Economia de tempo e recursos na construção civil: o papel da assinatura eletrônica no segmento

Por Raquel Trindade, Chief Business Officer da Clicksign

De acordo com um estudo publicado pela consultoria fiscal Deloitte, a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o excesso de burocracia deve custar cerca de R$ 59 bilhões ao setor da construção civil até o ano de 2025. Pensando justamente em reverter esse cenário, cada vez mais as empresas do segmento têm buscado na tecnologia, alternativas eficientes para modernizar e trazer avanços para a sua rotina operacional. 

Mesmo acompanhado do estigma de ser uma área pouco tecnológica, hoje já está muito claro que tal percepção sobre a construção civil é bastante irreal. Prova disso é a própria grandiosidade e evolução das soluções e projetos entregues pelo setor atualmente. Tecnologias como Inteligência Artificial, softwares de modelos 3D e máquinas robustas ajudam o setor a desenvolver construções e empreendimentos substancialmente complexos, de forma cada vez mais simples. 

Isso ocorre porque a tecnologia se tornou uma excelente ferramenta para garantir maior fluidez na resolução das burocracias enfrentadas pelo mercado – e não só por razões de segurança, mas também por questões processuais. Dentro desse contexto, a assinatura eletrônica também passou a ser uma solução mais requisitada por construtoras, incorporadoras e imobiliárias pela sua capacidade de eliminar obstáculos geográficos, reduzir o desperdício de papel, minimizar erros, aumentar a segurança e acelerar os fluxos de trabalho.

Estimativas de mercado apontam que o uso da ferramenta resulta numa queda de impressionantes 90% sobre o tempo de equipe dedicada para atendimento e/ou formalizações de negócios. Mais do que isso, as companhias que implementaram tal tecnologia em suas demandas corporativas relataram mais de 20% de redução de custo para acessar os clientes no processo de coleta de assinatura de acordos e contratos. Tempo e custo: dois itens fundamentais quando o assunto é eficiência em qualquer segmento de mercado e quando estamos falando de construção civil, isso se torna ainda mais importante.

Em um segmento que historicamente enfrenta desafios devido a necessidade de prover segurança aos seus clientes durante todo o processo, a assinatura eletrônica se sobressai ainda como uma solução eficaz para agilizar os trâmites contratuais da construção civil brasileira. A tecnologia dispõe de recursos avançados de autenticação e criptografia que protegem os documentos de maneira robusta. Além disso, os registros eletrônicos são mais fáceis de rastrear e arquivar, proporcionando uma trilha de auditoria completa, o que é fundamental em contratos de grande magnitude.

As plataformas de assinatura eletrônica envolvidas nesse cenário, por exemplo, disponibilizam os contratos de compra e venda de imóvel, termos e autorizações no dia-a-dia de obra, vistorias de imóveis, dentre outros aceites e formalizações de maneira otimizada e eficaz. Assim, as partes podem firmar os documentos de qualquer lugar, sem a necessidade de estar fisicamente presente, o que agiliza as tratativas dos negócios com impacto positivo nas conversões, independente do tipo, além de trazer segurança jurídica para os processos contratuais do segmento.

Outro ponto importante: hoje a construção civil conta com um grande desafio de tornar mais eficiente toda uma esteira que lida diariamente com problemas de alta complexidade física, estrutural e na esfera ESG. A redução significativa no uso de papel é uma vitória para o meio ambiente. A substituição da papelada por documentos eletrônicos não apenas economiza recursos preciosos, mas também contribui para a sustentabilidade do setor. É uma mudança que ressoa tanto no âmbito ambiental quanto no lado econômico.

É inegável que a construção civil está usufruindo cada vez mais das vantagens da transformação digital em seus negócios. A crescente adesão do mercado pelo serviço de assinatura eletrônica demonstra claramente que o mercado tem total disposição para incorporar soluções que sejam capazes de melhorar a eficiência operacional e, ao mesmo tempo, atender às expectativas dos clientes. Certamente, nessa equação, todos os envolvidos saem ganhando.

Xtay anuncia dois novos empreendimentos em Curitiba

Capital paranaense se torna maior praça em número de empreendimentos e total de apartamentos geridos pela empresa

A Xtay – plataforma de moradia e hospedagem flexível – acaba de anunciar a ampliação de sua presença no Paraná, com o início das operações, ainda no primeiro trimestre de 2024, do Easylife Campus Prado Velho e do Easylife Campos Sales, construídos pela Dborcath Incorporadora. Juntos, os dois empreendimentos somam 130 apartamentos sob gestão da empresa.

Localizado na rua Francisco Nunes, 1.045, o Easylife Campus Prado Velho, distante apenas dois minutos da PUC Curitiba, o empreendimento soma 110 unidades sob gestão da Xtay: elas estão distribuídas em nove andares, nas versões estúdio com e sem garden, medindo entre 20 e 40 metros quadrados. Todas são equipadas com geladeira, TV, microondas, filtro de água, ar-condicionado, guarda-roupas, cama e enxoval de cama e banho, área demandou investimento médio de R$ 4 milhões.

Já o Easylife Campos Sales está localizado na rua Campos Sales, 40. Seus oito andares reúnem 113 apartamentos, quase 20% deles – 20 unidades estúdio de até 26 metros quadrados – sob gestão da Xtay. Mais de R$ 1 milhão foram investidos somente em mobília, que inclui geladeira, TV, microondas, filtro de água, ar-condicionado e guarda-roupas, além de enxoval de cama e banho.

“A capital paranaense está muito aberta e receptiva ao modelo de short-term rental e com as operações do Easylife Campus e do Easylife Campos Sales, somadas ao Xtay Princess Curitiba, o mercado se torna o maior em nossa operação, tanto em número de empreendimentos como em total unidades habitacionais, com cerca de 150 apartamentos e estúdios administrados”, diz Gabriel Fumagalli, CEO e co-fundador da Xtay.

Presente em quatro estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina – e com estreia prevista para os próximos meses no Rio Grande do Sul, a Xtay combina tecnologia, hospitalidade e design para oferecer uma experiência personalizada, seja pelo site ou via mobile. “Seguimos nosso compromisso de oferecer transparência e visibilidade ao investidor, conforto e facilidade de interação ao hóspede tradicional e a empresas que buscam por opções flexíveis em hospedagem”, finaliza o CEO da Xtay.

Senior Index: VGV do setor da Construção cresce 5,47% no 3º trimestre de 2023

O valor é 5,47% maior, se comparado ao mesmo período de 2022 e corresponde a uma movimentação de mais de R$ 7 bilhões de reais.

De acordo com o relatório produzido trimestralmente pela Senior Sistemas, o valor médio do metro quadrado adquirido no período mostra um aumento de 16,46%.  

Ainda de acordo com o relatório Senior Index, o setor da construção registrou um declínio de 3,47% no volume de vendas no 3º trimestre deste ano, se comparado com mesmo período de 2022. Apesar disso, algumas regiões apresentaram saldo positivo, como São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Outro indicador positivo foi a queda nos distratos, que registrou uma redução de 36,68%.  

O Valor Geral de Vendas (VGV) do 3T2023 também apresentou aumento. Nesse caso, de 5,74% comparado com o mesmo período de 2022, o que corresponde a uma movimentação de mais de R$ 7 bilhões de reais. 

O período acompanha as previsões positivas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que de acordo com sua última divulgação no início do segundo semestre deste ano, prevê que a indústria da construção terá um crescimento de 1,5% em 2023. 

Após ter nos últimos anos um crescimento contínuo, o setor passou este ano por um momento mais desafiador, devido às taxas de juros, instabilidade econômica e o alto custo da construção. A junção destes fatores tornou-se um desafio para a sustentação do ciclo de crescimento do segmento. No entanto, a expectativa para retomada é grande, graças às adequações e aceleração do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e outros movimentos econômicos que minimizaram estes desafios. 

“Cientes dos desafios enfrentados pelo setor da construção civil ao longo deste ano, marcado por oscilações nas taxas de juros e instabilidade econômica, é com otimismo que olhamos para o futuro. O recente aumento no valor médio do metro quadrado adquirido e a movimentação de mais de R$ 7 bilhões de reais no Valor Geral de Vendas (VGV) do 3T2023 refletem uma resiliência notável. Apesar do declínio nas vendas, a queda de 36,68% nos distratos evidencia a solidez do setor. 

Como líderes, reconhecemos a importância crucial da transformação digital para impulsionar o crescimento da construção civil no país. E diante desta expectativa positiva, reafirmamos nosso compromisso em adotar tecnologias inovadoras. A transformação digital não é apenas uma opção, mas uma necessidade para garantir a competitividade e eficiência neste cenário dinâmico. Por isso, acreditamos que, com uma abordagem estratégica, o setor da construção civil está bem-posicionado para não apenas se recuperar, mas também prosperar. Estamos confiantes de que, ao abraçar a inovação tecnológica, podemos não apenas enfrentar os desafios atuais, mas também moldar o futuro promissor do setor da construção no Brasil”, destaca Marcos Malagola, Diretor de Unidade de Negócios | Senior Construção. 

Dados por região 

Entre as regiões que tiveram melhor performance estão São Paulo (6,20%), Santa Catarina (1,96%) e Rio de Janeiro (12,52%). Enquanto os estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, apresentaram a menor performance deste recorte. 

Valor do metro quadrado 

O valor médio do metro quadrado adquirido no período é de R$ 8.455,24, um crescimento de 16,46%, no comparativo do 3º trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. 

Morada Poente na capital gaúcha é o primeiro residencial da Ducatti Engenharia

Completando 35 anos de atuação no mercado da construção civil do RS, a Ducatti Engenharia, sediada na capital gaúcha, lança seu primeiro residencial, o Morada Poente, na Zona Sul de Porto Alegre. O residencial marca o início do novo braço da empresa, a Ducatti Desenvolvimento Imobiliário

O empreendimento tem como um de seus principais diferenciais a localização. Está situado em um ponto estratégico do Bairro Tristeza, próximo ao rio Guaíba e à Praça Comendador Souza Gomes, conhecida como Praça da Tristeza, em um pedacinho tranquilo e arborizado da Avenida Otto Niemayer. O local proporcionará aos novos moradores vivenciarem o melhor da região, cercado de todos os recursos e facilidades e há poucos passos do pôr do sol no Guaíba.

“O Morada Poente traduz nosso olhar único sobre a plenitude de viver e morar bem, o qual norteará os próximos projetos deste novo braço, a Ducatti Desenvolvimento Imobiliário”, destaca o sócio-diretor da companhia, Dilson Ducati.

Empreendimento – Com sistema de segurança por câmeras, o condomínio residencial de alto padrão contará com sete casas de três pavimentos, que vão de 293 m² a 368 m². Cada uma das residências terá pátio e completa infraestrutura para o lazer da família, como terraço, espaço multiuso e churrasqueira. Acessadas por uma rua interna, as moradas recebem em sua fachada principal a luz da manhã. Todas elas, com jardim particular, são unidas pelo verde que as cercam.

“Optamos por oferecer moradas com acesso e áreas externas mais reservadas, proporcionando maior conforto e privacidade aos futuros moradores do novo empreendimento”, salienta o diretor de engenharia da empresa, Vicente Ducati.

Infraestrutura – As residências possuirão esperas para: hidromassagem ou ofurô nos terraços; para carregador de carro elétrico; para chuveiro duplo no banheiro da suíte máster; e ainda para painéis solares. Também terão estar com lareira em todas as unidades; infraestrutura para climatização VRF (na sigla em inglês, variable refrigerant flow), sistema mais moderno e mais econômico do que o split; esquadrias em PVC na cor preta; além de garagem coberta para dois carros em todas as casas. Vale ressaltar ainda que o amplo living de cada uma das moradas será integrado com os espaços externos, permitindo uso simultâneo de áreas de lazer e de serviço.

– Valores e obra – Com VGV de R$ 15 milhões, as residências variam de R$ 1,7 milhão a R$ 2,5 milhões. As obras têm previsão de início entre o fim de 2023 e início de 2024, com entrega estimada para o primeiro semestre de 2025.

– Projetos – O residencial Morada Poente tem projeto arquitetônico assinado pela Núcleo Arquitetura e de paisagismo pela Kucha Saatkamp. Já a conceituação de interiores e gestão de lançamento fica a cargo da Trace.

Banco dos condomínios CondoConta recebe o maior investimento entre as startups do setor

 Rafael Gonchor, CTO; Luciano Bernardi, CFO; Rodrigo Della Rocca, CEO; Rodrigo Borer, CRO; Marcelo Cruz, COO

A fintech CondoConta, primeiro banco exclusivo para condomínios, anuncia a captação de sua rodada Série A de U$13,2MM (aproximadamente R$72,3 milhões). Os novos investidores, são a SYN Proptech (SYNE3), Endeavor Scale-Up e o primeiro Venture Capital da América Latina voltado para proptechs e construtechs, a Terracotta Ventures, além dos atuais investidores como Redpoint eVentures e Igah Ventures.

“Desde os primeiros dias de CondoConta temos multiplicado o crescimento com novos condomínios a cada mês, são milhares de administradoras condominiais, gestores e síndicos que nos ajudam a construir o Banco ideal para quem habita no mundo condominial. Construímos uma empresa única, unindo tecnologia de ponta, finanças e cultura de alta performance com profundo conhecimento da vida em condomínio. Além dos clientes, podemos afirmar que temos os melhores investidores para nossa missão: investidores brasileiros e estrangeiros de alta relevância, especialistas no mercado de proptechs e construtechs, founders de empresas referência em outros mercados e o nome número 1 de construção civil no Brasil: Elie Horn”, afirma Rodrigo Della Rocca, CEO do CondoConta.
 

Esse é o sétimo investimento recebido pela fintech, que em 2021 recebeu dois aportes da Redpoint eVentures em conjunto com a Darwin Startups, e outro da Igah Ventures, que somam R$22,6MM. Em 2022, outros R$70 milhões foram captados pela startup para emprestar aos condomínios que desejavam realizar melhorias ou resolver sua inadimplência garantindo os recebíveis, R$20 milhões com a Empírica e R$50 milhões com a Galápagos, além do aporte mais atual em 2023, divulgado no início de outubro, de R$30 milhões com a EXT Capital.
 

A atuação da fintech chamou a atenção de um grupo altamente qualificado de 26 investidores liderados por Rodolfo Pinotti, empreendedor serial e fundador da Kaptalize, reunindo importantes nomes do mercado nacional como Paulo Silveira, CEO da Alura; Rodrigo Dantas, CEO da Vindi; Davi Peixoto, CEO da isaac; Gustavo Raposo, CEO da Leve (adquirida pelo Banco Neon); Lincoln Ando, CEO da idwall; Gustavo Tremel, Paulo Orione e Daniel Smolenaars, fundadores da Decora (adquirida pela Creative Drive); Pedro Sirotsky e André Bornhausen do fundo Barrah, Stefen Schimenes, entre outros investidores.


“Em um cenário de captações desafiadoras como o atual, uma rodada de financiamento desta magnitude confere uma considerável vantagem competitiva a uma startup que já possui tecnologia proprietária e estratégias bem definidas para alocar recursos, como é o caso do CondoConta. Muitos concorrentes de menor porte podem não conseguir acompanhar esse ritmo, enquanto os maiores ainda estão buscando formas de se destacar neste segmento”, comenta Rodolfo Pinotti fundador da Kapitalize.
 

O aporte de 72 milhões de reais será usado em duas frentes. A primeira na consolidação da liderança como o principal banco para os condomínios brasileiros, acelerando seu crescimento massivo em grandes regiões. A outra frente de investimento será no desenvolvimento dos produtos e avanço nas integrações com as Administradoras e Sistemas de Gestão Condominial.
 

“Temos a clareza que movimentamos dois mercados seculares, sendo eles o imobiliário e o financeiro, quando nos posicionamos como uma nova categoria chamada de CondoTech. As melhores pessoas fazem produtos incríveis alcançando os melhores resultados, foi essa união desde quando começamos a plugar as pontas soltas, entre administradoras e síndicos, onde percebemos a engrenagem financeira sendo evoluída por nós com os usuários, construindo no mais alto nível de experiência um verdadeiro coração financeiro condominial”, comenta Rodrigo.
 

Dentre as novidades, o CondoConta liberou sua API de forma pública e gratuita, realizando parceria com os maiores sistemas de gestão (ERPs) utilizados pelas Administradoras, ainda não abrindo seus lançamentos para 2024, o banco condominial promete muitas novidades que turbinam além de uma conta com pagamentos e recebimentos.

“Durante décadas, instituições tradicionais criaram funcionalidades tirando poder, informação e dinheiro dos condomínios, nós estamos devolvendo toda força condominial através das administradoras e dos melhores sistemas de gestão”, completa Rodrigo.
 

“Este investimento faz parte da estratégia da SYN de diversificação de investimentos em empresas de tecnologia que tenham potencial sinergia com o nosso negócio, como é o caso do CondoConta. A empresa já apresenta evidências de comprovação de sua tese, o que se reflete na rápida expansão de sua penetração no mercado. Além disso, estamos falando de um segmento do mercado imobiliário brasileiro pouco explorado em termos de tecnologia, com potencial relevante de escalabilidade e espaço para novos produtos e soluções”, afirma Thiago Muramatsu, CEO da SYN.
 

“Estamos nos primeiros passos de um grande jogo, diria que um jogo vitalício visto que condomínios são feitos para eternidade. Ainda temos muito espaço para crescer considerando que o Brasil tem cerca de 500 mil condomínios e cerca de 95 milhões de pessoas morando ou trabalhando neles, quase metade da população brasileira. Ainda vemos outras oportunidades que envolvem o relacionamento entre condôminos, pets, carros e manutenção”, complementa Rodrigo.

Nos últimos meses, a fintech que tem 400 mil condôminos usuários em todo o Brasil, ultrapassou R$650 milhões em transações dentro do Banco, viu o produto Receita Garantida, que faz a garantia dos valores das cotas condominiais aos síndicos enquanto facilita o pagamento para os condôminos, crescer 180% e forneceu mais de R$150 milhões em Crédito Condominial e Financiamentos. A previsão da fintech para 2024 é alcançar 1 bilhão em movimentações e depósitos.

Automação Predial: 5 vantagens para empresas modernizarem seus sistemas

De shopping centers a escritórios, a transformação digital de prédios antigos, no lugar de construir novos, traz muitas vantagens para as instituições proprietárias e para a sociedade. Segundo a pesquisa Tracking Clean Energy Progress, da Agência Internacional de Energia de 2022, os edifícios representam 37% das emissões globais de carbono, e implementar novas tecnologias de automação predial proporciona a redução dessas emissões, contribuindo para o combate às mudanças climáticas. 

Além disso, de acordo com o National Trust for Historic Preservation, o impacto, no meio ambiente, de uma nova construção dura cerca de 80 anos. Diante desse cenário, a Building Segment Leader South para América do Sul da Schneider Electric, Patricia Lombardi, destaca que um dos passos para modernizar uma estrutura comercial é ter novos Sistemas de Gerenciamento de Edifícios, também conhecidos como Building Management Systems (BMS). 

Além da promoção da sustentabilidade, a executiva lista abaixo outras vantagens que instituições públicas e privadas podem ter ao investirem na digitalização de edifícios comerciais ou industriais. “Esses ganhos podem ser objetivos por diversos segmentos, incluindo também hospitais, indústrias e data centers”, explica.  

Eficiência energética: em média, 30% da energia utilizada em edifícios comerciais é desperdiçada, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). Por isso, o uso de energia precisa ser rastreado e analisado para identificar ineficiências e mostrar oportunidades de otimização, sendo a modernização do BMS a chave para isso. Ou seja, como resultado, a empresa pode obter redução do consumo energético e de custos com o recurso. 

Eficiência operacional: de acordo com dados da Mckinsey, a automação proporciona melhoria na produtividade na economia global em 1.4%, uma vez que novas tecnologias possibilitam automatização de processos, manutenção preventiva, além do acesso remoto às instalações com apoio de BMS atuais. Baseado em nuvem, inteligência artificial e outras tecnologias embarcadas, essa digitalização é capaz de aumentar a eficiência operacional em diversos tipos de edifícios. 

Cibersegurança: sistemas de gerenciamento antigos estão mais suscetíveis a ataques cibernéticos por falta de suporte e de atualizações de softwares por estarem obsoletos. Portanto, adotar um novo Sistema de Gerenciamento de Edifícios é também proteger informações sensíveis de hackers, assim como ter um robusto controle de acesso personalizado em todos os ambientes. Dados da Kaspersky de 2019 mostram que 37.8% dos sistemas de gestão predial são afetados por ataques cibernéticos maliciosos.

Valorização do imóvel: outro ponto pouco discutido quando o assunto é modernização de edificações, é a questão sobre a valorização do espaço a longo prazo com uma gestão inteligente dos recursos e dos ativos. “Essa digitalização tem um ótimo ROI, porque, além da eficiência operacional, agrega valor junto aos parceiros e colaboradores que ocupam o espaço, com uma experiência de trabalho mais confortável”, explica. 

Smart Cities: a transformação digital no gerenciamento dos recursos e ativos de um edifício inclui a adotação de softwares e sensores com IA e IoT, que futuramente poderão contribuir para o avanço das smart cities, cujo objetivo é usar sistemas tecnológicos integrados para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico em municípios. 

Por fim, a executiva apresenta, como exemplo de edifício público antigo que está passando por um processo de digitalização, sem abrir mão da história que carrega, a Catedral de Notre-Dame, localizada em Paris. A Schneider Electric doou o Building Management System (BMS), ou seja, todas as ferramentas para gerenciamento e controle de consumo de energia, entre outros equipamentos. 

Além das soluções, a Schneider Electric é responsável pela manutenção dos sistemas de distribuição elétrica do local, bem como pelo projeto, engenharia, comissionamento e programação dos sistemas instalados e pelo treinamento dos futuros usuários. “Se uma edificação que foi iniciada em 1163 pode ser beneficiada com a digitalização, qualquer outro edifício consegue também”. 

Conheça o software de modelagem indispensável no mercado de arquitetura e engenharia

Programa adquirido pela Trimble vem abrindo portas no mercado para quem tem domínio dele, sendo pré-requisito em vagas de emprego, estágio e trainee.

Software SketchUp é considerado essencial no mercado de arquitetura (legenda inclusiva: mulher utiliza computador e a tela exibe um projeto virtual)

O universo dos softwares voltados para arquitetura e engenharia é vasto e com muitas possibilidades. Escolher qual programa utilizar é algo crucial para o sucesso de um projeto, já que fatores como recursos, fluidez e conectividade precisam ser levados em consideração – e funcionar muito bem. Um nome que vem sendo considerado como indispensável no mercado é o SketchUp.

O software foi adquirido pela Trimble em 2012 e vem aparecendo como pré-requisito para vagas nas áreas de arquitetura, engenharia e design, indo do estágio ao nível sênior. Em uma consulta ao site de empregos Catho realizada no dia 5 de setembro, 163 vagas em todo o país listaram o domínio do SketchUp como habilidade essencial para o trabalho. Destas, 63,8% foram anunciadas para São Paulo e concentram os maiores salários no setor.

Arquiteta e Urbanista à frente do Studio Baroli, Mariana Oliveira é reconhecida no mercado pela qualidade dos projetos. Ela, que foi a primeira embaixadora global do SketchUp e também a primeira embaixadora no Brasil, reitera como o software foi relevante em sua carreira profissional. .

Arquiteta e Urbanista Mariana Oliveira é referência no uso do SketchUp

“Ter o domínio dessa ferramenta foi um divisor de águas em minha vida. Em toda minha trajetória profissional, o SketchUp esteve presente. Desde a conquista do meu primeiro estágio, os concursos que participei, e até mesmo a conquista do meu primeiro emprego como arquiteta – em todo o percurso, meu portfólio no SketchUp e meu conhecimento avançado na ferramenta fez a diferença.”, conta Mari.

Desde 2016 ela se dedica a ministrar aulas e cursos para ajudar outros profissionais a utilizarem a ferramenta em todo o seu potencial.

“Antes, era muito complicado lidar com outros programas que exigiam configurações complexas e que traziam travas no processo de modelagem. Com o SketchUp, tudo é fluido. E essa mesma simplicidade facilita na hora de treinar um novo colaborador que consegue se adaptar em poucos dias ao processo de trabalho do escritório”, analisa a arquiteta.

A quantidade de criadores de conteúdo especializados no SketchUp tem crescido no YouTube e no Instagram, o que torna o aprendizado do software acessível a todos que queiram desenvolver suas habilidades, seja por meios tradicionais ou através das plataformas oferecidas pelos criadores de conteúdo.

“É comum que as pessoas aprendam a utilizar o SketchUp intuitivamente, pela facilidade que ele oferece logo no primeiro uso. Mas é importante que os profissionais desenvolvam suas habilidades continuamente fazendo cursos, treinamentos, vendo tutoriais no canal oficial do SketchUp no YouTube. O que vemos todos os dias na interação com nossos clientes, grandes escritórios de arquitetura brasileiros, é que o mercado precisa cada vez mais de profissionais que dominem o software e tenham destreza em aprender as novas funcionalidades para extrair o máximo benefício do produto.”, analisa Tiago Ricotta, gerente de sucesso do cliente do SketchUp.

Facilitador na inserção no mercado

Ter domínio do SketchUp abre portas para estudantes universitários e recém-formados, auxiliando na conquista de oportunidades de estágio e de trainee. Universitário de um curso de arquitetura em Campinas (SP), Cássio Fernandes Souza percebeu na prática como os conhecimentos no software poderiam ajudá-lo.

“O SketchUp foi primordial para minha inserção no mercado de trabalho. Já trabalhei em três escritórios de arquitetura como estagiário e em todos eles, saber usar o software foi essencial. Hoje utilizo ele tanto no estágio, quanto em trabalhos particulares, além de usá-lo no meu Trabalho de Conclusão de Curso”, disse.

Cássio Fernandes Souza considera o uso de SketchUp como essencial para oportunidades profissionais que vão da faculdade ao estágio

A estudante de arquitetura Bárbara Edwiges conta que os conhecimentos na utilização do software a ajudaram a conquistar oportunidades no mercado de trabalho.

“O SketchUp me permitiu iniciar a vida profissional. Ele me garante ferramentas para desenvolver as minhas idealizações projetuais e conceituais de forma autêntica, sem limitações técnicas que geralmente encontro em outros softwares”, analisa.

A estudante de arquitetura Bárbara Edwiges

Isabella Carvalho estuda arquitetura em GO e conseguiu oportunidades profissionais com o domínio do SketchUp

A universitária Isabella Carvalho tem 22 anos, mora em Goiânia (GO) e conquistou um estágio na área. Ela, que começou a aprender a utilizar o software com videoaulas na internet, destaca a praticidade do SketchUp na hora de realizar a modelagem.

“Como projetista na área de captação de clientes, não posso deixar de mencionar que a modelagem rápida é uma das maiores vantagens do SketchUp. Em reuniões, quando os clientes pedem alteração em algum ambiente, costumo fazer de imediato. Assim eles conseguem fazer a visualização do projeto e já prosseguir com a finalização”, disse.

Para incentivar os futuros profissionais a dominarem as ferramentas, o SketchUp oferece um plano promocional para estudantes universitários. Também é possível testar o SketchUp gratuitamente antes de comprar. Mais detalhes no site.

EKKO Group anuncia lançamentos em Alphaville e tem planos para abertura de capital

A EKKO Group, referência no desenvolvimento de projetos mistos com casas e apartamentos modernos está lançando mais dois projetos residenciais na região de Alphaville: o EKKO LIVE Alpha 3 e o EKKO LIVE Alpha 4. Os condomínios EKKO LIVE Alpha contam com mais 60.000 mil m2 de terreno. O Alpha Live 3 é composto por 127 unidades, sendo 53 casas de 187m² e 74 apartamentos de 114m², 135m² e 265m², com vista para uma reserva ambiental, além de mais de 125 unidades do Alpha 4, sendo 51 Casas de 187m², 74 apartamentos de 114m² 135m² e 265m², que fazem parte da estratégia da incorporadora para a abertura do capital na Bolsa de Valores.

Os recentes lançamentos reiteram o sucesso dos empreendimentos Ekko Live Alpha 1 e 2, alavancando a participação da incorporadora na Região Metropolitana de São Paulo, onde detém atualmente 23% do market share, entre os lançamentos de alto e médio padrão. Também consolida a visão estratégica da EKKO Group como “player” relevante, não apenas em Osasco e Granja Viana, onde é líder de mercado, mas também em Alphaville, aumentando seu Market Share local e criando uma marca de excelente valor agregado, com melhor custo-benefício. 

A empresa, que completou 24 anos de história, sendo 13 anos como incorporadora, possui indicadores robustos com ambicioso projeto de abertura de capital da companhia. O grupo gera quase 2 mil empregos diretos e indiretos, com mais de 4.300 unidades lançadas, mais de 1.300 unidades entregues e R$ 4,3 bilhões em VGV (Valor Geral Vendas) ofertado, cerca de R$ 3,2 bilhões de vendas realizadas, além de 56 projetos simultâneos em desenvolvimento, o que coloca a companhia entre os três maiores bancos de terreno do mercado imobiliário do Brasil, com capacidade de lançar R$ 20 Bilhões de VGV pelos próximos 10 anos.

“Desde quando assumi o cargo de CEO, em 2010, tenho a missão de transformar a empresa, que nasceu familiar, em um grupo corporativo”, destaca Diego Dias, CEO da EKKO Group. “Nosso propósito está em “Transformarmos Vidas” com produtos adequados ao perfil das cidades que atuamos, buscando diferenciais competitivos para nossos clientes, como projetos sofisticados e com excelente custo-benefício. Nesses 13 anos de gestão profissional da companhia, alcançamos indicadores financeiros relevantes, sócios estratégicos renomados, bancos parceiros de primeira linha, onde detemos indicadores que causam atratividade para companhia”.

Em 2023, pelo terceiro ano consecutivo, a Ekko Group registrou o VGV de R$ 858 milhões. “Estamos no quinto ano seguido de balanços combinados lucrativos e pelo terceiro ano consecutivo entre as melhores empresas para se trabalhar pelo ranking GPTW. Atingimos a NPS (nota satisfação do consumidor na zona de qualidade), além de uma robusta solidez financeira com mais de 175 milhões de PL (patrimônio líquido) em nossa Ekko Group SA.”, completou o executivo.

 A companhia apresenta portfólio com mais de 37 empreendimentos lançados, sendo 15 projetos entregues, 20 obras em andamento, além dos 02 novos projetos Ekko Live Alpha 3 e 4. Como região sede da companhia, seu planejamento estratégico visa o bairro de Alphaville, onde já conta com dois empreendimentos lançados, que tem vendas superior a 90% e duas obras em andamento. Esse ano a empresa registra seu sétimo lançamento na região metropolitana de SP.

Para atingir o patamar atual, a desenvolvedora imobiliária vem investindo nas mais modernas práticas de gestão empresarial que renderam a conquista de certificados importantes. Com investimento em tecnologia e modernização, a empresa implantou a plataforma internacional para atendimento a sua cadeia de valores, o SALESFORCE. Possui Certificação do ISO 9001 em toda companhia. Segue o do Processo Aqua, que atesta a “Alta Qualidade Ambiental”, dos programas, o “Green Building Council” e o PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), além de contar com um programa robusto e inovador para ESG, através de seu projeto Ekko Lógico.

“Desenvolvemos e apoiamos projetos sociais e de proteção ao meio-ambiente nas áreas em que atuamos, bem como ações de governança. De tratamento de esgoto a biofilia; passando por atividades junto às comunidades locais, melhorias nos bairros do entorno; incorporação dos princípios ESG ao planejamento estratégico, além do aculturamento e capacitação do time EKKO para as melhores práticas”, listou Dias. “Isso se reflete em qualidade de vida para nossos colaboradores e, principalmente, para os clientes, a quem buscamos entregar mais do que produtos e sim o que será um dia o lar de cada um.”

VERTICALIZAÇÃO EMPRESARIAL

O grupo EKKO engloba verticais estratégicas que agregam valor e condições favoráveis de aquisição aos clientes EKKO GROUP. Uma delas é a Ekko Vendas, vertical responsável pela comercialização de 98% de toda produção de vendas do grupo. O canal DIREKKT trata das parcerias com imobiliárias locais e está em fase de franca expansão. Outra vertical, para a personalização e decoração do imóvel pronto, é a empresa DEKKOR.

FINANCIAL

A EKKO Group é auditada há cinco anos pela Ernst Young, BIG FOUR mundial de auditoria, que atesta a segurança nas informações financeiras do grupo. A empresa apresentou resultados líquidos positivos e crescentes em todos os últimos cinco anos, acumulando reservas financeiras consistentes, além de possuir o melhor ROE (retorno sobre o patrimônio) do setor imobiliário entre todas as companhias listadas na B3, equivalente a 31%, conforme financial fechado do 1T23.

O grupo EKKO é composto por 300 colaboradores em seu staff, conta com mais de 400 corretores em sua House de vendas, além de agregar milhares de trabalhadores em seus canteiros de obras.

Toda eficiência, governança, princípios e valores da companhia, tem um destino claro e objetivo: “Buscamos figurar em breve entre as maiores e mais rentáveis empresas do mercado imobiliário do Brasil e futuramente fazermos a abertura de capital da companhia”, resumiu o CEO da EKKO Group.

Gafisa alcança o melhor resultado dos últimos cinco anos e registra R$ 823 milhões em vendas brutas no acumulado de 2023

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, divulgou seus resultados operacionais e financeiros referentes ao terceiro trimestre e acumulado de 2023 – com destaque para o crescimento de 4% na receita dos 9 meses de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, alcançando R$ 842 milhões. A empresa atingiu R$823 milhões em vendas brutas no acumulado do ano, alta de 13% em relação a 2022 e volume recorde de vendas nos últimos cinco anos.​ As vendas líquidas somaram R$177 milhões no 3T23. Nos nove meses, totalizaram R$715 milhões, crescimento de 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, principalmente devido à redução de 45% nos distratos, comparado ao 3T22. A velocidade de vendas (VSO) foi de 8,8% no trimestre e 28% nos nove meses.​

Com a performance de vendas, o estoque apresentou redução de 30% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$1,8 bilhão. No período foram entregues três empreendimentos (dois no Rio de Janeiro: Ivo – Botafogo e Igara – Leblon; e um em São Paulo – Chez Perdizes) que somaram um VGV de R$ 167 milhões, 83% maior que o 3T22.

​​Edmar Prado Lopes Neto, CFO e diretor de RI da Gafisa, traz um contexto da empresa no cenário macroeconômico. “A Gafisa decidiu em seu planejamento estratégico lançar apenas empreendimentos de alto padrão, cuja demanda era mais latente e sofre menos com oscilações econômicas. Esses primeiros trimestres do ano foram mais focados em vender estoque remanescente de empreendimentos de médio e médio/alto padrão e realizar as obras em andamento nos prazos previstos. Entregamos neste trimestre três residenciais e em breve teremos mais um leva de entregas. Além disso, preparamos os lançamentos que virão. Então, mesmo sem fazer novos lançamentos no trimestre, a companhia vem mantendo um bom patamar de vendas desse estoque. A expectativa para 2023 e para os próximos anos é um aumento na atividade econômica e redução nas taxas de juros, o que favorecerá ainda mais nossas vendas de estoques. Nossos resultados estão em consonância com o cenário atual. O impacto na margem bruta do 3T se deu apenas devido aos juros mais altos e à performance econômica de vendas dos terrenos que não são alinhados ao alto padrão”, destaca Edmar Neto.

Lançamentos do 4T23 – O vice-presidente de Incorporação e Negócios da Gafisa, Luis Fernando Ortiz, ressalta que no 4º trimestre a Gafisa fará lançamentos de acordo com o plano estratégico da companhia, focado exclusivamente no alto padrão. “Estão previstos lançamentos em áreas nobres e privilegiadas de São Paulo e Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, fizemos lançamentos importantes nesse segmento, com ótimo resultado de vendas. Os destaques são os empreendimentos Tom Delfim Moreira (Leblon), Canto Mar (Arpoador) e Cyano Exclusive Residences (Barra), no Rio de Janeiro. Em São Paulo, Stratos Itaim, Vinci Moema e o Tonino Lamborghini Apartments San Paolo (Jardins), além de participarmos do Cidade Matarazzo, todos com boa performance de vendas e com perfil de alto padrão. Esses empreendimentos são projetos com muita relevância em arquitetura, irreplicáveis em sua essência. E essa consolidação de atuação no alto padrão já se reflete nos futuros lançamentos em São Paulo e Rio de Janeiro que estamos preparando. O diferencial será ainda maior para esses novos projetos, começando pelas localizações, no Rio de Janeiro, em Ipanema, de frente para o mar, na Avenida Vieira Souto e em São Paulo, em uma esquina do Itaim-Bibi. As localizações associadas aos projetos com arquitetos renomados e parcerias icônicas com marcas de moda e design, como a italiana Missoni, qualificam ainda mais essa nova safra de projetos e deverão alavancar ainda mais as vendas da companhia como um todo, atraindo clientes de maior poder aquisitivo para conhecer todo nosso portfólio atual”, destaca Ortiz.

Construtora Tenda anuncia alta de 33% na receita líquida no 3T23

Com dívida líquida de 13%, frente a um limite de 80% estabelecido pelo convenentes do período, companhia registrou zero desvios de custos no orçamento desde 3T21

A Construtora Tenda (B3: TEND3), uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, registrou receita líquida de R$ 783,3 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 37,3% na base de comparação anual, e +10,7% em relação ao 2T23. Foram 15 novos empreendimentos lançados no consolidado, movimentando R$ 880,6 milhões – um crescimento de 134,1% em relação ao mesmo trimestre de 2022, sendo R$ 195,5 mil o preço médio por unidade no período.
 

Em sua unidade de construção off-site, Alea, houve o lançamento de 743 unidades no período, e no acumulado do ano as 1.205 unidades lançadas superam as 826 unidades lançadas nos anos anteriores.
 

O período teve importantes marcos globais e internos que contribuíram para os avanços para o setor habitacional de baixa renda no Brasil e para a companhia. Entre as mais importantes, o Programa Minha Casa Minha Vida anunciou mudanças significativas que entraram em vigor, a exemplo do novo teto de subsídios de até R$55 mil reais por família; além da redução das taxas de juros cobradas das famílias de menor renda, e da ampliação do prazo de financiamento para até 35 anos (Price 420), que passou a representar algo em torno de 90% das vendas da empresa (até o primeiro semestre situava-se entre 10% e 20%).
 

A emissão do primeiro Follow On da história da companhia, com a emissão subsequente de 18.750 mil ações a R$12,50 por ação, representando uma captação bruta de R$234 milhões de reais; e sequentes séries de três debêntures, com vencimento no curto e médio-prazo (TEND14, TEND15 e TEND16) ao total aproximado de R$ 240 milhões entre principal e juros, junto a emissão de uma nova série (10ª emissão) no valor de R$150 milhões e taxa de CDI + 2,75%.
 

Esses eventos, juntos, representam a virada de página da Construtora Tenda em relação ao processo de reestruturação da empresa, acelerando a redução da alavancagem. Com isso, a empresa encerra o 3T23 com dívida líquida corporativa de 13% do Patrimônio líquido vs. 42% no 2T23, que possibilita a retomada do crescimento, diante da melhora do cenário para habitação popular no país.
 

“No processo de retomada pela rentabilidade, o 3T23 confirmou o que já havíamos sinalizado no 2T23: pela primeira vez desde o 2021, não tivemos desvios de custo identificados em nossos orçamentos, que se mostram, portanto, aderentes à estrutura de custos atual. Diante desse cenário e de uma mudança no nosso mix de lançamentos para famílias de menor renda (faixa 1), nosso preço tende a ter uma evolução mais gradativa à frente, o que não significa dizer que não continuaremos melhorando a margem dos projetos”, pontua o CFO da Tenda, Luiz Mauricio Garcia.

O trimestre deu sequência também à evolução da margem bruta de novas vendas, com aumento de 130 bps no 3T23 em comparação ao 2T23. Como consequência, a margem REF sem financeiros melhorou 0,6 p.p. no 3T23 em comparação com 2T23, alcançando 35,5%, refletindo a melhora contínua nos resultados da companhia. “Esperamos que nossos custos voltem a andar em linha com INCC e estamos trabalhando em importantes projetos de ganhos de eficiência, para voltarmos a ter variações de custo ainda melhor que o INCC à frente”, ressalta Garcia.
 

Off-site

Em relação a Alea, o 3T23 representa o trimestre em que se observou uma forte aceleração no número de lançamentos, atingindo 743 unidades lançadas no período e 1.205 unidades lançadas no ano, o que já supera o montante de 826 unidades totais lançadas nos anos anteriores (2021 e 2022), desde o início da operação da Alea. O landbank da Alea já alcançou R$ 2,9 bilhões de VGV, o que reforça que o CasaPatio representou a grande virada da Alea.
 

Futuro

Diante desses resultados operacionais e financeiros significativos, a expectativa da Tenda é que no 4T23, menos de 20% da receita seja oriunda de projetos lançados em 2021 ou antes.

“A forte velocidade de vendas, de 30,2% no 3T23 (VSO líquido), corrobora a enorme demanda pelos nossos empreendimentos e nos deixa confiantes de voltar a crescer no segmento Tenda. Medidas como FGTS futuro, previsto para fim do 4T23, e o RET 1%, previsto para 1T24, podem acelerar ainda mais nossa retomada no resultado consolidado, o que nos deixa confortáveis para enfrentar os desafios e oportunidades que se apresentam”, diz o CFO da companhia, que completa: “Continuamos comprometidos em direcionar nossos esforços para alcançar o sucesso e prosperar no mercado. Estamos ansiosos para o futuro e para compartilhar essas conquistas com todos os nossos colaboradores, parceiros e investidores. juntos, alcançaremos nossos objetivos de trilhar um caminho de crescimento sustentável”, conclui.