Mercado imobiliário de São Paulo mantém ritmo positivo no início de 2019

A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), apurou em janeiro de 2019 a comercialização de 1.622 unidades residenciais novas. O resultado foi 68,8% inferior às 5.204 unidades comercializadas em dezembro de 2018 e 4,1% inferior às vendas de janeiro de 2018 (1.692 unidades).

No acumulado de 12 meses (fevereiro de 2018 a janeiro de 2019), foram vendidas 29.859 unidades, um aumento de 20,9% em comparação ao mesmo período de 2018, quando as vendas totalizaram 24.699 unidades.

“Geralmente, o começo do ano costuma apresentar números mais modestos em relação aos outros meses do ano, principalmente na comparação com o último trimestre. Basta lembrar, que os meses de outubro, novembro e dezembro corresponderam a 40% do total comercializado durante todo o ano de 2018”, explica Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

Apesar da redução nas vendas do mês, a pesquisa mostra coerência no comportamento de comercialização, porque as unidades mais vendidas continuaram sendo as de 2 dormitórios com até 45 m², situadas na faixa de preço econômico.

“Decerto que o mês de janeiro não serve como indicativo de comportamento do mercado para o ano todo, o que está atrelado a diversos fatores, como a necessidade de aprovação da Nova Previdência e a calibragem da Lei de Zoneamento na cidade de São Paulo, entre outros assuntos relevantes ao setor e ao País que deverão ser solucionados durante 2019”, diz Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP.

Lançamentos – De acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), a cidade de São Paulo registrou, em janeiro deste ano, o total de 286 unidades residenciais lançadas, 96,3% inferior ao mês de dezembro (7.720 unidades) e 61,8% abaixo do resultado de janeiro de 2018 (748 unidades).

No acumulado referente a fevereiro de 2018 a janeiro de 2019 (12 meses), foram lançadas 32.300 unidades residenciais na capital paulista, 2,8% acima do volume registrado no mesmo período anterior, com 31.409 unidades.

A cidade de São Paulo encerrou o mês de janeiro com a oferta de 20.989 unidades disponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (fevereiro de 2016 a janeiro de 2019). A quantidade de imóveis ofertados foi 6,0% menor que a registrada em dezembro (22.327 unidades) e 0,1% abaixo de janeiro de 2018 (21.000 unidades).

Conclusão – Apesar do bom desempenho do mercado imobiliário dos últimos meses, grande parte dos empreendimentos lançados e comercializados é de projetos aprovados de acordo com os parâmetros urbanísticos do Plano Diretor anterior a 2014. “Isso reforça a dificuldade de os empreendedores viabilizarem novos projetos com base na legislação atual. Ainda é grande a expectativa do setor em ver esse assunto equacionado. Caso os ajustes necessários na Lei de Zoneamento sejam adiados por muito mais tempo, a tendência é de termos a rápida escalada dos preços dos imóveis, com queda do estoque disponível”, avalia Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Sindicato da Habitação.

“A projeção para o ano é de crescimento moderado no mercado imobiliário, tendo em vista que as vendas e os lançamentos de 2018 superaram a média histórica. A previsão é de estabilidade no volume de unidades lançadas e vendidas, mas com crescimento de até 10% do VGV”, conclui Jafet.

Prédio icônico da Vitacon, Oscar Freire 585 abrigará nova unidade da WeWork em São Paulo

O prédio comercial Oscar Freire 585, da Vitacon, referência no desenvolvimento de tecnologias para moradia inteligente, será administrado pelos próximos 15 anos pela WeWork, rede global de soluções em espaços de trabalho presente em mais de 20 países. A Vitacon investiu cerca de R$ 100 milhões no empreendimento, que será locado exclusivamente para a empresa multinacional, que conta com unidades no Brasil desde junho de 2017.

Localizado no bairro dos Jardins, em São Paulo, na esquina das Ruas Augusta e Oscar Freire, o espaço – com seis andares totalizando 3.593,80m² -, disponibilizará 439 estações de trabalho. “A Vitacon e a WeWork são empresas com ampla sinergia de conceitos. Ambas estão completamente em linha com as novas demandas de comportamento do consumidor: tecnologia, mobilidade e conectividade”, explica Alexandre Frankel, CEO da Vitacon. “Com esta nova unidade, situada em uma das esquinas mais emblemáticas da cidade, esperamos contribuir para agregar valor ao empreendimento e, ao mesmo tempo, expandir a operação da WeWork para mais um dos endereços mais premium de São Paulo”, explica Ary Krivopisk, Head de Real Estate da WeWork para a América Latina.

Todo o projeto de arquitetura do espaço será desenvolvido internamente pela equipe de design da WeWork. As obras estão previstas para iniciarem no início de agosto, para que o empreendimento esteja disponível para a operação no início de 2020. A WeWork conta, hoje, com mais de 400 espaços de trabalho em todo o mundo e 18 no Brasil (em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte).

Além da unidade da WeWork, o prédio também receberá a primeira flagship da Vitacon no rooftop – um espaço aberto ao público que funcionará como um “point” para potenciais clientes que quiserem conhecer o conceito da Vitacon, e também para moradores de outras unidades da construtora. Já a base do empreendimento será destinada a uma rede varejista de moda.

Aluguel residencial registra ligeira alta em fevereiro

O valor médio do aluguel residencial na cidade de São Paulo registrou ligeiro aumento de 0,90% no período de março de 2018 a fevereiro de 2019, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Locação Residencial, elaborada mensalmente pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Esse percentual ficou abaixo do IGP–M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 7,60% no acumulado de 12 meses. Em fevereiro, a variação foi de 0,40%.

“Esse percentual indica a recuperação gradual do setor. Apesar de ter registrado, pela primeira vez, uma evolução positiva, quebrando a resistência negativa dos últimos 12 meses, a variação indica que o momento ainda é favorável para negociação entre proprietários e inquilinos”, afirma Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Duas tipologias registraram ligeira alta nos valores em fevereiro: imóveis de 1 dormitório e de 2 dormitórios aumentaram, respectivamente, 0,70% e 0,35%. Os valores dos imóveis de 3 dormitórios apresentaram estabilidade.

Metodologia

A Pesquisa de Locação Residencial, elaborada pelo Secovi-SP, monitora o comportamento do mercado de aluguéis na capital paulista. As informações são disponibilizadas em valores por m² (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados) e estão organizadas em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas: zona A – que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; zona B – outros bairros dessa área geográfica, como Penha, São Miguel Paulista etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A – Perdizes, Pinheiros e vizinhanças; zona B – bairros como Butantã e outros); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A – Jardins, Moema, Vila Mariana, dentre outros; zona B – bairros como Campo Limpo, Cidade Ademar etc.).

Os dados estão dispostos em faixa de valores por metro quadrado, por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, o preço por metro quadrado de um imóvel de 3 dormitórios na zona Norte, em bom estado, varia entre R$ 18,86 e R$ 19,52. Já uma moradia de 90 m2 nessa região tem valor de locação entre R$ 1.697,40 e R$ 1.756,80. Os bairros da zona Sul – área A, como Jardins, Moema e Vila Mariana, têm nas locações de residências de 3 dormitórios faixa de valores por m² entre R$ 25,13 e R$ 33,10. Um imóvel com área em torno de 150 m2 na região tem aluguel entre R$ 3.769,50 e R$ 4.965,00.

Aluguéis Residenciais – faixa de valores por m² de área privativa ou construída

Dados por bairro da cidade de São Paulo, por número de dormitórios.



Garantias e velocidade de locação 

O fiador foi o tipo garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45% dos contratos de locação firmados. O depósito de três meses de aluguel foi a segunda modalidade mais usada – cerca de 38% escolheram essa forma de garantia. O seguro-fiança correspondeu a 17% dos contratos.

O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 17 a 44 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: 17 a 42 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 23 a 47 dias.

IVL – Índice de Velocidade de locação por tipo e dormitórios

Ipiranga

Mensalmente, a Pesquisa Locação Residencial do Secovi-SP analisa dados históricos dos valores negociados por bairros. Neste mês, a região analisada foi o Ipiranga. De acordo com a pesquisa, os imóveis em bom estado de conservação, com vaga de garagem e que foram contratados em fevereiro no bairro do Ipiranga registraram valor médio por metro quadrado de R$ 23,63 para 1 dormitório; R$ 22,18 para 2 dormitórios; e de R$ 21,92 para residências de 3 dormitórios.

Ipiranga – Imóvel Residencial em Bom Estado de Conservação
Valor de aluguel contratado em R$ por metro quadrado de área privativa ou construída

Confira a íntegra da Pesquisa de Locação Residencial do Secovi-SP.



RE/MAX conquista do Selo de Excelência em Franchising pela sexta vez

Pela sexta vez consecutiva a RE/MAX, integrante da rede que mais vende imóveis no mundo, conquista o Selo de Excelência em Franchising. A distinção é concedida após pesquisa feita pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) junto aos franqueados da rede, e atesta que as marcas contempladas alcançaram o mais elevado nível de eficiência em suas operações e na relação com seus franqueados. “Temos quase 3 mil redes de franquia no Brasil e pouco mais de 200 recebem o Selo de Excelência em Franchising. Neste ano, tivemos uma pontuação acima da média das demais eleitas. Ou seja, estamos na elite da elite do setor”, afirma Peixoto Accyoli, Presidente e CEO da empresa.

Para receber o Selo, os associados da ABF são avaliados pelos próprios franqueados, segundo critérios estabelecidos pela entidade de classe e auditados por uma empresa independente. É verificada a satisfação dos franqueados em relação a diversos aspectos da parceria, como rentabilidade, relacionamento, suporte operacional e práticas de sustentabilidade.

A sexta conquista do Selo de Excelência em Franchising vem coroar um momento especial para a RE/MAX. Oitenta novas franquias foram abertas em 2018, e mais de 40 encontram-se atualmente em instalação – a empresa já está presente em mais de 20 estados e 101 municípios do Brasil. A abertura de agências cresceu 40,94% entre 2017 e 2018. Hoje, a rede nacional conta com 210 unidades. A previsão é de que 300 unidades estejam em operação ao final de 2019. “Também vale ressaltar que, em dois anos, o número de agentes imobiliários associados à RE/MAX evoluiu 120,61%. Em 2018, isoladamente, o crescimento foi de 46,6%. Hoje, registramos mais de 2.200 profissionais em todo o país”, enumera Accyoli.

Em 2018, o valor geral de comissões entre os franqueados RE/MAX cresceu 72,35%. Entre 2016 e 2018 esse indicador teve um salto de 115,85%. No mesmo período, o valor de comissões das franquias em geral no Brasil aumentou 8%, de acordo com a ABF.

Abordagem profissional

O desempenho da RE/MAX também salta aos olhos ante os números acanhados do mercado imobiliário. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o preço nominal médio dos imóveis residenciais em dez capitais brasileiras subiu 0,64% em 2018. Em São Paulo, a alta no preço dos imóveis foi de 1,31%, mas outras cidades pesquisadas, como Belo Horizonte e Brasília, registraram crescimento menor: 0,27% e 0,29%, respectivamente. Já o Rio de Janeiro apresentou queda de 1,49%.

Um dos motivos para o crescimento da RE/MAX em meio ao cenário adverso é a aposta em profissionalização. O modelo de negócios da empresa contempla o treinamento e a capacitação permanente dos franqueados (brokers) e agentes (corretores). Isso é feito por meio de recursos de ensino presencial ou à distância, reunidos na Universidade RE/MAX. Em fevereiro de 2019, a companhia lançou uma nova plataforma on-line de treinamento e comunicação batizada de RE/MAX FLIX. Ela oferece vídeos sob demanda, além de transmissões ao vivo de conteúdo.

Além do Selo de Excelência em Franchising, da ABF, a RE/MAX já recebeu outras distinções do universo do franchising, como as cinco estrelas no Guia de Franquias de Pequenas Empresas & Grandes Negócios, além de homenagens relativas ao setor imobiliário. “Os reconhecimentos nos deixam extremamente felizes, mas ao mesmo tempo nos impõem o desafio de melhorar ainda mais”, pondera Accyoli. “Temos a nosso favor a solidez e a experiência de uma empresa que opera globalmente há quase 50 anos em mais de 110 países e que acumula um grande know how em aten dimento e gestão, sempre utilizando tecnologias de ponta e ferramentas inovadoras para os franqueados e corretores. Tudo isso nos dá a certeza de que sempre nos destacaremos no mercado”, comenta o Presidente e CEO da RE/MAX Brasil.

Setor de materiais de construção registra queda no faturamento

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nesta quinta-feira, 21 de março, a nova edição da pesquisa do Índice, com os dados projetados de fevereiro. Como destaque da pesquisa, temos a queda no faturamento da indústria de materiais de construção no mês, que ainda tem desempenho positivo se analisados os últimos 12 meses.

Após ter registrado, em janeiro desse ano, desempenho inferior ao do mesmo mês em 2018, o resultado do setor em fevereiro também não foi positivo. Com queda de 1% no faturamento frente a janeiro e 2,5% em relação a fevereiro do ano passado, o resultado, entretanto não altera a projeção feita pela associação de fechar o ano com crescimento de 2% em relação a 2018.

Analisando o número de empregos, o panorama é semelhante. Fevereiro apresenta queda em relação a janeiro de 0,7% e de 0,4% em relação a fevereiro de 2018. No entanto, é observado ainda saldo positivo no acumulado dos últimos 12 meses, no qual a indústria registra saldo positivo de 1,5% em relação aos 12 anos anteriores. O resultado é puxado pela indústria de materiais de base, que nos últimos 12 meses acumula crescimento de 2,5% no número de vagas.

Para Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT, o resultado em fevereiro indica a importância de externalidades a serem enfrentadas no ano para nortear o setor. “Apesar de um segundo mês de queda no faturamento, ainda temos a expectativa de um ano positivo. O que essas pesquisas nos demonstram é que para o crescimento observado em 2018 ser sustentável e se manter com regularidade, se faz necessário o acompanhamento das externalidades, sobretudo no campo político. As reformas estruturais que tramitam no congresso nacional, por exemplo, terão forte influência no futuro do setor no médio prazo”.

A ABRAMAT segue atuando no enriquecimento dos debates sensíveis ao setor. A associação anuncia hoje a realização do 2° Seminário de disseminação do BIM e a Indústria de Materiais de Construção, que acontecerá no dia 11 de abril, durante a Feicon Batimat. O BIM é, resumidamente, um módulo de tecnologias que informatizam a construção civil, visando maior eficiência, redução de custos, aderência a conformidade técnica e facilidade na fiscalização por parte de agências reguladores e demais organismos públicos de controle. “Seguiremos dando nossa contribuição nesse e em outros debates, sempre buscando construir medidas que tragam ganhos tanto ao setor, quanto ao país e sociedade”, conclui Navarro.

Mercado Imobiliário 2019: quais são as tendências e previsões?

O tão esperado crescimento do mercado imobiliário em 2019 finalmente parece estar consolidado.Apesar de ainda ser o início do ano, os números do primeiro trimestre são animadores.

Em fevereiro a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou um aumento de 30% na compra e construção de imóveis em 2018 em relação ao ano anterior.

No total, segundo a entidade, foram mais de 228 mil financiamentos, sendo R$ 6,05 bilhões com recursos da poupança só em dezembro do ano passado.

De acordo com o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), esse número é 24,1% maior do que o acumulado em novembro e 64,4% a mais do que no mesmo período de 2017.

Segundo os dados do SBPE, foram totalizados R$ 57,5 bilhões na compra e construção de imóveis durante todo o ano de 2018, 33% além do gasto em 2017.

Para os especialistas, esses índices significam o fim definitivo do biênio negro do setor e o franco crescimento do mercado imobiliário em 2019.

Números de 2018 superam toda a apuração toda a apuração do período de crise

Considerada termômetro da economia brasileira, a construção civil sinaliza uma sólida retomada de crescimento do mercado imobiliário em 2019 para os especialistas.

Os Indicadores da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por exemplo, mostram 30,1% de aumento nos lançamentos residenciais no primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017. Nas vendas, por outro lado, esse índice foi de 23%.

Só em São Paulo, a Pesquisa do Mercado Imobiliário promovida pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) mostrou que foram comercializadas 29,9 mil novas unidades em 2018, 26,7% a mais do que em 2017.

Para a entidade, só esses números de 2018 já são suficientes para classificar o ano como de crescimento: eles superam toda a apuração referente ao período entre 2014 e 2017.

Os números estão alinhados com os indicadores da Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio (Embraesp). De acordo com eles, a quantidade de unidades lançadas também foi superior à média histórica da capital paulista (30 mil por ano).

No entanto, o mais interessante é o movimento crescente. Das 32.762 unidades lançadas, só as de novembro e dezembro correspondem a 42% do total.

Crescimento deve se manter estável no mercado imobiliário em 2019

Por outro lado, levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que, para atender à demanda habitacional em todo o Brasil, será preciso haver cerca de 14 milhões de novas moradias até 2025.

A expectativa dos especialistas é que o crescimento se mantenha no mercado imobiliário em 2019, ainda que de forma estável – e, por isso mesmo, duradoura.

Segundo eles, não deverá haver um novo boom imobiliário, mas um crescimento consistente e contínuo.

Para o Secovi-SP, os preços deverão se manter no ritmo de crescimento de 2018, com um Valor Global de Vendas (VGV) em torno de 10%.

Para São Paulo, a entidade aponta como principais entraves para um crescimento maior a limitação de uso dos recursos do FGTS para novos financiamentos e os altos preços dos terrenos.

Melhor hora para investir 

A expectativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) também é bastante parecida. Para a entidade, uma retomada mais forte do deve ocorrer no mercado imobiliário em 2019 a partir do início do segundo semestre.

Para o Sindicato, o mercado ainda está retraído por conta das condições econômicas da população, que atualmente ainda não tem dinheiro, segurança ou estabilidade para assumir dívidas a longo prazo.

Por isso mesmo, de acordo com o Sinduscon-RS, agora é a melhor hora para quem quer investir, já que os preços ainda estão baixos.

No entanto, estima-se que o melhor período para investimento dure apenas mais alguns meses. A exemplo da bolsa de valores, que já foi às alturas, o mesmo deverá ocorrer com os imóveis – e em um futuro bastante próximo.

Os especialistas consideram que as empresas da construção civil estão apenas “esquentando as máquinas” e que, com a recuperação econômica, logo os preços dos imóveis também serão recuperados.

Fim de ciclo de retração econômica

De acordo com a Coordenadoria de Projetos Imobiliários da Fundação Getúlio Vargas, 2018 significou o fim de um ciclo de 5 anos de retração econômica.

Com isso, essa é a melhor época para garantir um bom investimento com um retorno considerável em um relativo curto espaço de tempo.

De acordo com Luiz Carlos Kechichian, CEO da Mirantte e corretor de imóveis e empresário na área imobiliária há mais de 40 anos, diversos indicadores levam à certeza de uma mudança de mercado, tanto de vendas como de locação.

“Nos dois primeiros meses deste ano as agências Mirantte registraram 8 mil clientes cadastrados à procura de imóveis para compra, sendo que 40% tiveram como origem o site da própria Mirantte e outros portais onde a imobiliária publica anúncios.

Outros 40% foram oriundos de placas e faixas e, 20% de outros clientes de sala, anúncios em jornais e revistas e etc. No total, mais de 4 mil imóveis entraram no cadastro para venda e mais de 1.600 placas foram colocadas nas ruas de São Paulo para venda e locação”, afirma.

Segundo Kechichian, os mais céticos até podem falar que só isso não é suficiente, mas há outros fatores envolvidos que atestam o crescimento do setor.

“Somado a outros indicadores, como o aumento do ticket médio dos imóveis comercializados e do número de vendas concretizadas, tudo indica a promessa de um 2019 de bons negócios para todo o mercado imobiliário”, afirma.

Kechichian afirma ainda que a esperança do brasileiro também é sentida na demanda em outros países onde a Mirantte atua, Flórida (USA) e Portugal.

É bom lembrar que para conseguir o melhor negócio o investidor deve contar com uma assessoria especializada. Dessa forma, é possível ter a segurança necessária durante todo o processo, aproveitando as melhores oportunidades do mercado imobiliário em 2019.

Tendências no mercado de consumo agregam novas exigências para galpões logísticos

As mudanças nos hábitos de consumo impactam diretamente o mercado imobiliário. Assim como a localização continua sendo o ponto determinante para a escolha de um imóvel. A grande questão é que a dinâmica dos negócios mudou, alerta a diretora comercial da DCL Real Estate, Paola Noguchi.

A implantação de uma empresa na área de varejo precisa levar em conta outras variáveis, que influenciarão diretamente o sucesso do negócio e sua capacidade para atender novas demandas. Um imóvel que esteja em uma área de zoneamento flexível, por exemplo, que permite a atuação nos setores de comércio e serviço, possibilita que a empresa abra espaço para a realização do last mile. Esta tendência cada vez mais forte no setor logístico, diz respeito à última etapa da entrega de uma mercadoria do comércio ao consumidor. “Em Curitiba, poucas regiões permitem essa possibilidade se tratando de galpões logísticos que estejam em um local de fácil e rápido acesso pelo consumidor final. Galpões bem localizados, por exemplo, podem até servir como pick-up para consumidores finais”, revela Paola.

Segundo ela, o local tem que permitir o armazenamento com infraestrutura eficiente, com carga e descarga de produtos e mercadorias, assim como uma área que permita a grande circulação de pessoas em região de fácil acesso para busca de sua encomenda. “Ser um pick-up point – ponto de retirada – reduz os custos com transporte e problemas como extravios e atrasos. Os empresários estão de olho nesse quesito”, afirma a especialista em real estate.

A DCL Real Estate possui em seu portfólio de negócios alguns imóveis que atendem essa especificação, quase todos locados ou em fase avançada de negociação. A demanda é tão crescente que um imóvel que ficará livre em março, depois de mais de 10 anos locado para o mesmo grupo, já tem fila de interessados. Ele fica próximo a Linha Verde, possui fácil acesso ao centro de Curitiba e às vias que ligam a cidade a outros estados. Quando o imóvel entrou para a carteira da DCL, seu potencial foi bem classificado, mas a dinâmica do consumo potencializou ainda mais seu valor. “Alguns podem classificar isso como sorte, mas nós acreditamos que o mercado de real estate pode revelar boas surpresas, desde que se tenha estratégia, profissionalismo e visão de mercado”, completa a executiva.

Governo de São Paulo anuncia novidades para facilitar aprovação de empreendimentos habitacionais

Dentre os processos de inovação que o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo (Graprohab) passará a adotar, o secretário estadual da Habitação, Flavio Amary, anunciou três novos recursos para simplificar e desburocratizar seus serviços. A medida trará celeridade, transparência e acesso à informação, facilitando o processo de aprovação de empreendimentos habitacionais.

O primeiro recurso disponibilizado no site da Secretaria da Habitação (www.habitacao.sp.br) é o novo manual de aprovação de projetos habitacionais do Graprohab, cujos procedimentos passam a ter validade no próximo dia 1º de abril. O manual será dinâmico, com atualizações constantes, e acessível nos formatos Web App, PDF, Ebook e Kindle.

O site também disponibiliza aos internautas uma biblioteca digital, com a compilação de toda a legislação e normas para implantação de empreendimentos de parcelamentos do solo para fins residenciais, conjuntos e condomínios habitacionais, públicos ou privados.

Outro recurso que em breve estará no site é a digitalização da solicitação de dispensa de análise de empreendimento que não se enquadra nos critérios de análise definidos nos termos do artigo 5º do Decreto Estadual 52.053/07. Agora será possível o envio de documentos e plantas digitalizadas (upload) para análise do pedido, tornando o processo mais rápido e viável para todos. A iniciativa vai poupar deslocamentos dos interessados e facilitar os trâmites das análises.

O secretário Flavio Amary destacou que a disponibilização dos serviços do Graprohab pela internet é fundamental para promover a desburocratização determinada pelo governador em todos os níveis do governo. “É muito importante esse processo de simplificação, desburocratização, digitalização e inovação. Ou seja, um conjunto de ações implantadas, que busca simplificar os processos de aprovação de projetos habitacionais do Estado de São Paulo”, afirmou.

Fonte: Secretaria da Habitação/Governo de São Paulo

Levantamento do Secovi-SP aponta alta das ações locatícias na capital paulista


Em fevereiro, foram protocolados 1.419 processos judiciais relacionados ao mercado de locação, uma alta de 54,6% comparado a janeiro
De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em fevereiro, foram protocoladas 1.419 ações relacionadas ao mercado de locação na capital paulista, um aumento de 54,6% em relação ao mês de janeiro (918 ações). Em comparação com fevereiro de 2018, quando foram contabilizados 1.284 processos, a alta foi de 10,5%.


Evolução mensal das ações locatícias:

As ações por falta de pagamento de aluguel continuam sendo responsáveis pela maioria das ações judiciais: 88,7% (1.258 ações). As ações renovatórias ocuparam a segunda posição, com 88 registros e participação de 6,2%. As ações ordinárias/despejo e as consignatórias participaram, respectivamente, com 62 (4,4%) e 11 (0,8%) processos.

No primeiro bimestre deste ano, foram contabilizadas 2.337 ações, aumento de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 2.090 ocorrências. No acumulado dos últimos 12 meses – de março de 2018 a fevereiro de 2019, houve 16.297 ações, um recuo de 5,5% diante do acumulado de março de 2017 a fevereiro de 2018, com 17.247 ações.

Na opinião do advogado Jaques Bushatsky, diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), essa elevação é natural. “Ainda assistimos o progresso nas atividades econômicas, o que significa que para muitas pessoas as coisas ainda estão difíceis, a ponto de não conseguirem cumprir com as suas obrigações financeiras. De qualquer modo, vale observar a diminuta quantidade de ações, se comparada com o número de locações existentes em São Paulo, que estimamos em mais de 800 mil unidades residenciais.”

Evolução das ações locatícias por tipo de ação:

Entenda o significado de cada ação:

Consignatória – movida quando há discordância de valores de aluguéis ou encargos, com opção do inquilino pelo depósito em juízo.
Falta de pagamento: motivada por inadimplência do inquilino.


Ordinária (Despejo): relativa à retomada de imóvel para uso próprio, de seu ascendente ou descendente, reforma ou denúncia vazia.
Renovatória: para renovação compulsória de contratos comerciais com prazo de cinco anos.


Encontro de imobiliárias referência no mercado nacional apresenta palestras com profissionais renomados

Entre 20 e 23 de março, Maringá receberá o 71º Encontro da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI)), entidade que reúne algumas das mais conceituadas imobiliárias do país. Com o tema “ABMI conectando pessoas”, os representantes das 40 associadas reúnem-se durante quatro dias para trocarem informações e discutirem sobre o mercado imobiliário e tendências mundiais com profissionais renomados, em temas que abordam tecnologia, comportamentos, cases de sucesso e visitas técnicas.

O anfitrião do evento é Téo Granado, da Pedro Granado Imóveis, empresa que este ano completa 20 anos de atuação e recebe pela primeira vez um encontro da associação. “Para nós, sermos anfitriões é uma grande responsabilidade por estarmos recebendo em casa os melhores em se tratando do nosso mercado e também uma imensa satisfação por sermos todos uma grande família”.  

O Presidente da ABMI, Fernando Gonçalves dos Reis, destaca que o evento “segue a proposta de apresentarmos espaço para a troca de experiências e boas práticas, além de trazer para debate as novas tecnologias e inovações que estão impactando e irão impactar a nossa área, bem como questões de ordem legal que são fundamentais para a regulamentação do mercado imobiliário”. 

PROGRAMAÇÃO

Nesta edição os participantes terão palestras com grandes nomes do mercado: Karel Luketic (XP Investimentos), Rubens Carmo Elias Filho (AABIC), Leandro Teles (TelesCorp Group), Sandro Magaldi (Meusucesso.com), Rubens Neinstein (BlockMaster Brasil), Fernanda Ogeda (Ogeda Assessoria em Desenvolvimento de Lideranças) e Jefferson Nogarolli (Companhia Sul Americana de Distribuição/CSD).

Temas como as perspectivas para a economia, como investir no mercado imobiliário internacional, gestão estratégica de vendas e a tokenização de ativos são alguns dos assuntos que serão tratados nas palestras. A apresentação de novos associados e bate papo com patrocinadores também fazem parte do evento.