Pesquisa da Colliers aponta que São Paulo liderou as locações de condomínios logísticos no Brasil

A Colliers, líder global em serviços imobiliários e administração de investimentos, acaba de divulgar a pesquisa que revela que, no primeiro trimestre de 2024, a absorção bruta no mercado de condomínios logísticos do Estado de São Paulo foi de 398 mil m². De acordo com o levantamento da Colliers, os setores de Transporte, Logística e E-commerce protagonizaram as principais locações, que ocorreram em Jundiaí, Campinas, Cajamar e Barueri.

Já as devoluções se concentraram nas regiões de Cajamar e Guarulhos com destaque para os setores de transporte e logística. Com isso, a absorção líquida – o saldo entre locação e devolução – foi de 178 mil m².

O Estado também registrou a entrega de nove empreendimentos, com destaque para as regiões de Guarulhos e Campinas. Com as novas entregas, o inventário paulista passou para 14,3 milhões de m². É o maior inventário do Brasil.

Considerando as novas entregas e o saldo positivo de locações, a taxa de vacância no Estado de São Paulo encerrou o trimestre em 11%, se mantendo estável em relação ao mesmo período do ano anterior. Paula Casarini destaca que as regiões do Grande ABC, Sorocaba, Ribeirão Preto, Campinas, Vale do Paraíba, Barueri e Jundiaí apresentaram taxas abaixo de 10%.

Já o preço médio pedido registrou alta no trimestre, R$28,2/m²/mês. As regiões com os preços mais altos são na capital (São Paulo), Guarulhos e Grande ABC, sendo R$ 36,1 m²/mês, R$ 32,4 m²/mês e R$ 30,2 m²/mês, respectivamente.

A pesquisa ainda mostra que são aguardados, no Estado de São Paulo, mais 18 empreendimentos até o final do ano, totalizando aproximadamente 832 mil de m². Cajamar e Guarulhos são as principais regiões que devem receber estes imóveis.

Os números mostram que o mercado de condomínio logístico em São Paulo foi bastante movimentado no início de 2024. Vimos novos projetos sendo entregues no estado; grandes locações acontecendo, sobretudo no eixo Anhanguera/Bandeirantes; e a taxa de vacância abaixo de 15% em praticamente todas as regiões. Tudo isso demonstra que o mercado paulista está aquecido e saudável”, analisa a CEO da Colliers