Jurerê in_ ganha Casa Conceito com assinatura da arquiteta Taty Iriê

 Ambiente inédito em Florianópolis, criado pela CBA Empreendimentos, é um convite a explorar tendências, promover conexões e vivenciar experiências

Arquitetura, decoração, design e convivência formam a essência da Casa Conceito, idealizada pela CBA Empreendimentos, que foi criada para ser um novo ponto de encontro em Jurerê in_ para quem aprecia sofisticação, bem-estar e um lifestyle singular. 

Com projeto criado pela renomada arquiteta Taty Iriê, que assina os principais beach clubs de Jurerê in_ como Posh, Folha, Milk, entre outros, a Casa traz uma proposta inovadora para o setor da construção civil em Florianópolis. No dia 4/02, imprensa e convidados conhecerão oficialmente o espaço, inspirado por grandes referências da arquitetura nacional e internacional. 

A Casa Conceito funciona diariamente das 9h às 21h e foi projetada para receber as pessoas com o mesmo acolhimento e conforto de um lar. A estética sofisticada impressiona os visitantes com a riqueza de detalhes, desde a decoração e o atendimento profissional da equipe, até a tecnologia integrada, alinhada ao ritmo dinâmico dos dias atuais. 

Cada ambiente foi cuidadosamente pensado para ser funcional, atendendo às diferentes atividades realizadas no espaço. Conforme Taty Iriê, a cozinha gourmet, por exemplo, pode ser utilizada tanto para um jantar ou desfile, quanto para um café de apresentação das ideias CBA. “O layout dos espaços é muito orgânico e pode se transformar, assim como acontece na nossa vida”, reflete a profissional. 

Segundo Andressa Machado, diretora comercial e de marketing da CBA, a Casa Conceito foi planejada para receber uma ampla variedade de eventos. “De encontros gastronômicos com renomados chefs de Florianópolis, a exposições de arte, lançamentos de álbuns e livros, a proposta é fomentar momentos de networking e conexão”, afirma. 

Outro diferencial é a área kids, que tem sido um sucesso; e a agenda, que prevê até atividades físicas, como aulas de yoga na praia seguidas de um café da manhã no local, promovendo bem-estar e wellness.

Do mundo, sem perder a essência local

 A Casa Conceito reúne marcas renomadas, como Stuttgart (com destaque para o Porsche), D’Vie Joalheria (relógios TAG Heuer) e a Bacio di Latte. No entanto, a essência do local segue tendo o sotaque de Florianópolis. “Queremos valorizar artistas e chefs locais para preservar o DNA da cidade”, afirma Andressa.

A Casa Conceito também será palco de eventos empresariais e de networking, promovendo novas oportunidades. “Nosso objetivo é que o público de Jurerê in_, Florianópolis e região se sinta convidado a vivenciar a essência do que é morar no bairro, unindo sofisticação e bem-estar em um ambiente repleto de tendência e cultura”, conclui Andressa.  

Sobre o Grupo CBA – Com mais de 400 colaboradores, o Grupo CBA é composto pela CBA Empreendimentos (alto luxo) e Viva Corp (primeiro imóvel com alto padrão construtivo). Atua no mercado imobiliário desde 2015, com origem em Cachoeira do Sul (RS). Há seis anos vem consolidando sua presença em Florianópolis, tanto que transferiu sua sede para a cidade, localizada hoje na rodovia SC-401.

Reconhecida por seu alto padrão de excelência, a empresa já entregou 11 empreendimentos (sendo dois em SC), somando 613 unidades. Está com outros 16 projetos em obra ou em desenvolvimento (12 em SC), colocando a CBA entre as maiores construtoras da região sul do país. A empresa atua também na Bahia.

A força e a inovação da CBA se refletem também nos seus empreendimentos, que integram sofisticação, funcionalidade e sustentabilidade, alinhados às tendências globais de arquitetura. “Nosso compromisso é entregar mais do que imóveis, queremos proporcionar experiências únicas e transformar sonhos em realidade”, afirma Cíntia Pereira, presidente da CBA.

Verve Pinheiros, em São Paulo, recebe certificado EDGE final da Green Business

A empresa foi a primeira a conquistar o certificado final em edificações residenciais, e pioneira no Plano Empresário Verde do Itaú BBA 

A MPD Engenharia, construtora e incorporadora com mais de 40 anos de experiência no mercado de médio e alto padrão, conquistou a Certificação final do EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies) para o empreendimento Verve Pinheiros. Este certificado reconhece projetos e edificações sustentáveis que desempenham um papel essencial na mitigação das mudanças climáticas. A empresa foi a primeira a conquistar este título em edificações residenciais, por meio do Plano Empresário Verde – uma linha de crédito sustentável do Itaú BBA em parceria com a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial. Em janeiro de 2022, o mesmo empreendimento havia recebido o certificado preliminar.

Com mais de 25 mil m² de área construída, vários aspectos foram levados em consideração para a premiação. O projeto incluiu a instalação de medição individualizada de água entregue, com previsão de medição individualizada de gás. Toda a área comum conta com iluminação em LED, enquanto o sistema de reuso pluvial foi pensado para ser utilizado para a irrigação dos jardins, complementado por um sistema automático de irrigação que otimiza o consumo de água. Também possui a implantação de uma central de recepção de lixo, com espaço para armazenamento de lixo reciclável proveniente da coleta seletiva.

Com as obras iniciadas em 2021 e entregue este ano, o empreendimento em parceria com a construtora Triedro e a Kamo, conta com arquitetura desenvolvida pela Perkins & Will. A premiação reconhece suas escolhas de design para este projeto que preveem uma economia de energia de 21% a 28%, uma economia de água de 29% a 32% e uma economia de energia incorporada de 21% a 34%. “Estamos orgulhosos com o resultado de um projeto que vem sendo desenvolvido por nós há um tempo, e não apenas o Verve em si, mas a representatividade dele, por ter sido nosso primeiro lançamento em São Paulo e possuir tecnologias de economia de energia e água que foram incorporadas no projeto, na construção e nos processos internos do edifício”, avalia Milton Meyer, presidente da MPD.

Além disso, o paisagismo do projeto segue os princípios de sustentabilidade e ecourbanismo, bem como aproveita passivamente os recursos naturais, como iluminação e ventilação natural. Foca ainda em eficiência energética, gestão e economia de água, e gestão de resíduos durante a edificação. A qualidade do ar nos interiores é priorizada, assim como o uso racional de materiais.

“Há mais de 40 anos, desde a sua fundação, a MPD tem a convicção de que a sustentabilidade é um ponto fundamental para o crescimento perene de qualquer projeto, seja no Brasil ou qualquer outro lugar do mundo. No setor da construção, assim como em qualquer outro, é essencial que todos os processos sejam pensados de maneira cada vez mais sustentável, com cada vez mais gestão de resíduos, redução de desperdícios e consequentemente menor impacto ambiental. Entendemos que o importante não é só crescer, mas crescer de modo responsável, seguro, e gerando o menor impacto possível”, afirma Priscila Sotto, gerente de engenharia do projeto da MPD.

Localizado em um ponto estratégico do bairro, na esquina da Rua dos Pinheiros com a Rua Capitão Prudente, o empreendimento fica a apenas uma quadra da Av. Rebouças, e cerca de 300m da estação Fradique Coutinho, da Linha 4-Amarela. Com mais de 25 mil m² de área construída, o projeto aposta no talento que permeia toda a região de Pinheiros e conta com uma arquitetura única e exclusiva, paisagismo elaborado por Ricardo Cardim, o projeto de decoração das áreas comuns pelo estúdio Quitete & Faria, além de exclusivos murais desenhados pela artista plástica Marcella Riani. O projeto reúne um condomínio residencial de alto padrão e um empreendimento comercial, com entradas e estacionamentos separados, garantindo que não haja cruzamento de fluxo de pessoas.

A parte comercial conta com três lajes corporativas e três lojas, com bicicletário, e hall social. Já o condomínio residencial, com entrada pela Rua Capitão Prudente, conta com 129 unidades, sendo dois apartamentos duplex de 197m², e as demais com plantas de 71 e 115 m², com opções que foram definidas dentro do programa de personalização MPD+ do seu jeito.

O local também possui dispositivos de sombreamento externos, iluminação LED e coletores solares de água quente reduzem o uso de energia do edifício, enquanto instalações hidráulicas eficientes em termos de água reduzem o consumo de água.

Nova geração em ascensão: com 4 anos de atividade, imobiliária catarinense já projeta movimentar R$ 800 milhões em VGV em 2025

Felicità Imóveis de Balneário Camboriú saiu de um VGV de R$ 65 milhões no primeiro ano para R$ 220 milhões no segundo e R$ 490 milhões no terceiro.

Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem testemunhado uma revolução silenciosa, conduzida por uma nova geração de imobiliárias. Essas empresas, mesmo com poucos anos de operação, estão desafiando modelos tradicionais e se destacando no segmento ao utilizarem de forma estratégica análises de dados e tecnologias de ponta, como plataformas de inteligência artificial, para otimizar processos e prever demandas com uma precisão antes inimaginável.

Um exemplo que faz dessa tendência uma realidade está localizado no principal polo do mercado imobiliário atual: Balneário Camboriú (SC). É o caso da Felicità Imóveis, que, no ano em que completará quatro anos de atividade, já é considerada uma das principais potências do ramo imobiliário da região, projetando movimentar R$ 800 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV) em 2025.

“Essa expectativa corresponde a um crescimento significativo de 63%, se compararmos com o VGV movimentado em 2024. E isso será um bom termômetro para o nosso próximo objetivo, que é chegar a R$ 1 bilhão em 2026”, destaca o sócio-proprietário da Felicità Imóveis, Fernando Menon.

Para entender que a meta, ainda que ousada, é viável, basta olhar os números dos três anos anteriores. De acordo com o empresário, o crescimento anual da empresa fala por si: ela saiu de um VGV de R$ 65 milhões no primeiro ano para R$ 220 milhões no segundo e R$ 490 milhões no terceiro.

A ascensão frenética e meteórica da imobiliária até alcançar o topo do principal mercado brasileiro pode, à primeira vista, parecer um resultado ‘facilmente atingível’, especialmente considerando a região de atuação – BC –, que é conhecida por oferecer unidades imobiliárias milionárias. Contudo, a realidade é bem diferente.

Nos dois primeiros anos, algumas estratégias precisaram ser adotadas de maneira enérgica e precisa. Um forte trabalho de reinvestimento dos lucros na empresa e uma gestão focada na eficiência e na formação de uma equipe de alto desempenho foram aspectos decisivos.

“Desde o início, a empresa buscou reinvestir tudo o que faturava, começando com investimentos em publicidade em redes sociais e, posteriormente, expandindo para canais de busca como o Google e outras plataformas. Essa medida de posicionamento e visibilidade nos ajudou a viabilizar a contratação de mais corretores e o desenvolvimento de uma estrutura robusta de marketing interno para continuar dando o suporte necessário a esses profissionais, o que consequentemente passou a ser revertido em contratos fechados”, afirma Menon.

Além disso, o uso de tecnologia avançada também foi decisivo. De acordo com Fernando, a empresa buscou implementar um sistema de atendimento que garante que os interessados em adquirir um imóvel em BC, ao pedirem informações no site da imobiliária, possam ser atendidos com um tempo de resposta médio de dois minutos em horário comercial. Segundo ele, o sistema de rodízio assegura que todos os corretores tenham as mesmas oportunidades, aumentando a eficiência e a taxa de sucesso nos atendimentos.

Descentralização

Ainda segundo Fernando Menon, a descentralização também foi um dos grandes pontos de virada para esse crescimento acelerado da imobiliária. Desde que foi fundada – há quase quatro anos – a empresa foi responsável por abrir outras três novas unidades, totalizando quatro lojas em 2025, o equivalente a uma nova filial por ano.

Com isso, o caminho é claro: haverá um aumento significativo de profissionais corretores atuando em nome da imobiliária. Para se ter uma ideia, atualmente, a Felicità conta com aproximadamente 45 consultores especializados no mercado imobiliário da região, mas esse número deve chegar a 90 ao longo de 2025.

“Esse aumento representa um crescimento de 100% no número de corretores e essa estratégia deve ser um fator considerável para alcançarmos a principal meta do ano, que é movimentar R$ 800 milhões em Valor Geral de Vendas neste ano”, finaliza Fernando Menon.

Cartórios de Imóveis lançam novo sistema de Bloqueio Específico de Propriedades

A partir deste mês de janeiro, os Cartórios de Imóveis do Brasil colocam em funcionamento uma nova plataforma tecnológica, a Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB) 2.0, que permitirá que magistrados de todo o país Indisponibilizem Bens Específicos de devedores em processos judiciais.

O sistema, que recebe em média 300 mil bloqueios ao ano no país, trará como inovação a possibilidade de interdição de um bem específico relacionado ao valor da dívida, permitindo que o restante do patrimônio do devedor possa seguir disponível para transações imobiliárias, melhorando o ambiente de negócios e promovendo maior crescimento econômico.

Até então, quando um magistrado necessitava indisponibilizar os imóveis de um devedor – evitando que seu patrimônio fosse dilapidado para não fazer frente à obrigação -, a ordem de indisponibilidade era lançada no CPF ou no CNPJ do processado, o que interditava todos os imóveis de propriedade daquela pessoa ou empresa. Isso era particularmente prejudicial no caso de grandes empresas, entes públicos – como Governos e concessionárias de serviços públicos -, bancos, construtoras, incorporadoras ou mesmo pessoas físicas que possuem grande patrimônio e ficavam impedidas de realizar transações imobiliárias com todos os seus bens, o que contribuía para uma retração econômica no mercado imobiliário.

Outras duas novidades, que serão implementadas ainda neste primeiro semestre, trarão a possibilidade de Consulta de Pessoas, permitindo que qualquer usuário possa consultar um CPF ou um CNPJ para saber se há indisponibilidades de imóveis lançadas no sistema (hoje só é permitido que a própria pessoa ou titular consulte o seu CPF ou CNPJ via certificado digital) e também a Eleição de Imóveis para Indisponibilidade, possibilitando que a pessoa ou titular de empresa eleja o bem preferencial para responder pela obrigação em caso de condenação judicial.

“A regulamentação da nova Central de Indisponibilidade traz importantes vantagens para a sociedade, principalmente na disponibilização de imóveis no mercado, o que acarreta maior volume de negócios e consequente crescimento econômico”, explica Flaviano Galhardo, diretor geral do ONR. “Além disso, as novas funcionalidades a serem lançadas trarão maior transparência às transações imobiliárias, já que permitirão a consulta ampla de CPFs e CNPJs dos envolvidos nas transações, evitando surpresas de se fazer negócio envolvendo um bem que está indisponível”, completa.

A nova Central de Indisponibilidade de Bens 2.0, regulamentada pelo Provimento nº 188/24 da Corregedoria Nacional de Justiça, substitui o sistema até então em operação, que data de 2014, e que tem registrado crescimento anual em sua utilização. Somente em 2024 foram decretadas 314.365 ordens de indisponibilidade de bens no Brasil, número 16,5% maior que as 269.856 restrições de 2022, e 8% maior que os 291.059 bloqueios de imóveis em 2023. Se contabilizados todos os atos disponíveis na CNIB – ordens, cancelamentos, pesquisas e certidões – são 99 milhões de atos praticados nos últimos três anos, com crescimento de 33% em relação a 2022 e de 21% em relação a 2021.

Desenvolvida pelo Operador Nacional do Sistema Eletrônico de Registro de Imóveis (ONR), – entidade responsável por implementar e operar o sistema eletrônico de imóveis no Brasil, a nova plataforma também avança em sua interface, permitindo melhor navegabilidade e usabilidade por parte de magistrados, tabeliães, registradores e demais profissionais que a utilizam diariamente para lançar ordens ou consultar a disponibilidade de imóveis antes de qualquer transação imobiliária.

Mantido e operado pelos 3.621 mil Registradores de Imóveis do Brasil, o ONR – Operador Nacional do Registro de Imóveis foi instituído pela Lei Federal nº 13.465/17 e é a entidade responsável por implementar e operar, em âmbito nacional, o Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (SREI). É constituído como uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob a forma de serviço social autônomo, sendo dirigido por um corpo de Oficiais de Registro de Imóveis de todas as unidades da Federação, e tem como Agente Regulador a Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

IA e Locação: as apostas para o mercado imobiliário em 2025

Por Julio Viana, cofundador e CEO da Plaza

O mercado imobiliário brasileiro deve atravessar um momento de transição. Após um 2024 de resultados expressivos –  como o aumento de 33% nas vendas e 47% nos lançamentos de unidades residenciais na capital paulista, segundo o Secovi-SP — a virada do ano traz desafios e oportunidades para investidores, construtoras e consumidores.

No cenário econômico atual, marcado por altas taxas de juros e uma inflação que corrói o poder de compra, a demanda por financiamentos imobiliários deve ser drasticamente reduzida. Até porque, a expectativa é que ocorra um aumento das parcelas em relação à renda média da população, fazendo com que muitos pensem duas vezes antes de adquirir um imóveis. Além disso, o aumento dos custos de construção, impulsionado pela valorização do dólar — responsável por cerca de 20% dos insumos do setor —, agrava o cenário.

Menos lançamentos, mais Minha Casa, Minha Vida

Este contexto tende a frear os novos lançamentos, afetando principalmente o mercado de média e alta renda. Por outro lado, o segmento de baixa renda deve manter uma performance positiva, sustentado pelo programa Minha Casa Minha Vida, que continua sendo um motor de crescimento para o setor. A estimativa é que o programa alcance 2,3 milhões de unidades até o final de 2026, desempenhando um papel social fundamental ao promover o acesso à moradia.

Além disso, mesmo com as dificuldades esperadas nas compras, isso não significa um setor imobiliário menos aquecido. Apenas os nichos devem se alterar. A área de locação, por exemplo, ganha destaque, com a expectativa de crescimento impulsionada por um maior número de pessoas optando por alugar em vez de comprar.

Entre os jovens de 25 a 39 anos, a locação se consolida como uma tendência crescente. De acordo com uma pesquisa da Agência Today, 80% desse público prefere alugar, motivado pela flexibilidade e pela ausência de compromissos financeiros de longo prazo. O trabalho remoto também contribui para essa mudança, ampliando a necessidade por soluções residenciais adaptáveis.

Locação em alta

Não à toa, investidores encontram nas locações uma oportunidade atrativa de investimento. A combinação de alta demanda por aluguéis e a valorização dos imóveis cria um cenário propício para aplicações que aproveitam um mercado em transformação. Além disso, a integração de tecnologias de inteligência artificial (IA) é um diferencial que promete otimizar a gestão desses ativos, tornando o processo mais eficiente e fácil para o proprietário, inquilino e imobiliária.

O avanço da tecnologia, aliás, merece uma atenção especial. A expectativa é de que o desenvolvimento e maior adesão de ferramentas deva seguir representando evoluções para o setor em 2025. O recurso que lidera esse movimento é a IA, que cada vez mais assume um papel central na desburocratização de processos como a coleta e análise de documentação para locações, vendas e financiamentos. Para este ano, a expectativa ainda é de que a experiência para adquirir ou alugar um imóvel se torne mais ágil e eficiente, desde o contato inicial para as tratativas até o momento da entrega da chave, também graças ao auxílio das soluções.

Em resumo, o mercado imobiliário em 2025 apresenta um panorama desafiador, mas também cheio de possibilidades. Enquanto as dificuldades econômicas exigem adaptações por parte dos players, o fortalecimento do setor de locação e o avanço tecnológico oferecem caminhos promissores para o crescimento e a inovação. Para aqueles que souberem aproveitar as tendências, 2025 pode se revelar um ano de grandes oportunidades.

Reforma Tributária e os impactos no setor imobiliário

Novas regras exigem ajustes estratégicos para que todos os envolvidos possam se beneficiar com essa transformação

A aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024 representa uma mudança estrutural no sistema tributário brasileiro, com impactos importantes no setor imobiliário. A reforma substitui tributos como ICMS, ISS, PIS e COFINS pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), adotando um modelo de tributação sobre o valor agregado. Essa reestruturação visa não apenas simplificar o sistema, mas também corrigir distorções históricas que oneravam desproporcionalmente o mercado.  

Com alíquotas conjuntas de 26,5% (17,7% de IBS e 8,8% de CBS), a reforma unifica tributos de diferentes esferas federativas. No setor imobiliário, as alterações incidem diretamente sobre operações de compra, venda e locação, impactando tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Pessoas físicas passam a ser contribuintes do IBS e CBS caso realizem mais de três vendas anuais de imóveis adquiridos há menos de cinco anos ou possuam receita anual superior a R$ 240 mil com aluguéis. 

De acordo com Renata Bilhim, advogada tributarista e ex-conselheira do CARF, nessas situações, as alíquotas são reduzidas, como forma de diminuir os impactos tributários sobre atividades semelhantes às de empresas. “As mudanças introduzidas pela reforma tributária refletem um esforço para modernizar o sistema e alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais. No entanto, o impacto será desafiador para o setor, especialmente diante da necessidade de adaptação às novas regras e aumento potencial na carga tributária para algumas operações”, destaca.  

A reforma tributária e o impacto nas pessoas jurídicas

Para as pessoas jurídicas, o IBS e a CBS substituem o PIS e COFINS nas vendas de imóveis, com alíquotas efetivas reduzidas em 50%. Medidas como o redutor social de R$ 100 mil para a aquisição de imóveis residenciais populares e de R$ 30 mil para lotes residenciais buscam aliviar a carga tributária em segmentos específicos. Já para locações, tanto pessoas físicas quanto jurídicas terão alíquotas efetivas reduzidas em 70%, resultando em um impacto tributário de 7,95% sobre os valores de aluguel.  

A implementação da reforma tributária exige ajustes estratégicos no planejamento financeiro de empresas e investidores. Embora simplifique aspectos operacionais e promova maior previsibilidade, a transição traz desafios, como o aumento de custos em operações específicas e a necessidade de adequação ao novo regime. 

“O setor imobiliário, historicamente caracterizado por sua complexidade tributária, segue como um dos mais afetados pela nova legislação, com implicações que demandarão estratégias precisas e alinhadas às novas regras”, conclui a especialista.  

INCC-M acelera para 0,71% em janeiro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 0,71% em janeiro, acima da variação de 0,51% observada no mês anterior. A tendência de aumento nos custos do setor de construção também é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 6,85%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com janeiro de 2024, quando o índice acumulava alta de 3,23% no mesmo período.
 
Materiais, Equipamentos e Serviços desacelera para 0,42% em janeiro

O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,42% em janeiro, ante 0,49% no mês anterior. A categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,43% em janeiro, marcando um incremento menor em relação à taxa de 0,57% vista em dezembro. Esse movimento reflete uma tendência de desaceleração nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, apenas o subgrupo “materiais para instalação” registrou recuo em sua taxa de variação, que diminuiu de 1,51% para -0,33%.
 

No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um avanço significativo em sua taxa de variação, que passou de -0,25% em dezembro para 0,41% em janeiro. Esta aceleração foi reflexo do item “projetos“, que viu sua taxa passar de 0,00% para 0,52%.
 

Mão de Obra registra alta de 1,13% impactado por reajustes na cidade de Belo Horizonte

A variação do índice de Mão de Obra foi de 1,13% em janeiro, marcando uma alta significativa quando comparada ao índice de 0,53% observado em dezembro.
 

Cidades como Salvador, Belo Horizonte, Recife e São Paulo experimentaram aceleração em suas taxas de variação
 

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras no mês de janeiro. Cidades como Salvador, Belo Horizonte, Recife e São Paulo experimentaram aceleração em suas taxas de variação, refletindo um avanço nos custos de construção nessas localidades. Em contraste, Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre observaram desaceleração em suas taxas de variação.

Confiança do Construção recuou 1,9 pontos em janeiro

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE caiu 1,9 ponto em janeiro, para 94,9 pontos. Na média móvel trimestral, o índice recuou 0,8 ponto.
 

Vale destacar que a percepção sobre os negócios correntes das empresas de Edificações melhorou. Por outro lado, as empresas de Instalações, que compõe o segmento de Serviços Especializados, ficaram mais pessimistas, puxando o ICST consolidado. No entanto, no geral, as empresas ficaram mais pessimistas em relação à demanda dos próximos meses – o Indicador de Demanda Prevista alcançou o pior resultado desde janeiro de 2023. O ciclo de atividade para 2025 está em grande parte contratado, mas sustentar o crescimento dos negócios ante o forte choque de juros não será fácil”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
 

Em janeiro, a queda da confiança foi influenciada tanto pelo Índice de Situação Atual (ISA-CST) quanto pelo Índice de Expectativas (IE-CST). O ISA-CST recuou 0,4, para 95,8 pontos, e com maior influência no resultado do ICST, o IE-CST caiu 3,3 pontos, e foi para 94,2 pontos, menor nível desde janeiro de 2023 (93,6 pts.).
 

Os componentes do ISA-CST variaram em sentidos opostos: o indicador de situação atual dos negócios variou 0,2 ponto, e atingiu 95,6 pontos, enquanto o indicador de carteira de contratos cedeu 0,9 ponto, para 96,0 pontos. Pelo lado do IE-CST, os dois componentes que compõem o índice caíram: indicador de demanda prevista nos próximos três meses caiu 4,3 pontos, e foi aos 96,0 pontos, e o indicador de tendência dos negócios retraiu 2,3 pontos, para 92,3 pontos.
 

O NUCI da Construção variou 0,3 ponto percentual (p.p.), e alcançou 79,2%. O NUCI de Mão de Obra variou -0,1 p.p., por outro lado, o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 1,1 p.p.

INCO apresenta soluções de financiamento alternativo para empresas do setor imobiliário

Leonardo Belisário, CEO da empresa, destaca como o crowdfunding imobiliário pode ser a chave para o crescimento de empresas do setor

O mercado imobiliário tem enfrentado desafios crescentes, com a necessidade de soluções ágeis e eficazes para viabilizar grandes projetos. A INCO Investimentos, maior plataforma de investimentos coletivos do Brasil e especialista em financiamento alternativo, tem se consolidado como uma solução inovadora para empresas que buscam levantar capital de forma rápida, por meio do financiamento alternativo. Para Leonardo Belisário, CEO da INCO, essa modalidade oferece uma alternativa robusta e acessível aos modelos tradicionais de financiamento.
 

“Empresas do setor imobiliário, especialmente aquelas em fase de crescimento ou que lidam com projetos de grande escala, podem enfrentar dificuldades para acessar linhas de crédito convencionais. Este tipo de alternativa surge como uma oportunidade de financiar projetos de forma eficiente e com menos burocracia”, explica Belisário.
 

Essa prática permite que empresas do setor captem recursos diretamente de uma rede de investidores individuais, sem a necessidade de intermediação bancária tradicional. Esse modelo flexível possibilita que as empresas obtenham o capital necessário para o desenvolvimento de projetos imobiliários, como empreendimentos residenciais, comerciais, loteamentos e mais, com um processo rápido e transparente, reduzindo os intermediadores.
 

“A principal vantagem do financiamento alternativo para as empresas é a agilidade na captação de recursos. Em questão de minutos, um projeto pode ter acesso ao capital necessário para sua execução, conectando empresas a investidores de todo o Brasil”, destaca Belisário.
 

Como o crowdfunding pode beneficiar empresas do setor imobiliário?
 

A captação de recursos através do investimento coletivo oferece uma série de benefícios para empresas que buscam financiar seus projetos. Além da agilidade, essa modalidade permite diversificar as fontes de capital, diminuindo a dependência de financiamentos bancários e outras linhas de crédito tradicionais. Através da plataforma da INCO, as empresas têm acesso a uma rede de investidores interessados em projetos imobiliários, o que abre portas para novos negócios e parcerias.

Para garantir o sucesso do financiamento coletivo, a INCO investe em transparência e segurança. As empresas têm acesso a uma plataforma que disponibiliza todos os dados financeiros, projeções de retorno e análises de viabilidade dos projetos. Isso garante que os investidores se sintam seguros para aplicar seu capital e que as empresas possam seguir com seus projetos sem receios quanto à credibilidade do processo.

“Com a nossa plataforma, as empresas podem apresentar seus projetos de forma clara e detalhada, o que cria uma relação de confiança com os investidores. A transparência é um dos pilares da nossa atuação, garantindo que todos os envolvidos tenham acesso a informações completas e confiáveis”, afirma Belisário.
 

O mercado de crowdfunding imobiliário tem se expandido rapidamente, oferecendo novas oportunidades para empresas que buscam financiamento alternativo. A INCO tem se destacado como uma das principais plataformas do setor, conectando empresas do mercado imobiliário com investidores interessados em projetos de alta rentabilidade.

Construsummit 2025: evento de gestão e tecnologia para a Indústria da Construção abre venda de ingressos e confirma grandes nomes do setor

Sétima edição tem mudança de data, confirmação de Aldo Dórea Mattos, José Carlos Martins e Stéphane Domeneghini e outros 50 especialistas, além de experiências focadas em C-Levels e gestores da construção civil

Construsummit 2025 iniciou as vendas com novidades. Com nova data, antecipada para os dias 4 e 5 de junho, o evento, que será realizado em Florianópolis (SC), chega com um foco ainda maior no networking entre executivos, destacando as mentorias como um diferencial para qualificar a troca de experiências. Entre os primeiros palestrantes confirmados estão Aldo Mattos, engenheiro civil especialista em gestão de obras, José Carlos Martins, presidente do Conselho Consultivo da CBIC, e Stephane Domeneghini, diretora executiva da Talls Solutions, responsável por projetos de arranha-céus do Grupo FG.
 

“As mentorias introduzidas na edição do ano passado tiveram resultados fantásticos, atendendo à demanda por conexões reais. Em 2025, queremos promover uma experiência ainda mais rica. Estamos preparando ambientes dinâmicos e discussões sobre temas fundamentais para a eficiência operacional da Indústria da Construção, como a adoção de tecnologias robustas e uso de dados para as tomadas de decisão”, destaca Guilherme Quandt, Diretor de Estratégia e Mercado do Ecossistema Sienge, realizador do evento.
 

O Construsummit é o maior evento de gestão e tecnologia da Indústria da Construção, realizado para executivos e gestores de empresas de construção, incorporação e de setores vinculados à construção civil, com participação das entidades do setor.
 

A última edição do Construsummit reuniu mais de 2 mil pessoas, incluindo 1.400 C-Levels, e contou com a participação de mais de 900 empresas – construtoras, incorporadoras, entidades de classe, instituições financeiras e outros importantes atores do setor. Com mais de 30 horas de conteúdo, a programação abordou temas como o panorama econômico e seus impactos na construção civil, além de dores, demandas e aprendizados do setor.
 

O evento ainda reuniu entidades relevantes, como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) e sindicatos da construção civil de diversas regiões do Brasil.
 

Para 2025, a expectativa é manter o evento no CentroSul, em Florianópolis (SC), e superar as marcas anteriores, com destaque para mais de 3 mil oportunidades de novos negócios. O evento irá trazer debates importantes para o futuro do setor como: integração da cadeia da incorporação, industrialização, Lean Construction, orçamento, vendas, gestão de suprimentos, planejamento de obras, dados e tendências, crédito e eficiência financeira, entre outros assuntos.
 

A venda de ingressos está disponível no site oficial do evento.

O Construsummit 2025 tem patrocínio de VMV Group, Makasí, Nydus, Hinc, R2U, Zepp, Otus Tático.