Custo dos materiais de construção pressiona preço dos imóveis e pode impactar programas sociais

Setor enfrenta insegurança em relação ao comportamento dos custos dos insumos; cenário pode impactar preço dos imóveis de baixa renda


Apesar do mercado aquecido, os custos com materiais de construção em alta podem elevar os preços dos imóveis e reduzir os lançamentos das construtoras. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), nos últimos 12 meses, encerrados em fevereiro/2021, o custo com materiais de construção cresceu 26,34%. Famílias de baixa renda devem encontrar mais dificuldade para comprar imóveis, já que é esperada uma alta de 15% nos preços das unidades de padrão econômico a serem lançadas este ano. As entidades representativas do setor têm mantido diálogo constante com o governo federal para acompanhar a questão e tentar conter o encarecimento desses insumos.

“Temos nos esforçado para encontrar formas de minimizar os impactos de aumento e desabastecimento de materiais, por meio da busca de subsídios que justifiquem, junto aos licitantes, o reequilíbrio de contratos e diálogo com fornecedores e governo”, afirma Dionyzio Klavdianos, presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Ele destaca também a parceria com a Cooperativa da Construção Civil (Coopercon Brasil) e demais entidades para estímulo da compra coletiva e importação, que, inclusive, teve uma redução no imposto de 14% para 4%. Isso fez com que o volume importado pelo país no primeiro bimestre deste ano fosse quase 100% superior ao mesmo período do ano passado.

Em Minas Gerais, o Sinduscon-MG protocolou uma representação no Procon-MG contra o sindicato de fabricantes de cimento e a ação agora está em processo no Ministério Público. O presidente do Sinduscon-MG, Geraldo Linhares, destaca que a entidade tem atuado fortemente junto à CBIC para buscar solução para esse transtorno. “Nós não ficamos de mãos atadas; estamos lutando para conseguir uma pacificação desses preços. São diversos fatores que estão sendo analisados para que o setor consiga trabalhar, efetivamente produzir e continuar gerando emprego e renda”, afirma. Ele avalia que as empresas precisam ter um cuidado muito grande para não terem prejuízo e cumprir o cronograma de obras. “Esse quadro exige melhor planejamento da obra”, avalia.

O presidente do Sinduscon-MG também alerta que os aumentos de preços podem quebrar o pilar de sustentação de emprego no país, uma vez que a construção civil foi o setor que mais registrou vagas com carteira assinada no ano passado. Em Minas Gerais, foram cerca de 25 mil novas vagas no período de janeiro a dezembro de 2020. “A indústria da construção puxa a economia, irrigando outros setores; por isso, é um dos segmentos vitais para o desenvolvimento socioeconômico do país. Isso pode ser impactado caso esse cenário de alta dos preços persista”, destaca Linhares. “Se for efetivado o aumento de 30% no preço do vergalhão de aço, noticiado recentemente, o insumo terá aumentado cerca de 100% em menos de um ano. O impacto, portanto, é generalizado e arruína o planejamento financeiro de qualquer empresa, independentemente do porte e segmento em que atue”, complementa Dionyzio Klavdianos.

Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro/2021, segundo dados do Sinduscon-MG, o custo de alguns materiais tiveram aumentos exorbitantes. Os fios de cobre, por exemplo, alcançaram 91,26%. Já o preço do aço aumentou 75%, e o de cimento, 50,79%. Além da alta nos preços, o setor também enfrenta problemas de abastecimento. Aço, cabos elétricos, louças, metais, esquadrias de alumínio e tubos de PVC são os que lideram o ranking em termos de maior prazo de entrega. O cimento, por exemplo, que era entregue em até 48 horas, hoje demora cerca de 30 dias. Já o aço e materiais elétricos agora levam entre 60 e 90 dias para serem recebidos. “Dependendo do produto, pode demandar ainda mais, chegando a 150 dias”, explica Linhares.

Programas sociais


Com a alta dos custos e problemas de abastecimento, a tendência é que os preços dos imóveis também aumentem. O impacto já começa a ser sentido no programa Casa Verde e Amarela, segmento mais afetado pelos aumentos, em função de suas margens, que são menores, e por possuir teto para contratação. “Os produtos econômicos, que são a primeira faixa do Casa Verde Amarela, devem sofrer um aumento em torno de 15%. Uma propriedade que custava R$ 130 mil vai ser reajustada para cerca de R$ 150 mil”, exemplifica Linhares. “Por mais que possam ser repassados aos clientes, os aumentos sucessivos e inesperados não interessam a nenhuma das partes e podem levar à redução na velocidade de vendas e até à desistência de clientes”, complementa o presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade da CBIC.

Esse cenário, além de dificultar ainda mais o acesso dos brasileiros à tão sonhada casa própria, também pode impactar de forma negativa os lançamentos previstos. “Em função disso, o mercado deve lançar poucos empreendimentos nos próximos meses”, analisa o presidente do Sinduscon-MG. Dionyzio Klavdianos aponta que esses aumentos trouxeram dificuldades para os construtores que fazem vendas antecipadas de imóveis com os preços pré-fixados, por meio de financiamentos. “A situação é mais impactante nesse segmento, pois a margem é muito pequena e não há reajuste nas parcelas.”


Oferta está baixa


Os dados do Sinduscon-MG mostram que as vendas continuam superando o volume de lançamentos, o que tem levado o estoque disponível para comercialização aos menores patamares históricos. O setor encerrou 2020 com um alta de 0,89% no número de lançamentos na comparação com 2019. Apesar de positivo, no mesmo período observa-se que o número de imóveis novos vendidos subiu 22,66%. Isso significa que enquanto em 2020 foram vendidas 4.212 unidades, os lançamentos totalizaram 2.940. “A estimativa era de que os lançamentos represados, a princípio, pela pandemia, retomassem com maior força, mas as construtoras ficam receosas em relação à instabilidade dos custos, que tem registrado altas elevadas. Esses aumentos de preço de insumos geram uma insegurança para o incorporador, o que pode deprimir mais o patamar dos lançamentos e comprometer a oferta, que já está muito baixa (abaixo de 2.500 unidades)”, analisa o vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG, Renato Michel. 

Concurso do MDR vai selecionar e premiar projetos sustentáveis para habitações de interesse social

Reunir projetos arquitetônicos de habitações de interesse social que sejam inovadores, sustentáveis e possibilitem redução do consumo de energia. Esse é o objetivo do Concurso Nacional de Ideias em Arquitetura para Eficiência Energética em Habitação de Interesse Social, lançado nesta segunda-feira (15) pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ). As inscrições começam nesta terça-feira (16) e vão até 26 de abril. Clique neste link para participar.

A iniciativa conta com o apoio da Associação Brasileira de COHABs e Agentes Públicos da Habitação (ABC) e do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). O concurso tem como público-alvo escritórios de projetos de arquitetura e arquitetos empregados em construtoras, empreiteiras e companhias de habitação, devidamente inscritos no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) do Brasil.

Os planos devem incorporar os pré-requisitos de habitações que compõem o Programa Casa Verde e Amarela, que estão citados no edital do prêmio. Além disso, as moradias devem ser adaptáveis e replicáveis em diferentes regiões e contextos, adaptando-se a vários climas, mantendo a eficiência energética sem aumento dos custos.

Premiação

Serão escolhidas três propostas para o primeiro lugar. Cada uma delas receberá R$ 20 mil e assinará um contrato de R$ 113,3 mil com a GIZ para implantação dos projetos em terrenos cedido pela Associação Brasileira de COHAB (ABC). Outros três projetos também serão selecionados e receberão os R$ 20 mil.

“Esse prêmio tem como foco demonstrar para o mercado produtor que a arquitetura pode trazer mais eficiência e ainda assim ser viável”, destacou o secretário Nacional de Habitação do MDR, Alfredo dos Santos, durante evento on-line de lançamento do prêmio. “O que procuramos é melhorar a industrialização da nossa produção, sendo acompanhada pela produção de insumos limpos, inclusive para a manutenção desses imóveis ao longo do tempo”, completou.

Para o diretor de projetos da GIZ, Arnd Helmk, a preocupação com a qualidade das moradias se tornou ainda maior com a pandemia de covid-19. “Uma casa com qualidade ajuda a manter saudáveis seus habitantes e é fundamental para o bem-estar das pessoas, que passaram a ficar muito mais tempo em casa. Ao mesmo tempo, devemos enfrentar os problemas climáticos. Por isso, uma política habitacional voltada para a sustentabilidade é tão importante”, disse.

Já a presidente da Associação Brasileira de COHABs, Maria do Carmo Lopez, ressaltou que projetos modernos e sustentáveis devem levar em consideração o conforto da população, com ações como aumentar a iluminação natural e a ventilação dos imóveis, por exemplo. “Temos a oportunidade de olhar para o projeto de habitação de interesse social não só pelo custo de produção, mas para o custo durante toda a vida, para que essa moradia continue oferecendo conforto aos moradores. Todos saem ganhando neste tipo de proposta”, ressaltou Maria do Carmo.

Processo de inscrição

As inscrições do concurso serão realizadas em duas etapas. De 16 de março a 24 de abril, os interessados devem registrar a participação. Já o envio dos projetos arquitetônicos deve ser feito de 12 a 14 de maio. O resultado final, após análise de comissões consultiva e julgadora, está previsto para 24 de maio, com homologação após prazo de recurso em 2 de junho.

O edital e todas as informações sobre o concurso estão no portal https://habitacaodeinteressesustentavel.org/

Housi lança novas flagships em SP e dá primeiro mês de aluguel grátis

Com lançamentos em Paraíso, Paulista e Faria Lima, startup oferece locação 100% digital e sem burocracia, com imóveis mobiliados e diversos serviços e facilidades agregados, como limpeza semanal e pay-per-view

Para quem está pensando em se mudar para endereços nobres de São Paulo e quer economizar um mês de aluguel, o momento é favorável. A Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura do mundo, está patrocinando o primeiro mês de locação para o morador que programar sua mudança para os meses de lançamento de uma das três novas flagships em Paraíso, em maio, ou na Paulista e na Faria Lima, ambas em junho. Para aqueles que estão pensando em alugar os novos imóveis por apenas um mês, também há uma promoção: quatro dias de test drive, totalmente gratuito.

Além da vantagem da economia na locação, as moradias são ideais para quem está em busca de conforto, sofisticação, hospitalidade e diversidade de serviços em endereços cobiçados na capital paulista. A startup oferece uma solução para locação 100% digital e sem burocracia, com imóveis mobiliados e diversos serviços e facilidades agregados, como limpeza, manutenção, suporte 24hs, Netflix, Tinder, personal trainer entre outras dezenas de soluções que resolvem o dia a dia dos moradores.

A pandemia acelerou estas mudanças de hábitos de consumo e de comportamento no mundo inteiro. Assim como os diversos aplicativos de assinatura, transporte ou delivery, a moradia como serviço é uma tendência que tem ganhado cada vez mais força, uma vez que muitos não cultivam o sonho da casa própria e preferem uma assinatura mensal. E, não por acaso, o investidor da Housi é um fundo de investimentos californiano – que foi o primeiro a investir na Netflix.

“O mundo hoje funciona por demanda. As pessoas não querem mais ter a posse e sim a experiência, o serviço. A Housi chegou para cumprir esse papel no mercado imobiliário, oferecendo moradia por assinatura, sem burocracia, tudo em menos de um minuto. Basta entrar no aplicativo, selecionar o plano, incluir os dados do cartão de crédito e entrar no imóvel”, explica Alexandre Frankel, CEO da Housi.

Housi B2B e B2C

Para o investidor, que compra o apartamento com a finalidade de alugar para rentabilizar, a Housi atuará como uma plataforma de gestão patrimonial eficiente, proporcionando rentabilidade e tranquilidade ao proprietário. Funciona da seguinte forma: a Housi distribui a unidade em todas as suas frentes digitais – site e app Housi, além dos parceiros Airbnb, Booking.com, Zap e Imóvel Web, que direcionam os interessados para os canais da Housi.

Uma vez disponível nas plataformas da Housi, o imóvel será alugado para estadias curtas (até 30 dias) ou longas (mais de 30 dias). Além disso, a Housi fica na linha de frente do contato com o locatário, cuidando de qualquer problema relacionado à manutenção, limpeza, e outras questões do dia a dia de um imóvel. Ao final do mês, a Housi repassa os valores ao proprietário, descontando o valor da taxa de administração.

 Todas as unidades já serão entregues para o comprador com os serviços Housi Decor, que disponibiliza apartamentos decorados e mobiliados com design inteligente, sofisticado e com foco na não depreciação a curto prazo, além do Housi Pay, plataforma de gestão de pagamento de contas do imóvel, e Housi Assessoria Predial, que cuida de toda a parte de manutenção das áreas comuns do prédio. Todos esses serviços ficam sob o guarda-chuva de gestão da Housi, que disponibiliza o apartamento em todas as plataformas digitais da marca com foco em locação.

Benefícios para locatários

Para os locatários, a Housi atua como um serviço de desburocratização de locação residencial. O interessado em alugar uma casa, seja por um dia, uma semana ou até um ano, basta acessar o site da Housi, selecionar o imóvel, o período de estadia, realizar o pagamento via cartão de crédito e, claro, morar. A startup já contabilizou mais de nove mil locações e 20 mil usuários desde quando foi criada, em 2019.

Todos os apartamentos administrados pela Housi estão disponíveis para locação digitalmente e sem a necessidade de corretor ou fiador. As unidades seguem um padrão da empresa, mobiliadas e equipadas com cooktop, geladeira, cama, sofá, wifi e TV a cabo. Possuem infraestrutura e serviços pay per use com atendimento 24 horas por dia e limpeza semanalmente.

 Até o início de 2020, a Housi atuava apenas em São Paulo, onde um terço da população já vive de aluguel. Mas foi pensando nesta tendência que, além de administrar imóveis em mais de 200 prédios na capital paulista, a empresa expandiu sua expertise para mais de 25 cidades, como Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Santa Maria, Bento Gonçalves, Santos, Maringá e Salvador. O valor de mercado dos imóveis geridos pela Housi saltou de R$ 3,5 bilhões para R$ 10 bilhões de ativos sob gestão.

Com grande potencial para novas parcerias, a Housi pretende, até o fim do ano, triplicar de tamanho e expandir para 80 novas cidades. Também está nos planos da empresa iniciar uma expansão para a América Latina ainda neste ano.

Gafisa retoma o crescimento e a lucratividade sustentável em 2020

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, anuncia o resultado do 4º trimestre de 2020, fechando, assim, os números de sua operação em 2020. Dentre os destaques estão: a reversão de prejuízo em lucro líquido recorrente de R﹩ 29 milhões no 4º trimestre, o lançamento de R﹩ 898 milhões em VGV – o melhor desempenho desde 2016 -, venda de R﹩ 292 milhões no 4º trimestre, o dobro do valor do trimestre anterior e o melhor resultado desde o 2º trimestre de 2018, a entrega de 12 empreendimentos em 2020 com mais de 2 mil unidades e R﹩ 1,1 bilhão de VGV e a aquisição de 14 terrenos no ano com VGV potencial de R﹩ 2,1 bilhões.

Os bons resultados alcançados em 2020 foram fruto do processo de reestruturação iniciado em 2019, com uma estrutura de capital fortalecida pelos acionistas e uma nova Administração.

A Gafisa conquistou crescimento orgânico, mas estratégia de M&A teve impacto relevante nos números. Dos lançamentos, 67,5% foram ativos adquiridos pela nova gestão via M&A. Nas aquisições de novas áreas, dos 14 terrenos em 2020, aproximadamente 60% também são oriundos de operações de M&A. Duas transações se destacaram, a aquisição da Upcon e de quatro projetos da Calçada no Rio. Em ambas, além do landbank, houve um importante aporte de capital humano, com a incorporação de equipes entrosadas e de alta performance. A aquisição da Calçada possibilitou ainda a “Gafisa Rio” iniciar suas operações com um lançamento icônico já no 4º trimestre, além de ter uma atuação ativa a partir de um escritório local.

Na parte de vendas, o valor de R﹩ 292 milhões no 4º trimestre, o dobro do trimestre anterior, não reflete apenas a retomada dos lançamentos da Gafisa, mas também o empreendimentos diferenciados e contínuo fortalecimento da força de vendas.

As entregas de empreendimentos também foram destaque: 12 empreendimentos em 2020, com mais de duas mil unidades e R﹩ 1,1 bilhão de VGV, todos dentro dos prazos repactuados com os clientes com o reinício das obras sob a nova gestão. Este grande volume de entregas ocorreu em um ano marcado pelos desafios impostos pela pandemia, e com pouco mais de 18 meses após o início da atuação da nova Administração.

“O ano de 2020 foi profundamente marcado pela pandemia da Covid-19, o que exigiu mudanças rápidas e assertivas quanto às formas de trabalho, ajustes nos planejamentos operacionais e financeiros, entre outras mudanças que visaram assegurar a continuidade das obras, sem deixar de priorizar a proteção dos nossos colaboradores, clientes e fornecedores. Superamos desafios inéditos de uma crise sem precedentes e conquistamos resultados expressivos”, explica Ian Andrade, Vice Presidente de Finanças e Gestão.

O ano também marcou a retomada da agenda de crédito junto ao mercado financeiro e de capitais. A Gafisa captou a taxas a partir de CDI + 3,5% ao ano. Todos os projetos lançados possuem equações de financiamento identificados, assim como todas as obras em andamento. Além disso, adotamos para alguns projetos a lógica de contratar o financiamento com antecedência, considerando o ciclo de vida do negócio, reembolsando parcial ou integralmente o desembolso do terreno e garantindo os recursos para conclusão das obras. Desta maneira, a administração está reajustando a estrutura de endividamento da companhia, de maneira disciplinada e por meio de projetos bem formatados, de modo a maximizar o retorno do capital dos acionistas e aproveitando o bom momento do mercado de crédito.

Para 2021

O foco da Gafisa é ser uma ampla plataforma imobiliária, com desenvolvimento de soluções inovadoras para o setor imobiliário e lançamento de novas linhas de negócios.

Dentro dessa atuação, foi lançada a Gafisa Propriedades como o veículo Gafisa para o investimento, desenvolvimento e administração de imóveis com o objetivo de geração de renda como meio de diversificação do negócio. As principais teses de investimento são: oportunidades de reestruturação de ativos em dificuldade, aquisição de ativos diferenciados para o portfólio de longo prazo e transformação de empreendimentos desenvolvidos pela Gafisa em ativos para geração de renda, como prédios comerciais para ganho com aluguéis.

Para 2021, a projeção de lançamentos é de R﹩ 1,5 a R﹩1,7 bilhão. No curto e médio prazo estão no pipeline 18 projetos e aproximadamente R﹩ 3 bilhões de VGV estimado. A estratégia de aquisições se mantém firme tanto de terrenos quanto de ativos para a Gafisa ou para a Gafisa Propriedades.

Balanço positivo confirma Trisul como uma das melhores opções de investimento no mercado imobiliário

A Construtora e Incorporadora Trisul divulgou os resultados referentes ao quarto trimestre e os números consolidados do ano de 2020, um ano atípico em que a economia precisou se adequar e por alguns meses as empresas precisaram usar o home office como um protocolo de segurança para os colaboradores. A Trisul foi uma das primeiras construtoras a adotar medidas e sua equipe agiu rápido para alterar conceitos mesmo nos empreendimentos que estavam programados para entrega e buscar formas de dirimir riscos à saúde e ajudar moradores com propostas de home office.

Os números confirmam que as medidas e agilidade da construtora foram decisivas para os resultados divulgados como por exemplo, no 4T20, a Receita Operacional Líquida totalizou R﹩ 252,8 milhões, um aumento de 18% em comparação ao mesmo período do ano anterior. E como resultado do ano de 2020, a Receita Operacional Líquida registrou R﹩ 878,9 milhões, o que traz um aumento de 10% em relação ao ano de 2019.

Em relação ao Lucro Bruto, no trimestre, o valor foi de R﹩ 92,9 milhões, o que representa um aumento de 8% ante o 3T20 e de 12% em relação ao mesmo período de 2019. A Margem Bruta registrou 36,8%. Em 2020, o Lucro Bruto foi de R﹩ 309,9 milhões, um aumento de 9% comparado ao ano anterior. A Margem Bruta no período foi de 35,3%;

Já o Lucro Líquido no 4T20 totalizou R﹩ 55,4 milhões, o que acentua um crescimento de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Margem Líquida registrou 21,9%, elevação de 1,6 p.p. ante o 4T19. Isso significa que a Trisul termina o ano de 2020 com um Lucro Líquido de R﹩ 170 milhões, e traz um crescimento de 21% em relação ao ano de 2019. A Margem Líquida no período foi de 19,4%.

Quanto às Vendas Brutas, elas totalizaram R﹩ 250 milhões no 4T20, terminando o ano com R﹩ 867,1 milhões. Já as Vendas Líquidas, somaram R﹩ 230,1 milhões no trimestre, completado R﹩ 783,9 milhões em 2020.

No quarto trimestre de 2020, os lançamentos foram na ordem de R﹩ 423,5 milhões em VGV, o que resulta num acumulado do ano, em VGV de R﹩ 1 bilhão – cumprindo, portanto, o Guidance de 2020, num total de 8 empreendimentos lançados e as entregas, conforme o programado, totalizaram R﹩ 230,4 milhões no 4T20 e no acumulado do ano, foram 14 empreendimentos entregues o que totalizou um VGV de 635,9 milhões. O VSO trimestral registrou 20%, em linha com o mesmo trimestre do ano anterior.

Para Jorge Cury, CEO da Trisul, “os resultados são a clara evidencia de como somos resilientes e nossa operação é consolidada. Estamos preparados para esse próximo período. Já para março e abril, temos três lançamentos e, nosso plano, são 11 novos empreendimentos para 2021, entre imóveis de alto e médio padrão, uma estimativa em VGV de mais de R﹩ 2 bilhões”.

O maior foco da Trisul será no alto padrão, com dois terços dos lançamentos, mas há espaço também para a nova linha Side, com produtos de 45 a 65 metros quadrados, na faixa de R﹩ 250 mil a R﹩ 500 mil e voltados a famílias com renda mensal entre R﹩ 6 mil e R﹩ 12 mil.

A construtora está com um landbank que corresponde a 35 terrenos, totalizando R﹩ 5,8 bilhões – o que é suficiente até 2023, e está com preços pré-Covid-19, algo entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia.

A.Yoshii anuncia novo empreendimento de luxo em Curitiba

Localizado no coração do Batel, o Quintessence terá diferenciais exclusivos e ampla área de lazer

Eleita em fevereiro, pelo Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM), a melhor capital do Brasil para se viver, Curitiba ganhará em breve um novo empreendimento de alto padrão. Anunciado pela A.Yoshii, construtora com décadas de história no mercado de luxo, o Quintessence será construído na Rua Alferes Ângelo Sampaio, no coração do Batel, uma das regiões mais valorizadas da capital. 

Dentro de uma área total de mais de 4.300 m², o condomínio vai contar com duas torres de 10 andares, sendo 36 apartamentos em cada torre. O Quintessence oferece plantas de três ou duas suítes com 151 m² de área privativa e coberturas com 204 m² privativos. 

Além disso, os moradores terão inúmeras áreas de lazer, valorizando o “morar bem”, algo que se tornou ainda mais importante a partir da pandemia do novo coronavírus. Graças ao amplo terreno em que será edificado, o Quintessence vai contar com espaços para atividades esportivas e de convívio. Além disso, o projeto conta com adequações que surgiram a partir de 2020, por causa da COVID-19, entre elas espaço maior para receber encomendas, incluindo espaço refrigerado. 

De acordo com o presidente da construtora, Leonardo Yoshii, um dos grandes diferenciais do empreendimento é a localização. “Além de estar muito próximo de alguns dos principais shoppings, hospitais, colégios, lojas e serviços da cidade, as vias do bairro são um verdadeiro convite a um passeio, com ruas arborizadas e praças”, destaca. 

Quinto empreendimento de luxo da A.Yoshii em Curitiba, o Quintessense traz em seu projeto o DNA da construtora, que prioriza os detalhes de acabamento, a sustentabilidade e também o prazo de entrega. “Esse condomínio trará  o nosso conceito de bem-estar e qualidade de vida, que estarão traduzidos em todos os espaços. São diferenciais que traduzem a proposta da A.Yoshii”, finaliza.

QuintoAndar consolida parceria com Casa Mineira e cria líder em vendas de imóveis residenciais usados

O QuintoAndar, plataforma de moradia com mais de R$ 50 bilhões em ativos sob gestão, incorpora a Casa Mineira, maior imobiliária de BH, com 38 anos de história e referência em todo o país. A transação nasceu da parceria de mais de dois anos entre as empresas e torna o QuintoAndar líder nacional em vendas secundárias de imóveis residenciais, como já é no segmento de aluguéis.

O QuintoAndar, que intermediou a venda de mais de 1.200 imóveis em pouco mais de seis meses em 2020, seu primeiro ano de atuação no setor, agora vai absorver a expertise da Casa Mineira no atendimento presencial e a força da marca em vendas, que não fazia parte da parceria. A união das empresas fortalece a proposta de valor do QuintoAndar com o DNA da Casa Mineira, seu alcance no mercado, expertise e alta qualidade no atendimento a clientes e um dos times de corretores parceiros mais qualificados e efetivos do país.

A operação da Casa Mineira cresceu mais de 50% ao ano nos últimos 2 anos, graças à parceria com o QuintoAndar em aluguel e à expansão no segmento de compra e venda. A empresa intermediou R$ 1,7 bilhão em vendas em 2020 e fechou o ano com cerca de R$ 2,5 bilhões em ativos sob gestão em sua carteira de aluguel – que cresceu entre 2 e 3 vezes mais que a média do mercado em BH. Hoje a Casa Mineira tem 250 funcionários e 450 corretores parceiros e uma carteira de 14 mil imóveis anunciados para venda e 3 mil para aluguel.

A transação envolve também o Portal Casa Mineira, marketplace que oferece serviços de anúncios a mais de mil imobiliárias em todo o país, com um milhão de imóveis oferecidos para venda e aluguel. O Portal Casa Mineira continuará com a operação independente.

“A decisão de incorporar a Casa Mineira foi natural, pois desde o começo da parceria a gente vem explorando novas formas de colaborar e melhorar nossos produtos e serviços”, diz Gabriel Braga, co-fundador e CEO do QuintoAndar. “Agora a Casa Mineira vai ter à sua disposição nosso modelo baseado em tecnologia e dados para alavancar sua experiência de mais de 4 décadas em compra e venda, o talento de seus colaboradores e parceiros e acelerar junto com a gente o crescimento nesse mercado.”

Os sócios da Casa Mineira se tornam, com a transação, executivos e conselheiros do QuintoAndar, contribuindo com sua experiência e conhecimento para que o crescimento e o nível de qualidade de serviço da empresa sigam escaláveis e sustentáveis.

“A parceria com o QuintoAndar foi muito importante para a Casa Mineira e apenas reforçou que temos os mesmos valores e compartilhamos a ambição de inovar e oferecer a melhor experiência para nossos clientes”, diz Ivan Silva, co-fundador da Casa Mineira. “Consolidar essa união não apenas soma o que cada empresa tem de melhor, como multiplica nossas oportunidades no mercado.”

Para os clientes da Casa Mineira, a união não representa nenhuma mudança. Os contratos atuais permanecem inalterados e continuarão sendo administrados pela companhia, agora como parte do QuintoAndar. À medida que a integração das companhias avançar, os clientes da Casa Mineira terão mais acesso à eficiência, tecnologia e inovações oferecidas pelo modelo do QuintoAndar, com a qualidade de atendimento e apoio que já contam hoje.

Após alta de 0,21% em janeiro, preço do aluguel acelera e sobe 0,24% em fevereiro

Alta foi impulsionada pelo avanço do preço médio de locação na maioria das capitais, especialmente no Sul e Nordeste

■ Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio do aluguel de apartamentos prontos,encerrou fevereiro de 2021 com alta mensal de 0,24%, acelerando ligeiramente ante o resultado do mês precedente (+0,21%). Comparativamente, a variação foi inferior à inflação registrada pelo IPCA/IBGE (+0,86%) e pelo IGP-M/FGV (+2,53%), resultando em queda real do preço médio. Individualmente, o comportamento do preço médio do aluguel em fevereiro refletiu o avanço do preço médio verificado na maior parte das capitais monitoradas, incluindo as altas contabilizadas em: Curitiba (+1,59%), Florianópolis (+1,50%), Salvador (+1,33%), Recife (+1,16%) e Rio de Janeiro (+0,62%). Em contraste, apenas 4 das capitais monitoradas registraram recuos no segundo mês do ano incluíram: Porto Alegre (-0,78%), Fortaleza (-0,56%), Goiânia (-0,48%), São Paulo (-0,36%).

■ Análise do acumulado em 12 meses: o Índice FipeZap de Locação Residencial apresentou uma alta acumulada de 2,03% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2021 – resultado que manteve a variação do preço médio do aluguel abaixo da inflação medida pelo IPCA/IBGE (+5,20%) e pelo IGP-M/FGV (+28,94%). À exceção de São Paulo e Porto Alegre, onde o Índice FipeZap de Locação Residencial registra quedas respectivas de 0,53% e 0,34% no preço médio, as demais capitais monitoradas apresentaram elevação de preço médio do aluguel no acumulado no ano, ordenadas da maior à menor variação da seguinte forma: Belo Horizonte (+6,91%), Salvador (+6,14%), Goiânia (+5,83%), Recife (+5,68%), Brasília (+3,35%) e Florianópolis (+2,33%).

■ Preço médio de locação residencial: com base em dados de todas as 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel encerrou o mês de fevereiro em R$ 30,65/m². Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a capital com o preço mais elevado (R$ 39,87/m²), seguida pelos valores médios registrados em Brasília (R$ 32,40/m²), Recife (R$ 32,31/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,31/m²). Já entre as capitais com menor valor de locação residencial, destacaram-se: Fortaleza (R$ 17,21/m²), Goiânia (R$ 18,67/m²), Curitiba (R$ 21,27/m²) e Belo Horizonte (R$ 23,81/m²).

■ Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel ao longo do tempo. Nesse sentido, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções disponíveis aos investidores a cada momento do tempo. Com isso, o retorno médio do aluguel residencial (anualizado) permaneceu praticamente estável em fevereiro na comparação com o resultado do mês anterior (4,69%), superando nesse horizonte a rentabilidade média projetada de aplicações financeiras de referência.

Nota: (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

Alphaville Urbanismo anuncia mais um lançamento em Três Praias

A Alphaville Urbanismo, urbanizadora líder em loteamentos residenciais no Brasil, anuncia que voltará à região das Três Praias em breve para lançar um novo projeto. O retorno da companhia no estado acontece depois de um ano do lançamento do Alphaville Três Praias, em Guarapari, que foi sucesso absoluto de vendas, com mais de 200 unidades comercializadas no primeiro dia.

Para dar continuidade a esse bom histórico, a companhia que é reconhecida pela qualidade construtiva de seus empreendimentos e por considerar que a segurança, a interação entre vizinhos e a sustentabilidade são elementos essenciais para o bem viver, anuncia que a retomada surge para atender uma nova demanda de clientes.

“Estamos animados para apresentar o novo projeto aos futuros moradores. Atuamos no estado há 14 anos, época em que lançamos o Alphaville Jacuhy, localizado em Serra. Os moradores do Espírito Santo confiam muito na nossa expertise de quase meio século urbanizando diferentes ecossistemas em todo o Brasil e, por isso, estamos confiantes de que este empreendimento também será sucesso absoluto”, afirma Ricardo Castello Branco, diretor comercial da companhia.

O conceito da Alphaville Urbanismo vai além da entrega de um condomínio fechado. A urbanizadora desenvolve empreendimentos planejados com relevância urbanística e integração com o entorno, oferecendo soluções diversificadas de acordo com a necessidade de cada município, com respeito ao meio ambiente e à sociedade.

Dessa forma, o histórico de 50 anos de sucesso da companhia já soma mais de 130 empreendimentos. Com atuação em 23 estados do país, além do Distrito Federal, a companhia acumula mais de 76 milhões de m² de áreas urbanizadas.

Sika adquire empresa brasileira de argamassas

Empresa fechou acordo para compra da Supermassa do Brasil Ltda, fabricante de argamassas que atua sob a marca BR Massa no mercado brasileiro; A aquisição consolida a vice liderança no mercado de argamassas e rejuntes no estado mineiro e fortalece ainda mais a posição do Grupo Sika no mercado nacional com faturamento anual acima de R$1 bilhão

Ocupando posição de destaque no mercado de Minas Gerais, a BR Massa é uma empresa local bastante reconhecida pela produção e comercialização de argamassas, massas prontas, rejuntes e cimento queimado, que registrou crescimento acima de dois dígitos nos últimos anos. Com forte presença no canal de distribuição, a marca pode ser encontrada nos principais home centers, varejos, revendas especializadas e construtoras de Minas Gerais, trazendo inúmeras oportunidades de sinergias para os clientes Sika e BR Massa. A aquisição complementa a abrangência geográfica da Sika, com uma unidade de fabricação de argamassa em uma região onde a companhia ainda não possuía fábrica própria.

Segundo Christoph Ganz, CEO Américas da Sika, com a compra da BR Massa a empresa será capaz de atender de forma ainda mais completa os clientes da região mineira. “A ampliação do acesso ao canal de distribuição, sustentada pela ampliação da cadeia de abastecimento local, contribuirá para a continuidade da penetração no mercado brasileiro”, declara.

Essa aquisição vai de encontro com a estratégia da Sika de ampliar sua abrangência geográfica e nível de serviço aos clientes, possibilitando um melhor acesso aos home centers, varejos, revendas especializadas e construtoras de Minas Gerais, trazendo inúmeras oportunidades de sinergias para os clientes Sika e clientes BR Massa. “Com a aquisição da BR Massa seremos capazes de fornecer a todos os nossos clientes um amplo e diversificado portfólio de produtos, além de melhorarmos significativamente nosso nível de serviço na região de Minas Gerais com uma produção local. Damos as boas-vindas a todos os clientes e vamos potencializar nossos negócios juntos”, conta Romeu Martinelli, Gerente Geral Sika Brasil.

A transação está sujeita a aprovação pelas autoridades locais de defesa da concorrência.