Desde outubro de 2019, os preços imóveis à venda em Curitiba registram um aumento mensal ininterrupto, de acordo com o relatório mensal de preços em Curitiba do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. O levantamento é baseado nas buscas realizadas pelos usuários no site durante o mês de março.
O valor médio na cidade subiu 0,9% no mês, fechando em R$ 7.734 por m². No primeiro trimestre de 2022, os preços acumularam um aumento de 3,4% acima da inflação, mas abaixo do incremento da BOVESPA.
Campina do Siqueira é o bairro mais caro de Curitiba, com um preço médio de R$ 11.392 por m². Augusta aparece como o local mais econômico, custando R$ 3.054 por m².
Confira o valor do m² dos imóveis à venda nos demais bairros de Curitiba:
Mais baratos (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
AUGUSTA | 3.054 | 1,0% | 1,9% |
CAMPO DE SANTANA | 3.139 | 4,0% | 6,4% |
CACHOEIRA | 3.142 | 0,5% | 6,9% |
Mais caros (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
BATEL | 10.365 | 1,35% | 2,49% |
HUGO LANGE | 10.405 | 0,61% | S/D |
CAMPINA DO SIQUEIRA | 11.392 | 0,19% | S/D |
Na análise por região, Matriz foi apontada como a mais cara, com o valor médio de R$ 9.046 por m². Além disso, todas as áreas, segundo o relatório, registraram aumento de preço interanual. A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) foi a região com maior incremento.
Região | Valor do m² | Variação Mensal | Variação Anual |
BAIRRO NOVO | 3.398 | 1,0% | 5,1% |
BOQUEIRÃO | 4.768 | 1,3% | 10,3% |
PINHEIRINHO | 5.165 | 1,0% | 6,8% |
CAJURU | 5.379 | 2,0% | 16,9% |
BOA VISTA | 6.568 | 1,6% | 14,8% |
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA | 6.851 | 1,0% | 19,2% |
FAZENDINHA-PORTÃO | 7.719 | 1,0% | 12,9% |
SANTA FELICIDADE | 8.907 | 1,4% | 14,5% |
MATRIZ | 9.046 | 0,6% | 11,7% |
Aluguel: preços abaixo da inflação no primeiro trimestre
O preço do aluguel mensal em Curitiba fechou o mês de março no valor de R$ 1.601 para os apartamentos de dois quartos, diminuindo 0,3% no mês. No primeiro trimestre de 2022, o valor do aluguel na cidade aumentou 1,3% abaixo da inflação e do ajuste do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
Santa Felicidade é a região mais cara para viver de aluguel, custando R$ 1.808 por mês. Já Pinheirinho é a mais barata, com um valor mensal de R$ 1.318.
Região | Valor do m² | Variação Mensal | Variação Anual |
PINHEIRINHO | 1.318 | -1,7% | S/D |
BOA VISTA | 1.319 | 0,4% | 7,9% |
BOQUEIRÃO | 1.333 | -1,2% | 13,9% |
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA | 1.478 | -2,3% | S/D |
FAZENDINHA-PORTAO | 1.526 | 2,3% | 19,9% |
CAJURU | 1.571 | 3,9% | S/D |
MATRIZ | 1.750 | -1,2% | 9,9% |
SANTA FELICIDADE | 1.808 | -0,7% | 14,8% |
Na análise por bairros, Jardim das Américas fecha março com o maior preço médio de Curitiba, custando R$ 2536 por mês.
Confira os bairros caros e mais baratos para morar de aluguel em Curitiba:
Mais baratos (R$) | Variação Mensal | Variação Anual | |
CAMPO DE SANTANA | 1.008 | -0,3% | 18,0% |
TATUQUARA | 1.029 | -3,8% | 9,7% |
CACHOEIRA | 1.035 | 2,0% | 10,5% |
Mais caros (R$) | Variação Mensal | Variação Anual | |
CENTRO CÍVICO | 2.325 | S/D | S/D |
PRADO VELHO | 2.422 | -0,5% | 16,4% |
JARDIM DAS AMERICAS | 2.536 | 0,6% | 9,1% |
Além disso, Alto Boqueirão é apontado no relatório como o bairro de maior incremento de preço interanual. Fanny aparece com maior retrocesso.
Bairro | Valor do m² (R$/mês) | Variação anual |
FANNY | 1.197 | -17,3% |
SANTO INÁCIO | 1.849 | -11,9% |
SANTA CÂNDIDA | 1.190 | -7,9% |
TINGUI | 1.345 | 18,6% |
ALTO DA RUA XV | 1.732 | 18,8% |
ALTO BOQUEIRÃO | 1.326 | 19,1% |
Rentabilidade em Curitiba
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. Em março, o índice em Curitiba foi de 4,16% bruto anual, o que significa que são necessários 24 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 2% a mais do que há um ano. Cajuru e Boqueirão são as regiões que oferecem maior retorno para os investidores.
Região | Rentabilidade |
SANTA FELICIDADE | 2,6% |
CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA | 2,8% |
MATRIZ | 4,0% |
BOA VISTA | 4,1% |
PINHEIRINHO | 4,4% |
FAZENDINHA-PORTAO | 4,5% |
BOQUEIRÃO | 5,0% |
CAJURU | 5,5% |
O Sabino, novo empreendimento da MOS Incorporadora em São Paulo, teve seu nome inspirado na praça Horácio Sabino, um dos espaços públicos de convívio e lazer mais queridos dos paulistanos que vivem na zona oeste da cidade, seja para caminhadas ao ar livre, passeios com o pet ou piquenique aos finais de semana.
Em sinergia com a sua localização, que equilibra mobilidade e tranquilidade em um único bairro, o ‘espírito de praça’ se faz presente também na concepção e arquitetura do Sabino, assinada pela MOS e pelo escritório Matheus Farah e Manoel Maia Arquitetura.
Sua implantação é amigável ao pedestre. Desde o térreo há a presença de muito verde no paisagismo, composto por espécies nativas da Mata Atlântica. A Alves Guimarães, onde será construído o Sabino, é uma tranquila rua de Pinheiros, com fácil acesso a diversos bairros em uma região repleta de facilidades para a vida cotidiana.
Rodrigo Cass, artista visual, criou o mural Espaço Amoroso, em mosaico aplicado a ser produzido pela renomada Oficina dos Mosaicos, de mais de 3 metros de altura e 11 de largura, especialmente para a fachada do Sabino. Como conta Cris Candeloro, curadora de arte da MOS, “é um mosaico, concebido para fazer parte da paisagem, como um presente para a cidade. E acaba funcionando como um lugar de respiro, de mudança do cenário”. Neste sentido, o nome do mural não poderia ser mais inspirador.
Versátil para atender diferentes necessidades do morar contemporâneo, o Sabino ganhou um projeto com apartamentos maiores e plantas flexíveis. Há também opção de studios com entrada pela Rua Capote Valente. Na área de lazer estão previstos, no térreo, salão de festas e brinquedoteca, academia, terraço de descanso, sauna e piscina no 25o andar com uma vista privilegiada da Zona Oeste.
Este é o segundo empreendimento da MOS em São Paulo, sendo o primeiro o Melo Alves 645, lançado em 2021 nos Jardins e em fase inicial de obras. No interior de São Paulo, na Fazenda Boa Vista, a MOS também possui diversas casas de arquitetura contemporânea de 5 a 8 suítes. As Casas MOS são integradas com a natureza do entorno em uma casa pronta para morar.
Para a MOS, a boa arquitetura pode melhorar a vida das pessoas, com atenção máxima para tudo que envolve o projeto. “É nossa premissa respeitar, já no desenho, a vocação da cidade e do contexto em que nossos projetos irão se inserir. Seja colocando o pedestre como agente importante da concepção, seja pela inserção da arte num contexto cultural diário ou pela arborização agradável para se viver melhor. Assim acontece no Sabino, no Melo Alves e em toda arquitetura e incorporação que apresentamos ao mercado”, explica Manoel Maia, empresário e sócio da MOS ao lado de Matheus Farah e Eduardo de Carvalho.
FICHA TÉCNICA
Incorporação: MOS Incorporadora
Projeto de Arquitetura: MOS Incorporadora + Matheus Farah e Manoel Maia
Projeto de Interiores: MOS Incorporadora
Projeto de Paisagismo: SOMA Arquitetos
Localização: Rua Alves Guimarães, 1322 — Pinheiros
Área do Terreno: 1.647m2
Número de Torres: 1
Número de Pavimentos: 32 pavimentos
Total de Unidades: 33 unidades
Unidades por andar:
2º ao 12º pavimento | 1 unidade por andar
13º e 14º pavimento | 1 unidade por andar
15º ao 21º pavimento | 2 unidades por andar
22º ao 24º pavimento | 1 unidade por andar
26º e 27º pavimento | 1 unidade por andar
Área Privativa:
2º pavimento | Jardim | Final 1: 194m2 + 176m2 (terraço descoberto) (3 suítes)
3º ao 24º pavimento | Final 1: 194m2 (3 suítes)
13º ao 14º pavimento | Jardim | Final 2: 280m2 + 158m2 (terraço descoberto) (4 suítes) 15º ao 19º pavimento | Final 2: 144m2 (3 suítes)
20º e 21º pavimento | Final 2: 137m2 (3 suítes)
22º e 23º pavimento | Duplex | Final 2: 244m2 (3 suítes)
26º e 27º pavimento | Cobertura Final 1: 335m2 + 43m2 (terraço descoberto) (4 suítes)
Elevadores: 3 sendo, 2 sociais com hall privativo e 1 de serviço.
Número de vagas: 2 ou 3 vagas com opção de depósitos privativos.
Em continuidade com a sua estratégia de expansão nacional, incorporadora lança dois empreendimentos no primeiro trimestre de 2022 e sinaliza crescimento de 238% de unidades financiadas no primeiro trimestre do ano
A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, empresa com mais de 30 anos de atuação no Brasil, celebra novo resultado histórico de crescimento. De acordo com prévia do 1T22, a RNI lançou 2 empreendimentos em 2022, com a soma de R$ 207 milhões em VGV lançado — Urban RNI (Piracicaba/SP) e RNI Reserva Blumenau (Blumenau/SC).
A RNI registrou um volume de vendas liquidas de R$171 milhões, 9% superior quando comparado ao 1T21 e 6% superior ao 4T21. No acumulado dos últimos 12 meses, a incorporadora somou R$ 656 milhões de vendas líquidas. O preço médio apresentou evolução de 11,8% no 1T22 quando comparado ao 1T21 – para os produtos do programa Casa Verde e Amarela – e 5,6% ao 4T21. Para os produtos PCVA, a VSO (Vendas Sobre Oferta) também apresentou uma evolução de 25,4% no 1T22, se comparado com o mesmo período no ano anterior, passando de 16,9% para 21,2%.
“A prévia de resultados do primeiro trimestre de 2022 demonstra a assertividade do plano de negócios da RNI na atuação fora dos grandes centros. Transformar e desenvolver regiões onde atua é o foco da incorporadora que, além de entregar residenciais com modernas instalações e ampla área de convívio, a companhia busca investir em ações que valorizem ainda mais os locais que está presente, com isso, oferecer uma melhora a infraestrutura a população local”, ressalta o CEO da RNI, Carlos Bianconi.
Além dos notáveis resultados, a incorporadora celebra também novo recorde de unidades financiadas em 2022, com o total de R$102 milhões, número 238% superior ao 1T21. No acumulado dos últimos 12 meses, a companhia chegou ao patamar de R$306 milhões de financiamentos contribuindo novamente na geração de caixa do primeiro trimestre de 2022.
Presente em 12 estados brasileiros e 60 cidades, parte da conquista da RNI se dá ao projeto de expansão nacional que acompanha o crescimento exponencial das regiões do agronegócio. “O segredo do sucesso da RNI passa por entender o perfil do brasileiro que quer adquirir a casa própria. Além disso, o programa Casa Verde e Amarela, no segmento faixa 3, também é o produto que impulsionou este crescimento”, completou Bianconi.
A aMORA, empresa que realiza o sonho da casa própria por meio da flexibilidade do aluguel para seus clientes, e que nasceu para atender pessoas que não conseguem comprar um imóvel nos modelos atuais de financiamento, anuncia a sua primeira rodada de investimentos liderada pelo Global Founders Capital (GFC), fundo global de venture capital que tem no portfólio empresas como LinkedIn, Facebook e Trivago, no valor de US$ 3,2 milhões de dólares.
Além do GFC, Moore Strategic Ventures, Caravela, Plug & Play, Latitud, RBR asset, Pareto20, e os investidores-anjo, Guilherme Bonifácio (Ifood), Diego Libanio (Zé Delivery), Brian Requarth (Vivareal) e Douglas Oliveira (Swap) participam da rodada de negócios. “Vamos focar principalmente na nossa área de tecnologia e dados, visando aprimorar nossos modelos de avaliação de imóveis e clientes, além disso vamos investir em ferramentas para melhoria de atendimento e dos processos internos. Em seguida, áreas de negócios como marketing, operações e finanças”, afirma Rafael Cerqueira, cofundador da aMORA. Outra parte será investida na aquisição de imóveis em conjunto com investidores imobiliários. A empresa está finalizando processo competitivo para levantar um CRI de R$ 30 milhões.
Grande parte da população brasileira, infelizmente, não consegue comprar um imóvel nos modelos já existentes do mercado e, por isso, há pouco mais de um ano, a aMORA reinventou esse modelo por meio da tecnologia e inteligência de dados, para tornar realidade o sonho da casa própria. O cliente escolhe um imóvel, eles analisam financeiramente e juridicamente, fazem uma visita para checar se está tudo certo, compram e “alugam” para a pessoa. Ao final de três anos, caso ela se interesse e tenha gostado de morar no local, parte do valor arrecadado de aluguel retorna como um “cashback” que passa a ser a entrada da compra final. Caso não goste, ela pode optar por encerrar o contrato, assim como seria em um contrato de aluguel.
Os principais benefícios são começar a comprar um imóvel com apenas 5% de entrada e a flexibilidade para que o morador não se preocupe em desocupar o imóvel e poder reformar como quiser, como se a casa já fosse totalmente dele. Além é claro, de funcionar como uma reserva para a entrada do financiamento. “O modelo da aMORA foi criado para atender pessoas que não se encaixam nos modelos atuais oferecidos pelo mercado. Hoje, inclusive, já trabalhamos com imobiliárias, incorporadores, financiadores e outras startups e esse ano queremos expandir e aprofundar essas parcerias ainda mais”, comenta Aram Apovian, CEO e cofundador.
Em 2022 a empresa estima crescer seis vezes sobre o volume realizado em 2021, e dar seguimento, dentro dos próximos anos, a servir mais de mil clientes por mês.
A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, anuncia sua prévia operacional do 1º trimestre de 2022. A incorporadora atingiu R$ 233,5 milhões em vendas líquidas, um aumento de 81% em comparação com o mesmo período em 2021 e aumento de 19% em relação ao 4º trimestre de 2021.
No trimestre, a companhia lançou o empreendimento We Sorocaba com VGV de R$55 milhões, no Rio de Janeiro e mantêm outros três empreendimentos em São Paulo, em estágio de pré-lançamento, totalizando R$ 382 milhões em Valor Geral de Vendas. O destaque é para o Stratos Itaim, localizado no Itaim Bibi, na capital paulista.
Foram concluídas as obras de cinco empreendimentos em São Paulo, com 798 unidades e VGV equivalente a mais de R$ 437 milhões. “A forte performance comercial do primeiro trimestre é reflexo da nossa estratégia focada em empreendimentos de alto padrão, que já correspondem a 80% dos nosso estoque e das vendas”, explicou Ian Andrade, CEO da Gafisa Capital.
A performance operacional é reflexo do processo de retomada de crescimento da companhia, iniciado pela nova gestão em 2019. Com esse resultado, a Gafisa atingiu R$1,74 bilhão em lançamentos nos últimos 12 meses.
Por Maria Fernanda Beneli, superintendente de marketing do Grupo A.Yoshii
O metaverso que constrói o mundo virtual de Snow Crash, livro de Neal Stephenson de 1992, é daqueles shows de ficção que enredam o leitor do começo ao fim. De alguma forma, a publicação parece cruzar mais tarde os caminhos dos jogadores de Second Life e seu ambiente em 3D simulando a vida real. No dia a dia, o universo bem combinado entre a realidade virtual e a realidade aumentada ainda carece de plena criação.
Porém, mais próximo de realidades produtivas, como as aplicadas à construção civil, o metaverso tem partido da necessidade – gestora de muitas soluções, especialmente no insólito cenário que atravessamos – em proporcionar ao consumidor um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista que simule o ideal de aconchego, segurança e bem-estar na nova moradia que escolhe para viver.
As previsões e relatórios de tendências confirmam. Uma pesquisa divulgada pela consultoria e auditoria PwC projeta para 2030 cerca de 23,5 milhões de empregos que usarão a realidade aumentada e também a virtual para reuniões, tarefas e serviços de atenção ao cliente. No caso da construção civil, isso está deixando de ser uma tendência há algum tempo… Para se tornar rotina!
Entre os recursos aplicados às obras, a Modelagem da Informação da Construção (BIM, na sigla em inglês) merece destaque. Em linhas gerais, esta metodologia permite criar soluções digitais – também conhecidas como gêmeos digitais – manejando de forma coordenada toda a informação de um projeto de engenharia e arquitetura.
A evolução dos projetos BIM proporciona maior domínio sobre as atividades que serão executadas. É possível prever, por exemplo, as interferências que um projeto poderá sofrer no canteiro e antecipar soluções na execução da obra.
A pandemia, que gera necessidades, provoca ações e aguça soluções, acelerou a aplicabilidade do metaverso quando, por exemplo e por segurança sanitária, impediu-se a circulação de visitantes nos showrooms. Foi então que as plataformas digitais foram além, proporcionando uma experiência em visitação com um tour 360o virtual do apartamento decorado e de todas as áreas de lazer, convivência e integração dos empreendimentos residenciais e corporativos em construção. E, até mesmo, fechamento de negócios à distância, de forma totalmente virtual. Quando iríamos imaginar que realizaríamos o sonho de uma casa nova à distância?
Dois anos após o anúncio da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), já vislumbramos a possibilidade de oferecer uma experiência sensorial ainda mais completa no showroom. O consumidor pode perceber minuciosos detalhes, tocar superfícies e experimentar recursos acústicos e térmicos como se estivesse em seu futuro apartamento.
Nesta nova realidade que possibilita a vivência presencial, o metaverso engatinha. Podemos – e vamos – aprimorar as tecnologias para integrar cada vez mais os ambientes físico e digital. Hoje, o desenvolvimento de ferramentas já permite que o futuro morador veja e opine sobre acabamentos, meça espaços, sugira modificações e interaja ainda mais com os responsáveis pela obra para tornar os espaços perfeitamente adequados às suas necessidades e, sobretudo, harmoniosos com o seu ideal de bem viver. Até onde essa experiência imersiva e personalizada poderá chegar?
Que a pandemia acelerou os processos de realidade virtual dentro da construção civil é inegável. E as construtoras e incorporadoras que mergulharam sem medo no ambiente digital já estão um passo à frente, rumando ao futuro que está no metaverso: de second life para real life.
Com avanço de 1,63% em março, o oitavo consecutivo, preços de locação residencial voltaram a acelerar no país
A proptech ítalo-britânica Planet Smart City, líder global na construção de cidades e condomínios inteligentes, anunciou um aumento de capital de 60 milhões de euros para financiar a construção de projetos no Brasil e em outras regiões do mundo.
Desde a sua criação, em 2015, a construtora especializada em projetos de grande escala já arrecadou mais 160 milhões de euros de 390 investidores institucionais e privados. A Planet é responsável pela construção da primeira cidade inteligente brasileira erguida do zero no Brasil, a Smart City Laguna, que fica no distrito de Croatá, em São Gonçalo do Amarante (CE).
O objetivo do aumento de capital é financiar o plano de desenvolvimento de 2022 a 2025, incluindo a construção de 10 cidades inteligentes no âmbito nacional. A expectativa é de que, até 2025, a companhia tenha 54 novos empreendimentos em seu portfólio global, incluindo smart cities, parcerias para a construção de condomínios verticais e consultoria para empreendimentos já existentes. A receita da proptech em 2021 ficou em US$ 110 milhões, o que representou um crescimento de 100% comparado ao ano anterior. Neste ano, a expectativa é superar a marca de US$ 150 milhões.
Além do projeto de Laguna que está em fase de finalização, a Planet segue expandindo para Natal (RN), Aquiraz (Ceará) e São Paulo. Uma das vantagens disponíveis entre os moradores é o compartilhamento de serviços e produtos, onde as pessoas conseguem dividir bicicletas e carros por meio do próprio aplicativo da cidade, barateando a vida na cidade, reduzindo o desperdício e otimizando o tempo.
“As cidades e condomínios inteligentes que estão sendo construídos são um grande divisor de águas para o futuro do mercado imobiliário ao direcionarmos os nossos esforços para o desenvolvimento da comunidade através de soluções inteligentes que entregam serviços públicos de qualidade”, finaliza Susanna Marchionni, cofundadora e CEO da Planet Smart City no Brasil.
O relatório realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostra que, em março, o valor dos imóveis em Brasília continua em alta, seja para alugar ou comprar. O levantamento é baseado nas buscas realizadas pelos usuários no site durante o mês.
O preço médio mensal do aluguel no Distrito Federal fechou em R$ 2.770, subindo 0,3% no mês. Nos últimos 12 meses, o valor médio aumentou 2,2%, abaixo da inflação e bem abaixo do ajuste do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
O Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, é o bairro mais caro para morar de aluguel, com um valor médio mensal de R$ 5.189.
Confira os preços do aluguel nos demais bairros:
Mais baratos (R$) | Variação Mensal | Variação Anual | |
Ceilândia Norte | 1.041 | 4% | -8% |
Samambaia | 1.140 | 10% | -4% |
Taguatinga Norte | 1.149 | 1% | 3% |
Mais caros (R$) | Variação Mensal | Variação Anual | |
Noroeste | 3.719 | 0% | 6% |
Setor de Hotéis e Turismo Norte | 4.186 | -3% | -11% |
Setor Hoteleiro Norte | 5.189 | -2% | 0% |
Já o bairro de Vicente Pires aparece no levantamento com o maior incremento de preço interanual (19%), seguido do Centro e Cruzeiro Novo.
Bairro | Valor do m² (R$/mês) | Variação anual |
Centro | 1.727 | -17% |
Setor de Hotéis e Turismo Norte | 4.186 | -11% |
Ceilândia Norte | 1.041 | -8% |
Cruzeiro Novo | 2.070 | 14% |
Centro | 1.769 | 18% |
Vicente Pires | 1.390 | 19% |
Imóveis à venda
De acordo com o levantamento do Wimoveis, os preços das propriedades à venda em Brasília fecharam o mês de março em R$ 11.497 por m², subindo 1,3% no mês. Nos últimos 12 meses, o valor aumentou 11,5% acima da inflação e bem acima da variação de câmbio.
O Setor de Clubes Esportivos Sul é o bairro de maior preço do Distrito Federal custando, em média, R$ 14.461 por m².
Confira o preço do m² nos demais bairros:
Mais baratos (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
Setor Habitacional Contagem | 2.489 | 2% | 12% |
Área de Desenvolvimento Econômico | 2.769 | -10% | 3% |
Grande Colorado | 2.807 | 2% | 1% |
Mais caros (R$/m²) | Variação Mensal | Variação Anual | |
Superquadra Noroeste | 14.216 | 0% | 11% |
Lago Sul | 14.278 | 2% | 8% |
Setor De Clubes Esportivos Sul | 14.461 | 1% | 15% |
Cruzeiro Novo foi apontado no relatório como o bairro de maior incremento interanual de preço. Já Superquadra Sudoeste fecha março com o maior retrocesso.
Bairro | Valor do m² (R$/mês) | Variação anual |
Superquadra Sudoeste | 12.754 | -8% |
Centro | 4.802 | -4% |
Santa Maria | 2.869 | -3% |
Zona Industrial | 12.814 | 19% |
Setor Industrial | 5.610 | 19% |
Cruzeiro Novo | 8.213 | 20% |
Rentabilidade em Brasília
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. Em março, o índice em Brasília foi de 4,0% bruto anual, o que significa que são necessários 25 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 9,2% a mais do que há um ano. Setor Hoteleiro Norte se mantém como o bairro com maior rentabilidade.
Em linha com o crescimento do último ano, o Grupo Patrimar conquistou resultados satisfatórios no 1º Trimestre de 2022 (1T22). De acordo com Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar, “esta prévia operacional consolida mais uma vez todo o esforço do nosso time nos planejamentos e lançamentos, tanto da Patrimar, quanto da Novolar”, diz.
A empresa totalizou R$ 112,8 milhões em lançamentos no 1T22, número 29,3% superior que o 1º Trimestre de 2021. A redução de estoque dos empreendimentos já lançados é outro destaque. A empresa encerrou o período com R$ 834,9 milhões em imóveis disponíveis para venda, valor 4,2% menor que os últimos três meses de 2021. Já o Volume Líquido de Vendas dos últimos 12 meses encerrados no 1T22 cresceu 23,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Ao todo, foram repassadas 419 unidades neste primeiro trimestre, sendo este valor 63,7% maior que o último trimestre e 112,7% maior que o mesmo período de 2021. “Alcançamos o melhor valor histórico de unidades repassadas na operação econômica da companhia”, afirma Felipe Enck Gonçalves, diretor de Finanças e Relação com Investidores do Grupo Patrimar.
Além disso, o landbank da companhia – também chamado de banco de terrenos – fechou o trimestre com o potencial de Valor Geral de Vendas (VGV) 100% em R$ 9,5 bilhões, 0,8% maior que dezembro de 2021 e 40,6% maior que o mesmo trimestre do ano anterior.
“Mais uma vez estamos mostrando para o mercado que o Grupo Patrimar está cada vez mais sólido. Continuamos trabalhando intensamente para conquistarmos mais resultados surpreendentes como estes”, conclui Alex Veiga.