Projeto arquitetônico traduz desejos dos paulistanos com espaços verde, horta urbana e integração da área residencial e comercial em um dos destinos imobiliários mais procurados da Zona Oeste
A MPD Engenharia, uma das principais empresas de construção e engenharia do País, com 38 anos de atuação no mercado, está expandindo ainda mais sua atuação na capital paulista, depois do sucesso do seu primeiro empreendimento residencial na cidade. Com o lançamento do Hera Perdizes, a construtora buscou traduzir no projeto arquitetônico os desejos e a herança de valores dos moradores de Perdizes, apontados em um estudo sobre a região. No dia 6 de março, também será aberto o apartamento decorado para visitação com hora marcada.
O novo projeto que tem tudo para repetir o sucesso do empreendimento Verve, em Pinheiros, lançado em outubro e que, em menos de três meses, já teve 90% das suas unidades vendidas. “É um grande orgulho para nós concluir um projeto como esse, com características tão próprias e únicas, que respeita a herança da região, mostrada em nosso estudo e com parceiros tão competentes em traduzir tudo isso em sua concepção e realização”, afirma Débora Bertini, diretora de Incorporações da MPD.
O estudo feito mostra que o distrito é amado pelos moradores, que valorizam suas áreas verdes, alimentação saudável e o contato com a natureza, sua ótima localização e o fácil acesso aos diferentes serviços e infraestrutura. São pessoas que valorizam conciliar trabalho com qualidade de vida, apreciam vinho e a vida cultural da região.
Para atender as expectativas locais, o projeto une conceitos modernos em seu design, muitos espaços verdes. Mais um grande destaque do Hera são as suas áreas comuns, com sua decoração de interiores assinada por Claudia Albertini. No projeto paisagístico de Beth Miyazaki, a horta urbana é outro grande diferencial do empreendimento, assim como o lobby com pé direito triplo, parte do projeto arquitetônico da SPOL Architects.
Com 28 pavimentos agregando 101 apartamentos e duas lojas, o Hera apresenta um condomínio residencial de alto padrão e um empreendimento comercial – com acesso e estacionamento independente, permitindo assim que não haja cruzamento de fluxo de pessoas.
No setor residencial, todos os apartamentos têm em suas plantas o diferencial do conceito de Open View, com terraço em formato de “L”, que permite um maior ângulo de visão para todo o bairro. Nos andares mais altos, é possível avistar a Serra da Cantareira. São oferecidas quatro opções de metragem para os mais diversos perfis de moradores e famílias, com 49 unidades de 70 m² e 48 de 111 m², além de quatro unidades duplex, duas de 125 m² e mais duas de 202 m².
As unidades também refletem a modernidade do projeto por meio do Open Space, um conceito que valoriza o espaço interno dos apartamentos. Pode-se por exemplo, eliminar paredes e, com isso, obter maior integração entre os ambientes, o que permite mais opções criativas na hora do morador decorar e aproveitar sua casa.
Além disso, separados em dois pavimentos, o Hera conta ainda com pet space, piscina com raia de 20m, espaço coworking, espaço fitness, lounge coberto, espaço e terraço gourmet com churrasqueira e forno de pizza, , brinquedoteca, playgrounds específicos para diferentes faixas etárias, sauna e sala de massagem.
Além desses, um diferencial é o espaço delivery, que se trata de um elevador compacto, que o porteiro do Hera pega o alimento pedido pelo morador e digita o número do apartamento. Esse mini elevador foi projetado no empreendimento para facilitar o dia a dia dos clientes, principalmente neste momento de pandemia, que os pedidos via delivery cresceram exponencialmente.
Tomando todos os cuidados necessários para garantir a segurança de visitantes e colaboradores, o estande do Hera está aberto para visitações. A MPD, com o intuito de tornar as visitas ao decorado ainda mais seguras, está apostando no uso de materiais digitais, além da utilização de QRCode para evitar o contato manual. Aqueles que preferirem, também podem agendar uma visita virtual, com o corretor transmitindo ao vivo do estande.
Localizado num ponto estratégico de Perdizes, o Hera fica a poucos minutos de locais referência do bairro, como o SESC Pompéia, o Parque da Água Branca, o Allianz Park, os shoppings West Plaza e Bourbon, o campus da PUC, de importantes estações de trem e metrô, como da futura Linha 6-Laranja, além de diversos mercados, restaurantes, hospitais e escolas. Toda essa diversidade em ofertas de produtos e serviços somada à proximidade de bairros centrais, como no caso da Av. Paulista, fazem de Perdizes – o bairro com 3º maior IDH da cidade de São Paulo (1) – estar em constante valorização. Com a Zona Oeste sendo uma das regiões que se destacam em quesitos como vendas sobre oferta de unidades (2), um imóvel em Perdizes é, além de tudo, um investimento para o futuro.
“O Hera é mais um passo importante na consolidação da MPD como uma das construtoras de referência em São Paulo, um empreendimento inovador em seus conceitos, que preserva os valores de um bairro como Perdizes”, explica Débora Bertini, diretora de Incorporações da MPD.
Startups unem suas soluções para que propostas e pagamentos sejam mais transparentes e seguros
O setor imobiliário é um dos mercados mais tradicionais, mas também tem passado por um grande processo de digitalização. Além das tecnologias já existentes, entra em cena também o blockchain, tornando as transações digitais de todos os tipos de imóveis, inclusive fazendas, cada vez mais transparentes, íntegras e seguras. A Resale, outlet de imóveis que desenvolve soluções para gestão e venda de imóveis que retornam ao mercado provenientes de instituições financeiras, e a Wuzu, fintech curitibana especialista na criação de exchanges de Bitcoin e criptomoedas, são duas das startups responsáveis por isso.
A Resale leva ao consumidor final a possibilidade de comprar online imóveis retomados que estão nas bases de bancos como o Banco do Brasil e a EMGEA – Empresa Gestora de Ativos do Governo Federal com alto valor de desconto, característico da categoria. Antes conhecida apenas por quem era do meio, a compra desses imóveis ficou muito mais digital e ágil com a tecnologia da startup.
Dentro de suas modalidades de venda, a Resale criou o modelo de concorrência pública, que consiste em uma forma extremamente segura e transparente para o envio de propostas de compra criptografadas. “O valor proposto (envelope comercial) é 100% criptografado, inviolável e identificado por meio de um token cujos dados somente serão liberados após o término da concorrência, quando então é conhecido o ranking de participantes”, explica o CTO da Resale, Paulo Nascimento.
O desenvolvimento dessa solução via blockchain utilizou a tecnologia da Wuzu. Criada em 2017, a startup leva ao mercado soluções de infraestrutura e é a primeira empresa a conectar várias exchanges na mesma matching engine. E não é a primeira vez que a startup lança algo voltado para o mercado de real estate. Em 2020, auxiliou o Banco BTG Pactual, também sócio da Resale, no desenvolvimento do ReitBz, uma plataforma que utiliza blockchain para a tokenização de ativos imobiliários sob gestão do banco.
Segundo Guilherme Zonatto, COO da Wuzu, “essa parceria com a Resale decreta um novo marco em governança e transparência nos processos em que existe a necessidade de propostas secretas. Não permitir o acesso às informações por nenhuma das partes até o fim do processo garante um procedimento sem interferências externas sobre o resultado final, o que traz mais segurança e confiabilidade para as negociações. Além de proporcionar mais segurança, a tecnologia usada nessa parceria é altamente escalável, permitindo milhares de concorrências concomitantes com um custo operacional muito baixo”.
Ainda em 2021, as duas empresas pretendem levar ainda mais tecnologia de ponta ao mercado de imóveis. “Sabemos que a compra digital de ativos se torna uma realidade para um número de pessoas cada vez maior. Queremos que esses novos consumidores e também as instituições financeiras contem com nossas soluções para seguirem comprando e vendendo com máxima segurança digital”, finaliza o CTO da Resale.
O valor médio do aluguel residencial por m² em São Paulo aumentou 0,97% comparado a janeiro desde ano, mostra o Índice QuintoAndar de Aluguel. No Rio de Janeiro, a variação mensal foi de 1,06%. Em ambas regiões, no acumulado dos últimos 12 meses, a situação é inversa, com queda de 6,23% na capital paulista e baixa de 2,51% na capital fluminense.
O Índice QuintoAndar leva em consideração preços efetivamente usados em contratos fechados, mais precisos que os valores de aluguel. O indicador aponta também a distância entre as médias de preços dos anúncios em relação àqueles realmente utilizados nos aluguéis. Em fevereiro, os anúncios indicaram valores em média 10,56% acima da realidade do mercado em São Paulo. Já no Rio a diferença média a mais dos anúncios foi de 14,33% no mesmo período.
Dados de São Paulo
Em São Paulo, o bairro que mais se valorizou nos últimos seis meses foi a Vila Formosa, seguida por Jd. São Savério e Jd. Estér Yolanda, na Zona Oeste da capital. Já as maiores quedas nesse intervalo foram no Centro, Santo Amaro e Liberdade. Entre os bairros com metro quadrado de aluguel mais caro na cidade estão, Vila Olímpia, Pinheiros e Vila Nova Conceição.
Em relação ao tamanho, o preço do aluguel por metro quadrado dos imóveis de um quarto subiu 1,1% em fevereiro ante janeiro. No mesmo período, houve alta de 0,48% e 0,62% nos preços médios de aluguel dos imóveis de 2 e 3 dormitórios, respectivamente.
Dados do Rio de Janeiro
A maior alta de aluguel por metro quadrado no Rio foi Taquara, Vl. Isabel e Recreio. Já as maiores retrações vieram de Santa Teresa, Centro e Grajaú. Na lista de mais caros da cidade, aparecem Ipanema, Leblon e Botafogo.
Os imóveis de três dormitórios tiveram alta no preço do metro quadrado de 0,85% em fevereiro, comparado com janeiro. Os dois quartos tiveram aumento de 0,77%. Já os imóveis de até um dormitório se mantiveram estáveis na capital fluminense.
“A valorização dos imóveis de aluguel deve demorar para acontecer, embora comece a apresentar leve retomada”, diz Fernando Paiva, Head de Dados do QuintoAndar. “O avanço da Covid-19 no Brasil e os possíveis impactos na economia devem segurar ainda mais a valorização do metro quadrado em SP e RJ”.
Com a taxa básica de juros da economia, a Selic, mantida em 2%, a perspectiva é que o mercado imobiliário permaneça em ascensão este ano. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), realizado com 38 dos maiores players do segmento, 97% dos empresários pretendem lançar novos projetos nos próximos 12 meses e 92% comprará terrenos no período.
Para Altemir Farinhas, especialista em finanças pessoais, existe uma força motriz impulsionando o setor. “O financiamento imobiliário tem ajudado muito o mercado. Agora muitas pessoas têm acesso a crédito e é por isso que vemos muitos prédios sendo construídos. Além disso, a queda da Selic impactou muito na rentabilidade da poupança, do tesouro direto e alguns fundos de investimento. Nós sempre tivemos no mercado pessoas com bom valor financeiro, com quantias altas na caderneta de poupança e, esses conservadores, estão migrando para o setor imobiliário porque olham muito para a questão da segurança”, explica
Procura por imóveis maiores
Já a diretora da Víncere Incorporadora, Adriana Macedo Perin, afirma: “Além dos juros baixos despertar a intenção de comprar um imóvel, há também, quem passou a trabalhar de maneira remota permanentemente e, com isso, aumentou o desejo por melhor qualidade de vida. Nos últimos meses os consumidores passaram a procurar por imóveis mais amplos. Acredito que isso seja um reflexo da demanda maior por home office. Além disso, muitas pessoas que antes investiam na bolsa passaram a comprar imóveis por ser um investimento seguro”.
Segundo o analista de finanças pessoais, muitas pessoas que moram em apartamentos menores estão migrando para imóveis maiores. “Estamos vivendo um cenário em que as pessoas não estão vendendo o apartamento do qual estão saindo. Muitos têm optado por comprar um novo, ou seja, estão fazendo uma previdência com o aluguel de alguns imóveis e outros estão mudando para um imóvel maior e melhor. Portanto, acredito muito nesse boom no mercado imobiliário. Ao que tudo indica, o vento está a favor”, afirma Altemir Farinhas.
Ainda sobre as perspectivas para o mercado imobiliário, a diretora da Víncere Incorporadora, Adriana, diz: “Queremos que investidores e moradores tenham uma ótima experiência ao adquirir o seu futuro imóvel. Por isso, nossos empreendimentos sempre prezam por boa localização, plantas bem resolvidas e otimização de espaços”.
Um estudo realizado pela Numbeo e compilado pelo portal CupomValido.com.br, observou o custo do aluguel médio para 1 quarto localizado nos centros das cidades, em mais de 100 países do mundo. O Brasil aparece no ranking na 10ª posição, com o custo do aluguel em R$1.259.
Bangladesh, Nepal e Paquistão aparecem em primeiro na lista, com um dos aluguéis mais baratos do mundo, com o custo médio de R$693, R$704 e R$721 respectivamente. Vale mencionar que os preços em que o site compilou os dados, usou a cotação no dia 10 de fevereiro, quando o dólar estava em R$5,36.
Na ponta oposta, com um dos aluguéis mais caros do mundo, se encontra Hong Kong, Singapura e Suíça, com o custo médio de R$11.831, R$11.547 e R$8.967 respectivamente. O rank completo pode ser visualizado no infográfico abaixo.
Resultado da América do Sul
Comparando apenas os países da América do Sul, após o Brasil em 10º lugar, a Argentina aparece na 12º posição, seguido pelo Paraguai em 29º posição com o custo do aluguel em R$1.656. O Chile é o país com o aluguel mais caro da América do Sul, na 53º posição e o valor médio de R$2.438.
Apesar da crise mundial ocasionada pelo novo coronavírus, alguns setores foram menos impactados e projetam otimismo para 2021. É o caso da construção civil, que mantém o mercado imobiliário aquecido mesmo diante da pandemia e, em 2020, foi responsável pelo maior índice de geração de empregos (10,7%), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A GT Building – uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná – sentiu a potência do setor no resultado obtido pela empresa em 2020, bem como na perspectiva positiva para 2021. É o que afirma o diretor João Alfredo Thomé ao abrir alguns números alcançados durante o primeiro ano integral de atuação da incorporadora.
“Tivemos um ano especial em 2020, entregamos três empreendimentos, um no Mercês, outro no Água Verde e outro no Batel, e lançamos dois empreendimentos que tiveram muito sucesso. Isso, somado aos outros projetos em andamento, às campanhas que fizemos e à taxa Selic de 2%, nos rendeu mais de R$160 milhões em vendas no ano passado”, celebra Thomé.
Ele complementa ao afirmar que 2021 deve ser um ano ainda mais promissor. “Temos entre seis e oito lançamentos previstos com potencial de empreendimentos atingindo 700 milhões neste ano, que considera os empreendimentos novos e os apartamentos em estoque. Então, acreditamos piamente na força do mercado imobiliário e em como a construção civil pode ajudar a alavancar a economia”, reitera o diretor.
No início de 2021, em menos de 15 dias, a incorporadora obteve seu primeiro sucesso de vendas. O All Batel, empreendimento constituído por 294 apartamentos compactos, foi 100% vendido logo após seu lançamento.
Imóvel como fonte de renda
Thomé explica que o grande volume de vendas do All Batel confirma que o mercado imobiliário está em ótimo momento e oferecendo grandes oportunidades. No caso específico do All Batel, fortalece uma tendência que tem crescido: investimento em locação por temporada.
“Além de estudantes, pessoas que moram sozinhas e outros perfis que são o público do empreendimento, cerca de 80% das unidades foi vendida a investidores que apostam na locação do imóvel para garantirem sua renda. O aluguel de curta temporada conquistou seu espaço frente a hotéis e hostels, e quem já percebeu isso está comprando imóveis para colocar nesse mercado”, finaliza Thomé.
MRV, líder do mercado na América Latina, prevê lançar mais de 5 mil novas unidades habitacionais no estado; expectativa da empresa é de fazer pelo menos 446 novas contratações nos próximos meses
Poucos setores se adaptaram tão bem aos desafios impostos em 2020 como a construção civil. A procura pela casa própria foi impulsionada em um momento em que muitas pessoas tiveram que passar mais tempo em seus lares. De acordo com os últimos dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), nos primeiros nove meses de 2020 as vendas de imóveis novos tiveram um aumento de 8,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. E a perspectiva para 2021 é de mais crescimento.
A MRV, construtora residencial líder na América Latina, projeta lançar 22 novos empreendimentos no Paraná em 2021. Ao todo, os lançamentos vão somar 5.118 unidades habitacionais em sete cidades paranaenses: Londrina, Cambé, Maringá, Curitiba, Arapongas, Araucária e São José dos Pinhais. Segundo o gestor executivo de vendas da MRV, Willians Ribeiro, além da procura maior dos paranaenses pela casa própria, o cenário de juros também favorece os consumidores. “O país atingiu a taxa de juros mais baixa da história. Como resultado disso, temos financiamentos mais baratos para quem está em busca de realizar esse sonho. De nossa parte, também temos oferecido condições especiais de pagamento e descontos para os clientes no Paraná”, afirma o executivo.
Mercado de Trabalho
O aquecimento do setor também é positivo para o mercado de trabalho. Segundo o Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), o setor da construção teve o segundo maior saldo de novos postos de trabalho criados em 2020, atrás apenas do agronegócio. Nos próximos meses, a MRV prevê realizar pelo menos 446 novas contratações no estado.
Em 2020, a MRV registrou nacionalmente o maior volume de vendas da história da companhia, com alta de 39,1% nas vendas líquidas em relação ao ano anterior. “O ano passado nos exigiu uma série de adaptações em tempo recorde, como o desenvolvimento da nossa plataforma de vendas digitais. Mas essa reinvenção se refletiu em bons resultados, com perspectivas ainda melhores para 2021, realizando novos investimentos e gerando empregos no setor”, comemora Willians Ribeiro.
Em um ano difícil como 2020, com a pandemia afetando todos os setores, sendo o de Turismo um dos mais impactados economicamente, a Accor encerrou 2020 com resultados abaixo de 2019, como esperado.
A receita consolidada do grupo foi de € 1.621 milhões em 2020, uma redução de 54,8% em termos comparáveis e de 60,0% conforme reportado, ambos em comparação com o ano de 2019. Já na América do Sul, a receita foi de € 76 milhões, representando uma queda de 58% like-for-like e de 69% com relação a 2019, conforme reportado.
De acordo com o comunicado global divulgado no dia 24 de fevereiro, a Accor demonstrou resiliência e adaptabilidade em relação aos desafios do ano anterior, sem precedentes na história do turismo. E, apesar dos resultados consolidados, vem demostrando sinais de recuperação desde o último trimestre na América do Sul, além de Ásia, Oriente Médio e África.
Esse impacto na receita é o reflexo da queda do RevPAR como resultado das diversas medidas tomadas pelos governos com o objetivo de conter os contágios do coronavirus. Dessa forma, a queda de RevPAR foi de 62% com relação a 2019, em like-for-like basis, principalmente resultado da redução da taxa de ocupação, que ficou em 32%.
Na América do Sul, a taxa de ocupação ficou em 23%, uma queda de 34 pontos em relação a 2019, que foi o principal motivo para a redução de RevPAR de 61,9%, em like-for-like basis, com impacto similar em todos os segmentos.
“Apesar de números que nos colocam em patamares abaixo dos anos recentes, já tínhamos essa visão de que fecharíamos o ano em queda. Porém, trazemos também notícias boas como aberturas e o lançamento de novos serviços”, declarou Thomas Dubaere, CEO Accor América do Sul, que chegou à região em outubro do ano passado.
Foram 14 novos hotéis abertos em 2020 na América do Sul (1.800 quartos), além da assinatura de 13 novos contratos (1.565 quartos), um ritmo semelhante ao dos anos anteriores. “A América do Sul é uma região muito importante para a Accor, onde somos líderes de mercado e, para a expansão do turismo, tem um grande potencial de crescimento no segmento de lazer. Por esse motivo, estamos focados em dar continuidade ao nosso plano de expansão na região, que ainda conta com muito espaço para novos hotéis e excelentes opções de investimentos. Já assinamos 3 novos contratos em 2021 e esperamos outros mais”, comentou Dubaere.
Para 2021 estão previstas 30 aberturas na América do Sul, com destaque para: SLS Puerto Madero (Argentina), Sofitel Baru (Colômbia), MGallery Montevidéu (Uruguai), Pullman Miraflores (Peru), Novotel e ibis Santa Cruz de la Sierra (Bolivia), Sofitel Ipanema, MGallery Pipa, Novotel São Paulo Jardins, Novotel Lençóis Paulista, JO&JOE Largo do Boticário e combo Novotel BH Savassi e ibis budget BH Savassi – todos no Brasil.
Ainda neste ano, o objetivo é ampliar as franquias e focar nas categorias de luxo e lifestyle. “Lançamos o plano de expansão 42k24 para a América do Sul, com o objetivo de chegar a 42 mil quartos de hotéis franqueados até 2024 na região, e acreditamos muito na expansão da nossa rede com essa estratégia”, disse Abel Castro, vice-presidente sênior de Desenvolvimento e Novos Negócios Accor América do Sul.
Atualmente, são cerca de 62 mil apartamentos, em 393 hotéis, sendo 170 franquias. “Na América do Sul, mais de 70% dos hotéis hoje ainda são independentes. Por isso, existe um mercado enorme, com potencial muito grande para conversões e acreditamos que 2021 será o ano das franquias no Turismo”, comentou Castro.
Foi pensando nessas possibilidades que, em 2021, a Accor anunciou a chegada do primeiro hotel ‘By Mercure’ na região, uma marca inovadora, projetada para acolher hotéis de qualidade e médio porte à valiosa família Mercure. O Thermas de Olímpia Resorts By Mercure, no estado de São Paulo, Brasil, é o primeiro hotel do mundo a receber a designação “By Mercure”.
O ano de 2021 também trouxe outra novidade: o anúncio do ibis Styles Maragogi. Localizado em uma das regiões mais procuradas pelos turistas brasileiros, o primeiro resort da marca ibis Styles deve iniciar suas atividades em 2024.
Os segmentos midscale e econômico também terão outras novidades, com a previsão de 24 aberturas, e, dentre elas, três conversões. Além disso, teremos duas reaberturas de hotéis que foram remodelados: Mercure Rio de Janeiro Copacabana e Novotel Salvador. “Temos boas perspectivas com as novidades deste ano. Estamos chegando a cidades que ainda não tinham hotéis com padrão internacional, porém que têm bastante potencial turístico”, comenta Olivier Hick, COO das marcas midscale e econômicas da Accor no Brasil.
O lançamento de novos produtos também rendeu bons frutos em 2020, como o Room-Office, o Long Stay e o Dark Kitchen no Brasil. O Room-Office, inclusive, teve mais de 1.200 diárias vendidas, e hoje faz parte do WOJO, marca lançada no Brasil no início deste ano.
Com isso, os hotéis Accor pelo Brasil passam a oferecer três serviços: o WOJO SPOT, SALAS PRIVATIVAS BY WOJO e o ROOM OFFICE BY WOJO. “Nosso objetivo é lançar o produto WOJO SPOT em 100 hotéis até o final de 2021 e, até 2022, termos quase 100% dos hotéis da Accor no país com esse produto em funcionamento”, disse Hick.
E 2021 trouxe mais novidades para a América do Sul, bem como para todo o universo Accor, com o anúncio da parceria com o Faena, presente em Buenos Aires e Miami, uma das marcas com maior impacto mundial na indústria hoteleira e no segmento de lifestyle de luxo, visando a expansão da marca para destinos estratégicos em todo o mundo.
Além do Faena, as marcas já tradicionais de luxo e lifestyle da Accor permanecem em crescimento na região, com 6 inaugurações previstas para o ano, sendo uma delas uma conversão. Também estão passando por uma revitalização hotéis importantes destes segmentos, como o Grand Mercure Recife, Grand Mercure Copacabana e Pullman Vitacura em Santiago do Chile.
“Com todos esses movimentos nos últimos anos, nosso objetivo é transformar nossas marcas em líderes indiscutíveis no segmento de luxo e lifestyle, tornando-as provedoras de experiências inesquecíveis”, declarou Philippe Trapp, COO das marcas luxo e lifestyle da Accor na América do Sul.
E, para dar suporte a todas essas estratégias, está o ALL – Accor Live Limitless, novo programa de fidelidade da Accor que completou um ano em 2020. Já consolidado entre os públicos da empresa, agora ele conta com todo o portfólio de marcas Accor na América do Sul, com a recente inclusão do ibis budget em seu ecossistema. Para se ter uma ideia, em 2020, 50% das estadias nos hotéis Accor na região foram de clientes ALL – Accor Live Limitless .
“O ALL – Accor Live Limitless é muito importante para a nossa estratégia e em 2021 não será diferente. Continuaremos inovando o nosso programa e oferecendo cada vez mais benefícios aos nossos associados, com parcerias, hospitalidade estendida, ofertas em A&B e em soluções de trabalho, com o WOJO, por exemplo. Continuaremos nos apoiando muito nas agências e agentes de viagens também”, comentou André Sena, CCO Accor América do Sul.
Destaques por país: Argentina
No início de 2020, inauguramos o primeiro ibis Styles do país, o ibis Styles Buenos Aires Florida. Após o início da pandemia, o ibis Obelisco e o ibis Congreso tornaram-se residências de saúde para receber pacientes de COVID-19, sob gestão da prefeitura local. Os hotéis que permaneceram abertos, além de implementarem os protocolos ALLSAFE, começaram a criar outras oportunidades de negócios, como o MGallery Palladio, que lançou seu delivery, ou o Novotel Buenos Aires, que desenvolveu o conceito Room-Office. No último trimestre do ano, começaram a reabrir os hotéis que estavam fechados.
Ainda em 2021, junto com a promoção de conversões de hotéis para apoiar redes locais independentes em dificuldades devido à pandemia, foi anunciada a aliança da Accor com Faena, de origem argentina, que oferece uma nova oportunidade de crescimento para o luxo e o lifestyle, já que o objetivo é desenvolver a marca para que Faena chegue a novos destinos, como Dubai.
Também em 2021, no primeiro semestre, será inaugurado em Puerto Madero o primeiro SLS da América do Sul, com 59 quartos. Hoje, temos 12 hotéis em operação, com 1.580 quartos, 5 Franquias e 7 operados.
Bolívia
Em 2020, iniciamos as operações na Bolívia com a inauguração do Swissôtel em Santa Cruz de la Sierra (138 quartos). Já em 2021, a previsão é de inaugurarmos os hotéis ibis Santa Cruz de la Sierra (148 quartos) e Novotel Santa Cruz de la Sierra (144 quartos), somando mais de 400 quartos ao portfólio da Accor no país.
Chile
Durante o ano de 2020, começaram as reformas e redesenho dos antigos hotéis Atton, agora Pullman Santiago Vitacura, Pullman Santiago El Bosque e Novotel Santiago Las Condes. Além disso, o Mercure Santiago Centro foi reformado e adicionamos oficialmente ao portfólio o Mercure Concepción (ex Atton), que completou sua fase de rebranding. “Desde a pandemia, 6 hotéis do grupo tornaram-se Residências de Saúde em todo o Chile para apoiar as autoridades locais na luta contra o COVID-19 (ibis Valparaíso, ibis Copiapó, ibis Puerto Montt, ibis Iquique, Novotel Viña del Mar e, recentemente, ibis Calama).
“Como parte do reconhecimento ao empenho das equipes, o time do ibis Copiapó foi o primeiro do Grupo a ser vacinado pelas autoridades sanitárias”, explica Franck Pruvost, COO das marcas Econômicas e Midscale Países Hispânicos Accor América do Sul.
O Mercure Concepción e o Novotel Providencia se destacam, pois sempre mantiveram as portas abertas, implementando os protocolos ALLSAFE e as inovações do grupo, como o Room-Office. A partir de setembro, iniciou-se a reabertura gradativa de outros destinos e, hoje, apenas o Pullman El Bosque permanece fechado ao público devido à sua grande reforma. Além disso, o Pullman Vitacura lançou seu programa Long Stay, enquanto o Novotel Santiago Providencia lançou seu novo espaço Burger v/s Pizza.
Hoje, temos 23 hotéis em operação, o equivalente a 3.740 quartos e 10 em desenvolvimento.
Colômbia
No início de 2020, inauguramos o ibis budget Barranquilla (154 quartos) e o ibis Chia (96 quartos), oitavo hotel da marca no país, além de anunciar a chegada da nova marca JO&JOE a Medellín (54 quartos y 198 camas) nos próximos anos. Após a pandemia, a maioria dos hotéis fechou as portas, porém o país recuperou sua atividade com maior rapidez na região.
Hoje, todos continuam funcionando, exceto o Mercure Bogotá 100, que está passando por um processo de renovação. Também aqui vários hotéis instalaram Room Office.
Em relação às marcas de luxo, Sofitel Legend Santa Clara Cartagena abriu seu restaurante em formato delivery e inaugurou o Bar Boticário, uma opção segura e ao ar livre. Já o Sofitel Bogotá Victoria Regia reabriu totalmente reformado. Ambos os hotéis de luxo foram reconhecidos internacionalmente como os melhores da América do Sul pela Condé Nast Traveller.
Para 2021, está prevista a inauguração do ibis budget Bogotá Marly (120 quartos) e, no final do ano, o esperado Sofitel Barú (187 quartos). Hoje, temos 19 hotéis em operação (2.465 quartos) e 7 em pipeline.
Equador
Atualmente, temos 3 hotéis operando no Equador, com 573 quartos, e dois em pipeline.
Paraguai
No Paraguai temos em operação o ibis Asunción com 120 quartos (franquia).
Peru
Em 2020 inauguramos o ibis Styles Lima Miraflores Benavides, com um design inspirado na cultura local e nas linhas Nazca, e o ibis budget Lima Miraflores, o primeiro da marca no país. Desde o início da pandemia, uma nova linha de negócios se desenvolveu, proporcionando acomodação a grupos exclusivos de empresas que necessitavam de apoio aos seus trabalhadores, especialmente grupos de mineração.
O confinamento prolongado do Peru levou a uma recuperação mais lenta em comparação ao resto da América do Sul. Atualmente, o Pullman San Isidro está passando por reformas e, para 2021, está prevista a inauguração do ibis Styles Lima Blondet San Isidro (184 quartos) e do Pullman Miraflores (237 quartos).
Atualmente, temos 10 hotéis em operação (1.685 quartos) e 7 em pipeline.
Uruguai
Atualmente, contamos com 4 hotéis em operação, incluindo o icônico Sofitel Montevideo Casino Carrasco & Spa, que comemora seus 100 anos de história, e o ibis Montevideo, que lançou o Room-Office no país. Para 2021, está prevista a inauguração do MGallery Montevidéu, com 92 quartos e inspirado na cultura urbana local.
Hotéis abertos em 2020 na América do Sul Novotel Criciúma – Brasil
A You,inc, incorporadora paulista referência em apartamentos compactos, anuncia a contratação de três novos profissionais: Bruno Vasques, novo Chief Financial Officer (CFO), Mauricio Belo, como Chief Operating Officer (COO) e Bruna Gambôa que assume como head de Relações com Investidores.
Como CFO, Bruno Vasques ficará responsável pela estrutura administrativa e financeira e terá como desafio central suportar a execução da estratégia de lançamentos e aquisição de terrenos maximizando a geração de valor para acionistas e parceiros. Vasques é formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em finanças pela London Business School. Possui mais de 20 anos de experiência em finanças em diferentes segmentos econômicos. Vasques atuou como diretor financeiro na Caloi, De´Longhi e Haribo. Antes de assumir como CFO na You Inc, foi CEO da Ducoco Alimentos.
Maurício Belo chega como COO para fomentar a expansão da Companhia via aquisição de terrenos. O executivo é formado em Engenharia Civil pela Universidade Mackenzie, com MBA em tecnologia e gestão da produção de edifícios pela Universidade de São Paulo. Possui mais de 20 anos de experiência no setor imobiliário, com passagens por empresas como Even Construtora e Tegra Incorporadora.
Bruna Gambôa, head de Relações com Investidores da You,inc, chegou para assumir a área e preparar a companhia para um IPO previsto para 2021. Gambôa é formada em Economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), com pós-graduação em Finanças pelo INSPER. Com mais quatorze de experiência na área de relações com investidores e transações de mercado de capitais, a profissional já passou por empresas como ANBIMA, BM&FBOVESPA, GPA, JHSF e CSU CardSystem.
Enquanto muitos setores da economia ainda trabalham com incertezas quanto ao momento da recuperação, o mercado imobiliário já consegue vislumbrar dias melhores no início de 2021. Um recente levantamento feito junto às incorporadoras de capital aberto revelou que no quarto trimestre de 2020 houve um crescimento de 9,5% nos lançamentos e 16% nas vendas. Levando em conta que a pandemia causou um represamento das ações no ano passado, o resultado é considerado animador já que os especialistas projetam uma abertura das comportas neste ano. Mas para que a navegação avance por águas tranquilas existe o consenso de que o mercado precisará encontrar soluções inovadoras que permitam superar os desafios que ainda persistem.
Este movimento em direção a novos modelos de atuação tem impulsionado o crescimento da VGV SA, por exemplo. A empresa que já acumula mais de R$ 2 bilhões de valor geral de vendas sob sua administração, oferece um hub de soluções destinadas a desenvolver processos de gestão profissional para incorporadores e loteadores com o objetivo de alavancar os resultados. No mês de dezembro, a companhia fechou um contrato de prestação de serviços para a GND Incorporadora, empresa referência nos mercados de Florianópolis e Porto Alegre em edificações de alto padrão integrados com ambientes naturais. No mês seguinte foi a vez do fechamento de um contrato com a Cipasa, uma das maiores desenvolvedoras de projetos urbanos no Brasil.
O modelo da VGV SA oferece basicamente quatro verticais que atendem às necessidades das incorporadoras e loteadoras em todas as fases do projeto. Uma delas é a VGV Investimentos, que atua como um elo entre investidores, incorporadores e proprietários de terrenos. Por sua vez, a VGV Vendas coloca à disposição um time de especialistas no desenvolvimento de estratégias para lançamentos imobiliários e gestão inteligente de estoque. Já a VGV Partner trabalha no campo da educação, disseminando conhecimento e qualificando executivos de incorporadoras e urbanizadoras para liderar empresas profissionalizadas. Finalmente, a VGV Maxxi, especializada na gestão de recebíveis e responsável pelo relacionamento com o cliente e a entrega das unidades, considerado o momento mágico para quem compra um imóvel.
O CEO da VGV SA, Giuliano Milano, comenta que a pandemia acelerou a transformação digital em todos os segmentos e no mercado imobiliário não foi diferente. De uma hora para outra houve a obrigatoriedade de colocar em prática inovações como o lançamento digital, por exemplo. “A VGV tem o propósito de aproximar as incorporadoras e loteadoras das melhores práticas e tendências do ecossistema de inovação para intensificar cada vez mais o uso de inteligência de negócios e estratégia aplicada na gestão”, diz.
Neste sentido, o executivo ressalta duas iniciativas que estão sendo colocadas em prática ainda no primeiro trimestre pela empresa. Uma delas é a oferta dos serviços de marketing digital para incorporadoras e loteadoras. A outra é um modelo de representação cujo objetivo é replicar a forma de atuação da VGV SA por todo o país.
“A colaboração é uma das principais características das empresas de sucesso na era da Transformação Digital. Somos uma empresa completamente conectada com esta tendência e estamos em busca de pessoas dispostas a unir forças e talentos para desenvolver soluções e alcançar os melhores resultados”, diz.
Ainda em fevereiro a VGV desenvolverá uma campanha de captação de empreendedores com o DNA do mercado imobiliário interessados em atuar como representantes da companhia em todo o país. Atualmente a empresa já conta com este tipo de atuação nos Estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás e Santa Catarina, além da sede em Florianópolis.
“Os indicadores levam a crer em um aquecimento no volume de lançamentos em todo o território nacional. Queremos estar preparados para prestar suporte a nossos parceiros de negócios onde quer que eles estejam com o mesmo nível de eficiência”, finaliza.