Pesquisa revela que 2,51% das empresas consultadas se consideram no nível de integração de maturidade BIM no Brasil

Pesquisa de maturidade BIM (Building Information Modeling) contou com a participação de 478 profissionais da indústria da construção brasileira de todos o País

O Sienge, maior ecossistema tecnológico da indústria da construção no Brasil; a Grant Thornton, uma das maiores empresas globais de auditoria, consultoria e tributos; e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) acabam de realizar a segunda edição da pesquisa de maturidade BIM (Building Information Modeling), com o objetivo de verificar se houve incremento na utilização dessa metodologia pelas companhias brasileiras.
 

Um dos principais resultados apurados diz respeito à autoavaliação sobre o nível de maturidade na utilização do BIM. A maioria dos pesquisados se classificou nos níveis iniciais de maturidade, totalizando 59,42% nos níveis 0 e 1, nos quais a informação é produzida basicamente com desenhos CAD 2D e 3D e os arquivos de projetos são compartilhados digitalmente, no entanto, não há um modelo unificado para o gerenciamento de informações.

No nível 2, que significa utilizar e compartilhar modelos BIM de maneira unificada por meio de um ambiente integrado, com informações 4D e 5D disponíveis, encontram-se 21,55% das empresas e apenas 2,51% das respondentes se colocam no nível 3, o mais avançado no processo de integração total, que inclui também a aplicação e o gerenciamento de informações relacionadas ao ciclo de vida do ativo.
 

Com relação às dificuldades para utilização do BIM, os principais temas apontados foram a falta de capacitação dos profissionais (48,1%), seguida pela inexistência de processos adequados para adoção da metodologia (45,4%) e pela falta de incentivos financeiros para a capacitação dos funcionários (33,5%). São as mesmas barreiras identificadas na primeira edição da pesquisa em 2020.
 

Vale ressaltar, ainda, que um número considerável de respondentes (17,2%) afirma que a falta de interesse por parte da alta gestão da organização é uma barreira importante na implementação BIM.
 

No que se refere à qualificação profissional, ou seja, se existem pessoas aptas a trabalhar com ferramentas BIM na organização, 58,16% afirmaram que apenas alguns funcionários possuem os conhecimentos necessários e 26,57% responderam que não dispõem de pessoas qualificadas para o uso das ferramentas BIM. Esses índices mostram que o conhecimento ainda é pouco difundido entre todos os profissionais envolvidos no processo, fato que se contrapõe à natureza colaborativa da metodologia BIM.
 

Software e Hardware

A aplicação da tecnologia foi outra questão abordada na pesquisa, cujos resultados mostram que os softwares para modelagem 3D e compatibilização/detecção de conflitos das disciplinas de projeto são os mais utilizados no segmento, confirmando o estágio inicial do nível de maturidade indicado pela maioria dos respondentes.
 

“A indústria da construção no Brasil ainda atua de forma muito analógica, o que dificulta o impulsionamento do setor. Mais importante do que reconhecer a necessidade de usar softwares, é entender a integração entre eles. É essa conexão que potencializa uma atuação assertiva e apoia empresas e profissionais para que saiam do nível inicial de maturidade para patamares mais elevados”, argumenta Guilherme Quandt, diretor de Marketing e Estratégia do Sienge.
 

No componente hardware, a grande maioria das organizações (63,6%) declara que está preparada com os equipamentos necessários à utilização de softwares BIM. Quase 20% afirmam que a organização possui poucos ou nenhum equipamento adequado e 9,4% dos entrevistados dizem não ter equipamentos com configurações de hardwares apropriadas, mas que há perspectiva de implementação em até 1 ano, enquanto 7,53% indicam não possuir equipamentos adequados, mas que há perspectiva de implementação de 1 a 3 anos.
 

Pessoas

A principal barreira apontada pelos pesquisados — falta de capacitação dos profissionais (48,1%) — diz respeito à falta de treinamento ou incentivo a cursos por parte das organizações, representada por 44,3%. Apenas 17,45% afirmam que as organizações promovem treinamentos/workshops internos e ainda apoiam/financiam cursos para seus funcionários. Além disso, é interessante destacar que, das 44,3% das organizações que não oferecem treinamentos ou incentivos aos funcionários, 84,6% não avaliam internamente proficiência dos funcionários sobre BIM.
 

Processos

Sobre a existência de um ambiente comum de dados (CDE) que possibilite o trabalho colaborativo, com interoperabilidade de dados, 46,23% responderam que ainda não utilizam qualquer CDE na empresa e 21,55% afirmaram ter um CDE, mas sem interoperabilidade de dados e sem gestão entre os modelos. Somadas, estas porcentagens ultrapassam os 67% dos pesquisados que não usam efetivamente um CDE, que é considerado o coração de uma implantação bem-sucedida do BIM, capaz de gerar grande valor de fato no processo construtivo.
 

“As empresas adotaram um roadmap de implementação do BIM mais orientado à utilização de tecnologia, capacitando de forma pontual o nível de coordenação, com baixo índice de estruturação, tanto no planejamento da implementação com metas, objetivos e benefícios esperados — identificados de forma clara e mensurável –, quanto nos processos necessários para o BIM. Haja vista que somente 2,51% das organizações se classificaram como nível 3 de maturidade, que indica consolidação da colaboração, uso do 4D e do 5D”, avalia Erico Giovannetti, sócio de Consultoria Empresarial da Grant Thornton Brasil.
 

A respeito da compatibilização de projetos, 33,6% afirmam não fazer ou acompanhar os processos de detecção de conflitos e/ou interferência no modelo BIM; mais de 24% dizem que esses processos são feitos ou acompanhados regularmente e apenas 6,7% dizem não utilizar tais processos por não serem necessários para o tipo de serviço prestado com BIM pela organização.
 

Sobre a existência de bibliotecas BIM na organização, a maioria (37,6%) diz não haver uma biblioteca disponível para uso interno. Quase 30% afirmam ter uma biblioteca BIM, mas que não está alinhada aos padrões internos de qualidade. Apenas 19% dizem possuir uma biblioteca com muitos templates e padrões adequados aos processos internos. “Vale ressaltar que a existência de bibliotecas BIM é uma importante característica do nível de maturidade do ecossistema e aumenta significativamente a produtividade no desenvolvimento e modelagem de informações”, afirma Leonardo Santana, analista de inovação e produtividade da ABDI.
 

Quanto aos procedimentos relacionados ao BIM, 27,8% dizem não haver processos específicos para BIM em suas organizações. Parcela similar (26,9%) afirma que nem todos os funcionários detêm conhecimento e acesso aos processos existentes e quase 12% declaram que todos os funcionários têm conhecimento e acesso aos processos BIM, e os utilizam no dia a dia.
 

Com relação ao Plano de Implementação BIM (BIP), a pesquisa mostra que apenas 15,48% das organizações já possuem o BIP estruturado e que 56,28% não têm o BIP e tampouco um prazo para sua estruturação. Outros 24,26% dos respondentes trabalham com uma previsão de estruturação: 12,97% com expectativa de estruturação em até 1 ano; 9,41%, de 1 a 3 anos, e 1,88%, com expectativa acima de 3 anos. Essa falta do BIP nas empresas, que demonstra a dificuldade na implementação do BIM, pode também refletir a ausência ou insuficiência de planos de negócios ou business cases, que demonstrem viabilidade financeira de forma sustentável para utilização do BIM.
 

Digitalização

Questionados sobre como a organização enxerga a interação do BIM com outras soluções tecnológicas da construção civil nos próximos anos, 70,25% dizem que se veem trabalhando com BIM, dos quais 37,2% afirmam não visualizar a integração do BIM com outras ferramentas da construção 4.0 (RA, RV, IA, IoT etc.) e 33% acreditam nessa integrarão BIM com outras tecnologias.
 

“Tais resultados corroboram a dificuldade de se criar planos de negócios que englobem tecnologias, sistemas e processos inéditos ou não testados em grande escala no cenário brasileiro. Por outro lado, também abrem janelas de oportunidades para que as organizações do setor adotem processos e metodologias ágeis para explorar as possibilidades de inovação” pondera Giovannetti.
 

Para o diretor do Sienge, o conceito de ecossistema é o caminho para levar a indústria da construção como um todo a outro patamar. “O BIM garante assertividade e previsibilidade, características essenciais para o desenvolvimento do setor. A partir do momento em que ele está conectado a um ecossistema tecnológico, é possível ter projeções claras e seguras sobre cada projeto, que se integram com diversos outros softwares especializados nas várias jornadas na construção. Isso pode gerar um crescimento exponencial sem precedentes no cenário brasileiro”, explica Quandt.
 

“As companhias precisam avançar de forma estruturada, buscando sempre a proporcionalidade entre gastos e benefícios esperados, com a simplicidade e a praticidade norteando o planejamento. Isto porque a utilização do BIM, cada vez mais, tem se mostrado um caminho sem volta”, finaliza Giovannetti.
 

Amostragem

Dos 478 pesquisados, 73,23% dos respondentes estão localizados nas regiões Sul e Sudeste do País: 34,94% em São Paulo, 10,04% em Minas Gerais, 9% em Santa Catarina, 8,58% no Rio Grande do Sul, 5,86% no Rio de Janeiro e 4,81 no Paraná. No Nordeste, Pernambuco foi o estado com maior número de respondentes (4,39%) e no Centro-Oeste, o Distrito Federal (2,72%).
 

A pesquisa confirmou uma grande concentração da utilização do BIM na indústria da construção civil, especialmente em empresas que prestam serviços de engenharia, arquitetura, construção e gerenciamento, com destaque para mais de 60% de escritórios de projetos. As microempresas formam a maioria dos respondentes, que representam as lideranças das organizações.

Proptech Up Estate inaugura rodada de R$ 3 milhões com aporte do BR Angels

Criada para levar inovação às imobiliárias e desburocratizar o aluguel para inquilinos, a proptech Up Estate acaba de receber um aporte de R$ 1,5 milhão da associação de investimento-anjo BR Angels. O grupo lidera uma rodada ainda em curso de R$ 3 milhões. 

O capital será destinado para a otimização da tecnologia, que abrange desde a análise de crédito até a gestão de cobranças, reduzindo assim o tempo para a locação dos imóveis. Fundada em 2017, em Minas Gerais, a Up Estate já expandiu sua presença para 10 estados brasileiros – onde conta com imobiliárias parceiras – e pretende atingir a marca de R$ 1 bilhão de ativos sob gestão até o final deste ano.

De acordo com o fundador e CEO da startup, Matheus Penna Santos, o aporte financeiro chega em um momento importante para o negócio, mas o principal ativo é o capital intelectual do investidor. 

“Nós atingimos o break even e estamos em ritmo acelerado de crescimento. Com o aprimoramento da nossa tecnologia, vamos lançar novas soluções para as imobiliárias, sempre com o objetivo de ajudá-las a melhorarem o processo de gestão e os serviços prestados junto aos inquilinos e proprietários. Para auxiliar nessa jornada, buscamos o BR Angels, que bem mais que dinheiro, sabemos que emprega a expertise dos investidores para o sucesso do negócio. E eles podem esperar uma gestão eficiente dos recursos e dedicação total dos sócios e colaboradores da Up Estate, pois todos estão muito alinhados com a missão de transformar o mercado imobiliário”, diz Penna Santos.

Para Orlando Cintra, fundador e CEO do BR Angels, que reúne um time de mais de 250 executivos de alto escalão e empreendedores de importantes empresas, a combinação de inovação para o mercado imobiliário com excelência no atendimento é promissora.

“Sabemos que o setor imobiliário sofre com processos engessados e falta de sincronia entre todas as partes envolvidas. O forte propósito da Up Estate de mudar esse cenário foi o que chamou a nossa atenção, assim como os resultados nesses cinco anos de atuação. Acreditamos que também podemos somar muito com o nosso Smart Money, já que a startup terá mais de 250 associados, todos profissionais de destaque em áreas como tecnologia, vendas, marketing, entre outras, para consultar, fazer network e eventualmente ter as portas abertas com futuros clientes, parceiros e demais stakeholders”, afirma Cintra.

Modernização de um mercado tradicional

No período pré-pandemia, os imóveis alugados representavam 18% das moradias no Brasil, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua – IBGE). De lá pra cá, o setor continuou se desenvolvendo e teve, inclusive, um salto no número de imobiliárias, que foi de 47 mil para 56 mil, segundo o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). Atenta a esse crescimento e à necessidade de digitalização dos negócios, a Up Estate oferece uma solução completa que beneficia todos os lados da operação: imobiliárias, proprietários e inquilinos. 

Com tecnologia exclusiva, a startup disponibiliza um sistema de locação gratuito com análise cadastral, confecção de contratos e aditivos, assinatura eletrônica de documentos, emissão e envio de boletos, como também eventuais cobranças extrajudiciais, judiciais e ações de despejo. As imobiliárias ainda contam com uma equipe financeira sem custos fixos, que permite que foquem no atendimento aos clientes. Já os proprietários dos imóveis têm a garantia do recebimento regular do aluguel durante todo o contrato, mas sem abrir mão do atendimento humano personalizado. Por fim, os inquilinos podem alugar com análise de crédito em 30 segundos, sem necessidade de fiador, caução ou cartão de crédito.

“Nós acreditamos que as imobiliárias continuarão tendo um papel relevante no mercado por muitos anos. Isso porque, ao contrário do que muitos outros negócios do setor pregam, enxergamos que a tecnologia não vai substituir os corretores, mas que os profissionais, munidos com tecnologia de excelência, estarão preparados para o futuro. Nosso objetivo é fortalecer todos os lados dessa relação e, como consequência, fortalecer o mercado em si”, finaliza o co-fundador e Coordenador de Expansão da startup, Roney Guimarães.

ABRAINC promove a 5ª edição do INCORPORA em 29/9

A ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) realiza, em 29/9, a 5ª edição do Incorpora, Fórum Brasileiro de Incorporadoras. O evento vai reunir, em formato 100% presencial, as principais empresas e CEO´s do mercado imobiliário, representantes das principais instituições financeiras do Brasil e outras personalidades do setor. O evento será realizado no Hotel Unique, em São Paulo.
 

Haverá três painéis temáticos com relevantes debates sobre os grandes desafios do setor e as perspectivas para o ano que vem. Será a oportunidade de representantes dos mais variados setores que atuam diretamente no mercado imobiliário analisarem quais caminhos e oportunidades de negócios se abrem no segmento, além de um momento para que investidores e empresários possam debater o ambiente de negócios.
 

Luiz França, presidente da ABRAINC, destaca a importância do Incorpora, um dos fóruns de debate sobre temas voltados à indústria da construção civil. “É fundamental reunir players importantes do setor para debatermos soluções que beneficiem o consumidor, abram portas para novos investimentos e gerem empregos e dividendos para o Brasil”, afirma.
 

Confira os palestrantes confirmados para o INCORPORA 2022

09h10 – MERCADO IMOBILIÁRIO, INDUTOR DO CRESCIMENTO DO PAÍS

  • Luiz França, presidente da ABRAINC
  • Rubens Menin, presidente do Conselho do Grupo MRV
  • Gilson Finkelsztain, presidente da B3
  • Milton Maluhy Filho, presidente do Banco Itaú
  • Daniella Marques, presidente da Caixa Econômica Federal
  • Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, ministro do Desenvolvimento Regional (MDR)*
  • Paulo Guedes, ministro da Economia

10h – ASSINATURA DO TERMO DE INTENÇÃO DO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
 

10h10 – LANÇAMENTO DA PESQUISA “TENDÊNCIAS DO SETOR”

  • Fabio Tadeu, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica

10h25 – OS DESAFIOS DO SETOR DE INCORPORAÇÃO

  • William Waack
  • Leandro Melnick, CEO da Even
  • Ricardo R V Gontijo, CEO da Direcional
  • Diego Villar, CEO da Moura Dubeux

11h15 – OS DESAFIOS DO SETOR FINANCEIRO

  • José Ramos Rocha Neto, diretor do Banco Bradesco
  • Bruno Bianchi, diretor Comercial do Banco Itaú
  • Marcos Caielli, diretor da B3

12h05 – PITCH – TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

  • Cristina Della Penna, CEO da Dataland – A importância dos dados para um planejamento mais estratégico
  • Flaviano Galhardo, Presidente da ARISP – Desburocratização e digitalização dos cartórios.
  • Sênior System – Processos, procedimentos e integração da empresa.
  • Infiniti Bank – Quais os benefícios de um banco digital?

12h45 – COMPROMISSO DO SETOR COM O BRASIL

  • Luiz França, presidente da ABRAINC
  • Carlo Pereira, presidente do Pacto Global Brasil

13h10 – ENCERRAMENTO
 

FastBuilt Experience retorna em agenda 100% presencial para discutir o futuro da construção

Edição de 2021 do FastBuilt Experience, em formato híbrido

Organizado pela construtech FastBuilt, a iniciativa já reuniu mais de 20 mil participantes em quatro edições. O quinto lançamento mantém o foco em tecnologia e inovação, mas com um olhar para o ESG na construção civil

O FastBuilt Experience, um dos maiores eventos de inovação do setor da construção civil, teve sua edição de 2022 confirmada para os dias 6 e 7 de outubro. Organizado pela startup FastBuilt, neste ano volta a ser totalmente presencial, com programação especial no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau (SC).

O evento, voltado principalmente para construtoras, arquitetos, engenheiros, investidores e outras empresas do setor imobiliário e da construção civil, vai contar com palestras de grandes nomes do segmento nacional e internacional, além de feira de negócios e exposição de empresas. “Queremos fomentar o ecossistema de inovação, já que o Brasil está entre os 10 países que mais investiram em tecnologias no ano passado, e a expectativa é de um crescimento de pouco mais de 14% em 2022, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Na construção civil, queremos apresentar o que há de novo e o que é tendência para o mercado em primeira mão para os participantes do Experience”, diz Jean Ferrari, CEO da FastBuilt.

Em 2021, o FastBuilt Experience aconteceu em formato híbrido, com palestras e painéis presenciais e o evento foi transmitido online para todo o Brasil. Cerca de 20 mil pessoas foram impactadas com as 48 horas de conteúdo. Para a 5ª edição, são esperados cerca de 1200 espectadores. “Compartilhar conhecimento e experiências é o principal objetivo desse evento, além de promover networking com os principais nomes em inovação e tecnologia, criando uma comunidade colaborativa e poderosa entre os profissionais ”, afirma Jean.

O evento, onde grandes líderes e decisores da construção e do mercado imobiliário se encontram, vai contar ainda com ingressos VIP, onde os participantes terão acesso privilegiado ao espaço, além de contar com almoço exclusivo com os palestrantes, onde poderão fazer a troca de conhecimento e networking. “São apenas 100 ingressos nesta modalidade e somente os participantes VIP terão acesso ao conteúdo gravado para assistir após o evento”, revela o organizador e empresário.

SERVIÇO

O que: 5ª edição do FastBuilt Experience

Quando: 6 e 7 de outubro

Onde: Programação 100% presencial, no Teatro Carlos Gomes em Blumenau (SC)

Ingressos: disponíveis através do site www.fastbuiltexperience.com.br

Gafisa inova e apresenta o projeto conceitual: Cidade Jockey

A Gafisa inova e apresenta o projeto Cidade Jockey, na cidade de São Paulo. O empreendimento irá oferecer uma experiência ampla de lazer e lifestyle, com metragens de plantas de 24m² (estúdios) até unidades de 125m². A abertura do stand acontece hoje, dia 13 de setembro, no endereço – Rua Martins, nº 96 – Butantã. 

A exclusividade de cada detalhe é destacada pela curadoria Gensler, um dos maiores escritórios de arquitetura do mundo, que desenvolveu para esta fachada detalhes em linhas sinuosas, bordas arredondadas e iluminação luminotécnica (que prioriza a luz natural dos  

ambientes). Uma proposta arquitetônica, inovadora e diferenciada, à frente de tudo que existe na localidade. 

Com diferenciais de tecnologia, segurança e sustentabilidade, o projeto é desenvolvido de forma cuidadosa, com foco nas diretrizes da Política Gafisa ESG: 

·        Carregador de carros elétricos – atendendo todas as vagas; 

·        Carregador de bicicletas elétricas;  

·        Elevador com controle de acesso e sonorização;  

·        Reservatórios e reuso de água para os jardins. 

O projeto conta com três torres, intituladas: Shanghai, Paris e Miami, nomes que fazem referência as cidades internacionais que recebem projetos exclusivos Gensler, confira: 

·        Torre Shangai: dois (2) apartamentos por andar com hall e elevador privativo, área de 125m², 3 suítes e 2 vagas de garagem.  

·        Torre Paris: os apartamentos variam de 60m² a 107m², dois (2) ou três (3) dormitórios, sendo uma (1) ou três (3) suítes e até duas (2) vagas de garagem.  

·        Torre Miami: abrigará estúdios residenciais e não residenciais e apartamentos de um (1) dormitório, que variam de 24m² a 75m², com área de lazer exclusivos. 

A ampla área de lazer, compartilhada entre as torres dos apartamentos Shanghai e Paris, oferece aos moradores uma experiência completa de lazer em mais de 2.500m². Como um verdadeiro resort urbano, o projeto proporcionará espaços que valorizam o bem-estar e os momentos de lazer em família: 

Crianças: no térreo, o projeto conta com lazer para as crianças, com: brinquedoteca, playground, play areia (mini quadra), play aqua (mini parque aquático) e pocket forest (mini floresta), proporcionando contato direto com a natureza.  

Infanto-Juvenil: o empreendimento terá uma área de jogos externos com pula-pula, mesa de ping-pong, air-hockey, quadra poliesportiva e pista de skate, além de um espaço interno com: jogos de tabuleiro e eletrônicos, integrados a um espaço com máquinas de snacks.  

Além disso, o empreendimento contará as opções de lazer: salão de festas, bar, área gourmet, churrasqueira, amplo jardim e espaço exclusivo para animais de estimação – pet place, localizados no térreo. 

Já no 12º andar da torre Paris estarão localizadas as áreas: academias com equipamento de última geração para atender à todas as modalidades de exercício: aeróbico, musculação, espaço para luta, pilates, endless pool (equipamento com simulação de correnteza para prática de nado esportivo e exercícios terapêuticos), spinning, espaço funcional e uma cabine de body scan (serviço de bioimpedância) e área externa de descanso e hidromassagem. Já no rooftop, a torre Paris contará com bar integrado, além de uma ampla área de piscina adulto, com raia de 25 metros, piscina infantil, ambas climatizadas e um solário. 

O 12º andar da torre Shanghai, comportará uma área de Spa completa, com salas de massagem, yoga e meditação, um exclusivo espaço de banho turco (uma grande sauna úmida com duchas terapêuticas e área de massagem) e hidromassagem. O rooftop contará com um espaço denominado Vip-Party – área exclusiva para comemorações entre família e amigos que terá uma piscina climatizada e um amplo espaço gourmet com churrasqueira à carvão e forno de pizza. Ambas as torres contarão com bicicletários, lobby, mini mercado e área individual de delivery

Já os estúdios de (um) 1 dormitório da torre Miami, contarão com: lavanderia coletiva, concierge, bicicletário, depósito, delivery e grande área de lazer no rooftop: fitness, lounge gourmet, churrasqueira, piscina climatizada, hidromassagem e solário.  

“Entregar a experiência de resort urbano, em um empreendimento com localização nobre, com vista para o Jockey Club, na cidade de São Paulo, é uma exclusividade para poucos, com uma experiência de moradia em um ambiente completo, acolhedor e único”, afirma Luis Fernando Ortiz, diretor de incorporação da Gafisa.  

Localização 

Localizado próximo à Marginal Pinheiros, na continuação do eixo Rebouças e com vista para o Jockey Club, o projeto está posicionado em região nobre, local com a melhor infraestrutura de transporte da cidade, a cinco (5) minutos da Faria Lima e fácil acesso às mais importantes rodovias da cidade como Raposo Tavares, Regis Bittencourt, Castelo Branco e Marginal Tietê.  A região também conta com ciclofaixas e ciclovias para quem busca alternativas de locomoção. 

Emccamp investe no maior estande de vendas da Região Portuário do Rio de Janeiro

Para comercializar o Porto Carioca, empreendimento da Emccamp que será construído no Porto Maravilha, a construtora investiu no maior estande de vendas da região Portuária do Rio de Janeiro. O espaço interno com capacidade para receber até 500 pessoas e estrutura externa de tendas equipadas com mais 30 mesas para atendimento. 

No espaço, situado na Praça Marechal Hermes, 112, no bairro Santo Cristo (RJ), os clientes encontram uma mega maquete que detalha a grandeza e a diversidade do empreendimento. A estrutura possui mais de dois metros de altura e apresenta as cinco torres, que reúnem unidades residenciais e a área comercial, além do edifício garagem que compõem o Porto Carioca. 

A maquete possui 16 m² e mostra detalhadamente as 1472 unidades residenciais, as quatro lojas comerciais e as vagas de garagem. Também apresenta a área de lazer com mais de 35 itens, como quadra de beach tennis, quadra poliesportiva, piscinas, churrasqueira, cinema à céu aberto e espaços de convivência, com salões de festa, espaço gourmet e coworking. A estrutura é totalmente iluminada para os clientes poderem visualizar como será o Porto Carioca à noite. 

O estande pode ser visitado de segunda-feira a sábado, das 8h às 19h, e aos domingos, de 8h às 14h. O local possui cerca 600 m² e capacidade para receber 500 pessoas. “O projeto do Porto Carioca foi muito bem recebido pelo mercado. Temos recebido uma média de 100 clientes por dia no estande para conhecerem os diferenciais que o empreendimento trará aos moradores”, destaca o  diretor de Incorporação da Emccamp, Diego Assis.

A loja da Emccamp conta ainda com dois apartamentos modelo decorados, sendo um de dois quartos com suíte e varanda, e outro de três quartos com suíte e duas varandas. Para apresentar os diferenciais do empreendimento aos clientes e investidores,  a Emccamp montou uma verdadeira força-tarefa. São 200 corretores autônomos e mais 300 imobiliárias autorizadas a vender o produto.

“Os apartamentos são maiores do que os imóveis disponíveis na região e possuem um excelente custo-benefício. Além disso, algumas unidades possuem vista para o mar. A expectativa é que grande parte das unidades sejam comercializadas já agora em setembro, mês do lançamento do empreendimento”, afirma Diego Assis.

Excelente lugar para se viver

Assis destaca que a grande tendência de mercado é que o Porto Maravilha se torne um dos melhores lugares do Rio de Janeiro para se viver. “A localidade conta com uma infraestrutura que foi totalmente revitalizada recentemente. O Porto Carioca possui localização privilegiada, próximo ao Centro do Rio Janeiro e a escolas, universidades, hospitais, variados comércios, museus e pontos turísticos. Possui VLT na porta, em frente ao terminal rodoviário Novo Rio, além de acesso à vias, como a avenida Brasil e a Linha Vermelha”, destaca. 

Tecnologia, acessibilidade, cultura, lazer e inovação são as palavras de ordem para os próximos anos na região do Porto. Em franco crescimento, e com ótimas perspectivas, já é possível ver como a região caminha a passos largos para o desenvolvimento e sua valorização.

Na medida em que os moradores chegam à região, os serviços também vão acompanhar esse processo. A prefeitura  lançou o Porto Maravalley,  um hub de inovação tecnológica, localizado na revitalizada Zona Portuária do Rio, que contará com a atuação direta do  Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) para a formação de profissionais capacitados na área de ciências exatas. O projeto da Prefeitura do Rio será financiado em parceria com empresas privadas a fim de transformar a região em um Vale do Silício carioca e converter a cidade numa capital da inovação e tecnologia.

Outro ponto que também torna a região atrativa é que o Porto Maravilha entrou para o ranking dos bairros mais “cool” do mundo, segundo a pesquisa anual realizada pela revista Time Out Londres, em 2021. “Acreditamos que a chegada do nosso empreendimento impulsiona ainda mais investimentos em comércio e serviços na região”, reforça.

Comercialização

As unidades de dois quartos serão comercializadas a partir de R$ 299,9 mil e as de três quartos, a partir de R$ 517,9 mil, com opções de varanda gourmet. Mais informações em https://www.portocarioca.com/

Coworking em empreendimentos residenciais é nova tendência do mercado imobiliário

A pandemia consolidou o home office, mas agora outra forma de trabalhar em casa está surgindo. Antenado à nova realidade e às tendências do consumidor, o mercado imobiliário inova e aposta em diferenciais como o Espaço Coworking em prédios residenciais.

Este escritório compartilhado possibilita que o morador trabalhe sem sair de casa, mas diferente do home office, o expediente não precisa ser em ambiente isolado, e sim com mais profissionais e até em grupo. O Coworking em residenciais tem como vantagem aliar o profissionalismo ao conforto e à comodidade do trabalho remoto.

Para as construtoras, este ambiente não é projetado apenas para servir como um novo “escritório” para os moradores, mas também para gerar oportunidades de negócios, novas parcerias, mais produtividade e até mesmo para ser fonte de renda extra para o condomínio.

É o que vai acontecer, por exemplo, no Atmo Haus, condomínio da Inspire Empreendimentos Imobiliários, localizado em Porto Belo, no litoral catarinense. O prédio, que já é referência por ter o primeiro mordomo virtual do Brasil e por ser o primeiro residencial do país a ter fachada interativa, também inova nas áreas comuns de lazer e negócios.

Com infraestrutura completa e moderna, inovação tecnológica, praticidade e conforto, o Espaço Coworking com sala de reunião para oito pessoas será ideal para tratar assuntos de trabalho sem precisar sair do residencial. Além disso, os moradores podem agendar os encontros por meio do Mordomo Virtual. Será também o assistente virtual que organizará a logística, liberando os convidados e assegurando a segurança do condomínio.

De acordo com o arquiteto e sócio-proprietário da Inspire Empreendimentos Imobiliários, Marco Antônio Vendrametto, a intenção do Coworking é proporcionar maior facilidade e comodidade aos condôminos. Para garantir que o ambiente tenha bastante fluxo, também há a possibilidade de locação, o que vai gerar uma renda extra ao condomínio.

“A locação deste espaço só é possível porque toda a tecnologia implementada no Atmo Haus vai permitir ter o controle dos convidados e a segurança necessária para os demais moradores. O Coworking é um diferencial a mais e é um dos primeiros em Santa Catarina a funcionar dentro de um prédio totalmente residencial”.

Como pensar um condomínio?

Dante Seferian, CEO da construtora Danpris

Por que uma pessoa escolhe um condomínio para morar? A aquisição de um imóvel residencial aponta para um momento em que diversos aspectos da vida são levados em conta, sendo a ação da compra em si parte de um planejamento maior.
 

A escolha de um condomínio presume uma busca por fatores que cercam a residência e a rotina dos moradores. Na prática e objetivamente, se procura esporte, lazer, utilidades e segurança, entre outros pontos. E tudo isso muda com o tempo.
 

Talvez, hoje, a segurança seja mais valorizada do que há 30 anos, uma quadra de areia seja mais requisitada do que há 5 anos ou uma varanda no apartamento seja mais importante do que no período anterior à pandemia de covid-19.
 

A partir dessa reflexão, é preciso entender os movimentos da sociedade, quais as melhores formas de atender às necessidades apresentadas pela rotina e, então, pensar em como proporcionar qualidade de vida por meio de um empreendimento.
 

No nosso caso, focando em empreendimentos do segmento baixa renda, temos uma atenção especial às utilidades. Precisamos otimizar custos pois as famílias buscam uma boa quantidade de soluções dentro do condomínio – uma academia de ginástica é uma solução, um lava-rápido é uma solução, e assim por diante. Vale lembrar que boas soluções não significam itens complexos ou exclusivos, elas estão mais ligadas à resolução de demandas do dia a dia.
 

Com isso, acho interessante retomar também a relação entre a aquisição de um imóvel e o momento de vida da pessoa. Na Danpris, aproximadamente 90% dos clientes estão adquirindo a primeira moradia. O público é formado principalmente por casais recém-casados ou noivos, planejando família ou com filhos pequenos. Assim, as pessoas procuram atender não somente as suas necessidades e não somente as necessidades atuais.
 

Juntando o pilar de “planejamento de vida e família” com o de “busca por soluções” chegamos a um bom ponto de partida para criar condomínios.

Com alta valorização dos imóveis em Balneário Camboriú, Embraed projeta vender 40% de novo empreendimento ainda no pré-lançamento

A Embraed, construtora que é referência em empreendimentos de alto luxo na região Sul do país, está abrindo a pré-venda do edifício Marena, em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina, com a expectativa de comercializar pelo menos 40% das 125 unidades ainda nessa fase. O percentual supera a média histórica de vendas em pré-lançamento da empresa, que fica entre 20% e 30%. O projeto marca o retorno da incorporadora à cidade de origem depois de um hiato de dois anos e meio. Nesse intervalo, a Embraed lançou seu primeiro empreendimento em Itapema, cidade vizinha de Balneário Camboriú, e desembarcou em Maringá, no Paraná – a primeira cidade além das fronteiras de Santa Catarina

A previsão otimista da Embraed para o Marena está amparada numa importante mudança de cenário. Nos últimos anos, fatores como a escassez de terrenos próximos ao mar na região, o alargamento da faixa de areia de Balneário Camboriú e a implementação de uma ampla modernização urbanística da orla, ainda em curso, têm aumentado o interesse dos compradores. Nesse sentido, os preços dos imóveis na região dobraram nos últimos três anos. Além disso, Embraed ainda conta com a atratividade de sua marca, reconhecida como uma das mais relevantes no segmento de alto luxo na cidade e sinônimo de qualidade de projetos, técnicas construtivas, materiais estruturais e acabamentos.

A companhia já deu o pontapé inicial à pré-venda. Nesta terça-feira, dia 6 de setembro, promoveu encontros com corretores de imobiliárias locais que trabalham com empreendimentos do porte do Marena, que tem unidades ofertadas, nessa fase de pré-lançamento, a partir de R$ 4,2 milhões (a cobertura duplex custa R$ 12 milhões). O valor geral de vendas (VGV) do projeto chega a R$ 630 milhões, o que coloca a Embraed em linha com as grandes construtoras de São Paulo. Os apartamentos do Marena têm entre 178 m² e 226 m².

Em termos de projeto e design, o Marena incorpora toda a expertise da Embraed em empreendimentos de alto padrão. O conceito de brasilidade é o mote visual, com arquitetura e paisagismo repletos de elementos naturais, que privilegiam o verde e a iluminação natural. No lazer, a ideia é oferecer aos moradores a sensação de resort dentro de uma propriedade privada. Em algumas unidades, todos os ambientes terão vista para o mar, compondo uma frente exclusiva de 21 metros — um diferencial do Marena em relação aos próprios projetos da Embraed e, sobretudo, na comparação com empreendimentos do mercado.

O Marena fica na Avenida Brasil, via de Balneário Camboriú que corre paralela ao mar. O empreendimento anterior da Embraed na cidade, em fevereiro de 2020, havia sido o Tonino Lamborghini, que leva a assinatura da famosa casa italiana de design.

Faturamento das indústrias de materiais de construção apresenta nova alta em agosto na comparação com o mês anterior

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 08, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O Índice pode ser acessado por meio do site da ABRAMAT.

O estudo indica que em agosto de 2022, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção registrou aumento de 2,1% em comparação com julho. Já na comparação com agosto de 2021, registrou-se queda de 2,6%, o que configura a menor diferença interanual desde que a comparação passou a ser negativa em setembro de 2021. Com esse resultado, o faturamento da indústria de materiais fica 7,6% abaixo do verificado no mesmo período de 2021.

“Com os dados mais recentes do Índice podemos notar que a diferença para 2021 continua reduzindo e acreditamos que, mesmo com as externalidades e eleições muito próximas, a projeção de crescimento em 2022 será de 1% até o final do ano”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.