TOTVS apresenta solução para construtoras e incorporadoras otimizarem o relacionamento com clientes

A TOTVS, líder brasileira no desenvolvimento de software de gestão, apresenta a TOTVS Incorporação, uma solução para construtoras e incorporadoras que viabiliza a gestão integrada de projetos. Além de apoiar a administração de questões contratuais e de comercialização, a solução automatiza o processo de cobrança e oferece uma ferramenta de autoatendimento para os compradores, que permite o acesso a informações via web e smartphone a qualquer momento.

Com o objetivo de priorizar o foco no cliente e garantir maior autonomia durante a experiência de compra, o Portal do Cliente e o App Meu Imóvel, ferramentas complementares disponíveis em formato web e mobile respectivamente, otimizam o relacionamento com os compradores, o qual passa a ser mais ágil e seguro. Já para as empresas, os benefícios da solução TOTVS Incorporação vão desde a redução de tempo e custos com SAC, até maior controle da inadimplência, uma vez que as cobranças são feitas de maneira personalizada e automática via e-mail e SMS.

O módulo de autoatendimento é nativamente integrado com as demais soluções da TOTVS para as construtoras e incorporadoras. Por isso, por meio do Portal do Cliente é possível ter acesso a informações financeiras, incluindo informes para Imposto de Renda, solicitar renegociação de parcelas ou até serviços previstos na garantia do imóvel, de maneira que o fluxo dessa comunicação seja simplificado por meio da tecnologia. Outra função do é a Galeria de Fotos e Vídeos, que garante o acompanhamento de todas as etapas da construção.

O setor imobiliário vem crescendo ao longo dos últimos anos e está acompanhando o movimento de inovação nos negócios. “Por isso o momento é mais do que oportuno para investir em tecnologias que reduzam custos e modernizem processos operacionais” afirma Eduardo Pires, diretor do segmento de Construção e Projetos da TOTVS.

De acordo Isléia Kiim, Gerente Administrativa da Unicos Construtora e Urbanismo, com apoio da solução da TOTVS foi possível aumentar a produtividade e satisfação dos colaboradores, enquanto os feedbacks dos clientes a respeito do atendimento se tornaram majoritariamente positivos. “Conseguimos reduzir o atendimento presencial aos compradores em 83%, sem deixar que esse contato se tornasse frio ou distante. Hoje, mesmo com 1.300 clientes a mais do que tínhamos antes de usar a plataforma, conseguimos atender às demandas com o mesmo número de pessoas na equipe” afirma a executiva.

Inovação industrial vai possibilitar a construção de casas de aço

Casas feitas na fábrica. Em um primeiro momento a ideia parece inviável, mas está prestes a se tornar parte do novo conceito de construção civil por meio da utilização de inovação e tecnologia no canteiro de obras. A iniciativa da empresa CMC Módulos Construtivos, do Grupo Lafaete, foi viabilizada através do apoio da EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) para a fabricação de peças no sistema Light Steel Frame (estrutura de aço leve) que possibilitará a montagem de residências ou estabelecimentos comerciais de médio e alto padrão.

A tecnologia possibilita a fabricação automatizada de módulos 2 e 3D, que gera painéis, banheiros e cozinhas que já vão prontos e acabados para a equipe de construtores, o que aumenta sua praticidade e diminui os transtornos causados por qualquer construção ou reforma. Cada peça é produzida de acordo com as medidas definidas previamente no projeto arquitetônico de cada cliente. As estruturas são mais leves do que as convencionais e não perde em segurança, oferecendo ainda desempenho termo-acústico (isolamento de temperaturas e ruídos) e evitando problemas com mofo ou proliferação de fungos pela umidade.

Segundo Vanderley John, coordenador do projeto e da unidade EMBRAPII Poli-USP, a tecnologia trará soluções para dois problemas da atualidade: aumento da produtividade, resultado da industrialização, e redução do impacto ambiental, resultado do uso de componentes leves que colaboram na redução de perdas nos canteiros de obras. “A EMBRAPII tem viabilizado somar experts com grande experiência de mercado com o conhecimento atualizado da universidade para desenvolver soluções inovadoras. Este apoio é o que viabiliza desenvolvimento de soluções mais avançadas com redução do risco associado a inovação.”

Imóveis como estes já são utilizados em países como Japão e Canadá, por exemplo, e trazem como principais benefícios a velocidade de execução da obra, redução de desperdício de materiais e precisão dimensional, além de ser sustentável, pois utiliza aço galvanizado 100% reciclável. Edison Tateishi, diretor de operações do Grupo Lafaete, afirma que edificação feita em fábrica é algo novo no Brasil. “A empresa sempre está em busca de inovação para acompanhar o que tem sido discutido e desenvolvido ao redor do mundo. Além disso, firmou parcerias com instituições sólidas como a Universidade de Alberta, USP e a EMBRAPII, sempre focada em desenvolver soluções de qualidade”.

Financiamento EMBRAPII

A EMBRAPII é uma organização social que atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais. Atualmente, há 42 Unidades EMBRAPII pelo País.

As empresas que possuem um projeto avaliado como inovador devem se associar a uma das unidades que avaliam os projetos, analisam questões como viabilidade técnica e interesse do mercado. Caso aprovados, os gastos para seu desenvolvimento são divididos em três partes. A EMBRAPII fica responsável por até um terço do investimento, a unidade disponibiliza mão de obra e equipamentos, e a empresa financia o restante.

“O processo é ágil, flexível e sem burocracia. Assinado o contrato, o recurso já é liberado. Esta rapidez é necessária quando trabalhamos com inovação e o objetivo da EMBRAPII é incentivar que a indústria nacional invista em projetos de P,D&I, tornando-a cada vez mais competitiva”, conclui o diretor-presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães.

CASACOR anuncia datas da mostra pelo Brasil

Reconhecida como a maior mostra de arquitetura e decoração das Américas, a CASACOR já prepara a principal edição da marca, que acontece em São Paulo, de 02 junho a 02 de agosto, no Jockey Club. Com grandes nomes a serem confirmados, o evento de 2020 será pautado pelo conceito A Casa Original.

A inspiração para o tema deste ano nasceu da reflexão sobre o mundo tecnológico e contemporâneo. Com o avanço da modernidade, a necessidade de estar sempre conectado e em constante mudança, veio também a sensação de instabilidade. Seja pelo ímpeto de acompanhar os passos dessa rápida evolução ou pelo sentimento que brota das consequências que ela causa.

A Casa Original vem justamente da urgência de encontrar uma resposta para essa questão: por meio da criatividade e do retorno às origens, buscando na terra, na ancestralidade e simplicidade, encontrar um equilíbrio entre o passado e o futuro.

Além do tema central do evento, algumas datas da mostra pelo Brasil também já foram confirmadas. Destaque especial para o retorno da CASACOR Mato Grosso do Sul, que promete novidades para a edição. Confira abaixo a lista completa:

CASACOR GOIÁS

Período do Evento – 07/05/2020 à 17/06/2020

CASACOR PARANÁ

Período do Evento – 23/05/2020 à 19/07/2020

CASACOR MATO GROSSO DO SUL

Período do Evento – 04/06/2020 à 19/07/2020

CASACOR PARAÍBA

Período do Evento – 15/08/2020 à 27/09/2020

CASACOR RIO DE JANEIRO

Período do Evento – 30/08/2020 à 12/10/2020

CASACOR BAHIA

Período do Evento – 01/09/2020 à 10/10/2020

CASACOR CEARÁ

Período do Evento – 10/09/2020 à 20/10/2020

*Datas sujeitas a alteração

Dívida de condomínio pode gerar penhora de imóvel

Por Letícia Marques

O proprietário de imóvel deve tomar muito cuidado para não acumular dívidas de condomínios, pois a falta de pagamento poderá gerar um processo de penhora do bem. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu recentemente que mesmo que o proprietário não tenha figurado na ação de cobrança de condomínio, o imóvel poderá ser penhorado. Em síntese, o condomínio ajuizou a ação de cobrança em face do inquilino do imóvel e não em face do proprietário, todavia na fase de cumprimento de sentença houve a penhora do imóvel.

Nesse sentido, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) entendeu que o proprietário deveria ter participado da ação de cobrança, de modo em que não existe o título executivo contra ele, pois só participou do processo no cumprimento de sentença.

Todavia, a decisão foi reformada recentemente pelo STJ. A Corte Superior entendeu que mesmo que o proprietário não tenha figurado no polo passivo da ação de cobrança do condomínio, o imóvel pode ser penhorado, por ser uma dívida de obrigação propter rem.

Afinal o que é uma obrigação propter rem? É uma obrigação “própria da coisa”, ou seja, é desvinculada de qualquer manifestação de vontade, ela permanece na coisa, por exemplo a dívida do condomínio permanece no imóvel, mesmo que seja passado a terceiro.

Assim, os ministros do STJ decidiram que o próprio imóvel é gerador das despesas e constitui garantia ao pagamento da dívida, logo o proprietário do imóvel pode ter seu bem penhorado na ação de cobrança, mesmo que esteja em fase de cumprimento de sentença, da qual não figurou no polo da ação.

Outrossim, foi defendido que deve prevalecer o interesse dos condôminos, de modo em que o não pagamento da dívida gera prejuízo a coletividade, pois prejudica a manutenção da coisa comum.

Ademais, é importante lembrar que a dívida condominial é uma exceção a impenhorabilidade do bem de família e no caso de não pagamento da dívida podem requerer a penhora do próprio imóvel, mesmo que seja bem de família.

Tal assertiva é amparada pela Lei 8.009, de 1990, que trata da impenhorabilidade do bem de família, bem como do Código de Processo Civil, ao qual dispõe que a propriedade mesmo sendo considerada bem de família, não é oponível a afirmação de impenhorabilidade à execução de dívida relativa ao próprio bem. Portanto, os proprietários de imóveis devem ficar atentos as dívidas condominiais, mesmo que esteja previsto em contrato que o inquilino vai realizar o pagamento do condomínio, uma vez que podem correr risco de ter o imóvel penhorado.

Letícia Marques, advogada do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados

Cobrança do IPTU pode conter taxas inconstitucionais

Por Beatriz Daianese, sócia da Giugliani Advogados

Entre elas, estão as taxas de conservação de vias e logradouros, de limpeza pública, de prevenção e extinção de incêndio. O proprietário de um imóvel que recebe a cobrança dessas taxas embutidas no carnê do IPTU está sendo lesionado, haja vista ele ter o direito assegurado constitucionalmente de não ser tributado nesta modalidade, uma vez que, segundo a legislação em vigor, a taxa deve ser cobrada na proporção de uso de um determinado serviço.

O ano de 2020 inicia com a cobrança de várias contas, muitas inadiáveis, como é o caso do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Porém é importante ficar atento, pois diversos municípios cobram, juntamente a esse imposto, diferentes taxas declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, que, em seus julgamentos, ainda permite a restituição dos valores pagos indevidamente.

Essas taxas são os tributos destinados a remunerar ofícios públicos específicos prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, cobrados exclusivamente das pessoas que se utilizem ou beneficiem efetiva ou potencialmente do serviço — que constitua o fundamento da sua instituição.

É exatamente isso que dispõe o artigo 145 da Constituição Federal, que diz: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (…) II — taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição”.

Ainda no mesmo sentido, há uma previsão do Código Tributário Nacional no artigo 77: “As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas”.

Já o artigo 79, também do CTN, diz que: “Os serviços a que se refere o artigo 77 consideram-se os (I) utilizados pelo contribuinte: efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título; potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. Serão divisíveis (II), quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários”.

Desta forma, em decisão do plenário, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a limpeza e conservação são serviços públicos inespecíficos não mensuráveis, indivisíveis e insuscetíveis de serem referidos a determinado contribuinte, não tendo de ser custeado senão por meio do produto da arrecadação dos impostos gerais.

O STF tem mantido o mesmo entendimento para todas as taxas cobradas pelos municípios que não sejam específicas e divisíveis. Tem que se levar em conta que os tributos já foram declarados como inconstitucionais, para que não sejam mais cobrados com o IPTU. Porém ainda é necessário um ajuizamento de um processo judicial, para que haja uma determinação judicial cancelando esta cobrança, e até mesmo permitindo a restituição do que foi pago nos últimos cinco anos.

Última chamada para o LafargeHolcim Awards

As inscrições para a 6º edição do LafargeHolcim Awards Internacional de construção sustentável serão encerradas em 25 de fevereiro de 2020. A competição busca projetos de especialistas, assim como ideias ousadas da próxima geração que combinem soluções de construção sustentável com excelência arquitetônica. O evento busca premiar projetos e conceitos de arquitetura, engenharia, planejamento urbano, ciência de materiais, tecnologia de construção e áreas afins.

Organizada pela Fundação LafargeHolcim, a competição mais significativa do mundo em design sustentável ocorre paralelamente em cinco regiões geográficas – cada uma com seu próprio júri de especialistas renomados e independentes. Os júris regionais são chefiados por Jeannette Kuo, Karamuk Kuo Architects, Suíça (Europa), Reed Kroloff, Instituto de Tecnologia de Illinois, EUA (América do Norte), Loreta Castro Reguera, Taller Capital, México (América Latina), Mariam Kamara, atelier masōmī, Nigéria (África do Oriente Médio) e Nirmal Kishnani, Universidade Nacional de Cingapura (Ásia-Pacífico).

Duas categorias com requisitos diferentes

A principal categoria da competição é aberta a arquitetos, engenheiros, proprietários de projetos, construtores e empresas de construção que apresentam respostas sustentáveis na construção civil contemporânea. Os projetos devem apresentar um estágio avançado de design, uma alta probabilidade de execução e não ter iniciado a construção antes de 1º de janeiro de 2019.

Já os estudantes e jovens profissionais (com 30 anos ou menos) podem enviar conceitos visionários e ideias ousadas na categoria Next Generation da competição. As iniciativas podem estar em um estágio inicial do design – incluindo trabalhos de pesquisa e estúdio de design.

A inscrição no concurso é gratuita e deve ser feita em inglês, usando um formulário on-line:
www.lafargeholcim-awards.org/enter

“Questões-alvo” para construção sustentável

Os projetos são avaliados de acordo com cinco “questões-alvo” para construção sustentável, que visam a esclarecer princípios para a manutenção do ambiente para as gerações futuras. As “questões-alvo” abrangem inovação e transferibilidade; padrões éticos e inclusão social; recursos e desempenho ambiental; viabilidade econômica e compatibilidade; bem como o impacto contextual e estético.

Os vencedores se qualificam para a competição global LafargeHolcim Awards

Os vencedores serão anunciados no segundo semestre de 2020 nas cerimônias de premiação em cada região. Os principais vencedores disputam o Global LafargeHolcim Awards em 2021, para serem avaliados por um júri global liderado por Hashim Sarkis, Massachusetts Institute of Technology, EUA e curador da Bienal de Arquitetura de Veneza 2020.

Loft obtém US$ 175 milhões em financiamento de série C para reinventar o mercado imobiliário residencial na América Latina

A Loft, uma plataforma digital imobiliária baseada na América Latina que simplifica a compra e venda de imóveis residenciais, anunciou hoje que fechou US$ 175 milhões em financiamento de série C. A Vulcan Capital e a Andreessen Horowitz lideraram conjuntamente a rodada, com a participação de QED Investors, Fifth Wall Ventures, Thrive Capital, Valor Capital, Monashees, entre outros.

O mercado imobiliário residencial da América Latina é uma oportunidade avaliada em US$ 6 trilhões. No entanto, a falta de transparência dos dados e de um mercado consolidado contribui para listagens redundantes e de baixa qualidade, preços altos e prazos de venda excessivamente longos, criando uma experiência insatisfatória para compradores, vendedores e corretores.

Fundada em 2018 por um grupo de empreendedores em série e executivos experientes — entre eles, os fundadores e co-CEOs Mate Pencz e Florian Hagenbuch —, a plataforma digital da Loft simplifica a compra e venda de apartamentos, proporcionando organização, dados e eficiência aprimorados ao mercado imobiliário residencial. Ao combinar dados reais de transações com um modelo proprietário de aprendizagem de máquina, a Loft é capaz de precificar cada apartamento em seus mercados no nível da unidade, aumentando a liquidez e a transparência para compradores e vendedores.

“Nosso objetivo é reinventar a maneira como as pessoas mudam de casa, construindo o mercado imobiliário mais focado no consumidor”, declarou Mate Pencz, fundador e co-CEO da Loft. “Nossa última rodada de financiamento, que inclui vários investidores anteriores e novos, mostra que o crescente número de investidores globais reconhece a enorme oportunidade de mercado em imóveis residenciais situados em mercados emergentes e estão confiantes na viabilidade e escalabilidade de longo prazo de nossa plataforma habilitada por tecnologia para possibilitar transações imobiliárias eficientes.”

Desde sua fundação, a Loft já obteve um capital aproximado de US$ 275 milhões de “investidores anjos” como Max Levchin, do PayPal, Joe Lonsdale da Palantir, Mike Krieger do Instagram e David Vélez do Nubank; investidores globais de capital de risco como Vulcan Capital, Andreessen Horowitz, Fifth Wall Ventures, QED Investors e Thrive Capital; e fundos locais como Monashees, Valor Capital e Canary. A Loft é o primeiro e único investimento da Vulcan Capital na América Latina e o primeiro e único investimento brasileiro da Andreessen Horowitz.

“O crescimento exponencial da Loft ao longo do ano passado deixa claro que há uma enorme demanda no setor imobiliário por mais transparência e eficiência”, disse Alex Rampell, sócio geral da Andreessen Horowitz. “Vemos a abordagem tecnológica da Loft como uma oportunidade significativa de investimento, particularmente em mercados emergentes de rápido crescimento como a América Latina, e estamos entusiasmados por expandir nosso financiamento para ajudar a levar a inovadora plataforma da empresa a mais mercados da região.”

Rafael Costa, sócio geral da Vulcan Capital, acrescentou: “A Loft está criando uma fonte de verdade consolidada sobre os preços de estoque e transação que, até agora, esteve fundamentalmente ausente do mercado imobiliário latino-americano. Juntamente com as ferramentas de precificação inteligentes e altamente precisas da Loft, isso está transformando transações imobiliárias e fornecendo uma experiência inigualável ao cliente para vendedores, agentes e compradores.”

A Loft gerou mais de US$ 150 milhões em receita anualizada em seu primeiro ano completo de operação e, somente em 2019, realizou transações em mais de mil propriedades. A empresa planeja usar a última rodada de financiamento para sua expansão no Brasil e na América Latina, começando pelo Rio de Janeiro no primeiro trimestre de 2020, Cidade do México no segundo trimestre e várias outras cidades logo depois. Em dezembro, a Loft contratou Juan Pablo Ramos, ex-diretor de operações regionais da UberEats na América Latina, como gerente geral das operações da empresa no México.

A empresa também está se expandindo para novas categorias de produtos e planeja ampliar significativamente em 2020 suas linhas de produtos financeiros, incluindo hipotecas e seguros.

A Loft iniciou 2019 com 100 funcionários e elevou esse número para mais de 450, com planos de atingir mais de 550 no primeiro trimestre de 2020.

Banco Inter cria índices de fundos imobiliários

O Banco Inter anuncia hoje a criação de dois índices de fundos imobiliários (FIIs) listados na B3. A iniciativa tem como objetivo oferecer benchmarks para o acompanhamento da performance desses ativos.

Os novos índices foram criados com base nas diferentes características dos FIIs disponíveis no mercado, e também levaram em consideração as condições de liquidez dos ativos, para que a alocação seja replicável pelos investidores.

O primeiro índice, batizado de IFI-E, é composto pelos fundos que investem em imóveis para renda via aluguel, conhecidos como “fundos de tijolo”. O segundo índice, IFI-D, é formado pelos fundos que investem em títulos imobiliários, como CRIs e LCIs, lastreados em imóveis, os chamados “fundos de papéis”. Ambos os índices foram calculados seguindo a metodologia de cálculo de retorno total, o que significa que incluem a valorização da cota e o ganho de dividendos.

“Um diferencial importante desses índices está na seleção dos ativos de acordo com a classificação e liquidez. Isso permite que os investidores consigam reproduzi-los em suas carteiras, num momento em que a demanda por FIIs tem crescido”, destaca a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória.

Lançamento de fundos dedicados

Além dos índices, o Banco Inter também está desenvolvendo dois fundos de fundos imobiliários, que irão replicar os índices e serão uma espécie de ETF’s focados no segmento de FIIs.

Em 2019, as emissões de fundos imobiliários bateram um novo recorde, com a oferta de quase R$ 33 bilhões de novas cotas em novembro. O número de fundos listados na B3 já ultrapassa 200 e o valor de mercado chega a quase R$ 80 bilhões, com mais de 500 mil investidores alocados em FIIs. “O setor deve continuar a crescer expressivamente em 2020, tanto com novas ofertas dos fundos já registrados, quanto por meio de novos fundos. Por isso, queremos oferecer informações e ferramentas para que as pessoas tenham a oportunidade de diversificar suas carteiras acessando o mercado de capitais de forma transparente e sustentável” conclui Vitória.

Tecnologia permite ver a casas dos sonhos por meio de realidade aumentada e maquetes em 3D

Criada em 2017, a InstaCasa utiliza diversas tecnologias para apresentar ao possível comprador uma grande diversidade de projetos de arquitetura para cada lote do empreendimento. Com boas soluções arquitetônicas para qualquer tipo de terreno, a plataforma da construtech elimina a percepção de um lote ruim em função de altas declividades, permitindo que consumidores visualizem o projeto desejado em realidade aumentada e tecnologia 3D. “O objetivo da realidade aumentada é viabilizar um panorama mais preciso daquilo que será construído e todos os detalhes como materiais e instalações que, muitas vezes, são difíceis de compreender por meio de desenhos”, destaca Maurício Carrer, CEO da startup.

Com a plataforma da InstaCasa, o corretor consegue incluir elementos virtuais que interajam com o que já existe para imergir nos projetos de arquitetura e oportunizar a seus clientes uma noção mais verdadeira do espaço. Através de um tablet, o comprador posiciona o esboço da planta, que pode ser no próprio terreno, e consegue percorrer em tempo real todos os cômodos da casa. Isso diferencia a experiência de apresentar um projeto de arquitetura de maneira muito mais interativa e clara para os potenciais compradores.

Outra tecnologia que se destaca dentro da plataforma e também proporciona uma experiência diferenciada de compra, é o sistema BIM (Building Information Modeling) que reuni todas as informações de uma construção de forma integrada e organizada, quantificando dados como materiais, custos, tempo e outras propriedades que possam ser úteis para o planejamento da construção. “A metodologia BIM permite um maior detalhamento de orçamento e planejamento, além de prever possíveis erros de construção em diferentes áreas do projeto. Com isso, é possível entregar um projeto de arquitetura precificado, sem desperdiçar materiais, tempo e dinheiro”, explica Maurício.

O principal objetivo da InstaCasa é integrar o mundo virtual com o mundo real de loteamentos para proporcionar uma experiência de compra personalizada e transformar a maneira como as pessoas compram casas. “Assim, possibilitamos para o potencial comprador testar uma imensa variedade de projetos de arquitetura sem precisar realmente construir uma casa”, destaca o executivo.

Kallas encerra o ano com crescimento e expectativa de R$ 2 bilhões de VGV para 2020

Com 36 anos no mercado, a Kallas Incorporadora e Construtora teve um grande 2019. Nos dois segmentos em que atua, imóveis de médio e alto padrão (MAP), que hoje respondem, em média, por 60% de seus negócios, a empresa comemora a retomada dos bons resultados. “Estamos vivendo um bom ano em relação aos últimos cinco anos de venda”, diz Emilio Kallas, presidente da construtora.

Já em relação ao segmento econômico, sob a marca Kazzas, mesmo com as mudanças no programa propostas pelo Governo, as vendas mantiveram-se fortes. Os imóveis menores (entre 40 a 45 m²), que se enquadram nas faixas 2 e 3 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com média em 40%, apresentou crescimento.

“A taxa de juros baixa e o acesso facilitado ao financiamento são dois fatores impulsionadores das vendas desses apartamentos”, acrescenta Emílio. Neste ano, a Kallas lançou R$ 800 milhões, e a Kazzas, apresentou VGV de R$ 200 milhões, e as duas juntas contabilizam um potencial construtivo para 2020 estimado em um VGV de R$ 1 bilhão.

Além disso, a Kallas aproveitou o momento para diversificar o portfolio de lançamentos de empreendimentos menores, ingressando em 2019 no mercado de apartamentos de um dormitório. Emílio acredita na retomada do potencial do público investidor que está voltando com força para o mercado imobiliário. “As pessoas estão buscando diversificar seus investimentos, e podem garantir uma renda através do investimento em imóveis líquidos para locação”, enfatiza.

Parcerias

Este ano, Kallas fechou parceria com a RB Capital para a construção de dois novos empreendimentos na zona oeste de São Paulo, com VGV estimado de R$ 200 milhões e lançamento previsto para os próximos meses. O negócio foi fechado por meio de uma operação de SPE (Sociedade de Propósito Específico) e contou com um aporte de R$ 142 milhões, sendo 50% de cada empresa. As expectativas quanto ao sucesso da entrega dos empreendimentos são positivas: os projetos devem retornar até 20% ao ano de TIR (Taxa Interna de Retorno).

O acordo mais recente foi fechado com a Hines. Serão dois empreendimentos com foco no mercado de médio e alto padrão com VGV de R$ 90 milhões cada. A expectativa para os dois projetos é um retorno acima de 25% de TIR nominal. Além disso, nos projetos também estão sendo contemplados flats não residenciais, com entradas separadas, que serão colocados para locação e ficarão em nome da Kallas. O VGV total é de R$ 180 milhões. A empresa está negociando acordos semelhantes com outros fundos.

Com R$ 5,4 bilhões em ativos sob gestão, a Kallas tem como objetivo para o segundo semestre de 2020, abrir o capital de sua spin off que atende o setor econômico, a Kazzas, que possui valor de R$ 3,2 bilhões. Com o cenário de juros em queda, o esperado crescimento da economia e o aumento de lançamentos da empresa, a ideia é que no próximo ano, a precificação cresça.