Como os Fundos Imobiliários protegem o dinheiro da inflação

A maior alta dos índices inflacionários desde 2016 despertou atenção dos investidores – os FIIs ajudam a driblar perdas

A inflação fechou o ano de 2020 em 4,52% – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior alta desde 2016, quando ficou em 6,29%. Os números do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mostram que no último mês de dezembro, houve uma aceleração de 1,35%, algo que não acontecia desde 2003. Com efeito direto sobre a economia real, gastos com habitação, alimentação, saúde e transporte, entre outros, acabam sofrendo aumento.

Segundo Henrique Leão, supervisor de Gestão da TG Core Asset, gestora de recursos independente, os Fundos Imobiliários são uma boa escolha para quem pretende proteger o seu dinheiro do fantasma inflacionário justamente por estar vinculado à economia real.  “Os FIIs, sejam eles de renda, venda ou papel, possuem imóveis como lastro final do seu patrimônio, imóveis esses que possuem contratos com reajuste inflacionário. Dessa forma, toda a receita do fundo e, consequentemente, os dividendos recebidos pelos cotistas, é diretamente impactada pela variação inflacionária”, afirma Leão.

Para o analista, 2020 deu exemplo dessa vocação dos fundos contra a corrosão do valor patrimonial dos seus cotistas. “Diversos fundos imobiliários tiveram renda acima da média pelo impacto do IGP-M, indicador de inflação que encerrou o ano na faixa de 23% e afetou contratos de aluguel e venda de imóveis. Com isso, uma considerável quantidade de fundos foi capaz de gerar dividend yield muito acima do IPCA”, explica.

Portanto, assim como ocorre com os aluguéis residenciais, os aluguéis cobrados pelos FIIs aos inquilinos dos seus imóveis são corrigidos anualmente por um índice de inflação e embora essa correção não seja mensal, o poder de compra do cotista é reposto anualmente. Para 2021, as perspectivas são de continuidade do crescimento desse segmento, já que no ano passado, segundo a B3, mais de um milhão de investidores alocaram recursos em FIIs, quase o dobro dos 630 mil de 2019.

Projeto da Gafisa tem assinatura de escritório que é referência na arquitetura internacional

Invert Campo Belo será projetado pela Triptyque Arquitecture e entregará um conceito diferenciado de lazer aos moradores do imóvel

Comprometida com a adoção de práticas sustentáveis e a geração do bem-estar à comunidade, a construtora e incorporadora Gafisa contratou a Triptyque Architecture para assinar o projeto internacional do Invert Campo Belo. O empreendimento se destacará pela sofisticação ao elevar o lazer dos moradores a outro patamar, planejar apartamentos inteligentes e ressignificar o quarteirão onde estará localizado. O projeto também contará com a expertise dos escritórios de decoração III Interior Design by Triptyque Architecture e de paisagismo Mera Arquitetura Paisagística.

O imóvel está situado na Rua Otávio Tarquínio, nº 1.222, no Campo Belo, bairro em constante valorização por sua localização privilegiada na Capital Paulista. Próxima a centros empresariais, a região está rodeada de opções de lazer, entretenimento e gastronomia e garante fácil acesso a importantes vias de São Paulo.

O projeto contempla a construção de duas torres residenciais e uma de studios – totalizando 374 unidades – além de 14 lojas, com entradas completamente independentes. São 15 opções de plantas residenciais que variam entre 63 m2 e 217 m2, duas a três suítes e uma a três vagas de garagem, incluindo coberturas com terraço gourmet e spa. Já os studios variam de 28 m2 a 52 m2.

A área de lazer agregará ainda mais diferenciação ao Invert Campo Belo, que foi projetado para oferecer lazer exclusivo para cada uma das torres, incluindo área fitness, fitness aeróbico e musculação, sala de pilates, spa e sauna seca. Além destes espaços, haverá opções de lazer comum que abrangem praça interna, salão de festas, coworking, espaço gourmet, spa com piscina coberta aquecida, salas de massagem, sauna seca, descanso externo, mini-market, brinquedoteca, espaço jovem, playground, piscinas infantil e adulto com raia de 25m, solarium, jardim gramado, horta comunitária, churrasqueira, spa descoberto, lounge e pub.

O empreendimento prevê a implantação de um programa de gestão e reciclagem de resíduos da construção e sistema solar para as torres residenciais. A acessibilidade é outro ponto em destaque, com a inclusão de rampas, guarda-corpo, comunicação em braile e piso tátil nas áreas comuns, vagas reservadas para a Pessoa Com Deficiência e banheiros adaptados no térreo, mezanino e primeiro pavimento. Fechaduras biométricas na porta social e no hall social serão disponibilizadas, assim como bicicletário e tomadas USB nos dormitórios, living, terraço e cozinha.

Estas opções oferecidas pelo Invert Campo Belo são fundamentais para que o empreendimento esteja, neste momento, em processo de certificação para a obtenção dos selos FITWELL e GBC Condomínio.

O FITWELL foi criado pelos americanos Center for Disease Control and Prevention (CDC) e General Services Administration (GSA), que avaliam a infraestrutura das edificações e o potencial que possuem de promover e apoiar a melhoria da saúde e bem-estar da sociedade, por meio de estratégias que levam em conta, ente outros fatores, a proximidade com uma rede de serviços e transporte público, espaços externos de fácil uso e incentivo à prática de esportes e alimentação saudável.

Já o GBC Condomínio foi desenvolvido pelo Green Building Council – Brasil para atestar os edifícios que se preocupam com a construção de um futuro sustentável, abarcando iniciativas relacionadas às mudanças climáticas, saúde e bem-estar, benefícios econômicos, recursos hidráulicos, biodiversidade, educação e comunicação.

Bricksave fechou 2020 com crescimento anual de 400% e 70 propriedades financiadas ao redor do mundo

Sofía Gancedo, cofundadora da Bricksave

A empresa de crowdfunding imobiliário real completou seu melhor ano desde a fundação, em 2016, fortalecendo seu plano de expansão na América Latina e lançando novos projetos imobiliários nos Estados Unidos, Suíça e Portugal.

“Essa foi uma conquista imensa para nossa empresa, primeiro porque tivemos um salto exponencial de crescimento comparado à 2019, e fundamentalmente porque fizemos isso no contexto adverso da pandemia global. Foi um desafio  que nós superamos com confiança e solvência, respeitando os acordos com todos os investidores, demonstrando mais uma vez que o crowdfunding imobiliário  é um uma opção segura e de longo prazo. Quem escolhe a Bricksave experimenta esse apoio e nos deixou confortáveis para aumentar as apostas para consolidar o crescimento sustentável na América Latina e no mundo ”, explica Tom de Lucy, CEO da empresa.

“Tendo em vista as incertezas globais, com muitas macroeconomias encolhendo, nós oferecemos investimentos a partir de US$1.000,00 até a compra de uma propriedade inteira, se adaptando à possibilidade de cada investidor. Trabalhamos apenas com imóveis residenciais e já construídos, temos mais de 8 milhões de dólares investidos, 1,4 milhões de dólares em retornos para os investidores de 19 países e cerca de 4.500 usuários registrados em nossa plataforma. É muito gratificante ver a Bricksave crescer de forma segura e com a visão de longo prazo”, acrescenta a COO e co-fundadora, Sofía Gancedo, finalista do WeXChange 2019, fórum anual organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB) entre as empreendedoras mulheres da América Latina e Caribe.

Como parte do plano de expansão na América Latina, a empresa iniciou suas operações no Brasil em março de 2020, com um time dedicado em atender o mercado local. Para tanto, levantou fundos por meio da plataforma Seedrs e ainda contou com o apoio de instituições internacionais como Kinled Holding e LAB Miami Ventures. Esses fundos têm como objetivo aprimorar a posição da Bricksave, estabelecendo esta como o principal site de crowdfunding na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Peru.

“Historicamente, os investimentos imobiliários têm se restringido a pessoas físicas de alta renda e investidores institucionais. O Crowdfunding veio para democratizar o mercado imobiliário e garantir a aquisição coletiva e diversificada de imóveis, sem a necessidade de o investidor precisar ser especialista em finanças ou de se preocupar com procedimentos judiciais ou administrativos. Na Bricksave oferecemos uma alternativa fácil e acessível para um público que não necessariamente conhece nosso mercado ”, afirma Sofía Gancedo.

“Começamos 2021 ainda mais fortes. Para continuar a valorizar a experiência dos nossos investidores, várias novidades serão lançadas em breve, incluindo o lançamento da carteira digital em nossa plataforma, o anúncio de novas rodadas de financiamento e o lançamento de novos imóveis ”, conclui Tom de Lucy.

Para obter mais informações, visite www.bricksave.com

CRECISP: vendas crescem 63,13% no Estado de SP em 2020

O mercado imobiliário paulista conseguiu atravessar 2020 com bons resultados. No segmento de vendas de casas e apartamentos residenciais usados, em dezembro, o número de imóveis vendidos superou em 8,12% o obtido em novembro.

Além disso, a boa notícia é que, no acumulado do ano, os negócios efetivados registraram alta de 63,13% em todo o Estado, mostrando que a pandemia não produziu uma paralisação no mercado de imóveis de terceiros.

As locações também fecharam 2020 em alta, com volume acumulado de 12,73%. Nem mesmo o percentual de queda de 4,52% em dezembro na comparação com novembro impactou no balanço anual de aluguéis estaduais.

A análise desse cenário foi feita pela Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), que entrevistou 897 imobiliárias de 37 cidades paulistas.

A Capital foi a única região que, em dezembro, caminhou no sentido oposto ao obtido no restante do Estado. Lá, houve queda de 8,17% na quantidade de casas e apartamentos vendidos na comparação com novembro.

Em contrapartida, as outras três regiões em que a Pesquisa CRECISP divide o Estado demonstraram um crescimento nos negócios. Houve aumentos no Interior (13,01%); no Litoral (6,61%) e na Grande São Paulo – que inclui as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Guarulhos e Osasco -, de 25,35% no período.

Em dezembro comparado ao mês anterior, também diminuiu a quantidade de novos contratos de aluguel assinados na Capital (-15,13%). A queda ocorreu, ainda, no Litoral (-18,39%) e na Grande SP (-8,18%), aumentando somente no Interior (6,72%).

“A pandemia trouxe uma maior preocupação com a moradia. Passamos a buscar novos imóveis, maiores, para que todos pudessem se acomodar e trabalhar em home office. Isso trouxe um aquecimento no mercado de venda e locação de imóveis usados”, explicou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Segundo Viana, “muitos optaram pela troca de suas casas e apartamentos na cidade por imóveis no Litoral e Interior, em busca de mais conforto e qualidade de vida, aproveitando a oportunidade de poderem trabalhar em casa.”

Vendas à vista lideraram em 2020

Somados os contratos de financiamento concedidos pela CAIXA e pelos bancos privados, o percentual de negócios realizados por meio de crédito imobiliário atingiu 52,96% (20,28% pela CAIXA; 32,68% pelos demais bancos).

Em todos os outros meses de 2020, a CAIXA também não liderou como o principal banco fornecedor de crédito imobiliário, ficando em média com 19% do total vendido.

Em 2020, as vendas à vista responderam por, em média, 40% do total de imóveis comercializados no ano e aos outros bancos restou uma fatia média de 26% das vendas realizadas.

Fiador tem preferência

No mês de dezembro, o fiador foi, novamente, a principal garantia locatícia utilizada nos contratos de aluguel. Ele liderou a preferência, com 42,29% dos negócios. Na sequência vieram o depósito em poupança (20,99%); o seguro fiança (18,69%); a caução de imóveis (9,99%); a cessão fiduciária (4,51%) e as locações sem garantia (3,54%).

Núcleo Metropolitano de Arquitetura e Design prevê crescimento no volume de negócios em 2021

O programa de reconhecimento a profissionais da área de Arquitetura, Design e Decoração celebra bons resultados em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Brasília, Mato Grosso e Tocantins

O Núcleo Metropolitano de Arquitetura e Design, um programa de reconhecimento aos profissionais das áreas de Arquitetura, Design e Decoração, celebra a chegada de 2021 com bons resultados. Apesar da pandemia, o projeto ampliou seus negócios ao longo do ano passado, e hoje atua em 19 cidades de seis estados brasileiros. São elas: Ribeirão Preto, Bauru, São Carlos, Araçatuba e São José do Rio Preto, em São Paulo; Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas e Divinópolis, em Minas Gerais; Curitiba, Maringá, Ponta Grossa, Londrina e Cascavel no Paraná; Cuiabá e Sinop no Mato Grosso, Distrito Federal em Brasília e Palmas no Tocantins. Atualmente são 359 lojas participantes e 13838 profissionais cadastrados.

A meta para este ano é aumentar em 40% o volume de negócios gerados entre empresas e profissionais que fazem parte do Núcleo Metropolitano com ações de marketing. “Em 2020, tivemos um crescimento de 32% no mercado de construção civil, principalmente no que se refere ao acabamento e etapas finais, como a instalação dos pisos, revestimentos, metais, louças, pinturas e decoração. Este é o foco dos produtos das nossas empresas”, explica o presidente e idealizador do programa, Fábio Ordones. 

Foi em 2015 que ele montou o Núcleo Metropolitano de Arquitetura e Design e, desde então possui 465 empresas cadastradas e já atingiu a marca de R$ 1 bilhão em negócios gerados – em 2020, o volume de negócios foi de cerca de R$ 300 milhões, superando o valor obtivo nos primeiros anos do grupo até 2019, quando ultrapassou a casa dos R$ 500 milhões. Além disso, somos o programa de benefícios e pontuação que mais cresce e com grande representatividade no mercado de arquitetura, design e decoração. Temos uma equipe especializada que realiza ações, eventos e campanhas. 860 profissionais de todo o Brasil já viajaram conosco”, afirmou. 

Segundo Fábio, ainda há uma demanda reprimida no mercado, mas a possibilidade de ter clientes com um staff formado por arquitetos, designers e decoradores, ampliam as possibilidades de negócios. “Nosso objetivo maior é o fortalecimento do mercado como fruto da união de empresas que poderão oferecer produtos e serviços cada vez melhores aos seus clientes, através da intermediação dos profissionais que também fazem parte do Núcleo Metropolitano”, ressalta o empreendedor.  

Neoway aponta que o mercado brasileiro de construção civil e infraestrutura movimentará mais de R$ 960 bilhões

Brasil Visto Pela Neoway analisa crescimento de mais de 14% no investimento em obras em estágio de projeto, intenção, paralisadas ou em andamento

A Neoway, maior empresa de Big Data Analytics e Inteligência Artificial da América Latina, anuncia o Brasil Visto Pela Neoway para o mercado de construção civil. O estudo analisa o período entre 2021 e 2026 para os setores de energia, saneamento, óleo & gás, transporte, indústria, infraestrutura esportiva e suas subdivisões. É monitorada a evolução do mercado de infraestrutura em todas as suas fases, incluindo as obras que ainda não entraram em processo de licitação.

De acordo com o levantamento, o Brasil totaliza investimentos de R$ 961,5 bilhões em infraestrutura e construção civil nos próximos cinco anos. O estudo mostra que obras em estágio de projeto ou intenção somam R$ 871,9 bilhões, o que representa um crescimento de 14% em comparação ao levantamento 2020, que contemplou o período de 2020 a 2025. O investimento em obras paralisadas ou em andamento será de R$ 89,6 bilhões, cifra 17,6% superior ao relatório anterior.

“Apesar de 2020 ter sido difícil economicamente, o segmento de construção civil e infraestrutura manteve uma constância. Foram anunciados diversos projetos, assegurando a tendência de crescimento para os próximos anos. O destaque é para o setor energético que lançou o Plano Nacional de Energia 2050. Aliás, os movimentos reforçam a consolidação da energia eólica como tendência para o país”, analisa Jamila Rainha, gerente de produtos da Neoway.

Ainda segundo o estudo, os estados com mais investimentos em obras já em andamento são Rio de Janeiro (28%), São Paulo (23%), Paraná (6,5%), Minas Gerais (6,2%) e Santa Catarina (6,1%). Especificamente sobre obras ainda em fase de projeto e intenção, São Paulo (12,9%), Minas Gerais (11,6%), Pará (11,4%), Pernambuco (9,3%) e Rio de Janeiro (5,7%), despontam.

“O Brasil Visto Pela Neoway permite acessar oportunidades de negócio em tempo real, divididas por região e área de atuação. Por exemplo, ele traz que, atualmente, há 359 obras paralisadas no país. Ou então que os setores de energia e transporte são destaques, especialmente em obras de geração e rodovias. Essas informações são muito valiosas na hora de definir de qual estratégia adotar para o futuro da empresa”, comenta Rainha.

Os dados são levantados de fontes como Diário Oficial da União, Portal da Transparência, Caixa Econômica Federal e programas governamentais. O levantamento conta ainda com modelagens estatísticas e diferentes variáveis desenvolvidas pela equipe de Ciências de Dados da Neoway.

Para mais informações, acesse o site da Neoway.

Imovelweb apresenta o perfil de buscas por imóveis em Fortaleza

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, fez um levantamento para entender o perfil de buscas por imóveis residenciais em Fortaleza. De acordo com o levantamento, de todas as buscas em janeiro na capital cearense, 73% eram por imóveis de dois a três dormitórios. Além disso, 17% dos usuários do portal procuraram por residências de 1 dormitório, 6% buscaram por quatro ou mais dormitórios e 5% optaram por imóveis sem dormitórios.  

No início de 2021, 37% dos usuários do Imovelweb buscavam por casas em Fortaleza, enquanto 63% estavam à procura de um apartamento. Em janeiro de 2020 a procura por casa representava 24% e a busca por apartamento 76%.

Comparando os dados de janeiro de 2020 com janeiro de 2021, duas coisas chamam a atenção: o grande aumento de buscas por imóveis sem dormitórios e o incremento de 69% nas buscas por imóveis de quatro dormitórios.

“Com a pandemia, vimos uma tendência de crescimento na busca por imóveis com mais dormitórios, pois muitas famílias queriam espaços para um escritório. Isso reflete no aumento das buscas por imóveis com mais quartos, com quintal e com varanda. Por outro lado, com o orçamento apertado, algumas pessoas tiveram que optar por imóveis menores, o que explica o aumento da procura por casas sem dormitórios”, destaca Leonardo Paz, CEO do Imovelweb.

De acordo com dados do Imovelweb, ao longo de 2020 o preço dos imóveis à venda em Fortaleza cresceu 1,3% e chegou a R$ 4.900/m² em média, de forma que um imóvel padrão (65 m², dois quartos e vaga na garagem) ficou em torno de R$ 318,5 mil.

Fortalezenses optam por aluguel

Os dados do Imovelweb mostram que, em janeiro de 2021, de todas as buscas por imóveis residenciais na cidade, 77% eram por aluguel e 23% procuravam um imóvel para compra. Em janeiro de 2020, a procura por aluguel representava 80%, enquanto a para compra era 20%. Dessa forma, houve um leve aumento em janeiro 2021 entre as pessoas que querem comprar um imóvel, mas a busca por aluguel ainda segue como a mais expressiva.

Na procura por imóveis à venda, 44% optaram por imóveis de R$ 300 mil, 25% queriam imóveis de R$ 500 mil, 19% procuraram por imóveis de até R$ 1 milhão e 9% estavam interessados em residências de mais de R$ 1 milhão. 

Empresário cria aplicativo para organização de condomínios e lança alternativa para segmento na pandemia

O modelo de gestão condominial vem cada vez mais optando por ferramentas digitais para trazer auxílio rápido e praticidade para as pessoas. Estamos vendo aplicativos de manutenção sendo mais utilizados com funções na palma da mão e, também, reuniões de condomínio por grupos de conversa e chamadas de vídeo.

Para isso, o empresário Guilherme Barbosa desenvolveu o Grupaly, aplicativo de administração de grupos voltados para a gestão condominial. A plataforma foi criada para criar e gerir grupos de conversa, versátil para qualquer cenário e apresentando uma plataforma simples de usar.

Para o setor condominial, o aplicativo se tornou popular para síndicos profissionais e concierge, que utilizam da plataforma para organizar os grupos dos condomínios geridos e obter maior controle das informações recebidas. E para esses profissionais, a ferramenta ficou mais amigável, segundo Guilherme, os desenvolvedores criaram novos recursos e layouts para facilitar o uso.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somente no estado de São Paulo, 5 milhões de pessoas moram em mais de 30 mil complexos residenciais, com condomínios que conseguem arrecadar um volume de até R﹩1 milhão de reais por mês, apenas com taxa condominial.

“Criamos um espaço de concierge e salas para a troca de informações, a biblioteca para os arquivos enviados como contratos, regulamentos e orçamentos discutidos em pauta e, também, criar pastas organizadas e um acesso fácil a esse tipo de documento. A ideia é ter um lugar fácil de acesso às informações importantes sobre o grupo ou dos assuntos que estão sendo decididos naquele momento”, comenta.

A busca por uma casa alternativa, longe dos grandes centros urbanos, ganhou amplitude com o fenômeno do home office

A busca por uma casa alternativa, longe dos grandes centros urbanos, ganhou amplitude com o fenômeno do home office, que elevou o número de pessoas que trabalham em casa, chegando aos atuais 12 milhões de brasileiros*. 

Novas formas de gestão do imóvel de temporada também têm facilitado, cada vez mais, o crescimento desse mercado. A administração terceirizada surge como uma opção interessante para quem pretende, além de usufruir da casa na praia, ter um retorno financeiro com o imóvel. 

Neste cenário a Develop Brasil lança 2 empreendimentos de casas no sul da Bahia, o Vilas Altos de Trancoso, em Trancoso, e o Txai Vilas do Sul, em Itacaré. Pensar na propriedade não apenas como lazer, mas também como investimento, é um dos diferenciais da proposta, pois a Develop administra todo o processo: projeto de arquitetura e decoração, construção, manutenção e locação, nos períodos disponibilizados pelos proprietários. “Um dos atrativos é a comodidade de receber a casa de praia pronta, saber que ela está sendo mantida e gerando renda”, diz José Romeu Ferraz Neto, presidente da Develop Brasil. 

O mercado de casas para lazer e locação, com administração terceirizada sugere o melhor dos mundos para quem quer ter seu lugar ao sol e, mais do que economizar, lucrar com o imóvel. Em Trancoso, por exemplo, as diárias de uma casa pé na areia, no período de festas e alta temporada, ficam entre R$ 18 mil e R$ 20 mil. “Uma locação de dez dias permite abater despesas de condomínio, custos de manutenção e ainda ter resultado financeiro”, diz José Romeu. 

Vilas do Altos de Trancoso

Um pé na areia, outro no Quadrado. A localização é um dos grandes diferenciais do Vilas do Altos de Trancoso, a 200 metros da praia e a poucos passos do epicentro do vilarejo.

Ao lado da ladeira que dá acesso ao Quadrado, em uma área de aproximadamente 250.000 m², serão construídas apenas 19 casas, com plantas de 172, 233 e 262 m², ambas com dois pavimentos de duas e três suítes. 

O resto é mar. Natureza abundante. E o burburinho bem-vindo do Quadrado, com seus bares, restaurantes, lojas e ateliês. Lembrando que, entre os atributos de Trancoso, reconhecidos internacionalmente, o vilarejo é apontado como destino por excelência para quem busca tranquilidade à beira mar, em atmosfera rústico-chic.  

Txai Vilas do Sul 

O Txai Vilas do Sul, por sua vez, oferece 10 bangalôs de 144 m² e 39 lotes de 1300 a 13.000m² para residências. 

O projeto dos bangalôs possui duas suítes e dois tipos de planta, uma voltada para a área social, com uma sala mais ampla, e outra que privilegia a área íntima, com a possibilidade de criar uma suíte maior. 

Os bangalôs serão entregues prontos, equipados e decorados de acordo com o padrão do Txai Resorts, um dos resorts mais sofisticados do Brasil. As locações serão gerenciadas pela central de reservas do hotel. “Existe uma grande demanda para eventos no Txai, que as casas e bangalôs podem absorver”, diz JRFN. 

Nos lotes, o proprietário pode escolher um projeto pré-concebido e receber sua casa pronta ou pode escolher seu próprio arquiteto, decorador, entre outros profissionais de sua preferência. Todos os proprietários contam com toda a infraestrutura e serviços do Txai, como se fossem hóspedes. E ainda rentabilizam o investimento quando não estiverem usando o imóvel. Ou seja, o melhor dos mundos em dois dos destinos de praia mais desejados do Brasil. 

*Dado publicado pela Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, e a International Telework Academy.

Procura por imóveis com espaço para home office deve disparar em 2021

Mesmo em meio à crise causada pelo coronavírus, para muita gente o sonho de ter uma casa própria não mudou. O que mudaram foram as necessidades quanto a espaço e localização. Dados do Homer , plataforma que oferece soluções tecnológicas aos corretores de imóveis de todo o Brasil, mostram que, para 45% dos profissionais do setor entrevistados, os imóveis que estarão no topo do ranking de procura neste ano serão os residenciais, com espaço para home office, e em regiões mais centrais. 43% também apostam nos imóveis residenciais um pouco maiores para oferecer conforto no trabalho à distância, mas longe dos grandes centros, número bem superior aos 10% que acreditam que a busca por compactos/estúdios será maior, e 3% que apostam nos imóveis comerciais.

Livia Rigueiral, CEO do Homer, afirma que a pandemia acabou acelerando uma mudança no comportamento das pessoas que o mercado imobiliário já vinha notando. o home office, especificamente, despertou nelas a necessidade de mais espaço para abrigar o “escritório”, e mais áreas de lazer para aproveitar os momentos de folga em tempos de distanciamento social. “O mercado precisa se adaptar rapidamente para atender essa nova demanda”, comenta a executiva.

E os incentivos para quem quer adquirir um imóvel neste momento não poderiam ser melhores. “Através do financiamento da Caixa Econômica Federal, por exemplo, há carência de seis meses para começar a pagar as parcelas, há descontos de 50% a 75% na parcela do financiamento e redução das taxas – com o teto indo de 8,5% para 8% (mais a taxa referencial), e o piso de 6,5% para 6,25% (mais a taxa referencial)”, explica Lívia Rigueiral.

Um levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – ABECIP – revelou que entre janeiro e dezembro de 2020, os financiamentos de imóveis com uso de recursos da poupança bateram R$124 bilhões, crescimento de 58% em relação a 2019. Não à toa, os corretores de imóveis estão otimistas quanto às vendas agora em 2021. 70% apostam que o aumento na compra de propriedades vai variar de 20% a até mais de 50%. “Quem quer enfim ter um lar, ou está pensando em investir, a hora é agora”, conclui a CEO do Homer.