Operação está disponível para trabalhadores com renda de até R$ 2.640
A CAIXA inicia nesta segunda-feira (8) as contratações de financiamentos habitacionais com utilização do FGTS Futuro. A operação está disponível aos trabalhadores com renda de até R$ 2.640, para aquisição de imóveis novos e usados pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
O FGTS Futuro poderá ser utilizado pelo titular da conta vinculada do FGTS, que deverá autorizar, no ato da contratação do crédito habitacional, a realização da caução dos créditos disponíveis nas contas do FGTS, por um prazo de 120 meses. A autorização poderá ser feita diretamente pelo app FGTS.
Como funciona o FGTS Futuro:
Para os trabalhadores com carteira assinada, é depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo empregador, todos os meses, o equivalente a 8% de seu salário. Por meio do FGTS Futuro, é facultado ao trabalhador utilizar esse valor para complementar a capacidade de pagamento, na obtenção de financiamento habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), por meio da opção de caucionamento dos depósitos futuros da conta vinculada do FGTS. Dessa forma, o trabalhador poderá ter acesso a um financiamento maior para aquisição do seu imóvel.
Se o trabalhador for demitido, ele não poderá sacar o saldo da conta que estiver comprometido com o financiamento do imóvel. Todo o excedente disponível na conta de FGTS é utilizado para reduzir a dívida, com exceção do recolhimento da multa rescisória de 40% no caso de demissão, que é exclusiva do trabalhador.
Contratações na CAIXA:
No processo de contratação, a CAIXA, enquanto agente financeiro, informará ao trabalhador a capacidade de pagamento para financiamento habitacional, com e sem a utilização dos depósitos futuros, e, havendo a opção pelo uso do FGTS Futuro, os valores serão bloqueados na conta vinculada até a quitação total do saldo devedor.
A CAIXA esclarece que o uso ou não desse recurso é uma decisão exclusiva do trabalhador e a medida é válida apenas para novos contratos de financiamento.
A opção pelo FGTS Futuro só pode ser feita no momento da contratação da operação. Caso o cliente não opte nesse momento, não há possibilidade de adesão posterior e ele poderá fazer uso dos recursos depositados em sua conta vinculada do FGTS, conforme demais modalidades previstas em lei.
A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) criou um novo comitê para debater as demandas do mercado de loteamentos e condomínio de lotes no Estado, atraindo novas empresas e ampliando a atuação da Associação. O Loteia-PE terá como objetivos fomentar a troca de experiências, aproximar-se de entidades e órgãos públicos ligados ao tema e elaborar uma pauta voltada para as empresas imobiliárias e de construção civil que atuam nesse segmento.
Além da integração do setor, estão, entre as propostas do plano de ação do comitê Loteia PE o desenvolvimento de missões técnicas, a realização de eventos setoriais, compras em conjunto, a realização de um feirão imobiliário com foco em loteamentos, a realização de pesquisas de mercado, entre outras. Estão previstas reuniões técnicas periódicas para a organização e execução do plano de ação.
“Enxergamos a possibilidade de crescermos como um grupo forte e representativo que irá atuar em todo o Estado. De forma organizada, traremos benefícios para os associados que trabalham com loteamentos e para a sociedade, que adquire um imóvel de forma mais segura e com qualidade”, afirma o presidente da Ademi-PE, Rafael Simões.
“O loteamento é, em muitos casos, a primeira forma de aquisição de um imóvel das classes sociais com menor poder aquisitivo. Outro mercado promissor é das famílias que buscam moradias mais exclusivas ou em locais mais tranquilos e afastados dos centros urbanos, em condomínios de loteamentos. Hoje temos uma tendência grande de interiorização desses empreendimentos, onde esses espaços são vistos como uma ferramenta de urbanização de muitas cidades do Agreste e Sertão”, acrescenta o gestor do Comitê Loteia-PE, Eduardo Gonçalves.
A Região Metropolitana do Recife tem hoje 23 loteamentos, com total de 18,2 mil unidades lançadas. O preço médio é de R$ 617,55 por metro quadrado. O tamanho médio do lote é de 481 metros quadrados. A cidade com maior número de loteamentos é Camaragibe, seguida por São Lourenço, Igarassu, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão. Os dados são da pesquisa de mercado da BCB Inteligência.
Em uma charmosa vila no bairro do Itaim Bibi, um projeto de renovação de residência surpreende ao honrar e valorizar o conceito original da casa. A ênfase foi colocada na preservação desse conceito, realizando modificações somente nos elementos danificados ou que não atendiam às necessidades dos novos proprietários.
De cara, na entrada, encontramos uma sala de estar vibrante, com uma explosão de cores e mobiliário de marcas expressivas do design como Lumini, Breton, Arquivo Contemporâneo, LS Selection, Todeschini Gabriel, Estúdio Plume e Fernando Jaeger. Essa seleção cuidadosa traz uma atmosfera de aconchego para a ambientação, deixando qualquer visitante encantado.
A primeira fase do programa acrescentou um lavabo para facilitar o bem-estar no andar térreo da residência. Além disso, o closet para o casal e a churrasqueira localizada na edícula, compõem o estágio inaugural do projeto. Na segunda etapa da repaginação do layout, a cozinha ampliada ganhou um anexo para a sala de jantar, com caixilhos de vidro generosos que proporcionam uma deslumbrante vista para o jardim exuberante. A antiga área de serviços deu lugar a uma generosa despensa, e ocupou um antigo banheiro.
A residência também passou por uma modificação estrutural tanto no hall de entrada quanto no telhado, demonstrando como o design inteligente e a criatividade podem ser aplicados a projetos residenciais, resultando em ambientes encantadores e funcionais, como afirma a arquiteta Marcela Fazio.
Durante a segunda fase, foi necessário reforçar a estrutura do local antes de proceder à demolição de certos trechos das paredes. No novo anexo, optou-se por empregar uma estrutura metálica autônoma, acompanhada de lajes pré-moldadas de concreto. O espaço externo também foi redesenhado para se tornar um oásis particular, um lugar acolhedor para a família desfrutar e receber seus familiares e visitantes.
O jardim bem cuidado, com uma área de churrasqueira, foi pensado para estar perfeitamente integrado à morada, proporcionando um ambiente de descontração e lazer. E, para completar, uma rede foi instalada para embalar o relaxamento ao ar livre. Vale ressaltar que essa região também abriga o escritório da arquiteta Marcela Fazio, que criou um espaço interessante onde pode trabalhar, em meio ao respiro verde da natureza, sem se afastar do núcleo familiar.
“A Casa de Vila é um local onde minha família consegue aproveitar diferentes situações, desde a preparação de refeições até reuniões na sala de jantar, e até mesmo relaxar no balanço construído por meu pai ao seu neto no jardim”, ressalta a arquiteta, destacando como o espaço foi projetado para proporcionar momentos únicos para os moradores.
Com o intuito de proporcionar um ambiente mais aconchegante para receber amigos e familiares, a arquiteta expandiu a cozinha de sua casa. O cômodo foi totalmente renovado, seguindo o conceito aberto e recheado de utensílios para bancarem o mestre cuca com estilo.
Na ‘Casa de Vila’, cada ambiente foi projetado de forma criativa para otimizar o espaço, e a combinação de cores, materiais e mobiliário reflete o estilo de vida cheio de personalidade da arquiteta, que é a dona do pedaço.
A construção modular, também conhecida como ‘construção a seco’,tem sido uma promessa no Brasil nos últimos anos. Ao contrário de modelos tradicionais, ela não necessita de mão de obra e é baseada na sustentabilidade.
Dados divulgados pela Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) e pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) confirmam o expressivo crescimento da produção modular no Brasil. Em 2020, o setor registrou um faturamento de R$ 10,6 bilhões, marcando um aumento significativo de 49,3% em comparação com o ano anterior. Além disso, atingiu a marca de 1,03 milhão de toneladas no mesmo período.
“Com estruturas pré-fabricadas e montagem em módulos, esse tipo de criação reduz consideravelmente o tempo e os recursos necessários para erguer edifícios de alta qualidade”, afirma Jaime Freitas, CEO da Brasil Modular, empresa catarinense especializada em módulos habitacionais.
Enquanto nos métodos convencionais o procedimento se inicia praticamente do zero, na abordagem modular diversas partes podem ser montadas simultaneamente, o que otimiza o tempo e aumenta a eficiência do projeto. O processo é semelhante à montagem de veículos automotivos, o que o torna tecnológico.
“Além do âmbito tecnológico, um dos pontos positivos é que ela também pode ser realizada com uma variedade de materiais, dependendo das especificidades do projeto e das preferências do construtor. Dentre os mais comuns estão aço, madeira, concreto pré-fabricado e PVC”, explica Freitas.
De acordo com outra pesquisa, esta, conduzida pela empresa indiana Markets and Markets em 2020, a construção modular continua a ganhar destaque globalmente, com uma projeção de crescimento anual de 5,75% até 2025. O estudo também destaca o Brasil, junto com a China e o Japão, como mercados promissores para o desenvolvimento da construção modular.
A empresa de Jaime é a prova disso. Com início em 2022, a Brasil Modular, que começou como uma serralheria, já possui mais de 1000m² de galpão e cerca de 10 projetos entregues por mês. Ainda, esperam um crescimento de 2000mts dos galpões até o final do ano, com cerca de mais de 100 projetos entregues no ano
“Como fabricantes desses produtos, estamos comprometidos em seguir essa tendência de permanecer ativos neste mercado, contribuindo para solidificar o Brasil como uma referência em construção modular. Reconhecemos que para impulsionar a inovação, é essencial desafiar os métodos tradicionais, e estamos alcançando sucesso ao adotar essa abordagem”, conclui o CEO da Brasil Modular.
A Softplan participou nesta semana da FEICON 2024, uma das feiras mais relevantes para o setor da construção civil e arquitetura da América Latina. Com seu ecossistema de soluções – formado por Sienge, Construmarket, CV CRM, Prevision, eCustos e Gestor Obras –, a empresa catarinense líder em tecnologias especialistas levou inovação e lançamentos ao evento, destacando sua estratégia de impulsionar a digitalização e a integração de toda a cadeia da construção civil.
“Por meio da transformação digital e da organização e do uso dos dados de forma estratégica para a tomada de decisão, nós estamos reinventando a construção civil sob a ótica da produtividade e da conectividade – fatores ainda pouco desenvolvidos neste segmento. Na FEICON, estamos apresentando evidências do potencial transformador da tecnologia em todas as faces desta indústria”, destaca Ionan Fernandes, Diretor Executivo da Softplan para a Indústria da Construção.
Entre as novidades apresentadas ao mercado está o lançamento do “CV Smart Doc”, tecnologia “OCR” desenvolvida para agilizar o processo de digitalização de documentos e disponibilizada no CV CRM, plataforma especialista no mercado imobiliário. De forma automatizada, a ferramenta identifica os dados e exporta para o software, evitando trabalho manual e eventuais erros de digitação. Integrado ao CV Magic, inteligência artificial destinada ao apoio na geração de leads, o recurso permitirá que os corretores realizem buscas por informações via comando de voz. Para os clientes da solução, que registra cerca de 16 mil vendas de unidades habitacionais por mês, o novo serviço trará agilidade e maior assertividade em relação à consulta de dados, o que proporciona uma experiência de venda de imóveis ainda mais rápida e descomplicada.
Outra inovação apresentada na feira é o novo produto da Prevision, focado no planejamento de incorporação. A solução, que já é líder de mercado no planejamento Lean, agora utiliza uma outra metodologia ágil, com aplicação do modelo kanban, para auxiliar as construtoras na estruturação do processo de lançamento de empreendimentos, oferecendo fluxos, listas de checagem e indicadores de prazo em todos os procedimentos necessários para iniciar uma nova obra.
O novo produto também organiza as demandas relacionadas à incorporação por área, facilitando a atribuição de atividades às equipes jurídica, comercial e financeira. “Percebemos uma solicitação latente no mercado que é a falta de uma gestão eficiente das incorporações, aspecto que impacta diretamente na sustentabilidade dos negócios. Com essa nova tecnologia, esperamos reduzir o tempo de lançamento de empreendimentos em até 20%”, explica Ionan.
O Sienge, software líder em gestão de obra, também se destacou na FEICON com o lançamento de integrações com outras plataformas do ecossistema da Softplan. Uma delas é a integração com a solução especialista em orçamento de obra eCustos, que busca simplificar e otimizar o processo de orçamentação de construtoras e incorporadoras. O movimento oferece ao mercado uma solução inédita e pioneira, que irá garantir maior assertividade nos orçamentos, com margens estáveis na média de 5%.
A ferramenta de planejamento e acompanhamento de obras Construpoint também anunciou uma integração direta com o Sienge, permitindo um fluxo mais completo do acompanhamento de obras. A novidade leva mais mobilidade aos canteiros – evitando que os profissionais preencham informações em pranchetas e documentos em papel –, além de permitir que os clientes das duas ferramentas realizem medições e verificações de itens das obras em tempo real, por meio de um aplicativo no celular.
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou na última terça-feira (26/03) a implementação do FGTS Futuro para compor a renda das famílias nos financiamentos de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Inicialmente, o uso será direcionado às famílias com renda mensal de até R$ 2.640, que são enquadradas na Faixa 1 do programa habitacional.
A ABRAINC estima que essa iniciativa vai ampliar o acesso à casa própria, e pode incluir aproximadamente 60 mil famílias anualmente no MCMV. Ou seja, o uso do FGTS Futuro está alinhado a um dos principais propósitos do Fundo, que é o fomento à habitação de interesse social.
A principal vantagem está na possibilidade de aumentar a capacidade de pagamento das famílias. Isso possibilita, por exemplo, a aquisição de um imóvel de maior valor sem elevar a parcela.
Por exemplo, um beneficiário do programa, que ganha R$ 2 mil mensais atualmente, pode comprometer 25% dessa renda e assumir uma prestação de até R$ 500. Ao utilizar o FGTS Futuro, esse trabalhador poderia assumir uma prestação de R$ 660, mantendo o pagamento mensal de R$ 500. A diferença dos R$ 160, que corresponde à contribuição retida do salário do empregado todos os meses, seria automaticamente coberta pela Caixa Econômica Federal – agente operador do FGTS. Dessa forma, o fluxo de pagamento mensal do FGTS pelo empregador seria diretamente direcionado ao financiamento habitacional.
A Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão do FGTS, já está preparada para implementar essa nova modalidade.
O presidente da ABRAINC, Luiz França, destaca o potencial do FGTS Futuro para ampliar o acesso à moradia e impulsionar o crescimento do setor. Ele enfatiza que essa medida reduzirá as barreiras financeiras enfrentadas por muitas famílias na busca pela casa própria, principalmente aquelas com renda mais baixa.
“Permitir aos trabalhadores utilizarem seus futuros depósitos do FGTS para complementar o financiamento habitacional aumentará o poder de compra das famílias e tornará a aquisição da casa própria mais acessível. Além disso, essa medida representa um avanço significativo na democratização do acesso à moradia no Brasil, promovendo o desenvolvimento social e econômico do país”, avalia Luiz França.
De acordo com ele, é importante ampliar esse benefício no futuro. “A expectativa é que, com o tempo, seja feito um acompanhamento da capacidade de pagamento desses beneficiários e que, eventualmente, um número maior de famílias possa se beneficiar dessa iniciativa.”
No Minha Casa, Minha Vida, as taxas de juros variam entre 4% e 8,16% ao ano, com um prazo de pagamento de até 35 anos. Imóveis de até R$ 350 mil, em todo o país, podem ser financiados através do programa.
Em plena era digital, os millennials se destacam como a geração do imediatismo, da flexibilidade e da inovação. Nascidos entre os anos 80 e o início dos anos 2000, não estão apenas adotando as últimas tendências tecnológicas, mas também remodelando o panorama imobiliário em todo o mundo. Com 52% já possuindo casas, de acordo com a Apartment List, e notáveis 40% sentindo-se confortáveis para comprar propriedades totalmente online, de acordo com a Zillow, fica claro que a geração Y está liderando o caminho em direção a uma abordagem digital para o investimento imobiliário.
No Brasil, o interesse dos jovens em adquirir a tão sonhada casa própria está em alta. De acordo com uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, millennials representam a segunda maior fatia de intenção de compra de imóveis (43%) no Brasil, perdendo apenas para a Geração Z (45%) e superando a Geração X (34%) e os baby boomers (30%). “É fundamental compreender a mentalidade e as prioridades dos millennials, cujo impacto digital no mercado imobiliário está a transformar o processo de compra de casa”, afirma Sofía Gancedo, Cofundadora e COO da Bricksave.
Ainda segundo a pesquisa, a maior fatia de intenção de compra de imóveis entre os 39% dos brasileiros que pretendem adquirir o bem nos próximos dois anos encontra-se entre os ainda mais jovens, a geração Z – 45% manifestam o interesse -, que compartilha com a Y as motivações para a compra: a transição demográfica (saída do aluguel, da casa dos pais, casamento), que representa 81% no primeiro caso e 55%, no segundo.
Contudo, a geração millennials enfrenta o desafio trata de poupar para comprar uma casa ou apartamento. O estudo Tendências de Moradia, realizado em 2023 pelo DataZAP, do Grupo OLX, mostra que os millennials representam apenas 16% dos compradores de imóvel, enquanto a geração X e os baby boomers compõem 82% do grupo. Já no cenário das locações, os números mudam: a geração Y representa 27% das pessoas que vivem de aluguel, ficando atrás apenas da geração X, que somam 42%.
As causas são variadas. De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE, divulgada em maio de 2023, a taxa de desemprego entre pessoas de 25 a 39 anos é de 8,2%, enquanto na faixa dos 40 a 59 anos a porcentagem cai para 5,6%. Além disso, segundo a Millennial & Gen Z Survey 2023, pesquisa global feita pela empresa de contabilidade Deloitte, o alto custo de vida é a principal preocupação social da geração Z (nascida no final dos anos 90) e dos millennials, sendo seguida pelo desemprego.
“A verdade é que esse público jovem que atravessa a era digital está reconfigurando o conceito de ser “dono”. Hoje existem alternativas no mercado que lhes permitem adquirir uma casa própria de uma forma mais acessível. Ao reunir múltiplos investidores e agrupá-los para financiar grandes ativos imobiliários, esta prática facilita a entrada dos millennials no mundo imobiliário, alocando quantias menores para investimentos nos quais, de outra forma, seria muito mais difícil participar”, explica Gancedo.
A tecnologia remodela todos os ambientes em que está envolvida e o setor imobiliário não é exceção. “A digitalização não só simplifica o acesso aos imóveis, mas também os aproxima de um público acostumado a passar grande parte do dia no celular”, destaca Gancedo.
Isto fez com que as “PropTechs” evoluíssem e se tornassem mais sofisticadas na última década, o que não só deu origem ao surgimento de novas plataformas de compra e venda de imóveis, mas também incentivou o uso de inovações como big data, geolocalização e criptomoedas no setor imobiliário. A executiva menciona que uma das últimas adições ao mercado foi a tokenização combinada com blockchain, que garante mais transparência e flexibilidade para ativos altamente ilíquidos ―ou seja, com períodos de resgate de longo prazo―, e garante maior acesso a pequenos investidores .
“O processo consiste em criar uma representação digital do ativo para facilitar sua negociação no ambiente digital. Desta forma, o token gera uma série de códigos, baseados em regras e processos de identificação, que permitem a compra e venda do imóvel na sua totalidade ou em partes. Ao dividir o valor do imóvel em frações menores, a tokenização abre espaço para investidores iniciantes e com menos capital, como os millennials, e democratiza o acesso ao setor”, afirma Gancedo.
Em linha com as tendências impulsionadas por este grupo de jovens e com o contexto econômico atual, algumas plataformas imobiliárias começaram a reduzir os prazos de investimento, ou seja, o período de tempo durante o qual os fundos estariam comprometidos com um determinado imóvel. Isto permite aos investidores reinvestir mais rapidamente os seus fundos em novas oportunidades e dá-lhes mais flexibilidade para se adaptarem às mudanças nas condições do mercado. Além disso, abre a possibilidade de diversificar suas carteiras, alocando fundos para múltiplas propriedades em prazos mais curtos, o que distribui riscos e potencialmente melhora os retornos globais.
Assim, investir em imóveis torna-se uma alternativa mais atrativa para muitos millennials, que constituem 35% dos investidores em criptomoedas segundo estudo realizado pela CoinGecko. Embora seja um ativo com alto potencial de lucro no curto prazo, costuma ser considerado mais volátil, o que acarreta maior risco.
No Brasil, os millennials compõem a maior parte da população brasileira: são 34% da população total, e representam 50% da força de trabalho. Nesse sentido, é evidente que sua visão de mundo, seus interesses e sua forma de consumir abalam a economia e as tendências em todos os mercados. “No que diz respeito ao imobiliário, esta geração está abrindo caminho para um setor imobiliário pautado pela procura de alternativas acessíveis e tecnológicas e que desafia paradigmas estabelecidos, com os olhos postos num futuro financeiro mais sólido e contexto desafiante”, sustenta Gancedo.
Antes de ser realidade, viver de frente para o rio Guaíba foi, durante muito tempo, um grande desejo dos porto-alegrenses. Foi inspirado na tão desejada integração da orla e da cidade de Porto Alegre que o escritório de arquitetura Ideia 1 desenvolveu o projeto do Ybá Orla Residences, lançado pela GND Incorporadora.
O empreendimento está localizado na região que abriga os principais prédios do Poder Judiciário e de órgãos do Governo do Estado, a três quadras da Orla do Guaíba. Com um investimento de R$ 50 milhões, o prédio conta com 104 unidades, divididas em apartamentos de dois dormitórios e apartamentos do tipo estúdio.
Conforme a arquiteta responsável pelo projeto, Camila Sanvitto, o conceito do projeto é a conexão entre a cidade e a Orla. “Adotamos uma arquitetura atemporal e contemporânea, em respeito aos prédios icônicos localizados na região. Ao mesmo tempo, para aproveitar o potencial da localização e do visual do rio, projetamos uma cobertura rooftop com vista de 360º com frente para a beleza natural do Guaíba e da cidade”, explica.
Para aproveitar a vista, o rooftop abrigará as áreas comuns do prédio, com piscina e solário. Espaço gourmet, estar de contemplação e com lareira, redário, espaço relax com vista panorâmica 360° e mobiliário contemporâneo também fazem parte do local, que estará a cerca de 51 metros de altura. A área total da construção é de 7,3 mil metros quadrados.
Conforme Camila, também houve uma preocupação com a sustentabilidade. O Ybá possui Certificação Diamante em Sustentabilidade Ambiental, selo concedido pela Prefeitura de Porto Alegre. “Isso porque tem telhado verde, captação da água da chuva, redução do efeito de ilhas de calor e acessibilidade, entre outros fatores”, detalha a arquiteta.
Aliás, o nome do empreendimento também guarda uma curiosidade. O diretor da GND, Giovani Deboni, conta que “Ybá” vem do Tupi-Guarani, e significa “o que se colhe da árvore”, ou “o fruto”. “Ybá é fruto de um novo jeito de viver a orla”, sintetiza Giovani.
As obras no local já começaram e estão previstas para serem entregues até o final de 2026. No momento, estão em andamento a fundação e as instalações provisórias.
A Juntos Somos Mais, Joint Venture da Votorantim Cimentos, Tigre e Gerdau, que atua na digitalização e na propagação de benefícios para o setor da construção civil, chega de forma estratégica à 28ª edição da FEICON, evento de referência na área, para apresentar para o público uma série de soluções que tem contribuído para aproximar o comércio varejista de materiais de construção (matcon) de gigantes da indústria.
A empresa vai aproveitar a ocasião para abrir sua caixa de ferramentas digitais e mostrar para os visitantes da feira o impacto disruptivo dessas aplicações no dia a dia do segmento, que explica como a marca se tornou um case de sucesso em seu mercado. Em 2023, a Juntos Somos Mais cresceu 30% ao ano, enquanto o setor de construção registrou uma queda anual de 0,5%, segundo dados atualizados do IBGE.
Após consolidar uma posição de destaque, com seu programa de fidelidade, o Juntos Somos +, a empresa de tecnologia ampliou seu escopo nos últimos anos, por meio da operação do seu marketplace B2B, a Loja Virtual, por onde transacionou mais de R$ 10 bilhões somente no ano passado, e pelo avanço na área de inteligência de dados, com a elaboração de indicadores de mercado para apoiar a tomada de decisões da indústria
“Nós temos um compromisso assumido com a transformação digital da construção civil, com o objetivo de aproximar os agentes da cadeia e reduzir as fricções que possam adiar um processo de retomada mais sustentável do setor. Dessa forma, a FEICON será uma grande vitrine para exibirmos as soluções que desenvolvemos até o momento no sentido de contribuir com esse propósito”, afirma Juliana Carsoni, CEO da Juntos Somos Mais.
Novidades para o mercado
Durante a FEICON, a Juntos Somos Mais também irá divulgar sua megapromoção Obra Premiada, iniciada em 1º de março. Iniciativa pioneira no setor, a ação, que é voltada para o público amplo, vai sortear prêmios diários, incluindo vales-compra no valor de R$ 1.000, carros e motos, a serem distribuídos em 30 sorteios ao longo de oito meses. Com a promoção, a Juntos pretende dobrar o número de pontos de venda integrados à sua base ainda neste primeiro semestre, ampliando o número de lojas com o sistema de vendas conectado à empresa.
“A Juntos Somos Mais atua para a transformação digital do comércio varejista e das indústrias, e, pela primeira vez, estamos nos dirigindo diretamente ao público amplo, isto é, os clientes das lojas. Dessa forma, a Obra Premiada mostra que nossa operação pode e dever repercutir em toda a cadeia, trazendo benefícios diretos e indiretos para os agentes da construção, incluindo profissionais de obra e compradores em geral”, explica Juliana.
Na frente de inteligência de dados, a empresa promete trazer novidades sobre seu termômetro do varejo de matcon, que fornece insights valiosos para basear a tomada de decisões da indústria, além de apresentar novos modelos de recomendação em seu marketplace B2B, tendo em vista otimizar a experiência de compra dos varejistas.
A Juntos ainda vai anunciar parcerias com grandes players do mercado em seu programa de fidelidade e em seu marketplace B2B, bem como novidades sobre programas de incentivo a vendas no varejo de matcon.
Eleita uma das 100 maiores construtoras do Brasil, empresa está com mais de 10 vagas para corretores de imóveis
Com 23 empreendimentos e mais de 6.000 unidades lançadas, a Yees! Incorporadora vem crescendo cada dia mais e já até se consolidou como uma das 100 maiores construtoras do país em 2024, como revela ranking da Intec. Com essa expansão e com lançamentos trabalhados intensamente, a Yees! está com várias vagas abertas para corretores associados para atuarem em suas mais recentes obras.
Os novos empreendimentos são: Yees Tatuapé no Tatuapé-SP, 39Sete Perdizes em Perdizes-SP e Alameda Jaú nos Jardins-SP. Considerados imóveis de alto padrão e com excelente localização, as obras atraem muitos curiosos, assim os corretores conseguirão vender a curto prazo, se desenvolver e crescer na carreira com as diversas oportunidades de vendas.
Os selecionados terão comissão conforme as vendas, os horários de trabalho serão escalados junto com o gerente da equipe e será necessário transitar entre os plantões de venda de acordo com a escala, por isso os aplicados devem morar na região ou proximidades.
Os interessados em fazer parte desta equipe que só se eleva a cada ano, devem enviar suas candidaturas para o e-mail: selecao@yeesinc.com.br. Para sanar dúvidas ou obter mais informações, os candidatos também podem ligar no telefone (15) 99735-7140.