Imposto de renda 2023: 10 dicas essenciais para declaração de aluguel e compra e venda

O processo de declaração de imóveis no imposto de renda é uma prática burocrática e que ainda gera muitas dúvidas na hora do preenchimento. Pensando nisso, o QuintoAndar, maior plataforma de moradia da América Latina, trouxe as dúvidas mais frequentes que os clientes possuem em relação aos imóveis para respondê-las, e separou informações que podem facilitar os processos da declaração.
 

Para que as pessoas evitem questões com a Receita Federal, ou até problemas com falta de documentos necessários para o preenchimento da declaração, é essencial uma organização prévia a isso. “É muito comum ver as pessoas se submetendo a multas da Receita, por falta de conhecimento do processo. Por isso, com antecedência, busque informações junto a sua imobiliária. Muitas, inclusive, disponibilizam informações online e gratuitas que facilitam o processo e conseguem sanar dúvidas”, afirma Andreia Vellido, gerente de impostos do QuintoAndar.
 

O que muda em 2023?
 

As mudanças no Imposto de Renda para 2023 trouxeram algumas mudanças expressivas e benéficas, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, dedicada aos contribuintes que possuem renda mensal média de até R$1.903,98, alterada para R$2.640,00 a partir de 2024. A mudança ocorre por causa de um projeto, desenvolvido pelo Governo Federal, que tem como objetivo alcançar a isenção da faixa salarial média de até R$5.000,00.
 

No momento, corre um projeto de lei no Congresso Nacional cuja proposta é isentar de Imposto de Renda até 75% do valor recebido pelos proprietários. E com isso, possibilitar aos inquilinos a dedução das despesas com aluguel de renda tributável, como despesas de saúde e educação.
 

Confira abaixo as respostas da especialista do QuintoAndar, Andreia Vellido, para as principais dúvidas sobre a declaração de imóveis no Imposto de Renda 2023:

  • Quem é responsável pela declaração do aluguel no imposto de renda, inquilino ou proprietário?

O dever de pagar o Imposto de Renda sobre o aluguel é do proprietário do imóvel, que é o responsável tributário pelo recebimento dos valores do aluguel; e não do locatário.
 

  • Quem recolhe o imposto sobre um imóvel vendido é o vendedor ou comprador?

O vendedor é o principal responsável por recolher os impostos. A pessoa que comprou o empreendimento pagará as taxas incidentes na operação e outros tributos, como, ITBI, Taxa de Registro, entre outras.
 

  • Além do aluguel, qual o procedimento para declarar outras taxas do processo de moradia, como condomínio?

No caso de aluguel, o pagamento da taxa mensal de condomínio é inteiramente do inquilino, destinado a cobrir os custos do dia a dia do lar, como pequenos reparos no imóvel, consumo de água, manutenção, limpeza e instalações de uso comum.
 

Para despesas específicas, que são de responsabilidade do proprietário do imóvel, são segmentados gastos como: reformas estruturais do condomínio, instalações de equipamentos de segurança e incêndio, telefonia e intercomunicação, além de esporte e de lazer, despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum e entre outros. Essas despesas devem constar no informe de rendimento do proprietário do imóvel.
 

  • Qual o procedimento quando há mais de um proprietário?

Quando há mais de um proprietário do imóvel, é necessário que ambas as partes coloquem no contrato o percentual de cada. É primordial que no contrato de locação conste os dados dos dois proprietários, e o percentual sobre os valores que cada um deixou sinalizado.
 

  • O que pode acontecer se o proprietário não declarar ou declarar errado o Imposto de Renda?

O proprietário consegue alterar o documento a qualquer momento caso haja algum erro na declaração. Caso o documento seja entregue dentro do prazo, mesmo que esteja com erros, os ajustes não serão cobrados e nem sofrerá nenhuma penalidade.
 

Para os casos em que a declaração não for feita, o contribuinte estará sonegando o tributo decorrente do aluguel e estará sujeito a fiscalização da Receita Federal. A fiscalização poderá cobrar o imposto devido acrescido de juros de mora e uma multa de até 150%, aponta a especialista.
 

  • Como é feita a composição do cálculo do informe de rendimento em aluguel?

A composição do cálculo do Imposto de Renda sob o aluguel é o valor bruto do aluguel recebido tirando as despesas que são deduzidas, que são as taxas de administração, manutenção do imóvel, IPTU e condomínio. O locador deve declarar todos os valores recebidos em seu Imposto de Renda, mesmo que esteja abaixo do limite de isenção, que é R$1.903,98.
 

  • Qual a principal dica para a declaração de ajuste anual nas operações com imóveis?

Andreia Vellido, gerente de impostos do QuintoAndar, reforça a importância de um apoio profissional, caso você tenha vendido um imóvel no ano de competência “É necessária a orientação de um contador de confiança, pois existem muitas variáveis nessa seção na declaração de Imposto de Renda”, conta Vellido. Ainda assim, valem algumas recomendações importantes.
 

  • Se o proprietário fez uma reforma em seu imóvel, é necessário incluir na declaração de Imposto de Renda?

Sim, os valores poderão ser incluídos na declaração, desde que o proprietário possua todos os documentos para comprovar as benfeitorias realizadas, como as notas fiscais. Com isso, as despesas nas melhorias poderão ser adicionadas sobre o ganho de capital, pois as reformas integrarão o custo de aquisição do bem. Importante ressaltar que os documentos que comprovam as despesas deverão ser mantidos em poder do contribuinte por pelo menos cinco anos após a alienação do imóvel.
 

  • O imóvel quitado pode sofrer alteração de valor?

O valor a ser declarado de um imóvel quitado é o total pago, mesmo que haja valorização, atualizações ano a ano também não devem ser feitas. É necessário mudar a quantia caso realize alguma obra de ampliação ou que justifique a valorização do bem.
 

Uma dica é guardar os recibos da obra, para que caso o contribuinte seja chamado pela Receita Federal será mais prático argumentar sobre o aumento do valor, isso somente se forem realizadas obras grandes no imóvel, explica a especialista.
 

  • O que não fazer ao declarar o imóvel financiado?

Você não deve colocar o valor do financiamento do imóvel na aba de “Dívidas e Ônus Reais”. O imóvel financiado nada mais é que um empréstimo com garantia, uma vez que está atrelado a um contrato de alienação fiduciária. Portanto, o imóvel deve ser incluído na aba “Bens e Direitos” e não se deve atualizar o preço do imóvel de acordo com o mercado.

Mitre Realty registra melhor primeiro trimestre da história com R$ 242 mi em vendas líquidas

Valor é 58% maior que o do 1T22; incorporadora promete entregar 12 empreendimentos em 2023, com VGV de 1,3 bilhão, sendo 4 já entregues no 1T.

 
Resultados operacionais divulgados pela Mitre Realty nesta quinta-feira (11) apontam o melhor primeiro trimestre da história da companhia em vendas líquidas. A incorporadora e construtora atingiu o montante de R$ 242 milhões no 1T23, valor 58% superior ao do 1T22.

Em receita líquida, a empresa também registrou crescimento de 37,6% em relação ao mesmo período do ano passado, com R$ 190,6 milhões. Já o lucro recorrente foi de R$ 20,2 milhões no 1T23, valor 16,8% maior frente ao do 1T22.

Durante o período, a incorporadora lançou o segundo projeto da Linha Origem, o Origem Guilhermina, com VGV de R$ 297 milhões e 845 unidades, que, atualmente, já estão mais de 19% vendidas.

“Esse empreendimento estava apto a ser lançado em 2022. Mas, por estratégia da companhia para alcançar melhor performance e considerando um melhor momento do mercado em relação ao cenário macroeconômico, optamos por prorrogar para o 1T23”, explica o VP de Operações e CFO da Mitre Realty, Rodrigo Cagali.

Os distratos permaneceram em níveis saudáveis e em linha com a média histórica. Em relação ao 4T22, foram reduzidos em 34,8%.

Já a VSO atingiu 12,1% no 1T23, 0,5 p.p. superior ao patamar do 1T22, reflexo do desempenho de vendas. A VSO dos últimos doze meses fechou em 33,5%.

Durante o primeiro trimestre do ano, a Mitre Realty entregou 4 empreendimentos, os quais somam 786 unidades, que já estão 99% vendidas e 81% repassadas. E os empreendimentos que serão entregues em 2023 já estão 91% vendidos e os de 2024, 51% comercializados.

“Nosso diferencial enquanto companhia segue sendo o fato de termos uma carteira sólida. Apesar da alta dos juros, o baixo LTV permitiu que nossos clientes tivessem seus créditos aprovados com facilidade, refletindo em apenas 9 unidades distratadas por financiamentos negados, que correspondem a apenas 1,1% das unidades repassadas”, destaca Cagali.

Para 2023, a Mitre Realty espera uma estabilidade em entregas, com 12 projetos no ano, que somam um VGV de R$ 1,3 bilhão.

Timeshare e multipropriedade: leis e posse distinguem os dois modelos

A multipropriedade imobiliária chegou ao Brasil na década de 1990, mas só se estabeleceu como um modelo de negócios próspero e seguro em 2018, com a criação e consolidação da lei 17.777. De lá para cá, ele tem crescido exponencialmente no Brasil, movimentando bilhões de reais e oferecendo uma opção acessível e rentável para proprietários e investidores. Porém, as semelhanças com o timeshare ainda podem causar confusão entre os consumidores, sendo que existem diferenças que os distinguem.
 

As diferenças entre o timeshare e a multipropriedade 

Uma das principais diferenças entre o timeshare e a multipropriedade é o grau de propriedade dos compradores. Com o timeshare, eles geralmente não possuem uma parte real da propriedade, mas sim o direito de usá-la por um período de tempo.
 

Sendo assim, os compradores de uma semana no modelo de timeshare não têm a posse legal de uma propriedade e, em alguns casos, podem até utilizar o período adquirido em outro resort ou hotel dentro da mesma rede. Em resumo, eles são donos exclusivos do tempo (semana) que compraram.
 

Na multipropriedade, os compradores possuem uma fração da propriedade, com o mesmo respaldo e legalidade de usufruto de um proprietário de um imóvel convencional, com a devida divisão de período e detalhes do modelo de venda fracionada.
 

Outra grande diferença entre os dois são as leis que os separam. A multipropriedade imobiliária chegou ao Brasil na década de 1990, mas só se estabeleceu como um modelo de negócios próspero e seguro em 2018, com a criação e consolidação da lei 17.777, que foi essencial tanto para empresas quanto para proprietários, regulando o mercado no país, até então sem regras específicas.
 

Já o timeshare foi regulamentado na categoria de hospedagem pela Lei Geral do Turismo de 2008. Assim, ambos têm suas proteções legais, porém distintas para cada caso.
 

Outra diferença significativa é o aspecto financeiro. No timeshare, os compradores pagam uma taxa inicial para adquirir o direito de uso da propriedade por um determinado período de tempo a cada ano.
 

Na multipropriedade, os compradores geralmente pagam um preço mais alto inicialmente para adquirir uma fração real de uma propriedade de longo prazo, que pode ser alugada ou vendida.
 

Não há um modelo melhor do que o outro, apenas diferentes na maneira em que são vendidos e tratados perante a lei. Ao final, a decisão de qual opção escolher fica por conta do comprador, que pode analisar e selecionar a que melhor se adequa ao que procura.

Que caminho as construtechs devem seguir em 2023

Por Patrícia Zanlorenci,  CEO da Vellore Ventures, braço de inovação do Grupo Vellore

Em um mercado em expansão, porém tradicional e resistente a mudanças, nada como agregar inovação para garantir a evolução que o mundo moderno pede. Para o setor de matcon, essa fórmula pode ser a chave para o sucesso em 2023.

Serviço essencial para a sociedade, mesmo durante o isolamento causado pela pandemia do coronavírus, o setor continuou suas atividades e atingiu crescimento de quase 6% em 2022, segundo projeção da Construction Intelligence Center. 

Nos últimos anos, principalmente impulsionados pela crise sanitária de covid-19, diversos setores vivenciaram mudanças intensas devido à aceleração da transformação digital.

Essas mudanças impactaram o uso consciente de matérias-primas e promoveram produções mais assertivas, com foco na sustentabilidade.

Na área da construção civil, por exemplo, construtoras e incorporadoras iniciaram o processo de introduzir a tecnologia aos canteiros de obras de maneira mais intensa, para serem mais eficientes em termos de produtividade, economia e qualidade e não ficarem atrás da concorrência. 

De maneira geral, esse ano deve ser mais um período de crescimento para o setor da construçãoDe acordo com a Prospecta Analytica, companhia de solução em big data, a previsão para 2023 é de salto de 4,5%. Pelo terceiro ano consecutivo, a alta na área pode ficar acima da economia nacional.  

Com movimentação de quase R$ 250 bilhões no Brasil, o segmento coleciona novas startups de olho nesse potencial. Hoje, as chamadas construtechs estão entrando em ritmo de amadurecimento e, apesar do cenário macroeconômico global, permeado pela alta taxa básica de juros, guerras e inflação, os investidores seguem em busca de setores consolidados e seguros como o da construção civil. Nesse sentido, as startups que olharem para o ângulo certo não vão perder seus aportes. 

Nos próximos anos, a expecativa é que essas companhias conquistem mais profissionalização. 

Para isso, deverão estar preparadas para apresentar seus projetos no mercado de forma assertiva, aplicando os valores recebidos de forma responsável e traçando estratégias sólidas para crescerem em meio a um ambiente de tantas incertezas. 

Dessa maneira, a dica é sempre obter conhecimento. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) fez um estudo com 400 empresas; 47% delas afirmaram que a falta ou o alto custo de matéria-prima foi o principal problema no ano passado. A taxa de juros elevada foi destacada por 29,8% dos entrevistados. Já a falta ou o alto custo do trabalhador qualificado foi relatada por 20,3%.  

De acordo com Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os três insumos que mais sofreram aumentos nos custos entre julho de 2020 a junho de 2022 foram vergalhões e arames de aço carbono (99,60%); tubos e conexões de ferro e aço (89,43%) e tubos e conexões de PVC (80,62%). 

Os dados, portanto, revelam algumas dores do setor. As construtechs que focarem em soluções que atendam aos gargalos reais, com inovação e diferenciais competitivos, vão sair na frente.

O bom desempenho da área exerce efeito positivo em toda a economia nacional e, aliado à tecnologia, não tem como a equação falhar. 

Inspirado em arrojados residenciais internacionais, Lindenberg Ibirapuera será lançado

Empreendimento é fruto da joint-venture entre a EZTEC e a Construtora Adolpho Lindenberg com VGV estimado de R$ 650 mi

Um empreendimento de altíssimo padrão para estar entre os endereços mais icônicos da cidade de São Paulo. Trata-se do Lindenberg Ibirapuera, inspirado em arrojados residenciais internacionais e com os traços da estética aclamada mundialmente do arquiteto Carlos Ott.

Com VGV estimado de R$ 650 milhões, o projeto materializa a parceria entre duas empresas que são referências no segmento imobiliário, a EZTEC e a Construtora Adolpho Lindenberg.

O prédio de grife será erguido em uma área de mais de 10 mil mna região do Parque Ibirapuera, próximo à Rua Curitiba. Serão apenas duas torres, com apartamentos de 281 m2, além de coberturas duplex de 557 m2.

“Buscamos criar um estilo de vida incomparável na cidade de São Paulo e temos como vizinho o Parque Ibirapuera. O empreendimento tem a intenção de criar um marco importante na região. Nós desenvolvemos aquilo que acreditamos que irá se tornar um dos mais prestigiados endereços de São Paulo”, afirma o arquiteto Carlos Ott, cujas obras incluem a Ópera de Bastilha em Paris, o National Bank de Dubai, Residencial Echo Brickell e o Waldorf Astoria em Miami, além da Torre Antel em Montevidéu, entre outras.

O projeto de arquitetura de interiores terá liderança do criador de tendências, João Armentano, enquanto o projeto de paisagismo fica a cargo do reconhecido escritório de Benedito Abbud.

“Desenvolvemos um projeto de decoração para o Lindenberg Ibirapuera inteligente e atemporal, valorizando elementos naturais e abraçando as pessoas. A dimensão muito ampla do residencial permitiu um trabalho integrado à parte externa, uma verdadeira ilha respirando em meio à cidade”, explica João Armentano.

Benedito Abbud destaca os diferenciais do projeto paisagístico. “O empreendimento segue as mais novas tendências internacionais do bem viver nas cidades: morar abraçado pela natureza com muito lazer para todas as idades. O Lindenberg Ibirapuera é um verdadeiro parque, ao lado do mais importante parque da América Latina”.

Ilha de amenidades ao pé de duas torres

Entre os diferenciais exclusivos estão um complexo aquático de 700 m2 de lâmina d’água, que contempla piscina aquecida, com raia de 25m, piscina ao ar livre, piscina infantil e decks molhados; Praça central; Quadras de tênis oficial coberta, de squash, de esportes de areia e recreativa coberta; Fitness com design da Cia Athlética; Espaços wellness com sauna, massagem e descanso; entre outros.

Entre as comodidades especiais estão a portaria com controle de acesso, serviços pay-per-use, infraestrutura de carregamento para carro elétrico, sala de motoristas e bicicletários.

Cury apresenta crescimento de 33% em receita e 48% em lucro líquido no 1T23 em relação ao ano anterior

O ano de 2023 começou com recordes na Cury Construtora, uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil e que completa 60 anos nesse mês. No primeiro trimestre, a receita líquida foi de R$ 595 milhões, crescimento de 33% frente ao 1T22. Já o lucro líquido foi de R$ 94,1 milhões, 48,4% acima do mesmo período do ano passado. A margem líquida consolidada foi de 15,8%.

As vendas líquidas alcançaram a marca de R$ 1,1 bilhão, um crescimento de 43,3% em relação ao 4T22, atingindo VSO (Venda Sobre Oferta) UDM (últimos doze meses) de 72%. O total de vendas líquidas atingiu VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 3,6 bilhões, 32,4% acima do mesmo período do ano anterior.

“Este mês, a Cury Construtora completa 60 anos de história, um marco importante em nossa trajetória. É com grande orgulho que anunciamos nosso desempenho no último trimestre, no qual superamos recordes históricos em lançamentos e vendas. Essa conquista é fruto do comprometimento e da dedicação de toda a nossa equipe, que hoje coloca a Cury entre as maiores e mais respeitadas construtoras do país. Acreditamos que essa trajetória de sucesso tem ocorrido pela combinação de vários fatores como nossa fidelidade aos princípios éticos, estratégicos e operacionais que nos tem norteado desde a nossa fundação. Continuaremos a trabalhar com afinco para construir um futuro ainda mais promissor para a Cury e para nossos clientes”.

Os lançamentos também alcançaram um patamar inédito de VGV: R$ 1,4 bilhão, 155,3% acima do 4T22, e aumento de 81,8% na comparação com o mesmo período de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, o VGV atingiu R$ 3,9 bilhões, alta de 32,8% frente ao mesmo período do ano anterior. 

A Cury Construtora lançou oito empreendimentos no 1T23, sendo seis em São Paulo e dois no Rio de Janeiro, com preço médio de R$ 278,7 mil, aumento de 7,5,% em relação ao 4T22 e acréscimo de 15,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No período, a Venda Sobre Oferta (VSO) foi de 43,4% no 1T23, ante 41,0% no 4T22, e 41,4% no 1T22. Nos últimos doze meses, a VSO foi de 72%, 0,1 ponto percentual maior que o mesmo período de 2022. 

Lucro Bruto e Margem Bruta

  • O lucro bruto foi de R$ 223,2 milhões no trimestre, alta de 0,7% em comparação ao 4T22 e de 34,5% em relação aos R$ 165,9 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
  • A margem bruta alcançou 37,5% no 1T23, queda de 0,7 p.p. comparado ao 4T22 e aumento de 0,4 p.p. em relação ao 1T22.

Produção e geração de caixa

  • 2.458 unidades produzidas no 1T23, alta de 28,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
  • 2.563 unidades concluídas no primeiro trimestre de 2023. No 1T22, foram 1.952 unidades concluídas.
  • No 1T23, a geração de caixa operacional foi positiva em R$ 1,8 milhão. O montante é 89,8% abaixo do registrado no 1T22, quando o saldo positivo foi de R$ 17,7 milhões.

Repasse, estoque e banco de terrenos

  • O VGV repassado foi de R$ 578,9 milhões no 1T23, crescimento de 8,7% na comparação com o 1T22.
  • R$ 1,4 bilhão em estoque no 1T23. Desse total, 98,1% são unidades lançadas ou em construção e 1,9% de unidades concluídas.
  • Unidades repassadas saíram de 2.475 no 1T22 para 2.451 no 1T23, queda de 1%.
  • Carteira de terrenos de R$ 9,9 bilhões em VGV potencial, sendo R$ 7,1 bilhões em São Paulo e R$ 2,8 bilhões no Rio de Janeiro, um total de 38,6 mil unidades.

Ilha Arquitetura assina projeto Nurban Pinheiros em parceria com a Vita Urbana

Localizado na rua Alves Guimarães, uma das principais vias da zona oeste paulistana, o Nurban Pinheiros é o primeiro dos 7 projetos desenvolvidos pela Ilha Arquitetura para a incorporadora Vita Urbana. O edifício de uso misto, que reúne diretrizes do novo Plano Diretor que incrementam a relação com o entorno e com seus usuários, tem arquitetura e interiores das áreas comuns assinadas pela Ilha. Implantado em um terreno desafiador por suas proporções (13m de largura por 50m de profundidade), o edifício foi executado em alvenaria estrutural, e sua volumetria ganhou dinâmica a partir de elementos metálicos coloridos aplicados na fachada. Na seção residencial, do 3º ao 12º pavimento, as estruturas funcionam como jardineiras, e emolduram caixilhos dos studios e áreas comuns. Nos andares comerciais, os dois conjuntos, de 130m² cada, têm brises metálicos que compõem com o jogo de cores e texturas, além de garantirem conforto térmico e de iluminação para as áreas internas.
 

O edifício conta com fachada ativa – ocupada por uma loja –, e tem acessos independentes para cada um de seus programas, definição que garante privacidade e segurança para a ala residencial.

O impacto no cenário da cidade também acontece a partir de uma gentileza urbana, ponto de atenção constante da Ilha Arquitetura em seus projetos. No Nurban Pinheiros, um mural do artista visual Apolo Torres dá vida à fachada, aproximando a arte da escala do pedestre.

O setor residencial é formado por 96 studios de 24m² e 7 apartamentos de dois dormitórios. A metragem reduzida das unidades tornou ainda mais relevantes as soluções encontradas pela arquitetura para fornecer conforto térmico e iluminação natural. Um dos caminhos encontrados foi a escolha por caixilhos amplos, de 1,40m x 1,40m, aliados a peitoris baixos, que permitem incidência mais generosa de luz solar e ventilação.

Outro destaque do Nurban Pinheiros é sua parte interna, mais precisamente nos corredores de acesso aos apartamentos. Nesta área, a iluminação e ventilação acontecem através de cobogós de concreto. Nas paredes, optamos por usar as mesmas cores da fachada. A luz natural aqui recai sobre as paredes dando um efeito surpreendente ao corredor.

O bloco de apartamentos é equipado ainda com bicicletário, academia, lavanderia e coworking, integrados no térreo. Já na área externa ficam horta aromática, área para crossfit e pet place. Outras áreas comuns ocupam pavimentos superiores: salão de festas no 3º; rooftop com churrasqueira e solarium no 13º, dando vistas para a cidade nos momentos de lazer.
 

Estes espaços foram projetados de forma integrada, usando o mesmo espaço com diversas funções. Eles são espaços que proporcionam bem-estar e qualidade de vida para os moradores.

QuintoAndar aposta no Sul do país para nova operação que busca facilitar a rotina de investidores de imóveis

O QuintoAndar, maior plataforma de moradia da América Latina, mira em Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis para atuação de Proprietários Multi – nova operação da proptech e um dos principais pilares da estratégia de negócio deste ano. O objetivo é facilitar a gestão de múltiplos imóveis de locação e oferecer suporte especializado para investidores do segmento. Pensado e desenvolvido para proprietários que possuem a partir de cinco imóveis para alugar, a operação oferece acompanhamento de um gerente de contas pronto para auxiliar na análise de liquidez de portfólio, experiência facilitada na plataforma para gestão dos imóveis e combinação de ofertas que potencializam sua rentabilidade.
 

Segundo o diretor de Operações do QuintoAndar, Fernando Oporto, as cidades possuem alta concentração de proprietários investidores e são mais de 22 mil imóveis disponíveis nas três cidades que pertencem a este perfil de proprietário. “É um perfil de cliente com necessidades específicas, como avaliar dados do mercado que os auxiliem na sua estratégia de investimentos. Por isso, unimos toda nossa expertise em dados e tecnologia para ajudá-lo a rentabilizar seus investimentos na plataforma. Em paralelo, os inquilinos da região também são beneficiados, com ainda mais imóveis disponíveis para que encontrem o lar dos sonhos”, conta Oporto. “Esta foi a frente que mais cresceu em nossa plataforma no último ano, o que reforça a necessidade de uma jornada específica e comprova o sucesso da operação”, finaliza o diretor.
 

O QuintoAndar atua no Sul do país desde o fim de 2018, e é considerado um dos maiores players do mercado residencial de aluguel na região. Nas três cidades, uma visita é agendada a cada dois minutos somente buscando o aluguel. Em novembro do ano passado, a proptech anunciou uma nova experiência exclusiva para proprietários com cinco ou mais imóveis na plataforma. Estes clientes passam a ser um “Proprietário Multi” e têm acompanhamento dedicado de um especialista do mercado imobiliário para potencializar seus ganhos, além de uma interface exclusiva do app que facilita a gestão dos imóveis e acesso a dados de mercado para nortear suas estratégias de investimento.
 

Ao cadastrar a partir de cinco imóveis, o Proprietário Multi terá sua área do perfil automaticamente atualizada e receberá o contato do seu executivo de contas, para que possa começar a desfrutar dos benefícios, sem nenhum custo adicional pelo serviço. Para mais informações sobre a novidade, os interessados podem acessar o canal de atendimento específico neste link.
 

Os proprietários com até quatro imóveis podem contar com um assessor de proprietários – profissional dedicado para tirar suas dúvidas e fazer todo o acompanhamento de processos de ponta a ponta.

Cipasa Urbanismo otimiza recursos com o uso de drones

A tecnologia também traz informações em tempo real que auxiliam na tomada de decisões

Campinas, 09 de maio de 2023 – Os drones têm possibilitado uma maior transparência e eficiência na obtenção de informações nas mais diversas situações e setores da economia. Um dos destaques é na construção civil.  A Cipasa Urbanismo, que já os utiliza há algum tempo, recentemente investiu cerca de R$ 30 mil reais na compra de equipamentos de última geração, softwares e treinamento de equipes.

A tecnologia permite a confirmação dos dados obtidos pelo levantamento topográfico e a obtenção de informações complementares, graças à captação de imagens que traz milhões de pontos de um mesmo objeto analisado. Além disso, como voam em uma altitude baixa esse levantamento obtém alto nível de precisão e fidedignidade do terreno, de forma rápida e remota.

O diretor de engenharia da Cipasa Urbanismo, Paulo Nicomedes, ressalta que o uso de drones permite comunicações mais confiáveis e transparentes, contribuindo na análise e tomada de decisões da diretoria.

“Uma prova da importância da tecnologia foi uma situação em um dos nossos empreendimentos em que foi possível fazer uma videoconferência da diretoria com o drone que sobrevoava o local, tudo ao vivo e em tempo real. Isso era impensável há cinco anos”, comenta Nicomedes.

O equipamento permite ainda o acompanhamento à distância dos avanços físicos da obra, o que representa também a redução com custos de viagens e a otimização de horas de trabalho.

“Somos uma empresa nacional com cerca de 48 empreendimentos em todo o país. Imagina o custo de deslocamento de diretores, engenheiros, consultores e equipe técnica para fazer uma inspeção in loco – sem falar na dificuldade de reunir pessoas de cidades diferentes, bloquear agendas, reservar hoteis, etc”, reforça o diretor de engenharia.

Para quem acha que drones é brincadeira de criança é importante saber que há necessidade de habilitação para pilotar um drone e que seu uso é regulamentado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Tanto que antes de cada voo é necessário encaminhar o plano de voo detalhado para o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Vendas de cimento aceleram queda

As vendas da indústria do cimento no mês de abril seguiram a tendência de retração do primeiro trimestre de 2023 e registraram queda de 11,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Em termos nominais foram comercializadas 4,6 milhões de toneladas, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).
 

O volume de vendas de cimento por dia útil apresentou crescimento de 3,4%, em relação ao mês de março, influenciado pelos feriados de abril. No acumulado do ano (jan-abril), seguindo a tendência dos números absolutos, o desempenho é de queda de 3,1%.
 

O ambiente de instabilidade na economia, marcado por indicadores internos desfavoráveis como aumento no desemprego, aliado com a lenta recuperação dos salários e juros em patamar alto, continuam a impactar o setor.
 

Diante desse cenário, a venda de materiais de construção segue em queda, assim como os lançamentos e financiamentos imobiliários, reflexo da alta taxa de juros (13,75%) e do baixo poder de compra da população.
 

Apesar da conjuntura econômica desfavorável, os índices de confiança caminham em direções opostas. O da construção1 atingiu o maior nível desde novembro de 2022, influenciada pelas expectativas dos empresários nos segmentos de Edificações Residenciais e de Obras Viárias.
 

Na Indústria2, a confiança ficou estável em abril. O setor vê alguma melhora no escoamento dos estoques e nas transações comerciais entre os setores, apesar do nível de demanda estar abaixo do normal, deixando o mercado mais cauteloso no horizonte de seis meses.
 

Já o índice de confiança do consumidor3 acomodou em abril em patamar considerado baixo em termos históricos, diante do cenário relacionado a um alto endividamento, principalmente das famílias com menor renda, a um aumento da perspectiva de inflação e dificuldade no acesso ao crédito.
 

Em um ano com tantas incertezas e embates no cenário político e econômico, a indústria do cimento segue atenta às discussões sobre o novo arcabouço fiscal, debate sobre os decretos de regulamentação da Lei Básica de Saneamento e a colocação em marcha do programa Minha Casa Minha Vida com expectativas de início consistente a partir do segundo semestre deste ano.
 

Após um efetivo impulso nas discussões sobre a Reforma Tributária verifica-se nesse momento uma certa acomodação na sua dinâmica de tramitação no Congresso Nacional.

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“Os resultados apontam para um preocupante desempenho da indústria do cimento frente as discussões da Lei Básica do Saneamento, do arcabouço fiscal, incertezas quanto a evolução da Reforma Tributária e a falta de perspectiva de uma redução da taxa básica de juros. Ademais, persiste forte pressão de custo dos insumos que integram o processo produtivo do setor”, afirmou Paulo Camillo Penna — Presidente do SNIC.

8º Congresso Brasileiro do Cimento (CBCi)
 

Com ampla participação de autoridades, lideranças empresariais, economistas, corpo técnico e especialistas, nacionais e internacionais, a Associação Brasileira do Cimento Portland (ABCP) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) lançaram o 8º Congresso Brasileiro de Cimento (CBCi).
 

O evento – que acontecerá de 6 a 8 de novembro no Renaissance Hotel, em São Paulo — vai reunir as principais referências do setor para apresentarem e debaterem temas que vão desde as reformas e políticas públicas que impactam todo o segmento da construção, até a inovação tecnológica na produção e aplicação do cimento e seus sistemas, passando pelas legislações e aspectos ambientais.
 

O cimento Portland é o principal material de construção presente no desenvolvimento socioeconômico de uma nação. E no caso do Brasil, onde há hegemonia do emprego de concreto nas edificações e infraestrutura, seu uso se torna ainda mais marcante. Atualmente o País está entre os 10 maiores produtores mundiais de cimento, além de posicionar-se como uma das mais ecoeficientes globalmente, reconhecida pelo GCCA, a associação mundial de cimento e de concreto.