Setor da Construção Civil no Brasil aposta em ferramentas de eficiência para enfrentar pressão de custos e instabilidade de mercado

Constatação vem de pesquisa realizada pela HR Tech Mereo, feita ao longo de 2022, que mostrou como MRV Engenharia (1º) e Direcional Engenharia (4º), empresas que estão no top 5 do Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária, lidam com mecanismos estratégicos para enfrentar riscos setoriais

Desde o ano passado, o sinal vermelho está aceso na construção civil, já que o Índice Nacional de Custo da Construção, o INCC, responsável pela inflação oficial da construção civil no Brasil que impacta diretamente no reajuste do valor dos imóveis, em especial na compra de casa na planta, tem sido um dos principais desafios enfrentados pelo mercado imobiliário. Mas há boas notícias: pesquisa da HR tech Mereo mostra que parte das maiores empresas do país têm lançado mão de mecanismos eficientes para lidar com oscilações do setor, caso de MRV Engenharia e Direcional Engenharia. As duas companhias aparecem no top 5 do Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária, produzido pela revista O Empreiteiro.

Em 2021, o índice fechou em 13,85%, o maior desde 2010. Entre os motivos, os efeitos das medidas de proteção sanitária e a desestabilização das cadeias mundiais de suprimentos para a construção, tornando o custo da construção mais caro. Neste ano, a projeção é que o ano finalize também com um alto índice, podendo ser o segundo maior nos últimos anos analisados – está acumulado em 9,18%, segundo dados de dezembro da Fundação Getulio Vargas (FGV). Quando o INCC está alto, há aumento de custo e redução de vendas e de margem de lucro para as empresas.

Pesquisa da RH tech Mereo, plataforma integrada de gestão de pessoas, junto a 15 empresas da construção civil, cinco delas presentes no top 20 do Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária, mostra que 43% das companhias apostam em eficiência e os outros 57% se dividem por práticas ESG e metas de crescimento e expansão para enfrentar aumento de custo e instabilidade e riscos do mercado.

O eixo excelência operacional aparece em primeiro. Ele representa 20% e engloba métricas de lançamento de empreendimento, cumprimento de prazo de obra, produtividade durante o período de execução do empreendimento e sob quais condições a construção é entregue. Em segundo lugar, está a rentabilidade, que significa 11% do eixo, e é composta por métricas como margem bruta e líquida. Em terceiro, está a redução de gastos. Ela compõe 11% do eixo e envolve teto de orçamento, redução de despesas e de custos, além de propiciar ganhos financeiros.

“Sabemos que, ao enfrentarem um aumento de custo, com redução de margem, as empresas realizam uma força interna voltada para a excelência operacional, mas deparam com alguns problemas internos, como falta de processos otimizados, desperdício de materiais e despesas fixas muito altas”, avalia Ivan Cruz, cofundador da Mereo, RH tech presente em mais de 40 países e responsável por atender a 10% das 500 maiores empresas do Brasil.

São empresas que também utilizam uma série de competências humanas nos cargos de liderança para alcançar as metas. A mais utilizada é relacionamento e inteligência emocional (14%), seguida de organização e planejamento (12%), passando por atitude de dono (12%), melhoria contínua (12%) e valorização da segurança (12%).

“Para alcançar a eficiência e os resultados esperados, tão importante quanto fazer as adequações operacionais, de processos e/ou estrutura, é o desenvolvimento de competências humanas necessárias para realizá-las. Ao considerarmos as pessoas como protagonistas de resolução de desafios, podemos desenvolvê-las de forma mais eficiente”, avalia Ivan.

Os cargos C-level, ou seja, de alta administração, têm metas principais voltadas especialmente na liderança e gestão de pessoas (13%), relacionamento e inteligência emocional (12%) e organização e planejamento (9%). Já na gerência, o peso dado a cada competência muda: relacionamentos e inteligência emocional (14%), melhoria contínua (10%) e organização e planejamento (10%).

Tendo em vista o cenário desafiador, construtoras têm apostado em uma série de estratégias, desde os canteiros de obras até os cargos mais altos. Entre elas, está investir no desenvolvimento de pessoas, tarefa executada pelo setor de gente e gestão. Exemplo disso é a parceria da Mereo com a MRV, empresa top 1 do ranking, que acontece desde 2016, quando a companhia procurou a HR Tech em busca de uma plataforma de gestão de talentos que assegure o bom desenvolvimento de seus colaboradores a médio e longo prazo.

Só em 2021, 12% das empresas atendidas pela Mereo eram da área da construção civil, o que representou 10% do faturamento total. A plataforma fornece sistema de gestão, contribui para um impacto positivo nos resultados da empresa, oferece a padronização de regras e processos e contribui na agilidade no processo de tomada de decisões e na redução de custos.

“O software Mereo ajuda a MRV a consolidar o sistema de gestão e, consequentemente, na melhoria dos resultados. Padronizando as regras do programa de PLR, economizamos tempo no cálculo do alcance das metas e dos prêmios”, afirma Ricardo Paixão, diretor de Relações com Investidores e Planejamento da MRV Engenharia, empresa que oferece casas e apartamentos em mais de 150 cidades do Brasil.
 

Já a parceira da Mereo com a Direcional Engenharia, quarta colocada no ranking da construção civil, ocorre desde o ano passado. A construtora e incorporadora atua há mais de quatro décadas no segmento de empreendimentos do programa Cassa Verde e Amarela, além de médio padrão. “Quando se trabalha com mais de 6 mil colaboradores, espalhados por 14 Estados, são necessárias ferramentas robustas de gestão de pessoas. A plataforma permite visibilidade no acompanhamento de metas e indicadores fundamentais para o nosso negócio, trazendo governança para nosso modelo de gestão. Além disso, nos permite acompanhar o desempenho e desenvolvimento dos nossos colaboradores, fator fundamental para o engajamento dos nossos talentos”, pontua Valéria Plata, diretora de Desenvolvimento Humano.
 

De acordo com Marconi Rocha, cofundador da Mereo, o processo de gestão de pessoas requer processos cada vez mais automatizados e padronizados e uma cultura de resultados bem sedimentada. “No chamado RH Estratégico, toda cadeia de valor pode ser automatizada, iniciando pelo processo de atração seguindo para contratação, desenvolvimento, engajamento, retenção e sucessão. Exemplo disso é o processo de desenvolvimento das pessoas, no qual a maioria das organizações desenvolve programas de avaliação de competências, que geram uma série de planos de desenvolvimento individual (PDI). Trata-se de um processo fundamental para a empresa e para seus colaboradores, que se torna demasiadamente trabalhoso se executado de forma manual. A automatização por meio de softwares torna muito mais efetivo o processo de desenvolvimento das pessoas”, avalia o executivo.

Perfil das empresas analisadas

15 empresas

6 listas em bolsa de valores

A maior tem mais de 10 mil colaboradores

5 estão no Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária da revista OP – 2 delas estão entre as 5 maiores

Ranking Nacional 2022 da Construção Imobiliária*

1º MRV Engenharia

2º Cyrela

3º Even

4º Direcional Engenharia

5º Cury

6º Tegra Incorporadora

7º Plano&Plano

8º A. Yoshii Engenharia e Construção

9º Eztec

10º Patrimar Engenharia

11º Gafisa

12º Trisul

13º BRZ Empreendimentos e Construções

14º Moura Dubeux Engenharia

15º Lavvi Empreendimentos

(*) O levantamento, que avalia as maiores empresas de construção e habitação do Brasil, faz parte do Ranking da Engenharia Brasileira 2022, promovido pela revista O Empreiteiro, e tem como base a receita operacional bruta das construtoras imobiliárias

Como o investimento em tecnologia revoluciona toda a jornada da construção civil

Por Eduardo Pires, diretor de produtos de Construção da TOTVS

Depois de um 2022 positivo para a construção civil brasileira, com aumento de 6,9% do PIB do setor, o cenário neste início de ano está um pouco mais cauteloso, sobretudo por conta de indefinições em relação à política de juros do Banco Central. Em momentos de incertezas, ter informações confiáveis é fundamental para se manter competitivo. O setor da construção já sabe que a tecnologia é a chave para impulsionar os negócios e melhorar a produtividade em todos os pontos da jornada, mas agora é hora de colocar, de fato, esse conhecimento na prática.

Criar ou manter o planejamento de obra em papelada ou planilhas torna-se inviável em um mercado acelerado e competitivo como o atual. A digitalização revoluciona a forma como os projetos e obras são desenvolvidos, trazendo mais segurança, agilidade, redução de custos e produtividade para suas atividades.

Olhando para toda a jornada da construção civil, o primeiro passo é um ERP especializado, que apoia a etapa do planejamento, gestão de orçamentos e cotações de recursos, elaboração de cronogramas e a análise de viabilidade da obra. Já durante a execução do projeto, sabemos que a administração é um dos principais desafios, uma vez que diversos fatores influenciam o desenrolar, como variação de preços de insumos, alocação correta das equipes ou uma mudança na legislação, por exemplo.

Essa gestão mais inteligente e tecnológica é um apoio importante também para o cumprimento de padrões de segurança e qualidade, e tudo isso dentro prazo – requisito essencial! Tudo isso tanto por meio de ferramentas de gestão de contratos e documentos, projeção do avanço físico e controle de despesas, quanto por tecnologias de ponta como BIM, Lean Construction, IoT, Inteligência artificial e drones.

Na outra ponta da cadeia de construção, quando o projeto já está finalizado, a tecnologia também exerce um papel fundamental frente às incorporadoras e gestoras de imóveis. Já existem sistemas que gerenciam as etapas de venda, como definição de preços, controle e oferta de meios de pagamento, gestão de resultados, acompanhamento de projeções financeiras, entre outros. Ferramentas de assinatura eletrônica, por sua vez, conferem mais segurança e agilidade a assinaturas de contratos, por exemplo.

O relacionamento com o cliente é outra etapa da jornada da construção onde a tecnologia ganha função e destaque. Diante da importância de uma boa experiência de compra e da fidelização do cliente, um bom atendimento é essencial para reter e se destacar frente à concorrência. Para isso, soluções de gestão de clientes, como o CRM, que compila dados, estuda o perfil do cliente e aumenta a geração de leads, e ferramentas de automação de ações de marketing são investimentos que valem a pena para quem quer impactar e atrair o público com mais eficiência.

Os benefícios trazidos pela tecnologia ao setor de construção demonstram o potencial revolucionário da digitalização nos mais diferentes pontos da jornada do segmento. As novidades não param de surgir, portanto cabe aos players do setor se atualizarem no mercado, estudando as melhores opções de produtos para seus negócios – de acordo com as suas necessidades e nível de maturidade – e investindo em tecnologias e capacitação e treinamentos de equipe, afinal o mundo da construção está cada vez mais digital.

KPMG elenca seis cenários prioritários para o setor de construção

A KPMG publicou o relatório “Construção em 2030”, um estudo global que traz cenários de futuro para ajudar a orientar as ações de hoje. O estudo identificou seis previsões para 2030, que são as seguintes: alcançar uma mudança radical no desempenho do projeto; promover a inovação; gerenciar riscos; ter cadeias de suprimentos confiáveis e resilientes; manter a demanda no setor; e adotar práticas de sociais, ambientais e de governança.

“Nos últimos anos, o setor de engenharia e construção enfrentou muitos imprevistos e obstáculos, como a covid-19, a interrupção da cadeia de suprimentos, a escassez de materiais, a inflação furiosa, a guerra na Ucrânia e grandes lacunas de talentos”, disse a sócia-diretora líder do segmento de Infraestrutura da KPMG no Brasil, Tatiana Gruenbaum.

A pesquisa apontou ainda que o setor de engenharia e construção prospera quando os clientes têm uma experiência excepcional, o que significa prezar por uma entrega sustentável, circular e rápida de ativos de alta qualidade.

“Esses fenômenos acontecem em um cenário de desempenho variável, baixa produtividade, incapacidade de atrair graduados, ciclos econômicos de expansão e queda, baixas margens de empreiteiros e a contínua falta de certeza de custo para os proprietários”, adicionou o sócio-líder de Infraestrutura, Governo e Saúde da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti.

Os insights são os seguintes:

1. Alcançar uma mudança radical no desempenho do projeto – Esforçar-se para melhorar a produtividade para entregar projetos de alta qualidade, dentro do prazo, dentro do orçamento e de alta qualidade.

2. Promover a inovação – Recebendo a inovação de braços abertos para se tornarem “empresas de dados que constroem coisas”, abrangendo a modularização e a padronização.

3. Gerenciamento de riscos a partir de uma altitude mais alta – Agregando o risco em um nível corporativo para obter uma visão mais clara do portfólio.

4. Cadeias de suprimentos confiáveis e resilientes – Os fornecedores se tornam colaboradores em inovação estratégica, e o suprimento localizado e a impressão 3D visam se tornar generalizados.

5. Um setor em demanda – A construção tornou-se uma indústria de escolha para graduados e alunos que abandonam a escola, oferecendo carreiras empolgantes na vanguarda da tecnologia.

6. A adoção ESG impulsiona o investimento – Com produção circular, edifícios sustentáveis e altos padrões éticos, o capital de baixo custo flui para os projetos.

Aluguel em São Paulo tem alta de 12,26% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo Imovelweb

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga seu relatório de preços dos imóveis disponíveis para locação e compra no mês de fevereiro em São Paulo.

Segundo o relatório, no acumulado dos últimos 12 meses, houve um aumento de 12,26% no valor do aluguel. Em fevereiro,o valor médio mensal ficou em R$ 3.690,23.

“Já estamos percebendo uma alta no valor do aluguel desde 2022 justamente pela lei da oferta e da demanda. E isso se amplia ainda mais nos primeiros meses do ano por conta da alta temporada de busca por aluguel, já que grande parte dos prazos dos contratos acaba no fim do ano. Nesse caso, indicamos a negociação, tanto do interessado no imóvel quanto do proprietário para que ambos não percam nenhuma oportunidade”, afirma Leonardo Paz, CEO do Imovelweb.

Já no caso dos imóveis à venda, o preço do m² fechou em R$ 10.130,19 em fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 5,14%.

Análise por regiões e bairros de São Paulo

Na análise do aluguel, a Zona Leste está entre as regiões mais baratas, custando, em média, R$ 2.042,76 por mês. A Zona Oeste é a mais cara da lista, com um aluguel mensal de R$ 4.277,52.

RegiãoValor do aluguel
NoroesteR$ 2.005,84
LesteR$ 2.042,76
NordesteR$ 2.193,08
SudesteR$ 2.569,01
CentroR$ 3.256,02
Centro SulR$ 3.900,01
OesteR$ 4.277,52

Já para quem pensa em comprar um imóvel, as regiões se mantêm as mesmas do aluguel. A Zona Leste é a mais econômica para adquirir uma propriedade, com o m² no valor de R$ 5.569,98. Por sua vez, a Zona Oeste lidera como a mais cara, custando R$ 12.240,75 por m².

RegiãoValor do m²
LesteR$ 5.569,98
NoroesteR$ 6.246,1
SulR$ 6.909,65
NordesteR$ 7.328,84
SudesteR$ 8.044,66
CentroR$ 9.809,47
Centro SulR$ 11.383,05
OesteR$ 12.240,75

Ao filtrar por bairros, Cidade Tiradentes é o mais econômico para quem está em busca de aluguel. O valor, em fevereiro, fechou em R$ 1.123,25 por mês. Na outra ponta, Itaim Bibi é o mais caro, com um preço médio mensal de R$ R$ 5.099,21.

ALUGUEL – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
Cidade TiradentesR$ 1.123,25
LajeadoR$ 1.305,97
Itaim PaulistaR$ 1.393,9
Mais caros (R$)
MoemaR$ 4.662,36
PinheirosR$ 4.766,11
Itaim BibiR$ 5.099,21

Assim como para alugar, Cidades Tiradentes também é apontado como o mais barato para adquirir uma propriedade no valor de R$ 2.804,32 por m². Já Pinheiros e Itaim Bibi têm o m² acima de R$ 15 mil.


IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
Cidade TiradentesR$ 2.804,32
LajeadoR$ 3.862,02
José BonifácioR$ 4.394,37
Mais caros (R$)
MoemaR$ 14.497,55

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Ambiente instável impacta vendas do cimento no primeiro trimestre

O período prolongado de chuvas intensas em diversas regiões do país e a manutenção das altas taxas de juros, da inflação e do endividamento das famílias agravados pela desaceleração do mercado de trabalho continua refletindo no setor brasileiro do cimento. Diante desse cenário, as vendas do produto registraram queda de 1,2% nos primeiros três meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).
 

Em termos nominais foram vendidas 14,7 milhões de toneladas no trimestre, sendo que 5,4 milhões ocorreram somente em março, uma redução de 2,1% comparado com o mesmo mês do ano passado.
 

Na comparação por dia útil (melhor indicador que considera o número de dias trabalhados e que tem forte influência no consumo de cimento), as vendas do produto registraram em março 215,9 mil toneladas, uma queda de 2,3% em comparação a fevereiro e de -5,9% em relação a igual período de 2022. Assim, o resultado trimestral apresentou uma redução de 2,3% ante os três primeiros meses de 2022.
 

Os principais indutores do consumo de cimento continuam desacelerando em virtude do aperto monetário, incerteza fiscal e política, da menor renda da população e endividamento das famílias, que ainda segue próximo a 50% no limite da série histórica.
 

Nesse sentido, as vendas de materiais de construção seguem em queda, assim como o número de lançamentos de unidades residenciais. O nível da Selic, que estimula a demanda por produtos financeiros, e a menor demanda de imóveis fizeram com que as incorporadoras reduzissem os lançamentos para o segmento de médio e alto padrão. Por outro lado, o mercado sinaliza que a reformulação dos programas habitacionais pode impulsionar os empreendimentos de baixa renda para os próximos anos.
 

Portanto, o Minha Casa, Minha Vida abre novas oportunidades para a retomada dos investimentos habitacionais e de infraestrutura, beneficiando assim, toda cadeia produtiva da construção civil.

“A reformulação do Minha Casa, Minha Vida aponta para um horizonte mais otimista em relação ao consumo de cimento no país. Se considerarmos uma unidade de 45 m², por exemplo, ela utiliza aproximadamente 4 toneladas do produto, utilizando blocos de concreto, o consumo é de 6 toneladas. Projetando a expectativa do governo e a utilização do insumo nas unidades prometidas até 2026, a indústria cimenteira no Brasil projeta um aumento de 8 milhões de toneladas de cimento — se todas as construções forem de blocos de alvenaria – e de 12 milhões de toneladas, no caso da utilização de paredes de concreto.” afirmou Paulo Camillo Penna, Presidente do SNIC.

PERSPECTIVAS
 

Os principais indicadores de confiança caminham em direções opostas. Após dois meses em queda, a confiança dos consumidores1 subiu em março influenciada por uma melhora da percepção da situação atual e das expectativas para os próximos meses. No entanto, o índice não deverá se sustentar, caso não tenha alterações significativas no cenário econômico.

A visão sobre o setor da construçãose manteve em patamar de moderado pessimismo, com uma tendência de desaceleração nos próximos meses devido a percepção negativa no ambiente de negócios e uma menor intenção de contratação de mão de obra.

A confiança da indústria3 voltou a subir em março. Há uma perspectiva mais favorável para a produção e novas contratações que parece mirar um horizonte melhor da tendência dos negócios nos próximos seis meses. Contudo, os empresários ainda percebem dificuldades, enfrentando os problemas no escoamento dos estoques, fruto do nível baixo de atividade no momento. Apesar da sinalização positiva, é necessário cautela considerando o cenário ainda de alta incerteza econômica.

O anúncio da reformulação do programa Minha Casa, Minha Vida aponta uma perspectiva de melhora nas vendas de cimento para o segundo semestre.

Os sistemas construtivos que utilizam blocos de concreto, produzidos em fábricas e com selo de qualidade, ou paredes de concreto moldadas no local da obra têm ganhado destaque devido a melhor qualidade, eficiência e competitividade. Em função da padronização e velocidade da construção utilizando essas tecnologias, as construtoras podem abraçar projetos com prazos mais apertados.

Há ainda uma efetiva apreensão do mercado com as recentes alterações dos decretos ligados à Lei Geral do Saneamento Básico. Ademais, o setor segue otimista ainda com a possibilidade de contribuir para a universalização das metas de atendimento de 99% da população com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgotos até 2033. Estima-se que a indústria forneça cerca de 5 milhões de toneladas de cimento, demanda essa que vem se acelerando mais recentemente com o início das obras após o período de projetos.

No âmbito político, prosseguem as discussões sobre a Reforma Tributária e a indústria do cimento tem tido efetiva participação nos debates. Questões como o tratamento específico para a construção civil, incorporação e a tributação do concreto, bem como precificação de carbono são preocupações centrais do setor.

Jornada do Cliente: qual é o ciclo completo?

A jornada do cliente no mercado de construção civil segue o mesmo conceito geral de outras indústrias, mas com particularidades próprias da natureza dos produtos e serviços envolvidos. Principalmente por envolver a compra de um imóvel, que é muito diferente de adquirir qualquer outro bem, é a realização de um sonho e por isso a comunicação e o relacionamento precisam ser muito assertivos. Esse processo é composto por diversas etapas, cada uma com suas próprias características, desafios e oportunidades.

Taiza Melo, Gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito, da HM Engenharia, construtora que atua com empreendimentos completos e está presente em mais de 120 cidades do país, explica a importância do ciclo bem definido dentro do mercado de construção civil.

“A jornada do cliente é fundamental para todos os segmentos e não é diferente para a construção civil, pois ajuda a entender as necessidades, desejos e expectativas dos clientes em cada etapa do processo de construção. Isso permite que as empresas forneçam um atendimento personalizado e criem soluções que atendam às necessidades deles, aumentando assim a satisfação e fidelidade”, declara Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Cada uma das etapas requer diferentes estratégias e ações por parte das empresas para atender às expectativas e necessidades dos clientes. No mercado de construção civil, é fundamental que as companhias ofereçam transparência e confiança, uma vez que muitas vezes são projetos de alto valor. Além disso, por conta da jornada ser longa, é importante manter uma comunicação clara e constante durante todo o processo, criar um relacionamento e demonstrar que realmente o tratamento com cada cliente deve ser único. O ciclo, dentro da HM Engenharia, consiste em:

1 – Assinatura do contrato: tudo começa no Plantão de Vendas, onde o cliente dá o primeiro passo assinando o Contrato de Compra e Venda referente ao imóvel que escolheu;


2 – Boas vindas: o cliente recebe no seu e-mail uma mensagem de boas vindas e também, o login e senha para acessar a plataforma HM Estelar, que é a 1ª plataforma no segmento desenvolvida pensando em todas as necessidades do cliente com uma tecnologia única para reinventar o jeito de realizar o sonho da casa própria. Ela conecta o proprietário do imóvel a uma rede de produtos e serviços especializados. Com ele, é possível que o cliente faça o gerenciamento do seu lar, contrate serviços especializados, acesse um marketplace exclusivo e acumule Dotz para trocar por desconto em seus boletos.
 

3 – Acompanhamento das obras: nesta etapa, o cliente pode ver de perto o seu sonho se tornando realidade. Após ser divulgado o início da obra, é possível acompanhar todas as atualizações pelo HM Estelar. O diferencial da companhia é que além de poder visualizar o avanço do cronograma do empreendimento, a HM disponibiliza, a cada 2 meses, fotos e vídeos com a sua evolução. Tudo isso reflete os pilares da empresa, no qual sempre coloca o cliente no centro do negócio.


4 – Contrato de financiamento: nessa etapa, um serviço especializado de Assessoria Imobiliária, credenciado pelo banco, entra em contato para agilizar os trâmites.


5 – Visita à obra: nesta fase, é possível ver como a área comum do imóvel está ficando, algumas visitas são agendadas de acordo com um cronograma estabelecido pelo equipe de engenharia, de forma virtual ou presencial.


6 – Vistoria: Neste momento os clientes conferem se os itens do memorial descritivo da unidade estão de acordo com o que foi executado. Essa etapa é realizada com o acompanhamento de um representante da obra;


7 – Últimas liberações: é muito importante deixar claro todas as etapas da obra, até mesmo aquelas que não se referem a execução física do empreendimento. Nas últimas liberações a companhia cuida de toda a documentação junto aos órgãos competentes para a entrega das chaves.


8 – Entrega das chaves: por fim, o imóvel está finalizado e pronto para receber os novos moradores. Nesse momento, acontece a Instalação do Condomínio e uma das etapas mais esperadas, a entrega do empreendimento. A HM pensa em todos os detalhes para fazer com que o momento da entrega das chaves seja marcante na vida de cada cliente.

Além disso, a jornada torna possível que a empresa se aproxime cada vez mais do seu público. Através dela são aplicadas pesquisas de satisfação em algumas etapas, como a NPS, o que permite identificar pontos de melhoria nas operações e processos. A partir do feedback e das interações em cada fase, é possível perceber onde estão ocorrendo problemas ou gargalos e, assim, ajustar suas estratégias e ações para melhorar a experiência do cliente. Em 2022, a HM Engenharia fechou dentro da “zona de qualidade” na NPS.

Ela também pode ser uma ferramenta valiosa para a aquisição de novos clientes. Clientes satisfeitos e felizes tendem a compartilhar suas experiências positivas com outras pessoas, o que pode ajudar a atrair novos olhares e aumentar a reputação da marca. Na HM, por exemplo, existe a iniciativa “Indique um amigo”, onde os clientes podem indicar uma pessoa para adquirir um imóvel da HM.

“Por fim, uma boa experiência na jornada do cliente pode ajudar as empresas a se diferenciar da concorrência. Um dos nossos propósitos aqui na HM é colocar o cliente no centro do nosso negócio, é essa a nossa essência e faz toda a diferença. E o resultado do nosso trabalho se reflete muito nas nossas indicações do Prêmio Reclame Aqui, no qual fomos indicados pelo 3º ano consecutivo, sendo campeões em 2021 e ficando em 3º lugar no ano de 2022.”, finaliza Taiza Melo, gerente de Relacionamento com Cliente e Crédito.

Michelangelo apresenta sua linha de Mármore Branco Michelangelo Prime

Imagem: Patrícia Amancio



Há mais de 3 décadas, a Michelangelo Mármores do Brasil traz a beleza da diversidade das rochas por meio de modernos processos de extração, gerando o menor impacto possível, valorizando a mão de obra local e o desenvolvimento das regiões onde está localizada. Recentemente, a marca apresentou o Mármore Branco Michelangelo Prime®, durante a Expo Revestir 2023.

O Mármore Branco Michelangelo Prime® possui uma cor alva e veios cinza-dourados. Sua essência neutra e sofisticada garante que a peça combine perfeitamente com qualquer conjunto de mobiliário, criando um contraste que realça ainda mais a singularidade do mármore.

Assim como todos os mármores brancos da Michelangelo, possui excelentes qualidades físico-químicas, que proporcionam baixa porosidade e alta resistência, podendo ser usado até mesmo em cozinhas, banheiros e áreas de alto tráfego.

Juntos Somos Mais marca presença na FEICON 2023

A Juntos Somos Mais, joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre e criadora do maior ecossistema do varejo de construção civil, traz novidades para a FEICON 2023 – maior evento do setor na América Latina –  que acontece entre os dias 11 a 14 de abril em São Paulo. Na ocasião, os visitantes poderão participar de ativações e ter um contato próximo com a marca, além de ter a possibilidade de ganhar brindes e benefícios. 

Nesta edição do evento, a startup mostra como vem construindo o maior ecossistema do varejo da construção civil no Brasil, oferecendo aos visitantes a possibilidade de simular a experiência do dia a dia de varejistas, proprietários e vendedores de lojas de construção e profissionais de obra de forma digital ou lúdica. 

O estande contará com três ativações para o público. A primeira será um game simulador de compra na Loja Virtual – marketplace B2B da startup, que é o maior e-commerce da construção civil – visa demonstrar como a reposição de estoque pode ser feita de forma online, rápida e fácil; e com muitos benefícios. A segunda interação será um circuito voltado aos profissionais de obras. Além disso, o estande contará com um martelo de força. As três ativações oferecem prêmios diferentes, de acordo com o público alvo, e variam desde brindes da Juntos Somos Mais, brindes das indústrias participantes do ecossistema da startup, pontos no programa de fidelidade Juntos Somos + e até benefícios de adesão ao habitissimo, marketplace de solução online para serviços nas áreas da construção civil.

Além disso, a partir do dia 11 de abril, o habitissimo começa a oferecer a todos os clientes o modelo sem mensalidade. Essa modalidade permite que os profissionais de obra testem a plataforma sem precisar contratar um plano de assinaturas. Agora os profissionais podem experimentar a plataforma, ter uma boa experiência sem compromisso e só depois decidir qual o melhor plano para contratar. “Estudamos esse modelo por um tempo e recebemos feedbacks positivos durante a fase de testes. Agora os profissionais de obras têm a oportunidade de testar a plataforma e somente depois analisar qual o melhor plano para contratar”, comenta Nicolas Scridelli, CEO de habitissimo e Triider. 

A Juntos Somos Mais, que é patrocinadora oficial do evento, oferece aos prestadores de serviços relacionados à construção civil, uma gama completa de soluções que os possibilitam Svender mais ou conquistar mais clientes. “A Juntos Somos Mais é patrocinadora Master da FEICON porque acreditamos na importância deste evento, que fomenta negócios e apoia a inovação, a tecnologia e a digitalização da construção civil. Queremos dar continuidade à construção de relacionamento e entrega de valor aos profissionais que atuam no segmento. Além disso, é uma excelente oportunidade para destacar os recursos tecnológicos que a Juntos Somos Mais oferta visando transformar o varejo do setor”, enfatiza Juliana Carsoni, CEO da startup. 

A FEICON é o único evento da América Latina que proporciona uma visão completa dos setores de construção civil e arquitetura, contando com expositores diversos dos fabricantes de instalações, acabamentos, externos e estruturas.

FEICON – 27ª edição

Data: 11 a 14 de abril de 2023

Local: Pavilhão São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo

Credenciamento: www.feicon.com.br

AG7 investe em obras de reestruturação do Ecoville e quer criar um refúgio de bem-estar

A AG7, incorporadora de alto luxo com foco em wellness building do Brasil, deu início ao seu trabalho em obras de investimento do Ecoville, bairro de Curitiba, que foi revitalizado e hoje é considerado um dos melhores da cidade para se viver. A evolução da região com a ampliação do comércio local e a oferta de serviços facilitam e trazem praticidade para o dia a dia dos moradores. 

Dentre as principais melhorias planejadas para a região, está o projeto de implantação da rua de desaceleração de um dos empreendimentos da incorporadora, o AGE360. Desenvolvida e planejada junto à prefeitura e ao IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), a novidade do edifício residencial prevê a execução de uma via de desaceleração para acesso ao prédio e de infraestrutura de parte da Rua Bárbara Cvintal. 

Com uma média de extensão de 150 metros, o espaço trará mais segurança para veículos e pedestres que circulam na região, promovendo amplitude visual e transformação para o entorno. Além disso, contará com um sistema de preparação de solo, drenagem das águas pluviais, pavimentação, calçamento e novo paisagismo, readequando também os níveis de jardins com o plantio de espécies nativas e criando duas novas praças.

Segundo o CEO da AG7, Alfredo Gulin Neto, todos os empreendimentos e intervenções urbanas feitas no entorno dos empreendimentos da empresa têm a finalidade de entregar não somente um projeto, mas também a praticidade na rotina dos usuários. “Estamos falando de uma região que era carente em serviços básicos de rua, situação que vem mudando nos últimos três anos. Fatores como boas calçadas e a vegetação que gera sombra e conforto somado ao comércio local são convites para o bem-estar diário dos moradores, portanto queremos continuar a desenvolvê-los no bairro”, diz.

O ‘novo Ecoville’

Até pouco tempo atrás, o Ecoville era considerado uma região de Curitiba muito afastada, mas com a chegada do Grupo Multiplan e a implementação do Park Shopping Barigui, além de universidades e grandes lojas de departamentos, os olhos do mercado imobiliário se voltaram para o local. A revitalização do Rio Barigui e a criação do Parque Linear, uma parceria entre a prefeitura e iniciativa privada que visa oferecer qualidade de vida para várias famílias que moram em áreas de risco, também foram importantes para essa mudança.

A AG7 tem participado ativamente desse movimento, uma vez que já possui três terrenos no bairro – o AGE360, com previsão de conclusão para fevereiro de 2024, o PACE, com lançamento previsto para maio deste ano e uma grande novidade que chegará ao mercado em 2024 – com um total de aproximadamente 35.400m². 

De acordo com Gulin, apenas com a construção do stand de vendas, o AGE360 conseguiu conectar uma esquina antes sem uso, com o comércio da região, trazendo uma movimentação maior de moradores, principalmente a pé. Diversas franquias também se estabeleceram no espaço, conversando com a proposta de wellness da incorporadora, como a Maria Queijaria e o Super Food. Projetos como o edifício residencial, além da revitalização do Ecoville como um todo, têm se mostrado como tendência. “Lá há um potencial de desenvolvimento e valorização enorme, visto que o local hoje é visto como um polo de alto padrão. Dessa forma, com a chegada das melhores iniciativas de bem-estar, saúde e gastronomia, que vão continuar acontecendo nos próximos anos, inclusive da nossa parte, a região com certeza será ainda mais procurada por aqueles que querem ter uma rotina saudável, sustentável e feliz”, finaliza.

Melnick atinge mais de R$ 1,2 bilhões em VGV bruto e tem o melhor ano de sua história

Companhia obteve ainda um crescimento de 32% no volume de vendas liquidas, com destaque para os 56% de aumento de vendas de remanescentes

A Melnick, única incorporadora de capital aberto do Sul do país, fechou o ano de 2022 com resultado histórico de lançamentos, entregas e vendas. Com R$ 1,27 bilhões de VGV bruto lançados, bateu o recorde de lançamentos da empresa, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. Já as vendas liquidas cresceram 32%, chegando a R$ 647 milhões, enquanto a receita liquida subiu 33%, ultrapassando pela primeira vez a barreira do bilhão de reais, para R$ 1,03 bilhões. Outro destaque foi a VSO (velocidade de vendas sobre estoque) de lançamentos, chegando em média a 35%.

O ano também trouxe o recorde de empreendimentos entregues, alcançando um VGV de R$ 965 milhões, mais que 3 vezes o volume de entregas do ano anterior. Entre as entregas realizadas, cabe destacar o Pontal, emblemático empreendimento junto à Orla do Guaíba, que reúne o hotel DoubleTree by Hilton, salas comercias e um centro de eventos. Parceria entre Melnick e SVB Par, o complexo será formado ainda pelo Pontal Shopping – com previsão de entrega em abril (onde a megaloja da Leroy Merlin já está aberta), uma unidade do hub da saúde do Hospital Moinhos de Vento e estacionamento coberto no subsolo, com cerca de 1,5 mil vagas. Outra entrega de destaque é o Park Plaza Moinhos 1903, localizado na Rua Doutor Timóteo, 577, no bairro Moinhos de Vento, uma das áreas mais nobres da cidade e que também marca o início da história gremista. Parceria com o Grêmio e a Atlântica Hotels, o empreendimento é o primeiro hotel temático e licenciado de clubes de futebol do Brasil. Ambos os projetos já se encontram mais de 95% vendidos.

Atualmente, a Melnick possui 20 canteiros de obras em andamento, totalizando 45 torres e mais de 3.600 unidades em construção. Presente em 10 cidades do Rio Grande do Sul, a incorporadora possui landbank superior a R$ 5 bilhões em 30 terrenos, dos quais mais de R$ 1 bilhão já se encontram aprovados.

Em 2022, a incorporadora obteve um lucro de mais de R$ 84 milhões, ligeiramente superior ao ano passado. “Apesar do momento desafiador de mercado, com juros em patamares elevados, os projetos inovadores e diferenciados da Melnick permitiram elevar nosso patamar de lançamentos, vendas, receitas e lucro. Com isso, seguimos animados a continuar lançando produtos que transformem para melhor a vida de nossos clientes e a nossa cidade”, afirma Juliano Melnick, CEO da empresa.