Recorde de contratos da CredPago em pior cenário da pandemia reflete busca por inovação no mercado de aluguéis

A CredPago, startup referência em garantia de aluguel, registrou nos meses de março e abril sua melhor marca em relação ao número de novos acordos. Com mais de 53.400 pessoas impactadas com os novos contratos, entre inquilinos e proprietários, a fintech conseguiu ampliar sua carteira de clientes em mais de 135% em relação ao mesmo período do ano passado e registrar seu melhor desempenho em cinco anos de história. Para a empresa, este crescimento recorde está ligado à sua ampliação de cobertura contra inadimplência de inquilinos, além claro, da inovação dos seus serviços.

Com um DNA voltado à tecnologia, a CredPago, continua a reafirmar seu propósito de proporcionar às imobiliárias, inquilinos e proprietários de imóveis total facilidade e segurança no acesso à moradia, mesmo diante da atual crise econômica. Para a empresa, as pessoas buscam por soluções rápidas, seguras, inovadoras e sem burocracia, quando se trata de aluguel de imóveis. Por isso, a startup vem oferecendo e aprimorando seus serviços em todas essas áreas, como por exemplo, aluguel sem fiador, assinatura eletrônica (evitando deslocamento a cartórios), análise de crédito em até 1 minuto, opção de multipagamentos e a solidez e respaldo do banco BTG Pactual em suas tratativas.

De acordo com Tuanny Dias, cliente que alugou com uma imobiliária parceira CredPago, os serviços da empresa são muito rápidos e eficientes. “Minha experiência com a CredPago foi ótima. Conheci através da indicação de um amigo, que também utilizou os serviços de locação de imóveis e adorou. Desde o primeiro contato, no qual mandei as minhas dúvidas pelo canal de atendimento, via whats, até formalização do contrato de locação, foi tudo perfeito. Além disso, a CredPago tem um valor justo, bem abaixo do mercado, diversas opções de pagamento e muito ágil em seus processos”, comenta.

Este resultado recorde é um grande marco para a empresa e de suma importância para os projetos futuros da fintech. Graças ao plano de cobertura contra a inadimplência, a CredPago ampliou a garantia para compensar as imobiliárias parceiras com até 30x o valor do aluguel em casos de inadimplência, sem cobrar nada a mais dos inquilinos.

Outro fator, que também ajudou no fortalecimento e expansão da imagem da startup perante o setor imobiliário foi sua contribuição para o enfrentamento da crise, no início da pandemia, ao permitir o parcelamento dos aluguéis em 6x sem juros.

“Nosso objetivo é oferecer soluções inovadoras, ideias criativas e proporcionar facilidades e vantagens para todos os envolvidos em nossos serviços e, deste modo, ganhar cada vez mais espaço dentro do nosso segmento”, afirma Jardel Cardoso, CEO da CredPago. “Continuamos com todo esforço para garantir e facilitar o acesso à moradia para o maior número de pessoas, de forma rápida, segura e descomplicada”, completa.

Saiba como funcionam os edifícios LEED, baseados em modelo sustentável

A certificação LEED para edifícios (sigla do inglês que significa líder em energia e design sustentável), é um sistema de indicação ambiental de edificações utilizado em mais de 160 países. O selo é entregue pelo Green Building Council, organização norte-americana também conhecida como GBC, que avalia aspectos das construções como eficiência do uso de água e energia, localização e transporte necessário até o local, espaços verdes e qualidade do ar interno. Para receber o selo, o prédio necessita atingir uma quantidade mínima de pontos. Ao planejar um projeto LEED®, é preciso considerar que mais de 50% dos pontos estão diretamente relacionados aos sistemas HVAC (climatização dos ambientes internos).

Todos os ciclos de vida do edifício precisam seguir um “padrão verde” para então trazer diversas vantagens para os empreendimentos, como a redução dos custos operacionais e valorização do imóvel. A sustentabilidade também consta na filtragem do ar e o edifício precisa de um sistema de captação de ar na cobertura, que passa por uma purificação antes de ser liberado no interior do prédio, oferecendo aos ambientes um ar fresco e limpo.

Média de reduções no Brasil

O capítulo brasileiro do GBC estima que as construções com o selo LEED no Brasil tiveram média de reduções consideravelmente altas. A queda do consumo de energia, por exemplo, chega a 30% quando o edifício é sustentável. De água, 40%, e a produção de resíduos cai em média 65%.

Para Rodrigo Dores, Líder de vendas regional da Trane do Brasil, a demanda por projetos sustentáveis cresce em todo mundo e, mais do que nunca, as soluções de climatização vão precisar atender aos critérios verdes.

“Os sistemas HVAC-R de alto desempenho e eficiência se tornaram uma parte fundamental dos novos edifícios. Com os equipamentos e implementação adequada, os custos com energia diminuem consideravelmente”, aponta.

O Shopping Parque da Cidade, localizado na Zona Sul da cidade de São Paulo, é um exemplo de projeto que a Trane fez parte e conta com a certificação LEED. O espaço é um novo conceito de shopping center, pautado na sustentabilidade, que privilegia a qualidade de vida em áreas verdes e inclui gastronomia, conveniência, lojas, entretenimento e serviços.

Capacitação de profissionais

A nível global, a Trane recruta profissionais recém-formados em engenharia das principais universidades para um treinamento intensivo de Pós-Graduação, que abrange engenharia, sistemas de climatização, design e aplicação. O Trane Graduate Training Program é parte da base do compromisso da Trane com a criação de edifícios seguros e sustentáveis. Com mais de 700 profissionais com a certificação LEED na equipe, a empresa aumenta o direcionamento ambiental por meio da educação reconhecida no setor em design e construção básica de edifícios.

A companhia é uma provedora certificada de educação para o U.S. Green Building Council (USGBC) e oferece cursos no padrão ASHRAE com a modelagem LEED, somado a estratégias de economia de energia. Conforme a evolução da linha de produtos da marca, a capacidade técnica dos profissionais com o objetivo de criar ambientes sustentáveis, confortáveis e produtivos também cresce.

Aluguel de residências sem garagem cresce 25% em um ano, mostra QuintoAndar

Levantamento feito pelo QuintoAndar, plataforma digital de moradia com mais de R﹩ 50 bilhões em ativos sob gestão, aponta que, durante o primeiro trimestre de 2021, houve crescimento de 25% no número de aluguéis de imóveis residenciais que não contam com nenhuma vaga de garagem, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em algumas cidades, como Belo Horizonte, o crescimento ultrapassa 56%. Em 2019, por exemplo, cerca de 15% das residências alugadas não tinham local para estacionar um carro ou uma moto.

A falta de interesse em ter uma garagem pode estar relacionada com a mudança de hábitos dos brasileiros, transformados durante a pandemia de Covid-19. No primeiro trimestre deste ano, um em cada quatro apartamentos alugados pela companhia não possuía garagem.

O período de crescimento coincide com a adoção, por muitas empresas, de home office – em que mesmo o carro não é tão necessário, esse fator pode ter influenciado nessa acomodação da tendência. Atualmente, cerca de 85% dos usuários da plataforma não utilizam o filtro de garagem na hora de escolher uma residência, segundo buscas no site do QuintoAndar

A construção de empreendimentos sem garagem, tendência percebida nos últimos anos em algumas cidades, também pode explicar esse fenômeno. Os números indicam um fenômeno que acontece nas capitais e também no interior do país, mas com maior magnitude nos centros administrativos dos estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em São Paulo, a variação percentual entre o primeiro trimestre de 2020 e 2021 foi de 30%. No Rio, por sua vez, o crescimento foi de 26%. Apesar do avanço de menor magnitude, a capital fluminense tem um percentual que é 12 pontos percentuais maior que a cidade paulista no percentual de imóveis alugados sem garagem.

Um dos fatores que pode impactar nessa diferença é que na capital paulista as pessoas usam muito mais carro do que na cidade fluminense. Dados do Denatran mostram que a frota em São Paulo é quase três vezes maior do que a do Rio de Janeiro.

A ocupação do solo urbano nas últimas décadas também ajuda a entender, com construções mais antigas na capital fluminense, erguidas há mais de meio século.

“No último ano, vimos surgir necessidades em relação a casa que não tínhamos antes, como home office e espaços para lazer. Por outro lado, outras coisas deixaram de fazer sentido, como as vagas de garagem. Ainda é muito cedo para dizer se todas essas mudanças serão duradouras, mas o que podemos afirmar é que a pandemia mudou a forma com que pensamos as necessidades de moradia”, conta Flávia Mussalem, diretora de marketing do QuintoAndar.

Pesquisa do DataZAP+ aponta que importância de espaço para home office varia conforme nível de isolamento social

O nível de importância atribuído à disponibilidade de espaço para home office em um imóvel é maior entre aqueles que estão cumprindo mais o isolamento social recomendado durante a pandemia, revela a 4ª rodada da “Pesquisa da Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário Brasileiro” realizada pela DataZAP+, área de inteligência imobiliária do ZAP+.

De acordo com o estudo, o espaço para trabalhar de casa é citado como fator muito importante na busca de um novo imóvel para 43% dos que dizem não sair de casa em hipótese alguma e para 38% das pessoas que responderam sair somente para serviços essenciais. Enquanto para os que saem somente para trabalhar e os que dizem viver sem alterações no dia a dia, o home office é muito importante para apenas 22% e 25%, respectivamente.

Os dados ainda revelam que o impacto da pandemia na renda das pessoas também afeta a importância dada a um espaço para home office: ter um local para trabalhar de casa é muito importante para 39% daqueles que tiveram um efeito positivo nos ganhos.

“Em casos em que o profissional foi demitido ou teve a carga de trabalho reduzida, é natural que o interesse por um espaço para home office seja menor. Da mesma forma, os profissionais que estão saindo de casa para trabalhar, seja por necessidade ou vontade, também priorizam menos essa característica durante a busca por um imóvel”, afirma Danilo Igliori, economista do DataZAP+.

Por outro lado, ao analisar quais itens têm mais importância no momento de escolher um imóvel, compradores e locatários colocaram a necessidade de um ambiente para escritório mais ao final do ranking.

“Com a sobreposição de espaços de trabalho e moradia, a residência desejada passou a refletir outras necessidades, como por exemplo uma cozinha melhor equipada e capaz de facilitar o preparo dos alimentos. Não à toa, os fatores que mais ganharam importância na pesquisa foram imóveis com ambientes mais bem divididos, disponibilidade de varanda, e metragem maior. Caso a tendência do trabalho remoto seja mantida após o fim da pandemia, é possível imaginar que a planta dos imóveis sofrerá mudanças para atender esses desejos”, completa Igliori.

Sobre a pesquisa

A 4ª onda da pesquisa da DataZAP+ foi realizada entre os dias 15 e 22 de março de 2021, e contou com respostas de 2.224 usuários dos portais ZAP+ residentes das regiões metropolitanas do Brasil. A margem de erro é de 2 p.p. considerando nível de confiança de 95%. O mesmo levantamento tinha sido realizado anteriormente em três momentos, permitindo a comparação dos resultados: entre 24 a 29 de março de 2020 (1ª onda), de 27 de abril a 05 de maio de 2020 (2ª onda), e de 29 de maio a 7 de junho de 2020 (3ª onda).

O levantamento é o maior do setor imobiliário e tem como objetivo detalhar o comportamento e expectativas dos diversos agentes do mercado por meio de entrevistas realizadas com cerca de três mil pessoas, incluindo consumidores e profissionais de imobiliárias, incorporadoras e também corretores.

Natuzzi inaugura primeira unidade Ambassador da América Latina em São Paulo

Embaixadora da marca. A tradução literal de Ambassador faz jus ao nome da primeira unidade Natuzzi desta magnitude na América Latina. Hoje (10/06), a marca referência global em estofados de luxo abre oficialmente em um novo endereço no Jardim Anália Franco, bairro nobre de São Paulo. Com mais de 900m2, traz uma verdadeira vivência de design italiano para quem busca exclusividade, tecnologia e conforto.

Com uma ampla variedade de peças, em diferentes acabamentos e tecnologias para explorar, a loja expande a experiência dos clientes. Ao todo, 25 ambientes, em diferentes propostas de lifestyle, trazem o extenso portfólio Natuzzi, composto por estofados, camas, mobiliários e acessórios. Dentre as peças, destaque para o Sofá Infinito, assinado por Marcantonio, pré-lançamento da marca que integra a Coleção 2021 The Circle of Harmony, a ser apresentada no Brasil no segundo semestre.

O sofá se sobressai pelo design imponente e revestimento exclusivo, em uma proposta que une estética e sustentabilidade. O tecido Water, desenhado pelo estúdio holandês de inovação têxtil BYBORRE combina fio de lã de altíssima qualidade e PES reciclado. Ambassador também apresenta outra peça da coleção 2021: o sofá Buddie, de Mauro Lipparini, além de peças icônicas da grife italiana, como os sofá Skyline, de Marcel Wanders, e Campus e Cava, também com assinatura de Mauro Lipparini.

Para Fábio Bertuccelli, Gerente de Marketing Regional Brasil e América do Sul, o mercado de mobiliário de luxo segue aquecido, priorizando marcas que ajudam a criar sensações e novas memórias. “Não apenas as novas moradias, mas as atuais seguem passando por um processo de rejuvenescimento. Esse novo jeito de sentir a casa tem ampliado a procura por peças que, além do conforto e estética essenciais, ofereçam tecnologia de interfaces intuitivas, onde somos referência em nossa categoria”, afirma.

A unidade que será referência da marca na cidade de São Paulo tem localização estratégica. O potencial e o desenvolvimento imobiliário do bairro Anália Franco fazem dele a região que mais cresce em São Paulo, incluindo uma demanda expressiva pelo mercado de luxo. Ambassador se soma a outras quatro unidades franqueadas Natuzzi Italia e Natuzzi Editions, em São Paulo, administradas pelo Grupo Mohian.

Em expansão no mercado nacional, outras 14 inaugurações estão previstas para 2021. Natuzzi conta com 86 lojas e galerias no Brasil, com as marcas Natuzzi Italia e Natuzzi Editions. Elas se somam a outros 20 endereços na América Latina. A empresa italiana fundada na Pluglia está presente nos cinco continentes.

Imovelweb aponta queda de 4% no preço do aluguel no Rio de Janeiro

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga o seu relatório mensal sobre os preços dos imóveis no Rio de Janeiro, que agora conta com uma nova metodologia, mais robusta e com mais dados. O relatório aponta que o preço médio do aluguel na capital fluminense custa R$ 1.912/mês. O valor registra uma queda de 0,8% e em relação ao mês anterior e de 4,0% no acumulado dos últimos 12 meses.  Considerando somente o ano de 2021, a locação registra um pequeno aumento, de 0,1%.

Em um ano, os bairros onde o preço dos imóveis mais caiu foram Bonsucesso (R$ 926/mês, -16,6%), Glória (R$ 2.323/mês, -14,0%) e Olaria (R$ 1.060/m, -14,0%). As maiores altas ocorreram em Guaratiba (R$ 1.045/mês, +14,1%), Higienópolis (R$ 1.132/mês, +16,0%) e Santíssimo (R$ 1.165/mês, +17,6%).


Confira os bairros onde o aluguel é mais barato e mais caro no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/mês)Valorização MensalValorização Anual
Bonsucesso (Ilha do Governador e Zona da Leopoldina)926-5,01%-16,62%
Praça Seca (Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá)942-1,00%-6,30%
Bangu (Grande Bangu)9670,78%-4,85%
Mais caros (R$/mês)Valorização MensalValorização Anual
Jardim Botânico (Zona Sul)2.8022,88%4,99%
Leblon (Zona Sul)3.730-0,85%-9,45%
Ipanema (Zona Sul)3.820-1,85%-3,11%

A tabela abaixo mostra o preço médio do aluguel por região:

RegiãoPreço médio m² (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Zona Sul2.710-0,4%-6,4%
Centro1.697-2,4%-3,3%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá1.640-1,0%-2,6%
Grande Tijuca1.4640,1%2,4%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina1.224-2,8%-8,1%
Grande Méier1.140-1,5%0,4%
Zona Norte1.129-1,9%-2,1%
Zona Oeste1.0580,5%7,5%

M² sobe 0,2% no mês

Segundo dados, o preço médio do m² na cidade do Rio de Janeiro em abril foi R$ 8.697, o que representa um pequeno aumento, de 0,2%, em relação ao mês anterior. No ano, a valorização foi de 0,9% e em 12 meses o preço do m² subiu 1,6%. Assim, um apartamento padrão (65 m², dois quartos e 1 vaga na garagem) na capital fluminense custa em torno de R$ 546 mil. 

Entre maio de 2020 e o mesmo mês de 2021, os bairros onde o valor médio do m² mais diminuiu foram Cidade Nova (R$ 6.980/m², -19,8%), Pedra de Guaratiba (R$ 2.327/m², -11,80%) e Honório Gurgel (R$ 2.696/m², -11,4%). Já as maiores altas ocorreram em Camorim (R$ 7.249/m², +17,7%), Padre Miguel (R$ 2.975/m², +17,8%) e Vigário Geral (R$ 3.314/m², +18,7%).

Veja a tabela com os bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/m²)Valorização MensalValorização Anual
Pavuna (Zona Norte)2.1793,32%-0,69%
Coelho Neto (Zona Norte)2.324-1,30%0,04%
Pedra de Guaratiba (Zona Oeste)2.327S/D-11,80%
Mais caros  (R$/m²)Valorização MensalValorização Anual
Lagoa (Zona Sul)16.2610,22%1,61%
Ipanema (Zona Sul)19.5900,81%1,07%
Leblon (Zona Sul)22.2030,50%2,49%

A tabela a seguir mostra o preço médio do m² por região:

RegiãoPreço médio (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Zona Sul13.3060,1%0,8%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá7.2530,6%3,7%
Centro6.782-0,2%1,3%
Grande Tijuca6.433-0,1%2,1%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina5.094-1,4%-3,2%
Grande Méier4.643-0,4%-0,1%
Zona Norte4.020-0,3%-0,9%
Grande Bangu3.527-1,6%10,8%
Zona Oeste3.506-0,3%-0,9%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de maio, o índice foi 4,15% bruto anual, o que significa que são necessários 24,1 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, 9% a mais que há um ano.

RegiãoRentabilidade
Zona Sul3,5%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina3,7%
Grande Tijuca4,3%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá4,4%
Centro4,6%
Zona Norte4,8%
Grande Méier4,9%
Zona Oeste5,0%

Assinatura digital: aliada no crescimento do mercado imobiliário

Por Glauco Farnezi, CEO da Facilita

Não há dúvidas de que o mercado imobiliário conseguiu se sobressair diante das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19. Apostando na digitalização de processos e até nos lançamentos de imóveis, o setor cresceu 26% em 2020, de acordo com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Mas, para conquistar esses resultados positivos, houve uma aliada: a assinatura digital.

Para facilitar e desburocratizar as transações e negociações contratuais durante a pandemia foi sancionada a Lei n° 14.063/2020, que promove a validade jurídica nas assinaturas eletrônicas. Como resultado dessa legislação, o processo de compra e venda de imóveis pôde ser reduzido de 40 para dois dias, eliminando, por exemplo, os gastos com tempo e dinheiro nas peregrinações aos cartórios, e, sobretudo, contribuindo para reduzir as possíveis desistências de compras devido à demora na finalização e à burocracia desse processo.

Além deste marco legal representar vendas mais fáceis e ágeis para o mercado imobiliário, ele também trouxe como resultados clientes consumindo diferente, corretores aprendendo a lidar com novas ferramentas e construtoras e incorporadoras reestruturando o backoffice para o digital, fatores que impulsionaram a aceleração da transformação digital imobiliária de três anos para seis meses.

Definido por essa Lei, temos atualmente três tipos de assinaturas digitais: a simples, a qual não há necessidade ou obrigação legal da utilização da criptografia, sendo basicamente um documento eletrônico que é enviado e assinado digitalmente pela empresa contratante e pelo contratado por e-mail; a avançada, que utiliza criptografia, e, principalmente, a identificação digital – aquele cadastro com alguns dados pessoais e até uma “selfie”; e, por fim, a qualificada, conhecida por proporcionar uma experiência semelhante à assinatura avançada, porém mais segura por se tratar da única que segue o ICP-Brasil e, portanto, possui certificação digital, desde que seja emitida por uma empresa autorizada. Todas são válidas, tendo apenas diferenciações em relação ao nível de segurança.

E qual a assinatura utilizada para contratos imobiliários? Depende de cada estágio do processo. Para a compra e venda de imóveis, é possível utilizar desde a assinatura simples até a qualificada, ficando à escolha da construtora ou incorporadora; na análise e contratação de crédito, que é conduzida pelos bancos, o modelo adotado é a assinatura avançada; e o registro do imóvel, realizado pelos cartórios, obrigatoriamente fará uso da assinatura qualificada.

Uma dica para as empresas imobiliárias tornarem este processo ainda mais fácil é optar pela assinatura digital embarcada numa solução tecnológica que atenda às etapas de compra e venda de imóveis de ponta a ponta. O ganho é imediato e, com uma cultura mais digital, é possível obter diferencial competitivo.

A assinatura digital não é o futuro do mercado imobiliário, mas a realidade. A transformação digital é formada por pessoas, processos e tecnologias, sendo que todas essas divisões estão preparadas para o novo formato de compra e venda de imóveis, basta a adesão das empresas imobiliárias. A grande maioria das construtoras e incorporadoras estão utilizando esta facilidade a partir de uma solução integrada e, a parcela que ainda não utiliza, está ficando para trás.

Planet Smart City recebe aportes para listar ações na Nasdaq

Com uma proposta inovadora de construir cidades inteligentes inclusivas, a proptech ítalo-britânica Planet Smart City realizou nas últimas semanas uma operação relevante para a captação de 200 milhões de dólares. O valor até agora arrecadado foi de US$ 53 milhões.

Unindo residências, comércios e serviços em um só projeto, a empresa que já atua no Brasil na construção de quatro cidades no Nordeste e três projetos verticais em São Paulo, pretende fazer uma reorganização para listar suas ações na Nasdaq, bolsa de valores norte-americana. O plano é finalizar a operação em Nova York até o final de 2023.

Na primeira fase das atividades, entraram mais de 300 investidores, incluindo grandes instituições e famílias italianas, como os Rovati, Malacalza, Bormioli, De Negri, Colussi, investidores de empresas europeias.

Fundada em 2015, pelos italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni, a Planet tem como presidente o físico e empresário Stefano Buono, responsável pela listagem do Advanced Accelerator Applications (AAA), listado na Nasdaq e vendido para a Novartis por US$3,9 bilhões. Em um ritmo acelerado de expansão, a Planet Smart City reportou receitas de R$ 262,5 milhões em 2020, representando um crescimento de 160% quando comparado ao ano anterior. Em 2021, a expectativa é faturar R$580 milhões, crescendo muito além do financeiro. Atualmente, os projetos da Planet estão presentes na Itália, na Inglaterra, na Índia e nos Estados Unidos.

“É visível que os números da Planet impressionam positivamente, mas o meu sonho verdadeiro é listar na bolsa uma empresa com propósito, diferente do que estamos acostumados a ver no mercado. Em nossos projetos não há distinção de classes e já vemos a transformação social na prática. Por isso, queremos mostrar ao mundo uma forma de viver diferente, com tecnologia, mas principalmente com oportunidades e foco nas pessoas”, detalha a CEO no Brasil, Susanna Marchionni.

Warren coordena captação de mais de R﹩ 500 milhões em oferta de Fundo Imobiliário da gestora Hectare

Fintech viabilizou um dos menores custos de novas emissões de FII em 2021

Aproveitando o enorme crescimento do interesse em investimento em fundos imobiliários, a Warren se consolida como um player relevante neste mercado. Dessa vez, a empresa foi responsável por coordenar uma das maiores ofertas do ano da gestora Hectare, com a captação de mais de R﹩ 500 milhões e adesão de mais de 40 mil investidores.

Segundo Gustavo Kosnitzer, head da área de Mercado de Capitais da Warren, o excelente resultado se deu pela qualidade da gestão da Hectare e resultados que o fundo HCTR11 vem entregando aos cotistas, mas também pelo custo eficiente da oferta que a Warren conseguiu viabilizar. “Nosso propósito é o alinhamento total com o cliente, sejam eles investidores ou empresas ou gestoras buscando acesso ao mercado de capitais”, afirma.

Para Eduardo Malheiros, sócio-diretor da Hectare, o custo de distribuição de uma oferta como esta é pago pelo cotista, mas é o gestor que tem a capacidade e também a obrigação de negociar para minimizá-la. “Com a Warren conseguimos uma excelente equação para os nossos cotistas”, declara Malheiros.

Kosnitzer ainda conta que o mercado de FIIs está em plena ebulição com mais de 1.300,000 investidores. Somente no ano passado, foram mais de R﹩ 30 bilhões em novas emissões e, para este ano, há o potencial para passar de R﹩40 bilhões.

“Ha um interesse imenso pelos Fundos Imobiliários, mas o mercado está questionando muito o custo das novas ofertas, pois apesar do crescimento da indústria não houve uma otimização de custos. Queremos nos posicionar como um dos principais players do setor, levando as melhores opções de investimento e sem conflito de interesse”, conclui.

Sustentabilidade na construção civil nos EUA

Por Douglas Strabelli, Fundador e CEO da Sagewood Construction

Sustentabilidade é palavra de ordem nos dias de hoje no mundo todo, principalmente no segmento da construção civil. Aqui nos Estados Unidos, onde a Sagewood opera há 20 anos, desde 2005 vemos o mercado da “construção sustentável” crescer. O país, inclusive, lidera o ranking mundial do Green Building Council (GBC), rede de organizações, presente em 150 países, dedicada a estimular e certificar obras que reduzam o impacto ao meio ambiente, otimizando todos os princípios de reaproveitamento em cada etapa.

O princípio de uma casa sustentável ecológica, no entanto, é relativamente novo. Ganhou força a partir do século XXI, com a percepção de que problemas como aquecimento global estavam tomando uma proporção jamais vista, como uma verdadeira ameaça à Terra. A ideia, então, foi começar a pensar em novas alternativas para acabar com o desgaste de recursos e frear fenômenos naturais perigosos.

Mas é preciso dizer que há muito mais por trás de uma construção sustentável que apenas usar materiais que não agridam o meio ambiente. Estamos falando de durabilidade, economia de recursos, otimização de materiais, reutilização e reciclagem.

Temos que lembrar ainda da eficiência energética graças ao uso de energia solar, de telhados verdes, jardins verticais e iluminação natural. Do reaproveitamento da água das chuvas. E ainda temos a vantagem da geração de pouco lixo e esgoto através do controle de resíduos. Ou seja, além da responsabilidade em preservar e administrar melhor os recursos naturais, sustentabilidade é um bom negócio do ponto de vista econômico.

Nesse sentido, inovações como automação para economia de luz, com cortinas que abaixam para manter a temperatura amena, reduzindo gastos com ar-condicionado, por exemplo, são tecnologias que vieram para ficar.

Exemplo de sucesso

Entre as obras recentes que a Sagewood entregou e que tem foco na sustentabilidade cito uma casa de alto padrão nos Hamptons, região de aldeias e vilas de altíssimo luxo na cidade de Southampton, no estado de Nova York.

O projeto da mansão – que levou dois anos e meio para ficar pronta – foi concebido pelo arquiteto Christopher Coy. O design ficou por conta do premiado designer italiano Massimo Castagna.

Com um estilo moderno e sofisticado, a residência foi criada para receber o máximo de luz natural por meio de paredes retráteis de vidro que oferecem a vista da orla de quase todos os cômodos da casa e, mais do que beleza, garantem uso de iluminação natural durante todo o dia. Foram utilizadas no projeto double glass window, janelas de vidro duplo que fornecem uma barreira maior contra as temperaturas externas, representando uma vantagem significativa no que diz respeito à eficiência energética.

Graças a instalação de geradores de energia geotérmica, a climatização do ar do interior da casa é feita a partir de dutos subterrâneos. No inverno o ar do ambiente fica mais quente graças ao calor da terra, enquanto no verão ocorre o contrário.

Para completar, no rooftop foi instalado um ecotelhado ou telhado verde, mais uma ferramenta que contribui com a redução do uso do ar-condicionado, e painéis solares que garantem 30% da energia da casa. Ao gerar eletricidade limpa, reduzimos de imediato a nossa pegada ecológica, através da redução da emissão de carbono.

O sistema de automação geral do imóvel possibilita ainda o controle de iluminação, som e temperatura, irrigação, acionamento de persianas e diversos outros sistemas, resultando em uso eficiente de energia.

Por fim, quando o assunto é a economia de água, o sistema de cisternas promove o aproveitamento da água da chuva e também da água de reuso, garantindo redução da pegada hídrica .

Tendências para o futuro

Reduzir, Reutilizar e Reciclar. As possibilidades de utilização dos “3 Rs” da sustentabilidade na construção civil são várias. Boa parte dessas tendências já é uma realidade e a expectativa é que, a cada dia, surjam novidades, ferramentas e materiais para o setor.

Uma construção consciente e sustentável, além de evitar todos os prejuízos que uma obra normal traria ao meio ambiente, pode diminuir o custo final do projeto e até o seu tempo de conclusão.

Empresas que atuam com o conceito de sustentabilidade não ajudam apenas a proteger o ecossistema, mas ganham diferencial competitivo, agregam valor à marca. Ser sustentável não é moda, é atitude.