Apartamento em Pinheiros assinado pelo Studio Elã com fotografia de Cris Farhat

Com 50m² o Apto ADR, localizado em Pinheiros – SP, foi entregue pela construtora com dois dormitórios, sendo um deles uma suíte. O casal, dono do imóvel, ainda não possui filhos e já tem planejado que quando esse momento chegar, irá se mudar para um espaço maior e alugar este que foi reformado pelo Studio Elã Arquitetura.

A partir desse ponto surgiu a grande dúvida de manter o segundo dormitório ou integrá-lo com a sala, mas a decisão foi de eliminar o segundo dormitório. Para manter a privacidade e entrada de luz, brises rotativos foram desenhados, que controlam o quanto a varanda fica permeável à sala.

A sala de TV, considerada o coração da casa, teria que se tornar um espaço aconchegante. Assim, o Studio projetou uma estante unindo 3 materiais: serralheria, madeira e pedra. Este móvel abriga a TV e uma lareira ecológica que traz ainda mais conforto para o ambiente.

A sala também é parcialmente integrada com a cozinha que possui uma bancada de refeições rápidas dividindo os ambientes. Ali foi feito um desnível diagonal para atingir a altura de uma mesa de trabalho, onde temos um posto de home office. Além disso, a cozinha ajuda a aquecer o apartamento com seus toques de madeira.

A suíte tem um formato retangular que permite além das duas mesas de cabeceira e guarda-roupas, receber uma mesa de trabalho. O vidro foi escolhido como material pela sua leveza, ficando embaixo da janela ele “desaparece” no ambiente.

APTO ADR

Arquitetura: Studio Elã Arquitetura

Localização: Pinheiros, SP

Metragem: 50m²

Fotos: Cris Farhat Fotografia

FORNECEDORES

Obra – Okamoto

Marcenaria – LR

Produção – Casa das Dovs

Marmoraria – Itacacio

Mobiliário – Fernando Jaeger

Revestimentos – Tarkett, Officina YBY, Portobello

Vidraçaria – Marcos Figueira

Envidraçamento de Sacada – Nova Nobel

Lareira – Telha Mix

Venda de imóveis residenciais no Rio de Janeiro cresce 56% no acumulado do ano

De janeiro a setembro, a venda de imóveis residenciais na cidade do Rio de Janeiro apresenta crescimento de 56%, em comparação com o mesmo período do ano passado, superando 33 mil unidades vendidas, somando aproximadamente R$ 24 bilhões.

No mês de setembro, o crescimento na Zona Sul foi de 55%, enquanto na Barra e no Recreio a alta foi de 12%, em relação a setembro de 2020. “A média móvel das vendas residenciais nesses bairros seguem superando os níveis de 2013, auge do boom imobiliário na cidade e mostram que, mesmo com a pandemia, o mercado imobiliário continua aquecido, promissor e próspero” comenta Fred Judice Araujo, co-fundador e head de Produto, Marketing e Dados da HomeHub, plataforma de tecnologia imobiliária que atua por meio de franquias conectadas em rede, com uma operação no modelo “figital” (físico e digital), unindo o melhor da tecnologia a um atendimento de excelência.

Analisando o terceiro trimestre, em comparação com o mesmo trimestre de 2020, as vendas na Zona Sul cresceram 62%, totalizando 2.725 unidades, enquanto na Barra e no Recreio a alta foi de 25%, com um total de 2.257 unidades vendidas.

De acordo com o acumulado do ano, de janeiro a setembro, todos os bairros cariocas tiveram crescimento expressivo nas vendas, sendo: a Gávea 190%, Urca 150%, São Conrado 140%, Flamengo 131%, Santa Teresa 126%, Leme 122%, Catete 113%, Glória 95%, Lagoa 87%, Botafogo 81%, Laranjeiras 75%, Barra 72%, Jd. Botânico 71%, Humaitá 65%, Ipanema e Copacabana 57%, Jd. Guanabara 54%, Recreio 49% e Leblon 37%.


A análise foi elaborada pela área de inteligência da HomeHub, e teve como base a análise da arrecadação de ITBI – Imposto de Transmissão de Bens Imóveis da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Confira abaixo os gráficos das vendas do período:

eXp Brasil anuncia Luiz Barcellos como novo Managing Director

A eXp, imobiliária cloud-based e 100% digital chegou ao Brasil neste ano para implementar soluções tecnológicas que facilitam a compra e venda de imóveis e já são sucesso com a empresa em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Espanha, Itália e França. Buscando combinar inovação e experiência no mercado brasileiro, a empresa anuncia Luiz Barcellos como Managing Director da empresa.

Há quase 40 anos no setor de construção civil e há pelo menos 20 anos no setor imobiliário, Barcellos agrega experiências de uma vida inteira neste ramo. Desde 2006 ele ocupa o cargo de Vice-presidente de Avaliação Imobiliária do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI).

Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do SUL (UFRGS), atualmente, Barcellos acumula, também, o cargo de Venture Partner em 3 empresas do setor imobiliário. Entre 2017 e 2019 foi Presidente da Confederação Imobiliária Latinoamericana (CILA)

Luiz Barcellos chega para guiar a trajetória da eXp Brasil rumo à expansão no território brasileiro, trazendo seu conhecimento macro internacional para a empresa “temos um negócio que acredita no potencial imobiliário brasileiro e que em pouco tempo chegou a 15 estados. Quero expandir o nosso número de corretores e negócios pelo país, com inovação e competência no setor imobiliário”, aponta o Diretor.

CrediHabitar prevê movimentar R$ 2 bilhões em crédito imobiliário neste ano

A expectativa de superar em três vezes, neste ano, a movimentação de crédito imobiliário contratado em 2020 coloca a fintech CrediHabitar entre as maiores empresas do setor no Brasil. A meta é superar os R$ 2 bilhões em empréstimos e números não faltam para demonstrar os bons ventos de crescimento: em junho deste ano, a empresa mineira já havia atingido o total de crédito contratado no ano passado: R$ 800 milhões

Em relação ao faturamento, a empresa de inteligência de crédito imobiliário registrou R$ 10 milhões em 2020 e a expectativa para este ano é de alcançar a fatia de R$ 32 milhões, mesmo sem aportes de investimentos externos. “Entre as principais do país, somos a única fintech que ainda não recebeu rodadas de investimento e já estamos entre as cinco maiores do país”, afirma o Ceo da CrediHabitar, Haldane Teixeira. 

Frente aos 20% de crescimento do crédito imobiliário para este ano, previsto pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Haldane afirma que o crescimento da CrediHabitar em produção já é superior a 220% do ano passado. Conforme pontua, duas estratégias foram fundamentais para alcançar as metas deste ano: forte investimento em tecnologia, aumento das equipes dedicadas em bancos atendidos pela credihabitar (Santander; Itaú e Bradesco) e investimento em capacitação dos times de front office e back office. 

Sediada em Belo Horizonte, a CrediHabitar atua nas cinco regiões do país. Possui 50 funcionários sendo que 100% do time de consultores e analistas de crédito são devidamente certificados pela Abecip. Com mais de 1.500  correspondentes credenciados autorizados a usar a sua plataforma de crédito imobiliário, a CrediHabitar ainda tem na sua carteira mais de 2 mil clientes caracterizados por imobiliárias e corretoras de imóveis. 

O mercado prevê aumentos na taxa Selic para os próximos meses pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o que poderá repercutir nas atuais taxas praticadas no mercado de crédito. Mas esse não é um cenário que assusta a empresa. “Os bancos ainda têm margens para atuar e não vejo mudanças nas taxas de juros que possam impactar uma ainda forte e contínua demanda por crédito imobiliário no país. O déficit habitacional é gigante.”, afirma. 

Para o CEO, uma ou outra instituição financeira que tenha funding híbrido ou 100% captado no mercado poderá sofrer algum impacto maior, “mas nadaque possa mudar o cenário positivo de 2021”. Ele enfatiza que aqueles que desejam realizar uma operação que envolva crédito imobiliário não devem perder as atuais condições favoráveis do mercado. 

“Hoje existem modalidades de crédito para todos os fins e são muito mais acessíveis que anos atrás. É possível não só financiar uma nova operação como usar o atual imóvel para conseguir empréstimos em juros baixíssimos e até pré-fixados para abrir ou capitalizar um negócio, pagar dívidas, montar um consultório, realizar a viagem dos sonhos ou financiar o estudo dos filhos no exterior. Isso era impensável há poucos anos”, explica Haldane Teixeira. 

Geração X e Y à frente da CrediHabitar

Quem disse que a Geração X ou os 50+ não entendem de inovação? No universo das fintechs, marcado pela Geração Y (jovem adulto), um empresário idealizador de plataformas de crédito imobiliário, Haldane Teixeira (59), e quatro sócios especialistas no ramo uniram gana, experiência e empreendedorismo. Jaime Chiganças (59), Bernardo Gribel (56), Débora Morroni (36) e Tiago Botelho (38) se associaram para liderar o mercado de crédito imobiliário há cerca de três anos em Belo Horizonte (MG).

Outra mudança de paradigma em um setor muito masculino, foi a criação de um ambiente de trabalho diversificado para a idealização da fintech. Dessa forma, 96% dos quadros da CrediHabitar são compostos por mulheres. Elas ocupam cargos de gestão e de diretoria.

Em 2020, a CrediHabitar encerraram o ano com mais de R$ 800 milhões em crédito contratado, tendo como principal diferencial o uso de tecnologia para oferecer experiência inovadora e, sobretudo, menos tensa e burocrática.

“Essa facilidade encontrou clientes que precisam, na pandemia, de casas maiores, com home office e lazer, e famílias que, sem poder viajar, resolveram acelerar o projeto antigo de morar melhor”, analisa Jaime Chiganças, COO do grupo. Ele possui grande vivência no crédito imobiliário, tendo comandado essa área nos bancos Nacional, HSBC e Bradesco, além de já ter ocupado o cargo de vice-presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Para viabilizar os negócios, a empresa passou por uma mudança radical em termos de tecnologia, implementada por Bernardo Gribel, que assumiu como CTO. “O conceito e propósito foram claros: resolver as dores dos nossos clientes, criando uma jornada que facilitasse todo o processo e aprovação do crédito, levando também aos nossos correspondentes ferramentas interativas e intuitivas que pudessem contribuir no aumento da produtividade. Interagimos com os sistemas dos bancos, fornecendo informações em tempo real” enfatiza.

Crescer foi o grande desafio de Débora Morroni, CMO da CrediHabitar, responsável pelo planejamento das ações de marketing da empresa. “Quando começamos em 2018, tínhamos que capturar e estruturar uma nova carteira de clientes e correspondentes num curtíssimo espaço de tempo com uma estratégia de marketing inovadora; e conseguimos. “A experiência desse time de ícones do mercado foi fundamental para um sucesso tão grande e num curto espaço de tempo”, conta. 

Setor imobiliário de alto padrão obtém financiamento com a Caixa Econômica Federal

Seed Incorp é a primeira construtora a obter linha especial

Especializada em condomínios residenciais horizontais de alto padrão, a Seed Incorp é a primeira construtora a obter autorização para financiamento imobiliário de luxo com a Caixa Econômica Federal.

Com uma modalidade semelhante ao Casa Verde e Amarela, no qual o banco é responsável pelo financiamento durante a fase de obras e, depois da análise jurídica da documentação do projeto e de 20% da obra em andamento, é possível optar por financiar o valor pela Caixa passando a pagar um valor pré-fixado, o que permite sair do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado), reajustado mensalmente.

“Esse tipo de financiamento é inovador e traz muitos benefícios. O cliente sai do INCC e passa a pagar uma taxa pré-fixada. Além disso, a Caixa garante a escritura do imóvel no ato de adesão do aporte, garantindo também, a execução da obra até o final”, afirma Diego Monteiro, gerente financeiro da Seed.

O conceito Casa Jardim, criado pela Seed, conta com moradias de alto padrão localizados na capital paulista e que possuem um ecossistema idealizado, com o objetivo de proporcionar aos moradores ambientes abertos e integrados. Eles unem o jardim com o living e a cozinha, além da presença de um rooftop gourmet. E, também, pode-se optar por escolher spa, elevador e adega climatizada no projeto.

As casas desenvolvidas dentro do conceito possuem plantas entre 450m² e 650m², quatro pisos e valor a partir de R$ 3 milhões. A construtora paulista também traz parceiros como Gocil (responsável pela segurança 24 horas), Cia Athletica (que cuida das academias instaladas nas áreas comuns) e a Casa Conectada (responsável por toda a tecnologia e automação residencial).

Inovação

A Seed Incorp conta com um Centro de Inovação pensado para desenvolver e refletir propostas que fujam do lugar comum dentro do segmento imobiliário e trazer projetos e soluções para o novo conceito de morar na cidade. O espaço, localizado na rua Nebraska, 929 – Brooklin, tem um ambiente colaborativo onde são realizados encontros de profissionais do setor e de relacionamento com investidores e clientes, demonstração de fornecedores e gravação de lives e webinars para transmissão em mídias sociais.

Breves lançamentos

A construtora paulista anunciou oito breves lançamentos. O Itaverá e o Paineiras, localizados na região do Morumbi, o Vila Nova Conceição e o Teviot, ambos na Vila Nova Conceição, o Kansas e o Petrella, no Brooklin, e o Laplace e o Conde de Porto Alegre, localizados no Campo Belo.

BlueMacaw e Catuaí fazem aquisição no Edifício Pátio Victor Malzoni

A BlueMacaw e a Catuaí, gestoras de fundos de investimentos imobiliários alternativos, captaram, por meio de oferta restrita, CVM 476, o fundo BlueMacaw Catuaí Triple A, com a aquisição de aproximadamente 9.500 m² de área bruta locável do Edifício Pátio Victor Malzoni, localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. A transação, anunciada por meio de Fato Relevante no último dia 27, e avaliada em mais de R$ 365 milhões, contempla a compra de lajes que estão 100% locadas, sendo 67% para a Google Brasil e as demais para Casa dos Ventos (maior player de geração de energia renovável do Brasil) e Planner.

De acordo com o sócio fundador e CEO da BlueMacaw, Marcelo Fedak, essa mais recente aquisição não apenas caminha ao encontro das expectativas de crescimento da gestora, como mostra, mais uma vez, a capacidade da equipe em buscar os melhores ativos disponíveis no mercado. “Todas as frentes da gestora foram mobilizadas para que essa compra acontecesse, desde a equipe de aquisição ao jurídico. Sem a expertise do time não seria possível a captação dos recursos ou a estruturação da dívida, por exemplo”, destaca o executivo, que já foi head das operações da Blackstone na América Latina, uma das maiores empresas de ativos alternativos do mundo.

Já Alfredo Khouri Jr, sócio fundador da Catuaí Asset Management, pontua que o BlueMacaw Catuaí Triple A expande significativamente o portfólio da gestora. “Essa transação gera um marco importante para a Catuaí e reafirma nosso objetivo de fazer negócios de ganho de capital em ativos de alta qualidade”, diz.

Originalmente a aquisição contemplaria 7 lajes do Edifício mas o BTG Pactual, locatário de uma das lajes, exerceu o direito de preferência que lhe cabia, o que reforça a atratividade da transação.

O plano das gestoras é buscar retorno oportunístico sendo que, ao longo da negociação, houve uma gestão ativa por parte da BlueMacaw e Catuaí dos contratos dos inquilinos, os quais foram estendidos. Fedak afirma que “esse foi um processo que inicialmente imaginávamos que ocorreria em um horizonte de dois a três anos, mas conseguimos atingir tais condições de locação logo na largada, o que nos faz tender a otimizar e eventualmente diminuir o hold period que havíamos previsto a fim de maximizar retorno”.

Khouri Jr complementa no sentido de que “esse deal traz um fator interessante pois ele une um ângulo relevante de ganho de capital aliado a um componente de carrego atrativo ainda mais se tratando de um dos melhores prédios de escritórios do país com uma base de inquilinos extremamente sólida”. As gestoras estimam um carrego acima de 7% líquido a.a.

O equity da transação se deu via uma captação exclusiva com poucos players, em sua maioria, institucionais. A aquisição faz parte das estratégias da BlueMacaw, que pretende dobrar sua operação e bater a marca de R$ 4 bilhões sob gestão em 2022. Atualmente, a gestora possui em sua carteira fundos de investimento e capta recursos no mercado com investidores pessoas físicas e institucionais por meio de ofertas públicas com ou sem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Listados na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), são geridos pela BlueMacaw os fundos BlueMacaw Renda+ FOF (BLMR11), estratégia de alocação dinâmica por meio de diferentes classes de ativos; o BlueMacaw Logística FII (BLMG11), que visa investimento em ativos resilientes com alto potencial de geração de renda nos setores de galpões logísticos e industriais; o BlueMacaw Office Fund II (BLMO11), que investe no edifício corporativo de alto padrão em São Paulo, o CENU Torre Oeste; e por fim o BlueMacaw Crédito Imobiliário FII (BLMC11), focado em aquisições de CRI com risco controlado, combinando crédito e garantias de qualidade. Além dos fundos listados na B3, a gestora é responsável, também, por veículos fechados que investem em ativos em São Paulo, Rio de Janeiro e América Latina, incluindo o Novotel Berrini São Paulo e o Centro Empresarial de São Paulo – CENESP. Pela Catuaí são geridos o Catuaí Fundo de Investimento Imobiliário e o CF2 Fundo de Investimento Imobiliário (CFHI11).

São Paulo sedia Urban Future, evento gratuito sobre a transformação digital nos espaços urbanos

No dia 03 de novembro, a cidade de São Paulo sedia o Urban Future, evento que tem o propósito de discutir como as novas tecnologias podem contribuir com as ocupações urbanas tratando temas como mobilidade, construção, áreas verdes e desenvolvimento sustentável. De forma híbrida – o evento também terá transmissão online -, a imersão terá três horas de duração reunindo grandes potências do setor. As inscrições gratuitas podem ser feitas através do site: https://dataland.ai/urban-future.

“O futuro é agora. Queremos mostrar o quanto a tecnologia pode contribuir para o crescimento desordenado, potencializando a expansão dos centros urbanos de forma a beneficiar a população atual e próximas gerações”, diz Cristina Penna, idealizadora do evento e sócio fundadora da DataLand, startup que transforma a ocupação urbana a partir da análise inteligente de dados. Na ocasião, será apresentado estudo inédito desenvolvido pela B3 e DataLand, sobre enriquecimento de dados, gerando maior precisão e granulometria para a tomada de decisão, teremos dois especialistas no mercado financeiro e de incorporação comentando sobre os resultados do estudo.

Na programação, temas que estimulam a discussão entre os especialistas convidados nas áreas de urbanismo e desenvolvimento das cidades, sustentabilidade e tecnologia. Abrindo o evento, o painel “O Desenvolvimento Sustentável e o Futuro das Cidades” traz o debate sobre a colaboração e integração, como o conceito de cidades no futuro pode ser aplicado à realidade atual. Raul Juste Lores (CNN), Luiz França (ABRAINC) e Guilherme Bueno Netto (RBR Asset Management) discutem sob a mediação de Roberto de Souza (CTE)

Na sequência, o debate “Como revolucionar as cidades com o uso das tecnologias digitais” reúne especialistas em IoT, Georreferenciamento e Tecnologia digitais para Smart Cities apresentando cases já existentes de como podemos mudar o setor imobiliário tradicional e revolucionar as cidades com o uso das tecnologias atuais. Laércio Cosentino (GHT4), Newton Neto (Google), Leonardo Artiero (DataLand) e Myriam Tschiptschin (CTE) compõem o quadro de convidados.

O painel “Big Data e IA auxiliando na transformação do mercado imobiliário” vai abordar como boas estratégias de Big Data e IA podem ajudar na melhoria da qualidade da informação. Ricardo Raposo (B3) e André Bittencourt (DataLand) vão apresentar o estudo inédito entre B3 e DataLand, que será comentado por Caio David (GHT4), Emílio C. Fugazza (EzTec).O público alvo do evento são incorporadoras, escritórios de arquitetura, interessados em transações imobiliárias, bancos, fintechs e fundos imobiliários.

Serviço: Urban Future
Local: BOULEVARD JK – Online
Data: 03 de novembro de 2021
Horário: 17h às 19h30
Valor: GRATUITO
Inscrições:https://www.sympla.com.br/urban-future-by-dataland__1364763

Valorização patrimonial dos imóveis atingiu R$ 1,5 tri em um ano

Por Luiz Antônio França, presidente da ABRAINC

A evolução do preço dos imóveis está sendo responsável por elevar de forma substancial o patrimônio dos brasileiros. Nos últimos 12 meses foi registrada uma elevação de 12,5% nos preços praticados, de acordo com o indicador IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial) da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em cidades como São Paulo, esse aumento foi ainda maior, batendo em 19,3%. Ao aplicar esse ganho sobre o valor patrimonial dos imóveis chegamos a uma valorização estimada de R﹩ 1,5 trilhões.

Essa onda positiva também ocorre em outros países. No Reino Unido, por exemplo, um estudo recente mostra uma valorização patrimonial de US﹩ 1,2 trilhões, maior valorização anual desde 1950. Estudo realizado em junho pela Bloomberg apurou que os índices subiram consideravelmente em diferentes países, entre eles, Nova Zelândia, Canadá, Suécia, Dinamarca e EUA.

Outro ponto positivo é que também notamos valorização nos preços de cidades que antes vinham enfrentando um desaquecimento no mercado imobiliário. Um exemplo é o Rio de Janeiro, que cujo preço cresceu 10%.

São muitos os fatores que impactaram essa realidade. De um lado, uma combinação econômica composta por juros mais baixos – a Selic chegou a 2% ao ano em 2020 -, e, mesmo com sua recente elevação, segue em um baixo patamar histórico. Quando avaliamos na ótica do juro real (taxa menos inflação), os dados são ainda mais expressivos. Com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) chegando a 9% ao ano, os juros reais estão em patamar negativo, chegando à marca de -3% ao mês.

Do ponto de vista econômico, os ativos reais ganham cada vez mais força, afinal, deixar o dinheiro aplicado em ativos indexados a CDI (Certificado de Depósito Interbancário) pode significar um rendimento abaixo do custo da inflação.

O imóvel surge então como um investimento seguro e que consegue proteger o capital do investidor dessa forte oscilação. Por outro lado, temos mudanças sociais e de comportamento muito relevantes e que ganharam outras dimensões com a pandemia.

A adoção do home office, mesmo que parcial, levou muitas pessoas a considerarem morar fora dos grandes centros, já que é possível trabalhar de qualquer lugar; outros perceberam a necessidade de terem uma casa um pouco maior, mas também nos grandes centros, com configuração diferente. Condomínios com áreas para coworking, estruturas de serviços mais abrangentes também se tornaram alvo de maior procura pelas famílias.

Estudos divulgados recentemente pela Abrainc demonstram que a pessoa que investiu em imóveis no Brasil entre 2010 e 2019 teve rendimento anual médio de 15,3% ao ano, considerando tanto o ganho com valorização quanto receita proveniente de aluguel.

Esse retorno é 56% superior ao CDI médio do período. Com a forte queda nos juros ocorrida em 2020, a atratividade dos investimentos em imóvel cresceu ainda mais. O alto déficit habitacional que obriga milhares de famílias a buscarem seu primeiro imóvel para saírem do aluguel, surge como mais um fator que contribui para o aquecimento da demanda.

Esse cenário gera, portanto, uma boa oportunidade para o setor da construção, que contribui assertivamente na geração de empregos e de moradias, e também para o investidor que vê no imóvel um ativo seguro e com boa rentabilidade no longo prazo.

Com 50 mil quartos de hotéis listados em sua plataforma, Housi se torna o gigante da moradia flexível

A transição para o trabalho remoto proporcionou às pessoas uma flexibilidade até então não imaginada por quem tem um emprego tradicional. E para a Housi, primeira plataforma de moradia flexível 100% digital do mundo, essa nova realidade se mostrou mais uma oportunidade de negócio. Mesmo tendo foco na habitação, a startup pôde expandir seus negócios para o setor hoteleiro, entrando, assim, no mercado online de hospedagem, sempre com o objetivo de viabilizar a moradia flexível.

“Estamos trazendo a moradia para ativos que eram característicos de hospedagem e levando o conceito de moradia flexível também para hotéis, pousadas, flats, unidades de curta permanência e veraneio”, explica Alexandre Frankel, CEO da Housi.

Disponibilizar seu site e a sua inteligência de dados para a indústria hoteleira proporcionou diversas vantagens. A entrada da Housi no setor trouxe um público com um outro perfil: os interessados em estadas mais longas. E, assim, pousadas, hotéis e resorts que estavam sem o lucro habitual do turismo tradicional puderam se beneficiar desse movimento. A iniciativa permitiu à Housi plugar na sua plataforma, até o momento, 50 mil quartos de hotéis em todo Brasil.

“Notamos que existem cidades de veraneio que ficavam completamente ociosas durante a baixa temporada. Com o home office e hábitos recém-adquiridos na pandemia, as pessoas estão indo morar nesses locais por três meses, desfrutando de uma qualidade de vida boa e preços mais acessíveis”, diz Frankel.

Reinvenção do conceito de moradia

Por ser uma empresa completamente inovadora em seu mercado, a Housi é considerada a mais promissora proptech no setor de moradia. A startup nasceu com o objetivo de reinventar a moradia e veio atender aos novos hábitos de consumo reforçados pela pandemia em todo o planeta, oferecendo uma plataforma para locação 100% digital e sem burocracia, com imóveis mobiliados e diversos serviços agregados, como limpeza, manutenção, suporte 24h, personal trainer, entre dezenas de soluções que resolvem o dia a dia dos moradores.  Não por acaso, o investidor da Housi é um fundo de investimentos californiano – o primeiro a investir na Netflix.

Com R$10 bilhões de imóveis sob gestão em 2020, a empresa prevê atingir R$ 30 bilhões de imóveis sob gestão até o final de 2021. A startup já contabilizou mais de nove mil locações e possui cerca de 150 mil pessoas cadastradas em sua base. Vale destacar que, desde o início da quarentena, em 2020, o volume de buscas no site da empresa aumentou em 214% e a Housi já está presente em 50 cidades do Brasil.

“O mundo hoje funciona por demanda. As pessoas não querem mais ter a posse, mas a experiência, o serviço, e a liberdade de mudar de endereço de acordo com o momento de vida”, diz Frankel.

Imovelweb aponta aumento de 18,3% no preço do aluguel na Zona Sul de São Paulo

De acordo com relatório de setembro do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o preço médio para alugar um imóvel padrão (65 m², dois quartos e vaga na garagem) na capital paulista é R$ 3.460/mês. O valor teve um acréscimo de 0,2% em relação ao mês anterior e de 2,4% em relação a setembro de 2020. Na Zona Sul de São Paulo, no entanto, o preço médio do aluguel é R$ 2.377/mês e registrou um aumento de 18,3% nos últimos 12 meses.

O Centro de São Paulo foi a única região na qual o preço do aluguel diminuiu nos últimos 12 meses. Na tabela abaixo está o preço médio do aluguel nas regiões de São Paulo:

RegiãoValor do m² (R$)Variação mensalVariação anual
Leste1.660-0,3%5,5%
Noroeste1.7510,9%6,8%
Nordeste1.8361,3%9,6%
Sudeste2.1930,9%8,5%
Sul2.3770,1%18,3%
Centro3.116-0,2%-3,8%
Centro-Sul3.6180,1%3,9%
Oeste4.0350,2%1,3%

Nos últimos 12 meses, os bairros que apresentaram queda mais significativa no preço do aluguel foram São Miguel Paulista (R$ 1.390/mês, -15,2%), Sé (R$ 3.162/mês, -14,2%) e República (R$ 2.976/mês, -10,1%). Já os três aumentos mais significativos aconteceram em Socorro (R$ 1.682/mês, +14,4%), Tatuapé (R$ 2.425/mês, +14,7%) e Vila Sônia (R$ 2.072/mês, +17,1%).

A próxima tabela mostra os locais que possuem o aluguel mais alto e mais baixo de São Paulo:

Mais baratos (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Cidade Tiradentes (Leste)1.0490,79%7,48%
Pedreira (Sul)1.2602,65%S/D
Lajeado (Leste)1.277-4,49%S/D
Mais caros (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Pinheiros (Oeste)4.2282,14%-4,08%
Moema (Centro-Sul)4.244-0,10%6,17%
Itaim Bibi (Oeste)4.825-0,05%0,48%

Valor médio do m² é R$ 9.439

O relatório de setembro do Imovelweb também mostra que o preço médio do m² é R$ 9.439 em São Paulo, de forma que houve um aumento de 0,3% em relação a agosto e de 4,5% em relação a setembro de 2020. Com esse valor, um imóvel padrão (65 m², dois quartos e vaga na garagem) custa, em média, R$ 593 mil.

Em 12 meses, os bairros onde o preço do m² mais desvalorizou foram Parelheiros (R$ 6.463/mês, -9,6%), Pari (R$ 6.658/mês, -6,4%) e Cidade Dutra (R$ 4.880/mês, -5,1%). As maiores altas correram em Grajaú (R$ 5.560/m², +11,6%), São Miguel Paulista (R$ 4.786/m², +12,0%) e Iguatemi (R$ 4.498/m², +14,4%).

O bairro mais barato para comprar um imóvel é Cidade Tiradentes, enquanto o mais caro é Pinheiros. Os detalhes dos três bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel estão na tabela a seguir:


Mais baratos (R$/m²)
Variação mensalVariação anual
Cidade Tiradentes (Leste)2.6970,19%5,37%
Lajeado (Leste)3.8130,08%1,92%
José Bonifácio (Leste)4.015-0,41%5,40%
Mais Caros (R$/M²)Variação mensalVariação anual
Moema (Centro-Sul)13.5360,23%5,15%
Itaim Bibi (Oeste)14.0380,48%7,08%
Pinheiros (Oeste)14.4570,41%4,97%

A próxima tabela mostra o preço médio do m² por região:

RegiãoValor do m² (R$)Variação mensalVariação anual
Leste5.1470,2%3,2%
Noroeste5.8000,4%2,4%
Sul6.3800,1%3,8%
Nordeste6.9080,2%3,2%
Sudeste7.3840,3%3,0%
Centro9.4870,3%2,6%
Centro-Sul10.6620,3%5,3%
Oeste11.3120,3%5,2%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de setembro, o índice se manteve em 5,8% bruto anual. Dessa forma, são necessários 17,3 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 1,8% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região em São Paulo:

RegiãoRentabilidade
Nordeste4,9%
Sudeste5,5%
Noroeste5,5%
Centro-Sul5,7%
Oeste5,9%
Centro5,9%
Leste6,0%
Sul6,7%