Curitiba registra valorização em todos os bairros da cidade nos últimos três meses, revela Índice QuintoAndar Imovelweb

O mercado imobiliário de Curitiba tem apresentado uma valorização consistente em todos os bairros nos últimos três meses, de acordo com dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, divulgado hoje. A análise abrange uma ampla gama de áreas residenciais na cidade e destaca uma tendência de crescimento nos preços dos imóveis em todos os segmentos.

A valorização dos imóveis em Curitiba reflete uma demanda contínua por propriedades na cidade, impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo o aquecimento do mercado neste início do ano. Foi o 7º mês consecutivo de aumento nos preços dos novos contratos de aluguel na cidade. Em comparação com janeiro, a alta foi de 2,56%, com o preço médio de R$ 38,30 por metro quadrado – um recorde.

Bairros como Rebouças (19,7%), Bacacheri (18,8%), Cabral (17,9%), São Francisco (12,6%) e Cristo Rei (10,8%) fazem parte da lista de 29 localidades com aumento no valor.

Segundo o indicador, a alta acumulada em 12 meses chegou a 22,53%.  Trata-se de um patamar superior ao registrado nas outras cinco cidades analisadas pelo indicador (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre). Entre os tipos de dormitório, os imóveis de dois quartos se destacaram em fevereiro. O aumento foi de 3,35% em comparação com janeiro. No último mês, o preço médio do m² desses imóveis foi de R$ 35,71. A alta acumulada em um ano chegou a 23,71%. 

“O mercado de Curitiba começa o ano com uma demanda ainda maior, o que tem puxado os preços para cima. E o que se vê é um crescimento dos valores espalhado por todas as regiões da cidade. Trata-se de um movimento esperado em razão da alta temporada de procura por aluguéis”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.

Apesar do recorde no preço, os consumidores ainda encontram espaço para negociar. Dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb mostram que o desconto médio das transações feitas em fevereiro foi de 3%.

“É um percentual maior que o registrado em janeiro e também que o verificado em fevereiro do ano passado. Por isso, o ideal é sempre começar as buscas mais cedo, já que as chances de conseguir um desconto melhor aumentam. Pesquisar bem os preços no bairro e de imóveis similares também ajuda”, afirma Reis.

A metodologia do novo Índice usa um modelo de preços hedônico, flexível, e incorpora dezenas de variáveis estruturais e locacionais para melhorar a qualidade e precisão dos dados. Fatores como tamanho, número de vagas de garagem, acessibilidade a escolas, entre outros, são levados em conta. Como resultado, o Índice se mostra um retrato fiel das tendências no mercado.

O Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb substitui o antigo Índice QuintoAndar de Aluguel (e também o Index do Imovelweb). O novo Índice parte de uma base de dados maior e mais representativa.

Cury registra recordes operacionais e financeiros em 2023

A Cury Construtora, uma das líderes no segmento residencial no Brasil, apresentou números operacionais e financeiros recordes no 4T23 e em 2023. A companhia teve o melhor desempenho da sua história, com excelentes resultados em receita, lucro líquido e geração de caixa.

A empresa encerrou o ano de 2023 com receita líquida de R$ 2,9 bilhões, alta de 27,9% em relação ao ano anterior; sendo R$ 811,6 milhões no 4T23, um aumento de 39,8% em relação ao 4T22. O lucro líquido no último ano alcançou R$ 495,6 milhões, 42,3% acima de 2022; e no 4T23, R$ 164,6 milhões, alta de 69,2% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Outro destaque é geração de caixa que, no ano passado atingiu R$ 424,2 milhões, um acréscimo de 42,2% superior a 2022; e no quarto trimestre, R$ 176,1 milhões, superior 29,7% versus o 4T22.

“O ano de 2023 ficará marcado na nossa história tanto pelo 60º aniversário da empresa, quanto pelos melhores resultados da companhia. Destaco o recorde de geração de caixa, que comprova a disciplina nos negócios e foco nas operações”, comemora Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.

Outro destaque do período é o lucro bruto, que no acumulado do ano, somou R$ 1,1 bilhão, aumento de 30,9% em relação à 2022. O montante do 4T23 foi de R$ 313,7 milhões, alta de 41,5% em comparação ao 4T22. Já a margem bruta alcançou 38% no 2023¸ crescimento de 0,9 p.p. frente ao ano anterior; e no 4T23 alcançou 38,7% frente ao 4T22.

Em 2023, houve crescimento no EBITDA de 34,2% em relação ao ano anterior; e no 4T23 alcançou R$ 190,7 milhões, 46,5% acima do 4T22.

Lançamentos e vendas

No acumulado do ano, a companhia lançou 29 empreendimentos sendo 20 deles em São Paulo e 9 no Rio de Janeiro, atingindo o VGV de R$ 4,4 bilhões, aumento de 34,1% em relação a 2022. No 4T23, foram lançados 6 empreendimentos, sendo 4 deles em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro, com VGV de R$ 856,6 milhões, acréscimo de 54% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os lançamentos contribuíram com o crescimento do número de vendas. Em 2023, as vendas líquidas somaram R$ 4.2 bilhões, 26,2% acima de 2022. E, no último trimestre, R$ 904,7 milhões, aumento de 20,1% em relação ao 4T22

O preço médio das unidades vendidas no ano foi de R$ 276,4, sendo 14,1% maior do que os R$ 242,2 registrado no ano de 2022. E atingiu o valor recorde de R$ 282,6 no 4T23, 15,2% acima do 4T22.

Já o preço médio das unidades lançadas foi de R$ 274,3 mil no 4T23, alta de 5,9% em relação ao 4T22. No acumulado do último ano, o preço médio chegou aos R$ 283,3 mil, crescimento de 7,6% em relação ao ano de 2022.

“Estamos otimistas para esse ano, tendo em vista o orçamento aprovado para o programa MCMV, que é o maior da história do Fundo; e as mudanças nos planos diretores de São Paulo e Rio de Janeiro, que devem ampliar as oportunidades para compra de terrenos em nosso foco de atuação. Perante essas condições promissoras, nossa intenção é continuar crescendo, mantendo a excelência em nossos indicadores operacionais e financeiros”, afirma Cury.

Repasse,estoque e banco de terrenos

  • Em 2023, o VGV repassado cresceu 26,9%, com 13.266 unidades. No 4T23, foram 3.017 unidades repassadas, alta de 10,2% versus o 4T22.
  • A Cury encerrou o 4T23 com estoque de R$ 1.4 bilhão. Desse total, 98,1% são de unidades lançadas ou em construção e 1,9% unidades concluídas.
  • No ano, a carteira de terrenos alcançou R$ 14.5 bilhões em VGV potencial – 43,1% acima de 2022 – sendo R$ 9,5 bilhões localizados em São Paulo e R$ 5 bilhões no Rio de Janeiro.

Espaço 356, empreendimento comercial do Grupo EPO, contará com andar destinado a espaços corporativos

O Grupo EPO acaba de anunciar uma novidade para o Espaço 356, empreendimento inovador, muito mais que um shopping tradicional, um novo conceito de espaço de lazer, bem-estar, entretenimento, compras e serviços, que está sendo construído na saída para o Rio de Janeiro, na BR-356, em Belo Horizonte. O empreendimento, que tem a gestão e comercialização da GSA Ativos, terá um espaço totalmente vocacionado ao setor corporativo. A inauguração do espaço comercial está prevista para o primeiro semestre de 2024.

Com uma área de mais de 2 mil metros quadrados, o segundo andar do Espaço 356 possui espaços a partir de 32 m². “Estamos preparados para receber atividades de escritórios de diversos segmentos, como indústria criativa, start-ups, arquitetura, design, produtoras de evento, além de serviços voltados para a área da saúde, estética, bem-estar, entre outros. “Temos um empreendimento versátil e plural, com plantas modulares que podem ser adaptadas para todo tipo de negócio”, explica Guilherme Santos, diretor Comercial e de Novos Negócios do Grupo EPO.

Por estar dentro de um grande centro comercial, os usuários irão dispor de segurança, estacionamento, restaurantes, além de uma linda esplanada e rooftop com vista para o skyline de BH. “O Espaço 356 possui um conceito arquitetônico aberto com paisagismo integrado, o que torna o lugar ainda mais agradável para o ambiente corporativo. Por reunir, em um só local, cultura, arte, gastronomia, lazer, esporte, entretenimento, bem-estar e compras, o empreendimento terá um alto fluxo de pessoas, o que proporcionará ainda mais oportunidade de negócio para as empresas que se instalarem lá”, ressalta Guilherme Santos.

Empreendimento inovador –   Projetado pela BLOC Arquitetura, idealizado e executado pelo Grupo EPO, com uma área de aproximadamente 24 mil m², o Espaço  356 será o primeiro empreendimento que seguirá o conceito ‘lifestyle’ em Minas Gerais.  “No Espaço 356 vamos desmistificar a ideia de que é preciso ir a vários locais para atender à diferentes demandas . Fizemos uma curadoria para oferecer aos frequentadores do Espaço 356 tudo que eles precisam e esperam de um shopping tradicional, somado a um ambiente contemporâneo que focado em proporcionar qualidade de vida”, destaca Aurélio Resende Neto, superintendente do empreendimento.

O empreendimento será diverso e plural, tudo isso em um ambiente contemporâneo, despojado, com mescla de áreas abertas e fechadas e de estética industrial. Será o maior investimento dos últimos anos na região. “Estar no espaço 356 é imprescindível para o empresário que pretende mostrar a personalidade da sua marca, aproveitando todos os conceitos do empreendimento para potencializar seu negócio.”, ressalta o superintendente do Espaço 356.

Inovação alinhada à história

A concepção arquitetônica do Espaço 356 foi pautada no retrofit da estrutura existente, aproveitando sua modulação e adaptando-a para um uso novo, requalificando não só o edifício, mas toda uma região. O projeto também valoriza a Serra do Curral e a Estação Ecológica do Cercadinho, que podem ser vistas e apreciadas do empreendimento. “Com devido tratamento paisagístico e a total reutilização da estrutura dos antigos motéis, o projeto evidencia o que há de mais expressivo na edificação: a trama estrutural existente, escondida por uma grande parede cega na principal fachada do prédio antigo”, conta o arquiteto urbanista Alexandre Nagazawa, sócio diretor da BLOC Arquitetura. Essa estrutura foi descortinada, reconfigurando o fluxo de circulação interno. Assim, foi possível abrir o interior do edifício todo para fora, criar módulos de lojas e corredores com agradáveis ambiências e espaços de convivência abertos, iluminados naturalmente e com vegetação.

Construção de casas sustentáveis cresce 40% no Brasil

Em um momento em que a sustentabilidade se torna cada vez mais crucial para a sociedade global, o setor imobiliário do Brasil destaca-se por sua rápida adaptação e compromisso com práticas ambientalmente responsáveis. Segundo dados recentes divulgados pelo Green Building Council Brasil (GBCB), o país observou um notável crescimento de 40% em construções residenciais verdes no último ano em comparação a 2022, sinalizando uma mudança significativa de paradigma em direção a um futuro mais sustentável.

De acordo com Fernando Scheffer, fundador e diretor de marketing da Espaço Smart, primeira loja de casas do Brasil, o aumento na procura por “residências verdes” se deve a uma maior conscientização do consumidor final sobre o impacto de suas ações diárias no meio ambiente e também por estarem cada vez mais digitalizados e com informações na palma da mão, fator que permite a descoberta de soluções mais inteligentes e sustentáveis na hora de construir. “Hoje nos deparamos com frequência com episódios de desequilíbrio e  desastres ambientais. Nestes casos, notamos que as pessoas esperam um posicionamento das instituições públicas, mas também já entenderam que as suas mentalidades e decisões do dia-a-dia refletem nesse cenário. Por isso, observamos um movimento de consumidores priorizando produtos e serviços de empresas que se preocupam com questões ambientais e no ramo da construção civil não é diferente. Em paralelo, atualmente temos marcas que facilitam o acesso a soluções sustentáveis para as casas, então, é natural o crescimento por esse tipo de demanda”, diz o executivo.

E como estruturar uma residência verde?

Para o empreendedor, o primeiro passo para as pessoas construírem uma casa sustentável do zero é pensar de forma consciente na escolha do sistema construtivo e na estrutura visto que é fundamental minimizar o desperdício de materiais e reduzir emissões prejudiciais, como o carbono, desde as fases iniciais.

Neste contexto, o executivo menciona a adoção do light steel frame ou construção a seco como uma das inovações mais promissoras do setor. Na prática, a metodologia revolucionária, alternativa à construção tradicional em alvenaria, não só acelera significativamente o processo de construção – entregando estruturas residenciais até três vezes mais rápido – mas também utiliza 90% menos água e promove o uso de materiais reciclados. “A eficiência e sustentabilidade do light steel frame representam um avanço significativo para o segmento, alinhando-se perfeitamente com os objetivos de redução de impacto ambiental”, explica Scheffer.

Além da escolha inteligente e sustentável na hora de optar pelo sistema construtivo, também é importante pensar em soluções que tornam a sua edificação e obra ainda mais sustentável, optando por produtos como Esquadrias de PVC, Piso Vinílico, revestimentos leves que não são de pedras ou madeira e telhados que reduzem os danos ao meio ambiente.

Outro fator bastante relevante, hoje em dia, para qualquer casa sustentável é o uso da energia solar. Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, corrobora a tese, uma vez que 66% dos entrevistados consideram importante ter energia solar em casa.

Segundo Luca Milani, CEO e fundador da 77Sol, maior e mais completo ecossistema de energia solar brasileiro, a transição para fontes renováveis, especialmente a energia solar, está ganhando impulso como uma alternativa viável e ambientalmente consciente. “A dependência histórica de fontes não renováveis de energia, como o petróleo e o carvão, tem levado a uma série de desafios ambientais e econômicos. Por outro lado, vivemos em um país tropical e abundante na emissão solar. Estamos vindo de uma queda de preço dos equipamentos fotovoltaicos, além de diminuição da taxa de juros e um posicionamento dos bancos, que demonstram estarem mais abertos ao financiamento da energia solar, o que facilita o acesso da população”, afirma. 

Para quem deseja adotar esse tipo de energia limpa em sua residência, Milani indica um planejamento estruturado alinhado a um bom profissional. “Todo o processo de instalação da energia solar é feito por um profissional chamado integrador solar e deve ser feito de forma cuidadosa, alinhando desde questões como o histórico de consumo da propriedade, cálculo do dimensionamento, orçamento dos equipamentos ao estudo de adequação dos móveis, realização de testes de segurança e homologação do projeto fotovoltaico junto a distribuidora da cidade responsável”, pontua o empreendedor, que a partir da plataforma da 77Sol já auxiliou uma média de 1,5 milhão de consumidores a terem um consumo energético mais consciente. 

Steck levará lançamentos e novidades para a Feicon 2024

A Steck, líder em soluções elétricas com quase 50 anos de atuação, vai marcar presença na 28ª edição da Feicon, principal feira de construção civil da América Latina, que ocorre entre os dias 2 e 5 de abril, no São Paulo Expo. 

Em seu estande, os visitantes poderão encontrar lançamentos de produtos, novidades, experiências interativas e palestras exclusivas com profissionais renomados do setor, além de soluções tecnológicas para uso residencial, comercial e industrial.

“Na Steck implementamos iniciativas para acelerar a inovação e a sustentabilidade. Como líderes no segmento elétrico, buscamos a melhor solução para atender o setor. Crescemos e ampliamos as nossas operações e diversificamos o nosso portfólio para oferecer mais de 50 linhas de produtos. Estamos preparando uma experiência especial para a Feicon 2024, com muitas novidades e lançamentos, uma jornada de aprendizados para os profissionais”, diz Klecios Souza, CEO da Steck. 

Com 27 edições já realizadas, a Feicon é o principal evento voltado para o mercado de construção civil na América Latina, reconhecido como o ambiente perfeito para atualização, visão estratégica, inovação e contato direto com os principais players da construção civil. 

Mulheres são as principais decisoras na hora de comprar ou alugar um imóvel, aponta DataZAP

De todas as buscas por imóveis realizadas nos portais de ZAP e Viva Real em 2023, 63% foram feitas por mulheres. É o que aponta a pesquisa “Presença feminina na busca por imóveis”, elaborada pelo DataZAP, solução de inteligência de dados do Grupo OLX, que traz um panorama dos desejos e necessidades das mulheres na hora de escolher a moradia.


“Quando analisamos os dados do estudo, fica clara a variação das preferências de acordo com as gerações nas quais as respondentes estão inseridas. Por exemplo, cerca de 8 em cada 10 compradoras estão em busca de imóveis usados, porém, a geração Z é a que mais tende a se interessar pelos lançamentos (17%)”, comenta Ana Tedesco.

O que motiva a busca do imóvel

A segurança é um ponto relevante tanto para quem vai alugar quanto comprar um imóvel. Residir em um bairro seguro é pré-requisito para 98% das respondentes. Além disso, a boa infraestrutura de comércio, serviços e transporte são consideradas relevantes para mais da metade das entrevistas.

Quando o assunto é aquisição de uma residência, 31% das entrevistadas indicaram como a principal motivação para dar início à busca as características que o espaço possui como: vaga de garagem, varanda, quintal e outros aspectos que já não suprem suas necessidades. Já para o público que pretende alugar, o fator mais indicado por 28% é a proximidade com o trabalho.

“O fator geracional também explica essa preferência. Entre as locatárias predominam mulheres das gerações Y e Z, que, principalmente após a pandemia e a inserção do home office, puderam experimentar um ganho de qualidade de vida, economizando tempo no trajeto ao escritório. Com a volta ao presencial em grande parte das empresas, elas não querem perder essa facilidade conquistada. Por essa razão, morar próximo do trabalho se torna relevante”, ressalta Ana Tedesco.


Características mais desejadas


COMPRA

Para as compradoras,imóveis com 2 dormitórios são os preferidos por 68% daquelas que não têm filhos, já os com 3 dormitórios são mais visados por 59% das mães. Essa lógica se repete também para as suítes, apesar de 7 a cada 10 mulheres acrescentarem esse aspecto na busca, entre as que não consideram o item relevante está o grupo das solteiras (39%) e sem filhos (36%). Em relação à vaga de garagem, 91% das entrevistadas julga que esse é um fator essencial, principalmente entre as casadas (95%). A área útil mais visada é entre 61m2 a 90m2, indicada principalmente pela geração Z (59%).

LOCAÇÃO

No cenário de locação, residências com 1 dormitório destacam-se entre as mulheres da geração Z (47%) e as solteiras (44%). Imóveis com 2 dormitórios são desejados, em sua maioria, por pertencentes à classe C (70%), enquanto tipologias com 3 dormitórios ou mais aparecem na busca das casadas, classe A e com filhos. Mais da metade das locatárias não procura imóvel com suíte. Em compensação, cerca de 3 em cada 4 preza por ter uma vaga de garagem. A metragem mais solicitada por 44% das respondentes é a que fica entre 61m2 e 90m2. Das que deram preferência para espaços menores, de 46 m2 a 60m2, 56% estão na faixa etária de 18 a 28 anos.

Casa ou apartamento?

O apartamento padrão é a tipologia mais indicada pelas entrevistas que buscam o imóvel ideal, sendo o preferido por 41% das compradoras e 54% das locatárias. Vale ressaltar que as mulheres que buscam alugar uma residência tendem a ser mais jovens que aquelas que pretendem comprar, ou seja, gerações X (40 a 59 anos) e Baby Boomers (60 anos ou mais) são predominantes entre as compradoras, enquanto as gerações Z (18 a 27 anos) e Y (28 a 39) se fazem mais presentes entre as que optam pela locação. Casas de rua são menos desejadas por mulheres mais jovens (Z e Y). Essa tipologia predomina entre as mulheres casadas (36%) e com filhos (35%).


Além do fator geracional, a cidade em que essas mulheres residem também parece impactar nas preferências. A busca por apartamento é maior entre as moradoras de capitais, sendo correspondente a 59% das locatárias e 43% das compradoras. Enquanto isso, a procura por casas de rua é mais visada por residentes das regiões metropolitanas e do interior.
 

Metodologia

A pesquisa quantitativa “Perfil do Lead com viés da presença feminina na busca por imóveis” utiliza como base de dados os portais do Grupo OLX: ZAP, Viva Real. O estudo é realizado anualmente e conta com abordagem online, mediante questionário estruturado e de autopreenchimento. O público-alvo é composto por mulheres interessadas em comprar ou alugar um imóvel, totalizando 4.703 entrevistadas, sendo 1477 compradoras e 3226 locatárias. Os dados apresentados referem-se ao período de Janeiro/2023 a Dezembro/2023.

 Mercado imobiliário residencial registra aumento na procura e nas vendas de imóveis no 4º trimestre de 2023, aponta indicador da Deloitte com a ABRAINC

O mercado de imóveis residenciais encerrou o último trimestre de 2023 consolidando a tendência de crescimento do segmento Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com alta nos indicadores de procura e de vendas deste segmento. É o que revela a nova edição do Indicador de Confiança do setor Imobiliário Residencial, realizado pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo. Nesta edição, que analisa o desempenho do setor no 4º trimestre de 2023, a pesquisa foi realizada com 44 empresas construtoras e incorporadoras do setor imobiliário residencial, entre os dias 15 e 31 de janeiro de 2024.
 

O segmento de médio e alto padrão (MAP) esboçou nova manutenção se comparado com o 3º trimestre de 2023, com perspectiva de seguir neste cenário por pelo menos mais um período. Os preços, em geral, mantiveram sua trajetória ascendente. As expectativas iniciais para 2024 indicam otimismo para MCMV e um cenário mais conservador para MAP, dado que mais de um terço dos executivos que trabalham com esse segmento não pretendem adquirir terrenos para novos empreendimentos no período.
 

O cenário de procura e vendas de imóveis se manteve positivo no 4º trimestre, influenciado pelo recuo da taxa de juros e pelo mercado favorável ao programa Minha Casa Minha Vida. O segmento MAP, por outro lado, registrou manutenção no último período do ano. Para os próximos 3 a 12 meses, é esperado que o MCMV permaneça aquecido, dada a perspectiva de ampliação do crédito no segmento econômico, a possibilidade de aumento real da renda per capita e a continuidade nos cortes da Selic, com projeções de 9% a.a. para 2024. Ainda, todos os executivos que participaram da pesquisa planejam lançamentos no período. Para MAP, porém, as expectativas são mais comedidas para a aquisição de terrenos.
 

Luiz França, presidente da ABRAINC, destaca a resiliência do setor imobiliário em 2023 diante dos desafios das elevadas taxas de juros. Ele aponta que “a expectativa otimista para o MCMV reflete as medidas implementadas pelo novo programa habitacional, que possibilitaram um crescimento de 47% nos financiamentos do MCMV no ano passado, em comparação com 2022. No entanto, para o MAP, houve uma queda no estoque de imóveis ao longo do ano, o que abre oportunidades para as empresas aumentarem o volume de lançamentos em 2024.” França ressalta que a alta taxa de financiamento no SBPE continua sendo um entrave para esse segmento e espera que, com novas reduções da Selic, ocorra uma diminuição nas taxas de financiamento e um aumento da procura por investidores interessados em adquirir imóveis.

O levantamento usa uma metodologia diferenciada para interpretar os resultados e facilitar a leitura entre os trimestres. Desse modo, os percentuais de respostas foram transformados em notas, variando de 1 (para forte redução) a 3 (para forte aumento), e cada segmento foi classificado dentro desse padrão. As respostas dos participantes da pesquisa indicaram se houve redução, manutenção ou aumento em relação ao trimestre anterior para os itens procura, vendas, e preços dos imóveis. Além da variação do trimestre apurado, os respondentes indicam as expectativas.

Indicador de confiança do setor imobiliário residencial 

“A nova edição da pesquisa mostra a consolidação da tendência de crescimento do segmento econômico (MCMV), com alta nas vendas e na procura por imóveis. O mercado imobiliário residencial, no geral, segue aquecido e com boas perspectivas para os próximos meses, especialmente para o segmento Minha Casa, Minha Vida. A trajetória de queda da Selic, a redução no custo do crédito e os benefícios governamentais do programa MCMV indicam que o mercado imobiliário pode continuar a se desenvolver em bons patamares nos próximos trimestres”, destaca Rafael Camargo, diretor da prática de Real Estate da Deloitte. 

Resultados do 4º trimestre e expectativas:  

Procura de imóveis (Nota 2,22 = Aumento). A procura de imóveis residenciais aumentou no último trimestre de 2023, ainda influenciada pelo segmento MCMV (nota 2,43) que tem apresentado mercado aquecido e favorável aos negócios. Para o segmento de médio e alto padrão, apesar da manutenção (1,97) da demanda, o indicador ficou levemente acima do trimestre anterior, podendo indicar uma leve recuperação adiante.
 

Vendas (Nota 2,33 = Aumento). O indicador geral de vendas de imóveis residenciais apresentou alta frente ao trimestre anterior. Quanto ao desempenho do indicador de médio e alto padrão, apesar de registrar manutenção (2,03), foi um pouco melhor que no 3º tri/23, enquanto o MCMV segue em alta (2,57).
 

Expectativas para vendas (Nota 2,37 = Aumento). Os executivos do setor imobiliário residencial esperam aumento nas vendas para o 1º trimestre de 2024 (nota geral = 2,37) e forte aumento nos próximos 12 meses (nota geral = 2,64). Quando analisados os segmentos separadamente, há expectativa de aumento (2,51) para MCMV no 1T24 e forte aumento nos próximos 12 meses (2,80). Para MAP, a expectativa é de manutenção (2,20) no 1º trimestre e de aumento próximos 12 meses (2,47).
 

Preço de imóveis (Nota 2,54 = Aumento). No 4º trimestre, o indicador de preços se manteve em alta para ambos os segmentos. MCMV registrou forte aumento (2,69) e MAP registrou aumento (2,37).
 

Expectativa para os preços dos imóveis (Nota 2,48 = Aumento). As expectativas para os preços dos imóveis residenciais seguem com aumento para o 1º trimestre do ano (2,48), com forte aumento para os próximos 12 meses (nota 2,92) e para os próximos cinco anos (nota 2,99).
 

O 4º trimestre manteve o ritmo de crescimento do índice de preços do período anterior (+6%)

No acumulado do ano, o índice cresceu 27% em relação a 2022. Para 2024, a expectativa é que o indicador continue aumentando – o índice do custo da construção teve leve alta de 0,23% em janeiro de 2024, após elevação de 0,26% no mês anterior, acumulando expansão de 3,23% em 12 meses.
 

No último trimestre de 2023, a taxa Selic manteve a trajetória de queda iniciada no período anterior, mas ainda registra dois dígitos. Mesmo com o início dos cortes da Selic, o segmento de médio e alto padrão (MAP) só deve apresentar recuperação nos próximos meses. Por outro lado, já é possível observar um crescimento acentuado do segmento econômico (MCMV), diante da redução no custo do crédito, bem como devido aos benefícios governamentais do programa.

Metodologia da pesquisa  

O indicador de confiança do setor imobiliário residencial do 4º trimestre de 2023, realizado pela Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, em parceria com a ABRAINC, contou com a participação de 44 empresas construtoras e incorporadoras do setor imobiliário residencial, divididas nos seguintes segmentos: 32% Minha Casa Minha Vida (MCMV), 20% Médio e Alto Padrão (MAP) e 48% atuantes em ambos os segmentos. O levantamento, realizado entre os dias 15 e 31 de janeiro de 2024, ouviu executivos de alto escalão (C-Level) das empresas participantes.

    Índice de Variação de Aluguéis Residenciais apresenta aumento de 1,79% em fevereiro

    Em fevereiro de 2024, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) apresentou um aumento de 1,79%, evidenciando uma desaceleração comparada ao avanço de 4,34% observado em janeiro. Apesar dessa diminuição no ritmo de crescimento, a taxa anualizada experimentou uma elevação, atingindo 8,38% em fevereiro de 2024. Isso representa um incremento de 0,78 ponto percentual em relação aos 7,60% verificados em janeiro de 2024.
     

    Entre janeiro e fevereiro, o IVAR desacelerou significativamente em Porto Alegre, de 9,86% para -3,90%, e moderadamente em São Paulo, de 3,66% para 2,95%. Em contraste, no Rio de Janeiro, a variação mensal cresceu para 3,63%, e em Belo Horizonte, ascendeu a 6,41%.
     

    A taxa interanual acelerou em todas as cidades analisadas. No Rio de Janeiro, a taxa anual saltou de 8,10% para 8,64%. Em Belo Horizonte, observou-se um avanço de 10,55% para 11,01%. Porto Alegre viu sua taxa anual acelerar de 7,44% para 8,36%, enquanto São Paulo experimentou um aumento de 5,73% para 6,61%.
     

    O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Ver mais sobre a metodologia do índice no Box incluído ao final do release.
     

    Direcional Engenharia na quinta vez consecutiva no topo do Ranking Intec

    Premiação contempla as 100 maiores construtoras do Brasil em metragem construída

    A Direcional Engenharia está pelo quinto ano consecutivo no topo do “Ranking Intec – As 100 Maiores Construtoras do Brasil”, com mais de 3,6 milhões de metros quadrados construídos. A companhia, que ocupa o primeiro lugar nas categorias Nacional e Regional (Sudeste), é o grande destaque anual da plataforma, especializada em dados técnicos e inteligentes de obras em andamento pelo País, que acompanha a evolução da construção civil há décadas.

    O desempenho da Direcional reflete seus esforços operacionais. Na mais recente Prévia Operacional divulgada em janeiro, a companhia apresentou novos recordes próprios. Os lançamentos atingiram R$4,9 bilhões em 2023, o maior volume anual da história da Companhia. As Vendas Líquidas alcançaram um valor de R$4 bilhões em 2023, marcando o melhor ano do Grupo Direcional. 

    “Perceber o nosso crescimento e a relevância que estamos ganhando no mercado brasileiro é sempre importante. À medida que aumenta o volume de metros quadrados que produzimos, também aumenta nossa responsabilidade, para sempre mantermos a qualidade dos produtos que entregamos aos nossos clientes que nos confiam o sonho da casa própria. Sei que nossos números só são possíveis porque temos a dedicação e a competência de nossa equipe, que vem se aprimorando a cada ano, melhorando nossa eficiência. Tenho muito orgulho de perceber o comprometimento e engajamento de todos os nossos colaboradores, sempre dispostos a superar desafios, entregar mais, com mais qualidade, para materializarmos nosso propósito de transformar vidas e construir um futuro melhor”, ressalta Ricardo Ribeiro, CEO da Direcional Engenharia. 

    O Ranking INTEC é realizado pela INTEC Brasil e elege todos os anos as 100 maiores construtoras com base na metodologia de metragem construída. No setor de construção civil, é a única premiação que utiliza esse critério que reflete a capacidade de entrega e está relacionada ao desempenho geral da construtora. O Ranking INTEC contempla empresas que possuem empreendimentos residenciais, comerciais e industriais nas cinco regiões brasileiras.