Saiba como descobrir o valor do condomínio comprando um imóvel na planta

Muitas são as preocupações de quem decide comprar um imóvel na planta: reputação da construtora, preço do m², taxas extras além das combinadas, e claro, o valor do condomínio. Nesse sentido, o Apto, plataforma que conecta potenciais compradores de imóveis novos a construtoras e empreendimentos em todo o Brasil, explica como é calculado o valor do condomínio e se é possível se preparar para não tomar um susto depois que a compra do apartamento já foi feita.

Existem elementos que interferem diretamente no valor da taxa e é possível identificá-los mesmo com o imóvel na planta. Localização, estruturas de lazer do empreendimento e número de apartamentos são alguns itens que contam na hora de encarecer o valor final do condomínio. “É importante lembrar que a quantidade de condôminos tem relação direta com o valor final que será pago por todos, já que quanto maior for o rateio, menor será a mensalidade cobrada. Afinal, o valor será dividido por um número maior de pessoas”, analisa Alex Frachetta, CEO do Apto.

E como a taxa condominial é calculada? Ela é composta de três elementos principais:

Despesas fixas: São aquelas que precisam, invariavelmente, ser pagas mensalmente. Por exemplo, salários dos funcionários, despesas de consumo do condomínio (água, energia e gás) e manutenção (piscina e equipamentos).

Fundo de reserva: É a quantia reservada para gastos emergenciais. Normalmente é recolhido o valor referente a 5% das despesas fixas.

Despesas extraordinárias: Esses gastos devem ser aprovados em Assembleia de moradores e, normalmente, são destinados a melhorias ou reparos nas áreas comuns, como instalação ou troca de câmeras, restauração da fachada ou reparos de danos causados por forças naturais, por exemplo. Mesmo que você compre o seu imóvel na planta, lembre-se de que essa taxa vai ser incluída, mais para frente.

Somados os valores desses três principais itens, o montante é então dividido entre os proprietários de acordo com a fração ideal de cada imóvel, ou seja, o tamanho da propriedade em relação ao tamanho total do empreendimento. “Isso significa que unidades maiores, ou com mais vagas de garagem, pagam um valor maior no rateio, por exemplo. A estimativa da taxa de condomínio tende a ser de R$ 8/m² para empreendimentos antigos e R$ 11/m² para empreendimentos novos. Os residenciais antigos tendem a ter mensalidades mais em conta, por oferecerem menos opções de lazer,”, explica Frachetta.

O custo de vida da região, como transporte, alimentação e serviços também contribuem para agregar valor ao condomínio, assim como as estruturas de lazer, que incluem adicionais como salão de festas, piscina, espaço fitness, SPA, entre outros, o que leva a aumentar os custos com a manutenção destes locais. “Serviços extras como personal trainer, empresa de segurança 24h, pay-per-use e etc, também podem contribuir para valores mais altos. Assim como os valores podem ser menores, caso a maioria dos condôminos votem por reduções como portaria eletrônica ou portaria somente em horários comerciais, por exemplo”, finaliza o CEO.

Preços de imóveis comerciais registram estabilidade em janeiro de 2021

Nos últimos 12 meses, todavia, preços de venda e locação do segmento acumulam quedas de 1,32% e 1,18%, respectivamente

■ Análise do último mês: o preço médio de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² permaneceu praticamente estável (+0,01%) em janeiro de 2021, assim como o preço médio de locação desse segmento (+0,01%). Como resultado, ambos resultados do Índice FipeZap Comercial foram inferiores às variações do IPCA/IBGE (+0,25%) e do IGP-M/FGV (+2,58%) no período. No caso específico do preço médio de venda, os aumentos observados em cidades como Campinas (+0,93%), Curitiba (+0,36%), São Paulo (+0,20%) contrastaram com os recuos registrados em outras localidades, a exemplo de Brasília (-1,24%), Belo Horizonte (-0,39%), Porto Alegre (-0,28%), Florianópolis (-0,28%) e Rio de Janeiro (-0,18%). Já no caso do preço médio de locação do segmento, Rio de Janeiro (-0,69%), Niterói (-0,39%) e Curitiba (-0,10%) registraram variações negativas em janeiro, ao passo que as demais cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial apresentaram elevação no preço médio no mesmo período: Salvador (+1,03%), Brasília (+0,99%), Campinas (+0,32%), Porto Alegre (+0,31%), Florianópolis (+0,31%), Belo Horizonte (+0,28%) e São Paulo (+0,04%).

■ Análise do acumulado em 12 meses: o preço médio de venda comercial acumula queda nominal de 1,32% nos últimos 12 meses, enquanto o preço médio de locação desse segmento exibe recuo de 1,18%. Comparativamente, ambos resultados são inferiores às variações acumuladas pelo IPCA/IBGE (+4,56%) e pelo IGP-M/FGV (+25,71%) para esse recorte temporal. Entre as cidades monitoradas, as maiores quedas envolvendo o preço médio de venda comercial foram registradas em: Brasília (-10,05%), Belo Horizonte (-3,79%), Rio de Janeiro (-3,47%), Porto Alegre (-3,12%), Niterói (-2,72%) e Curitiba (-0,24%). Quanto ao preço de locação, as cidades que apresentam as maiores quedas foram: Rio de Janeiro (-6,68%), Curitiba (-4,48%), Belo Horizonte (-0,60%), Florianópolis (-0,54%), Brasília (-0,47%) e Salvador (-0,28%).

■ Preço médio de venda e locação: em janeiro de 2021, o valor médio do m2 de imóveis comerciais nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial foi de R﹩ 8.413/m2, no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R﹩ 37,07/m2 , entre aqueles destinados para locação. Entre todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, a cidade de São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R﹩ 9.615/m2), quanto para locação de imóveis do mesmo segmento (R﹩ 44,12/m2 ). Comparativamente, no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados foram de R﹩ 9.275/m² e R﹩ 37,11/m², respectivamente.

■ Rentabilidade do aluguel comercial*: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis comerciais, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel (rental yield). O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a outras opções de investimento disponíveis (como, por exemplo, investimento em imóveis residenciais para obtenção de aluguel e aplicações financeiras). Em janeiro de 2021, o retorno médio do aluguel comercial (anualizado) foi calculado em 5,43% ao ano, superando a rentabilidade do aluguel do segmento residencial (4,69% ao ano), bem como o retorno médio real de aplicações financeiras de referência.

Nota (*): os preços considerados no indicador incluem apenas aqueles veiculados em anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, capta-se de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda pelo aluguel de espaços comerciais ao longo do tempo.

RNI celebra resultado histórico e crescimento no 4T20

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Rodobens, começou 2021 com o pé direito. A incorporadora celebra resultado histórico de crescimento nos últimos anos e em 2020 não foi diferente. Apenas no 4T20 a empresa registrou um volume de vendas líquidas de R$178 milhões. Um crescimento de 222% em comparação ao 4T19 e de 28% sobre o 3T20.

O Landbank no último trimestre de 2020 foi de R$7 bilhões, sendo 86% dos terrenos direcionados ao segmento MCMV (vertical/horizontal), valor superior aos últimos 5 anos. O número de projetos entregues em 2020 totalizou 763 unidades. O VGV conquistado pela incorporadora no ano recém-encerrado foi de R$271 milhões. O segredo do sucesso da RNI (que celebra 30 anos em 2021, transformando e desenvolvendo as regiões onde atua) tem sido entender o perfil do brasileiro que quer adquirir uma casa própria. O Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida) tem sido o produto que impulsionou este crescimento.

Além disso, a incorporadora segue com sua estratégia de expansão fora dos grandes centros, com foco nas regiões do agronegócio onde o grupo Rodobens possui marca forte e consolidada a mais de 70 anos. Um bom exemplo é o empreendimento RNI Origem em Rondonópolis (MT), lançado em novembro. Em apenas 40 dias foram comercializados 80% das unidades disponíveis.

Como os Fundos Imobiliários protegem o dinheiro da inflação

A maior alta dos índices inflacionários desde 2016 despertou atenção dos investidores – os FIIs ajudam a driblar perdas

A inflação fechou o ano de 2020 em 4,52% – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior alta desde 2016, quando ficou em 6,29%. Os números do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mostram que no último mês de dezembro, houve uma aceleração de 1,35%, algo que não acontecia desde 2003. Com efeito direto sobre a economia real, gastos com habitação, alimentação, saúde e transporte, entre outros, acabam sofrendo aumento.

Segundo Henrique Leão, supervisor de Gestão da TG Core Asset, gestora de recursos independente, os Fundos Imobiliários são uma boa escolha para quem pretende proteger o seu dinheiro do fantasma inflacionário justamente por estar vinculado à economia real.  “Os FIIs, sejam eles de renda, venda ou papel, possuem imóveis como lastro final do seu patrimônio, imóveis esses que possuem contratos com reajuste inflacionário. Dessa forma, toda a receita do fundo e, consequentemente, os dividendos recebidos pelos cotistas, é diretamente impactada pela variação inflacionária”, afirma Leão.

Para o analista, 2020 deu exemplo dessa vocação dos fundos contra a corrosão do valor patrimonial dos seus cotistas. “Diversos fundos imobiliários tiveram renda acima da média pelo impacto do IGP-M, indicador de inflação que encerrou o ano na faixa de 23% e afetou contratos de aluguel e venda de imóveis. Com isso, uma considerável quantidade de fundos foi capaz de gerar dividend yield muito acima do IPCA”, explica.

Portanto, assim como ocorre com os aluguéis residenciais, os aluguéis cobrados pelos FIIs aos inquilinos dos seus imóveis são corrigidos anualmente por um índice de inflação e embora essa correção não seja mensal, o poder de compra do cotista é reposto anualmente. Para 2021, as perspectivas são de continuidade do crescimento desse segmento, já que no ano passado, segundo a B3, mais de um milhão de investidores alocaram recursos em FIIs, quase o dobro dos 630 mil de 2019.

Projeto da Gafisa tem assinatura de escritório que é referência na arquitetura internacional

Invert Campo Belo será projetado pela Triptyque Arquitecture e entregará um conceito diferenciado de lazer aos moradores do imóvel

Comprometida com a adoção de práticas sustentáveis e a geração do bem-estar à comunidade, a construtora e incorporadora Gafisa contratou a Triptyque Architecture para assinar o projeto internacional do Invert Campo Belo. O empreendimento se destacará pela sofisticação ao elevar o lazer dos moradores a outro patamar, planejar apartamentos inteligentes e ressignificar o quarteirão onde estará localizado. O projeto também contará com a expertise dos escritórios de decoração III Interior Design by Triptyque Architecture e de paisagismo Mera Arquitetura Paisagística.

O imóvel está situado na Rua Otávio Tarquínio, nº 1.222, no Campo Belo, bairro em constante valorização por sua localização privilegiada na Capital Paulista. Próxima a centros empresariais, a região está rodeada de opções de lazer, entretenimento e gastronomia e garante fácil acesso a importantes vias de São Paulo.

O projeto contempla a construção de duas torres residenciais e uma de studios – totalizando 374 unidades – além de 14 lojas, com entradas completamente independentes. São 15 opções de plantas residenciais que variam entre 63 m2 e 217 m2, duas a três suítes e uma a três vagas de garagem, incluindo coberturas com terraço gourmet e spa. Já os studios variam de 28 m2 a 52 m2.

A área de lazer agregará ainda mais diferenciação ao Invert Campo Belo, que foi projetado para oferecer lazer exclusivo para cada uma das torres, incluindo área fitness, fitness aeróbico e musculação, sala de pilates, spa e sauna seca. Além destes espaços, haverá opções de lazer comum que abrangem praça interna, salão de festas, coworking, espaço gourmet, spa com piscina coberta aquecida, salas de massagem, sauna seca, descanso externo, mini-market, brinquedoteca, espaço jovem, playground, piscinas infantil e adulto com raia de 25m, solarium, jardim gramado, horta comunitária, churrasqueira, spa descoberto, lounge e pub.

O empreendimento prevê a implantação de um programa de gestão e reciclagem de resíduos da construção e sistema solar para as torres residenciais. A acessibilidade é outro ponto em destaque, com a inclusão de rampas, guarda-corpo, comunicação em braile e piso tátil nas áreas comuns, vagas reservadas para a Pessoa Com Deficiência e banheiros adaptados no térreo, mezanino e primeiro pavimento. Fechaduras biométricas na porta social e no hall social serão disponibilizadas, assim como bicicletário e tomadas USB nos dormitórios, living, terraço e cozinha.

Estas opções oferecidas pelo Invert Campo Belo são fundamentais para que o empreendimento esteja, neste momento, em processo de certificação para a obtenção dos selos FITWELL e GBC Condomínio.

O FITWELL foi criado pelos americanos Center for Disease Control and Prevention (CDC) e General Services Administration (GSA), que avaliam a infraestrutura das edificações e o potencial que possuem de promover e apoiar a melhoria da saúde e bem-estar da sociedade, por meio de estratégias que levam em conta, ente outros fatores, a proximidade com uma rede de serviços e transporte público, espaços externos de fácil uso e incentivo à prática de esportes e alimentação saudável.

Já o GBC Condomínio foi desenvolvido pelo Green Building Council – Brasil para atestar os edifícios que se preocupam com a construção de um futuro sustentável, abarcando iniciativas relacionadas às mudanças climáticas, saúde e bem-estar, benefícios econômicos, recursos hidráulicos, biodiversidade, educação e comunicação.

Bricksave fechou 2020 com crescimento anual de 400% e 70 propriedades financiadas ao redor do mundo

Sofía Gancedo, cofundadora da Bricksave

A empresa de crowdfunding imobiliário real completou seu melhor ano desde a fundação, em 2016, fortalecendo seu plano de expansão na América Latina e lançando novos projetos imobiliários nos Estados Unidos, Suíça e Portugal.

“Essa foi uma conquista imensa para nossa empresa, primeiro porque tivemos um salto exponencial de crescimento comparado à 2019, e fundamentalmente porque fizemos isso no contexto adverso da pandemia global. Foi um desafio  que nós superamos com confiança e solvência, respeitando os acordos com todos os investidores, demonstrando mais uma vez que o crowdfunding imobiliário  é um uma opção segura e de longo prazo. Quem escolhe a Bricksave experimenta esse apoio e nos deixou confortáveis para aumentar as apostas para consolidar o crescimento sustentável na América Latina e no mundo ”, explica Tom de Lucy, CEO da empresa.

“Tendo em vista as incertezas globais, com muitas macroeconomias encolhendo, nós oferecemos investimentos a partir de US$1.000,00 até a compra de uma propriedade inteira, se adaptando à possibilidade de cada investidor. Trabalhamos apenas com imóveis residenciais e já construídos, temos mais de 8 milhões de dólares investidos, 1,4 milhões de dólares em retornos para os investidores de 19 países e cerca de 4.500 usuários registrados em nossa plataforma. É muito gratificante ver a Bricksave crescer de forma segura e com a visão de longo prazo”, acrescenta a COO e co-fundadora, Sofía Gancedo, finalista do WeXChange 2019, fórum anual organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB) entre as empreendedoras mulheres da América Latina e Caribe.

Como parte do plano de expansão na América Latina, a empresa iniciou suas operações no Brasil em março de 2020, com um time dedicado em atender o mercado local. Para tanto, levantou fundos por meio da plataforma Seedrs e ainda contou com o apoio de instituições internacionais como Kinled Holding e LAB Miami Ventures. Esses fundos têm como objetivo aprimorar a posição da Bricksave, estabelecendo esta como o principal site de crowdfunding na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Peru.

“Historicamente, os investimentos imobiliários têm se restringido a pessoas físicas de alta renda e investidores institucionais. O Crowdfunding veio para democratizar o mercado imobiliário e garantir a aquisição coletiva e diversificada de imóveis, sem a necessidade de o investidor precisar ser especialista em finanças ou de se preocupar com procedimentos judiciais ou administrativos. Na Bricksave oferecemos uma alternativa fácil e acessível para um público que não necessariamente conhece nosso mercado ”, afirma Sofía Gancedo.

“Começamos 2021 ainda mais fortes. Para continuar a valorizar a experiência dos nossos investidores, várias novidades serão lançadas em breve, incluindo o lançamento da carteira digital em nossa plataforma, o anúncio de novas rodadas de financiamento e o lançamento de novos imóveis ”, conclui Tom de Lucy.

Para obter mais informações, visite www.bricksave.com

CRECISP: vendas crescem 63,13% no Estado de SP em 2020

O mercado imobiliário paulista conseguiu atravessar 2020 com bons resultados. No segmento de vendas de casas e apartamentos residenciais usados, em dezembro, o número de imóveis vendidos superou em 8,12% o obtido em novembro.

Além disso, a boa notícia é que, no acumulado do ano, os negócios efetivados registraram alta de 63,13% em todo o Estado, mostrando que a pandemia não produziu uma paralisação no mercado de imóveis de terceiros.

As locações também fecharam 2020 em alta, com volume acumulado de 12,73%. Nem mesmo o percentual de queda de 4,52% em dezembro na comparação com novembro impactou no balanço anual de aluguéis estaduais.

A análise desse cenário foi feita pela Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), que entrevistou 897 imobiliárias de 37 cidades paulistas.

A Capital foi a única região que, em dezembro, caminhou no sentido oposto ao obtido no restante do Estado. Lá, houve queda de 8,17% na quantidade de casas e apartamentos vendidos na comparação com novembro.

Em contrapartida, as outras três regiões em que a Pesquisa CRECISP divide o Estado demonstraram um crescimento nos negócios. Houve aumentos no Interior (13,01%); no Litoral (6,61%) e na Grande São Paulo – que inclui as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Guarulhos e Osasco -, de 25,35% no período.

Em dezembro comparado ao mês anterior, também diminuiu a quantidade de novos contratos de aluguel assinados na Capital (-15,13%). A queda ocorreu, ainda, no Litoral (-18,39%) e na Grande SP (-8,18%), aumentando somente no Interior (6,72%).

“A pandemia trouxe uma maior preocupação com a moradia. Passamos a buscar novos imóveis, maiores, para que todos pudessem se acomodar e trabalhar em home office. Isso trouxe um aquecimento no mercado de venda e locação de imóveis usados”, explicou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Segundo Viana, “muitos optaram pela troca de suas casas e apartamentos na cidade por imóveis no Litoral e Interior, em busca de mais conforto e qualidade de vida, aproveitando a oportunidade de poderem trabalhar em casa.”

Vendas à vista lideraram em 2020

Somados os contratos de financiamento concedidos pela CAIXA e pelos bancos privados, o percentual de negócios realizados por meio de crédito imobiliário atingiu 52,96% (20,28% pela CAIXA; 32,68% pelos demais bancos).

Em todos os outros meses de 2020, a CAIXA também não liderou como o principal banco fornecedor de crédito imobiliário, ficando em média com 19% do total vendido.

Em 2020, as vendas à vista responderam por, em média, 40% do total de imóveis comercializados no ano e aos outros bancos restou uma fatia média de 26% das vendas realizadas.

Fiador tem preferência

No mês de dezembro, o fiador foi, novamente, a principal garantia locatícia utilizada nos contratos de aluguel. Ele liderou a preferência, com 42,29% dos negócios. Na sequência vieram o depósito em poupança (20,99%); o seguro fiança (18,69%); a caução de imóveis (9,99%); a cessão fiduciária (4,51%) e as locações sem garantia (3,54%).

Núcleo Metropolitano de Arquitetura e Design prevê crescimento no volume de negócios em 2021

O programa de reconhecimento a profissionais da área de Arquitetura, Design e Decoração celebra bons resultados em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Brasília, Mato Grosso e Tocantins

O Núcleo Metropolitano de Arquitetura e Design, um programa de reconhecimento aos profissionais das áreas de Arquitetura, Design e Decoração, celebra a chegada de 2021 com bons resultados. Apesar da pandemia, o projeto ampliou seus negócios ao longo do ano passado, e hoje atua em 19 cidades de seis estados brasileiros. São elas: Ribeirão Preto, Bauru, São Carlos, Araçatuba e São José do Rio Preto, em São Paulo; Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas e Divinópolis, em Minas Gerais; Curitiba, Maringá, Ponta Grossa, Londrina e Cascavel no Paraná; Cuiabá e Sinop no Mato Grosso, Distrito Federal em Brasília e Palmas no Tocantins. Atualmente são 359 lojas participantes e 13838 profissionais cadastrados.

A meta para este ano é aumentar em 40% o volume de negócios gerados entre empresas e profissionais que fazem parte do Núcleo Metropolitano com ações de marketing. “Em 2020, tivemos um crescimento de 32% no mercado de construção civil, principalmente no que se refere ao acabamento e etapas finais, como a instalação dos pisos, revestimentos, metais, louças, pinturas e decoração. Este é o foco dos produtos das nossas empresas”, explica o presidente e idealizador do programa, Fábio Ordones. 

Foi em 2015 que ele montou o Núcleo Metropolitano de Arquitetura e Design e, desde então possui 465 empresas cadastradas e já atingiu a marca de R$ 1 bilhão em negócios gerados – em 2020, o volume de negócios foi de cerca de R$ 300 milhões, superando o valor obtivo nos primeiros anos do grupo até 2019, quando ultrapassou a casa dos R$ 500 milhões. Além disso, somos o programa de benefícios e pontuação que mais cresce e com grande representatividade no mercado de arquitetura, design e decoração. Temos uma equipe especializada que realiza ações, eventos e campanhas. 860 profissionais de todo o Brasil já viajaram conosco”, afirmou. 

Segundo Fábio, ainda há uma demanda reprimida no mercado, mas a possibilidade de ter clientes com um staff formado por arquitetos, designers e decoradores, ampliam as possibilidades de negócios. “Nosso objetivo maior é o fortalecimento do mercado como fruto da união de empresas que poderão oferecer produtos e serviços cada vez melhores aos seus clientes, através da intermediação dos profissionais que também fazem parte do Núcleo Metropolitano”, ressalta o empreendedor.  

Neoway aponta que o mercado brasileiro de construção civil e infraestrutura movimentará mais de R$ 960 bilhões

Brasil Visto Pela Neoway analisa crescimento de mais de 14% no investimento em obras em estágio de projeto, intenção, paralisadas ou em andamento

A Neoway, maior empresa de Big Data Analytics e Inteligência Artificial da América Latina, anuncia o Brasil Visto Pela Neoway para o mercado de construção civil. O estudo analisa o período entre 2021 e 2026 para os setores de energia, saneamento, óleo & gás, transporte, indústria, infraestrutura esportiva e suas subdivisões. É monitorada a evolução do mercado de infraestrutura em todas as suas fases, incluindo as obras que ainda não entraram em processo de licitação.

De acordo com o levantamento, o Brasil totaliza investimentos de R$ 961,5 bilhões em infraestrutura e construção civil nos próximos cinco anos. O estudo mostra que obras em estágio de projeto ou intenção somam R$ 871,9 bilhões, o que representa um crescimento de 14% em comparação ao levantamento 2020, que contemplou o período de 2020 a 2025. O investimento em obras paralisadas ou em andamento será de R$ 89,6 bilhões, cifra 17,6% superior ao relatório anterior.

“Apesar de 2020 ter sido difícil economicamente, o segmento de construção civil e infraestrutura manteve uma constância. Foram anunciados diversos projetos, assegurando a tendência de crescimento para os próximos anos. O destaque é para o setor energético que lançou o Plano Nacional de Energia 2050. Aliás, os movimentos reforçam a consolidação da energia eólica como tendência para o país”, analisa Jamila Rainha, gerente de produtos da Neoway.

Ainda segundo o estudo, os estados com mais investimentos em obras já em andamento são Rio de Janeiro (28%), São Paulo (23%), Paraná (6,5%), Minas Gerais (6,2%) e Santa Catarina (6,1%). Especificamente sobre obras ainda em fase de projeto e intenção, São Paulo (12,9%), Minas Gerais (11,6%), Pará (11,4%), Pernambuco (9,3%) e Rio de Janeiro (5,7%), despontam.

“O Brasil Visto Pela Neoway permite acessar oportunidades de negócio em tempo real, divididas por região e área de atuação. Por exemplo, ele traz que, atualmente, há 359 obras paralisadas no país. Ou então que os setores de energia e transporte são destaques, especialmente em obras de geração e rodovias. Essas informações são muito valiosas na hora de definir de qual estratégia adotar para o futuro da empresa”, comenta Rainha.

Os dados são levantados de fontes como Diário Oficial da União, Portal da Transparência, Caixa Econômica Federal e programas governamentais. O levantamento conta ainda com modelagens estatísticas e diferentes variáveis desenvolvidas pela equipe de Ciências de Dados da Neoway.

Para mais informações, acesse o site da Neoway.

Construção civil dribla falta de insumos e prevê maior crescimento em oito anos

Por Wanderson Leite, CEO da Prospecta Obras

A quantidade de insumos na construção civil foi drasticamente afetada pela pandemia, o que acarretou principalmente no aumento do preço dos produtos pela baixa oferta e alta demanda. Mesmo diante de um cenário altamente preocupante, o setor vem se recuperando com o aumento da produção e as perspectivas são de conquistar seu maior crescimento histórico dos últimos oito anos.

Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o Produto Interno Bruto do segmento deve avançar 4%, após ter sofrido um grande baque em 2020, com uma queda de 11,4%. Se transformarmos esses dados em valores, podemos ver claramente as consequências que geraram tanto temor e preocupação entre os profissionais do ramo. Em todo o país, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), registrou uma alta de 17,72% nos valores dos insumos entre janeiro e novembro. O estado do Mato Grosso do Sul, por exemplo, foi um dos mais afetados por essa alta, com um reajuste de 40% no preço do cimento e de 150% nos fios de cobre, segundo a Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (Acomasul).

Além de impactar diretamente o funcionamento do setor, a falta de insumos também pode afetar o consumidor final, que poderá pagar um valor maior pelo imóvel. Felizmente, o segmento vem lutando bravamente para contornar essa crise com ações que busquem o reequilíbrio da balança entre a oferta e demanda dos produtos e, principalmente, em aumentar os locais de venda de insumos. Afinal, somente a construção civil é responsável por 7% do PIB brasileiro – uma grande parcela da nossa economia que deve ser bem cuidada para evitar ainda mais consequências negativas.

Como solução, vários estabelecimentos estão apostando em diversas ações estratégicas para se recuperarem dos efeitos da pandemia em 2020, como investir na digitalização para possibilitar o atendimento online e o aumento das vendas de seus produtos para todo o país, flexibilizando as negociações e adotando preços diferenciados para que consigam crescer e se destacar diante da grande concorrência que será criada e estimulada.

Com tantas ações empreendedoras, é notável o aumento da percepção positiva para os profissionais do ramo, que antes se viam extremamente preocupados, sem uma luz no fim do túnel. Os efeitos causados pela pandemia ainda serão sentidos por muito tempo, mas com a volta da produção em massa – e especialmente o início da vacinação – as perspectivas para o crescimento do setor são animadoras.

As conquistas econômicas dessa volta agressiva na produção serão enormes, especialmente com o aumento do interesse de diversas pessoas em investir na movimentação do setor. Inclusive, essa pode ser uma grande estratégia para os empreendedores que estão buscando se recuperar. Será um processo lento, mas que a longo prazo, trará resultados positivos para a construção civil – e principalmente para a economia do país. Vamos todos trabalhar a todo vapor para fazer de 2021 um dos melhores anos da história da construção civil no Brasil.