INCC-M sobe 1,07% em fevereiro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 1,07% em fevereiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,93%. Com este resultado, o índice acumula alta de 2,00% no ano e de 10,18% em 12 meses. Em fevereiro de 2020, o índice variou 0,35% no mês e acumulava alta de 4,15% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,26% em janeiro para 2,14% em fevereiro. O índice referente à Mão de Obra passou de 0,61% em janeiro para 0,03% em fevereiro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 2,39% em fevereiro, contra 1,43% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 1,48% para 2,84%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,48% em janeiro para 1,05% em fevereiro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,19% para 0,90%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra passou de 0,61% em janeiro para 0,03% em fevereiro.

Capitais

Cinco capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte apresentou decréscimo em sua taxa de variação e Salvador repetiu a taxa do mês anterior.

Grupo Patrimar anuncia crescimento de 88,4% em 2020

O Grupo Patrimar divulgou nesta terça-feira (23), após o fechamento do mercado, os resultados do 4T20 e o ano de 2020. Um dos principais destaques dessa divulgação é a receita líquida de R$ 435 milhões de reais no ano, o que garantiu o crescimento de 88,4% da companhia em 2020, quando comparado a 2019.    

 
“Mesmo em um ano difícil e de incertezas diante da pandemia da Covid-19, o Grupo Patrimar cresceu em 2020. Nossas obras não pararam, conseguimos realizar os lançamentos previstos e as vendas aumentaram. Estamos muito felizes em apresentar ao mercado números tão extraordinários como estes”, afirma Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.   

Tanto o lucro bruto de R$ 168 milhões, quanto o lucro líquido de R$ 94 milhões obtiveram crescimento considerável no ano que passou. “No bruto fomos 107,6% superiores e no líquido conseguimos a marca de 255,6% comparados à 2019″, informa Felipe Enck Gonçalves, Diretor de Finanças e Relações com Investidores do Grupo Patrimar.     

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também apontou resultado expressivo. No ano de 2020 o ROE foi de 29,7% contra 10,1% em 2019. Além disso, pelo quarto ano consecutivo o Grupo Patrimar apresentou geração líquida de caixa, totalizando R$ 6,8 milhões em 2020. “A saúde financeira da companhia continua positiva, o que nos permite liquidar dívidas ou até mesmo reinvestir no negócio”, explica Felipe.  

Em relação ao volume de lançamentos em 2020, a Companhia conquistou um valor superior a R$ 730 milhões e com um banco de terrenos em estágio avançado de aprovação, o que dá uma perspectiva de um ano de 2021 com um crescimento elevado. “Nossa ideia é aumentar de tamanho a partir do forte crescimento das vendas de empreendimentos completos em relação à inovação, segurança, sustentabilidade e lazer, além de projetos que atendam às necessidades impulsionadas pela pandemia, como espaços para home office, varandas mais espaçosas e aumento das áreas de convivência das residências”, explica Lucas Couto, Diretor Comercial de Marketing do Grupo Patrimar.    

O landbank da Companhia possui um Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de R$ 7,2 bilhões (R$ 5,0 bilhões % Patrimar Engenharia). “Estamos otimistas com relação às perspectivas do Grupo Patrimar para os próximos meses, principalmente com relação ao segmento de alta renda, em que a demanda continua alta e estamos com muitos projetos no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte”, afirma Lucas.   

“As baixas taxas de juros, disponibilidade de crédito, formação de poupança e excesso de liquidez na economia ajudaram a impulsionar o mercado imobiliário em 2020. Nossos excelentes resultados mostram que aproveitamos tudo o que o mercado nos oferece, associado ao ótimo trabalho do nosso time e a qualidade dos nossos produtos”, conclui Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.   

Consulte na íntegra o resultado dos indicadores financeiros em: https://bit.ly/3bxsc8l.  

FGV: aumento dos preços dos materiais de construção tem limitado a melhora dos negócios

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE caiu 0,5 ponto em fevereiro para 92,0 pontos, a segunda queda consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice variou – 0,6 ponto.

“Além das expectativas, a percepção em relação ao ambiente atual dos negócios vem se deteriorando. Vale notar que esse movimento não está relacionado a uma perda de fôlego da demanda, pelo contrário, a sondagem aponta que a preocupação dos empresários com a demanda insuficiente diminuiu nos últimos 12 meses. Por outro lado, o aumento dos preços dos materiais de construção tem limitado a melhora dos negócios, refletindo na confiança do setor”, avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

O Índice de Confiança da Construção que havia superado o patamar pré-pandemia e registrado seu melhor resultado desde 2014 em outubro de 2020, não se sustentou e vem desacelerando desde então. A queda da confiança no mês reflete a piora da percepção dos empresários na avaliação sobre o momento presente e redução das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,5 ponto, ao passar de 90,5 pontos para 90,0 pontos.

A queda do ISA-CST foi influenciada exclusivamente pela piora do indicador de situação atual dos negócios, que diminuiu 1,0 ponto, para 91,5 pontos. O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu pelo quarto mês consecutivo, passando de 94,6 pontos para 94,1 pontos, um recuo de 0,5 ponto. A queda de 1,9 ponto do indicador de tendência dos negócios foi o que mais contribuiu negativamente para a piora do IE-CST, já que o indicador que mede a demanda prevista subiu 0,9 ponto neste mês.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção caiu 0,7 ponto percentual (p.p.), para 73,3%. O resultado negativo deve-se à diminuição de 0,9 p.p. do NUCI de Mão de Obra, para 74,5%, enquanto que o NUCI de Máquinas e Equipamentos subiu 0,5 p.p., para 67,0%.

Mercado imobiliário


A queda na confiança das empresas em fevereiro não foi disseminada por todos os segmentos. Houve melhora da atividade no mercado imobiliário. Na comparação com 2020, a percepção em relação ao momento atual (ISA) mostra um cenário mais favorável para Edificações Residenciais. Em Preparação de Terrenos, um segmento antecedente da atividade, a melhora na percepção corrente foi ainda mais expressiva. “Por outro lado, vale destacar a deterioração das expectativas das construtoras da área habitacional, sinalizando dificuldades para a continuidade da retomada”, observou Ana Castelo.”

A obrigatoriedade do uso do IDR em instalações elétricas

Por Raphael Vittorete, gerente de Produtos da Steck

A norma NBR 5410 é aplicada principalmente em instalações prediais, públicas e comerciais, nas quais funciona como um guia para o profissional da área, pois define os modos corretos e padronizados de realizar serviços e estipula as condições adequadas para o funcionamento usual e seguro das instalações elétricas de baixa tensão. 

Segundo a NBR 5410, o interruptor diferencial residual (IDR) é imprescindível e de uso obrigatório durante serviços elétricos, pois funciona como um medidor de correntes de energia, que interrompe e desarma instantaneamente o funcionamento do circuito, caso haja uma fuga de corrente, para proteger contra choques elétricos.

Esse dispositivo deve ser utilizado em locais que estão sujeitos a molhar o usuário ou morador, como banheiro, lavanderia, cozinha, área de serviço, garagem, ou áreas onde exista a presença de umidade.

Seguir as normas de segurança é de extrema importância para a elaboração de um projeto bem dimensionado e instalado. Além disso, é necessário buscar sempre profissionais com capacitação técnica para a execução dos serviços.

Durante as aplicações, é ideal o uso de disjuntores, visto que garantem a proteção da instalação e do cabeamento contra sobrecarga e curto-circuito, como os IDRs, que interrompem a fuga de corrente, e DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos), que protege os equipamentos contra surtos e sobretensões transitórias que possam danificar os equipamentos eletroeletrônicos conectados na residência. Para manter as condições adequadas de funcionamento usual e seguro das instalações elétricas, é preciso realizar periodicamente a manutenção preventiva, seguindo as normas de segurança.

eXp World Holdings Expande Operações Imobiliárias para o Brasil

eXp World Holdings, Inc. (Nasdaq: EXPI), a holding da eXp Realty, uma das imobiliárias que mais cresce no mundo, anuncia sua chegada ao Brasil, sob a bandeira eXp Brasil. Além de sua forte presença nos EUA, a eXp Realty também opera em outros nove países, incluindo Austrália, Canadá, França, Índia, México, Portugal, Porto Rico, África do Sul e Reino Unido, com mais de 46.000 corretores em todo o mundo.

A expansão mundial da eXp Realty está sendo liderada por Michael Valdes, presidente da eXp Global, um veterano imobiliário internacional com experiência em encontrar mercados consumidores em potencial em todo o mundo.

“Nossa expansão para o Brasil marca um momento crucial no crescimento da eXp, pois nossa presença global agora se estende a seis continentes. O Brasil possui a oitava maior economia do mundo em poder aquisitivo, com 213 milhões de habitantes e um mercado imobiliário próspero que se adapta bem ao modelo eXp Realty. Estamos bem posicionados para escalar a eXp Brasil durante a retomada econômica do país”, completa o presidente da eXp Global, Michael Valdes.

As operações imobiliárias da eXp Brasil serão lideradas por Ernani Assis, Managing Director and Broker. Ernani traz mais de 15 anos de experiência no mercado imobiliário brasileiro.

“A eXp Brasil chega em um momento de recuperação do mercado imobiliário do país, com projeções favoráveis ​​e crescimento programado”, diz Assis. “Na eXp Realty, investimos no sucesso dos nossos corretores. Acreditamos que capacitá-los com treinamento de primeira classe, flexibilidade para trabalhar remoto e suporte de back-office cria uma experiência superior para nossos consumidores. Estamos entusiasmados em apresentar o modelo de negócio inovador para o mercado imobiliário, que inclui uma forma diferenciada de remuneração para impulsionar os corretores que atendem ao mercado brasileiro a alcançarem altos níveis de sucesso”, completa ele.

A presença da eXp no Brasil abrangerá todas as principais cidades e regiões, com foco inicial em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Brasil representa um dos países que a eXp Global identificou para expansão durante o primeiro trimestre de 2021. Porto Rico foi lançado em janeiro, e Itália e Hong Kong também estão programados para serem lançados ainda no primeiro trimestre de 2021.

A eXp Realty oferece um modelo financeiro único para corretores imobiliários residenciais e comerciais, indo além de comissões atraentes para oferecer aos seus corretores a oportunidade de obter receitas adicionais, ajudando a empresa a aumentar sua base de receitas em qualquer lugar do mundo. Os corretores imobiliários também podem ganhar participação em ações da eXp World Holdings para atividades de listagem e venda. A corretora baseada na nuvem da eXp Realty é movida pela Virbela, a plataforma imersiva e colaborativa da empresa, permitindo que corretores e funcionários se comuniquem, encontrem e conduzam negócios em um mundo virtual.

Com plataforma GescorpGO, MPD Engenharia garante maior segurança e sustentabilidade nos canteiros de obras

Agilidade na coleta de informações e análise de dados permitem à área de Segurança do Trabalho direcionar a comunicação aos colaboradores e prevenir acidentes de forma mais efetiva


A MPD Engenharia, construtora e incorporadora com 38 anos de atuação no mercado, tem investido continuamente em tecnologia e inovação para otimizar a entrega dos projetos, mas sobretudo para garantir o bem-estar dos colaboradores. Direcionada por essa premissa, a companhia implementou em alguns canteiros de obras o uso da plataforma GescorpGO, que possui entre suas principais funções a inspeção e análise comportamental de segurança do trabalho. Com a avaliação desses dados gerados pelo sistema, é possível direcionar palestras de segurança e Diálogo Diário de Segurança (DDS) de maneira personalizada em cada canteiro, por exemplo, prevenindo possíveis incidentes e diminuindo os impactos das obras no meio-ambiente.

Com o sistema da GescorpGO, informações como má gestão de resíduos, ajustes necessários de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletivas (EPCs), armazenamento errado de ferramentas e equipamentos, entre outros, são reportados de maneira muito mais prática e confiável. A plataforma centraliza e consolida esses dados, gerando relatórios e estatísticas que auxiliam engenheiros e técnicos na prevenção de comportamentos de risco, perda de materiais ou até mesmo nas lesões dos colaboradores. Anteriormente, essa coleta de dados era feita de forma manual, o que levava mais tempo e tornava a análise de casos menos exata.

Entre as diversas funções do aplicativo, é possível fazer uma análise da conduta durante a execução do trabalho na obra. Por exemplo, o engenheiro responsável pode detalhar qual a reação dos colaboradores quando é sinalizado que eles não estão utilizando o EPI de forma correta. Além dessa auditoria comportamental, o sistema da GescorpGO também permite que sejam realizadas inspeções de segurança seguindo os itens das normas regulamentadoras (NRs), e inspeções ambientais que garantem o destino correto dos resíduos da construção, melhorando a organização e limpeza dos canteiros. Com base nessas estatísticas, em parceria com a área de segurança, a companhia consegue direcionar a comunicação de forma personalizada em cada canteiro de obra tornando os comunicados ainda mais efetivos.

“Realizamos a inspeção comportamental desde o final do ano passado, e o uso das informações geradas pelo programa nos auxilia a orientar os colaboradores de maneira efetiva nos procedimentos que precisam ser alterados nos canteiros de obras. Dessa forma, temos mais segurança em nosso dia a dia”, explica Carlos Cristofani, Gerente de Segurança do Trabalho da MPD. “O bem-estar de todos na obra é uma grande preocupação da MPD, e o uso de um sistema que otimiza essa análise de comportamento torna muito mais prática a prevenção de acidentes e impactos à natureza, o que faz toda a diferença”.

17 novos empreendimentos abrem as portas no Boulevard Shopping Brasília

As operações vão desde a gastronomia como os restaurantes Lavash, Sushi Fan e Dunkin Donuts, à marcas consolidadas do varejo como Vivara, Bad Boy, Santa Lolla, entre várias outras
O setor de shoppings centers no Brasil já começa a mostrar evolução e força na economia depois de um 2020 atípico. Em Brasília, um dos grandes sinais dessa volta por cima é o Boulevard Shopping Brasília, administrado pela Aliansce Sonae, que nos últimos seis meses, apresentou 14 novas operações de diferentes segmentos no mercado.

São quatro operações no ramo de gastronomia: o restaurante armênio, Lavash; o empreendimento de comida japonesa, Sushi Fan; a famosa Dunkin Donuts; e a doceria, Dulce Patagonia. Enquanto no varejo de alimentos, a operação de produtos orgânicos Empório do Bem chega para reforçar o setor.

“O Boulevard é um shopping familiar que sempre teve um apelo muito forte por sua gastronomia completa e diversificada. Queremos sempre apresentar novas opções que reforcem esse mote e agradem o paladar do nosso cliente”, diz o superintendente Agnério Carvalho.

Já na área de vestuário, a marca multi esportiva Bad Boy é a grande novidade no mall. Destaque também para o quiosque Nerd in Brazil que traz uma série de produtos geek. O setor de cosméticos e bijuterias no Boulevard Shopping ganhou mais duas operações, uma de cada: Água de Cheiro e a Convex, respectivamente.

Localizado na Asa Norte, na parte central de Brasília, o shopping está próximo de setores movimentados do DF, como o Setor Hospitalar Norte e o Setor de Autarquias, o que atraiu segmentos variados do mercado a apostar seus empreendimentos no mall, como é o caso da Clínica Miletto, especializada em Urologia; das Óticas Carol; da escola de cursos MK Academy, voltada especialmente para o desenvolvimento de jogos virtuais; e da BatCar, uma das mais conhecidas concessionárias de carro em Brasília.

“O Boulevard preza por ter um time de lojas cada dia mais completo e com ofertas de serviços que atendam a conveniência dos clientes, para que assim, eles possam resolver tudo em um só lugar”, reforça Agnério.

Mas, não para por aí

O Boulevard Shopping Brasília ainda vai receber esse ano muitas outras marcas, entre elas, as já anunciadas Bacio di Latte, que inaugura nesta quinta, dia 25 de fevereiro, Santa Lolla, o Neocentro Vacinas e a renomada joalheria Vivara. Em breve o shopping promete trazer outras grandes nomes.

Saiba como descobrir o valor do condomínio comprando um imóvel na planta

Muitas são as preocupações de quem decide comprar um imóvel na planta: reputação da construtora, preço do m², taxas extras além das combinadas, e claro, o valor do condomínio. Nesse sentido, o Apto, plataforma que conecta potenciais compradores de imóveis novos a construtoras e empreendimentos em todo o Brasil, explica como é calculado o valor do condomínio e se é possível se preparar para não tomar um susto depois que a compra do apartamento já foi feita.

Existem elementos que interferem diretamente no valor da taxa e é possível identificá-los mesmo com o imóvel na planta. Localização, estruturas de lazer do empreendimento e número de apartamentos são alguns itens que contam na hora de encarecer o valor final do condomínio. “É importante lembrar que a quantidade de condôminos tem relação direta com o valor final que será pago por todos, já que quanto maior for o rateio, menor será a mensalidade cobrada. Afinal, o valor será dividido por um número maior de pessoas”, analisa Alex Frachetta, CEO do Apto.

E como a taxa condominial é calculada? Ela é composta de três elementos principais:

Despesas fixas: São aquelas que precisam, invariavelmente, ser pagas mensalmente. Por exemplo, salários dos funcionários, despesas de consumo do condomínio (água, energia e gás) e manutenção (piscina e equipamentos).

Fundo de reserva: É a quantia reservada para gastos emergenciais. Normalmente é recolhido o valor referente a 5% das despesas fixas.

Despesas extraordinárias: Esses gastos devem ser aprovados em Assembleia de moradores e, normalmente, são destinados a melhorias ou reparos nas áreas comuns, como instalação ou troca de câmeras, restauração da fachada ou reparos de danos causados por forças naturais, por exemplo. Mesmo que você compre o seu imóvel na planta, lembre-se de que essa taxa vai ser incluída, mais para frente.

Somados os valores desses três principais itens, o montante é então dividido entre os proprietários de acordo com a fração ideal de cada imóvel, ou seja, o tamanho da propriedade em relação ao tamanho total do empreendimento. “Isso significa que unidades maiores, ou com mais vagas de garagem, pagam um valor maior no rateio, por exemplo. A estimativa da taxa de condomínio tende a ser de R$ 8/m² para empreendimentos antigos e R$ 11/m² para empreendimentos novos. Os residenciais antigos tendem a ter mensalidades mais em conta, por oferecerem menos opções de lazer,”, explica Frachetta.

O custo de vida da região, como transporte, alimentação e serviços também contribuem para agregar valor ao condomínio, assim como as estruturas de lazer, que incluem adicionais como salão de festas, piscina, espaço fitness, SPA, entre outros, o que leva a aumentar os custos com a manutenção destes locais. “Serviços extras como personal trainer, empresa de segurança 24h, pay-per-use e etc, também podem contribuir para valores mais altos. Assim como os valores podem ser menores, caso a maioria dos condôminos votem por reduções como portaria eletrônica ou portaria somente em horários comerciais, por exemplo”, finaliza o CEO.

Preços de imóveis comerciais registram estabilidade em janeiro de 2021

Nos últimos 12 meses, todavia, preços de venda e locação do segmento acumulam quedas de 1,32% e 1,18%, respectivamente

■ Análise do último mês: o preço médio de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² permaneceu praticamente estável (+0,01%) em janeiro de 2021, assim como o preço médio de locação desse segmento (+0,01%). Como resultado, ambos resultados do Índice FipeZap Comercial foram inferiores às variações do IPCA/IBGE (+0,25%) e do IGP-M/FGV (+2,58%) no período. No caso específico do preço médio de venda, os aumentos observados em cidades como Campinas (+0,93%), Curitiba (+0,36%), São Paulo (+0,20%) contrastaram com os recuos registrados em outras localidades, a exemplo de Brasília (-1,24%), Belo Horizonte (-0,39%), Porto Alegre (-0,28%), Florianópolis (-0,28%) e Rio de Janeiro (-0,18%). Já no caso do preço médio de locação do segmento, Rio de Janeiro (-0,69%), Niterói (-0,39%) e Curitiba (-0,10%) registraram variações negativas em janeiro, ao passo que as demais cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial apresentaram elevação no preço médio no mesmo período: Salvador (+1,03%), Brasília (+0,99%), Campinas (+0,32%), Porto Alegre (+0,31%), Florianópolis (+0,31%), Belo Horizonte (+0,28%) e São Paulo (+0,04%).

■ Análise do acumulado em 12 meses: o preço médio de venda comercial acumula queda nominal de 1,32% nos últimos 12 meses, enquanto o preço médio de locação desse segmento exibe recuo de 1,18%. Comparativamente, ambos resultados são inferiores às variações acumuladas pelo IPCA/IBGE (+4,56%) e pelo IGP-M/FGV (+25,71%) para esse recorte temporal. Entre as cidades monitoradas, as maiores quedas envolvendo o preço médio de venda comercial foram registradas em: Brasília (-10,05%), Belo Horizonte (-3,79%), Rio de Janeiro (-3,47%), Porto Alegre (-3,12%), Niterói (-2,72%) e Curitiba (-0,24%). Quanto ao preço de locação, as cidades que apresentam as maiores quedas foram: Rio de Janeiro (-6,68%), Curitiba (-4,48%), Belo Horizonte (-0,60%), Florianópolis (-0,54%), Brasília (-0,47%) e Salvador (-0,28%).

■ Preço médio de venda e locação: em janeiro de 2021, o valor médio do m2 de imóveis comerciais nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial foi de R﹩ 8.413/m2, no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R﹩ 37,07/m2 , entre aqueles destinados para locação. Entre todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, a cidade de São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R﹩ 9.615/m2), quanto para locação de imóveis do mesmo segmento (R﹩ 44,12/m2 ). Comparativamente, no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados foram de R﹩ 9.275/m² e R﹩ 37,11/m², respectivamente.

■ Rentabilidade do aluguel comercial*: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis comerciais, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel (rental yield). O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a outras opções de investimento disponíveis (como, por exemplo, investimento em imóveis residenciais para obtenção de aluguel e aplicações financeiras). Em janeiro de 2021, o retorno médio do aluguel comercial (anualizado) foi calculado em 5,43% ao ano, superando a rentabilidade do aluguel do segmento residencial (4,69% ao ano), bem como o retorno médio real de aplicações financeiras de referência.

Nota (*): os preços considerados no indicador incluem apenas aqueles veiculados em anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, capta-se de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda pelo aluguel de espaços comerciais ao longo do tempo.

RNI celebra resultado histórico e crescimento no 4T20

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Rodobens, começou 2021 com o pé direito. A incorporadora celebra resultado histórico de crescimento nos últimos anos e em 2020 não foi diferente. Apenas no 4T20 a empresa registrou um volume de vendas líquidas de R$178 milhões. Um crescimento de 222% em comparação ao 4T19 e de 28% sobre o 3T20.

O Landbank no último trimestre de 2020 foi de R$7 bilhões, sendo 86% dos terrenos direcionados ao segmento MCMV (vertical/horizontal), valor superior aos últimos 5 anos. O número de projetos entregues em 2020 totalizou 763 unidades. O VGV conquistado pela incorporadora no ano recém-encerrado foi de R$271 milhões. O segredo do sucesso da RNI (que celebra 30 anos em 2021, transformando e desenvolvendo as regiões onde atua) tem sido entender o perfil do brasileiro que quer adquirir uma casa própria. O Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida) tem sido o produto que impulsionou este crescimento.

Além disso, a incorporadora segue com sua estratégia de expansão fora dos grandes centros, com foco nas regiões do agronegócio onde o grupo Rodobens possui marca forte e consolidada a mais de 70 anos. Um bom exemplo é o empreendimento RNI Origem em Rondonópolis (MT), lançado em novembro. Em apenas 40 dias foram comercializados 80% das unidades disponíveis.