Estudo da RealtyCorp revela leve avanço na ocupação de escritórios em São Paulo e manutenção de trajetória positiva no Rio de Janeiro; Corporate A+ apresentou a maior absorção bruta desde o início da série histórica, em 2005
O mercado imobiliário corporativo segue dando sinais de retomada em São Paulo e estabilidade no Rio de Janeiro, de acordo com o relatório “RealtyCorp Analytics – T1 2025”, divulgado pela RealtyCorp. A análise contempla o desempenho do segmento Corporate (categorias A, A+, B e C) no primeiro trimestre de 2025 e traz um panorama atualizado do setor nas duas principais capitais do país.
Em São Paulo, o índice de ocupação subiu para 82%, frente aos 81% registrados no último trimestre de 2024 – dentro do segmento de Corporate (A, B e C). Neste mesmo recorte, a taxa de vacância recuou para 17,54%, o que indica um leve aquecimento no setor. Já a absorção líquida — que representa o saldo entre imóveis ocupados e desocupados — fechou em 64.309 m². A absorção bruta, que considera todas as movimentações contratuais, atingiu 283.756 m².
“Os dados mostram um leve avanço no mercado, com redução da vacância e manutenção de um volume saudável de negócios. Acreditamos em uma retomada mais forte nos próximos meses, impulsionada pela alta taxa construtiva e pela demanda reprimida”, avalia Marcos Alves, CEO da RealtyCorp.
Entre janeiro e março, foram entregues dois edifícios em São Paulo, totalizando 15.539 m² em Corporate A — um volume inferior ao do trimestre anterior. A menor entrega ajuda a explicar as absorções mais modestas. No entanto, o setor registra intensa atividade construtiva: estão em andamento 384.981 m² em Corporate A+ e 137.080 m² em Corporate A, o que representa mais de 500 mil m² prestes a serem disponibilizados no mercado
Atualmente, São Paulo conta com 1.640 edifícios disponíveis para locação nas categorias Corporate A, A+, B e C. As regiões com maior estoque incluem Chácara Santo Antônio, Nova Faria Lima, Pinheiros, Berrini, Leopoldina e Chucri Zaidan. Já as maiores taxas de vacância se concentram em Berrini, Leopoldina e Barra Funda.
Pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2022, a absorção líquida nas categorias B e C ficou negativa, o que aponta para um movimento de migração das empresas para espaços de padrão mais elevado. “Com a volta gradual ao trabalho presencial, muitas companhias têm buscado lajes de maior qualidade, especialmente em A e A+”, acrescenta o executivo.
Corporate A+ registra maior absorção bruta desde 2005
O destaque do trimestre em São Paulo foi a categoria Corporate A+, que apresentou a maior absorção bruta desde o início da série histórica da RealtyCorp, em 2005: 116.206 m². A taxa de vacância caiu para 18,40%, contra 20,34% no último trimestre de 2024, e a absorção líquida alcançou 57.430 m².
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