Condomínio horizontal agrega fazenda urbana e agrofloresta para os moradores, em Goiás

Perspectiva da Área Parqville Figueira

Iniciativas inéditas nesse tipo de projeto contemplam três grandes vertentes que estão pautando a vida do brasileiro nos últimos anos: a maior busca de contato com a natureza, a sustentabilidade e a alimentação natural. Um dos benefícios será a produção de alimentos no “quintal” de casa

Uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) com uma amostra de dois mil entrevistados constatou que 98% dos brasileiros estão preocupados com o meio ambiente e, diante disto, já estão mudando a forma de definir seu estilo de vida e aquilo que consomem. Os reflexos desse comportamento já atingem os mercados de todos os segmentos, que agora vêm agregando práticas sustentáveis em seus processos produtivos e desenvolvendo produtos com benefícios ou, pelo menos, menor impacto ambiental.

Com o mercado imobiliário não é diferente. Empreendimentos que sejam concebidos com a preocupação em mitigar seu impacto com o meio natural e trazer avanços de eficiência energética, gestão hídrica, entre outros recursos, vêm ganhando a adesão dos consumidores. Além da preocupação ambiental, o isolamento social imposto pela Covid-19 trouxe outro ingrediente – as pessoas compreenderam definitivamente o quanto a presença da natureza pode fazer diferença em sua qualidade de vida.

Isto se comprova pelo resultado de pesquisa realizada em 2021 pela Brain Inteligência Estratégica sobre a jornada de compra, com 850 consumidores no país, indicando que mais da metade dos consumidores brasileiros (57%) declararam estar disponíveis a pagar mais para morar em um lugar arejado e conectado com o meio ambiente.

O advento da Covid-19 acabou também consolidando uma transformação que já estava em curso: a forma como o consumidor lida com sua saúde. Outra pesquisa, coordenada também pela Brain em parceria com a Associação de Promoção de Orgânicos (Organis) e a Unir Orgânicos, concluiu que o consumo de orgânicos cresceu em todo país após a pandemia, e o Centro-Oeste tornou-se a região com maior consumidores desse tipo de alimento.  O aumento na região foi de 129% no período 2019-2021 em comparação com o triênio anterior. 

São esses anseios que a CINQ Desenvolvimento Imobiliário buscou atender com o desenvolvimento do Parqville Figueira, condomínio horizontal que será implantado na Avenida São Paulo, em Aparecida de Goiânia (GO).  Além de contar com toda a estrutura que tradicionalmente já faz parte de empreendimentos dessa natureza – serão três complexos para esportes, com piscina para prática de natação e hidroginástica, academia, quadras esportivas (tênis, beach tennis e poliesportiva), campo de futebol gramado adulto e infantil, playground para crianças, pet parq, salão social, capela ecumênica, ciclovias, alamedas de pedestres, entre outros equipamentos – ele também traz, de forma inédita, a primeira agrofloresta e fazenda urbana em sua área comum.  

As 295 famílias que ocuparão o local contarão, em seu “quintal”, com uma unidade de produção de alimentos orgânicos. Com uma área de 1.100 m², a fazenda urbana do Parqville Figueira terá uma capacidade de produção de 100 cestas por semana, com 10 itens cada. Isso equivale a 1.000 itens (pés de hortaliças) semanais e 4.000 que poderão ser colhidos mensalmente. Embora  a manutenção da fazenda urbana seja feita por um trabalhador especializado contratado para esta finalidade, os moradores poderão “colocar a mão na massa” se desejarem e o condomínio também poderá realizar atividades de educação ambiental e alimentação saudável. Os produtos serão comercializados pela associação aos moradores, a preço de custo. 

A iniciativa nasceu após missões técnicas internacionais promovidas pela CINQ nas quais sua equipe conheceu seu funcionamento nos Estados Unidos. “As fazendas urbanas têm sinergia com a cultura do goiano, que tem raízes ligadas ao campo e valoriza iniciativas sustentáveis”, comenta Eduardo Oliveira, diretor da empresa, que desenvolve em Goiânia e região metropolitana a linha de condomínios horizontais Parqville com o propósito de resgatar os valores simples, porém essenciais, para as pessoas. 

Além da fazenda para plantio de orgânicos, o condomínio será o primeiro a ter uma agrofloresta urbana exclusiva para os moradores, um sistema de recuperação ambiental que combina espécies arbóreas com espécies alimentares e aumentará a produção de alimentos no condomínio. Na fase inicial, enquanto as mudas das espécies arbóreas estão pequenas, são plantadas hortaliças, mandioca, pimenta, tomate, banana, alfaces, rúculas, agrião, cenouras, beterrabas, couve-flor, brócolis, couves e outras que precisam receber sol. Nas fases seguintes, as espécies alimentares serão as frutíferas e culturas de meia sombra que se desenvolvem bem sob as árvores que crescem. Serão 2.700 mudas plantadas inicialmente, já na fase de obras do condomínio, em uma área de 2,4 hectares.

Preservação

Eduardo Oliveira explica que a agrofloresta foi incluída no projeto após a empresa descobrir dois olhos d’água até então desconhecidos durante suas prospecções técnicas e ambientais dentro da área. Para preservá-los foi necessário criar um raio de 100 metros de mata – inexistente na concepção inicial – e a agrofloresta foi a técnica escolhida para o reflorestamento. De acordo com especialistas, a mistura das espécies é a melhor forma de promover o desenvolvimento natural de uma floresta, considerada uma das melhores alternativas para reflorestamento urbano. Em simbiose, as espécies se desenvolvem, com a biodiversidade contribuindo para o enriquecimento do solo, a produção de alimentos, entre outros benefícios. 

Eduardo  explica que a solução desenvolvida partiu da visão da empresa de atuar dentro dos princípios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental, o que acabou gerando outros benefícios para os moradores. “Além da produção de alimentos, a agrofloresta aumentará a cobertura verde do condomínio, que já tem uma outra mata preservada”, conta Eduardo. 

Serão duas Áreas de Preservação Permanente (APP), mais quatro Áreas Públicas Municipais (APM), que juntas somam 113.174,16 m2. Para se ter ideia dessa dimensão, ela corresponde a 1,5 vez a área de um dos parques mais visitados de Goiânia, o Parque Vaca Brava. Dessa soma, não fazem parte a arborização das ruas e alamedas que serão implantadas no condomínio. “É a partir delas que todo o contorno urbanístico foi planejado”, informa Eduardo Pinheiro, um dos sócios da CINQ Desenvolvimento Imobiliário.

Jardins de chuva

Outro diferencial ambiental do projeto é a drenagem sustentável adotada – informalmente chamada de jardins de chuva – técnica que vem sendo resgatada em novos projetos onde há área disponível para se implantar valas e trincheiras de infiltração. No Parqville Figueira ela será integrada ao paisagismo com a função de absorver as águas das chuvas, que retornarão ao seu ciclo natural.

Estes elementos construtivos – valas e trincheiras – são projetados em desnível em relação às ruas, de modo a direcionar a captação das águas pluviais para si. A execução se dá com uma vala escavada na terra, preenchida com materiais granulares como pedras de mão, brita, areia etc. A engenheira civil Fernanda Almeida, que assina o projeto de drenagem sustentável, explica que essa é uma técnica altamente eficiente para gerenciar a água da chuva de modo a imitar a natureza. Ao invés de ser direcionada para os córregos por meio da tubulação, onde ganha velocidade, a água é direcionada para recarregar o lençol freático.

Com o aumento de carros elétricos no Brasil, condomínios precisam se adequar à demanda crescente

O aumento das frotas de veículos eletrificados e de carros totalmente elétricos não é uma surpresa. Com cada vez mais modelos disponíveis no mercado nacional, além de empresas investindo em peso no Brasil, como BYD e CaoaCherry, o consumidor tem apostado cada vez mais nos modelos. Porém, por mais que o segmento de carregadores públicos e semipúblicos tenha acompanhado o crescimento de vendas desses modelos, ainda é necessária a estruturação de condomínios e espaços compartilhados.

Dados recentes da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontam para um total de 38.663 unidades de veículos eletrificados comercializados no país até outubro, sendo que 11.658 são de automóveis completamente elétricos. Os números superam o ano anterior que, de janeiro a dezembro, alcançaram o total de 34.663 unidades vendidas. Dentre os motivos que explicam o aumento, a associação aponta o crescimento da oferta de carregadores públicos e semipúblicos. No total, são 2.800 eletropostos no país.

Para Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa especializada em soluções para o ecossistema da eletromobilidade, os dados são um demonstrativo do potencial do setor. Porém, o especialista aponta para alguns pontos que precisam de atenção: a necessidade de um plano nacional de eletromobilidade e a entrada dos condomínios no debate, com a apresentação de soluções coletivas para o carregamento elétrico nesses locais.

“Um dos motivos principais para o aumento de carros elétricos emplacados no Brasil, apontados pela ABVE, é a disponibilidade de carregadores públicos e semipúblicos. Porém, vale atentar para a necessidade de discussão de espaços coletivos. Os condomínios brasileiros ainda precisam se adaptar e esse debate precisa acontecer”, afirma o executivo.

Atualmente, os novos empreendimentos residenciais de grande porte já apresentam os carregadores elétricos como um diferencial. Porém, Ricardo explica que essa tecnologia também precisa ser levada para locais já construídos, que precisarão se adaptar. “Não basta apenas conectar o carro elétrico na tomada do condomínio e pronto. São necessários investimentos e adaptação. A estrutura elétrica do condomínio consegue receber essa nova demanda de carros elétricos sendo carregados? Quem iniciar esse debate antecipadamente vai evitar dores de cabeça futuras”, explica.

Outro ponto que pode pegar os empreendimentos residenciais de surpresa é a legislação. Recentemente, o Parlamento Europeu aprovou uma medida que tem o objetivo de zerar as emissões para os novos automóveis de passageiros e veículos comerciais até 2035. A ideia segue o que foi definido na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021 (COP26).

“Nós tivemos uma participação muito mais ativa na COP27 do que na conferência anterior. Naquele momento, o Brasil não havia se comprometido com o fim das frotas de automóveis a combustão. Porém, com uma nova gestão no Governo Federal, medidas de investimento no setor podem surgir nos próximos anos”, afirma Ricardo. Deste modo, medidas públicas de incentivo ao setor dos eletrificados no país podem estimular uma corrida dos condomínios para se adaptarem. Assim, o executivo aponta que o melhor momento para iniciar esse debate é agora.

“Quando as pessoas compram veículos elétricos, por mais que os carregadores públicos e semipúblicos tenham vantagens, como ter um preço de energia mais barata, os proprietários vão querer ter o conforto de carregar os veículos em suas casas”, completa o executivo.

Além dos condomínios, os municípios também precisarão se atentar a esse segmento. Principalmente quando consideramos o avanço do setor dos ônibus elétricos no país. Recentemente, a cidade de São Paulo sinalizou para a possibilidade de que, até 2024, sejam 2,6 mil ônibus do gênero circulando.

Startup de crédito imobiliário bate a meta de 1Bilhão de financiamento habitacional em 2022

Os últimos anos foram desafiadores para o mercado imobiliário por conta da pandemia da COVID-19, com a retomada da economia e o “novo normal”, havia muitas expectativas e dúvidas para o ano de 2022. Porém, o mercado de crédito imobiliário continuou performando bem, caindo abaixo de 10% comparado ao ano passado. Para a Oito não foi diferente, eles projetaram bater 1Bilhão de financiamento habitacional em 2022 e conseguiram atingir essa meta no início de novembro, pela previsão, vão fechar o ano com 1.1Bilhão.

O objetivo da Oito é facilitar o financiamento imobiliário para clientes e intermediários que desejam adquirir os imóveis encontrando taxas de juros mais baixas. A startup também tem uma função importante para as imobiliárias e os corretores independentes, ela apresenta uma estrutura completa, participando ativamente dos processos desde a análise de crédito até a assinatura do contrato.


Esse ano trazia também outras preocupações a mais para o mercado, além da expectativa de retomada. Isso porque, foi um ano de elevação da Taxa Selic, consequentemente aumento das taxas de juros, ano de eleições, Copa do Mundo e ainda, a Guerra da Rússia x Ucrânia.

Com isso, para poder se destacar no mercado e driblar todos os fatores externos, Tacyo Munhoz, um dos sócios fundadores da Oito Crédito Imobiliário, comentou sobre quais foram as estratégias utilizadas.

“Pregamos pelo atendimento humanizado e uma tecnologia focada para a boa experiência do cliente. Com isso, nos estruturamos para crescer de forma organizada, onde a queda do mercado não fosse superior ao crescimento e expansão da Oito. Continuamos abrindo novas filiais, ganhando market share e apresentando nossos diferenciais para o mercado.”
 

Mesmo com o mercado imobiliário caindo um pouco, a startup em 2022 inaugurou sete novas filiais, cresceu 154% em comparação ao ano passado, faturou R$51 milhões bruto e aumentou 62% do time de colaboradores.

“Nossa expectativa para 2023 é crescer mais 200%, abrir mais 11 filiais, adquirir algumas empresas para o grupo, contratar mais talentos e aumentar nossa gama de produtos”, finaliza Tacyo.

Apartamento é vendido pelo TikTok pela primeira vez na América Latina

O TikTok, plataforma com mais de um bilhão de usuários em todo o mundo, está transformando o jeito de fazer compras online. Pela primeira vez na América Latina, um apartamento foi adquirido após anúncio na plataforma. E em apenas quatorze dias.

Uma das primeiras empresas do mercado imobiliário a desenvolver conteúdo nativo e orgânico para TikTok, a construtora Econ Construtora decidiu fazer sua primeira ativação impulsionada na plataforma e o resultado veio muito rápido. Ativou o primeiro anúncio em formato específico para a plataforma em 26 de agosto e, no dia 20 de setembro, o apartamento de R$ 279 mil estava vendido.

“Entendemos que precisamos estar presentes onde nosso público está. Começamos a produzir conteúdo para o TikTok há dois anos, acompanhando um movimento que identificamos de boom de usuários na plataforma. E a estratégia se provou certeira. Temos orgulho em ser não apenas a primeira construtora a criar o perfil com conteúdo profissional como também a primeira a realizar a venda de um imóvel”, afirma o gerente de Marketing da Econ Construtora, Felipe Morgado.

“Esse é o resultado de uma diversificação de estratégia de canais. Já vínhamos notando bons resultados na plataforma do TikTok e decidimos apostar nas ativações”, diz Fabio Verçosa, diretor responsável pela Incorporação da Econ Construtora.

“Temos visto um interesse cada vez maior das empresas, de todos os setores e também de todos os tamanhos, em fazer ativações no TikTok justamente porque a plataforma tem se mostrado uma excelente opção não só para aumentar exposição e consideração da marca como também para conversão de vendas”, afirma Gabriela Comazzetto, Head de Soluções Globais para Negócios do TikTok na América Latina. “Esse caso reforça exatamente isso e demonstra também que nossos esforços em lançar novos produtos para as marcas estão dando resultado. A campanha da Econ usou a funcionalidade de geração de lead, em que as empresas têm a opção de inserir anúncios já com link de formulários no conteúdo para que pessoas da comunidade TikTok possam se cadastrar e demonstrar interesse. Foi o que aconteceu e em quatorze dias o imóvel estava vendido”.

Com VGV de R$ 288 milhões, Tecnisa anuncia lançamento do Reserva Figueiras

A Tecnisa, uma das maiores incorporadoras de empreendimentos residenciais do Brasil, que trabalha de forma integrada com construção e vendas, anuncia o lançamento do Reserva Figueiras, o segundo empreendimento da retomada do projeto Jardim das Perdizes, na capital paulista.

Localizado na rua Arnaldo José Pacífico, o Reserva Figueiras oferece 104 unidades de 165 e 188 m², de 3 suítes ou 4 dormitórios (2 suítes) e hall privativo, e conta com Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 288 milhões, dos quais 57,5% referem-se à participação da Tecnisa. O empreendimento será desenvolvido em parceria com a Hines, empresa privada global de investimento, desenvolvimento e gestão imobiliária. A previsão é que o Reserva Figueiras esteja pronto no segundo semestre de 2025.

Entre as comodidades do empreendimento estão elevador privativo, espaço para honest market, playground, salão de festas, área fitness, sports bar, espaço gourmet, piscinas coberta e descoberta, sala de massagem, spa e outros diferenciais.

Situado entre os bairros Perdizes e Pompeia, o Jardim das Perdizes se destaca por promover um refúgio verde em plena capital paulista, contando com um parque e mais de 45 mil m² e 46 espécies de plantas nativas. O entorno garante o bem-estar dos condôminos, dispondo de ciclovia, pista de cooper e segurança 24 horas, além de fiação subterrânea, iluminação em LED e sistema de drenagem.

“O Jardim das Perdizes é referência em São Paulo em bairros planejados. Por isso, decidimos retomar o projeto com novos lançamentos para este ano. Lançado em outubro, o Bosque Pitangueiras, com apartamentos de alto padrão de 2, 3 e 4 dormitórios, e VGV de R$ 218 milhões já está com 70% das unidades vendidas. Agora, estamos lançando o Reserva Figueiras, para oferecer mais opções de moradia em um empreendimento em meio a uma extensa área verde e próximo a várias opções de lazer na capital paulista”, comemora Fernando Tadeu Perez, presidente da Tecnisa.

RNI bate recorde no 3T22: lucro líquido acumulado supera em 42% todo o ano de 2021

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, celebra 31 anos de história no mercado brasileiro com melhor resultado dos últimos 8 anos no 3T22. Com R$ 490 milhões em receita líquida, a companhia obteve crescimento de 62%, comparando com os primeiros 9 meses de 2021. Já o lucro Bruto ajustado apresenta no 9M22 crescimento de 61% se comparado com os primeiros 9M21, totalizando R$ 140 milhões. Além de registrar uma margem bruta ajustada de 30% no 3T22, sendo superior em 3.4 pontos percentuais, quando comparado ao 2T22 e 4 p.p ao 3T21.

No 3T22 o lucro líquido totaliza R$ 10 milhões, resultado 253% superior em relação a 3T21. Se comparado ao trimestre anterior o crescimento atinge os 47%. Em apenas 9 meses deste ano o lucro líquido da RNI já supera em 42%, todo o valor obtido em 2021. Com R$ 21 milhões de lucro líquido no 9M22, a incorporadora atinge crescimento 85% superior ao 9M21 e obtém melhor performance dos últimos 8 anos. Ainda no 3T22 a empresa atingiu a marca de R$ 530 milhões em receita a apropriar, crescimento de 4% se comparado ao 2T22. Secomparado ao 3T21, o avanço é de 23%. 

“Os resultados recordes que conquistamos no trimestre mostram como o trabalho que estamos fazendo, aliado à nossa estratégia de negócios fora dos grandes centros, nos interiores do país e regiões do agronegócio, surtiu resultados. Em três décadas de atuação nós da RNI criamos um elo muito forte com os clientes ao entregar empreendimentos de qualidade, que também já estão investindo em segundo imóvel como fonte de renda.  Tudo isso, somado ao compromisso de desenvolver as regiões, transformando seu entorno, gerando empregos e movimentando a economia local”, explica Carlos Bianconi, CEO da RNI.

Resultado Líquido (PCVA-SBPE horizontal)

No 3T22 a RNI registra R$ 21,5 milhões em EBIT, crescimento de 62% em relação a 3T21. Se comparado ao trimestre anterior o crescimento atinge os 69%. Em apenas 9 meses deste ano a incorporadora registra crescimento de 17% superior em relação ao mesmo período de 2021. Com novo recorde, o resultado líquido deste trimestre totaliza R$20,4 milhões, crescimento 103% em relação ao 3T21. No entanto, se comparado ao trimestre anterior o crescimento atinge os 135%. Além disso, a margem líquida para esse produto apresenta crescimento de 6.4 pontos percentuais em relação ao 2T22, alcançando o patamar de 11,8%. Com isso, o resultado líquido do 3T22 na RNI alcança nova marca inédita e supera toda a performance do 1S22.

Landbank e estoque (SBPE e PCVA horizontal)

A RNI fecha o 3T22 com VGV total de estoques (a valor de mercado) de R$655 milhões, sendo 99% em construção. O banco de terrenos da incorpora totaliza R$6.9 bilhões até 30 de setembro de 2022. Crescimento de 21% em relação a 3T21, mesmo com lançamento no período. Se comparado ao trimestre anterior o crescimento alcança 1%. O Landbank da incorporadora segue em constante atualização, essa reposição é necessária devido o volume de lançamentos em ascensão, comprovando a solidez da estratégia e mix de negócios da construtora, que resulta na confiança da estratégia adotada pela RNI em todo o país, por clientes e investidores. O banco de terrenos estratégico está composto com 85% de produtos do Programa Casa Verde e Amarela (PCVA), horizontal e vertical e 100% adquirido via permuta financeira. 

Lançamentos 3T22

Em apenas 9 meses deste ano, o VGV %RNI (participação 100% da incorporadora em projetos) totaliza R$474 milhões, número 18% superior ao mesmo período do ano passado. Já no 3T22, o lançamento totalizou R$104 milhões com o empreendimento RNI Origem Jardins Versalhes, na cidade de Bady Bassitt/SP, registrando ainda R$ 446 milhões de projetos aprovados (R.I. emitido e aptos para lançamento). “Avançamos com nossa estratégia de expansão fora dos grandes centros, que contempla os interiores do Brasil e regiões do agronegócio. Além disso, por conta do aquecimento da economia nos últimos meses do ano, estimamos uma demanda maior por nossos produtos neste semestre”, contextualiza Luciana Vasallo Coelho, Diretora de Novos Negócios da RNI.

Startups: incentivo à inovação e tecnologia na construção civil

Com olhar para o futuro a RNI dá importante passo em sua estratégia de negócios e inovação e implanta o programa Projeta RNI. Direcionada a startups a iniciativa tem como propósito estimular ainda mais a vertente de inovação da construtora ao incentivar a conexão entre a companhia e essas empresas. “A construção civil tem como grande desafio estimular o uso de inovação para o desenvolvimento do setor como um todo. Seguimos em constante reflexão nesta frente, tanto que fomos em busca de novos expoentes que nos auxiliem nesta jornada. Neste caso, com o valioso apoio das startups, que tem em seu DNA o desenvolvimento e aprimoramento de modelo de negócios e processos, daremos importante passo nesta jornada de criação/amadurecimento que a incorporadora vivencia nesta frente”, contextualiza Clóvis Sant’Anna, Diretor Técnico da RNI.

O objetivo do Projeta RNI é procurar soluções inovadoras para as necessidades do negócio, com foco em economia, inovação e criatividade.  A partir desta iniciativa, duas startups terão a oportunidade de se tornar parceiras da RNI em 2022 ao desenvolver projetos em duas diferentes frentes: suprimentos e planejamento, para dar suporte ao crescimento da companhia.

Terrenos do Vivapark Porto Belo tem valorização imobiliária acima dos 160%

O mercado imobiliário de Santa Catarina segue em destaque no cenário nacional e os números crescentes indicam perspectivas ainda mais positivas para os investidores do setor. O estado que tem o metro quadrado mais caro do país também apresenta valorização imobiliária acima da média brasileira. Enquanto a média dos estados ficou na casa dos 5%, cidades catarinenses atingiram valorização de 19% nos últimos 12 meses.

O litoral norte de Santa Catarina é onde se concentram as cidades com o metro quadrado mais valorizado no último ano: Itapema, valorizou 20,56%; São José, 19,73%; e Itajaí, 19%. Os números chegam a ser três vezes maiores que o restante do país, incluindo as capitais. Os dados são do índice  FipeZap de julho de 2022.

A pujança do mercado pode ser observada em empreendimentos que já despontam como referência também em urbanismo e sustentabilidade. Em Porto Belo, município localizado em ponto estratégico da chamada Costa Esmeralda catarinense, o Vivapark Porto Belo – primeiro bairro parque do país – já alcança valorização acima dos 160% em terrenos para residências unifamiliares em um período de 24 meses.

No início do segundo semestre deste ano – quando foi anunciada a primeira expansão do bairro – foram comercializados cerca de 115 milhões de reais em apenas um dia de vendas de terrenos e o interesse do mercado é crescente. “A localização é parte fundamental da valorização do Vivapark Porto Belo, mas o que o mercado vê vai muito além disso. Atributos como sustentabilidade, áreas verdes que abraçam todo o bairro, qualidade de vida e tecnologia são o futuro do setor imobiliário” comenta Roderjan Volaco, presidente da Vokkan.

Referência em sustentabilidade

Idealizado por Jaime Lerner com base em conceitos do Novo Urbanismo, o Vivapark Porto Belo já é referência global em sustentabilidade. Em março deste ano, recebeu o nível platinum do selo LEED for Communities: Plan and Design, feito inédito no mundo. Entre os índices que levaram o bairro parque a alcançar o maior score mundial da certificação estão, por exemplo, Qualidade de Vida e Inovação.

Com o atual contexto de mudanças climáticas e aquecimento global, o que se vê em países do Leste Europeu, Suécia ou Estados Unidos, por exemplo, são investidores do mercado imobiliário cada vez mais criteriosos em suas escolhas. Para muitos, além da rentabilidade, a responsabilidade socioambiental está entre os fatores determinantes de uma decisão.

“Não há investimento melhor nem mais seguro do que esse. Fora do Brasil já é realidade e agora será aqui também” completa Roderjan Volaco, presidente da Vokkan.

Consequências da PEC Fura Teto

Por João Teodoro da Silva, presidente do Sistema Cofeci Creci

Apresentada ainda em 2016, no segundo mandato de Dilma Rousseff, mas que só tramitou em 2018, já no governo Temer, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) nº 287/2016 revolucionaria a Previdência brasileira. De uma só penada, propunha unificar todos os subsistemas previdenciários do país: trabalhadores privados e servidores públicos dos três níveis de governo — União, estados, Distrito Federal e municípios, inclusive políticos, exceto os militares. O teto máximo para aposentadoria seria único, de R$5.531,31. Faltou apoio político!

A reforma para valer acabou acontecendo no governo Bolsonaro. Sob os auspícios do ministro Paulo Guedes, a nova PEC nº 06 foi aprovada pelo Congresso Nacional no final de 2019. Convertida em nossa 103ª Emenda Constitucional, a Reforma da Previdência foi promulgada no dia 19 de novembro de 2019. O teto comum para se aposentar ficou em R$ 5.839,45. A tentativa inicial de economizar cerca de R$ 1,3 trilhão acabou frustrada. Todavia restou garantida uma economia de R$ 786,4 bilhões. Quase R$ 800 bi, em 10 (dez) anos. Nada mal!

Muito bem! A eleição presidencial de 2022 acabou, e o governo vai mudar de mãos. Nada amigável, sob os efeitos maléficos da pandemia – que volta a assombrar — e da inimaginável e nefasta guerra entre Rússia e Ucrânia – que afeta todo o mundo – a taxa Selic já atinge o patamar 13,75%. A economia brasileira, entretanto, vai bem. A inflação continua sob controle, ainda que graças à independência do Banco Central. Contudo já enfrentamos juros altos, dólar subindo e bolsa caindo. Infelizmente, a iminente mudança de governo não nos anima!

A primeira reação do mercado se esboça contra a composição da equipe de transição. Não só pela quantidade de integrantes, mas pelas personalidades que a compõem. Uma revisita ao passado recente identifica várias delas maculadas pelo mensalão e ou petrolão. Ademais, no grupo, o que mais se denota é indefinição, desorganização e ineficiência. A proposta do novo governo para atrair investidores privados é, no mínimo, inconsequente. Ele propõe gastar 40% das receitas da União em investimentos públicos. Todos sabemos no que isso vai desaguar!

O Presidente eleito afirma que, “se a bolsa cair e o dólar subir, paciência! Cumprir a meta de inflação, sim, mas temos de ter meta de crescimento”. Ora, como crescer com juros altos e bolsa em queda? A redução dos juros esperada para meados do próximo ano, já não existe. Novos contratos financeiros estão sendo firmados a 14%, acima da Selic. O capital deixará de ser aplicado na economia real e irá para os títulos públicos. A política fiscal no Brasil ainda é frágil. Melhorá-la depende da Reforma Tributária. Mas isso é tema completamente esquecido!

O futuro Presidente fala muito em política social. Economistas afirmam que o social depende de política fiscal. Não há se falar em benefícios sociais se as contas públicas não estiverem ajustadas. Mas essa parece não ser a preocupação. O novo time quer despesas liberadas. Nada de teto, nem regras fiscais. A dívida pública subirá estratosfericamente! A PEC fura-teto, já tramitando, além da perenidade, propõe exceder o teto de gastos em R$ 800 bilhões só nos próximos quatro anos. Mais do que a Reforma da Previdência economizará em dez anos.

Imóveis à venda em Brasília têm alta de 5,7% no acumulado de 2022

O relatório de outubro realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostra que os imóveis à venda em Brasília tiveram alta de +5,7% no acumulado de 2022, incremento maior que em regiões como São Paulo (4,6%), Belo Horizonte (3,2%) e Rio de Janeiro (2,0%), porém menor que em Curitiba (12,2%). Já na análise dos últimos 12 meses, o valor aumentou 1.2 p.p. acima da inflação.

As propriedades para alugar também tiveram aumento de 7,1%, porém registraram o menor incremento de preço no acumulado de 2022 em relação às demais regiões analisadas pelo index: Curitiba (17,9%), Rio de Janeiro (14,5%), Belo Horizonte (11,2%) e São Paulo (9,6%). Nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel também subiu acima da inflação e do ajuste do IGP-M, com incremento de 8,5%.

Análise mensal

Em outubro, o preço médio dos apartamentos à venda em Brasília fechou em R$ 11.772 por m², enquanto o valor do aluguel ficou em R$ 2.922 por mês, o que representa estabilidade nos preços quando comparados ao mês de setembro.

Preços por região

Para quem quer comprar um imóvel, o index mostra que, em outubro, a Área de Desenvolvimento Econômico é o local mais barato, com um valor médio de R$ 2.514 por m². Por sua vez, Superquadra Noroeste é a região mais cara, com um preço médio de R$ 14.626 por m².


IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Área de Desenvolvimento Econômico2.514
Setor Habitacional Contagem2.624
Santa Maria2.625
Mais caros (R$)
Noroeste13.850
Setor De Clubes Esportivos Sul14.503
Superquadra Noroeste14.626

No caso do aluguel, Setor Hoteleiro Norte (Brasília) é o local com maior preço, custando, em média, R$ 6.006 por mês. Ceilândia Centro tem o menor valor, com um aluguel de R$ 934 por mês.

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS
Mais baratos (R$)
Ceilândia Centro934
Ceilândia Sul1.016
Riacho Fundo II1.105
Mais caros (R$)
Noroeste3.700
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.638
Setor Hoteleiro Norte6.006

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de outubro apontou um índice de 4,2% bruto anual, o que significa que são necessários 23,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 0,7% a menos que um ano atrás.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Guará4,4%
Ceilândia4,5%
Cruzeiro4,6%
Águas Claras5,0%
Taguatinga5,0%
Núcleo Bandeirante5,1%
Samambaia5,2%
Sobradinho5,8%
Riacho Fundo6,7%
Vicente Pires7,0%

Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

INCC-M varia 0,14% em novembro

Índice Nacional de Custo da Construção — M (INCC-M) varia 0,14% em novembro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando variara 0,04%. Com este resultado, o INCC acumula alta de 9,11% no ano e 9,44% em 12 meses. Em novembro de 2021, o índice subira 0,71% no mês e acumulava alta de 14,69% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de -0,21% em outubro para -0,23% em novembro. O índice referente à Mão de Obra subiu 0,53% em novembro, ante 0,31% em outubro.

Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos caiu 0,35% em novembro, após queda de 0,32% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de -0,78% para -0,98%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,34% em outubro para 0,35% em novembro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,00% para 0,35%.


Mão de obra
A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra subiu 0,53% em novembro, após variar 0,31% em outubro.


Capitais
Quatro capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Recife. Em contrapartida, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.