Category Mercado Imobiliário

Valores dos imóveis à venda em Curitiba registram aumento mensal ininterrupto desde 2019

Desde outubro de 2019, os preços imóveis à venda em Curitiba registram um aumento mensal ininterrupto, de acordo com o relatório mensal de preços em Curitiba do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. O levantamento é baseado nas buscas realizadas pelos usuários no site durante o mês de março.

O valor médio na cidade subiu 0,9% no mês, fechando em R$ 7.734 por m². No primeiro trimestre de 2022, os preços acumularam um aumento de 3,4% acima da inflação, mas abaixo do incremento da BOVESPA.

Campina do Siqueira é o bairro mais caro de Curitiba, com um preço médio de R$ 11.392 por m². Augusta aparece como o local mais econômico, custando R$ 3.054 por m².

Confira o valor do m² dos imóveis à venda nos demais bairros de Curitiba:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
AUGUSTA3.0541,0%1,9%
CAMPO DE SANTANA3.1394,0%6,4%
CACHOEIRA3.1420,5%6,9%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
BATEL10.3651,35%2,49%
HUGO LANGE10.4050,61%S/D
CAMPINA DO SIQUEIRA11.3920,19%S/D

Na análise por região, Matriz foi apontada como a mais cara, com o valor médio de R$ 9.046 por m². Além disso, todas as áreas, segundo o relatório, registraram aumento de preço interanual. A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) foi a região com maior incremento.

RegiãoValor do m²Variação MensalVariação Anual
BAIRRO NOVO3.3981,0%5,1%
BOQUEIRÃO4.7681,3%10,3%
PINHEIRINHO5.1651,0%6,8%
CAJURU5.3792,0%16,9%
BOA VISTA6.5681,6%14,8%
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA6.8511,0%19,2%
FAZENDINHA-PORTÃO7.7191,0%12,9%
SANTA FELICIDADE8.9071,4%14,5%
MATRIZ9.0460,6%11,7%

Aluguel: preços abaixo da inflação no primeiro trimestre

O preço do aluguel mensal em Curitiba fechou o mês de março no valor de R$ 1.601 para os apartamentos de dois quartos, diminuindo 0,3% no mês. No primeiro trimestre de 2022, o valor do aluguel na cidade aumentou 1,3% abaixo da inflação e do ajuste do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).

Santa Felicidade é a região mais cara para viver de aluguel, custando R$ 1.808 por mês. Já Pinheirinho é a mais barata, com um valor mensal de R$ 1.318.

RegiãoValor do m²Variação MensalVariação Anual
PINHEIRINHO1.318-1,7%S/D
BOA VISTA1.3190,4%7,9%
BOQUEIRÃO1.333-1,2%13,9%
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA1.478-2,3%S/D
FAZENDINHA-PORTAO1.5262,3%19,9%
CAJURU1.5713,9%S/D
MATRIZ1.750-1,2%9,9%
SANTA FELICIDADE1.808-0,7%14,8%

Na análise por bairros, Jardim das Américas fecha março com o maior preço médio de Curitiba, custando R$ 2536 por mês.

Confira os bairros caros e mais baratos para morar de aluguel em Curitiba:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
CAMPO DE SANTANA1.008-0,3%18,0%
TATUQUARA1.029-3,8%9,7%
CACHOEIRA1.0352,0%10,5%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
CENTRO CÍVICO2.325S/DS/D
PRADO VELHO2.422-0,5%16,4%
JARDIM DAS AMERICAS2.5360,6%9,1%

Além disso, Alto Boqueirão é apontado no relatório como o bairro de maior incremento de preço interanual. Fanny aparece com maior retrocesso.

BairroValor do m² (R$/mês)Variação anual
FANNY1.197-17,3%
SANTO INÁCIO1.849-11,9%
SANTA CÂNDIDA1.190-7,9%
TINGUI1.34518,6%
ALTO DA RUA XV1.73218,8%
ALTO BOQUEIRÃO1.32619,1%

Rentabilidade em Curitiba

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. Em março, o índice em Curitiba foi de 4,16% bruto anual, o que significa que são necessários 24 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 2% a mais do que há um ano. Cajuru e Boqueirão são as regiões que oferecem maior retorno para os investidores.

RegiãoRentabilidade
SANTA FELICIDADE2,6%
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA2,8%
MATRIZ4,0%
BOA VISTA4,1%
PINHEIRINHO4,4%
FAZENDINHA-PORTAO4,5%
BOQUEIRÃO5,0%
CAJURU5,5%

MOS Incorporadora lança novo empreendimento com espírito de praça, em Pinheiros, SP

O Sabino, novo empreendimento da MOS Incorporadora em São Paulo, teve seu nome inspirado na praça Horácio Sabino, um dos espaços públicos de convívio e lazer mais queridos dos paulistanos que vivem na zona oeste da cidade, seja para caminhadas ao ar livre, passeios com o pet ou piquenique aos finais de semana.

Em sinergia com a sua localização, que equilibra mobilidade e tranquilidade em um único bairro, o ‘espírito de praça’ se faz presente também na concepção e arquitetura do Sabino, assinada pela MOS e pelo escritório Matheus Farah e Manoel Maia Arquitetura.

Sua implantação é amigável ao pedestre. Desde o térreo há a presença de muito verde no paisagismo, composto por espécies nativas da Mata Atlântica. A Alves Guimarães, onde será construído o Sabino, é uma tranquila rua de Pinheiros, com fácil acesso a diversos bairros em uma região repleta de facilidades para a vida cotidiana.

Rodrigo Cass, artista visual, criou o mural Espaço Amoroso, em mosaico aplicado a ser produzido pela renomada Oficina dos Mosaicos, de mais de 3 metros de altura e 11 de largura, especialmente para a fachada do Sabino. Como conta Cris Candeloro, curadora de arte da MOS, “é um mosaico, concebido para fazer parte da paisagem, como um presente para a cidade. E acaba funcionando como um lugar de respiro, de mudança do cenário”. Neste sentido, o nome do mural não poderia ser mais inspirador.

Versátil para atender diferentes necessidades do morar contemporâneo, o Sabino ganhou um projeto com apartamentos maiores e plantas flexíveis. Há também opção de studios com entrada pela Rua Capote Valente. Na área de lazer estão previstos, no térreo, salão de festas e brinquedoteca, academia, terraço de descanso, sauna e piscina no 25o andar com uma vista privilegiada da Zona Oeste.

Este é o segundo empreendimento da MOS em São Paulo, sendo o primeiro o Melo Alves 645, lançado em 2021 nos Jardins e em fase inicial de obras. No interior de São Paulo, na Fazenda Boa Vista, a MOS também possui diversas casas de arquitetura contemporânea de 5 a 8 suítes. As Casas MOS são integradas com a natureza do entorno em uma casa pronta para morar.

Para a MOS, a boa arquitetura pode melhorar a vida das pessoas, com atenção máxima para tudo que envolve o projeto. “É nossa premissa respeitar, já no desenho, a vocação da cidade e do contexto em que nossos projetos irão se inserir. Seja colocando o pedestre como agente importante da concepção, seja pela inserção da arte num contexto cultural diário ou pela arborização agradável para se viver melhor. Assim acontece no Sabino, no Melo Alves e em toda arquitetura e incorporação que apresentamos ao mercado”, explica Manoel Maia, empresário e sócio da MOS ao lado de Matheus Farah e Eduardo de Carvalho.

FICHA TÉCNICA

Incorporação: MOS Incorporadora

Projeto de Arquitetura: MOS Incorporadora + Matheus Farah e Manoel Maia

Projeto de Interiores: MOS Incorporadora

Projeto de Paisagismo: SOMA Arquitetos

Localização: Rua Alves Guimarães, 1322 — Pinheiros

Área do Terreno: 1.647m2

Número de Torres: 1

Número de Pavimentos: 32 pavimentos

Total de Unidades: 33 unidades

Unidades por andar:

2º ao 12º pavimento | 1 unidade por andar

13º e 14º pavimento | 1 unidade por andar

15º ao 21º pavimento | 2 unidades por andar

22º ao 24º pavimento | 1 unidade por andar

26º e 27º pavimento | 1 unidade por andar

Área Privativa:

2º pavimento | Jardim | Final 1: 194m2 + 176m2 (terraço descoberto) (3 suítes)

3º ao 24º pavimento | Final 1: 194m2 (3 suítes)

13º ao 14º pavimento | Jardim | Final 2: 280m2 + 158m2 (terraço descoberto) (4 suítes) 15º ao 19º pavimento | Final 2: 144m2 (3 suítes)

20º e 21º pavimento | Final 2: 137m2 (3 suítes)

22º e 23º pavimento | Duplex | Final 2: 244m2 (3 suítes)

26º e 27º pavimento | Cobertura Final 1: 335m2 + 43m2 (terraço descoberto) (4 suítes)

Elevadores: 3 sendo, 2 sociais com hall privativo e 1 de serviço.

Número de vagas: 2 ou 3 vagas com opção de depósitos privativos.

RNI registrou um volume de vendas liquidas de R$171 milhões, 9% superior quando comparado ao 1T21

Em continuidade com a sua estratégia de expansão nacional, incorporadora lança dois empreendimentos no primeiro trimestre de 2022 e sinaliza crescimento de 238% de unidades financiadas no primeiro trimestre do ano

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, empresa com mais de 30 anos de atuação no Brasil, celebra novo resultado histórico de crescimento. De acordo com prévia do 1T22, a RNI lançou 2 empreendimentos em 2022, com a soma de R$ 207 milhões em VGV lançado — Urban RNI (Piracicaba/SP) e RNI Reserva Blumenau (Blumenau/SC).

A RNI registrou um volume de vendas liquidas de R$171 milhões, 9% superior quando comparado ao 1T21 e 6% superior ao 4T21. No acumulado dos últimos 12 meses, a incorporadora somou R$ 656 milhões de vendas líquidas. O preço médio apresentou evolução de 11,8% no 1T22 quando comparado ao 1T21 – para os produtos do programa Casa Verde e Amarela – e 5,6% ao 4T21. Para os produtos PCVA, a VSO (Vendas Sobre Oferta) também apresentou uma evolução de 25,4% no 1T22, se comparado com o mesmo período no ano anterior, passando de 16,9% para 21,2%.

“A prévia de resultados do primeiro trimestre de 2022 demonstra a assertividade do plano de negócios da RNI na atuação fora dos grandes centros. Transformar e desenvolver regiões onde atua é o foco da incorporadora que, além de entregar residenciais com modernas instalações e ampla área de convívio, a companhia busca investir em ações que valorizem ainda mais os locais que está presente, com isso, oferecer uma melhora a infraestrutura a população local”, ressalta o CEO da RNI, Carlos Bianconi.

Além dos notáveis resultados, a incorporadora celebra também novo recorde de unidades financiadas em 2022, com o total de R$102 milhões, número 238% superior ao 1T21. No acumulado dos últimos 12 meses, a companhia chegou ao patamar de R$306 milhões de financiamentos contribuindo novamente na geração de caixa do primeiro trimestre de 2022.

Presente em 12 estados brasileiros e 60 cidades, parte da conquista da RNI se dá ao projeto de expansão nacional que acompanha o crescimento exponencial das regiões do agronegócio. “O segredo do sucesso da RNI passa por entender o perfil do brasileiro que quer adquirir a casa própria. Além disso, o programa Casa Verde e Amarela, no segmento faixa 3, também é o produto que impulsionou este crescimento”, completou Bianconi.

aMORA recebe investimento de R$ 16 milhões

A aMORA, empresa que realiza o sonho da casa própria por meio da flexibilidade do aluguel para seus clientes, e que nasceu para atender pessoas que não conseguem comprar um imóvel nos modelos atuais de financiamento, anuncia a sua primeira rodada de investimentos liderada pelo Global Founders Capital (GFC), fundo global de venture capital que tem no portfólio empresas como LinkedIn, Facebook e Trivago, no valor de US$ 3,2 milhões de dólares.
 

Além do GFC, Moore Strategic Ventures, Caravela, Plug & Play, Latitud, RBR asset, Pareto20, e os investidores-anjo, Guilherme Bonifácio (Ifood), Diego Libanio (Zé Delivery), Brian Requarth (Vivareal) e Douglas Oliveira (Swap) participam da rodada de negócios. “Vamos focar principalmente na nossa área de tecnologia e dados, visando aprimorar nossos modelos de avaliação de imóveis e clientes, além disso vamos investir em ferramentas para melhoria de atendimento e dos processos internos. Em seguida, áreas de negócios como marketing, operações e finanças”, afirma Rafael Cerqueira, cofundador da aMORA. Outra parte será investida na aquisição de imóveis em conjunto com investidores imobiliários. A empresa está finalizando processo competitivo para levantar um CRI de R$ 30 milhões.
 

Grande parte da população brasileira, infelizmente, não consegue comprar um imóvel nos modelos já existentes do mercado e, por isso, há pouco mais de um ano, a aMORA reinventou esse modelo por meio da tecnologia e inteligência de dados, para tornar realidade o sonho da casa própria. O cliente escolhe um imóvel, eles analisam financeiramente e juridicamente, fazem uma visita para checar se está tudo certo, compram e “alugam” para a pessoa. Ao final de três anos, caso ela se interesse e tenha gostado de morar no local, parte do valor arrecadado de aluguel retorna como um “cashback” que passa a ser a entrada da compra final. Caso não goste, ela pode optar por encerrar o contrato, assim como seria em um contrato de aluguel.
 

Os principais benefícios são começar a comprar um imóvel com apenas 5% de entrada e a flexibilidade para que o morador não se preocupe em desocupar o imóvel e poder reformar como quiser, como se a casa já fosse totalmente dele. Além é claro, de funcionar como uma reserva para a entrada do financiamento. “O modelo da aMORA foi criado para atender pessoas que não se encaixam nos modelos atuais oferecidos pelo mercado. Hoje, inclusive, já trabalhamos com imobiliárias, incorporadores, financiadores e outras startups e esse ano queremos expandir e aprofundar essas parcerias ainda mais”, comenta Aram Apovian, CEO e cofundador.
 

Em 2022 a empresa estima crescer seis vezes sobre o volume realizado em 2021, e dar seguimento, dentro dos próximos anos, a servir mais de mil clientes por mês. 

Vendas líquidas da Gafisa crescem 81% no 1º trimestre e atingem R$ 233,5 milhões

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, anuncia sua prévia operacional do 1º trimestre de 2022. A incorporadora atingiu R$ 233,5 milhões em vendas líquidas, um aumento de 81% em comparação com o mesmo período em 2021 e aumento de 19% em relação ao 4º trimestre de 2021.

No trimestre, a companhia lançou o empreendimento We Sorocaba com VGV de R$55 milhões, no Rio de Janeiro e mantêm outros três empreendimentos em São Paulo, em estágio de pré-lançamento, totalizando R$ 382 milhões em Valor Geral de Vendas. O destaque é para o Stratos Itaim, localizado no Itaim Bibi, na capital paulista.

Foram concluídas as obras de cinco empreendimentos em São Paulo, com 798 unidades e VGV equivalente a mais de R$ 437 milhões. “A forte performance comercial do primeiro trimestre é reflexo da nossa estratégia focada em empreendimentos de alto padrão, que já correspondem a 80% dos nosso estoque e das vendas”, explicou Ian Andrade, CEO da Gafisa Capital.

A performance operacional é reflexo do processo de retomada de crescimento da companhia, iniciado pela nova gestão em 2019. Com esse resultado, a Gafisa atingiu R$1,74 bilhão em lançamentos nos últimos 12 meses.

Metaverso na construção civil: o futuro é virtual

Por Maria Fernanda Beneli, superintendente de marketing do Grupo A.Yoshii

O metaverso que constrói o mundo virtual de Snow Crash, livro de Neal Stephenson de 1992, é daqueles shows de ficção que enredam o leitor do começo ao fim. De alguma forma, a publicação parece cruzar mais tarde os caminhos dos jogadores de Second Life e seu ambiente em 3D simulando a vida real. No dia a dia, o universo bem combinado entre a realidade virtual e a realidade aumentada ainda carece de plena criação. 

Porém, mais próximo de realidades produtivas, como as aplicadas à construção civil, o metaverso tem partido da necessidade – gestora de muitas soluções, especialmente no insólito cenário que atravessamos – em proporcionar ao consumidor um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista que simule o ideal de aconchego, segurança e bem-estar na nova moradia que escolhe para viver.

As previsões e relatórios de tendências confirmam. Uma pesquisa divulgada pela consultoria e auditoria PwC projeta para 2030 cerca de 23,5 milhões de empregos que usarão a realidade aumentada e também a virtual para reuniões, tarefas e serviços de atenção ao cliente. No caso da construção civil, isso está deixando de ser uma tendência há algum tempo… Para se tornar rotina!

Entre os recursos aplicados às obras, a Modelagem da Informação da Construção (BIM, na sigla em inglês) merece destaque. Em linhas gerais, esta metodologia permite criar soluções digitais – também conhecidas como gêmeos digitais – manejando de forma coordenada toda a informação de um projeto de engenharia e arquitetura. 

A evolução dos projetos BIM proporciona maior domínio sobre as atividades que serão executadas. É possível prever, por exemplo, as interferências que um projeto poderá sofrer no canteiro e antecipar soluções na execução da obra.

A pandemia, que gera necessidades, provoca ações e aguça soluções, acelerou a aplicabilidade do metaverso quando, por exemplo e por segurança sanitária, impediu-se a circulação de visitantes nos showrooms. Foi então que as plataformas digitais foram além, proporcionando uma experiência em visitação com um tour 360o virtual do apartamento decorado e de todas as áreas de lazer, convivência e integração dos empreendimentos residenciais e corporativos em construção. E, até mesmo, fechamento de negócios à distância, de forma totalmente virtual. Quando iríamos imaginar que realizaríamos o sonho de uma casa nova à distância?

Dois anos após o anúncio da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), já vislumbramos a possibilidade de oferecer uma experiência sensorial ainda mais completa no showroom. O consumidor pode perceber minuciosos detalhes, tocar superfícies e experimentar recursos acústicos e térmicos como se estivesse em seu futuro apartamento.

Nesta nova realidade que possibilita a vivência presencial, o metaverso engatinha. Podemos – e vamos – aprimorar as tecnologias para integrar cada vez mais os ambientes físico e digital. Hoje, o desenvolvimento de ferramentas já permite que o futuro morador veja e opine sobre acabamentos, meça espaços, sugira modificações e interaja ainda mais com os responsáveis pela obra para tornar os espaços perfeitamente adequados às suas necessidades e, sobretudo, harmoniosos com o seu ideal de bem viver. Até onde essa experiência imersiva e personalizada poderá chegar? 

Que a pandemia acelerou os processos de realidade virtual dentro da construção civil é inegável. E as construtoras e incorporadoras que mergulharam sem medo no ambiente digital já estão um passo à frente, rumando ao futuro que está no metaverso: de second life para real life.

Índice FipeZAP+ registra maior alta do aluguel residencial desde 2011

Com avanço de 1,63% em março, o oitavo consecutivo, preços de locação residencial voltaram a acelerar no país

  • Análise do último mês: o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, que acompanha o comportamento dos preços de aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras*, registrou alta de 1,63% em março de 2022 — a maior variação apurada desde junho de 2011 (+1,71%). O resultado representou nova aceleração do índice em relação aos resultados dos oito meses precedentes: julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%), outubro (+0,57%), novembro (+0,66%) e dezembro de 2021 (+0,80%); além de janeiro (+1,03%) e fevereiro (+1,36%) de 2022. Comparativamente, a variação média do aluguel residencial indicada pelo índice foi próxima à inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+1,62%) e ligeiramente inferior à inflação apurada pelo IGP-M/FGV (+1,74%). A única das 25 cidades monitoradas a não registrar elevação dos preços de locação residencial foi Pelotas (com ligeiro declínio de 0,07%). Considerando apenas as 11 capitais, as seguintes variações mensais foram observadas: Goiânia (+4,93%), Fortaleza (+3,19%), Florianópolis (+3,05%), Salvador (+2,91%), Belo Horizonte (+2,62%), Curitiba (+2,27%), Rio de Janeiro (+1,86%), Recife (+1,26%), Brasília (+1,09%), São Paulo (+1,08%) e Porto Alegre (+0,55%).
     
  • Balanço parcial de 2022: ao final do primeiro trimestre de 2022, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumulou uma alta de 4,07%, superando nesse intervalo temporal a inflação medida pelo IPCA/IBGE (+3,20%), embora permaneça abaixo da variação acumulada pelo IGP-M/FGV no período (+5,49%). Todas as cidades monitoradas acompanham o movimento positivo do índice, incluindo: Goiânia (+14,20%), Florianópolis (+7,28%), Salvador (+7,09%), Fortaleza (+6,74%), Curitiba (+6,18%), Belo Horizonte (+4,75%), Rio de Janeiro (+4,63%), Recife (+4,59%), Brasília (+2,94%), São Paulo (+2,50%) e Porto Alegre (+0,87%).
     
  • Análise dos últimos 12 meses: considerando os resultados mensais dos últimos 12 meses encerrados em março de 2022, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumula uma alta nominal de 7,59%, variação inferior à inflação apurada no mesmo horizonte pelo IPCA/IBGE (+11,30%) e pelo IGP-M/FGV (+14,77%). Assim como no primeiro trimestre de 2022, todas as 25 cidades monitoradas pelo índice registram elevação nominal dos preços em suas respectivas localidades. Em particular, destacam-se as variações nas capitais: Goiânia (+21,46%), Fortaleza (+17,89%), Curitiba (+16,92%), Florianópolis (+15,91%), Recife (+13,33%), Belo Horizonte (+10,74%), Salvador (+8,96%), Rio de Janeiro (+7,30%), Brasília (+6,63%), Porto Alegre (+3,19%) e São Paulo (+2,62%).
     
  • Preço médio de locação residencial: com base em dados de 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 32,75/m² em março de 2022. Comparando-se a apuração nesse mês entre as capitais com abrangência do índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado no último período (R$ 40,69/m²), seguida pelos valores médios registrados em: Recife (R$ 37,24/m²), Brasília (R$ 35,00/m²) e Rio de Janeiro (R$ 33,52/m²). Já as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial na última apuração mensal incluíram: Fortaleza (R$ 20,28/m²), Goiânia (R$ 22,42/m²), Porto Alegre (R$ 25,12/m²) e Curitiba (R$ 25,27/m²).
     
  • Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Na prática, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a alternativas de investimentos disponíveis. Com base nas últimas informações, o retorno médio do aluguel residencial foi de 4,79% ao ano — percentual inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.

    Nota: (*) os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZAP+ de Locação Residencial não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o índice capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

Planet Smart City lança aumento de capital de 60 milhões de euros para expandir projetos no mercado imobiliário

A proptech ítalo-britânica Planet Smart City, líder global na construção de cidades e condomínios inteligentes, anunciou um aumento de capital de 60 milhões de euros para financiar a  construção de projetos no Brasil e em outras regiões do mundo.

Desde a sua criação, em 2015, a construtora especializada em projetos de grande escala já arrecadou mais 160 milhões de euros de 390 investidores institucionais e privados. A Planet é responsável pela construção da primeira cidade inteligente brasileira erguida do zero no Brasil, a Smart City Laguna, que fica no distrito de Croatá, em São Gonçalo do Amarante (CE). 

O objetivo do aumento de capital é financiar o plano de desenvolvimento de 2022 a 2025, incluindo a construção de 10 cidades inteligentes no âmbito nacional. A expectativa é de que, até 2025, a companhia tenha 54 novos empreendimentos em seu portfólio global, incluindo smart cities, parcerias para a construção de condomínios verticais e consultoria para empreendimentos já existentes. A receita da proptech em 2021 ficou em US$ 110 milhões, o que representou um crescimento de 100% comparado ao ano anterior. Neste ano, a expectativa é superar a marca de US$ 150 milhões.

Além do projeto de Laguna que está em fase de finalização, a Planet segue expandindo para Natal (RN), Aquiraz (Ceará) e São Paulo. Uma das vantagens disponíveis entre os moradores é o compartilhamento de serviços e produtos, onde as pessoas conseguem dividir bicicletas e carros por meio do próprio aplicativo da cidade, barateando a vida na cidade, reduzindo o desperdício e otimizando o tempo. 

“As cidades e condomínios inteligentes que estão sendo construídos são um grande divisor de águas para o futuro do mercado imobiliário ao direcionarmos os nossos esforços para o desenvolvimento da comunidade através de soluções inteligentes que entregam serviços públicos de qualidade”, finaliza Susanna Marchionni, cofundadora e CEO da Planet Smart City no Brasil. 

Preços de imóveis em Brasília continuam em alta, segundo relatório do Wimoveis

O relatório realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostra que, em março, o valor dos imóveis em Brasília continua em alta, seja para alugar ou comprar. O levantamento é baseado nas buscas realizadas pelos usuários no site durante o mês.

O preço médio mensal do aluguel no Distrito Federal fechou em R$ 2.770, subindo 0,3% no mês. Nos últimos 12 meses, o valor médio aumentou 2,2%, abaixo da inflação e bem abaixo do ajuste do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
O Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, é o bairro mais caro para morar de aluguel, com um valor médio mensal de R$ 5.189.

Confira os preços do aluguel nos demais bairros:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Ceilândia Norte1.0414%-8%
Samambaia1.14010%-4%
Taguatinga Norte1.1491%3%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Noroeste3.7190%6%
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.186-3%-11%
Setor Hoteleiro Norte5.189-2%0%

Já o bairro de Vicente Pires aparece no levantamento com o maior incremento de preço interanual (19%), seguido do Centro e Cruzeiro Novo.

BairroValor do m² (R$/mês)Variação anual
Centro1.727-17%
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.186-11%
Ceilândia Norte1.041-8%
Cruzeiro Novo2.07014%
Centro1.76918%
Vicente Pires1.39019%

Imóveis à venda

De acordo com o levantamento do Wimoveis, os preços das propriedades à venda em Brasília fecharam o mês de março em R$ 11.497 por m², subindo 1,3% no mês. Nos últimos 12 meses, o valor aumentou 11,5% acima da inflação e bem acima da variação de câmbio.

O Setor de Clubes Esportivos Sul é o bairro de maior preço do Distrito Federal custando, em média, R$ 14.461 por m².

Confira o preço do m² nos demais bairros:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor Habitacional Contagem2.4892%12%
Área de Desenvolvimento Econômico2.769-10%3%
Grande Colorado2.8072%1%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Superquadra Noroeste14.2160%11%
Lago Sul14.2782%8%
Setor De Clubes Esportivos Sul14.4611%15%

Cruzeiro Novo foi apontado no relatório como o bairro de maior incremento interanual de preço. Já Superquadra Sudoeste fecha março com o maior retrocesso.

BairroValor do m² (R$/mês)Variação anual
Superquadra Sudoeste12.754-8%
Centro4.802-4%
Santa Maria2.869-3%
Zona Industrial12.81419%
Setor Industrial5.61019%
Cruzeiro Novo8.21320%

Rentabilidade em Brasília

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. Em março, o índice em Brasília foi de 4,0% bruto anual, o que significa que são necessários 25 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 9,2% a mais do que há um ano. Setor Hoteleiro Norte se mantém como o bairro com maior rentabilidade.

 

Patrimar reduz o estoque, aumenta o repasse dos imóveis e conquista landbank de R$ 9,5 bilhões no 1T22

Em linha com o crescimento do último ano, o Grupo Patrimar conquistou resultados satisfatórios no 1º Trimestre de 2022 (1T22). De acordo com Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar, “esta prévia operacional consolida mais uma vez todo o esforço do nosso time nos planejamentos e lançamentos, tanto da Patrimar, quanto da Novolar”, diz.  

A empresa totalizou R$ 112,8 milhões em lançamentos no 1T22, número 29,3% superior que o 1º Trimestre de 2021. A redução de estoque dos empreendimentos já lançados é outro destaque. A empresa encerrou o período com R$ 834,9 milhões em imóveis disponíveis para venda, valor 4,2% menor que os últimos três meses de 2021. Já o Volume Líquido de Vendas dos últimos 12 meses encerrados no 1T22 cresceu 23,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.  

Ao todo, foram repassadas 419 unidades neste primeiro trimestre, sendo este valor 63,7% maior que o último trimestre e 112,7% maior que o mesmo período de 2021. “Alcançamos o melhor valor histórico de unidades repassadas na operação econômica da companhia”, afirma Felipe Enck Gonçalves, diretor de Finanças e Relação com Investidores do Grupo Patrimar.  

Além disso, o landbank da companhia – também chamado de banco de terrenos – fechou o trimestre com o potencial de Valor Geral de Vendas (VGV) 100% em R$ 9,5 bilhões, 0,8% maior que dezembro de 2021 e 40,6% maior que o mesmo trimestre do ano anterior. 

“Mais uma vez estamos mostrando para o mercado que o Grupo Patrimar está cada vez mais sólido. Continuamos trabalhando intensamente para conquistarmos mais resultados surpreendentes como estes”, conclui Alex Veiga.