Lançamentos avançam 10,7% até novembro e se aproximam de patamar recorde em 2019

De acordo com informações de empresas associadas à Abrainc – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, o número de lançamentos foi de 11.340 unidades em novembro de 2019 (o que corresponde a um aumento de 49,6% em relação ao mesmo mês de 2018), colaborando para um volume de 92.558 unidades lançadas no acumulado do ano (volume 10,7% superior ao registrado no mesmo período de 2018). Já as vendas totalizaram 11.357 unidades no último mês analisado (aumento de 0,8% em relação às vendas de novembro de 2018), totalizando 103.408 unidades vendidas até novembro (queda de 1,1% em relação ao mesmo período de 2018). Considerando os últimos 12 meses, os lançamentos e vendas de imóveis novos totalizaram, respectivamente, 109.323 e 113.950 unidades, resultados que correspondem, respectivamente, a um aumento de 12,3% no número de unidades lançadas, e uma queda de 1,7%, no volume comercializado – ambos em relação ao ocorrido nos 12 meses precedentes.

A despeito da ligeira queda no volume comercializado no acumulado do ano, é necessário destacar que as vendas líquidas de imóveis novos** – calculadas pela subtração das unidades distratadas do total de unidades vendidas em um mesmo intervalo – cresceram 9,4%, no acumulado de 2019 (em comparação com mesmo período de 2018). Tal resultado, por sua vez, reflete a queda expressiva no volume de distratos no balanço parcial de 2019 (-33,5%), bem como a redução observada na razão distratos/vendas – a média desse indicador até novembro de 2019 (16,5%) mantém-se em patamar muito inferior à média calculada para o mesmo período de 2018 (24,6%).

Na análise por tipologia residencial, a maior parte dos lançamentos (78,8%) e das vendas (69,8%) realizadas nos últimos 12 meses ainda corresponde a unidades comercializadas no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV)*, ao passo que os empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP) foram responsáveis por 21,2% das unidades lançadas e 30,2% das unidades vendidas no período. Em termos de variação, os lançamentos do segmento MAP recuaram 1,6% em relação ao período precedente, enquanto as vendas e as vendas líquidas** do segmento MAP cresceram, respectivamente, 1,6% e 20,6% no período. Comparativamente, o número de lançamentos residenciais associados ao Programa MCMV* nos últimos 12 meses superou em 20,2% o volume lançado no período precedente, enquanto as vendas desse segmento recuaram 2,4% na mesma base comparativa. Por outro lado, as vendas líquidas** do segmento MCMV avançaram 3,1% no levantamento dos últimos 12 meses.

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

Notas: (*) As informações do Programa Minha Casa Minha Vida contemplam apenas empreendimentos da Faixa 2 e Faixa 3. (**) As vendas líquidas correspondem ao volume de vendas excluindo-se as unidades distratadas no mesmo período.

Desconhecimento e dificuldades financeiras atrasam automação nos canteiros de obras

Embora as tecnologias de automação dos canteiros de obras já estejam disponíveis, a Construção Civil brasileira ainda utiliza, de uma forma geral, as mesmas técnicas aplicadas no setor no final do século passado. Inteligência Artificial (IA), Big Data, Block Chain, Internet das Coisas (IoT) e robótica ainda estão distante da realidade do setor no Brasil. A análise é do diretor executivo de Tecnologia do I.A.R – Instituto Avançado de Robótica, Rogério Vitalli, que integra o Conselho Consultivo da Smart.Con – fusão entre summit e mostra de produtos e serviços, com foco em tecnologia e inovação para os setores de Engenharia, Infraestrutura, Real Estate e Rental. A primeira edição do evento acontece nos dias 17 e 18 de junho no São Paulo Expo.

Vitalli explica que tem visitado diversas empresas e canteiros de obras e se surpreendido com o ritmo lento da aplicação de novas tecnologias. “O principal problema é que as empresas do setor ainda estão com dificuldades, depois de passarem por uma das piores crises econômicas que atingiu o país”, analisa. “Mas o desconhecimento também é grande. Enquanto no Japão, Alemanha, entre outros países, os robôs assentam tijolos, rebocam paredes, aqui são os trabalhadores que fazem esse serviço. E quando falamos disso, vemos surpresa nas pessoas”.

O executivo lembra ainda que as tecnologias que vêm impactando as mais diversas áreas da indústria, causando grandes transformações no mercado profissional e na vida das pessoas no mundo todo, também são aplicáveis no ramo da construção, mas não são usadas no Brasil. “São sistemas que podem ser aplicados em inúmeras tarefas e atividades complementares de gestão de pessoas, processos e qualificação. A transformação nesse setor é ainda incipiente”, garante.

Apesar da lentidão na chegada dessas tecnologias, Vitalli entende que a modernização é inevitável e haverá uma renovação de cargos nas empresas, em muitos casos o desemprego. “Não podemos ser hipócritas em afirmar que isso não ocorrerá. Todavia, não será por causa da tecnologia e sim devido à mão de obra que está obsoleta. Então, veremos um processo de reinvenção do emprego, com a qualificação dos profissionais que irão operar equipamentos e sistemas”.

Saiba mais sobre os congressos que abordarão as novas tecnologias e como se qualificar para esse novo cenário iminente da construção. Acesse: http://exposmartcon.com.br/pt/

Ascensão no mercado imobiliário para 2020 é inequívoca

Aos poucos, após cinco anos de crise, o mercado imobiliário começa a recuperar o fôlego. A constatação é visível – placas de “vende-se” e “aluga-se” começam a ser retiradas – e demonstrada: houve aumento de 23,9% no volume de lançamentos no país, no terceiro trimestre de 2019, na comparação ao mesmo período de 2018. As vendas acompanharam o crescimento: tiveram alta de 15,4% no mesmo período. Os dados são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e do Sindicato da Habitação (SecoviSP).

Na opinião de Márcio Nassif, especialista em Direito Imobiliário e sócio do escritório de advocacia Natal & Manssur, a queda histórica na taxa Selic teve reflexo direto nas taxas de financiamento dos bancos, o que animou o mercado. “A Selic caiu de 14,5% para 4,5%, o que possibilitou a queda das taxas dos juros e facilitou a aquisição de imóveis. Junto a isso, o mercado reaqueceu, os investidores começaram a ter mais confiança na economia do país após as reformas. É um cenário favorável”, explica.

Outras alavancas ajudam. Como a criação da modalidade de crédito imobiliário indexado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Há uma grande procura por esse tipo de financiamento pelos correntistas da Caixa Econômica Federal e agora pelos do Banco do Brasil, já que eles lançaram um produto similar”, exemplifica Nassif. Em março de 2020, ainda haverá o lançamento de um produto de crédito pré-fixado, ou seja, sem correção, com parcela fixa, modalidade que já ocorre nos Estados Unidos e em países da Europa e Ásia.

A ascensão do mercado ainda fomenta formas diversificadas de investimentos, como os fundos imobiliários Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI’s) e a Letra Imobiliária Garantida (LIG), inspirada nos covered bonds. “São aplicações financeiras atreladas ao mercado imobiliário, com dupla garantia [do banco e do fundo] e isenção de Imposto de Renda para pessoa física. Nesse ponto, o rendimento líquido pode ser bem atraente se comparado a outras aplicações, já que CDB, fundos e títulos públicos são taxados de acordo com a tabela regressiva”, avalia Nassif.

No que diz respeito à segurança jurídica, algumas mudanças recentes também contribuem, junto ao um cenário economicamente favorável, para a retomada. Como o advento das leis 13.465/17 e 13.786/18 (conhecida como Lei do Distrato). “Elas trouxeram maior segurança jurídica ao mercado, contribuindo ainda para a diminuição no número de distratos realizados, uma queda de 30%, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras e Construtoras, além do número de ações judiciais sobre o tema”, enfatiza o advogado.

A cereja do bolo é o balanço na geração de empregos: em 2019, o setor da construção gerou 15% do total de empregos formais criados no Brasil, representando um crescimento de 52% na geração de vagas em comparação com 2018, consolidando a retomada positiva. “A tendência para 2020 é o aumento do número de lançamentos e de vendas em conjunto com a manutenção das taxas baixas de juros. Para quem atua no mercado imobiliário, a ascensão é inequívoca e o otimismo dos empresários no segmento é extremamente animador”, finaliza Marcio Nassif.

Eternit firma parceria com UFSC para 1ª telha fotovoltaica de concreto aprovada pelo Inmetro

Eternit – companhia brasileira especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil, e líder de mercado no segmento de coberturas – prepara a expansão prevista para esse ano da produção industrial da primeira geração de telhas fotovoltaicas do Brasil aprovada pelo Inmetro e anuncia parceria inédita com um importante centro de referência no país no setor de energia solar. A empresa realizou um evento, na última quinta-feira (30/01), em Florianópolis, para a assinatura do acordo de cooperação técnica com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A cerimônia marcou o início dos testes avançados de durabilidade e exposição ao ar livre do novo produto que serão realizados no laboratório solar da instituição. A data é simbólica: a Eternit comemorou o aniversário de 80 anos de sua fundação.

Outra novidade é a divisão das marcas da linha fotovoltaica da Eternit com o aprimoramento dos modelos de telha em concreto (já aprovada pelo Inmetro) – que passa a se chamar Tégula Solar – e em fibrocimento (em fase final de desenvolvimento para futura homologação) – Eternit Solar. Os produtos capazes de transformar a luz em energia elétrica foram apresentados pela primeira vez ao público em agosto passado, durante a feira Intersolar South America em São Paulo. Atualmente, há uma produção em pequena escala para testes laboratoriais e parcerias em andamento. A expectativa é que o produto seja instalado em projetos-piloto ainda no segundo trimestre desse ano.

“Tivemos uma repercussão muito positiva de potenciais parceiros e consumidores e as perspectivas são muito boas para a futura comercialização das telhas solares, prevista para o segundo semestre deste ano”, conta o presidente do Grupo Eternit, Luís Augusto Barbosa. “A nossa fábrica em Atibaia-SP terá capacidade para produzir cerca de 90.000 telhas solares de concreto por mês e estará capacitada a produzir também o modelo em fibrocimento”, adianta o executivo. Sobre a nova parceria, Barbosa explica que a Eternit tem todo o interesse em firmar acordos de cooperação com instituições do setor fotovoltaico a fim de levar a melhor solução para o mercado com produtos inovadores, de qualidade e credibilidade.

Parceria entre Eternit e UFSC

A Tégula Solar, em concreto, foi aprovada em todos os testes do Inmetro e agora passará pela última fase de avaliação da durabilidade antes de chegar ao mercado para o consumidor final.

“Teremos o resultado dos testes daqui a dois ou três meses. O objetivo é comprovar o desempenho e a durabilidade dos produtos quando submetidos à exposição ao ar livre em ambiente litorâneo, garantindo uma longa vida útil, acima de 20 anos”, explica o gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit, Luiz Antonio Lopes. Segundo ele, o laboratório solar da UFSC fará a avaliação das telhas fotovoltaicas em diversos aspectos como produção de energia, rendimento, sujidade, perdas e segurança.

“É uma parceria técnica muito promissora. A Universidade Federal de Santa Catarina tem um laboratório de sistemas fotovoltaicos que é referência no Brasil e que nos permitirá estudar o funcionamento do produto em condições reais de utilização”, diz Lopes.

“Um produto novo como a telha solar necessita passar por uma série de testes de desempenho, durabilidade e conformidade antes de ir para o mercado, e nosso laboratório está empenhado em dar o suporte científico e tecnológico do qual a Eternit necessita para desenvolver esta linha de produtos”, comenta o coordenador do laboratório solar da UFSC, professor Ricardo Rüther.

Atualmente, a Eternit conta ainda com o Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo (USP) como aliada na evolução do projeto e com uma parceria privada para o fornecimento dos inversores, que são a interface entre as telhas e a instalação elétrica da edificação. Em paralelo, a empresa pretende buscar certificações em laboratórios internacionais para facilitar a participação em mercados externos.

A Eternit atua em todo o território nacional e uma de suas fábricas fica em Colombo, no Paraná. As vendas na região sul representam 20% do faturamento total da companhia. O marketshare da Eternit na comercialização de telhas no sul do país é de 30% do mercado.

Informações técnicas da Tégula Solar

Cada telha fotovoltaica em concreto da Eternit tem potência de 9,16 Wp e mede 365 x 475 mm. A capacidade de produção média mensal de uma única telha é de 1,15 kilowatts hora por mês (kWh/mês). Uso: residencial, comercial e industrial. A estimativa é que essa tecnologia seja vantajosa para o consumidor ao permitir entre 10% e 20% de economia no valor total da compra e da instalação das telhas fotovoltaicas, em relação aos módulos solares e às estruturas convencionais montadas em cima de telhados comuns. Aspectos como a estética do telhado, a simplicidade de instalação e a adequação ao modelo construtivo brasileiro são diferenciais do produto. O número de telhas fotovoltaicas necessário para uma residência depende da quantidade de energia que se deseja produzir, da localização do imóvel, inclinação e orientação com relação ao sol, entre outros fatores. Uma residência pequena pode ter em torno de 100 a 150 telhas fotovoltaicas de concreto. Casas de médio e alto padrão, de 300 a 600 unidades ou mais. O restante do telhado é feito com telhas comuns, complementadas com acabamentos como cumeeiras, laterais, espigão do mesmo modelo, com mesmo material e encaixes perfeitos, garantindo a melhor estética do telhado.

Crowdfunding Imobiliário: nova forma de investir em imóveis

O mercado imobiliário tem apresentado melhora, desde 2019, no Brasil. Com a queda da taxa básica de juros da economia, a Selic, empreiteiras e pessoas passam a investir em empreendimentos, o que impulsiona melhores condições de crédito para financiamento, tornando o mercado uma opção cada vez mais rentável. Com isso, novas oportunidades surgem, como o Crowdfunding Imobiliário, que até julho de 2019 captou cerca de R﹩ 44,8 milhões, sendo considerado a modalidade de investimento com rentabilidade acima dos produtos financeiros.

O crowdfunding, criado nos Estados Unidos por volta de 1885, chegou ao Brasil em julho de 2017, com a homologação da CVM 588. Dentro dessa categoria existe o crowdfunding Imobiliário. “De maneira simples, pode-se dizer que é um modelo no qual uma série de pessoas se unem para investir em uma determinada empreiteira. Neste caso, ele permite investir nas etapas de desenvolvimento e produção do empreendimento, uma atividade que antes era acessível para investidores institucionais”, explica Lívia Rigueiral, CEO do Homer , plataforma que conecta corretores de todo o Brasil.

• Por que o crowdfunding chegou ao setor imobiliário?

Existe um fenômeno comum em quase todas as urbanizadoras do Brasil, que é a exposição de caixa no período em que as obras são realizadas. Depois que o empreendimento consegue seu Registro Imobiliário (RI) – aval da prefeitura para venda e construção – as vendas em stand e em outras estratégias começam, tornando o caixa da empresa positivo.

Como as vendas das unidades para o cliente final são feitas a prazos longos (10 anos, por exemplo) e as obras custam bastante ao empreendimento, o caixa da empresa se torna negativo em um determinado período. Neste momento, há a necessidade de um financiamento. Antes este financiamento saia do bolso do empreendedor, ou de grandes investidores, que cobram juros altos.

Com o término das obras, as despesas diminuem drasticamente e o que resta são os recebíveis das vendas realizadas a prazo. Ao longo do tempo o caixa exposto se recupera e apresenta lucro ao empreendedor.

• Como funciona o Crowdfunding Imobiliário?

O crowdfunding imobiliário entra exatamente no momento em que o empreendimento está com caixa negativo e necessita de um financiamento. A diferença principal é que, ao invés de um único investidor cobrir toda a exposição de caixa, no crowdfunding são dezenas ou centenas de investidores de pequeno e médio porte que se unem para fazer esta cobertura.

Este processo é extremamente vantajoso tanto para o empreendedor quanto para o investidor. O empreendedor consegue financiamento com taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado e o investidor consegue aplicar seu dinheiro com um alto rendimento, segurança e taxa zero.

• Como investir em crowdfunding imobiliário?

No crowdfunding você escolhe o empreendimento que quer investir, analisando o risco, prazo, rentabilidade, entre outros fatores. Declara o quanto deseja investir e se junta a dezenas ou centenas de investidores que também querem investir naquela oferta.

No prazo combinado, o empreendimento devolve o dinheiro ao investidor com a rentabilidade concretizada. Cada empreendimento ofertado nestas plataformas online tem suas características e você pode escolher quais mais combinam com seu perfil, construindo assim sua própria carteira de investimentos imobiliários.

A rentabilidade dessas ofertas geralmente são calculadas com base nas vendas do empreendimento e geralmente chegam a 200, 250% do CDI. Como este mercado é regulamentado pela CVM 588, essas plataformas precisam inserir, em cada uma de suas ofertas, uma série de detalhes para que cada investidor possa analisar minuciosamente.

O valor mínimo destes investimentos variam de acordo com a plataforma, algumas o investimento mínimo são cinco mil, outras mil, valor que representa uma fração, quando comparamos ao investimento direto em imóveis.

Cristo Pajust é o novo COO da Casafy

A Casafy, proptech de compra e venda de imóveis que conecta proprietários com compradores por meio da venda direta, anuncia a contratação de Cristo Pajust. O novo Diretor de Operações da empresa nasceu na Estônia e traz na bagagem qualificações em renomadas universidades como Yale, Faculdade de Tecnologia de Talim e Instituto Politécnico de Riga. A América do Sul é o 5º continente que Cristo Pajust operou, atuando pela Europa, Ásia, América do Norte e Oceania. Entre os cases que já participou estão as empresas globais: Rocket Internet, Groupon, Uber e Revolut.

Inovação para a Casafy é a nova aposta do COO, que estará à frente de todas as operações internas. “A chegada de Cristo acontece em um momento importante para a Casafy, marcado pelo crescimento acelerado da plataforma – e por consequência transformando a cena do mercado imobiliário”, afirma Renato Orfaly, CEO da Casafy. “Ações em crescimento apropriadas com nossos clientes e o mercado potencial são a chave para o desenvolvimento do nosso modelo de negócio”, completa.

Xaza combina tecnologia e segurança jurídica para mudar processo de compra e venda de imóveis

Quem compra ou vende um imóvel sabe que se trata de um procedimento que exige cautela e atenção: é preciso analisar uma pilha de documentos e, ainda assim, há o risco de perder o imóvel devido a pendências na justiça. Para resolver esse problema, a Xaza aposta na união de tecnologia, dados e segurança jurídica.

A empresa é uma plataforma de intermediação imobiliária que permite ao usuário anunciar e comprar imóveis exclusivos, contando com o apoio de corretores independentes para assessorar o cliente e agilizar o negócio. O objetivo é movimentar na plataforma mais de R$ 1 Bilhão em VGV (Valor Geral de Vendas), indicador de potencial de mercado.

O diferencial é a proposta de combinar uma solução de alta tecnologia com a análise de uma equipe jurídica especializada e a transparência dos dados no ambiente digital. As documentações dos imóveis colocados à venda na plataforma e de seus proprietários são analisadas previamente, reduzindo riscos na negociação.

“Consideramos que a regularidade na documentação do imóvel e de seus proprietários é imprescindível para o sucesso do negócio. Assumimos a responsabilidade de todos os anúncios, permitindo que nossos agentes possam assessorar os clientes da melhor forma possível”, explica Fernando Nekrycz, CEO da Xaza.

A empresa é especializada na oferta de imóveis de alto padrão. Neste primeiro momento, sua atuação se concentra na cidade de São Paulo, com mais de mil ofertas disponíveis e exclusivas. O objetivo é, posteriormente, expandir a atuação para outras regiões do país, como o Nordeste.

Nesse modelo de negócio, a Xaza e o corretor independente que opera na plataforma ficam com parte do valor negociado parte do valor negociado, ou seja, recebem a tradicional comissão sobre o valor de venda. A plataforma visa facilitar também a análise de crédito para fins de financiamento, tornando mais rápida análise, tanto do imóvel negociado, como principalmente do comprador.

É um momento propício, dado que o mercado imobiliário volta a se aquecer em 2020 após período de instabilidade econômica. A Caixa, responsável por 60% do financiamento de imóveis, possui cerca de R$ 480 bilhões de crédito imobiliário. Além disso, estimativas indicam que há mais de 40 milhões de brasileiros com potencial de compra.

Como funciona a plataforma?

O usuário que deseja comprar um imóvel precisa se cadastrar gratuitamente na plataforma e escolher a propriedade desejada no portfólio disponível por meio dos filtros, como região, valor, cômodos etc. A partir daí, basta entrar em contato com o agente responsável pela negociação – é possível enviar e-mail, conversar no chat ou até agendar visita.

Para aqueles que desejam vender um imóvel, é necessário cadastrá-lo e aguardar o contato da equipe da Xaza para enviar toda a documentação pedida. Depois, o jurídico analisa todos os arquivos da casa e dos proprietários. Se estiver tudo certo, o anúncio é liberado para publicação.

Além disso, a plataforma permite o cadastro de corretores imobiliários independentes que desejam atuar com o site. O interessado precisa enviar seus dados e aguardar o contato para prosseguir no processo. Uma vez aceito, ele conta com assistência jurídica e de marketing em suas negociações, apoio da tecnologia para aprofundar o relacionamento com seu cliente e, futuramente, terá à disposição programas especiais para capacitação e desenvolvimento.

Fundadores buscavam olhar jurídico nas transações imobiliárias

A Xaza é fruto de uma união entre empreendedores que já atuam no setor imobiliário e desejavam trabalhar com áreas que estavam por trás do êxito de uma transação. Em suma: buscavam uma plataforma de compra e venda que garantisse o olhar jurídico no negócio em vez de enxergar apenas o ponto de vista comercial.

A iniciativa reúne Fernando Nekrycz e José Edelstein, sócios do NSE Advogados, que serão os responsáveis pela parte jurídica e imobiliária da empresa; André Zukerman, CEO da Zukerman Leilões, que, além do conhecimento do setor, cuidará do marketing; e Rudy Tarasantchi, CTO da AFYA Educacional e Medcel, que vai cuidar da parte tecnológica.

O NSE Advogados, por exemplo, tem seis anos de experiência no setor, prestando assessoria jurídica em mais de R$ 1 bilhão de VGV na compra e venda de imóveis. A Zukerman, por sua vez, é a líder nacional no segmento de vendas de imóveis em leilões. Já Tarasantchi gerenciou a maior plataforma de redes de anúncio da América Latina.

“Somos uma plataforma imobiliária com o único objetivo de ajudar as pessoas a encontrarem o imóvel perfeito que tanto procuram, sem complicação, risco e insegurança”, conclui André Zukerman.

QuintoAndar gera economia de R$ 1 bilhão para clientes em 2019 e fecha ano com R$ 30 bilhões em ativos sob gestão

O QuintoAndar, imobiliária digital que vem redesenhando a forma como as pessoas buscam um lugar para morar, permitiu que inquilinos e proprietários economizassem R$ 940 milhões em 2019. A companhia, a maior do país em aluguel e que recentemente começou a testar o segmento de intermediação de compra e venda, fechou 2019 com R$ 28,9 bilhões em ativos sob gestão.

O modelo do QuintoAndar, que não exige garantia dos inquilinos, permitiu que milhares de pessoas neste ano encontrassem e alugassem suas casas sem a necessidade de se constranger para encontrar um fiador, ou ter o gasto com caução ou seguro fiança. No total, foram mais de 2,2 milhões de visitas agendadas pela plataforma no ano passado. Além disso, se todos os inquilinos que alugaram um imóvel via QuintoAndar em 2019 tivessem que contratar um seguro-fiança, teriam gasto quase R$ 350 milhões.

Os proprietários que alugaram via QuintoAndar em 2019 economizaram, apenas em IPTU e condomínio, cerca de R$ 190 milhões. Além disso, economizaram outros cerca de R$ 430 milhões em custo de oportunidade no ano (por colocarem no bolso em média três meses a mais de aluguel do que se tivessem alugado pelo modelo tradicional).

O ano de 2019 também foi bastante positivo para os parceiros do QuintoAndar. No total, a companhia pagou R$ 30 milhões em comissões para seus corretores parceiros e R$ 4,4 milhões em incentivos para os participantes dos programas de afiliados IndicaAí e Parceiros da Portaria.

“A gente se propôs a resolver o problema de quem busca um lugar para morar, mas de um jeito que beneficiasse todo mundo, não apenas um lado ou outro”, diz Gabriel Braga, co-fundador e CEO do QuintoAndar. “É muito legal ver isso acontecendo e que estamos realmente causando um impacto tão positivo no mercado. É o tipo de coisa que nos dá ainda mais fôlego para continuar desenvolvendo as melhores soluções para quem busca uma casa e para quem tem um imóvel para alugar ou vender.”

Em 2019, o QuintoAndar manteve seu ritmo acelerado de expansão, chegando a mais de 30 cidades, em 9 das principais regiões metropolitanas do país. Em janeiro de 2018, a companhia estava apenas em Campinas e algumas cidades da Grande São Paulo. Para acompanhar esse crescimento, o time do QuintoAndar passou de 350 pessoas no fim do ano passado para mais de 1.080 em dezembro de 2019. Nesse mesmo mês foi inaugurado o Campus QuintoAndar, a nova sede da empresa na Vila Madalena (SP), com o objetivo de funcionar como um polo de desenvolvimento e inovação em tecnologia voltada ao mercado imobiliário.

O valor que o QuintoAndar economizou para clientes em 2019 equivale a:

Construtora Danpris de olho no mercado de médio padrão

A Construtora Danpris quer expandir o foco de atuação a partir desse ano com projetos para Osasco e região e estuda ampliar sua linha de atuação focando também no médio padrão – “temos terrenos interessantes e queremos focar em projetos de médio padrão. Estamos animados com o momento especial que o setor está” — destaca Dante Seferian, CEO da construtora que foi destaque em Osasco pelos projetos focados no Plano Minha Casa Minha Vida.Dante afirma que esse aumento da procura por empreendimentos econômicos ajudou no crescimento da Construtora nos últimos anos – “Ano passado chegamos a quase 1 mil unidades lançadas, retomamos a contratação de mão de obra, investimos em empreendimentos completos, com metragens entre 30 m² e 55 m² em locais com acesso fácil às estações de trem, escolas, hospitais e comércio, itens pensados para facilitar a vida do morador e a nossa expectativa para esse ano segue otimista, quando esperamos dobrar o número de lançamentos e voltar ao médio padrão”.

Para Dante, dois pontos interessantes que merecem destaque em 2020 são o otimismo do mercado e a expectativa de crescimento do setor. Outro fator importante é em relação às taxas de financiamento — “Com a queda dos juros, as pessoas que estão querendo adquirir um imóvel, começam a perceber que podem comprar um imóvel maior, que isso pode valorizar o patrimônio, já que a renda a ser comprometida na hora de fechar o negócio ajuda a pensar em um empreendimento mais caro, com taxas atraentes para financiamento. Uma pessoa que no ano passado queria adquirir um imóvel de R$ 400 mil, hoje com os juros de financiamento imobiliário mais baixos, começa a perceber que pode adquirir um empreendimento de R$ 600 mil”.Para o CEO há uma forte tendência de retomada do setor imobiliário, já que nos últimos meses o interesse das pessoas em comprar um imóvel para morar e também para investir cresceu muito.

Landbank


Ainda de acordo com Dante além dos terrenos na região metropolitana de São Paulo, ele também está de olho no interior. “Estamos estudando a possibilidade de construir em novas cidades, já sabemos que Minha Casa Minha Vida funciona bem em São Paulo e na região metropolitana, e estamos estudando lançamentos em outras cidades”, afirma. “Temos estoque de terrenos disponíveis para desenvolvimento de projetos. E queremos aumentar nosso landbank, pois acreditamos muito no crescimento da demanda, que está reprimida” finaliza.

Leilão de imóveis: Oferta sobe 300% e se revela como uma das melhores opções de investimento em 2020

Imagine comprar um apartamento num bairro nobre de São Paulo com até 50% de desconto. Com a crise vivenciada nos últimos quatro anos e crescimento do desemprego no País, o número de leilões de imóveis também aumentou. Segundo algumas empresas especializadas, a oferta subiu mais de 300% em 2019 em relação ao ano anterior.

Com as taxas de juros em baixa que reduzem a rentabilidade das aplicações financeiras mais conservadoras, o arremate para investimento tem se tornado atrativo. Sites especializados registraram um aumento de até 52% no número de pessoas físicas que compraram imóveis em leilões.

Para atender a essa tendência de crescimento, o Imovelweb – um dos maiores portais imobiliários do País – firmou uma parceria com a VIP Leilões, que acumula uma experiência de 21 anos no mercado de leilões judiciais e extrajudiciais. O objetivo é oferecer aos anunciantes do Imovelweb a possibilidade adicional de leiloarem seus imóveis, não ficando restritos à venda tradicional ou aluguel.

“Com essa iniciativa, a pessoa que anunciou em nosso site e não vendeu tem a possibilidade de leiloar o imóvel utilizando as plataformas da VIP Leilões. Finalizado o processo, o Imovelweb recebe o comissionamento sobre a venda efetivada”, explica Tiago Galdino, CFO do Imovelweb.

Tudo é realizado de maneira simples e segura. O internauta que quiser participar do leilão pode dar seus lances na plataforma da VIP Leilões. Segundo o executivo, a taxa média real de sucesso nos leilões é de 50%, mostrando a viabilidade financeira do projeto.

Atualmente, existem apartamentos de um determinado tamanho – normalmente maiores – que nunca mais serão lançados em alguns bairros. Isso tende a valorizar os leilões a partir do momento em que surge um imóvel disponível.

Embora seja um mercado pouco explorado no Brasil, o leilão pode ser o caminho mais rápido para quem deseja vender o imóvel e esteja disposto a dar um desconto de 30% a 40% do valor de mercado. Neste caso, a comissão em torno de 5% é paga pelo arrematante e não pelo vendedor.

“Os aplicadores profissionais foram os primeiros a perceber que o leilão de imóveis é um bom investimento, melhor do que ações, títulos do governo e moedas estrangeiras. Hoje, um investidor consegue arrematar o imóvel pela metade do preço e revendê-lo com um lucro enorme, após uma boa reforma”, destaca o CFO do Imovelweb.

Para quem tem interesse em adquirir um imóvel por leilão, Tiago Galdino dá algumas dicas:

  • Leia o edital com cuidado para compreendê-lo
  • Fale com um advogado ou especialista financeiro
  • Verifique as formas de pagamento aceitas
  • Saiba o histórico completo do imóvel – se está ocupado, se há alguma pendência judicial e dívidas
  • Verifique as formas de pagamento aceitas
  • Considere a necessidade de reformar o imóvel