Estudo da Deloitte, em parceria com a Abrainc, revela aumento na busca por flexibilidade e valorização do espaço urbano na hora da compra de imóveis

Os hábitos de consumo vêm se transformando, em adaptação aos novos rumos da tecnologia, da economia e das mudanças de gerações. Nesse contexto, o setor imobiliário brasileiro foi um dos que mais sentiu essa mudança, e já começa a enxergar a necessidade de oferecer soluções adaptáveis para as necessidades de uma sociedade mais plural e dinâmica.


Realizado pela Deloitte em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o levantamento inédito “Comportamento do Consumidor Imobiliário para 2040” busca entender e retratar esse cenário a fim de desenhar estratégias para que as empresas do setor naveguem rumo a esse futuro que se torna cada vez mais próximo. O estudo analisa dados oficiais e de mercado, que foram combinados a pesquisas de comportamento e consumo nacionais e internacionais e também a entrevistas quantitativas com 1.313 respondentes das gerações Baby Boomers, X e Millennials (ou geração Y).

Flexibilidade é a palavra de ordem. Uma oferta diversificada visa atender o crescimento da demanda pela incorporação da tecnologia no imóvel e das novas configurações familiares. O crescimento do aluguel e de soluções de compartilhamento, tendências também identificadas pelo estudo, são respostas à valorização do espaço urbano. “Os consumidores imobiliários apresentam uma diversidade em seus interesses, comportamentos e expectativas, que variam de acordo com o seu momento de vida.

Entre as grandes tendências que pudemos mapear está a diversificação dos imóveis para atender a famílias com configurações dinâmicas e plurais. Além disso, constatamos que elementos já prioritários na escolha de um imóvel, como segurança, privacidade e espaço devem se manter relevantes até 2040, contudo, adaptados às restrições financeiras e características comportamentais das novas gerações”, avalia Giovanni Cordeiro, economista-chefe e líder de pesquisas da Deloitte.

A demanda por segurança e boa localização também é prioridade na hora da escolha de um imóvel para as novas gerações. Locais próximos a hospitais e comércios, além de facilidade na mobilidade, como acesso ao transporte público, são as principais escolhas.

Espaço urbano valorizado

Em qualquer cidade grande, nas regiões onde há uma alta na concentração de pessoas, o valor do metro quadrado sobe. Segundo o presidente da Abrainc, Luiz França, por esse motivo, as pessoas preferem morar em apartamentos menores, mas em regiões com maior infraestrutura e que demandem menos tempo de deslocamento. “Temos que nos adaptar aos novos hábitos das pessoas. Muita gente está optando por morar perto do trabalho, em regiões mais nobres, o que faz com que optem por locais menores, que caibam no bolso”, afirma França. Assim, o estudo observa que o compartilhamento de serviços e áreas comuns tende a ganhar escala, como forma de reduzir os custos para o consumidor.


Consumidores em 2040

Segundo a pesquisa realizada com 1.313 consumidores de imóveis, mais de 50% dos entrevistados poderão, em 2040, abrir mão do corretor e do consultor no processo de compra dos imóveis. No contexto da economia digital, os sites e plataformas digitais deverão oferecer ao consumidor possibilidade maior de informações, além de facilitar comparações entre as escolhas, como vídeos do imóvel, do condomínio e da região, bem como indicadores sociais, como o de violência, e oferta de serviços, como hospitais e escolas próximos ao imóvel.

Caso tivessem acesso a uma plataforma online que disponibilizasse, de forma abrangente, todos esses indicadores sobre o imóvel, 44% dos entrevistados comprariam um imóvel por meio de um processo 100% online.

Metodologia da pesquisa

O estudo foi dividido em duas partes. A primeira compreende a análise de dados e criação do cenário 2040, na qual foram traçados cenários a partir da análise de fatores econômicos, comportamentais e sociodemográficos obtidos em fontes de informações acadêmicas, públicas e oficiais. Esses cenários foram selecionados por meio do método de análise morfológica “Field Anomaly Relaxation”, que prevê a visão de contextos de futuro e a eliminação de fatores ilógicos ou incoerentes para a formação de cenários completos.

Os fatores de análise utilizados para a criação de cenários foram: envelhecimento da população, características das famílias, diferenças entre as gerações, preferência e comportamento do consumidor, condições econômicas e de mercado, crescimento dos centros urbanos, amadurecimento da tecnologia digital e características da construção civil brasileira.


Traçado o cenário para o ambiente do mercado como um todo, e para o setor da construção civil em particular, foram então identificados os grandes fatores que poderão definir o modelo de compra e locação de imóveis no Brasil. Essas tendências, muitas vezes interconectadas, foram compreendidas à luz dos aspectos geracionais, comportamentais e socioeconômicos que se desenham para as próximas décadas. Para complementar as variáveis de preferência e comportamento do consumidor, foi realizado um levantamento inédito com 1.313 pessoas por meio um questionário eletrônico durante o mês de junho de 2019.

Alta da economia projetada para 3% aquece mercado de construção civil

Após um longo período de retração, o setor de construção civil vem apresentando saldos positivos desde o ano passado e a projeção para 2020 é positiva. Com o crescimento, mais empregos são gerados, mais construtoras estão lançando empreendimentos e muitas mudanças vem acontecendo. No entanto, saber lidar com essa mudança não é fácil, e por isso, a OGFI está preparada para ajudar as empresas a se acostumarem com o aumento da demanda.

De acordo com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), a previsão de crescimento deste ano superou a marca de 2019, com taxa de 3%, que apesar de ser um número aparentemente baixo, traz uma mudança drástica para a realidade. Dos anos de 2014 a 2018, com a economia fragilizada, houve poucos avanços em infraestruturas, até mesmos as famílias evitaram fazer reformas ou começar a construir casas, por isso esse ano promete trazer melhorias às construtoras.

Marco Antonio Silvestre, diretor da OGFI Governance, empresa especializada em gestão e consultoria, acredita que essa elevação vai gerar uma demanda maior de funcionários. “Estima-se que até dezembro tenha uma criação de 150 mil a 200 mil postos de trabalhos consolidados, essa é uma ótima oportunidade e ajuda para a economia do nosso país”, afirma.

Com toda essa desenvoltura é possível que muitas empresas não saibam por onde começar ou o que devem fazer nesses momentos, por isso o diretor explica a importância de contratar uma empresa que saiba administrar e como solucionar possíveis dificuldades. “Um pequeno deslize pode fazer com que a construtora perca a grande chance de aproveitar o momento e conseguir grandes feitos”, finaliza Marco Antonio Silvestre.

Kallas possui expectativa de R$ 2 bilhões de VGV para 2020

Com 36 anos no mercado, a Kallas Incorporadora e Construtora teve um grande 2019. Nos dois segmentos em que atua, imóveis de médio e alto padrão (MAP), que hoje respondem, em média, por 60% de seus negócios, a empresa comemora a retomada dos bons resultados. “Estamos vivendo um bom período em relação aos últimos cinco anos de venda”, diz Emilio Kallas, presidente da construtora.

Já em relação ao segmento econômico, sob a marca Kazzas, mesmo com as mudanças no programa propostas pelo Governo, as vendas mantiveram-se fortes. Os imóveis menores (entre 40 a 45 m²), que se enquadram nas faixas 2 e 3 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com média em 40%, apresentou crescimento no último ano.

“A taxa de juros baixa e o acesso facilitado ao financiamento são dois fatores impulsionadores das vendas desses apartamentos”, acrescenta Emílio. Em 2019, a Kallas lançou R﹩ 800 milhões, e a Kazzas, apresentou VGV de R﹩ 200 milhões, e as duas juntas contabilizam um potencial construtivo para 2020 estimado em um VGV de R﹩ 1 bilhão cada.

A Kallas aproveitou o momento para diversificar o portfolio de lançamentos de empreendimentos menores, ingressando em 2019 no mercado de apartamentos de um dormitório. Emílio acredita na retomada do potencial do público investidor que está voltando com força para o mercado imobiliário. “As pessoas estão buscando diversificar seus investimentos, e podem garantir uma renda através do investimento em imóveis líquidos para locação”, enfatiza.

Com R﹩ 5,4 bilhões em ativos sob gestão, a Kallas tem como objetivo para o segundo semestre de 2020, abrir o capital de sua spin off que atende o setor econômico, a Kazzas, que possui valor de R﹩ 3,2 bilhões. Com o cenário de juros em queda, o esperado crescimento da economia e o aumento de lançamentos da empresa, a ideia é que no próximo ano, a precificação cresça.

Banco Bari prevê R$ 1 bi em crédito imobiliário e apresenta linha de home equity para uso flexível

O Banco Bari planeja acelerar ainda mais as suas operações em 2020 no país, atingindo uma carteira de R$ 1 bilhão em crédito voltado para aquisição de imóveis e empréstimo com garantia de imóvel (“home equity”). A instituição fechou 2019 com um aumento de 40% no valor originado nessas modalidades de crédito em relação ao ano anterior, e a meta para os próximos 12 meses é crescer 50%, principalmente, em razão do lançamento do primeiro limite de crédito pré-aprovado flexível do mercado.

“Fechamos 2019 com uma carteira de R$ 700 milhões em crédito imobiliário e em home equity, nosso principal produto, e estamos bastante otimistas. Pretendemos alcançar R$ 1 bilhão em 2020 e contribuir para o acesso à população brasileira a um crédito mais barato e saudável. O potencial do mercado de crédito com garantia de imóvel é enorme, de cerca de R$ 500 bilhões segundo estimativas do Banco Central”, afirma o CEO do Banco Bari, Rodrigo Pinheiro.

As novas projeções para empréstimos a clientes do Banco Bari seguem em linha com o cenário de queda da taxa Selic e estímulos do Banco Central. A taxa mínima de juros do crédito para aquisição de imóvel, que era de 7,90% ao ano + IPCA no ano passado, foi reduzida recentemente para 6,90% a.a. + IPCA. Já a linha de crédito com garantia de imóvel passou a oferecer taxa de juros pré-fixada nos três primeiros anos e pós-fixada a partir do quarto ano, a partir de 0,99% ao mês.

Segundo Pinheiro, a linha de crédito em que o cliente coloca o seu imóvel como garantia de um empréstimo com taxas mais baixas de juros tende a crescer à medida em que o produto vai ficando mais conhecido do grande público. O grupo que opera o Bari entrou no mercado de home equity em 2008 e, nos últimos anos, o produto foi sendo aperfeiçoado e incentivado por novas regulamentações e inovações criadas pelos próprios players.

Novo limite de crédito flexível é mais um benefício em home equity

Visando simplificar e desburocratizar ainda mais o sistema de crédito no Brasil, o Banco Bari disponibilizou aos seus clientes um limite de crédito pré-aprovado flexível de até 60% do valor do imóvel usado como garantia. Com isso, os clientes só precisarão realizar uma vez o processo de contratação da linha de crédito podendo usar para várias operações, modulando quando e como utilizar o dinheiro durante um período de 60 meses.

“Quando as pessoas que possuem bens imobiliários perceberem as vantagens de se obter crédito mais barato e com prazo maior para pagamento, teremos no Brasil um crescimento exponencial do market share do produto com garantia de imóvel. Estamos muito bem posicionados entre os bancos, sendo um dos líderes entre as instituições de porte médio nessa originação, e com uma rede de parceiros de mais de 1 mil correspondentes bancários em todo o país”, destaca o CEO do Banco Bari.

Trisul eleva em 258% o número de lançamentos de empreendimentos

2019 foi um ano histórico: as taxas de juros do crédito imobiliário nunca estiveram tão baixas, os níveis de emprego voltaram a subir e a economia começou a demonstrar sinais de crescimento – o que significou um período de consolidação para o mercado imobiliário. Para a construtora Trisul, o ano representou um novo patamar: aumento do VGV lançado, acentuada aceleração das vendas e elevação do lucro líquido e, em relação aos lançamentos, a empresa obteve uma elevação de 258% em comparação a 2018.

Com 24 obras em andamento e potencial estimado de VGV de mais R﹩ 1 bilhão para 2020, a empresa se destaca entre os principais players do setor. A expectativa para o próximo ano é alta: vendas brutas de R﹩ 1 bilhão a R﹩ 1,3 bilhão, assim como o volume de lançamentos, também na mesma faixa. “Estamos vivendo um momento muito importante para a Companhia, tivemos um ano de muito sucesso e acreditamos que esse ciclo virtuoso se consolide para os próximos períodos” explica Jorge Cury, CEO da Trisul.

Com fachada imponente, Edifício Brasília Office Square recebe vidros da Guardian Glass

Mais novo ícone da paisagem urbana de São Paulo, no eixo da Marginal Tietê, o Edifício Brasília Offices Square recebeu 50 mil metros quadrados do vidro de alta performance Royal Blue 40 on clear, da linha SunGuard®, da Guardian Glass.

Além de conferir modernidade, em um projeto de fachada com visão de 360°, o vidro possibilitou a integração dos ambientes interno e externo, e também agregou eficiência energética ao empreendimento, contribuindo para a redução do consumo de energia.

Processado pela Glassec Viracon, o produto oferece 35% de transmissão luminosa e fator solar de 36%, o que significa uma redução de 64% do calor no ambiente interno.

“O Royal Blue 40 atendeu a especificação do projeto, que exigia um vidro azul e sem muito brilho para não impactar a paisagem da Marginal. Neste sentido, atendemos o objetivo de alcançar uma estética harmoniosa com o entorno e, ao mesmo tempo, tornar o empreendimento uma referência na região”, conta Renato Sivieri, diretor comercial e de marketing da Guardian Glass.

Com projeto arquitetônico em estilo moderno, o Brasília Office Square destaca-se pelos escritórios com piso elevado, forro suspenso modular e proteção antirruído. O empreendimento de alto padrão possui duas torres com 54 pavimentos.

Vantagens do SunGuard®

A linha SunGuard® oferece diversas opções de vidros de controle solar para projetos comerciais e residenciais. Com ótima estética visual e variedade de cores, os vidros SunGuard® possuem alta performance no bloqueio do calor e dos raios UVA e UVB, proporcionam melhor aproveitamento da luz natural, ótimo conforto térmico, assim como redução do consumo de energia elétrica.

Fazem parte desta linha os vidros das Séries Solar (Reflect, Neutral 14, Silver 32, Royal Blue 20, Chrome, Blue, Neutral, Light Blue 52,) e High Performance (AG 43, Neutral 70, Royal Blue 40, Neutral 40 e Neutral Plus 50).

A Série High Performance oferece uma variedade de cores, combinando transmissão de luz visível de média a alta, com menor ganho de calor solar. Por possuírem uma camada de prata em sua composição, estes vidros atendem aos mais exigentes requisitos de performance e são ideais para obras que buscam as certificações LEED e AQUA. Podem ser aplicados, especialmente, em prédios comerciais, como escritórios, shoppings, hotéis e hospitais, e obras de infraestrutura, como aeroportos.

Mercado se anima com anúncio da Caixa de mudanças no financiamento habitacional

O mercado recebeu com entusiasmo o anúncio feito hoje pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, de quer mudar os parâmetros do financiamento habitacional no país, tornando mais fácil o crédito imobiliário, com uma nova linha de financiamento com juros fixos, sem correção. De acordo com Guimarães, o novo modelo terá prazo de financiamento de 30 anos e a taxa de juros será no mínimo de 6,5% ao ano – a mais baixa da instituição.

Gustavo Araújo, gerente de Compra & Venda da Apsa – uma das maiores empresas do Brasil em soluções para propriedades urbanas – aposta que, se esta medida for aprovada, permitirá o acesso de mais famílias ao sonho da moradia própria. Como referência, no ano de 2019, apenas 28% das vendas da Apsa foram efetivadas com utilização de financiamento.

“Isto representa uma queda significativa se comparado aos anos anteriores, onde esta participação representava cerca de 60%. Em outras palavras, a maior parte das pessoas que compraram imóveis no ano passado, optou em utilizar recursos próprios. Muitas outras simplesmente desistiram ou adiaram os planos da casa própria por não terem os recursos e nem conseguirem acesso ao crédito imobiliário, devido as altas taxas que não couberam no orçamento familiar”, destaca Gustavo Araújo.

O anúncio acontece na mesma semana em que pesquisa do índice FipeZap apontou que o preço médio dos imóveis residenciais parou de cair em todo o Brasil em 2019.

“A Caixa vai tornar mais fácil o crédito imobiliário no Brasil e as demais instituições financeiras vão seguir os mesmos passos”, disse o presidente da Caixa em entrevista.Sobre a Apsa – Criada em 1931, a Apsa é referência e uma das maiores empresas do Brasil em soluções para o viver bem em propriedades urbanas. Líder no mercado nacional de administração de condomínios, conta com uma carteira de mais de 100 mil imóveis distribuídos em mais de 2,9 mil condomínios. Em locação, são cerca de 9 mil imóveis administrados. A Apsa também atua com compra e venda de imóveis. É a primeira administradora nacional digital, além de possuir rede de atendimento espalhada por várias capitais do país – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Maceió.

Projetos de São Paulo são vencedores do programa Educar para Transformar, do Instituto MRV

O ‘Catalise uma escola!’ é composto por oficinas catalisadoras de invenção e criatividade nas aulas vagas da escola, transformando práticas pedagógicas, além do letramento digital para professores e alunos e envolvimento da comunidade. Já o ‘Sinergias pela Educação’, visa a aplicação do Design Thinking, envolvendo professores e alunos em todo o processo de diagnóstico e desenvolvimento de soluções para os desafios da escola, além de trabalhar a pedagogia por projetos de impacto social. Ambos receberão capacitações em gestão, acompanhamento de sua evolução e um aporte financeiro de R$160 mil, cada um, para o desenvolvimento das atividades durante dois anos.

Nesta edição, foram cerca de 400 projetos inscritos pelas Organizações da Sociedade Civil (OSC’s), em parceria com escolas públicas do ensino fundamental II e médio. “Em um país com grande desigualdade social é muito gratificante ver o interesse das OSC’s e das escolas em fazer a diferença, em proporcionar inclusão e melhorar as condições de acesso à educação de crianças e adolescentes. Estamos muito felizes com o resultado final e com a certeza de que estamos no caminho certo para o desenvolvimento de um Brasil com mais oportunidades”, afirma Eduardo Fischer, presidente do Instituto MRV.

Vendas de cimento confirmam projeções e crescem 3,5% em 2019

Ambiente macroeconômico e mercado imobiliário foram os indutores Para 2020, a expectativa é de um aumento próximo ao registrado em 2019

As vendas de cimento no Brasil em dezembro somaram 4 milhões de toneladas, um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo mês de 2018, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC). Com esse resultado, o setor termina 2019 com um total de 54,5 milhões de toneladas de cimento vendidas, um aumento de 3,5% sobre o ano anterior. É o primeiro resultado positivo desde 2014.

Para Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC, a melhora no ambiente macroeconômico e a retomada do mercado imobiliário foram os principais catalizadores deste crescimento. “O índice de confiança da construção civil apurado pela FGV está crescendo desde junho e alcançou, em dezembro, o maior patamar desde 2014, sinalizando um crescimento sustentável do setor, afirma Penna.

Apesar do resultado positivo, o setor acumulou quatro anos consecutivos de queda e ainda opera com capacidade ociosa de aproximadamente 45%.

As vendas por dia útil – que considera o número de dias trabalhados e tem forte influência no consumo – registraram aumento de 2,7% em relação à 2018. Já o consumo aparente de cimento em dezembro, que corresponde as vendas internas somadas as importações, totalizaram 4 milhões de toneladas, uma alta de 1,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No ano, o crescimento foi de 3,3%.

Para 2020, a expectativa é de um crescimento próximo ao observado em 2019. “A crise iniciada em 2015 foi forte, a indústria perdeu mais de 25% da produção e mais de 20 unidades foram fechadas no período. Portanto, a recuperação será gradual e dependerá da manutenção do crescimento imobiliário, ambiente macroeconômico favorável e da retomada dos investimentos em infraestrutura” analisou Paulo Camillo.

Diferenças regionais

Esse incremento não foi homogêneo em todas as regiões e estados. As vendas da região Norte tiveram mais um ano de queda, 1,6% a menos em relação ao ano de 2018, ocorrida, principalmente, pelo deslocamento da produção localizada nessa região para o Nordeste e Centro-Oeste. Já as vendas no Sudeste apresentaram crescimento de 3,6%, provocado principalmente pelo melhor desempenho de São Paulo, que tem 50% de seu consumo com origem em outros estados, principalmente Minas Gerais.

Ambiente Macroeconômico e Mercado Imobiliário

A baixa inflação e os juros atingindo o menor patamar histórico, aliados à uma agenda positiva do governo (reforma trabalhista, previdenciária, MP da Liberdade Econômica, etc) trouxeram um maior otimismo para o mercado.

Mas, o principal responsável pela recuperação do consumo de cimento foi o setor imobiliário, com destaque para o residencial. O número de unidades financiadas para construção cresceu 38% no acumulado até novembro. Na mesma linha houve alta de 17%, nos lançamentos residenciais, no acumulado até setembro, com destaque para os imóveis voltados para as classes média e alta.

“Tivemos uma efetiva redução da taxa de juros de crédito imobiliário e a introdução do novo funding, que utiliza juros pré-fixados acrescidos da variação do IPCA, barateando as linhas de financiamento. Há grande expectativa quanto ao lançamento de uma nova modalidade de crédito imobiliário sem a correção já divulgado pela Caixa Econômica” comentou Paulo Camillo.

Sustentabilidade

O ano de 2019 foi importante na área de meio ambiente, com o lançamento do Roadmap Tecnológico do Cimento, documento que traça as principais ambições e diretrizes para a redução de quase 35% das emissões de carbono da indústria cimenteira do Brasil até 2050.

O documento propõe alternativas para reduzir, ainda mais, as baixas emissões de CO2 da atividade. Mais do que isso, esse estudo propõe novas matérias primas e fontes alternativas de energia, como lixo doméstico, resíduos agrícolas e industriais, dentre outros.

“Deveremos reduzir significativamente nossa dependência do coque, combustível fóssil e principal fonte de energia do setor que se submete as variações de preços do mercado internacional, agravados hoje pelo conflito EUA x Irã. Iremos avançar ainda nos campos da eficiência energética, inovação e tecnologia, como a captura e estocagem de carbono”, completou o presidente.

Finalmente, cabe destacar a ação da indústria do cimento ao coprocessar como combustível e matéria prima cerca 30% (2 mil toneladas) do óleo coletado nas praias de 11 estados e 129 cidades do Nordeste, eliminando este passivo ambiental indesejado do litoral brasileiro.

QuintoAndar “aposenta” fiadores em sua primeira campanha publicitária de grande porte

O QuintoAndar, imobiliária digital que “aposentou” fiadores e toda a burocracia do aluguel com seu modelo de negócios, lança sua primeira grande campanha publicitária. Seguindo o conceito “Aluguel sem Drama”, a iniciativa inclui uma mãozinha do QuintoAndar para que os fiadores que “aposentou” aproveitem o tempo livre e descansem em um cruzeiro. A campanha entrou no ar ontem no Rio de Janeiro durante o intervalo da novela das 21h da TV Globo.

A campanha terá peças de TV, mídia exterior, cinema, elevadores comerciais e residenciais e redes sociais. A promoção “Cruzeiro para Fiadores Aposentados” é o ponto alto da iniciativa e vai levar ex-fiadores para tirar bem merecidas férias num cruzeiro pelo litoral brasileiro. Sossego real para eles e para os inquilinos – e também para os proprietários, que podem relaxar com a certeza de receber o aluguel no dia, todo o mês, e de que seu imóvel está 100% protegido.

“A campanha tem a nossa cara, é descomplicada, leve e inovadora – como a gente realmente é no nosso negócio de ajudar as pessoas a encontrarem um lugar para morar, sem burocracia nenhuma”, diz Mariana Quintanilha, Head de Branding do QuintoAndar. “Já temos tamanho e maturidade para nos tornarmos um anunciante de peso e, agora, bem no nosso estilo, começamos a testar o terreno com essa campanha, mas já pensando nos outros mercados onde estamos.”

O QuintoAndar contratou a agência Gut para criar, desenvolver e viabilizar a iniciativa – desde o conceito das peças e filmes até sua produção, finalização e distribuição. A filosofia da agência foi o que pesou para sua escolha: assim como o QuintoAndar é ousado em seu modelo de negócios, a Gut também é em suas propostas de comunicação.

“O fiador sempre foi um ícone da dor de cabeça que o brasileiro passa na hora de alugar um imóvel. Para mostrar que o QuintoAndar acabou com a burocracia do aluguel, a ideia foi aposentar de vez os fiadores e mandá-los para um cruzeiro”, diz Bruno Brux, Executive Creative Director da Gut.

A campanha é composta de peças diferenciadas para proprietários e inquilinos, mas que se complementam em narrativa e mensagem. No total, são cinco filmes que serão veiculados em TV aberta e fechada, além do material para meios físicos (‘out of home’ – OOH), com quatro versões de texto com os benefícios do QuintoAndar. A iniciativa também terá uma série de ações digitais, direcionadas para inquilinos e proprietários, para conversar com os clientes que interagirem com a campanha por redes sociais.

Em 2019, o QuintoAndar cresceu mais de 5 vezes em relação ao fim de 2018, fechando mais de 5000 contratos por mês e com mais de 2 milhões de visitas marcadas pela plataforma entre janeiro e dezembro. A companhia, fundada em 2013, hoje opera em 9 regiões metropolitanas e em mais de 30 cidades, além de contar com parcerias com cerca de 30 imobiliárias em todas as suas áreas de atuação.