Construção civil se adapta ao uso do BIM, obrigatório no setor público brasileiro a partir de 2021

A partir de janeiro de 2021, por meio do Decreto nº 10.306, entra em vigor a exigência do Governo Federal para que obras públicas de arquitetura e engenharia no Brasil contem com a tecnologia BIM (em inglês Building Information Modelling, ou Modelagem da Informação da Construção). O uso do modelo, aplicável em todas as etapas da obra, pode reduzir os custos totais em 9,7% e os custos com insumos em até 20%.

Mesmo nas empresas privadas do setor que não atuam em amplas concorrências de obras públicas, o BIM também é um objetivo traçado. Apesar de aumentar em cerca de 10% a produtividade das empresas de construção civil, a tecnologia ainda tem presença incipiente no mercado nacional. Somente 9,2% das companhias do setor haviam implantado o BIM em sua rotina de trabalho, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o exercício de 2018.

Para Sonia Keiko, vice-presidente de Novos Negócios e Inovação da Engemon, grupo brasileiro de Engenharia, Construção e Tecnologia, o uso do BIM é especialmente relevante no contexto de empresas que atuam em todas as etapas dos projetos.

“É um diferencial competitivo, pois permite utilizar o BIM para gerar eficiência e assertividade em todas as fases do projeto. Isso naturalmente irá gerar diferentes índices de economia em cada uma das etapas, ampliando a competitividade das empresas que contemplam o uso desta tecnologia aumentando a sua entrega de valor aos clientes”, explica a executiva da Engemon, empresa que conta com o BIM em suas maiores obras.

Como o BIM funciona?

Seja no setor público ou no privado, o BIM permite antecipar conflitos que naturalmente ocorrem em projetos de ampla execução. Ao adotar modelos em 3D ou 4D para antecipar as estruturas da obra em diversas frentes (elétrica, hidráulica, segurança, entre outras), a tecnologia pode reduzir a quantidade de insumos necessários nas obras, bem como possíveis problemas decorrentes da concorrência por espaços nas estruturas. Quanto antes esses problemas são diagnosticados, mais eficientes e assertivas serão as respostas dadas pelas empresas que atuam nas obras.

“Na Engenharia falamos de espaços confinados e é comum que haja conflitos entre as frentes de trabalho. O BIM é capaz de gerar uma quantidade relevante de dados em um momento no qual os ajustes ainda não trarão um sensível prejuízo para serem contornados. Isso faz muita diferença não só nos custos das obras, mas também no cumprimento dos cronogramas dos projetos. Se você não é ‘pego de surpresa’, não é necessário dedicar um amplo tempo aos ajustes. Muitas vezes, sequer é necessário paralisar alguma etapa das obras”, avalia Guilherme Valente, gerente da GV BIM, empresa especializada na tecnologia e parceira de negócios da Engemon.

Valente destaca também que a tecnologia poderá gerar outros benefícios se associada a ferramentas que não ainda não são exigidas nos contratos públicos, por exemplo.

“O BIM gera a informação de todos os elementos de uma obra. Com isso, posso conectar a tecnologia a um serviço de análise de negócios, por exemplo, para monitorar o projeto em tempo real em todas as suas frentes. Posso também associar os processos de compras com o BIM, permitindo que eu tenha um controle muito mais efetivo do que é utilizado no dia a dia do projeto. Isso já seria essencial no mercado privado, mas, se adotado no setor público, é capaz de amplificar o atendimento a pilares como transparência, eficiência e publicidade”, completa.

O que muda para as empresas?

O Decreto nº 10.036 determina a utilização do BIM na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia que são realizados por órgãos e pelas entidades da administração pública federal. O projeto é dividido em três fases:

1ª fase: focada em projetos de arquitetura e de engenharia para construção novas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de grande relevância para a disseminação do BIM. A proposta é utilizar a tecnologia nas disciplinas de estrutura, hidráulica, AVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado) e elétrica, na detecção de interferências e na revisão dos modelos de arquitetura e de engenharia, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica, a partir desses modelos.

2ª fase: a partir de janeiro de 2024, prevê a inclusão do BIM na execução direta ou indireta de projetos de arquitetura e de engenharia e também em obras, referentes a construções novas, reformas, ampliações reabilitações. Esta fase também considera as disciplinas de orçamentação e planejamento da execução de obras, bem como de atualização do modelo e de suas informações como construído.

3º fase: a partir de janeiro de 2028, prevê a aplicação do BIM em todas as disciplinas previstas nas fases anteriores e também nos serviços de gerenciamento e de manutenção do empreendimento após sua construção, em projetos que tenham sido realizados ou executados anteriormente com aplicação da tecnologia.

A executiva da Engemon ressalta, no entanto, que a simples adoção desta tecnologia não garante os índices de economia previstos. Isso porque é necessária a correta utilização do sistema, de modo a extrair dele os melhores e mais eficientes recursos.

“Dependendo da forma como for utilizado, o BIM permitirá o monitoramento da edificação de modo a identificar preditiva e preventivamente desvios em suas operações. Assim, será possível controlar assertivamente o ciclo de vida dos sistemas, dos aparelhos e monitorar os sensores em tempo real para verificar qualquer alteração no dia a dia. Quanto mais tecnologia embarcada, mais rapidamente a informação será capturada e analisada. O BIM permite esse cenário de forma eficiente, desde que exista na operação profissionais aptos a extraírem o melhor da tecnologia”, explica Sonia.

“Utilizar o BIM não significa simplesmente ‘girar um botão’. É preciso conhecimento das ferramentas e das possibilidades por elas geradas. Quanto maior for esse conhecimento, maiores serão as possibilidades de atingir índices mais alto de economia, produtividade e assertividade”, conclui Valente.

Preço do aluguel cai 1,9% em Brasília em 2020, de acordo com Imovelweb

De acordo com relatório do Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, o valor médio do aluguel de um apartamento padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) em Brasília em dezembro era R$ 2.641, 0,1% a mais do que no mês anterior. Foi a primeira vez em dez meses que o preço do aluguel registrou um aumento, mas, com esse valor, a capital do Distrito Federal registra uma queda de 1,9% nos preços de locação ao longo de 2020.

Na cidade, o preço do m² fechou o ano em R$ 9.979, o que representa um crescimento de 1% em relação ao mês anterior e de 4,5% em 12 meses. Dessa forma, um apartamento padrão em Brasília fica em torno de R$ 648,7 mil.   

Bairro do município de São Sebastião tem a maior valorização no preço do aluguel no Distrito Federal

No Distrito Federal, os bairros que mais registraram queda no preço do aluguel foram Núcleo Bandeirante, localizado no município Núcleo Bandeirante, (R$ 1.084/mês, -12,5%); Centro, em Taguatinga, (R$ 1.074/mês, -11,4%); e Sudoeste, em Brasília, (R$ 2.329/mês, -4,1%).

Os aumentos mais significativos ocorreram em Águas Norte, em Águas Claras, (R$ 2.069/mês, +12,0%); Setor de Hotéis e Turismo Norte, em Brasília, (R$ 4.899/mês, +18,1%) e Jardins Mangueiral, em São Sebastião, (R$ 1.698/mês, +19,2%).


Na tabela abaixo estão os bairros do Distrito Federal onde os aluguéis são mais baratos e mais caros:

Mais baratos (mensal)Variação mensalVariação Anual
Ceilandia Norte (Ceilândia)R$ 1.0601,1%9,2%
Samambaia Norte (Samambaia)R$ 1.069-2,6%4,2%
Centro (Taguatinga)R$ 1.074-4,3%-11,4%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Zona Industrial (Guará)R$ 2.6614,3%5,6%
Noroeste (Brasília)R$ 3.2161,6%9,8%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)R$ 4.8996,6%18,1%

M² passa dos R$ 13 mil no Setor De Clubes Esportivos Sul

O WImoveis também traz em seu relatório os locais onde o preço do m² mais se valorizou no Distrito Federal. O aumento foi de 14,7% na Superquadra Noroeste (Brasília). Em Jardins Mangueiral (São Sebastião) e em Águas do Sul (Águas Clara), o crescimento foi de 16,1%.

As maiores desvalorizações ocorreram em Riacho Fundo (Riacho Fundo), onde houve uma queda de 13,5% no valor dos imóveis; Centro de Guará, que registrou queda foi de 13,5%; e Setor de Hotéis e Turismo Norte, em Brasília, onde a diminuição foi de 7,5%.

A tabela abaixo mostra os bairros e municípios com m² mais barato e mais caro do Distrito Federal:

Mais baratos (m²)Variação mensalVariação anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)R$ 2.2911,3%7,3%
Grande Colorado (Sobradinho)R$ 2.470-1,3%1,6%
Setor Total Ville (Santa Maria)R$ 2.530-4,1%1,1%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação anual
Superquadra Noroeste (Brasília)R$ 12.2570,7%14,7%
Superquadra Sudoeste (Brasília)R$ 12.6182,4%S/D
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)R$ 13.2393,7%10,2%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice se manteve em 4,4%. Dessa forma, são necessários 22,6 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 6% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)9%
Vicente Pires (Vicente Pires)7,9%
Taguatinga Centro (Taguatinga)7,2%
Menos rentáveis%
Guara II (Guara)4,5%
Sudoeste (Brasília)4,2%
Octogonal (Brasília)4%

Startup auxilia na geração de empregos no setor da construção civil

Conectar profissionais da construção, empresas e outras pessoas interessadas em obras civis é a proposta da ConstruConnect – startup ligada ao Supera Parque de Inovação e Tecnologia, de Ribeirão de Preto. A empresa tem o objetivo de conectar os atores do mercado da construção que têm dificuldade em encontrar novas obras ou oportunidades de trabalho. Em 2020, a startup contribuiu para a geração de 600 empregos no setor da construção e auxiliou mais de 200 obras a realizarem suas contratações. 

Criada em 2017, a startup oferece uma plataforma que funciona no modelo SaaS (Software as a Service) com operação pela Web, gerenciando informações sobre quais contratações a obra precisará fazer – dando mais agilidade ao processo de tomada de decisão e reduzindo custos nos processos de compra. A plataforma disponibiliza um mapeamento com a localização de obras que estão acontecendo no momento.

“Mapeamos por tipo de construção e região cada empreendimento, assim tornamos mais eficaz a busca por novas oportunidades de negócio ou trabalho”, explica Rafael Kevin, CEO da startup.  De acordo com o CEO, apesar do bom momento vivido pelo setor, contratar profissionais adequados para os postos de trabalho disponíveis ainda é um grande desafio para muitas empresas.

Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor gerou, entre janeiro e novembro de 2020, aproximadamente 157,8 mil postos de trabalho – o que representa um aumento de 34,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Economia

Para ajudar pequenas e médias empresas, além de profissionais autônomos, a startup criou uma versão simplificada e gratuita da sua plataforma. “A pandemia movimentou o setor de construção civil, gerando um aumento da carteira de clientes de quem realmente coloca a mão na massa, ou seja, das empresas e profissionais liberais que realizarão as obras. Isso significa que, mesmo sem um time de vendas, foi possível para eles ampliar a carteira de clientes”, analisa.

Além de contribuir para a geração de empregos, a startup otimiza os investimentos de quem contrata. “Os resultados dependem de algumas variáveis, como o tempo hábil para a contratação, região da obra e a qualidade dos projetos e materiais. Mas com a plataforma, há uma redução média, de modo geral, entre 5% e 15% nas contratações. É uma boa economia em se tratando de obras “, destaca Rafael.

De acordo com o CEO, essa agilidade no processo de contratação permite que as empresas gerem negócios de forma rápida, aumentando a demanda de mão de obras e, consequentemente, contratações para os operários do setor.  A empresa de Ribeirão Preto já foi responsável pela gestão de mais de 260 obras e tem 300 empresas homologadas em sua base. O faturamento da startup triplicou em 2020.

SUPERA PARQUE

 O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, gerido pela Fipase, é resultado de uma parceria entre Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios. Ao todo, são 71 empresas instaladas no Parque, sendo: 53 delas no Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; e 18 empreendimentos no Centro de Negócios. O Parque Tecnológico está em expansão com a urbanização de lotes para instalação de empresas e a implantação do Container Park, um novo complexo empresarial.

C&C participa da Sampa Week 2021 e oferece descontos de até 70%

Para marcar o aniversário de 467 anos de São Paulo e facilitar a decisão de compra dos consumidores, a C&C participará da Sampa Week, iniciativa idealizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com apoio do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e da Secretaria Municipal de Turismo. Na oportunidade, a rede de home center selecionará produtos, de diferentes categorias, e vai conceder descontos que podem chegar a 70% off.

A campanha, vigente entre os dias 23 e 31 de janeiro, envolverá lojas, restaurantes, hotéis, museus e outros tipos de estabelecimentos, com o objetivo de estimular as vendas e movimentar a economia. No caso da C&C, a marca buscou ampliar a ação para além das lojas da capital paulista, abarcando também pontos de venda dos municípios de Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, além de seu e-commerce. Vale destacar que, por se tratar de uma promoção local, o acesso à promoção se dará para todos, porém a partir de um link especial https://www.cec.com.br/landing-sampaweek-jan21 com divulgação programada por meio de mídias online geolocalizadas, focadas na região do evento.

Na webstore, por exemplo, o pote de acrílico de 2,1 litros com divisória da Casanova, que antes custava R$ 39,99, será vendido a R$ 9,99. O eletroduto corrugado em PVC da Force Line será comercializado com 37% de desconto, sendo remarcado a R$ 49,99. Já a torneira para cozinha cromada da Deca será vendida por R$ 239,99, enquanto a parafusadeira e furadeira à bateria da Wesco será encontrada por R$ 199,99 – ambos os produtos com a aplicação de 25% de desconto.

Em relação às lojas físicas, os itens em promoção estarão marcados com etiquetas especiais vermelhas em todos os departamentos e categorias de produtos.

Gafisa divulga previsão de lançamentos para 2021

A Gafisa anuncia que retomará a divulgação de suas projeções de lançamento de empreendimentos visando dar mais visibilidade e fornecer informações sobre a estratégia da companhia para o ano de 2021. A previsão para 2021 é lançar de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,7 bilhão (VGV dos lançamentos).

“Esta expectativa representa aproximadamente o dobro do volume de 2020”, destaca o vice-presidente de Finanças e Gestão da companhia, Ian Andrade. O executivo complementa que a empresa reafirma o seu compromisso com a geração de valor para seus acionistas por meio do atual ciclo de crescimento marcado pela disciplina, inovação e foco em resultados.

Este reporte atende também ao artigo 157, §4°, da Lei n° 6.404/1976 e Instrução CVM nº 358/2002.

Preço do m² sobe 1,3% em 2020 em Fortaleza

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulgou o seu mais recente relatório sobre o preço dos imóveis em Fortaleza. De acordo com o levantamento, o preço médio do m² na capital cearense chegou a R$ R$ 4.900 em dezembro, 0,1% a mais do que o registrado no mês anterior. Com esse valor, Fortaleza acumula um aumento de 1,3% no preço do m² em 2020.

Com o m² em torno de R$ 4.900, o Imovelweb calcula que um apartamento padrão (65m², dois quartos e uma vaga de garagem) em Fortaleza custa R$ 318,5 mil, enquanto um de 90m², três quartos e uma vaga de garagem está por volta de R$ 405,8 mil. Dessa forma, Fortaleza tem o m² mais barato entre as cinco capitais analisadas pelos relatórios do Imovelweb: R$ 325 mil (Curitiba), R$ 407,55 mil (São Paulo), R$ 505,05 mil (Rio de Janeiro) e R$ 648,7 mil (Distrito Federal).   

Cidade dos Funcionários tem maior valorização da cidade em um ano

Em 2020, os bairros que mais valorizaram foram Cidade dos Funcionários (R$ 3.815/m², +15,5%), Prefeito José Valter (R$ 2.917/m², +14,5%) e Montese (R$, 3.077/m², +9,9%);

Já as maiores desvalorizações ocorreram nos bairros Curio (-7,6%), onde o m² vale R$ 2.763; Bela Vista (-7,3%), com valor de R$ 2.578/m²; Parangaba (-7,0%), local no qual o m² custa R$ 3.820.

Na tabela abaixo estão os bairros onde o preço do m² estava mais barato e mais caro em dezembro:

Mais caros (m²)Variação mensalVariação anual
MeirelesR$ 7.219,00-0,8%-6,3%
Patriolino RibeiroR$ 7.198,00-0,6%3,2%
MucuripeR$ 6.961,00-0,1%-0,6%
Mais baratos (m²)Variação mensalVariação anual
Manoel SatiroR$ 2.416,001,2%-3,9
JangurussuR$ 2.409,001,2%0,8%
AncuriR$ 2.234,00-2,4%S/D

Em 2020, somente as regiões SER IV e SERCEFOR registraram queda no preço médio do m². A tabela com os dados completos estão a seguir;

Região Preço m² Variação mensal Variação anual 
SER II R$ 5.576,00 0,1%1,7%
SER III R$ 4.597,00 0,4%0,3%
SER I R$ 4.381,00 -0,9%8,1%
SER IV R$ 4.256,00 Estabilidade-1,4%
SERCEFOR R$ 4.210,00 -1,6%-3,0%
SER VI R$ 3.855,00 0,9%1,1%
SER V R$ 3.143,00 0,3%3,1%

Yuca abre captação com meta de R$ 2 milhões por meio da Bloxs

Depois de um ano com altas para o mercado imobiliário, a Yuca – empresa pioneira em gestão de imóveis residenciais para renda, aposta em sua terceira captação por crowdfunding por meio da Bloxs Investimentos, plataforma pioneira em investimentos alternativos do Brasil, que opera 100% online e com regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A terceira captação via cotas da startup, aberta no dia 20 de janeiro, tem como objetivo captar até R$ 2,150,000 para a aquisição de até três apartamentos na capital paulista, nos bairros Bela Vista, Vila Olímpia e Santa Cecília.  

Com cotas a partir de R$ 10 mil, a nova oferta da Yuca tem expectativa de rendimento mensal de até 0,56% e rentabilidade projetada (TIR) de 18,4% a.a. A iniciativa faz parte da proposta da proptech de transformar o mercado de investimento imobiliário do Brasil, garantindo ao investidor uma renda acima daquelas aplicadas em bancos, além da fácil e rápida aquisição do ativo por meio do crowdfunding.  

Ao adquirir uma ou mais cotas da oferta de Equity (título conversível em participação) da Yuca, os novos investidores passarão a ser acionistas da SPE (Sociedade com Propósito Específico) criada exclusivamente para a compra dos imóveis a serem geridos pela Yuca. Caso a primeira meta de R$ 1.650.000 seja atingida, garantindo a aquisição de 2 imóveis, será incluído um terceiro no portfólio e o novo montante total a ser captado passa a ser de R$ 2.150.000. Além de terem acesso a um investimento imobiliário seguro por um valor mais acessível, os interessados têm acesso aos ganhos antes que a Yuca receba qualquer retorno. O link para a captação pode ser encontrado aqui.

A reforma da proptech prevê o melhor aproveitamento das plantas dos imóveis com a adição de quartos e banheiros, e o serviço de locação já inclui condomínio, IPTU, limpeza semanal e internet, além de contas relacionadas ao consumo de água, luz e gás. 

“Com o sucesso das demais captações, entendemos que o investidor está à procura de retornos mais expressivos e da segurança da rentabilidade garantida. Nossa proposta de crowdfunding imobiliário é uma forma de descomplicar o investimento neste mercado e oferecer para o investidor uma proposta de baixo risco e retorno atrativo”, comenta Rafael Steinbruch Head de Real Estate da Yuca.

De acordo com Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, o perfil dos investidores brasileiros tem sofrido algumas mudanças ao longo dos anos e o maior desafio do mercado é disponibilizar os melhores projetos para investimento e com os mais respeitados empreendedores. “Diversos segmentos têm atraído novos investidores e o setor imobiliário é um deles. Porém, o que percebemos é que falta empresas como a Bloxs que disponibiliza ativos de investimentos desbancarizados do Brasil, conectando investidores que desejam rentabilidade e diversificação com empreendedores que buscam acesso ao mercado de capital mundo afora, o que nos torna pioneiros”, explica Souto.

O que esperar da obrigatoriedade do BIM em obras públicas a partir de 2021?

De acordo com um decreto assinado em 2018, a utilização do BIM (Building Information Modeling) será obrigatória em todos os órgãos governamentais na execução de projetos e construções brasileiras. A metodologia BIM representa muito mais do que a utilização de uma solução de software e abrange três pilares: pessoas, tecnologias e processos.

Em português BIM significa ‘Modelagem da Informação da Construção’, que representa o conjunto das informações digitais de uma obra em todo o seu ciclo de vida. A partir deste modelo virtual com o mais alto nível de tecnologia em software, todos os departamentos de uma construção estarão totalmente integrados e “falando a mesma língua”.

Além do software, existe uma grande consultoria realizada por um especialista para definir os processos de trabalho e repensar o negócio de dentro para fora. A metodologia inclui a capacitação das pessoas envolvidas, inserindo-as dentro desse novo processo e integrando todas as pontas, desde terceirizados aos funcionários administrativos e o pessoal que trabalha diretamente na obra. Por isso a colaboração entre os profissionais e as equipes é muito importante e um dos pontos em que o BIM mais ajuda.

Essa colaboração e esse trabalho integrado por meio do software, dos processos definidos e das pessoas capacitadas, permitem regularizar processos, reduzir custos, aumentar a produtividade, diminuir possíveis erros, ter maior transparência nas obras públicas e implantar um padrão adotado internacionalmente. No Brasil a implantação desta metodologia será realizada em três fases.

A primeira abrange apenas construções novas e entra em vigor a partir de janeiro de 2021, enquanto a segunda prevê seu uso na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia a partir de 2024. Já na terceira fase, a partir de janeiro de 2028, a tecnologia será obrigatória no gerenciamento e manutenção após o término das construções, cujos projetos e obras tenham sido desenvolvidos ou executados com o uso do BIM.

Essa metodologia permite ainda a criação de simulações digitais com o suporte da realidade virtual na elaboração e execução dos projetos. É possível, por exemplo, criar uma simulação do planejamento de obra e animação das ações para visualização do andamento das atividades de acordo com o cronograma da obra.

A Buysoft, uma das maiores empresas de software e soluções em TI do Brasil e que figura na lista das 500 empresas que mais crescem nas Américas, de acordo com o Financial Times, já contabiliza diversos cases de sucesso na implementação do processo BIM no Brasil. Ela reúne profissionais de engenharia e arquitetura especializados na utilização das plataformas e consegue, assim, demonstrar o quanto essa metodologia agrega valor ao trabalho dos clientes.

Clemilson Correia, fundador e CEO da Buysoft, garante que “o uso do BIM permite revolucionar a forma de projetar, gerenciar e construir. A partir do uso de soluções Autodesk e de uma capacitação técnica de alto nível, é possível evoluir a sua gestão em três áreas: processos, pessoas e tecnologia. Sempre com a mais alta tecnologia, incluindo a centralização e a integração dos dados em nuvem, automatização do quantitativo de materiais e o uso de ferramentas colaborativas”.

O BIM também pode ser usado no licenciamento de empreendimentos, como acontece na capital baiana por meio do BIM Salvador. Com essa metodologia, o licenciamento passa a ser 100% digital, sustentável e muito mais ágil, como zero uso de papel.

A nova plataforma reduz o tempo de análise e concessão de alvarás para empreendimentos de alta complexidade de um ano para, no máximo, 120 dias. O sistema, que automatiza a análise dos parâmetros urbanísticos, identifica possíveis pendências do projeto e permite que os ajustes necessários sejam realizados.

Quando o engenheiro ou arquiteto fizer o projeto e implantar na plataforma, ela já vai dizer, sem a necessidade de dar entrada, se ele está certo ou errado. Com o processo digital, a análise dos dados é otimizada e o especialista fica responsável pela finalização do licenciamento. Com mais eficiência e menos burocracia, a vida do empreendedor é facilitada, favorecendo o ambiente de negócios e a geração de empregos e renda.

Gafisa vende R$ 292 milhões no 4º trimestre, lança R$ 898 milhões e conclui 12 obras em 2020

Em 2020, a Gafisa inaugurou um novo ciclo de crescimento, marcado pela disciplina, inovação e foco em resultados. Os esforços podem ser observados nos resultados operacionais do 4T20 e 2020 divulgados ao mercado hoje, 20 de janeiro, que demonstram a capacidade de entrega da companhia e seu potencial para a atingir a visão da Administração de recolocar a empresa em posição de liderança no mercado.

No ano de 2020, a Gafisa lançou R$ 898 milhões em VGV, considerado o melhor desempenho anual desde 2016. A retomada dos lançamentos em 2020 é consequência direta da estratégia de crescimento da companhia, tanto de maneira orgânica, quanto por meio de fusões e aquisições (M&A), uma vez que 67,5% destes lançamentos são oriundos de ativos adquiridos pela nova gestão via M&A.

Em termos de landbank, a empresa adquiriu um total de 14 terrenos em 2020, com um VGV potencial de R$ 2,1 bilhões, sendo que destes, aproximadamente 60% também são oriundos de operações de M&A.

No quarto trimestre, a Gafisa vendeu R$ 292 milhões, o que representa um crescimento de 103% na comparação com o 3T20 e o melhor desempenho trimestral em vendas desde o 2T18. Além disso, a companhia entregou no quarto trimestre cinco empreendimentos com um total de 831 unidades e R$ 403 milhões em VGV. Em 2020, a empresa entregou 12 empreendimentos com mais de 2 mil unidades e R$ 1,1 bilhão de VGV, todos dentro dos prazos repactuados com os clientes ao reiniciar as obras sob a nova gestão.

Lançamentos

A Gafisa lançou no 4T20 mais dois empreendimentos: o Cyano, recém adquirido da Calçada e já lançado pela Gafisa, um produto único de altíssimo padrão, localizado em um terreno de 10.000 m2 de frente para o mar na Barra da Tijuca; e o Parque Ecoville, localizado em Curitiba, que é a quarta e última fase de um empreendimento que teve início em 2010.

Vale ressaltar que a companhia lançou três empreendimentos no 3T20, após ficar dois anos sem lançamentos: o Chez Perdizes, um produto boutique voltado para a família na melhor localização de Perdizes; o Normandie, um empreendimento com design contemporâneo e localização de destaque em Moema; e o High Line Jardins, um projeto diferenciado de 66 m2 e duas suítes, uma tipologia com pouca oferta na região, e localizado em um dos mais nobres bairros de São Paulo.

Vendas

O desempenho de vendas no 4T20 com R$ 292 milhões representa mais que o dobro do 3T20 e reflete tanto as vendas dos lançamentos, quanto do estoque remanescente. “Um ponto a se destacar é o trabalho de reestruturação da equipe da Gafisa Vendas, que contava no 1T20 com um pouco mais de 40 corretores associados e, atualmente, é composta por aproximadamente 500 destes profissionais”, avalia o vice-presidente de Finanças e Gestão da Gafisa, Ian Andrade.

Entregas

O ano de 2020 foi marcado pela superação dos inéditos desafios decorrentes da pandemia da Covid-19. Durante o período, a Gafisa reforçou os cuidados com a saúde de seus funcionários, parceiros, clientes e comunidade em geral, além de manter a produtividade em seus canteiros de obras.

Banco de Terrenos

Em 2020, a Gafisa adquiriu 14 terrenos com VGV potencial de R$ 2,1 bilhões, sendo R$ 877 milhões adquiridos organicamente pela Gafisa e R$ 1,1 bilhão via transações de M&A.

Com VGV de R$ 3,6 bilhões, RE/MAX Brasil dobra vendas e tem o melhor ano de sua história

Apesar dos desafios e obstáculos impostos pelo novo coronavírus, a RE/MAX Brasil bateu recordes de crescimento e faturamento em 2020. O Valor Geral de Vendas (VGV) ficou em R$ 3,6 bilhões, um aumento de 99,67% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em same store sales, o crescimento também impressiona: 57%.

A companhia acelerou seus ganhos no segundo semestre. A partir de julho, mês após mês, bateu marcas históricas de vendas, culminando em dezembro, cujo faturamento foi praticamente igual ao de todo ano de 2016. Os resultados consistentes registrados no primeiro semestre, no entanto, foram fundamentais para o sucesso. No período, a RE/MAX chegou a crescer quatro vezes mais que empresas de capital aberto de transações imobiliárias.

“Acredito que nosso modelo de negócio tenha nos permitido crescer mesmo com os escritórios físicos temporariamente fechados”, afirma Peixoto Accyoli, presidente e CEO da RE/MAX Brasil. “Por um lado, temos uma força de vendas engajada, que passou por treinamentos para saber como se portar e agir durante a pandemia. Por outro, fazemos uso intenso de tecnologia para prospectar e fechar negócios, o que inclui tours virtuais, assinatura eletrônica de documentos e uso intensivo de programas de videoconferência”.

Nesse sentido, outro ponto muito celebrado foi a ampliação da rede, que tem a capilaridade como uma de suas principais forças. Mesmo com a pandemia, o ano terminou com um saldo positivo de 121 novas unidades – acréscimo de 37% ante 2019. São agora 444 unidades em operação, distribuídas por todos os estados brasileiros, além de 5,4 mil corretores empreendedores. Um ano antes, esses números estavam em 323 e 3,7 mil, respectivamente.

“A tecnologia e a força da nossa marca são ativos estratégicos, mas o que nos leva à frente é a atuação qualificada e o comportamento empreendedor dos corretores”, afirma Accyoli. “Estamos falando, afinal, de uma das decisões de compra mais importantes da vida de muitos consumidores. O laço humano é decisivo e dá tranquilidade”.

Para 2021, a RE/MAX pretende seguir apostando em suas vantagens competitivas ao mesmo tempo em que investe em algumas frentes de inovação, como o fortalecimento de sua presença digital. Entre as ações já implementadas ou em andamento, destaque para a inauguração de um novo site, a adoção de novos softwares, a consolidação de parcerias estratégicas e o lançamento de recursos de inteligência artificial.

“Queremos ser a imobiliária preferida dos brasileiros, em todos os estados da Federação. Esse é o nosso sonho”, diz Accyoli.