Escolher entre aluguel ou financiamento imobiliário é uma dúvida que muitas pessoas têm ao procurar um lar. Seja o preço do imóvel, situação financeira, localização, ou metas de vida, muitas coisas são levadas em conta em um momento tão importante. Pensando nisso, a Creditas, plataforma de produtos e soluções financeiras líder na América Latina, traz algumas sugestões do que deve ser considerado na hora de escolher entre aluguel ou financiamento imobiliário.
Eduardo Muszkat, diretor de financiamento imobiliário da Creditas, explica que o primeiro passo que os interessados devem dar na escolha por um lar é analisar o seu momento de vida. “Primeiro, pense na sua vida pessoal: Você está estabilizado? Pensa em mudar de cidade ou em ter filhos? Essas perguntas são importantes pois, antes de ir atrás de preços e taxas, é preciso entender qual é o seu cenário atual e quais são seus objetivos no curto e médio prazos”, explica.
De acordo com o executivo, o momento de vida de cada um costuma ser decisivo para a escolha entre alugar ou financiar um imóvel. “Se você está num momento sujeito a mudanças como local de trabalho, estado civil, tamanho da família ou expectativa de remuneração nos próximos anos, a compra de um imóvel pode não ser a melhor opção. Se você já está num momento mais estável de sua vida, comprar um imovel lhe trará mais opções de configuração e autonomia. Importante considerar que, para a aquisição, normalmente será exigido um sinal ou entrada de 20% a 30% do valor do imovel, o que pode ser um fator limitante”, diz Eduardo.
Por outro lado, a compra de um imóvel também abre a oportunidade para uma fonte de renda ou recursos no futuro, seja por meio do aluguel, venda ou pela solicitação de um empréstimo com garantia de imóvel, o chamado home equity.
Já Luccas Speranzini, diretor de vendas do Ecossistema Home da Creditas, explica que morar de aluguel pode ser mais fácil e menos burocrático. “Embora também tenha burocracia, o processo de alugar um imóvel continua sendo mais simples do que o de um financiamento. Além disso, para quem ainda não tem um plano de vida muito bem definido, a flexibilidade proporcionada pelo aluguel é interessante. Afinal, se for necessário mudar de bairro, de cidade ou até de país, você encerra o contrato de aluguel e não fica com uma parte do orçamento comprometida”, esclarece. “Além disso, quem tem o dinheiro para dar o sinal na compra do imóvel, pode optar por deixar o dinheiro aplicado, aproveitando o momento de altas taxas de juros e mantendo a liquidez que o aluguel lhe proporciona”, acrescenta.
O executivo ainda pontua que o aluguel permite uma maior flexibilidade nas finanças, além de exigir menos responsabilidades em questões como reparos e manutenção do imóvel, já que essa responsabilidade é do proprietário.
Do ponto de vista da interferência da região nos valores dos imóveis disponíveis no mercado, os executivos apontam que a localização não tem uma influência tão significativa a ponto de ser um motivo decisivo na escolha entre financiamento e aluguel.
“O importante é que cada pessoa entenda seu momento e decida a partir disso. Uma pessoa que mora sozinha pode optar por um imóvel que seja perto do seu trabalho, priorizando a redução no tempo de deslocamento diário, enquanto uma pessoa que divide a moradia com outros membros da família como companheiros, filhos ou outros familiares, pode preferir algo próximo à escola ou equidistante dos locais de trabalho, por exemplo. Ou seja, a decisão vai além da localização, e deve ser feita com muita calma e consideração aos fatores mencionados”, finaliza Luccas.