Serviço eletrônico dos cartórios de registro de imóveis completa 1 ano de funcionamento em todo o Brasil

Os usuários que precisavam ir ao cartório de registro de imóveis para entregar documentos, solicitar certidões, fazer registros, averbações, entre outros serviços, estão fazendo tudo isso de forma digital.
 

O Serviço de Atendimento Eletrônico Compartilhado (SAEC) completa 1 ano de funcionamento em todo o Brasil, com quase 10 milhões de solicitações realizadas de setembro de 2021 a agosto de 2022. O serviço eletrônico faz a conexão do usuário com os cartórios de registro de imóveis de todo o país em um único site na internet.
 

O usuário pode fazer o pedido de certidão digital, visualizar matrículas, localizar um imóvel pelo CPF ou CNPJ, e até enviar documentos digitais, sem precisar comparecer ao cartório correspondente ao imóvel.
 

Desde o começo do ano, os estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais são os que possuem o maior volume de pedidos pela internet. Atualmente eles somam mais de 5,7 milhões de solicitações, 72,5% do total.
 

É importante lembrar que a certidão digital possui a mesma validade jurídica que o documento expedido em papel, e continua no topo da lista dos serviços mais requisitados em todo o país, com quase 3,8 milhões de solicitações desde o ano passado. Em seguida, temos a matrícula on-line com 3,3 milhões de pedidos, além da pesquisa de bens, pesquisa prévia, intimação em execuções de alienação fiduciária e monitor registral. Pelo encaminhamento eletrônico de títulos (e-Protocolo) é possível enviar documentos nato digitais ou digitalizados, “extratos” de escrituras públicas, contratos de financiamento, títulos de agronegócio, entre outros. Todos estes serviços estão disponíveis para toda a população por meio do SAEC.
 

As operações do SAEC são reguladas pela Corregedoria Nacional de Justiça, e os valores dos emolumentos são estipulados por Lei Estadual de cada estado e município. As atividades do SAEC são custeadas pelos cartórios de registro de imóveis integrados ao sistema, sem nenhum repasse para os usuários, sendo que os valores praticados são os mesmos que encontrados no balcão do cartório.
 

Gerenciado pelo Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR), os serviços eletrônicos também são disponibilizados gratuitamente para o Poder Judiciário, Administração Pública, Ministério Público, Autoridades Policiais e Tributárias, por meio de ferramentas como a Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB), o Ofício Eletrônico e a Penhora On-line, que atuam como meio de consulta pública, auxiliando no combate à corrupção, lavagem de dinheiro e recuperação de ativos adquiridos de forma ilícita. Em 11 meses foram decretadas mais de 270 mil indisponibilidades de bens em todo o território nacional, cadastrados gratuitamente por autoridades judiciais e administrativos na CNIB.
 

O presidente do ONR, Flauzilino Araújo dos Santos, comemora o fato da integração nacional ter sido um dos grandes desafios vencidos e ressalta a importância de o serviço digital chegar aos milhares de brasileiros e aos cartórios de registro de imóveis do país.

Venda de imóveis em Belo Horizonte neste ano deve registrar o segundo melhor resultado desde 2014

O Data Secovi, instituto de pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), divulgou, nesta semana, levantamento sobre o desempenho do mercado no primeiro semestre deste ano. Segundo as expectativas, 2022 será o segundo melhor ano para o mercado imobiliário desde 2014, mesmo com a redução de 18,5% no volume de negócios realizados no primeiro semestre de 2022 no comparativo com 2021: foram negociados 12.471 imóveis contra 15.305 no mesmo período do ano passado.

O valor dos imóveis comercializados, no entanto, teve um aumento médio de 7,46%, enquanto a taxa Selic foi de 5,49% nos primeiros seis meses do ano, o que representa um ganho real de cerca de 2 pontos percentuais. O preço médio chegou a R$ 522.028 (em 2021, era R$ 485.809).

O maior volume de vendas continua a ser de apartamentos, com 9.255 unidades comercializadas e com uma elevação média de 11,45% nos preços.  Apesar da queda no volume de imóveis comercializados em relação ao ano passado, o setor comemora o desempenho. “O ano de 2021 foi único para a história do mercado imobiliário; as vendas bateram recordes e havia esperança de que 2022 fosse similar. Neste ano, tivemos várias particularidades, como baixa expectativa do PIB no início do ano, guerra na Ucrânia, manutenção da política de aumento da taxa Selic, com consequência no valor do financiamento imobiliário, inflação mundial e um cenário político polarizado em ano eleitoral”, avalia o diretor da CMI/Secovi-MG e responsável pelo Instituto Data Secovi, Leonardo Matos.

O segmento de imóveis comerciais foi o que apresentou o menor desempenho, mas ainda semelhante a 2022, “não performando como no período anterior à pandemia”. Foram vendidas 1.382 unidades no primeiro semestre de 2022 ante 1.328 no mesmo período de 2021, com preço médio 13,09% inferior ao do ano passado. No período, foram comercializadas 487 salas comerciais, mas com um preço médio 29,5% menor que no ano passado. O segmento de galpões teve reduções de 33% no volume de negócios e média de 12% no valor.

Leonardo Matos explica que “os imóveis não residenciais ainda sentem o efeito da pandemia, especialmente salas e andares comerciais com mais de 10 anos de construção.” Segundo ele, “o home office para algumas atividades se consolidou e as compras on-line vieram para ficar”. “Boas oportunidades de negócio certamente poderão ser encontradas”, revela.

Na avaliação de Matos, o aumento na Selic impacta nos negócios, mas ele lembra que a taxa subiu de 2% para os atuais 13,75% ao ano nos 16 últimos meses. Porém, no mesmo período, a taxa de financiamento imobiliário saiu de 7% para 9,5%, ou seja, um reajuste muito mais modesto. “Com um bom planejamento financeiro, é possível fazer bons negócios nesse cenário”, destaca.

O diretor da CMI/Secovi-MG salienta que o comprador de imóvel que possui o dinheiro à vista tem a opção de pagar a entrada e o restante pode ser aplicado, o que geraria ganhos de aproximadamente 13,75% ao ano. “O restante do valor do imóvel poderá ser quitado por meio de financiamento imobiliário, pagando juros entre 7% e 9,5% ao ano + TR. Assim, vale a pena investir o dinheiro que usaria para comprar o imóvel em aplicações que rendam mais que o Custo Efetivo Total (CET) da operação de crédito, que fica em torno de 10,5% ao ano. Dessa forma, é possível investir nos mercados financeiro e imobiliário (comprando o imóvel) ao mesmo tempo, aproveitando o melhor dos dois mundos”, avalia.

Fórum Regional LIDE Paraná de Construção Civil reúne lideranças do setor em Curitiba

Evento promovido pelo LIDE Paraná reúne empresários do segmento imobiliário e da construção civil para debater perspectivas e tendências relevantes para o setor

Com o objetivo de debater oportunidades e desafios do mercado de construção civil, o LIDE Paraná, vinculado ao LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, vai realizar, no dia 28 de setembro, a partir das 8h00, o Fórum Regional de Construção Civil. O evento patrocinado pelo E-Brics e CBRE é aberto à empresários do setor, além de filiados do LIDE no estado e será realizado na Sala de Eventos UPX (Universidade Positivo Experience), em Curitiba.

O setor de construção civil é um dos mais importantes para a geração de emprego e renda no Paraná. De acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nos três estados da Região Sul, a atividade representa 18,7% da construção nacional, ficando atrás apenas do Sudeste. Além disso, o levantamento apontou que em abril deste ano o Sul conquistou o maior crescimento mensal desde 2010. Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção civil foi um dos destaques do PIB paranaense em 2021, com crescimento de 9,7%, o maior do segmento industrial.

 “Os números demonstram que este é um bom momento para colocar o assunto em pauta e contribuir para que o Paraná continue crescendo no setor da construção civil. O setor foi um dos grandes responsáveis pela movimentação econômica do último ano, e continuou batendo recordes de negócio no primeiro semestre deste ano, movimentando toda uma cadeia”, comenta Heloisa Garrett, presidente do Lide Paraná. 

“O mercado da construção civil já é uma força econômica do estado. Mesmo com o consumidor cada vez mais exigente e as incertezas do cenário econômico, estamos em uma crescente. No LIDE, valorizamos esse setor tão importante e queremos fomentar novas conexões e oportunidades, além de promover insights valiosos para os empresários”, completa.

Entre os nomes presentes nos painéis estão: Eduardo Slaviero, vice-prefeito de Curitiba; Cláudio Carvalho, Sócio – AW Realty; Luiz Gustavo Salvático, Presidente da ADEMI PR; Rodrigo J. Z. Assis, Presidente do Sinduscon PR; Carlos Eduardo Canto, Imóvel Magazine; Marcelo M. Bertoldi, Sócio do escritório Marins Bertoldi Advogados; Wendell Oliveira, Presidente Ligga Telecom; Ricardo Assumpção, Partner Latam ESG Leader EY; Alessandro do Carmo, Diretor Sênior de Operações CBRE Brasil; Fabricio Gimenes, WHF – Design Company; Rodrigo Libório, Diretor Comercial Curitiba e Mercado Nacional RPC e Leandro Jasiocha, VP de Consumer Journey LATAM Electrolux. Confira a programação completa e especialistas participantes: https://marketing.lideparana.com.br/forum-regional-de-construcao-civil

Fórum Regional LIDE Paraná de Construção Civil
Quando: dia 28 de setembro de 2022, das 8h às 12h
Local: Sala de Eventos UPX (Universidade Positivo Experience) – R. Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Curitiba – PR
Realização: LIDE Paraná
Apresentação: Ebricks e CBRE
Evento aberto a todos os filiados do LIDE no estado / Indispensável confirmação de presença
Mais informações: (41) 3180-0852 ou (41) 99111-8248

Cerca de 3 em cada 10 compradores de imóveis estão dispostos a mudar de cidade, revela estudo do DataZap+

O DataZAP+, braço de inteligência do ZAP+, lançou no Conecta Imobi, maior evento voltado para o mercado imobiliário da América Latina, o estudo “Tendências de Moradia”, que apresenta o perfil dos compradores de imóvel e aponta novas formas de morar. Realizada com mais de 500 entrevistados em todo o território nacional, a pesquisa revelou, entre outros dados, que 3 em cada 10 interessados em adquirir imóvel próprio estão dispostos a mudar da cidade em que vivem.


“Mesmo com o retorno do trabalho presencial em muitas empresas, a possibilidade de trabalhar remotamente, que ganhou força em razão da pandemia, a partir de 2020, ainda segue tendo reflexos no mercado imobiliário. Aproximadamente 4 em cada 10 entrevistados indicaram que fazem ou podem fazer home office, o que permite não só mudanças para novos bairros, cidades e até estados, mas também traz demandas diferentes na aquisição do imóvel”, explica Danilo Igliori, VP e economista-chefe do DataZAP+.


Para 56% dos compradores que trabalham ou podem trabalhar remotamente, essa condição influenciou na busca por imóvel com mais espaço. Sacada ou varanda se tornou um item desejo apresentado por 52% deles, seguido de quintal (49%). Locais arejados e com iluminação natural também fazem parte da lista (41%), bem como ambiente de escritório (36%).


Quando avaliados os critérios relacionados à localização do imóvel, a proximidade de vias de acesso e avenidas é o principal aspecto (48%) considerado. “A questão da mobilidade foi, e continua sendo, um diferencial importante no mercado imobiliário, não importa se a moradia é em uma capital ou em cidades menores. A facilidade de acesso representa qualidade de vida”, comenta Igliori.


Por outro lado, quando se avalia comércio e serviços, a proximidade de supermercados e padarias se destaca na opinião do público (80%) como aspecto mais relevante na busca por imóveis, sendo que terminais ou pontos de ônibus/vans (23%), estações de metrôs e trens (21%) e rodoviárias (7%) aparecem nas últimas posições. “A relevância dos serviços de transporte é diferente quando comparamos respostas entre moradores de capitais e outras cidades, em especial em relação ao metrô. A distribuição de renda dos respondentes também impacta nas preferências, uma vez que quase 80% deles são das classes A e B.”


Quando o assunto é características dos imóveis, tamanho importa, e muito. A maior parte dos compradores deseja morar em imóveis médios ou grandes, com tamanhos acima de 70m², sendo que 20% dos respondentes buscam metragem entre 90 e 119 m². A maioria do público ainda tem buscado imóveis com três dormitórios (43%), sendo que 62% tem interesse em ter pelo menos uma suíte. Vaga na garagem também segue sendo um item bastante desejado, por nove em cada dez compradores. Deste total, 42% busca uma vaga e 38%, duas.


Já no que diz respeito aos aspectos ambientais e tecnológicos, nota-se a importância, para o consumidor, na escolha de morar em empreendimentos que valorizam itens voltados para a sustentabilidade e cuidados com a biosfera, com destaque para imóveis que priorizem reservatório de água da chuva, bioarquitetura e sistemas de reuso. Quanto à tecnologia, além do isolamento acústico, para os compradores, sistemas de monitoramentos com câmeras também são bastante considerados.


“Com os desafios macroeconômicos que o mercado imobiliário deve lidar em 2023, é fundamental entender os aspectos comportamentais e atitudinais relacionados ao público com interesse em imóveis, pois além de permitir tomadas de decisões mais assertivas, fornece informações e dados que norteiam futuras tendências”, conclui Iglio. A pesquisa quantitativa foi realizada entre os dias 09/08 a 24/08, contou com abordagem online, mediante questionário estruturado e de autopreenchimento. O público-alvo foi
composto por usuários dos portais ZAP+ que compraram ou tem interesse em adquirir um imóvel.

Vendas de imóveis residenciais têm alta de 18% no 1° semestre de 2022, aponta Indicador ABRAINC-Fipe

O número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 18% no primeiro semestre de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram vendidas 87.655 unidades nos seis meses. Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). No mesmo intervalo, os lançamentos somaram 62.414 unidades, volume que representa um incremento de 3% em relação aos seis primeiros meses de 2021.
 

Em relação aos empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP), o número de imóveis lançados pelo segmento entre janeiro e junho deste ano teve um crescimento de 20% em relação ao mesmo intervalo de 2021. Em termos de vendas foi registrado um acréscimo de 103% em relação à primeira metade do ano passado. Para Luiz França, presidente da ABRAINC, esse resultado é influenciado pela boa oferta de crédito imobiliário. “O volume de financiamentos de imóveis novos no 1º semestre deste ano cresceu 5% em relação ao mesmo período de 2021. Apesar da alta na Selic, que subiu de 2% (2021) para 13,75% (agosto/22), o aumento na taxa de financiamento imobiliário foi inferior a 2% ao ano”, afirma.
 

Outro ponto positivo é a relação distrato/venda, que terminou o semestre com o patamar de 10,9% ao ano. Esse é o menor valor desde o início da série histórica iniciada em 2014. Além disso, a taxa mensal vem caindo de modo consistente em todos os meses de 2022. Esse dado mostra um importante avanço na segurança jurídica do setor.
 

Os empreendimentos associados ao programa Casa Verde Amarela (CVA) registraram crescimento de 2% nas vendas e uma queda de 5% nos lançamentos no primeiro semestre deste ano sobre igual período de 2021. De acordo com Luiz França, as medidas implantadas pelo governo ao longo do ano para incentivo ao CVA estão se mostrando importantes para garantir o acesso à moradia digna para as famílias de baixa renda.

“O resultado disso é que as vendas no 2º trimestre foram 31% maiores das apontadas no 1º trimestre. Esses ajustes serão fundamentais para aumentar a produção do programa no segundo semestre deste ano, o que é fundamental para se combater o déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias e melhorar a qualidade de vida das famílias mais necessitadas”, finaliza o executivo.

Conheça as cinco startups vencedoras do 8º MITHUB CHALLENGE com foco em ESG na construção civil

Startups de São Paulo, Minas Gerais e de Israel são as vencedoras do desafio que buscou selecionar as melhores startups com soluções ESG na construção civil

O MITHUB, plataforma de conexão e inovação em negócios nos setores da construção civil e mercado imobiliário — gerenciado pela empresa de venture capital Terracotta Ventures —, anunciou nesta quinta-feira (22) as startups vencedoras do 8º MITHUB Challenge. O desafio de inovação contou com participação de grandes players do setor como Cyrela, Dexco, Gerdau, Votorantim, Tenda, e teve como foco selecionar as startups com as melhores soluções tecnológicas direcionadas a governança ambiental, social e corporativa (ESG) na cadeira da construção civil. O segmento foi responsável por quase metade das emissões de carbono no planeta no ano passado, além de consumir entre 40% e 75% dos recursos naturais.

As vencedoras do 8º MITHUB Challenge são: Cubi Energia de São Paulo (SP), voltada para eficiência energética; Standard Carbon de Tel Aviv (Israel), dedicada a descarbonização e Carbono Reciclado; Tupinambá de São Paulo (SP), do ramo de eletrificação dos transportes; LandApp de São Paulo (SP), com atuação em Gestão de Resíduos e Construção Civil; e Ecomud de Belo Horizonte (MG), com soluções para reutilização de rejeitos.

As cinco empresas de tecnologia escolhidas passaram por um rigoroso processo de seleção no qual especialistas do setor avaliaram mais de 60 startups nos últimos dois meses. Os avaliadores tiveram como objetivo encontrar inovações de impacto sustentável e social ao longo de todo o ciclo da construção, que vão desde a produção dos materiais até o uso e operação das edificações.

De acordo com Marcus Anselmo, managing partner da Terracotta Ventures, dois fatores principais levam o ESG a ser priorizado como foco do desafio neste ano, devido a necessidade de fomentar e desenvolver os novos negócios que estejam visando um futuro mais sustentável para a construção civil.

Conforme Marcus Anselmo, o primeiro fator é a própria complexidade da cadeia de serviços e insumos, que obrigará empresas a se responsabilizar não somente sobre suas práticas, mas sobre a de contratadores e fornecedores de insumos.

“Isso exigirá que as áreas de compras e suprimentos passem a monitorar outros indicadores além de preços e prazos, o que pode aumentar o custo de contratação e insumos. E isso abre espaço para startups atuarem em cadeias digitais de suprimentos que reduzam o custo transacional de validação de fornecedores com validade sócioambiental”, explica.

O segundo ponto é o avanço de plataformas digitais de transação de imóveis. Isso porque, a relação do mercado entre incorporadoras, imobiliárias e corretores e outros prestadores de serviço é complexa e o avanço de plataformas digitais aprofunda a discussão sobre questões como precarização do trabalho e segurança social. 

“Plataformas digitais com intermediação serão questionadas sobre sua responsabilidade social e tem o desafio de demonstrar como conseguem equilibrar relações sustentáveis com resultado de crescimento e mercado”, aponta.

O movimento de ESG também vem ampliando sua importância no mercado corporativo. Segundo dados da Global Sustainable Investment Alliance, estima-se que os ativos sob gestão por fundos com estratégias sustentáveis alcançaram um valor de US$35,3 trilhões em 2020.

Processo de seleção e prêmios

Das mais de 60 inscritas,  o júri definiu as 25 propostas mais promissoras e que melhor atenderam aos requisitos e desafios do MITHUB Challenge para rodadas de matchmaking coletivas. A seleção ocorreu com base em alguns critérios, como contribuição da inovação ao setor, maturidade da equipe e da organização, maturidade do produto ou tecnologia empregada e o potencial de escala do negócio.

As grandes empresas participantes do desafio também tiveram um peso determinante na escolha das startups nas quais havia maior interesse de conexão e para o desenvolvimento do setor de construção civil. Nessa fase, as startups participaram de rodadas de matchmaking com os mantenedores: Cyrela, Dexco, Gerdau, Votorantim, Grupo Lírios e Tenda.

Após este processo de matchmaking coletivo, as corporates já realizaram mais 17 conversas individuais visando originar negócios com estas startups. Com conhecimento mais aprofundado nas soluções, formou-se um comitê que votou nas melhores startups participantes, formando assim o TOP5. 

Nesta última etapa, a startup vencedora ganha um ano de digital membership MITHUB, a segunda e terceira colocadas terão direito a seis meses do programa, enquanto a quarta e a quinta melhor colocadas serão premiadas com três meses de digital membership do MITHUB. A entrada também dá às startups um acesso a todos os programas do hub como startup associada, que inclui materiais, acesso a empresas do setor e conexões com diferentes empreendedores e negócios.

Conheça as startups vencedoras do 8º MITHUB Challenge | ESG:

1) Cubi Energia
Ramo de atuação: Eficiência Energética
Modelo de Negócio: SaaS
A startup: A CUBi é uma startup focada em inteligência energética. Auxiliando indústrias de médio e grande porte a entender como a energia é consumida e paga e quais são as alternativas e opções para que as operações sejam mais eficientes. Em um serviço completo e verticalizado que vai desde o comodato dos equipamentos necessários (medidores de energia) para mapear processos, até uma ferramenta web, acessível de qualquer computador e que traz informações detalhadas da realidade de consumo de cada cliente e de seus ativos.
Fundador (es): Ricardo Dias (CEO); Rafael Turella (CMO); Bruno Scarpin (COO)

Sede: São Paulo, SP

Site: https://www.cubienergia.com/

2) Standard Carbon
Ramo de atuação: Descarbonização, Carbono Reciclado
Modelo de Negócio: A startup tem algumas maneiras de monetização: Aluguel dos módulos de reciclagem do carbono; fee sobre o carbono capturado e gás natural produzido. 
A startup: A Standard Carbon é uma startup que se propõe a reciclar o gás carbono, transformando-o em gás natural a partir de reações químicas com água. Este processamento é realizado em uma estrutura modularizada (container) de fácil instalação próximo à unidade emissora de gás carbônico. 
Fundador (es): Nathan Sahar (CEO), Benyamin Clayman (Co-founder); Dell Perelman (Co-founder); Boris Boruch (Co-founder).

Sede: Tel Aviv, Israel

Site: https://www.standardcarbon.com/ 

3) Tupinambá
Ramo de atuação: Eletrificação dos Transportes
Modelo de Negócio: SaaS, Instalação dos carregadores elétricos (Hardware).
A startup: Operador de estações de recarga para veículos elétricos. Entregamos um App para localização das estações e plataforma de pagamentos e gestão.
Fundador (es):´Davi Bertoncello (CEO); Pedro de Conti (COO).

Sede: São Paulo, SP

Site: http://tupinambaenergia.com.br/

4) LandApp
Ramo de atuação: Gestão de Resíduos, Construção Civil
Modelo de Negócio: Marketplace
A startup: Somos um marketplace com a primeira solução de tecnologia que conecta Construtoras e Caminhoneiros para o transporte de materiais/resíduos sólidos da Construção Civil.
Fundador (es): Matheus Protti (CEO), Mayara Protti (CMO), Bruno Cipolla (CTO).

Sede: São Paulo, SP

Site: https://landapp.com.br/

5) Ecomud
Ramo de atuação: Reutilização de rejeitos
Modelo de Negócio: Por projeto
A startup:  Com o desafio de encontrar uma solução para o reaproveitamento dos rejeitos de mineração e para a má qualidade e o alto custo de construção e manutenção de estradas o pavimento ECOMUD é desenvolvido a partir de rejeitos de mineração sendo altamente resistente e capaz de preservar o aspecto natural do solo, além de reduzir a geração de poeira e a formação de lamaçais nas estradas, tudo isso a um baixo custo.
Fundador (es): Vitor Hugo (CEO)

Sede: Belo Horizonte, MG

Site: www.ecomud.com.br

Preço do aluguel em Brasília tem 10 meses consecutivos de alta, segundo Wimoveis

O relatório de agosto realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostrou que o preço médio mensal do aluguel em Brasília ficou em R$ 2.901, subindo 0,5% no mês e acumulando 10 meses consecutivos de incremento.
 

Em 2022, o valor aumentou 6,3% acima da inflação, mas abaixo do IGP-M. Já nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel subiu abaixo da inflação e do ajuste do IGP-M
.

Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.
 

Setor Hoteleiro Norte (Brasília) é a região com maior preço para alugar um imóvel, com um valor mensal médio de R$ 5.938. Ceilândia Norte, por sua vez, é o local mais econômico para locação, custando R$ 1.171 por mês.
 

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Ceilândia Norte1.1716,7%11,1%
Ceilândia Sul1.196-5,1%8,4%
Riacho Fundo I1.2580,9%-1,3%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Noroeste3.743-0,5%6,2%
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.143-4,5%-0,2%
Setor Hoteleiro Norte5.9380,6%19,6%

Imóveis à venda: preços acima da inflação

Segundo o relatório mensal de preços do Wimoveis de agosto, o preço médio dos apartamentos à venda em Brasília ficou em R$ 11.778 por m² no mês. O valor caiu pela primeira vez desde setembro de 2021: 0,1% no mês.
 

Em 2022, os valores subiram 5,8% acima da inflação e muito acima da variação do tipo de câmbio, o que implica em um incremento do preço medido em dólares. Nos últimos 12 meses, acumulou-se uma queda real de 1.6 p.p.
 

Setor de Clubes Esportivos Sul é o local com maior preço do Distrito Federal, com um valor médio de R$ 14.778 por m².
 

Valor nas demais regiões:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Área de Desenvolvimento Econômico2.580-1,7%-8,5%
Santa Maria2.700-0,5%-10,9%
Setor Habitacional Contagem2.7261,4%14,4%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Noroeste13.6990,6%12,2%
Superquadra Noroeste14.5830,7%6,9%
Setor De Clubes Esportivos Sul14.7880,6%8,4%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de agosto apontou um índice de 4,1%bruto anual, o que significa que são necessários 24.2 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 0,3% a mais que um ano atrás.
 

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Guará4,5%
Cruzeiro4,6%
Ceilândia4,6%
Águas Claras5,0%
Taguatinga5,1%
Núcleo Bandeirante5,3%
Samambaia5,4%
Sobradinho5,6%
Vicente Pires6,4%
Riacho Fundo6,9%

Entenda os benefícios da telha solar que a Telite está levando para o mercado

Leonardo Retto, CEO da Telite.

Telite, empresa especializada na fabricação de telhas sustentáveis traz em sua essência a valorização do meio ambiente, dessa forma, busca produzir materiais de qualidade que não irão trazer riscos futuramente para o meio ambiente.

Neste ano, a grande novidade são as telhas solares que ainda não estão disponíveis no mercado, mas já há uma procura do material que é produzido com grafeno, composto que é capaz de transformar luz solar em energia natural.

Em processo de certificação, a previsão para as telhas solares estarem disponíveis no mercado é para o ano que vem, porém seis países já demonstraram interesse em comercializá-las e também já existe uma lista de espera para o material.

Referência em economia circular, a empresa consegue permitir rastreabilidade para os setores de aço, papel, vidro e plástico, tudo com validação blockchain, assim as empresas conseguem cumprir o ciclo de economia circular, sabendo exatamente no que foram transformados os seus resíduos.

Porém, não basta apenas produzir, é preciso desenvolver ideias inovadoras que sejam capazes de transformar o comportamento humano em ainda mais sustentável como, por exemplo, o aplicativo Telite que troca resíduo reciclável por dinheiro.

Mas, qual é a diferença da telha comum para a telha solar?
 

O grande diferencial da telha solar é ser produzida com material reciclado, com pastilha com base de grafeno onde cada telha tem capacidade para gerar até 150 kwh de energia natural, diminuindo o consumo de energia elétrica, sendo fácil de instalar, leve e com maior durabilidade, podendo ser reciclada no futuro.

Vale ressaltar que as telhas solares não precisam ter o telhado para colocar uma placa em cima, o que consequentemente traz uma economia a mais onde diminui o custo do material utilizado em 40%.

“A Telite é uma indústria que transforma resíduos plásticos em telhas sustentáveis e agora está acoplando grafeno nas telhas para geração de energia solar, trazendo inicialmente o sistema Off-Grid, ou seja, um sistema composto de armazenamento de energia para utilização, assim é possível levar a residências na região da Amazônia, por exemplo, que ainda não dispõe de energia”, ressalta Leonardo Retto, CEO da empresa.

Novo empreendimento da Gamaro Incorporadora traz gentileza urbana ao bairro da Pompeia

O empreendimento Botaní, da Gamaro Incorporadora, localizado na Avenida Pompeia 700, traduz o conceito de morar, com a qualidade de um clube e sofisticação de um spa, além de trazer gentileza urbana para esse bairro da cidade de São Paulo, entregando praças e espaços verdes para serem
usufruídos pela vizinhança. 
 
Botaní tem apartamentos e studios, em mais de 3.000 m 2  de lazer e convivência, que inclui uma grande área esportiva em meio à natureza, oferece ainda charmosos offices, em localização muito privilegiada cercada de comércios e serviços locais de qualidade e excelente infraestrutura urbana e viária. 
  
O novo lançamento da Gamaro Incorporadora é um empreendimento que leva à tradicional Avenida Pompeia um elegante edifício projetado por Daniel Fernandes Arquitetos Associados, inspirado na arquitetura de torres novaiorquinas e inclui quadra de areia, academia, piscina, sauna, spa, coworking, sala gamer, brinquedoteca e lounges sobre pergolados, em meio a muito paisagismo idealizado pela Tagü Paisagismo. 
 
No Botaní, uma elegante torre residencial se destaca em meio à paisagem proporcionando um recuo em relação ao passeio público, valorizando a arquitetura e respeitando a escala do pedestre e da rua. A torre office fica na entrada do empreendimento, sobre uma pocket forest, com praça, como uma extensão ao
passeio, conceito que a Gamaro lançou no país.  
 
A torre principal é composta por 189 apartamentos residenciais com metragens de 60, 79 e 98 m 2 , além de unidades duplex. O projeto ainda conta com 72 studios, 32 offices com 12 m 2  e 4 lojas. Localizado a 5 minutos da futura estação Sesc Pompeia do metrô e a minutos a pé de atrações como o Shopping Bourbon, e o estádio Allianz Parque, palco dos melhores shows da cidade. 

O mês de setembro de 2022 marcará o lançamento do Botaní que, segundo Ana Cláudia Iapichini, diretora de Incorporação da Gamaro, levará lazer, offices e gentilezas urbanas para o bairro: “Além dos desafios da incorporação, o Botaní nos trouxe uma pergunta fundamental nesta retomada da vida normal: qual seria o espírito de um ‘novo tempo’? A resposta veio em unir um lifestyle saudável de convivência entre o morar e trabalhar que vão desde as áreas para esportes e relaxamento, coworking e espaços para toda a família, envoltos por muita natureza.” 


Além da torre recuada, outro destaque do projeto como gentileza urbana é a fachada revestida em pedra, perfeitamente integrada à vegetação onde o verde se debruça sobre a Avenida Pompeia e se conecta à rua Barão do Bananal por uma passagem exclusiva e arborizada, aberta também ao bairro. 
 
Para receber os clientes, a Gamaro criou o Espaço Botaní, uma experiência de vendas e entretenimento, onde há muito mais do que se imagina para um estande de vendas e, ainda, uma sala imersiva 4D, 3 apartamentos decorados, 2 apartamentos no metaverso e, pela primeira vez, um café anexo ao Espaço, aberto também ao público externo.

Mitre Realty lança Haddock 885, empreendimento no coração do Jardins, com serviços inspirados na hotelaria de luxo

Empreendimento é o primeiro da Mitre Exclusive Collection, categoria de altíssimo padrão da incorporadora

A incorporadora e construtora Mitre Realty anuncia o Haddock 885, localizado no coração do Jardins, mais especificamente na esquina da Rua Haddock Lobo com a Alameda Itu. O empreendimento é o primeiro da categoria de altíssimo padrão da construtora, a Mitre Exclusive Collection.

A proposta do empreendimento é que, além de uma localização privilegiada, design, arquitetura e acabamentos nobres, também conte com serviços inspirados nos melhores hotéis do mundo, como o de concierge, health coach, alfaiataria, governança, assessoria de eventos, entre outros. Todos administrados por uma equipe especializada no mais alto padrão de hospitalidade, a fim de proporcionar uma experiência residencial on demand, com comodidade, praticidade e conforto para todos os momentos do dia.

Os projetos de arquitetura e arquitetura de interiores do empreendimento ganham a assinatura do escritório Anastassiadis Arquitetos, que é reconhecido por projetos atemporais que aliam, conceitualmente, estética, técnica e funcionalidade para as mais diversas propostas — incluindo a consolidada experiência na hotelaria de alto luxo no Brasil e no exterior.

Haddock 885 ainda conta com o paisagismo do escritório Cardim Arquitetura Paisagística, reconhecida e premiada por valorizar o potencial da enorme biodiversidade nativa brasileira para criar projetos inovadores e multifuncionais.

“Hoje, o consumo exige relevância e propósito, conforto, praticidade e bem-estar. Por isso, apresentamos a categoria de altíssimo padrão e o Haddock 885, que trazem exatamente isso em seus DNAs”, explica Fabricio Mitre, CEO da Mitre Realty.

O Haddock 885 conta com 14 unidades Luxury Residences, que são os apartamentos residenciais, com três suítes e serviços exclusivos. As áreas de convivência garantem experiências únicas, valorizadas pela escolha de acabamentos e mobiliários nobres, iluminação e ventilação naturais, além de vista privilegiada. Com destaque para o rooftop com vista panorâmica, o terrace lounge e a galeria. Além do library room, que oferece um espaço gourmet integrado a uma área externa com lareira.

Sustentabilidade

A Mitre Realty desenvolve empreendimento com baixo consumo energético, por meio de tecnologias que reduzem a necessidade de recursos naturais e simplificam a manutenção de áreas comuns, garantindo sustentabilidade e melhor qualidade de vida para todos.

O Haddock 885 contará com reaproveitamento de águas pluviais, torneiras com temporizador nas áreas comuns e gerador full, atendendo 100% do empreendimento (áreas comuns sociais, sistemas vitais e unidades).

Além disso, disponibilizará áreas para reserva e coleta de lixo reciclável, irrigação automática dos jardins e floreiras, projeto de luminotécnica e iluminação 100% led nas áreas comuns, previsão para futura instalação de placas solares para sistema de aquecimento solar e fachada ativa que integra o empreendimento à cidade e automação predial.


Ficha Técnica — Exclusive Collection Haddock 885
Projeto Arquitetônico e interiores – Anastassiadis Arquitetos
Projeto Paisagístico – Cardim Arquitetura Paisagística
Setor Residencial | 14 pavimentos

Endereço | Rua Haddock Lobo, 885 — Jardins