Smart.Con terá 125 horas de conteúdo sobre tendências dos próximos anos na indústria da construção

Além de abordar um tema inédito, voltado à tecnologia e inovação da construção civil, a feira Smart.Con trará 125 horas de conteúdo distribuídas em uma grande arena e em cinco palcos espalhados pelo evento.
Fusão de summit e mostra de produtos e serviços, a Smart.Con ocorre em 17 e 18 de junho de 2020 no São Paulo Expo e é organizada pela Messe München do Brasil e SOBRATEMA (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração).

“Temos observado que a integração entre summit e exposição é um formato que garante uma melhor troca de experiências e mais satisfação aos participantes”, afirma Katharina Schlegel, CEO e Managing Director da Messe München do Brasil.

O palco principal do summit deve receber 800 pessoas e ficará no centro da Smart.Con. O espaço abrigará 4 trilhas simultâneas que vão abordar pontos essenciais para o cenário Smart Construction, num total de 43 horas de conteúdo qualificado. As sessões serão totalmente alicerçadas nos agentes do mercado e darão espaço para vivências reais, com o objetivo de estabelecer debates em alto nível entre os congressistas e painelistas.

Para Afonso Mamede, presidente da SOBRATEMA, a Smart.Con contempla uma necessidade do mercado. “Temos assistido ao desenvolvimento de máquinas com sistemas de gerenciamento que permitem conferir a produtividade e garantir mais segurança. O Building Information Modeling (BIM), por exemplo, trouxe benefícios imensos para o setor. E há ainda soluções como a impressão 3D, a realidade aumentada e o uso de robôs no canteiro”.

Outras cinco áreas de feira terão palcos menores, de acesso grátis, com um total de 82 horas de palestras. “Ao todo, serão mais de 125 horas de conteúdo técnico, relevante e atualizado para os profissionais do Brasil e da América do Sul”, ressalta Augusto Andrade, Diretor de Feiras da Messe München do Brasil.

Arena

Serão 4 os pilares de conteúdo do summit: Smart.Engineering, voltado às novas tecnologias da engenharia inteligente; Smart.Infrastructure, com temas que buscam otimizar prazos, custos, segurança e eficiência no setor de infraestrutura; Smart.RealEstate, com sessões que esclarecem como se dá uma a nova forma de olhar a construção com perfil imobiliário, centrada em suas demandas e possibilidades; e a Smart.Rental, com conteúdo centrado no uso da locação como ferramenta estratégica para acessar as mais novas tecnologias de forma flexível, aumentando a rentabilidade de projetos.

Antes das trilhas, os dois dias de evento serão abertos com grandes plenárias. No dia 17, o tema será “O Futuro da Construção Inteligente em um mundo 4.0”. Já no dia 18, a plenária debaterá “Iniciativas Públicas e Privadas para Projetos de Construção do Brasil”.

As sessões na arena irão oferecer 32 palestras. Entre os assuntos estão “Customizações e Redução de Custos com o Emprego de Soluções 3D”, “Novas metodologias e ferramentas para Treinamento e Qualificação de Profissionais”, “Novas Soluções em Pré-moldados e Oportunidades Criadas no setor Imobiliário” e “Locação 4.0: o Uso da Locação de Equipamentos como chave para a Estratégia Empresarial no setor da Construção”.

Sicoob também baixa juros para financiamento imobiliário e oferece 7,5%, uma das menores taxas do mercado

Nas últimas semanas, os bancos privados anunciaram novas taxas para o financiamento imobiliário a partir do novo patamar da Selic, agora em 5,5%. Este movimento foi iniciado pelo maior Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil, o Sicoob, em agosto de 2019, quando sua taxa foi reduzida.


O Sicoob oferece para os cooperados do Sistema com a capacidade de pagamento, uma taxa fixa de 7,5% ano + TR, sem variações (taxa máxima e taxa mínima), com prazo máximo de pagamento em 360 meses e financiamento de até 80% do valor imóvel pelos sistemas SFH (Sistema Financeiro Habitacional) e pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário).

BANCO  SICOOB

TAXA DE JUROS MÁXIMA  7,50 ao ano + TR 

TAXA DE JUROS MÍNIMA  7,50 ao ano +

PRAZO MÁXIMO  TR 360 meses 

VALOR MÁXIMO FINANCIADO 80% do valor do imóvel


                           

Ekko Group: Incorporadora cresce no período de crise e almeja estar entre as maiores nos próximos cinco anos

As primeiras raízes do Ekko Group foram fincadas em 1999 na Grande São Paulo. Seus primeiros frutos nasceram da Ekko Construtora, empresa familiar fundada por Diego Dias, atual CEO e seus pais, com foco na construção de casas para venda em condomínios fechados de médio e alto padrão.

Com a chegada de Diego, filho do casal Dias, à gestão corporativa da companhia — após anos trabalhando no mercado financeiro — novos horizontes foram abertos para a companhia. Além de construtora, a Ekko transformou-se com a realização de novas sociedades empresariais. “A carteira de incorporação cresceu muito na época e decidimos terceirizar nossos canteiros de obra para ganharmos escala como incorporadora”, explica. Atualmente, conta com mais de 50 empresas sócias em regime SPS (Sociedade Propostas Específicas). Em 2016, a Ekko Group Incorporadora recebeu seu primeiro aporte de fundos de investimento, o que abriu portas para a empresa, que hoje conta com seis fundos investidores em seu negócio.

Com foco maior em incorporação, a Ekko deixou de lado a construção, sem abrir mão de sua identidade nos projetos. Criou a Ekko Construtora e Gestão, empresa responsável por manter o DNA da marca nos empreendimentos. Em sua equipe — ao todo são 200 colaboradores — a Ekko Group conta com arquitetos dedicados a desenvolver conceitos diferenciados para os condomínios da companhia. “Nós criamos identidade longe daquilo que o mercado replica. Não existe projeto igual ao outro”, explica.

Com o objetivo de comercializar produtos diferenciados, a Ekko Group aposta em alguns elementos, como a presença de porta-balcão no lugar das janelas, fechadura biométrica, alvenaria convencional que permite paredes internas moduláveis, entre outros atrativos. “Nós defendemos a sustentabilidade e a inovação”, enfatiza Diego.

Números fortes

Conhecida regionalmente, a Ekko Group tem forte atuação na Grande São Paulo, principalmente na região de Osasco, Granja Viana e Alphaville. Oferece produtos compactos para o cliente média renda e unidades maiores para o cliente alta renda. Desde 2018, seu VGV vem aumentando significativamente, de R$ 230 milhões para R$ 510 milhões em 2019, um acréscimo de mais de 100% no volume. Para 2020, o desafio ainda é mais agressivo: atingir R$ 1,1 bilhão e 12 projetos.

Para Diego, a Ekko Group soube surfar a onda da crise. “Estávamos com baixo estoque e pouca dívida, o que nos permitiu comprar terrenos e matéria-prima a preços atrativos”. Hoje, segundo o CEO da empresa, o caminho ainda é longo. “Os consumidores estão comprando motivados pela melhora econômica do que pela venda líquida”.

Trisul lança empreendimento de alto padrão em São Paulo

Com VGV de R$ 270 Milhões, prédio traz a atmosfera do Parque Ibirapuera e pode virar ícone na cidade 


Você já parou para pensar quanto vale o m² em Manhattan em frente ao Central Park? Ou em Londres em frente ao Hyde Park? Ambos valem verdadeiras fortunas, o primeiro U$ 120. 000 / m², já o segundo $ 140. 000/m². Morar em frente a parques mesmo em áreas urbanas traz a atmosfera da natureza para dentro de casa. De olho nesse mercado, a Construtora Trisul volta ao mercado de alto luxo com um empreendimento localizado em frente ao Parque Ibirapuera. Com preço médio a partir de R$28.000/m², o projeto de altíssimo padrão tem o design pensado para proporcionar bem estar e uma experiência diferenciada. 

De acordo com Lucas Araujo, superintendente de Marketing da Construtora Trisul todos os detalhes, materiais e acabamentos foram pensados e escolhidos minuciosamente. “O projeto foi conceituado como uma obra de arte, que respeita e conversa com o Ibirapuera, como se fosse uma extensão do Parque. Por isso, o design, as curvas e cada detalhe do empreendimento tiveram o parque como inspiração”, revela Araujo. Ainda de acordo com ele, outro diferencial do projeto está na escolha dos parceiros. “Tivemos como parceiros o escritório global de arquitetura Perkins & Will, o paisagismo do Benedito Abbud e o Interiores da Fernanda Marques arquitetos associados”, complementa. 

O empreendimento, que será construído num terreno de 3.516,32m² na av. República do Líbano, possui duas torres e 56 unidades todas com vista direta para o parque. O processo de compra do terreno durou mais de três anos, na aquisição das casas e comércios do local. Segundo Araujo, um dos maiores desafios foi encontrar um espaço com vista eterna para o Ibirapuera. “Devido a escassez de terrenos e impossibilidade futura de haver um terreno igual nessa região, o desafio foi incorporar um projeto atemporal, que explorasse o conceito do design biofílico, linhas orgânicas e inspirações nos principais atributos do parque Ibirapuera”, revela. 

Esse empreendimento marca a retomada da Construtora Trisul no setor de luxo. “Estamos voltando às origens lançando um projeto de altíssimo padrão na região, assim como foi o The Place, ao lado. Nosso intuito é lançar pelo menos um projeto por ano com esse mesmo padrão. O Oscar Ibirapuera é o primeiro deles”, indica Araujo. 

Recentemente a Construtora realizou o aumento de seu capital através de seu follow on e vem consolidando todos os sucessivos resultados positivos, desde seu reposicionamento ocorrido nos últimos quatro anos. 

Construção civil retoma crescimento e gera 1 em cada 5 empregos no Brasil

Segundo levantamentos do IBGE, a construção civil cresceu 2,0% no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, depois de cinco anos registrando quedas. Ainda de acordo com o instituto, o resultado ajudou a impulsionar o PIB brasileiro, que subiu 1,0% no 2º trimestre de 2019 quando comparado com 2018, o 10° resultado positivo consecutivo nesta base de comparação.

A construção civil também tem contribuído com a geração de emprego no Brasil. De acordo com dados do CAGED de janeiro a agosto de 2019, houve a criação de 593 mil empregos e a construção civil foi a indústria que mais contribuiu com 96,5 mil empregos (16% das vagas totais). Como referência, no mesmo período de 2018, houve a criação de 568 mil empregos e a construção civil contribuiu com 65,5 mil empregos (12% das vagas totais).

De acordo com Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, “o crescimento da construção civil passa muito mais pelo setor informal do que pelas construtoras”, o que significa que o varejo da construção civil, que conta com cerca de 140 mil lojas em todo o Brasil e movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano, é um dos principais vetores de recuperação da economia neste período.

Um representante do avanço desse mercado é a Juntos Somos Mais, detentora do maior marketplace B2B do varejo da construção civil, que faturou quase R$ 7 bilhões nos últimos 12 meses e do maior programa de fidelidade do setor, o Juntos Somos+.

O programa, focado no desenvolvimento e digitalização do varejo da construção civil, conta com mais de 57 mil lojas cadastradas em todo o Brasil – ou 41% do total de instituições do ramo no país – e mais de 200 mil profissionais. Entre janeiro e agosto do último ano, o Juntos Somos + viu um aumento de mais de 50% na quantidade de participantes.

Com base em dados de seu Sistema de Inteligência de Mercado (SIM), que analisa padrões de consumo nas lojas cadastradas no Juntos Somos+ e fornece insights gratuitos para os varejistas participantes, a empresa percebeu que aproximadamente um terço do faturamento das lojas é derivado da venda de materiais básicos como por exemplo, cimentos, tubos e aço.

Esses insumos compõem outra estatística, baseada em informações fornecidas pelo Sinduscon, que determinam que os materiais de obra são responsáveis por quase 40% do gasto médio com o metro quadrado das construções civis no Brasil, que totaliza cerca de R$1.410. Outros 56% são destinados a gastos com mão de obra e cerca de 4% vão para despesas administrativas, projeto e aluguel de equipamentos.

Apesar de o varejo da construção brasileiro ser promissor, precisa se desenvolver. Um raio-X do setor realizado pela Juntos Somos Mais mostra que a gestão familiar é adotada em 87% das lojas analisadas – dentre as quais mais da metade (51%) não têm profissionais capacitados para atuar no varejo. Além disso, apesar de 93% das lojas possuírem computador e internet, apenas 33% contam com leitor de código de barras e 45% possuem software de gestão.

“Com programa de fidelidade Juntos Somos +, as lojas, os profissionais de vendas e os profissionais da obra acumulam pontos com a compra de produtos das 20 empresas participantes, que podem ser resgatados em forma de mais de 20.000 itens voltados ao desenvolvimento da loja, capacitação da equipe de vendas e ferramentas para os profissionais de obra”, explica Antonio Serrano, CEO da empresa. Nosso propósito é fortalecer e desenvolver o varejo de material de construção e os profissionais de obra do Brasil”, conclui o executivo.

Para isso, até 2020 a empresa planeja investir R$ 50 milhões na expansão do programa Juntos Somos+ e no aprimoramento do ecossistema, adicionando novas funcionalidades e melhorando os benefícios para os participantes.

Saiba o que é Fundo de Investimento Imobiliário

O especialista em fundos de investimento Rodrigo Balassiano da empresa ID Serviços financeiros, explicará de uma forma muito simples sobre FII.

Para Rodrigo Balassiano, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) são uma excelente opção para os investidores

FIIs: o que são?

Fundo de Investimento Imobiliário (FII) é uma modalidade de aplicação que está em alta para quem quer viver de renda. O brasileiro sempre considerou o mercado imobiliário como aposta certa para isso e não é por acaso, pois investir em um imóvel para viver dos valores de aluguéis é considerado um investimento seguro.

No entanto, há dificuldades em adquirir um imóvel e alugá-lo, pois é uma operação de alto custo, com muitas burocracias. Pode levar anos até o proprietário conseguir equacionar os custos de compra do imóvel com a renda dos aluguéis.

Os FIIs ajudam o investidor exatamente nisso, pois não é necessário grandes investimentos para lucrar com imóveis e, na prática, o investidor adquirirá junto a uma administradora quotas a partir de R$20 que serão utilizadas na compra de imóveis que poderão ser alugados, arrendados ou alienados. O investidor então passará a receber mensalmente um montante compatível à sua quota, baseada na valorização da negociação. Simples assim.

FII: quais são as vantagens e as desvantagens?

Considerado um investimento relativamente seguro e de fácil compreensão, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) se apresentam como uma excelente opção para os investidores. Porém, há também desvantagens que precisam ser consideradas, sobretudo de acordo com o seu perfil de investimento. Chegou a hora de comparar vantagens e desvantagens:

Vantagens:

  • dupla rentabilidade;
  • abertura para negociação no mercado secundário;
  • facilidade de acesso ao investimento (qualquer um pode investir);
  • baixo custo de investimento inicial;
  • benefícios fiscais (isenção nos rendimentos periódicos);
  • diversificação de ativos (dentro do mercado imobiliário).

Desvantagens:

  • baixa liquidez (condomínios fechados);
  • renda variável (mais baixa que outras opções e mais arriscada que a renda fixa);
  • tributação fixa e relativamente alta (20% sem regressão);
  • restrição ao mercado imobiliário;
  • sem classificação por agências de risco.

FII: Qual é a rentabilidade?

Uma das maiores vantagens dos Fundos de Investimentos Imobiliários diz respeita à sua rentabilidade. Isso porque o investidor pode lucrar de duas formas com a cota adquirida do FII.

A primeira forma diz respeito ao direito do cotistas de receber rendimentos periódicos na proporção de sua participação no fundo. Isso acontece porque como o patrimônio do fundo é formado por imóveis, muitos deles alugados, esses ativos geram um valor que é repassado aos titulares do FIIs com uma periodicidade, no mínimo, semestral e de, no mínimo, 95% dos lucros obtidos dessa forma.

A segunda forma é mais tradicional e trata do lucro obtido com a simples valorização de suas cotas decorrente do aumento de patrimônio líquido do FII ou das oscilações naturais do mercado. Sendo assim, o titular da cota, seja ele primário ou secundário, pode revender sua participação por um valor acima do despendido para comprar, obtendo, portanto, lucro com a transação.

Por esse fator, os Fundos de Investimento Imobiliário ganharam um importante diferencial em relação aos demais fundos de investimento e caíram nas graças do mercado financeiro.

FII: como é a tributação?

Outro ponto importante sobre os Fundos de Investimento Imobiliário é sua tributação. Como existem duas formas de lucrar com a operação, existem duas tributações distintas sobre os valores.

No caso dos rendimentos periódicos recebidos pelos cotistas Pessoas Física, eles ficarão isentos do Imposto de Renda (IR) quando atenderem às seguintes condições:

  • o cotista beneficiado tem menos do que 10% das cotas do fundo;
  • o FII tem, no mínimo, 50 cotistas; e
  • as cotas do FII forem negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou no mercado de balcão organizado.
  • Essa isenção, no entanto, só é válida para os valores recebidos a título de rendimento e se atendidas às condições previstas. Eventuais ganhos de capital, por exemplo, com a venda de cotas do FII (ou no resgate, em caso de liquidação do fundo), sujeitam-se à incidência do IR à alíquota fixa de 20%.

Outros custos:

Além dos impostos, o investidor que optar pelos Fundos de Investimento Imobiliário devem ficar atento às taxas. Elas, é claro, podem variar, mas as mais comuns são:

  • taxa de administração: a taxa de administração é cobrada pela gestora do fundo, com o intuito de cobrir despesas com gestão, cumprimento de regras, transparência e segurança dos cotistas;
  • taxa de corretagem: é cobrada pela corretora pelas movimentações de compra e venda de cotas. Ou seja, cada vez que você compra ou vende uma cota você paga uma taxa de corretagem;
  • taxa de custódia: essa taxa é cobrada pela corretora de valores, mensalmente, para manter seus investimentos;
  • taxa de performance: em alguns FIIs essa taxa pode ser cobrada caso a rentabilidade seja superior ao valor esperado. Ou seja, se o fundo render mais do que o prometido;
  • emolumentos: essa é uma taxa cobrada pela B3, sendo um valor percentual sobre a compra e venda de ativos.

Prefeito sanciona a nova Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo de Curitiba

O prefeito Rafael Greca sancionou, nesta quinta-feira (10/10), no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a nova Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo de Curitiba (Lei nº 15.511, de 2019),

A aprovação da nova legislação permitirá a modernização dos processos de licenciamento pela Prefeitura, um trabalho já está em curso pela Secretaria Municipal de Urbanismo.

“Será possível tirar alvarás mais rápidos, a partir de um sistema online. Esta lei é um marco de civilidade, maturidade, tradição e inovação”, disse Greca, que se emocionou ao sancionar a lei. “O mapa é lindo. Curitiba é emoldurada pelas áreas de preservação do Passaúna e do Rio Iguaçu. Os rios podem não ser os mais lindos do mundo, mas são os mais protegidos e queridos do Brasil”, afirmou.

O evento de sanção reuniu vereadores, secretários municipais, representantes de entidades de classe e lideranças comunitárias que participaram do processo de discussão da lei.

Ideias compartilhadas

O coordenador da revisão da Lei pela Prefeitura, Alberto Paranhos, destacou as contribuições do setor produtivo, dos vereadores e a atuação da equipe municipal no trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dois anos e meio.

Para o presidente da Comissão de Urbanismo da Câmara, vereador Serginho do Posto, o prefeito reescreveu uma lei que dará sustentabilidade e condições de desenvolvimento pelo menos para os próximos dez anos.

O presidente do Ippuc e secretário do Governo, Luiz Fernando Jamur, disse que a nova legislação é fruto de uma ação compartilhada por aqueles que compreenderam a importância da lei para a cidade.

Novos investimentos

Jamur também destacou o empenho da Prefeitura e do Ippuc na garantia de recursos e na busca de novos investimentos para o avanço da cidade nas áreas socioambiental, do transporte e mobilidade.

O projeto do Bairro Novo do Caximba, financiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), já teve licitados os projetos executivos e estão avançados os trabalhos do programa Inter 2, de modernização do transporte, que conta com o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Além disso, serão investidos R$ 30 milhões do tesouro municipal nas obras do Ligeirão desde a Praça do Japão até o Pinheirinho. A licitação dos três lotes será simultânea, com o edital publicado ainda este mês. A obra deverá ser enquadrada como contrapartida junto ao governo federal para outros investimentos na cidade.

Curitiba também tem em curso, junto à Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério da Economia, nova Carta Consulta para um investimento de US$ 61 milhões de dólares, em parceria The New Development Bank (NDB), o novo banco de Desenvolvimento do BRICS. O recurso deverá ser aplicado na implementação do primeiro Ligeirão Metropolitano, no eixo Leste-Oeste, desde o Campo Comprido até o Terminal de Pinhais.

A busca por alternativas de recursos para obras estruturantes, segundo Jamur, se deve à demora na liberação de verbas por parte do governo federal, devido às dificuldades pelas quais o País passa. “Estamos fazendo a nossa parte. São intervenções necessárias à cidade que depois poderão ser contrapartidas a financiamentos federais”, disse.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

Salão do Imóvel SP terá mais de 3 mil unidades para diferentes faixas de renda

A primeira edição do Salão do Imóvel SP, nos dias 18, 19 e 20 de outubro, no Expo Center Norte, será uma grande oportunidade para aproximadamente 40 empresas do mercado imobiliário, que irão expor imóveis destinados a todas as faixas de renda.

Serão mais de 3 mil unidades (apartamentos e casas) disponíveis, com metragem a partir de 24 m², e valor mínimo de R$ 140 mil. O Salão se diferencia dos tradicionais feirões por atender desde o público que pretende adquirir um estúdio, até aquele que busca imóveis com metragem superior a 100 m². Construtoras e incorporadoras terão a oportunidade de negociar unidades enquadradas no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e aquelas de Médio e Alto Padrão (MAP).

Os imóveis estão localizados na capital paulista, região metropolitana e interior do estado. São esperados cerca de 15 mil visitantes durante os três dias de evento.

Muitas construtoras prepararam condições especiais para este primeiro Salão do Imóvel SP, como ITBI e registro gratuitos, descontos de até R$ 15 mil, entrada parcelada em 60 vezes, gratuidade de condomínio por um ano, piso laminado e até vouchers em restaurantes. Uma das empresas, pensando em transporte alternativo, vai dar um patinete elétrico para cada comprador.

O local escolhido para a organização do evento foi pensado para dar maior conforto ao consumidor. As empresas serão instaladas em uma ampla área, facilitando o deslocamento e a visualização dos expositores.

O primeiro Salão do Imóvel SP será realizado pelas três principais entidades do setor: Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc); Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e Sindicato da Indústria da Construção Civil (SindusCon-SP), com patrocínio exclusivo da CAIXA, que estará presente no evento ofertando a linha de crédito SBPE, com taxas efetivas a partir de 7,5% a.a. +TR ou a partir de 2,95% a.a. + IPCA.

O consumidor terá acesso à nova modalidade de financiamento, com reajuste pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação –, além do tradicional Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Outra novidade é o estande com imóveis destinados a leilão.

O presidente da Abrainc, Luiz França, destaca que o momento vivido pelo mercado imobiliário faz do Salão uma boa oportunidade de negócios para vendedores e consumidores. “O consumidor está em uma situação bastante favorável para adquirir um imóvel. Houve aumento da oferta de crédito e queda nas taxas de juros, além disso, os preços dos imóveis não tiveram reajuste nos últimos anos”, lembra.

“O setor da construção civil une-se para trazer ao consumidor final as ofertas das construtoras e incorporadoras participantes, que poderão contar com a Caixa como agente financeiro exclusivo. A expectativa é muito positiva para a primeira edição do evento, tanto do ponto de vista de volume negociado como de número de empresas e público”, afirma o presidente do SindusCon-SP, Odair Senra.

De acordo com o vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, Rodrigo Luna, interessados em adquirir imóveis contarão com excelentes oportunidades de negócios, diversidade de produtos e opções interessantes de financiamento. “A redução da taxa Selic, a inflação em baixa, a estabilidade dos preços e as inúmeras opções de crédito facilitado criam um cenário positivo para quem deseja comprar o primeiro imóvel e até mesmo para aqueles que pretendem adquirir uma segunda unidade, seja para fazer um upgrade ou investir em locação”, afirma.

Para quem compra, esse tipo de evento tem vantagens como variedade de imóveis, preços competitivos, maior poder de negociação, condições especiais e a presença do principal agente financeiro, no mesmo local. Para as empresas, o grande número de visitantes possibilita o aumento no volume de vendas.

Mais informações em salaodoimovelsp.com.br

Salão do Imóvel SP
Data: 18, 19 e 20 de outubro (sexta-feira, sábado e domingo)
Hora: das 9h00 às 20h00
Local: Expo Center Norte — Pavilhão Amarelo (Av. Otto Baumgart, 1000 – Vila Guilherme, São Paulo — SP) – Entrada gratuita

Levantamento da Colliers revela semelhanças e potencial do mercado de condomínios logísticos da América Latina

Um comparativo produzido pela Colliers International Brasil sobre condomínios logísticos nas principais cidades da América Latina, como São Paulo, Rio de Janeiro, Lima, Monterrey, Santiago, Buenos Aires, Bogotá, Cidade do Panamá e San José revelou a dinâmica do mercado. O estudo é baseado em informações referentes ao segundo trimestre de 2019, como inventário existente, taxa de vacância e preço médio pedido.

Em relação ao inventário existente nas cidades, o espaço dedicado a condomínios logísticos é liderado pela Cidade do México com 11.496 mil m². Lima fica em segundo lugar, chegando aos 9.800 mil m². Já em terceiro lugar está São Paulo com 8.900 mil m², seguido de Monterrey (5.325 mil m²), Santiago (4.000 mil m²), Buenos Aires (1.825 mil m²), Rio de Janeiro (1.750 mil m²), Bogotá (1.662 mil m²), Cidade do Panamá (1.261 m ²) e San José (478 m²).

No que diz respeito a vacância, o levantamento apresentou uma variação de 20 pontos percentuais entre a maior e a menor taxa. A menor vacância foi encontrada na cidade de Santiago com índice de 6 % e a maior foi na cidade do Rio de Janeiro com 26%. As demais cidades apresentaram os seguintes índices: São Paulo (19%), Bogotá (16%), Cidade do Panamá (14%), Monterrey e Buenos Aires (ambos com 13%), Lima (12%) e San José (7%).

Já sobre o preço médio pedido, analisadas as peculiaridades de cada um dos mercados e levados em consideração quesitos econômicos, sociais, de câmbio e afins, pode-se considerar que os valores são competitivos. Cidade do Panamá tem uma média de preço de R$ 32/m²/mês, enquanto que San José o valor é de R$ 28 /m²/mês. Buenos Aires e Lima tem uma média de preço de R$ 24/m²/mês. Cidade do México, Monterrey, Santiago, Rio de Janeiro e Bogotá o preço encontrado é de R$ 20/m²/mês e em São Paulo a média é de R$ 19/m²/mês.

Vacância Brasil – O mercado de condomínios logísticos de alto padrão no Brasil apresentou números positivos no segundo trimestre de 2019 em relação ao ano passado. Os dados, medidos pela Colliers International Brasil, mostram que taxa de vacância nos condomínios logísticos de alto padrão segue em queda. Se comparado com o segundo trimestre de 2018, que fechou com um índice de 22%, a taxa de vacância caiu quatro pontos percentuais no segundo trimestre de 2019, ficando em 18%, dado alcançado somente em 2015. É o menor resultado nos últimos quatro anos.

Comprar ou alugar imóvel: o que vale mais a pena atualmente?

Pensar na compra de um imóvel, como um investimento, um ativo seguro, sempre fez parte da cultura brasileira. Porém, com a crise econômica dos últimos anos, que deixou os mais caros, ao mesmo tempo em que a tecnologia facilitou o processo de aluguel, o sonho da casa própria vem perdendo força, principalmente entre os jovens.

Pesquisa divulgada em julho de 2019 e feita pela agência Today mostra que 8 a cada 10 millennials, pessoas com idade entre 25 e 29 anos, preferem alugar um imóvel em vez de comprar. Esses consumidores representam um quarto da população no Brasil, de acordo com a Euromonitor.

Segundo o levantamento, uma das razões para essa preferência é o fato de os jovens valorizarem a mobilidade. O aluguel permite ao locatário se mudar a qualquer momento, ao contrário da compra do imóvel, que em um financiamento, pode durar décadas para ser concluída.

Outro fator que conta a favor da locação é a baixa oscilação do índice usado para corrigir o aluguel. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), em setembro de 2019, acumulava alta de 3,37% em 12 meses.

Além disso, as oportunidades que o mercado financeiro oferece desmitificam a opção pela aquisição. É possível, em vez de desembolsar uma quantia para quitar um apartamento, aplicar o dinheiro, ou parte dele, em produtos que rendam e que possibilitem comprar um imóvel à vista, fugindo dos altos juros do financiamento.

No caso do aluguel, quando há exigência de depósito, o valor máximo cobrado costuma ser um montante que não ultrapassa três vezes o valor das mensalidades. O mais comum é que inquilino precise apenas fazer a garantia locatícia, por meio de fiador ou seguro fiança.

Em termos práticos, um financiamento não define o devedor como proprietário. Ele só se torna dono após quitar todas as parcelas do imóvel. Se isso não ocorrer, o banco tem o direito de tomar o imóvel e vendê-lo para recuperar o dinheiro perdido com a operação.

Além disso, os empréstimos são corrigidos por juros estabelecidos pela instituição credora, o que encarece essa dívida.

Para calcular a vantagem, pode-se recorrer a um cálculo: dividir o preço do aluguel pelo valor de venda do imóvel. Em uma simulação, se o proprietário alugar o imóvel de R$ 500 mil por R$ 2 mil por mês, o preço do aluguel representa 0,4% do valor do imóvel (2.000/500.000 = 0,004).

O dinheiro que sobra pode ser aplicado em algum produto financeiro, como Tesouro Selic, os CDBs e os fundos DI e obter lucro em vez de pagar juros.

Especialistas de plataformas de investimento indicam também como boa opção os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs).

Vantagens dos Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários dão ao investidor acesso a negócios do ramo imobiliário, como prédios, shoppings e centros logísticos, por meio da compra de cotas.

Ao aplicar o dinheiro em um FII, compra-se cotas mensalmente remuneradas. O investimento inicial pode ser de R$ 100. Quanto maior for a participação no FII, maior será retorno.

Os ativos são negociados na Bolsa de Valores. Uma das maiores vantagens dos fundos imobiliários é serem isentos de Imposto de Renda. A rentabilidade dos FIIs tende a ser superior a de outros ativos com o perfil mais conservador, como os de renda fixa.

Comparando, o FII e o Tesouro IPCA+ têm remuneração corrigida pela inflação. Porém, um FII com rendimento de 0,7% ao mês vale mais a pena do que o Tesouro IPCA+ com 5% ao ano mais IPCA e com prazo para cinco anos. Isso porque, convertendo a taxa mensal para a anual, teremos 8,73% ao ano no FII, em um investimento que tem como diferencial a isenção de tarifas.

Aluguel x compra do imóvel
Em uma aquisição de um apartamento que custa R$ 500 mil, com entrada de 35% do valor total (R$ 150 mil) e o restante (R$ 350 mil) financiado em 360 meses sob juros anuais de 11%, caso a pessoa resolvesse desistir dessa negociação e alugasse um imóvel, ela economizaria R$ 901.807,96.

Parte desse valor poderia ser direcionado ao FII, o que possibilitaria não só comprar um imóvel melhor como até garantir a independência financeira.

No caso do imóvel de R$ 500 mil, o valor da parcela seria em torno de R$ 4 mil mensais. Caso a pessoa opte por um aluguel de R$ 2 mil, sobrariam outros R$ 2 mil para aplicações mensais. Caso a rentabilidade seja de 6,50% ao ano (cenário bem inferior aos juros de 11%), em 360 meses, ou seja, em 30 anos, o resultado da aplicação seria de R$ 2.208.919,74. Em 20 anos, seriam quase R$ 980 mil, quase o dobro do que vale a casa (R$ 500 mil).