KPMG: setor imobiliário registra queda em fusões e aquisições no semestre

O número de fusões e aquisições realizadas pelas empresas do setor imobiliário no primeiro semestre caiu em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2020, foram 39 operações contra 22 este ano – queda de 43%. Os dados são de uma pesquisa realizada, trimestralmente, pela KPMG.

O relatório aponta que todas as 22 operações fechadas no primeiro semestre deste ano foram domésticas, ou seja, realizada entre companhias brasileiras. Ainda de acordo com o material, os setores com maior quantidade de transações foram os seguintes: empresas de internet (268), tecnologia da informação (131) e instituições financeiras (92).

“O segmento imobiliário tem registrado bom desempenho nos últimos anos, ainda que a economia atravesse um período de incertezas e se observam reajustes sequenciais nas taxas de juros. O ambiente político e econômico brasileiro demanda cautela por parte dos investidores, que aguardam melhor momento para realizar investimentos. Entretanto, apesar de ter sofrido uma leve queda, ainda há uma tendência de recuperação no meio prazo”, resume o sócio-líder do setor imobiliário da KPMG, Eduardo Tomazelli.

Resultados Brasil – melhor semestre dos últimos dez anos

As empresas brasileiras realizaram 804 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano, um aumento de mais de 55% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram fechados 514 negócios. Trata-se do melhor semestre dos últimos dez anos.

“Os números mostraram que o mercado doméstico continuou aquecido, mesmo no período de pandemia. Com a retomada gradativa dos números a economia observada no primeiro semestre deste ano, as empresas têm buscado opções aqui no Brasil para poder crescer. O primeiro semestre teve o melhor resultado da década”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luís Motta.

Vaccaro Group expande negócios imobiliários e chega ao Litoral Norte de SC

Sunrise Praia Brava em vista noturna

A Vaccaro Empreendimentos, que pertence ao potente Vaccaro Group, amplia sua atuação no ramo de negócios imobiliários para o litoral norte catarinense com o luxuoso condomínio vertical Sunrise Praia Brava, além de contar com mais de 30 projetos em desenvolvimento nos estados de Santa Catarina e, em breve, também no Rio Grande do Sul. Além da incorporadora, a holding responde por outros sólidos negócios. Destaque para a RafitecPropex, maior indústria de ráfia da América Latina, especializada em embalagens de polipropileno e tecidos sintéticos direcionados a diversos segmentos do mercado. O Grupo também é o maior produtor de açaí do planeta com a marca Açaí Amazonas, cultivado em duas fazendas localizadas na Amazônia seguindo padrões modernos e sustentáveis. No ramo de alimentos, ainda faz parte da holding a Nutrata, uma das maiores marcas nacionais de suplementos, fabricante da melhor barra de proteína do Brasil.

A Vaccaro Empreendimentos tem como missão construir e entregar produtos imobiliários inovadores, que agregam novas tecnologias e conceitos. Com esse propósito, a empresa construiu uma exitosa trajetória no ramo imobiliário, iniciada na sua região natal, o Oeste de Santa Catarina. Somente em território catarinense, a empresa possui um land bank de 9.043.407,66 metros de área total, somando 8.747 lotes de projetos horizontais e 258 unidades imobiliárias verticais. Hoje, conta com entregas e projetos nas cidades catarinenses de Xanxerê, Xaxim, Chapecó, Curitibanos, Barra Velha, Itajaí – Praia Brava, Biguaçu e Lages.

Sunrise Praia Brava

O primeiro produto vertical da Vaccaro Empreendimentos está sendo construído à beira-mar, na linda Praia Brava, em Itajaí/SC. Com apenas 19 unidades, o Sunrise Praia Brava, que já está à venda, tem um projeto exclusivo de apartamentos amplos e contemporâneos e marca a entrada da empresa no litoral de Santa Catarina, em parceria com a ABF Construtora. O novo empreendimento possui, unidades exclusivas com vista para o mar e piscina privativa na sacada. Localizado na Avenida José Medeiros Vieira, 1450, o prédio tem apartamentos, garden duplex e coberturas com áreas desde de 141,85 m² a 407,28 m². O prédio contará com áreas comuns, como rooftop com piscina, salão de festas, pub gourmet e academia. A comercialização das unidades está em fase final.

Novos projetos já estão no radar de lançamento da incorporadora na praia mais solicitada de Santa Catarina, dentre eles o Horizon, com previsão de lançamento no verão de 2022, o Six, produto exclusivo com apenas 6 unidades frente mar e o projeto mais novo da família, o frente mar Sailors Bay, na vizinha praia de Cabeçudas, também em Itajaí.

A ampliação no ramo imobiliário também representa a expansão dos empreendimentos da Vaccaro na Região do Oeste Catarinense, onde, na cidade de Chapecó, as fases I e II do Vederti – bairro planejado, já foram entregues e outros lançamentos estão previstos a partir de 2021. Juntos, os empreendimentos totalizam 998 lotes com tamanhos a partir de 360m².

Obra Prima anuncia aquisição da startup Obra Play

O Obra Prima, startup especializada em sistema de gestão para construtores de pequeno porte, anunciou a aquisição da Obra Play, empresa que conecta construtores, fornecedores, prestadores de serviço e profissionais da construção civil através de um marketplace próprio. Este movimento busca fortalecer a posição do Obra Prima, que já conta com mais de 60 mil obras e R﹩ 15 bilhões em compras gerenciados pelo sistema, através da complementaridade das empresas e da forma como estão alinhadas com diferentes dores existentes no setor. O objetivo é entregar o máximo de valor para o mercado através de uma solução completa para construção civil.

Com mais de 1 mil clientes, o Obra Prima, empresa investida pela Senior Sistemas no final de 2018, já vinha se posicionando não só como um provedor de software, mas também com o intuito de criar um ecossistema para envolver todas as partes do processo, desde arquiteto, construtor, material de construção, prestador de serviços, banco de currículos e até mesmo atendendo as necessidades do cliente final. A empresa encontrou na Obra Play essa fatia do mercado na qual estavam mirando.

“O principal ativo do Obra Play é o marketplace já atuante, conectando toda a cadeia da construção civil. E isso valida o que já vínhamos pensando como estratégia dentro do Obra Prima, que era criar uma solução para que nossos mais de 1 mil clientes e 200 mil fornecedores cadastrados pudessem interagir. Essa aquisição, portanto, faz todo o sentido dentro da nossa estratégia de atender as necessidades de todo o setor da construção”, explica o CEO do Obra Prima, Wilson Pacheco Jr.

A junção das duas startups passa a ser um diferencial competitivo para o cliente, quando comparado a outros softwares voltados ao mercado da construção.

“Estamos muito satisfeitos que nossa investida Obra Prima fez um importante movimento de M&A adquirindo a Obra Play. As duas operações combinadas assumem uma posição ainda mais forte no mercado da construção civil e levam mais assertividade para que nossos clientes tomem as melhores decisões”, destaca o Diretor de Novos Negócios, Alencar Berwanger.

A Obra Play foi fundada em agosto de 2020 a partir da experiência do próprio fundador, o engenheiro Maxwel Cavallin, que sofreu com as dificuldades de uma obra em conseguir orçamentos, cotações, encontrar fornecedores, tudo isso no tempo correto, e ainda economizar na compra de materiais. E partiu daí o foco principal da empresa: conectar os principais atores da construção civil. E é justamente esse aspecto que a partir de agora passa a ser potencializado dentro do Obra Prima.

“Nossos times compartilham de uma característica específica em comum, que é resolver as principais dores dentro de uma obra. Um importante diferencial desse novo negócio é a grande base de clientes e informações que gerencia o Obra Prima, acelerando ainda mais nosso crescimento. Sem dúvida forneceremos ao mercado soluções para melhorarem cada vez mais os processos na área da construção”, comenta Maxwel Cavallin, fundador da Obra Play e que agora passa a atuar como responsável pela estratégia de marketplace dentro do Obra Prima.

Even lança empreendimento de alto padrão no bairro Alto de Pinheiros com conceito de casas verticais

Construtora investe em ponto de equilíbrio para a vida contemporânea, com espaços amplos e office exclusivo para cada uma das unidades

A Even está lançando o ARBO, empreendimento com 116 unidades de alto padrão localizado no Alto de Pinheiros, um dos bairros mais privilegiados de São Paulo.

O projeto possui duas torres residenciais e uma comercial, e conta com apartamentos de 180m² – 396m² com um VGV (Valor de Venda Geral) potencial de R﹩ 371 milhões.

Entre os destaques do empreendimento, que traz em seu DNA o padrão Even, estão os offices exclusivos e o lazer sofisticado, com quadra de tennis, SPA assinado, entre outros

A entrega está prevista para ocorrer em junho de 2024.

Ficha técnica

CONSTRUÇÃO: EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S/A.

PROJETO DE ARQUITETURA: JONAS BIRGER ARQUITETURA.

PROJETO DE PAISAGISMO: TAGÜ ARQUITETURA E PAISAGISMO.

PROJETO DE DECORAÇÃO: CARLOS ROSSI ARQUITETURA.

ENDEREÇO:

TORRES 1 E 2: RUA COELHO DE CARVALHO, 365;

TORRE 3: RUA CERRO CORÁ, 2.232.

TORRES 1 E 2: UNIDADES DE 4 DORMS. E 4 SUÍTES; 180 m2 a 396 m2, com 2 a 4 vagas

TOTAL: 116 UNIDADES RESIDENCIAIS.

TORRE 3: STUDIOS, OFFICES EXCLUSIVOS E COWORKING;

TOTAL: 20 STUDIOS + 116 OFFICES EXCLUSIVOS + COWORKING.

ÁREAS COMERCIAIS: LOJAS + CENTRO DE COMPRAS.

Com mercado imobiliário em alta, Maringá ganha novos empreendimentos

Lançamento “Soul”, da A.Yoshii, retrata a verticalização acelerada da cidade com projeto alinhado aos novos hábitos dos moradores

Com a alta nos índices de qualidade de vida e a retomada econômica, a cidade de Maringá (PR) tem se destacado no setor da construção civil, especialmente com a verticalização em regiões próximas ao Parque do Ingá, um dos cartões-postais da Cidade Canção.

Um estudo realizado pela consultoria Brain, a pedido do Sinduscon/PR-Noroeste e Sebrae/PR, revela que de todos os lançamentos das construtoras em 2020, 60% foram comercializados. Somente no primeiro trimestre de 2021, foram vendidas quase 900 unidades na cidade. 

Ainda de acordo com o levantamento, até 2026, serão 31.189 novos domicílios. Números que levam em conta a alta taxa de crescimento demográfico da cidade, que é de 3,1% (com a formação de mais de cinco mil novas famílias por ano), superando o índice paranaense, que hoje é de 2,4%.

“O mercado imobiliário está cada vez mais aquecido na cidade, que tem estado em evidência pelos expressivos números de qualidade de vida. As pessoas têm investido mais em imóveis, especialmente na pandemia, por ser um ativo seguro e rentável, e também porque, estando mais tempo em casa, as famílias passaram a valorizar espaços mais amplos e com todas as praticidades, como áreas de coworking, lazer e convivência”, afirma o superintendente da A.Yoshii em Maringá, Márcio Capristo. 

A construtora, que é uma das maiores do Brasil, tem três empreendimentos projetados para a cidade somente em 2021. No mês de julho, foi lançado o Sky Parque do Ingá, na Avenida Laguna, com proposta inovadora incluindo rooftop com fire place e wine bar. Em setembro, é a vez do Soul, com localização privilegiada na avenida São Paulo, próximo ao Parque do Ingá. Além disso, até o final do ano de 2021, a cidade deve ganhar mais um empreendimento A.Yoshii. 

Conveniência, lazer e segurança

Com uma torre de 25 andares, o Soul traz três opções de plantas, todas com 93 m2 de área privativa. O acesso principal possui um Porte Cochère, que conecta diretamente a avenida São Paulo ao lounge da guarita, garantindo segurança e tranquilidade aos moradores. Outra proposta alinhada à nova realidade das famílias é a área de conveniência próxima ao hall, que inclui um espaço para minimercado para compras de forma autônoma, sem sair do condomínio. 

O projeto é assinado pela Spagnuolo Arquitetura e contempla dois pavimentos de lazer, com piscina, quadra poliesportiva, coworkingSocial GourmetTeen LoungeKids ClubSports Bar e Garden Gourmet com piscina privativa. 

O apartamento decorado do Soul já pode ser visitado no showroom da A.Yoshii, em Maringá. O projeto no estilo Retrofit combina o clássico com o contemporâneo, trazendo muitos detalhes em cores e se destacando pela valorização dos espaços, como o ambiente de escritório, que pode ser transformado em um quarto de hóspedes. 

A arquiteta Juliana Meda, responsável pelo projeto, conta que também buscou destacar a biofilia. “Esse apartamento tem uma área da varanda destinada a um jardim, que pode funcionar como uma horta, tendo uma aparência mais de casa. Contemplamos isso no projeto, pois, cada vez mais, as pessoas querem estar em contato com a natureza”, completa. 

Conselho do FGTS aprova medidas que facilitarão compra da casa própria por famílias de baixa renda

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, nessa segunda-feira (13), novas medidas que vão beneficiar famílias que contratarem financiamentos habitacionais do Programa Casa Verde e Amarela. Em todo o Brasil, o teto do valor dos imóveis será reajustado e, com isso, será possível ampliar a oferta de moradias a serem contratados.

Além disso, o Governo Federal vai estender a menor taxa de juros da história do FGTS a todos os mutuários – antigas faixas 1,5 e 2 famílias de baixa renda (até R$ 2 mil mensais) de acordo com a sua região – as mesmas autorizadas pelo Conselho Curador em 2020. Os beneficiários desse perfil respondem por quase 80% do déficit habitacional brasileiro.

Com isso, os usuários contemplados poderão ter descontos acima de R$ 30 mil no valor final do imóvel. Sem o incentivo, mutuários com esse perfil de renda demorariam, no mínimo, 15 anos para atingir igual quantia a partir dos recolhimentos mensais realizados em suas contas (considerando o recolhimento mensal de 8% sobre a sua renda).

“A medida do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e aprovada por unanimidade pelo Conselho Curador, soma esforços à missão institucional da pasta de mitigar as desigualdades regionais”, destaca o secretário-executivo do MDR, Daniel Ferreira. “Além disso, também integra o rol de iniciativas para fomentar a economia no contexto da pandemia da covid-19”, completa.

Aumento do teto para financiamento

Outra medida aprovada é o aumento do valor máximo do imóvel a ser financiado por meio do Programa Casa Verde e Amarela. O reajuste varia de acordo com a região e o tamanho da população. Em municípios com 50 mil a 100 mil habitantes, o aumento do limite será de 15%. Entre 20 mil e 50 mil habitantes, de 10%. Já nos municípios com população menor que 20 mil habitantes, não houve alteração. Os demais municípios – incluindo as capitais e respectivas regiões metropolitanas – terão aumento de 10%.

A ampliação dos limites atende o pleito do setor da construção civil, frente à alta superior a 17% do índice Nacional de Custo da Construção (INCC) nos últimos 12 meses. Desse modo, a medida visa resguardar os níveis de contratação, considerando os efeitos da alta de insumos do setor, que permaneceu ativo na pandemia, mantendo os empregos por ele gerados e as obras em andamento.

Redução dos juros para famílias com renda superior a R$ 4 mil

As famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 7 mil, mutuárias de financiamentos habitacionais com recursos do fundo, também se beneficiarão das medidas aprovadas. As taxas de juros destinadas a esse perfil de renda foram reduzidas, até o fim do próximo ano, em 0,5 ponto percentual, passando de 8,16% para 7,66% ao ano. Para os trabalhadores titulares de conta vinculada ao fundo por três anos ou mais, a redução será ainda maior, com taxas de juros anuais equivalentes a 7,16%.

As medidas entrarão em vigor ainda neste ano, em cerca de 60 dias, com exceção das alterações do desconto nas taxas de juros, que só passarão a valer a partir de 2022.


Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Rooftop transaciona R$ 70 milhões e lança rede de agentes autônomos imobiliários

Rooftop, proptech que oferece gestão inteligente de transações ao conectar imóveis em situações especiais a potenciais compradores e investidores, lançou sua rede própria de AAI – Agentes Autônomos Imobiliários – na capital e interior de São Paulo. Cada agente oferecerá um portfólio exclusivo de casas, apartamentos e terrenos que estavam em processo judicial, extrajudicial, leilão ou pendente de regularização, e foram comprados e regularizados para voltar ao mercado livres de problemas por valores abaixo da média. Na Grande São Paulo, a Zambotti Imobiliária se tornou agente e, em Presidente Prudente e região, a Herbella Imóveis.

Cada agente, além de ofertar os imóveis já regularizados a suas carteiras de clientes, também será responsável por formar parcerias com imobiliárias locais e corretores autônomos para expandir ainda mais o alcance dos produtos. “Mesmo antes da criação da rede de agentes, transacionamos mais de R$ 70 milhões com nosso fundo de investimento imobiliário ROOF11, trazendo cerca de 150 imóveis residenciais para nossa base. As revendas das primeiras unidades regularizadas já apresentam uma TIR líquida expressiva superior a 50% em alguns casos, ficando na média de 30%, o que representa um desempenho significativo em relação à subscrição e ao mercado imobiliário”, destaca o fundador e CEO da Rooftop, Daniel Gava.

O potencial de mercado para esses imóveis especiais é imenso. De acordo com Gava, a expectativa é fechar o ano com o fundo tendo investido mais R$ 150 milhões em 250 imóveis próprios, que serão comercializados por meio da rede de agentes e parceiros da Rooftop. O fundo ROOF11 é constituído sob a forma de condomínio fechado, com prazo de duração determinado, tendo como objetivo auferir ganhos com a compra e venda de ativos imobiliários alternativos, diferenciando-se na prospecção, avaliação, aquisição, desembaraço e venda desses imóveis, por um time de especialistas dedicados ao desenvolvimento de negócios da startup.

“Nós estamos trazendo novos produtos para nosso portfolio de São Paulo e nossos imóveis alcançam cerca de 85% do valor de mercado, enquanto a média nacional é de 74%. Temos quase mil corretores autônomos ativos e várias imobiliárias na nossa rede de contatos. A meta é fechar o ano com 30% do mercado apto a oferecer os produtos à base de clientes”, explica o agente responsável por São Paulo e fundador da imobiliária, Ricardo Zambotti.

“Essas novidades vieram para agregar à operação, possibilitando que tenhamos produtos diferenciados que agilizem e aumentem as vendas, assim como as comissões. É um novo fôlego não apenas para nós, mas para o mercado imobiliário da região. Vender rapidamente um imóvel e ainda receber à vista, como no caso do programa Rooftop InCasa, é algo raro no mercado. Já estamos buscando parcerias com corretores autônomos e outras imobiliárias para que identifiquem casas e apartamentos, dentro do perfil, e ofereçam essa alternativa aos proprietários”, afirma o agente responsável pela operação em Presidente Prudente e sócio-fundador da Herbella, Fábio Menegasso, que viabilizou o acordo de cooperação junto com o também sócio-fundador Guilherme Tinti.

A proptech utiliza tecnologia que permite monitorar casas, apartamentos, lotes e terrenos de interesse. Após o mapeamento, adquire e regulariza a propriedade para venda com valor de investimento abaixo do mercado. Os investidores do fundo incluem mais 14 pessoas físicas HNWI, além da participação da gestora BlueMacaw e XP Asset e dos family offices Prada Assessoria e Lakewood Investment Management. A Rooftop já iniciou a estruturação de um novo fundo, também fechado, com previsão de captar R$ 250 milhões ainda este ano.

Além dos imóveis especiais, a rede de AAI da Rooftop também ofertará o programa Rooftop InCasa, uma alternativa a empréstimo bancário para quem teve pedido de crédito com imóvel em garantia negado, os chamados home equity. O programa tem a proposta de ajudar os proprietários de imóveis quitados ou vinculados a um financiamento ou empréstimo bancário que estivessem passando por dificuldades financeiras, inclusive correndo o risco de ter a propriedade retomada por meio de processos judiciais e extrajudiciais. Também se aplica a donos de imóveis que simplesmente estão sem acesso a banco e capital. O programa compra o imóvel pagando à vista e o antigo proprietário permanece como locatário, com direito contratual de recomprar em até 30 meses pelo mesmo valor que vendeu atualizado pelo IPCA. Também há a possibilidade de venda a terceiros.

O programa Rooftop InCasa foi desenvolvido pela Rooftop. A ideia foi do fundador e CEO que, adquirindo há mais de 10 anos imóveis em leilões para revenda no mercado imobiliário enquanto pessoa física, percebeu que muitas famílias poderiam ter mantido seus lares com uma opção que oferecesse liquidez imediata, sem perder grande parte do investimento realizado na casa própria nos descontos dos leilões que prejudicam muito o patrimônio de quem perde o imóvel, às vezes por dívidas de pequeno e média porte.

Levantamento do Imovelweb mostra que Zona Oeste é a região mais cara para comprar um imóvel em São Paulo

O preço médio do m² na capital paulista foi R$ 9.412 em agosto, segundo informações do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. Houve aumento de 0,2% nos preços se comparado ao mês anterior e de 4,4% no período de 12 meses. De acordo com os dados, a região mais cara para se morar na cidade é a Zona Oeste, onde o preço de compra é R$ 11.277/m². Já o local mais barato é a Zona Leste, com média de R$ 5.137/m².
Na tabela abaixo é possível ver o preço médio do m² por região:

RegiãoValor médio do m² (R$)Variação mensalVariação anual
Leste5.1370,3%3,4%
Noroeste5.7760,4%2,0%
Sul6.3740,1%4,1%
Nordeste6.8910,5%3,1%
Sudeste7.3620,1%2,8%
Centro9.4610,0%2,6%
Centro-Sul10.6330,3%5,3%
Oeste11.2770,3%5,1%

O relatório do Imovelweb também aponta que o bairro mais caro para comprar um imóvel é Pinheiros, enquanto o mais barato é Cidade Tiradentes. Confira os valores na tabela:

Mais Baratos (R$/M²)Variação MensalVariação Anual
Cidade Tiradentes (Leste)2.6920,12%5,32%
Lajeado (Leste)3.810-0,70%1,86%
José Bonifácio (Leste)4.032-0,23%6,03%
Mais Caros (R$/M²)Variação MensalVariação Anual
Moema (Centro-Sul)13.5050,30%5,03%
Itaim Bibi (Oeste)13.9710,23%6,90%
Pinheiros (Oeste)14.3980,39%5,18%

No período de um ano, os bairros onde o preço do m² mais subiu em São Paulo foram São Miguel Paulista (R$ 4.748/m², +12,9%), Jardim Helena (R$ 4.566/m², +11,9%) e Jaguara (R$ 5.965/m², +10,9%). Por outro lado, os bairros que mais se desvalorizaram foram Cidade Dutra (R$ 4.897/m², -6,0%), Pari (R$ 6.542/m², -9,0%) e Parelheiros (R$ 6.227/m², -11,6%).

Aluguel em estabilidade

O relatório do Imovelweb mostra que em 2021 o aluguel quase não registrou alterações, houve apenas uma pequena queda de 0,1%. Dessa forma, o preço de locação de um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) na capital paulista está, em média, R$ 3.453/mês, somente R$ 2 reais abaixo do valor do início do ano. Em 12 meses, houve um incremento de 3,1% no preço do aluguel.

Os dados também mostram que a Zona Oeste é a mais cara para alugar um imóvel, enquanto a Zona Leste é mais barata. Confira a tabela com os dados:

RegiãoValor médio do aluguel (R$)Variação mensalVariação anual
Leste1.6650,3%7,3%
Noroeste1.7360,6%6,6%
Nordeste1.8121,0%9,4%
Sudeste2.1730,4%8,7%
Sul2.3750,4%
Centro3.122-0,2%-2,9%
Centro-Sul3.6160,2%4,7%
Oeste4.0260,7%1,9%

Já o bairro com o menor preço de locação é Cidade Tiradentes, enquanto o maior preço está no Itaim Bibi. Confira os bairros mais baratos e mais caros para alugar imóveis em São Paulo:

Mais Baratos (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Cidade Tiradentes (Leste)1.0412,46%10,09%
Pedreira (Sul)1.227-1,47%S/D
Lajeado (Leste)1.337-4,70%S/D
Mais Caros (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Jardim Paulista (Oeste)4.1700,55%4,31%
Moema (Centro-Sul)4.2480,42%7,42%
Itaim Bibi (Oeste)4.8270,53%1,02%


Em 12 meses, os locais onde ficou mais barato alugar um imóvel foram Sé (R$ 3.091/mês, -15,8%), Bom Retiro (R$ 1.865/mês, -15,3%) e República (R$ 2.973/mês, -11,9%). Os aluguéis ficaram mais caros em Itaquera (R$ 1.705/mês, +15,6%), Vila Medeiros (R$ 1.589/mês, +16,3%) e Belém (R$ 2.058/mês, +17,1%).

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de agosto, o índice foi de 5,8% bruto anual. Dessa forma, são necessários 17,3 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 11% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região em São Paulo:

RegiãoRentabilidade
Nordeste4,9%
Sudeste5,4%
Noroeste5,5%
Centro-Sul5,7%
Oeste5,9%
Leste6,0%
Centro6,0%
Sul6,7%

Gafisa lança empreendimento residencial de alto luxo no Leblon

No Leblon, em frente ao mar, foi projetado o TOM Delfim Moreira; cidade ganha ainda uma escultura de Iole de Freitas a ser instalada na calçada em frente ao prédio

Para demonstrar a importância do Rio de Janeiro na nova fase da Gafisa, a empresa lança o seu segundo empreendimento na cidade maravilhosa, com foco em um público premium, reforçando o seu posicionamento como marca de alto padrão: o residencial de luxo TOM Delfim Moreira chega logo após o sucesso do alto padrão Cyano, lançado em 2020.

Localizado na Avenida Delfim Moreira, 558, no quarteirão mais cobiçado do Leblon, entre as ruas José Linhares e João Lira, o TOM ocupará o último terreno disponível na Praia do Leblon. Para valorizar a localização privilegiada em frente ao mar, a Gafisa vai entregar um empreendimento único e exclusivo, um legado para o Rio de Janeiro.

Para apoiar este projeto, o empreendimento foi desenvolvido pela Gensler, um dos maiores escritórios de arquitetura do mundo, o projeto tem linhas arredondadas e cores que interagem com a bela natureza do entorno. O TOM se destacará entre os prédios vizinhos principalmente pela fachada imponente e icônica, com varandas em curva e com grandes panos de vidros (sem estruturas metálicas), facilitando a entrada de luz natural e trazendo uma visão especial da paisagem carioca aos moradores. Grandes “panos de vidro” nas varandas exploram a sensação de que o oceano está dentro dos apartamentos.

Outro diferencial, pensado cuidadosamente pela Gafisa, foram as plantas flexíveis. O prédio terá apenas seis unidades, sendo um apartamento por andar, com plantas em três tamanhos: a unidade do apartamento 101, no primeiro andar, terá 315,60 m² e contará com um terraço que a difere dos outros andares onde a planta terá 283,96 m². No sexto andar, a cobertura duplex terá 501,56 m²A disposição original de todas as unidades é de quatro suítes, entretanto, os proprietários poderão personalizar a planta e os acabamentos de suas unidades. Para isso, no desenvolvimento dos projetos da estrutura e das instalações, a concepção dos pilares e prumadas foram realizados nas extremidades do edifício, deixando o meio do apartamento livre para uma customização total, deixando o imóvel com flexibilidade para personalização.

O TOM terá áreas de lazer que não são comuns nos prédios do entorno. No térreo, além do lobby, ambientado como uma galeria de arte, o prédio terá academia com aparelhos de última geração, sala de reunião exclusiva para os moradores, sala para motoristas com copa, espaço para guarda de pranchas e bicicletas, guarita para o segurança, área de recebimento de encomendas.

O projeto conta ainda com diferenciais de sustentabilidade, automação, segurança e tecnologia, como: elevadores com sistema regenerativo de energia, controle inteligente para iluminação das áreas comuns através de sensores e lâmpadas de LED, fechadura eletrônica com senha, biometria e cartão de acesso, sistema de automação predial para controle de bombas de serviço e iluminação, sala de segurança com monitoramento 24 horas, detecção eletrônica de incêndio e pânico, gerador para as áreas comuns e para alguns pontos das unidades, entre outras soluções.

Galeria de Arte – Tom Delfim Moreira

Uma parceria da Gafisa com a Viva Projects, vai levar obras de artistas brasileiros para dentro do TOM Delfim Moreira. O lobby do edifício foi concebido como uma galeria de arte, que abrigará uma escultura do artista plástico Ernesto Neto e um quadro de Vik Muniz, que retrata o Rio de Janeiro.

E não é só no interior que as obras de arte estarão presentes. No canteiro em frente ao empreendimento será instalada uma escultura de Iole de Freitas, a arte será doada à Prefeitura e aos cariocas como uma gentileza urbana.

Outra iniciativa que ficará como um presente para os moradores do TOM será uma obra exclusiva dos Irmãos Campana, que ocupará a parede que fica nos fundos do edifício, sendo exclusiva para apreciação dos moradores.

O projeto de arquitetura do TOM Delfim Moreira foi desenvolvido pela Gensler, Sá & Almeida Paisagismo e Erick Figueira de Mello para a decoração das áreas comuns.

A Gafisa atenderá os clientes de forma exclusiva, em uma loja conceito no local do empreendimento, a partir do dia 14 de setembro, mediante a agendamento. O apartamento decorado do Rodrigo Jorge poderá ser visualizado virtualmente. A loja conceito, projeto do Alexandre Feu Rosa, conta com uma arquitetura limpa, estruturada em um cubo de vidro, de forma inovadora e tecnológica.

A estrutura do espaço para receber os clientes se diferencia por ser reutilizável e foi todo projetado em módulos para que possa ser desmontado e construído em outro local. A iniciativa faz parte dos novos projetos adotados pela companhia, de acordo com o aperfeiçoamento da Política Gafisa ESG, que visa impactar positivamente o mercado, os indivíduos e a comunidade com soluções inovadoras que prezem a qualidade de vida e a sustentabilidade global.

Imóvel padrão em Belo Horizonte custa, em média, R$ 346 mil, segundo Imovelweb

O relatório do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, mostra que os preços dos imóveis em Belo Horizonte seguem em tendência de alta. Em julho, o preço médio de venda foi R$ 5.329/m², 0,3% a mais do que no mês anterior. Em 2021, o aumento foi de 2,5% e em 12 meses o crescimento foi de 4,1%. Dessa forma, um imóvel padrão (65m², dois quartos e uma vaga na garagem) custa, em média, R$ 346 mil.

Entre julho de 2020 e julho de 2021 os bairros onde o preço de venda mais aumentou foram Santa Mônica Pampulha (R$ 4.320/m², +18,6%), Santa Helena (R$ 4.393/m², +19,4%) e Brasil Industrial (R$ 4.817/m², +20,0%). Por outro lado, os locais onde o preço do m² mais diminuiu foram Cruzeiro (R$ 6.508/m²,            -12,5%), Olaria (R$ 2.855/m², -11,3%) e Jardim Leblon (R$ 3.567/m², -11,1%).

Veja os bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel em Belo Horizonte:

Mais barato (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Solar do Barreiro (Barreiro)2.358-0,44%-2,30%
Flávio de Oliveira (Barreiro)2.3740,42%0,53%
Conjunto Califórnia II (Noroeste)2.446-1,18%1,62%
Mais caro (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Santo Agostinho (Centro-Sul)11.3230,62%10,96%
Braúnas (Pampulha)11.500EstabilidadeEstabilidade
Santa Lúcia Oeste (Oeste)15.0480,74%S/D

Veja o preço médio do m² por região em Belo Horizonte:

BairroPreço médio (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Venda Nova3.9410,7%-1,1%
Norte3.9730,4%2,4%
Barreiro3.9741,2%6,0%
Noroeste4.3620,4%1,8%
Nordeste4.5910,1%0,5%
Pampulha4.7290,4%2,1%
Leste5.0620,1%3,2%
Oeste5.0670,2%3,6%
Centro-Sul7.7530,1%8,1%

Aluguel volta subir

Após registrar uma queda de 0,8% em junho, o preço do aluguel voltou a subir em Belo Horizonte. Com um aumento tímido de 0,1% em relação ao mês anterior, o valor médio de locação em julho foi R$ 1.499/mês. Em 2021, o aluguel apresenta uma variação positiva de 3,3%, enquanto no ano o aumento foi de 9,1%.

Os bairros onde o aluguel mais aumentou nos últimos 12 meses Sagrada Família (R$ 1.358/mês, +15,0%), Belvedere (R$ 2.877/mês, +16,1%) e Cidade Nova (R$ 1.371/mês, +17,5%). Já as maiores quedas ocorreram em Palmares (R$ 1.308/mês, -18,9%), Boa Viagem (R$ 1.638/mês, -15,9%) e Nova Suíssa (R$ 1.031/mês, -14,0%).
Veja os bairros que possuem o maior e menor aluguel em Belo Horizonte:

Mais barato (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Barreiro (Barreiro)865-1,81%5,09%
Heliópolis (Norte)875-4,01%-9,74%
Jaqueline (Norte)905-1,69%-2,51%
Mais caro (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Lourdes (Centro-Sul)2.4261,59%11,90%
Savassi (Centro-Sul)2.836-0,79%S/D
Belvedere (Centro-Sul)2.877-2,57%16,11%

A tabela abaixo mostra o preço médio do aluguel por região:

BairroPreço médio (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Venda Nova9862,3%5,6%
Norte1.022-1,1%-0,7%
Noroeste1.271-5,4%15,4%
Nordeste1.3190,5%19,2%
Oeste1.319-0,3%4,4%
Pampulha1.3391,3%6,1%
Leste1.3762,1%13,3%
Centro-Sul1.8910,6%10,0%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de julho, o índice foi de 3,36% bruto anual. Dessa forma, são necessários 29,8 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 0,4% a menos que há um ano.

Confira a rentabilidade por região de Belo Horizonte:  

RegiãoRentabilidade
Norte2,3%
Nordeste2,9%
Leste3,2%
Oeste3,2%
Pampulha3,4%
Centro-Sul3,4%
Venda Nova3,6%
Noroeste4,4%