Valor do m² sobe 5% em Curitiba no ano passado

Curitiba fechou 2020 com o m² custando, em média, R$ 5.003, um aumento de 0,8% em relação ao mês anterior. Dessa forma, para comprar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem),  em dezembro de 2020, era preciso aproximadamente R$ 325 mil. As informações são do relatório do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, que mostra ainda um crescimento de 5% nos preços dos imóveis na capital paranaense, valor acima do 4,2% de inflação (IPCA-15) registrado no ano.

Em 2020, os bairros que mais se valorizaram em Curitiba foram Pilarzinho (R$ 6.267/m²), crescimento de 18,9%; Capão da Imbuia (R$ 4.797/m²), aumento de 16,8% e Butiatuvinha (R$ 4.239/m²), incremento de 14,9%. Os que mais se desvalorizaram foram São João (R$ 4.202/m²), queda de 14,9%; Bom Retiro (R$ 5.208/m²), com
-9,0%; e Santa Cândida (R$ 3.424/m²), com -7,3%.

Os valores mais altos e mais baixos do m² em Curitiba estão na tabela abaixo:

Mais baratos (m²)Variação mensalVariação anual
Cachoeira  (Boa Vista)R$ 2.8570,8%1,0%
Augusta (Cidade Industrial De Curitiba)R$ 2.8840,4%-1,5%
Campo de Santana (Pinheirinho)R$ 2.9630,5%6,5%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação anual
Mercês (Matriz)R$ 8.4931,2%9,5%
Campina do Siqueira (Santa Felicidade)R$ 8.7582,1%11,6%
Batel (Matriz)R$ 9.6530,9%7,1%

Preço do aluguel se mantém abaixo da inflação

O Imovelweb aponta em seu relatório que o preço médio para a locação de um imóvel padrão em dezembro na capital paranaense foi R$ 1.235/mês, o que representa um aumento de 1% em relação a novembro e de 3,8% ao longo do ano passado. Dessa forma, Curitiba encerrou o ano com preço de aluguel levemente abaixo da inflação.

Ao longo do ano, os bairros onde os preços dos aluguéis mais aumentaram foram Santa Felicidade (R$ 1.292/mês, +18,8%), Vista Alegre (R$ 1.509/mês, +19,4%) e Santa Cândida (R$ 1.114/mês, +19,5%). As maiores quedas ocorreram em Alto da Rua XV (R$ 1.479/mês, -12,7%),  CIC (R$ 1.232,  -12,0%) e Jardim Botânico (R$ 1.223, -11,4%).
A tabela abaixo mostra os valores mensais mais baratos e mais caros dos alguéis em Curitiba:

Mais baratos (m²)Variação mensalVariação anual
Cachoeira (Boa Vista)R$ 8851,5%-6,3%
Tatuquara (Pinheirinho)R$ 9012,7%-3,0%
Barreirinha (Boa Vista)R$ 9301,1%1,2%
Mais caros  (m²)Variação mensalVariação anual
Mercês (Matriz)R$ 1.8862,9%14,8%
Prado Velho (Matriz)R$ 2.0423,6%7,3%
Santo Inácio (Santa Felicidade)R$ 2.3614,1%S/D

Investimento em imóveis

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço do aluguel anual com o preço de venda. Em novembro, o índice foi de 4,7%, o que significa que são necessários 21,3 anos de aluguel para recuperar o investimento da compra, tempo 1,8% menor que há um ano. Confira as regiões mais e menos rentáveis em Curitiba:

Mais rentáveis Variação no mês Variação no ano 
Bairro Novo 6,3% Alta Alta 
Cajuru5,1% Queda Estabilidade 
Pinheirinho  4,9% Alta Estabilidade 
Menos rentáveis Variação no mês Variação no ano 
Fazendinha-Portão4,4% Alta Alta 
Cidade Industrial de Curitiba 4,1% Estabilidade Queda
Matriz 4,0% Estabilidade Estabilidade 

O Índice de Retorno Total Imobiliário, por sua vez, analisa que uma pessoa que comprou um apartamento em dezembro de 2019, alugou-o por 12 meses e vendeu o imóvel em dezembro de 2020, conquistou um retorno bruto de 8,5%. Dessa forma, essa operação é vantajosa, pois é maior do que a inflação e que o rendimento da poupança, que foi de 2,2% em 2020.

Joint venture da construção civil anuncia segunda aquisição

A Juntos Somos Mais, start-up lançada há pouco mais de 2 anos e que tem como acionistas Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, anuncia  um novo investimento. Após 4 meses da aquisição total do marketplace de serviços Triider que conecta clientes com profissionais qualificados do mercado da construção civil para pequenas e médias reformas, a empresa anuncia um investimento com opção de aquisição minoritária da Conecta Reforma – startup que conecta clientes com prestadores de serviço para execução de grandes reformas.

No Brasil, o varejo de construção movimenta aproximadamente R$ 225 bilhões ao ano com 136 mil lojas e 4,6 milhões de profissionais de obra. A Juntos Somos Mais tem o propósito de fortalecer o varejo da construção e transformar a vida dos profissionais do setor. Para fazer frente a esse propósito, a empresa desenvolveu o maior ecossistema do setor com mais de 25 indústrias da construção e empresas de serviços e 500 mil membros – lojistas, vendedores e profissionais de obra.

Por meio desse ecossistema, proprietários de lojas têm acesso a produtos e serviços que os ajudam a ampliar vendas e melhorar a gestão das lojas. Profissionais de obra conseguem realizar capacitações e obter ferramentas que ajudam na sua profissionalização. O investimento na Conecta Reforma complementa esse ecossistema endereçando o maior desafio dos profissionais do setor: conseguir trabalho.

“Além da forte ligação com o propósito da Juntos Somos Mais em fortalecer o setor da construção civil, o investimento na Conecta Reforma representa mais um passo do plano de transformar a experiência do consumidor com reformas e o setor da construção civil, alinhando a força dos varejistas e profissionais da obra com a tecnologia”, afirma Nicolas Scridelli, head de Soluções da Juntos Somos Mais. 

Fundada em 2019, a Conecta Reforma busca oferecer o melhor custo-benefício para o cliente com orçamentos que variam de acordo com as necessidades de cada projeto. Mesmo com um ano de pandemia, em 2020, a startup ampliou sua receita em 545% em relação a 2019 e já movimentou cerca de R$ 10 milhões em reformas desde o início da operação. A parceria com a Juntos Somos Mais tem como objetivo acelerar ainda mais o crescimento da empresa e preparar para uma expansão nacional nos próximos anos, aumentando em cinco vezes a operação nos próximos três anos. 

“Receber um investimento de uma empresa como a Juntos Somos Mais fará toda a diferença no plano de expansão da Conecta Reforma! Vamos continuar impactando positivamente nossos clientes e os prestadores de serviço da plataforma e, agora, pretendemos usar aprendizados das duas empresas para melhorar cada vez mais a experiência, tanto do cliente como dos prestadores que executam nossas obras”, pontua Danilo Duarte, co-fundador da Conecta Reforma.

A transação foi finalizada no último dia 28 de janeiro e não teve seu valor revelado, mas faz parte do plano da Juntos Somos Mais de investir do seu caixa mais de R$ 50 milhões nos próximos 2 anos para a empresa se tornar o maior marketplace de serviços para construção do país.

Completa-se então mais uma importante etapa da história da Juntos Somos Mais, que cresce de forma acelerada e sustentável. Os planos da empresa são robustos: transformar a experiência de construir combinando varejistas e profissionais com tecnologia. “Nosso propósito é fortalecer cada vez mais o setor da construção civil no Brasil, melhorando a vida de milhares de profissionais de obra e varejistas que movimentam a economia deste setor. As aquisições e investimentos fazem parte deste projeto que vem aumentando e potencializando cada vez mais nosso ecossistema”, ressalta Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais. Para acelerar, a empresa prevê levantar até R$ 300 milhões em investimentos vindos de fundos de private equity.

Atualmente, as receitas da empresa vêm do programa de fidelidade Juntos Somos +, criado em 2014 na Votorantim Cimentos, e da Loja Virtual, o maior marketplace B2B do setor. Um dos principais canal de vendas digital entre indústria, distribuidores e varejo com mais de 17 mil lojistas cadastrados, a plataforma transacionou mais de R$7 bilhões de reais em 2020, realizando mais de 100 mil vendas online mensalmente e comprovando a relevância da digitalização do setor. 

Nascida dentro de empresas que acumulam 300 anos de experiência e são reconhecidas como marcas tradicionais, a start-up Juntos Somos Mais adota uma cultura ágil com um propósito bem definido e estrutura de squads. O Investimento na Conecta Reforma reforça essa cultura de empreendedorismo e representa mais um passo na jornada de reinvenção do varejo da construção civil.

Casa Conectada inaugura loja conceito em São Paulo

As casas inteligentes onde tudo é feito por comando de voz ou por um simples toque na tela do celular, por muito tempo foi considerado a casa do futuro. Hoje, a casa do futuro é uma realidade com a democratização e facilitação do uso de dispositivos que permitem a automação residencial de forma simples e rápida. Isso foi o que chamou a atenção da gigante brasileira de tecnologia corporativa, a WDC Networks, que abriu uma nova empresa voltada para o mercado residencial, a Casa Conectada, recém-inaugurada em São Paulo que vem chamando a atenção por utilizar tecnologia avançada e dispensar o uso de cabeamento para automação.

A Casa Conectada veio para desmitificar que a automação é apenas voltada para o público com alto poder aquisitivo ou apenas em grandes residências. “Hoje, qualquer residência, independentemente do tamanho pode ter automação e, o principal, sem a necessidade de obra. As residências inteligentes já são uma realidade no país e estão se popularizando cada vez mais através da integração com smartphones e assistentes pessoais”, explica Vanderlei Rigatieri, presidente da Casa Conectada.

Localizada na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, reduto da arquitetura e decoração paulistana, a loja conceito Casa Conectada traz um espaço de alta tecnologia onde é possível ter a experiência em cada detalhe como os dispositivos podem ser instalados, sua facilidade, rapidez e funcionalidades.

“A grande inovação desses sistemas é a modularidade, ou seja, os projetos podem ser implementados aos poucos, através de sensores e módulos sem fios, evitando grandes intervenções nos espaços. A partir de R﹩150,00 reais já é possível fazer a automação de pequenos ambientes”, revela Rigatieri.

Com a pandemia e a quarentena, as casas se tornaram também o escritório de muitas famílias que aderiram ao home office, as crianças passaram a ficar mais tempo em casa e a família percebeu que vários processos poderiam ser facilitados, seja para conforto, rapidez, autonomia, economia, segurança ou sustentabilidade. Os motivos e benefícios para automatizar são inúmeros, o único empecilho eram os processos que custavam caro, demandavam obra em toda residência. Hoje, com a tecnologia trazida pela Casa Conectada qualquer pessoa pode ir até a loja, comprar um kit inicial de automação e instalar de forma simples e rápida com dispositivos que você conecta na tomada, baixa o aplicativo e faz de forma intuitiva toda a automação através do celular ou assistente pessoal eletrônica, como a Alexa.

Para automações de pequeno porte e para ambientes individuais, a empresa conta com a linha EASY4HOME (plug and play) por um custo bem acessível, onde é possível integrar dispositivos com infravermelho, como TVs, câmeras de segurança, ar-condicionado, lâmpadas inteligentes, assistente pessoal, entre outros, tudo por um único aplicativo.

Durante a quarentena, uma das maiores queixas foi relacionada ao aumento do consumo de energia, pelo maior tempo que os moradores passaram a ficar em casa. Com a automação, pequenos deslizes que podem inflar a conta de luz como deixar lâmpadas ou equipamentos ligados de forma desnecessária, podem ser minimizados através dos dispositivos integrados, onde é possível programar uma iluminação inteligente e tornar os ambientes mais acolhedores, como, por exemplo, o desligamento das luzes no período de alta luminosidade ou quando não houver pessoas no ambiente. Há ainda a possibilidade de optar por uma energia 100% limpa e inesgotável, por meio de um sistema a de painéis solares totalmente integrados à automação da sua casa. “Pensando em preservar o meio ambiente e evitar desperdícios, nós desenvolvemos todas as etapas do projeto – do orçamento a instalação. Com um sistema de painéis solares é possível chegar a uma economia de até 95% em sua conta de energia, por exemplo”, completa Rigatieri.

Independentemente do tamanho da automação, a empresa, que possui uma equipe especializada para atender qualquer tipo de projeto, consegue oferecer uma gama de produtos para diversos perfis de projetos e orçamentos com a instalação de pequenos aparelhos, que deixarão sua vida mais prática e confortável, economizando energia e ganhando segurança. A sofisticação e conforto deixaram de ser complicados. A regra é desfrutar da tecnologia!

Casa Conectada
End: Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1889https://www.casaconectada.store ⠀
Telefone: (11) 3062-7819

Cenário do financiamento imobiliário hoje

Por Miguel Taino

O cenário da taxa básica de juros na mínima histórica de 2% ao ano tem impulsionado a demanda por financiamentos imobiliários, afirmam especialistas. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos imobiliários com recursos da poupança atingiram R$ 12,9 bilhões em setembro de 2020, recorde da série histórica iniciada em julho de 1994. O recorde anterior era de agosto, quando atingiu R$ 11,7 bilhões – ou seja, o setor vive um momento de recorde sobre recorde.

Ainda de acordo com a Acebip, os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), usados para crédito imobiliário, atingiram R$ 13,86 bilhões em outubro, um salto de 84% em comparação ao mesmo período de 2019.

Mesmo com esse cenário de abundância de crédito, algumas famílias são deixadas de lado pelo sistema financeiro, não por serem maus pagadores, mas porque são clientes correntistas que têm um perfil complexo de analisar e, muitas vezes, um score considerado “inadequado pela instituição”. Esse público é também composto por autônomos, MEIs e pequenos empresários com dificuldades de comprovar renda e que ficam condicionados à adesão de produtos pessoa jurídica para “reforçar” a aprovação que não chega.

Visando solucionar essa dor, algumas fintechs de crédito possuem uma análise de crédito personalizada e flexibilidade em que o cliente pode adaptar condições e formas de pagamento desde a contratação. O mais interessante é que essas opções não acabam quando o contrato é assinado. Após análise do perfil e mesmo após a contratação, fintechs permitem a alteração do fluxo de pagamento, dando ao cliente mais tranquilidade durante toda a sua jornada de financiamento.

Na prática, a flexibilidade se mostra útil, por exemplo, na carência de pagamento da primeira parcela do financiamento, de até seis meses. É possível escolher um mês do ano para ficar livre da parcela – você paga apenas 11 prestações anuais e fica sem pagar no mês que é mais pesado para você. Há também a possibilidade de inclusão do custo do ITBI diluído no valor das parcelas. E tudo sem sair de casa:  o processo de contratação é feito 100% online, inclusive todos os trâmites cartorários. 

Além de tudo isso, existe também flexibilidade também na comprovação de renda – você pode compor renda com seus pais, irmãos, filhos ou cônjuge. Autônomos e empresários, por sua vez, podem apresentar os demonstrativos financeiros para considerarmos como complemento da renda.

Assim, além de ter a chance de ver o financiamento mais perto da aprovação, o cliente tem mais tempo para planejar sua vida financeira e começar 2021 com as melhores vantagens e condições na conquista da casa própria.

Miguel Taino, Diretor de Novos Negócios na Pontte

iGUi cresce 277% em vendas, moderniza fábricas e gera empregos

Mantendo sua trajetória de recuperação, a iGUi fechou o mês de dezembro batendo recorde de vendas. A maior fabricante global de piscinas em poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV) registrou no último mês de 2020 uma alta de 277% nas vendas frente a dezembro do ano anterior. Percentualmente, foi o mês com melhor desempenho no período da pandemia da Covid-19 desde maio, quando a rede de franquias iniciou seu movimento de retomada e de recorde de vendas.

Fábricas ampliadas e mais empregos

De acordo com a franqueadora, todas as 15 fábricas distribuídas pelo Brasil tiveram um excelente desempenho nas vendas no período. O aumento recorde de vendas da iGUi em meio à Covid-19 levou a empresa franqueadora a reformar e ampliar suas fábricas e gerar mais empregos. “A exemplo do que constatamos em julho, agosto e setembro, em outubro e novembro também atingimos um volume recorde de vendas. E em virtude desse crescimento, tivemos um aumento de contratações em todas as fábricas. Em algumas até dobraram o número de funcionários”, conta Filipe Sisson, fundador e CEO da iGUi.

Ainda segundo o executivo, a maioria das fábricas teve que fazer ampliações e reformas para atender a demanda, gerando mais trabalho e mais investimento em equipamentos. “Aumentamos em 70% nossa equipe 0800 para atender os clientes, e ampliamos também a equipe de consultores para atender e intensificar o suporte ao franqueado. Registramos também um aumento de contratações de pelo menos 50% nas equipes das lojas, movimentando o mercado de construção civil. Além disso, houve a contratação de 20% a 30% mais estagiários para atendimento nas lojas”, finaliza.

TRATABEM

A TRATABEM – franquia especializada em manutenção, assistência técnica e venda de produtos para todos os tipos de piscinas criada pela iGUi – também contribuiu com a geração de empregos e renda. “Com o aumento das vendas e maior demanda por serviços de limpeza e manutenção das piscinas, contratamos mais instaladores, técnicos de manutenção e ajudantes”, afirma Lilian Marques, diretora da TRATABEM.

De acordo com Sisson, os bons resultados da iGUi e TRATABEM estão refletidos na permanência das famílias em casa, o que tem alavancado o desejo de tornar a residência mais aconchegante e, consequentemente, os investimentos no imóvel. “Sem ter para onde ir, muitas famílias resolveram valorizar as áreas de lazer e investir na qualidade de vida dentro do lar. Além disso, a chegada da estação mais quente do ano também contribui para o incremento das vendas da iGUi e da TRATABEM”, explica.

Ainda segundo o executivo, o marketing digital foi transformador para o dia a dia dos franqueados e também alavancou as vendas. “Percebemos que o nosso público-alvo estava conectado com as redes sociais e impulsionar a mudança de mindset dos franqueados passou a ser a nossa missão. Por meio da UniGUi, Universidade da Piscina, capacitamos os lojistas para as vendas online. Eles perceberam que o e-commerce tinha muito mais a oferecer do que podiam imaginar”, conclui.

De acordo com o balanço da franqueadora, até março as vendas ainda estavam alinhadas com o ano de 2019. Em março, o faturamento caiu 20% devido à pandemia. A recuperação começou em maio, seguida de junho, com um crescimento de 54%, julho, 123%, agosto, 215%, setembro, 211%, em outubro as vendas aumentaram 195% e em novembro, 160%.

eXp Realty, a imobiliária digital que mais cresce no mundo, anuncia expansão para o Brasil

Em fevereiro a eXp Realty, real estate tech norte americana subsidiária da eXp World Holdings (NASDAQ:EXPI), dá início às suas atividades no Brasil, um país estratégico no plano de expansão global da companhia. Fundada em 2009 e reconhecida no ecossistema por oferecer soluções que tratam as dores dos Corretores de Imóveis no mercado de intermediação imobiliária tradicional, a empresa vai concentrar seus esforços de expansão no mercado nacional, e para isso vai ministrar um Webinar de pré-lançamento.

No evento, a empresa vai apresentar sua visão, propósito, ferramentas e o modelo único de remuneração com comissões atrativas, programa de compensação e reconhecimento em ações da companhia nos EUA, e também um modelo de distribuição de receitas para aqueles corretores que ajudam no crescimento, desenvolvimento e retenção do time.

Nascida em ambiente digital, a eXp Brasil estará 100% operacional em 27 de fevereiro de 2021. Para dar o contexto de como a empresa atua e da sua proposta de valor, fará um Webinar no dia 02 de fevereiro, às 19h, pela plataforma Zoom, totalmente gratuito e em português. O evento será aberto a todos os corretores e imobiliárias que queiram conhecer melhor a iniciativa e falar um pouco mais sobre esse mercado no país.

O evento será apresentado por Michael Valdes, presidente da eXp Global, Jason Gesing, CEO da eXp Realty e Ernani Assis, Managing Director & Broker da eXp Brasil. Os participantes terão uma imersão no mundo dessa nova plataforma que está reinventando as relações entre imobiliária e corretores no mundo e desembarca no Brasil para oferecer uma oportunidade única para corretores visionários, empreendedores e que acreditam nos pilares da educação e tecnologia para escalarem seus resultados.

“Empreender é sempre um desafio, mas quando se tem uma plataforma estruturada, um bom networking e muita vontade de fazer acontecer, a caminhada fica muito mais fácil. A eXp Brasil quer ser esse parceiro para os corretores de imóveis que buscam crescer profissionalmente e ao mesmo tempo querem compartilhar conhecimento e experiências”, completa Ernani Assis, Managing Director & Broker da eXp Brasil.

Para realizar inscrição, basta acessar o link.

Serviço
Webinário de Pré-lançamento da eXp Brasil
Data e hora: 02/02, às 19h
Custo: gratuito
Site para inscrições:https://zoom.us/webinar/register/3016110741454/WN_ILtIMGA9SKK9uZC5RTtcrg

Setor imobiliário segura queda do PIB dos EUA

Os dados do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, responsável pela divulgação do PIB americano, mostram que o país teve recuo menor do que o esperado, de 3,5% em 2020. A previsão do FMI era de um recuo de 4,5%, estimativa compartilhada por grande parte do mercado financeiro. 

Para Leonardo Trevisan, economista e professor de Relações Internacionais da ESPM SP, o setor imobiliário, beneficiado pela política de juros baixos do Fed (Banco Central americano), foi o grande responsável pela contenção na queda. “O setor de serviços – que inclui gastronomia, turismo e lazer – foi muito castigado pela pandemia e puxou o PIB para baixo. Porém, a construção de casas nos Estados Unidos foi a maior em 14 anos, evitando um tombo ainda maior”, afirma.

A previsão do FMI é de que a economia americana cresça 2,5% em 2021. A confirmação disso dependerá não só da manutenção da política de juros baixos do Fed, mas também da aprovação no Congresso do novo pacote emergencial de 1,9 trilhão de dólares proposto pelo presidente Joe Biden. “O pacote prevê a distribuição de cheques de 1.400 dólares a cada americano adulto. Essa medida teria um efeito positivo no consumo e poderia, combinada com um bom desempenho do setor imobiliário, trazer mais uma surpresa no PIB de 2021”, afirma Trevisan.

ABRAINC: Construção Civil é principal destaque do Caged 2020

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) comemora o resultado do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de 2020 divulgado hoje, e que mostra a força do setor e a importância que a Construção Civil teve para que a atividade econômica no Brasil não sofresse ainda mais em um ano marcado pela pandemia da Covid-19.

Em 2020 a construção foi responsável pela criação de mais de 112 mil postos de trabalho com carteira assinada, liderando os setores que fazem parte da pesquisa, o que foi fundamental para o saldo positivo de 142 mil vagas criada no país. Os dados do Caged foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Economia. O setor adotou em 2020 uma série de rigorosos protocolos de segurança que garantiram a saúde dos trabalhadores e, ao mesmo tempo, permitiram que as empresas continuassem operando, gerando emprego e renda.

“O resultado do Caged mostra mais uma vez a força e a relevância do setor de construção civil para o país. Mesmo em um ano marcado por uma crise de proporções poucas vezes vista, o setor conseguiu continuar operando e, mais do que isso, gerou empregos que fizeram a diferença para o Brasil” afirma Luiz Antônio França, presidente da Abrainc.

CFO do PayPal América Latina é o mais novo investidor da Houseasy

Lucas Medola, CFO da PayPal

Startup de Automação de Ambientes cresceu mais de 1.250% em 2020 e inicia o ano com um novo aporte e associada a grandes nomes do mundo dos negócios

O mercado de automação sempre foi uma área distante dos consumidores. Esta ideia era para o futuro, pois sempre se ouviu falar sobre o grande investimento financeiro que é necessário para se ter uma casa inteligente. A Houseasy, startup curitibana de IoT, chegou para revolucionar o conceito de casa inteligente com o seu kit boas-vindas totalmente gratuito. A procura pela facilidade de otimizar as ações em casa, fez com que a Houseasy crescesse exponencialmente no mercado de automação e acaba de receber dois aportes de peso, tanto para o financeiro da empresa, quanto para a sua credibilidade no mercado. Lucas Medola, CFO do PayPal na América Latina, aposta suas fichas na empresa e é o seu mais novo investidor.

O aporte representa o nível de confiança do mercado com relação às praticidades oferecidas pela Houseasy, bem como o potencial de crescimento da marca, mesmo diante do cenário de crise econômica em que vivemos. A verdade é que, a startup ganhou um impulso ainda maior com o isolamento social. O fato de as pessoas passarem mais tempo dentro de seus lares, fez com que a necessidade de automatizar as casas se antecipasse, e houvesse procura ainda maior em 2020. “A Houseasy nasceu com o propósito de democratizar o acesso à automação residencial, que ainda possui um alto custo aqui no Brasil. Ter a possibilidade de contar com um app que proporcione maior conforto, tecnologia e comodidade para o lar, fez com que os olhos das pessoas brilhassem, principalmente no momento atual”, revela Willian Power Homem, CEO e fundador da startup.

Willian Power Homem, CEO e fundador da Houseasy

A questão do acesso sempre foi um dos pilares do Paypal, que foi pioneiro ao oferecer métodos de pagamento diferenciados quando ainda não havia muitas opções online. Alinhado a isso, encontra-se o propósito de vida de Lucas Medola, CFO da empresa na América Latina, que busca “contribuir para uma sociedade mais justa, democrática e acessível para todos, seja no meu trabalho ou nos meus projetos pessoais, investindo em startups, como membro de conselho, mentor ou advisor”.

O empresário identificou uma familiaridade entre as marcas, e não hesitou ao propor um investimento a Willian. “Um dos principais pilares da Houseasy, aquele que me motivou a ser um dos seus investidores, está totalmente alinhado com a democratização dos serviços digitais e inclusão social, pois a empresa busca permitir o acesso aos serviços de automação residencial para toda população, de forma prática, rápida e com baixo custo”, complementa Medola.

Além disso, Lucas atribui sua decisão em investir na Houseasy ao fato de os fundadores, investidores, líderes e colaboradores da startup, além de super apaixonados pelo propósito da empresa, serem profissionais altamente qualificados e excelentes pessoas, honestas, com ética e boa índole, segundo ele. “Dessa forma, fico muito feliz e fazer parte desse time e espero poder contribuir com o sucesso da Houseasy”, finaliza.

Este é o segundo grande investimento recebido pela startup em menos de seis meses. O primeiro, de quase um milhão e meio de reais, aconteceu logo no início da pandemia, no mês de julho e ajudou a alavancar as operações da empresa.

As dificuldades da digitalização no mundo da Engenharia

Por Marcus Granadeiro

A maior dificuldade enfrentada hoje na digitalização de processos em nossa engenharia não está na tecnologia, tampouco nos apertados orçamentos, mas sim no modo de pensar e de tomar decisão por parte dos usuários, diretores e gerentes.

O antigo lema diz que a melhor ferramenta é que o usuário sabe usar. Quantos funcionários aprenderam a usar planilhas, fazendo tudo com elas, inclusive as transformando em seus  feudos de informação e, por elas, boicotam tudo vem pela frente visando eliminá-las?

Quantas vezes a tecnologia é comprada com base no seu custo direto ao invés de ser  analisando o custo total do processo antes e depois de sua introdução? Quantas vezes uma decisão é tomada em função de recursos que nunca serão usados?

Muitas vezes a qualidade do serviço, a metodologia e a experiência do fornecedor valem mais e têm mais impacto para o sucesso de um projeto de digitalização do que o software ou tecnologia que está sendo implantado. Não adianta escolher a aplicação mais completa e complexa quando não se consegue fazer sua equipe usar e nem obter a aderência deles aos processos. Nesses casos, a tal sonhada digitalização se mantém como um sonho ou ferramenta de marketing, mas não se concretiza na prática.

Há uma dificuldade muito grande no entendimento do conceito de processo e muito pouca valorização em seu mapeamento e entendimento do fluxo de informação e decisão, que são cruciais para se definir uma correta digitalização. A coisa mais comum em processos de digitalização é receber uma planilha com a mensagem: “digitalize este processo”. É planilha para tudo: diário de obra, controles de qualidade, segurança, processos comerciais, planejamento… todas as áreas fazem uso e elas ainda são criadas e operadas de forma isolada, com uma série de exceções não mapeadas e vão sendo descobertas conforme acontecem.

Uma vez implementada, inicia-se a fase de utilização, que é a aderência a digitalização. Mudar é intrinsecamente difícil e, por isso, o apoio e a participação da diretoria, além da plena confiança no fornecedor, são pontos fundamentais para o sucesso. Problemas ocorrerão, assim como dificuldades e pontos eventualmente não previstos ou mapeados fatalmente aparecerão, o que desencadeará em justificativas para abortar o processo, por isso, a confiança e a parceria com o fornecedor será fundamental. Não se trata de confiança cega, mas estruturada de forma sólida, baseada na visão do processo e em objetivos construídos a quatro mãos.

Colocado o raciocínio desta forma parece algo trivial, mas é não é. Há inúmeros casos em que a simples digitalização de um diário de obra parece algo mais complexo e de difícil implantação que um foguete espacial, mas não é. Portanto, mãos à obra para iniciar sua jornada de digitalização, deixando o costumeiro processo para atrás antes que sua operação seja ultrapassada pela concorrência.

Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo