultados do setor também são comprovados pelo aumento no número de financiamentos imobiliários, que atingiram novo recorde em setembro deste ano desde o início da série histórica, em 1994. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o valor do crédito imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) chegou a R$ 12,91 bilhões, uma alta de 70,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. “Atualmente, temos algumas instituições financeiras que estão praticando taxa de juros para financiamento de imóveis de 4% ao ano mais poupança, chegando a 5,39% ao ano. É muito vantajoso para quem quer adquirir o imóvel financiado nesse momento; a título de comparação, em 2016, a taxa média era de 15,6% ao ano”, analisa Leonardo Matos, diretor da CMI/Secovi-MG e responsável pelo Data Secovi.

Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a evolução do número de empregados na construção civil é a maior em oito anos. Matos explica que já há carência de mão de obra no segmento e houve aumento no custo dos insumos para a construção, indicadores importantes para onerar o valor dos imóveis. “Aliado a tudo isso está a alta procura, o que, sem dúvida, vai pressionar os preços para cima. Por isso, afirmo que esse é o melhor momento para a aquisição de imóveis.”

Investir em imóvel é mais rentável que aplicação em renda fixa

Levantamento do Instituto Data Secovi também comparou a rentabilidade do investimento em imóveis e a aplicação em renda fixa atrelada a 100% CDI (Certificado de Depósito Interbancário), de 2004 a setembro de 2020, e constatou que a valorização do bem imóvel é superior à aplicação financeira. Segundo dados do instituto, a valorização de um apartamento neste período é 6,4% superior em relação ao CDI.

O comparativo foi realizado com base no valor médio de apartamentos comercializados em Belo Horizonte —tipo imobiliário que representa 70% das vendas na capital— versus a aplicação de 100% desse valor em renda fixa. Segundo Leonardo Matos, investir em imóvel pode trazer, ainda, outras rentabilidades, como a locação. “Ao considerarmos somente a valorização do bem imóvel, já temos uma rentabilidade maior que o CDI. Porém, ao adquiri-lo, o investidor também pode usufruir dele, seja para moradia própria ou para locação. A rentabilidade do aluguel residencial gira em torno de 5% ao ano”, explica. A comparação também foi realizada com outros tipos imobiliários —lote, sala/andar corrido, casa/barracão, galpão, loja e flat/apart hotel— e apenas o segmento de flat/apart hotel não apresentou maior rentabilidade que o CDI.

Inscrições abertas para o Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura com chancela da AsBEA

O Grupo Saint-Gobain, referência mundial em construção sustentável, realiza em parceria com a AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) em premiação que irá distribuir ao todo R$ 330 mil. Profissionais e estudantes de arquitetura podem se inscrever pelo site premiosaintgobainasbea.com.br.
Os trabalhos podem ser inscritos nas categorias Profissional (modalidade: Projeto e Edificação – tipologias: Comercial, Residencial e Institucional) ou Acadêmica (modalidade: Projeto Acadêmico). Para esta edição, que celebra a chegada da AsBEA, há uma novidade: quatro destaques AsBEA destinados a projetos de até 2.000m², de 2.000 a 10.000m², superiores a 10.000m² e destaque Roberto Cláudio dos Santos Aflalo.

“Estamos muito felizes por ter a AsBEA conosco nesta edição. Com toda certeza, esta chancela agrega muito valor ao Prêmio Saint-Gobain e trará novos projetos que valorizem conforto, sustentabilidade e design para a edição de 2021”, afirma Thierry Fournier, CEO América Latina e CEO Brasil da Saint-Gobain.

Para Henrique Mélega, presidente da AsBEA São Paulo, a união das marcas Saint-Gobain é benéfica para o mercado de arquitetura. “Vamos reconhecer e premiar projetos que mobilizam profissionais e estudantes da área que apresentem projetos que tragam contribuições significativa para o setor”.

8º Prêmio Saint-Gobain AsBEA de Arquitetura

Inscrições: até 15 de janeiro de 2021 pelo site premiosaintgobainasbea.com.br

Premiação: Maio de 2021

Vendas de cimento em outubro seguem em alta

As vendas de cimento em outubro seguiram em curva ascendente em linha com as previsões mais recentes do setor. A continuidade das reformas (autoconstrução¹), das obras e o aumento dos lançamentos imobiliários² são as principais razões para a manutenção do bom desempenho e da confiança do empreendedor.

Hoje, a construção residencial, comercial e as reformas que compreendem estes dois setores, correspondem por cerca de 80% do consumo no país e alavancaram as vendas do insumo no mercado interno, atingindo 6,0 milhões de toneladas, um crescimento de 14,5% em relação ao mesmo mês de 2019. No acumulado do ano (janeiro a outubro), os números também foram positivos, alcançando 50,5 milhões de toneladas, aumento de 10,1% comparado ao mesmo período do ano passado. Ao se analisar a venda de cimento por dia útil de 253,4 mil toneladas em outubro, registrando um leve crescimento de 0,1% sobre setembro deste ano e de 19,4% em relação a outubro de 2019.

Apesar de indicar uma possível estabilidade nas vendas, as reformas continuam em alta, conforme demonstram indicadores de vendas de lojas de materiais de construção¹.

O outro vetor é o crescimento nas vendas, nos lançamentos imobiliários e a continuidade das obras assegurando o fornecimento do cimento para o mercado.

Mesmo com uma crise que assola diversos segmentos da economia, o mercado imobiliário vive um de seus melhores períodos desde 2014, ano do início da crise da construção civil. Com a queda da taxa de juros, no menor patamar histórico, a simplificação e desburocratização e novas linhas de crédito para comprar um imóvel ficou mais atrativo. Os brasileiros que podem, buscam imóveis maiores e estão dispostos a se afastar dos escritórios graças à opção do trabalho remoto.

“Acreditamos que o bom desempenho do setor deve continuar, mas a médio prazo ainda contamos com um horizonte de incertezas. O aumento das vendas de imóveis residenciais em patamares surpreendentes sustenta o desempenho do setor de cimento, mas impõe cautela para o futuro. É fundamental que haja geração de renda e emprego, a continuidade dos lançamentos imobiliários, a manutenção do ritmo das obras e da atividade econômica que manterão o fôlego do auto construtor e a confiança do empreendedor. Por outro lado, a infraestrutura continua sendo uma atividade de extrema importância para a indústria do cimento, mas ainda permanece com uma performance abaixo do necessário”

Paulo Camillo Penna – Presidente do SNIC



PERSPECTIVAS

Correndo atrás do prejuízo

O melhor desempenho da região nordeste em relação as demais (crescimento de 14,9% no acumulado do ano) pode ser entendido como um reflexo do programa de auxílio emergencial. Segundo estudos, 44% da população do nordeste vivia com menos de R﹩ 420,00 (aproximadamente o valor da linha de pobreza segundo o Banco Mundial) por mês. Portanto o valor inicial do auxílio emergencial superou a renda mensal de boa parte da população dessa região, ampliando seu poder de compra.

Apesar dos números positivos registrados nos últimos meses, o setor ainda sofre as consequências da forte crise entre 2015 e 2018, que provocou a perda de quase 30% da demanda, o fechamento de 20 fábricas e dezenas de fornos, provocando uma capacidade ociosa acima dos 45% e que ainda está longe de ser recuperada, configurando uma severa queima de capital. Ademais, o setor vem sofrendo desde então forte pressão de custos de energia elétrica, câmbio, energia térmica e outros insumos, além de um enorme custo de capital investido.

A recuperação do mercado imobiliário brasileiro começou, de fato, no fim do primeiro semestre, com os imóveis destinados à população de baixa renda, o que inclui programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida e o recém-lançado Casa Verde e Amarela. Aproximadamente 75% dos imóveis vendidos foram destinados para ao segmento de menor poder aquisitivo.

O ponto de atenção continua sendo a morosidade do ritmo das reformas -com ênfase para a tributária – que não vem tendo a dinâmica desejada e é fundamental para a simplificação e atração de investimentos em habitação, rodovias, portos, saneamento, entre outros tantos que são fundamentais para o desenvolvimento econômico do país.

Vendas de imóveis da União: o verdadeiro “ganha-ganha”

Por Bernardo Freitas Graciano

Excluindo imóveis que não estejam inscritos em regime enfitêutico ou em ocupação, a partir de primeiro de outubro, entrou em vigor uma transformação na forma da União comercializar seus bens imóveis: cada cidadão brasileiro, cada empresa, ao identificar um apartamento, casa, terreno, edifício, galpão ou qualquer outro imóvel que pertença ao Governo Federal e que, não raro, está sendo subutilizado, depredado, invadido etc., poderá, por meio do Portal de Vendas da União, apresentar uma proposta de compra.

Uma vez recebida a proposta, será aberto procedimento de venda e quem apresentou a proposta terá prioridade (poderá cobrir a melhor oferta). Se não quiser fazer uso desse direito, o vencedor ressarce os custos da avaliação para aquele primeiro proponente (conforme tabela).

Com essa “inversão de lógica”, o Estado retira a sua missão de, exclusivamente, ofertar esses ativos no mercado e dá ao privado o direito de exercer a função social dos imóveis públicos até então. Espera-se que 30 bilhões de reais sejam arrecadados até 2022.

Além de ajudar a recompor os cofres públicos, a venda dá fim à situação de abandono de algumas propriedades e impulsiona a criação de empregos e prosperidade social de toda uma população ao entorno desses abandonos.

Também importante destacar que não é somente o valor da venda em si que importa: muitas vezes, aquele terreno que é da União está depreciando todo um quarteirão, pois é ali que cresce mato, que acontece assaltos, que acumula lixo e não há nenhum tipo de saneamento básico. A questão social e a qualidade de vida são atingidos diretamente por essa falta de gestão imobiliária. Com esse novo procedimento, geram-se novos empreendimentos, com consequente geração de emprego, prosperidade e renda na construção civil e em todo o setor habitacional.

Mas a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) não é a única fonte de imóveis à venda. A Empresa Gestora de Ativos (Emgea) empresa pública federal (não financeira) vinculada ao Ministério da Economia e que tem como acionista o Governo Federal que tem como atividade principal a gestão de ativos provenientes da União e de entidades integrantes da administração pública federal, passou por um choque de gestão, e com a parceria para venda de imóveis via plataforma Resale, dando muito mais velocidade nas transações (que, até então, dependiam de feirões da Caixa Econômica Federal).

Esses projetos serão impactantes no mercado imobiliário e muito valorosos para a União e os cofres públicos. Além disso, as externalidades positivas que essas vendas trarão consigo nas regiões do entorno são importantíssimas! É o que eu chamo de “ganha-ganha”, ou seja, ganha o privado, ganha a União, ganha a população!

Agora, os Estados, Municípios e a Igreja Católica não poderiam fazer o mesmo?

Bernardo Freitas Graciano, diretor da UsuCampeão, startup que democratiza o acesso de famílias e comunidades à regularização fundiária em todo o Brasil.

Plataforma do Show da Casa Própria reúne 2 mil imóveis para compra on-line

2ª edição do evento, realizado pelo Sinduscon-MG, Fiemg e Sebrae, com patrocínio da Caixa Econômica e Governo Federal, conta com tecnologia e diversas facilidades para apresentação virtual dos imóveis

Para se adaptar às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, o 2º Show da Casa Própria, feira de imóveis com patrocínio da Caixa Econômica e Governo Federal, está oferecendo aos clientes a possibilidade de visitar e comprar um imóvel em um processo totalmente on-line. A iniciativa, realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), em parceria com a Fiemg e Sebrae Minas, permite acesso a mais de 2 mil opções de imóveis em Belo Horizonte, Região Metropolitana e algumas cidades do interior de Minas Gerais com condições especiais.

O evento digital, que também tem apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), inclui a apresentação dos imóveis por meio de visitas virtuais em uma plataforma de marketplace, com total segurança e fácil de usar. “O interessado em adquirir um imóvel  tem acesso a diversas opções em um só lugar e pode navegar no site escolhendo as melhores opções, de acordo com suas preferências. Isso facilita muito para o comprador fazer suas comparações e fechar um bom negócio”, explica Renato Michel, vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-MG. Os imóveis estarão disponíveis para consulta no site www.showcasapropria.com.br.

A pessoa que deseja comprar um imóvel precisa se cadastrar gratuitamente na plataforma e escolher a unidade desejada no portfólio disponível por meio dos filtros, como região, valor e número de quartos. O site ficará aberto 24 horas, com atendimento personalizado, durante todos os dias da feira. A plataforma visa facilitar também o contato com as construtoras, tornando a negociação mais ágil. “O cliente pode entrar em contato diretamente com os corretores, via chat ou WhatsApp, e enviar uma proposta”, argumenta Michel. A busca só será liberada a partir do dia 6, mas já é possível realizar uma pré-inscrição para receber o contato inicial das empresas.

Segundo o vice-presidente do Sinduscon-MG, a modalidade virtual oferece ainda mais praticidade para os consumidores. “Para os clientes, é mais segurança e diversidade de opções”, comenta. “O consumidor não precisa sair de casa; basta acessar pelo computador ou celular para fazer a pesquisa, tudo de forma remota. Nós estamos tendo um número muito grande de visitas no site; até o momento, foram quase seis mil inscrições. Teremos um ambiente digital leve, em que os participantes consigam navegar com tranquilidade.”

A feira online de imóveis será aberta oficialmente amanhã, às 11h, no programa Central 98, da 98FM, e terá uma hora de duração. O programa contará com a participação do presidente do Sinduscon-MG, Geraldo Linhares, e do vice-presidente da Área Imobiliária, Renato Michel, além de representantes de todas as entidades envolvidas. No sábado (07/11), será realizada uma live com informações diversas, dicas de decoração, home office, humor e música. Para acompanhar, basta acessar www.showcasapropria.com.br ou assistir pelo YouTube do Sinduscon-MG (bit.ly/youtubesindusconmg).

Imóveis para média e baixa rendas

O Show da Casa Própria reúne 18 das principais construtoras de Minas Gerais, que oferecerão imóveis prontos para morar, em construção e lançamentos na planta. As opções estão focadas em baixa e média rendas, que fazem parte do programa “Casa Verde e Amarela” ou podem ser financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). 

Estarão na segunda edição do Show da Casa Própria as empresas AP Ponto, Direcional Engenharia, C.A.C Engenharia, Emccamp Residencial, MRV, Mais Lar, Novolar, Pro Domo Construtora, Precon Engenharia, Quartzo Incorporadora, VIC Engenharia, Você Construtora, Ulisses Construtora, Santos Júnior Construtora, JHM Empreendimentos, DM Planejamento, Melo Prado Construtora e Tendência Engenharia.

O Show da Casa Própria integra a programação do Minascon 2020, maior evento da cadeia produtiva da construção em Minas Gerais, que será realizado entre os dias 16 e 19 de novembro. O Sinduscon-MG também participa da programação por meio da segunda edição do “Congresso do Mercado Imobiliário”, cujo objetivo é analisar as principais tendências do mercado de imóveis, e do “Congresso de Materiais, Tecnologia e Sustentabilidade na Construção”, já em sua 19ª edição.

Tecnologia é aliada na redução de desperdício de materiais na construção civil

Combater o desperdício de materiais na construção civil é considerado por muitos um dos maiores desafios do setor. Por isso, com o intuito de auxiliar na busca por soluções que levem a este objetivo, o Concrete Show Experience promove o debate a respeito desta questão em um evento que reunirá a cadeia produtiva do cimento, do concreto e da indústria da construção civil em uma plataforma 100% virtual, de 10 a 12 de novembro.

O tópico vem à tona no terceiro dia de evento (12), às 11 horas, com a palestra do engenheiro civil Eduardo Damião, especialista de desenvolvimento tecnológico da Tecnisa, uma das maiores construtoras e incorporadoras imobiliárias do país. Damião abordará o assunto na palestra “Como diminuir o desperdício de concreto com o uso da tecnologia”.

“Por ser um tema já conhecido, meu intuito é provocar o setor, questionando o porquê de ainda termos que falar sobre desperdício de concreto na construção civil. Sabemos que este é um problema que ocorre há mais de 20 anos no setor. Mas, por qual razão isso ainda não mudou? Já contamos com tecnologias disponíveis no mercado que podem ajudar a combater essa questão e a trazer mais eficiência e produtividade. Então, por qual motivo não as utilizamos ainda?”, questiona.

O especialista aponta algumas tecnologias que podem solucionar este desafio. “Uma delas são sensores que vão dentro dos balões dos caminhões betoneiras, que ajudam a identificar o volume exato de concreto que realmente está sendo transportado, já que, muitas vezes, nem os fornecedores e nem as construtoras sabem, de fato, quantos metros cúbicos do material existem lá, o que distorce os indicadores e colabora para o desperdício”, diz.

Outra inovação que o mercado dispõe e, segundo ele, pode ser mais utilizada são os projetos estruturais feitos com base na tecnologia BIM (Building Information Modeling ou Modelagem de Informações da Construção, em tradução literal), que permite a criação de um ou mais modelos virtuais de uma construção, oferecendo suporte ao projeto ao longo de todas as fases. “Com este recurso, somos capazes de analisar dados de forma mais precisa, evitando assim erros de cálculos que possam prejudicar os indicadores mais para frente”, acrescenta.

Para finalizar, Damião comenta ainda que, além dessas tecnologias, há muitas outras que podem ser desenvolvidas para aprimorar ainda mais o setor. “Por exemplo, já está mais do que na hora de desenvolvermos uma plataforma para conectar os fornecedores e as construtoras em um mesmo sistema, de forma a garantir mais transparência aos processos de fornecimento de concreto, permitindo às construtoras total visibilidade sobre as informações de concretagem que, de fato, foram para as respectivas obras. Na prática, isso é algo que não existe ainda, mas temos plena capacidade de elaborar alguma coisa do tipo para não ficarmos discutindo perda de concreto pelos próximos 20 anos também”, completa.


Concrete Show Xperience
Data: 10 a 12 de novembro.
Inscrições: www.concreteshow.com.br/pt/Concrete-Show-Xperience

Preço de venda de imóveis residenciais mantém tendência de alta e avança 0,43% em outubro

■ Análise do último mês: o Índice FipeZap, que acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades, registrou nova alta em outubro (+0,43%), ante avanço de 0,53% computado em setembro. Comparativamente, a variação mensal do índice foi inferior ao comportamento esperado do IPCA/IBGE para o mês (+0,79%), segundo expectativa publicada no último Boletim Focus do Banco Central do Brasil*. Uma vez confirmada a variação esperada dos preços ao consumidor, o preço médio de venda de imóveis residenciais encerrará o referido mês com queda de 0,36%, em termos reais. Individualmente, todas as capitais brasileiras monitoradas pelo Índice FipeZap apresentaram elevação do preço médio de venda de imóveis residenciais no último mês, destacando-se as variações registradas em: Recife (+1,68%), Manaus (+1,22%), Vitória (+1,16%), Curitiba (+1,09%), Campo Grande (+1,06%), João Pessoa (+0,90%) e Goiânia (+0,80%). Em São Paulo, município com maior peso na composição do Índice FipeZap, a variação nominal registrada em outubro foi de +0,25%, ao passo que no Rio de Janeiro, outro município de grande relevância no cálculo do índice, o comportamento do preço médio apresentou elevação de 0,39% no último período.


■ Balanço parcial de 2020: até outubro de 2020, o Índice FipeZap acumula alta nominal de 2,75%, ante variação de +2,14% esperada para o IPCA/IBGE nesse período*. Na comparação entre a variação acumulada do Índice FipeZap e a inflação esperada, a expectativa é que o preço médio de venda dos imóveis residenciais encerre o período com alta real de 0,59%. À exceção de Recife, onde o preço médio de venda residencial acumula queda de 2,15% no ano, as demais capitais brasileiras monitoradas pelo índice apresentaram avanço no período, destacando-se as variações observadas em: Brasília (+8,33%), Curitiba (+6,35%), Florianópolis (+5,27%), Campo Grande (+5,07%), Maceió (+4,85%) e Manaus (+4,67%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os preços médios de venda do segmento residencial encerraram o período com altas acumuladas de 3,07% e 1,02%, respectivamente.


■ Últimos 12 meses: nesse horizonte temporal, o Índice FipeZap de Venda Residencial acumula um avanço nominal de 2,72%. Comparando-se com a inflação acumulada nos últimos 12 meses (+3,85%), de acordo com o IPCA (IBGE)*, o índice exibe queda real de 1,08%. Entre as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Brasília acumula o maior aumento nominal (+7,18%), seguida por Curitiba (+6,89%), Florianópolis (+5,85%), Vitória (+5,29%), Campo Grande (+4,95%), Belo Horizonte (+4,32%) e Manaus (+4,21%). Em contraste, Fortaleza acumula a maior queda no preço médio das capitais (-3,73%), sendo acompanhada no campo negativo por Recife (-1,65%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as variações acumuladas nos últimos 12 meses revelam altas de 3,59% e 0,60% no preço médio, respectivamente.


■ Preço médio de venda residencial: tendo como base a amostra de imóveis residenciais anunciados para venda em outubro de 2020, o preço médio calculado foi de R$ 7.424/m² entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. Dentre as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Rio de Janeiro apresentou o preço de venda mais elevado (R$ 9.383/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.265/m²) e Brasília (R$ 7.927/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m² no mês, incluem-se: Campo Grande (R$ 4.342/m²), Goiânia (R$ 4.403/m²) e João Pessoa (R$ 4.431/m²).

inGaia traz dicas para otimizar fechamento de negócios com assinatura digital

A inGaia, líder em tecnologia para o mercado imobiliário, convidou Vinicius Duval, executivo de contas na Docusign, e Milena Moreira, diretora da Paulista Imóveis, para falar sobre como agilizar o fechamento dos seus negócios com assinatura digital. A live gratuita acontece na próxima quinta-feira (5), às 17h, no site do Masters inGaia e no canal do youtube da inGaia .

Além de falar sobre como a utilização de assinaturas digitais permite às imobiliárias e aos clientes fechar negócios com mais praticidade, rapidez e menos burocracia, a live também trará uma reflexão de que mesmo com a necessidade de mudança cultural por parte dos profissionais do mercado imobiliário, ainda existem imobiliárias e corretores que após meses desse contexto de isolamento, não aproveitam os benefícios de digitalizar seus processos como uma solução prática e que dá bons resultados.

O evento faz parte da série Masters inGaia Live, que tem como objetivo impulsionar a transformação digital do setor imobiliário por meio de debates e troca de informações.

Debates sobre novo cenário

No cenário atual, as imobiliárias, administradoras de locação e corretores reconheceram a importância da digitalização para que os negócios e o trabalho avancem não só durante o isolamento social, como no cenário pós-pandemia. A inGaia atua justamente para ajudar na digitalização do mercado imobiliário, não só com ferramentas, soluções e serviços, como com informação. Por isso, a empresa realiza lives periódicas promovendo debates sobre essas transformações e auxiliando o mercado.

6 dicas para vender seu imóvel mais rápido

Se você está tentando vender seu imóvel há meses e não consegue fechar negócio, ou se é corretor de imóveis e está estagnado, a FullFreela, plataforma para artistas 3D, preparou dicas que podem te ajudar a elaborar um anúncio atraente e a chegar a um preço ideal para os dois lados.

Segundo o criador da plataforma, Leonardo Bartz, detalhes fazem a diferença para não perder negócio em tempos de baixa liquidez no mercado imobiliário. Confira a seguir 6 dicas para vender o imóvel rápido sem baixar demais o preço.

1. Documentação em dia

Após a negociação de um imóvel, o novo proprietário precisa ter toda a documentação em dia para realizar a transferência de propriedade e atestar sua compra. Por isso, quem busca um imóvel e entende do mercado tem como requisito a compra de um completamente regular e sem pendências.

Se quiser vender rápido, portanto, procure resolver todos as pendências antes mesmo da divulgação. Quem tiver pressa para adquirir uma propriedade dificilmente vai aceitar a compra e acabará partindo para outra opção.

O ideal é verificar se existem pendências financeiras, como taxas de IPTU em aberto, e se o imóvel está regular perante a justiça, sem disputas por herança ou penhoras judiciais. Lembre-se de que a compra e venda imobiliária, por si só, já é burocrática. Facilite a venda.

2. Decoração

Com a pandemia, o tour virtual se tornou essencial para que os corretores de imóveis conseguissem continuar vendendo, mas não adianta mostrar o espaço sem a decoração, pois fica difícil de se imaginar morando em um local vazio, certo?

Segundo uma pesquisa da National Association of Realtors relata que 62% dos corretores de imóveis descobriram que casas mobiliadas ficam menos tempo disponíveis no mercado e aumentam o preço da venda.

Por isso, a dica é adotar a simulação virtual dos ambientes, onde é possível colocar toda a decoração e móveis conforme o gosto do potencial cliente. É uma ferramenta de marketing incrivelmente eficaz para mostrar o que pode ser feito naquele ambiente. A diferença entre exibir uma sala vazia e uma sala encenada são dois mundos diferentes.

3. Deixe o local limpo e arejado

Quando o cliente for conhecer o imóvel, garanta que o local esteja limpo e agradável para visitação. Deixe os cômodos arrumados e ordenados para trazer aos olhos do comprador o brilho de quem encontrou a sua futura propriedade. Essa é a primeira forma de conquistar sua atenção e mantê-lo interessado na sua venda, sem ter que desviar para um próximo imóvel por encontrar uma propriedade mal cuidada.

Retire tudo o que não contribuir para uma boa ambientação e, se possível, abra as janelas. A incidência de luz natural contribui para uma experiência positiva e ainda mostra aos interessados que sua casa é um local com boa circulação de ar e incidência de luz solar.

Além de o sol contribuir para a economia de energia, ele ainda diminui as chances de mofo, bolor e umidade, vilões de qualquer visita imobiliária.

4. Negociações

Às vezes, é difícil vender o imóvel exatamente pelo valor que você está imaginando de início, portanto, esteja aberto para negociar com o interessado na propriedade formas que facilitem o pagamento. Tenha em mente que o momento é difícil para todos e o ideal é você personalizar preço e possibilidades para que o comprador consiga pagar as parcelas.

Se houver muita inflexibilidade da sua parte para conversar sobre valores, o comprador pode se desinteressar muito rápido. Procure entender a situação do cliente e, se o valor que ele propôs está muito abaixo do que o informado por você no seu anúncio de vendas, tente mostrar os seus pontos e chegar a um acordo que seja bom para as duas partes.

Mostre a ele os pontos positivos da sua propriedade, destaque que a documentação está em dia, que o imóvel está em excelente estado de conservação e faça o seu preço parecer justo. Tenha uma margem para negociação. Desta forma, você não perde nem o dinheiro e nem a venda.

5. Capriche no anúncio de venda

Para vender imóvel rápido, é imprescindível que você capriche no anúncio divulgado. Não adianta ter a casa ou o apartamento mais incríveis do mundo se ele chegar aos interessados de forma incompleta ou insatisfatória.

Procure detalhar bem as características do imóvel, como metragem, número de cômodos, existência de áreas externas e áreas de lazer, quando houver. Liste, também, se existem armários embutidos ou móveis planejados.

Na hora de falar sobre a propriedade, enfatize qualidades como localização, segurança, amplitude e possibilidades de personalização. Deixe as formas de contato bem visíveis para facilitar o agendamento de visitas.

6. Registre boas imagens para divulgação

Além de uma boa descrição do anúncio, você precisa mostrar ao potencial comprador como é a propriedade. Tire boas fotos da sua casa ou apartamento e, for possível, faça a decoração virtual dos ambientes. Use a luz natural sempre que puder para clicar as áreas externas e mostrar os pontos positivos que o ambiente possui.

Dentro da propriedade, procure ângulos que favoreçam os cômodos e evite cliques sem sentido, como registro de quinas ou espaços tortos. Mantenha-se alinhado para criar um ângulo horizontal agradável para quem vê a fotografia. Se for fotografar na vertical, atente-se também a este detalhe e garanta que a câmera está o mais reta possível.

Não se esqueça de que as fotos do anúncio do seu imóvel são o primeiro convite para interessar os clientes e devem estar bem bonitas e atrativas.