Concrete Show: inovações em produtos e serviços agitam o mercado da construção civil

Tradicional polo de inovações da construção civil, a Concrete Show South America, única feira da América Latina dedicada às cadeias construtivas do cimento e do concreto, prepara para 2019 mais uma edição repleta de novas tecnologias para o setor. Em seu 12º ano, o evento – que será realizado no São Paulo Expo, em São Paulo (SP), de 14 a 16 de agosto – reserva aos profissionais do segmento as novidades de mais de 350 marcas expositoras, nacionais e internacionais, que apresentam ao mercado os mais recentes lançamentos.

Entre elas está a Fameth, empresa metalúrgica especializada no desenvolvimento de sistemas metálicos para a indústria do concreto, que leva ao evento dois de seus mais recentes produtos: o espaçador treliçado ABTC e o espaçador tipo W, também chamado de DL. É o que conta a arquiteta e urbanista da marca, Laís Soriani. “Tanto o espaçador treliçado ABTC quanto o tipo W são inovações que substituem as treliças e os caranguejos (estruturas utilizadas para a sustentação de lajes pré-moldadas) no apoio de ferragens negativas, de barras de transferências e de telas soldadas”, diz.

“Em algumas obras, por exemplo, são compradas as treliças tradicionais, que têm alturas a partir de seis centímetros. Muitas vezes, elas precisam ser pisadas ou amassadas para se chegar à dimensão especificada no projeto. Além disso, normalmente são peças que possuem seis metros de comprimento, ou seja, o manuseio não é fácil. Já o caranguejo é um pedaço de ferro que é dobrado em obra, gerando diversidade de formatos e tamanhos, fazendo com que os operários tenham que perder tempo neste processo. O espaçador ABTC, por outro lado, é fabricado com 3 a 16 cm e apresenta apenas dois metros de comprimento, enquanto o tipo W possui um metro. Ambos contam com a possibilidade de serem desenvolvidos também em alturas especiais, de acordo com o projeto. Dessa forma, não existe a necessidade de remanejo e nem de retrabalho, diminuindo os riscos de instabilidade na construção e gerando economia”, explica Soriani.

Outro destaque da Concrete Show será o portfólio de produtos da Maken Serviços, como as novas tags de identificação de matérias primas da marca, desenvolvidas em parceria com a Gomagraf, empresa especializada em etiquetas e rótulos adesivos. Uma delas é a etiqueta de reconhecimento de amostras de concreto, utilizada no processo de pós-produção do insumo.

“Todo concreto que é produzido tem alguns moldes retirados, chamados de corpos de provas, para que se possa avaliar a qualidade do material e se não há defeitos em seu desenvolvimento. Com essa nova tag de identificação, elaborada com material sintético resistente a danos, o rótulo não se desprende da amostra, auxiliando no controle do produto e levando mais segurança aos processos do setor, impedindo, por exemplo, que ocorra perda ou troca de materiais”, afirma o diretor comercial da companhia, Márcio Kenji.

Com os mesmos objetivos, a Maken apresenta ao mercado também a tag de identificação para ferragem armada, que visa contribuir para o devido registro da armação metálica em todo o período de construção, desde o recebimento do insumo na obra até o manuseio e a concretagem. “A nova tecnologia, inclusive, automatiza o processo, já que vem acompanhada com um código de barras exclusivo, que garante a inserção de todos os dados e informações dos produtos em um sistema online, que pode ser acessado a qualquer hora e lugar. Além disso, melhora a produtividade do segmento, garantindo mais confiabilidade e o perfeito andamento das obras”, conclui o executivo da empresa.

12ª Concrete Show

Data: De 14 a 16 de agosto de 2019.

Horário: Dia 14 – Das 13 às 20 horas / Dias 15 e 16 – Das 10 às 20 horas.

Local: São Paulo Expo.

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5, Vila Água Funda – São Paulo-SP

Loft indica Emil Michael para seu conselho

A Loft, plataforma digital que utiliza a tecnologia para simplificar a compra e venda de apartamentos, anuncia que Emil Michael passa a fazer parte de seu conselho. Antigo Vice-Presidente da Uber e com passagem por outras companhias como Goldman Sachs, Gemini Consulting e Klout, o executivo passa a ocupar uma cadeira no conselho da Loft, primeira empresa da América Latina a contar com a sua expertise.

Michael fez parte da equipe liderada por Travis Kalanick, responsável por viabilizar o crescimento exponencial e a rápida expansão geográfica da Uber. O executivo é natural do Egito, mas se mudou para os Estados Unidos na década de 1970, onde cursou a graduação na universidade de Harvard e, posteriormente, Direito na universidade de Stanford.

Com a chegada do executivo ao conselho da Loft, a empresa soma ainda mais credibilidade à sua estrutura, construindo uma fundação sólida para seu crescimento e consolidação no mercado brasileiro. O conselho também é formado pelos fundadores Mate Pencz e Florian Hagenbuch, e pelos investidores Alex Rampell, do fundo Andreessen Harowitz, e Brandon Wallace, do fundo Fifth Wall. No portfólio da Andreesen Harowitz estão empresas como AirbnB, Lyft e Rappi. Já o fundo Fifth Wall investiu na Loggi, OpenDoor e Lime.

A Loft chegou ao mercado com o apoio financeiro de renomadas firmas globais de venture capital. A empresa já soma a captação de R$ 340 milhões em aportes financeiros de fundos da Canary, Andreessen Horowitz, Thrive Capital, Monashees, QED Investors, Fifth Wall, além de vários investidores anjos globais.

Construção civil deve receber investimentos de R$ 759,6 bilhões no Brasil até 2024

A Neoway, maior empresa de Big Data Analytics, Inteligência Artificial, Machine Learning e tecnologia aplicada a negócios da América Latina, anuncia o Brasil Visto Pela Neoway – Infraestrutura, relatório anual que monitora, coleta e organiza informações estratégicas sobre o mercado nacional de construção civil. O levantamento traz um panorama geral das obras que estão previstas para acontecer, de 2019 a 2024, em todas as regiões do Brasil, nos segmentos imobiliário, industrial e de infraestrutura.

Por meio de modelagem estatísticas específicas e cruzamento de diversas variáveis, pesquisadores especializados qualificam e analisam os dados levantados em diversas fontes parceiras e públicas, como Diário Oficial da União, Portal da Transparência, Caixa Econômica Federal e PAC. O relatório contempla seis setores principais (energia, saneamento, óleo & gás, transporte, indústria, infraestrutura esportiva) e suas subdivisões.

“O Brasil Visto Pela Neoway acompanha a evolução dos empreendimentos considerando, inclusive, projetos e licitações de cada estado do país. No relatório, os investimentos e suas etapas são apresentados de forma consolidada por setor e região, proporcionando uma visão completa da distribuição e comportamento do mercado nacional”, explica Jaime de Paula, CEO da Neoway.

Segundo o levantamento, as obras previstas para o período de 2019 a 2024 somam R$ 759,6 bilhões em investimentos, um crescimento de 5,6% em relação ao período de 2018 a 2023. Os empreendimentos em andamento e paralisados totalizam R$ 55 bi no período considerado pelo estudo, uma queda de 40% em relação aos R$ 91,6 bi registrados no intervalo anterior. Esse movimento de retração em relação às obras em andamento e paralisadas vem sendo observado anualmente desde o período entre 2013 e 2018.

Por outro lado, a perspectiva é de que haja um crescimento nos investimentos nas fases de projeto e intenção, que somam R$ 704,6 bilhões, 12,3% a mais do que o valor apurado no relatório anterior. O aumento foi constatado tanto em projetos e intenções com previsão de início quanto naqueles sem qualquer estimativa divulgada. Os setores de energia, indústria e transporte & vias urbanas receberão cerca de 94% dos novos aportes.

“As obras do setor industrial, por exemplo, caracterizam-se por cronogramas curtos de execução. As ferramentas tecnológicas utilizadas pela Neoway permitem que seja feita uma gestão inteligente das informações mercadológicas. Isso dá uma vantagem competitiva bem interessante às organizações, pois permite identificar oportunidades de negócios em tempo real”, comenta Jaime de Paula. A projeção é que os maiores investimentos sejam feitos, respectivamente, nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul, tanto em obras em andamento, quanto em projetos e intenção. Os destaques são os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul.

Como os dados ajudam a entender o novo estilo de morar

O consumo de produtos vive um grande momento de transformação atualmente, impulsionada principalmente pela geração Z – pessoas nascidas entre 1994 e 2009 – que praticam novos valores em sua relação com produtos e serviços. De acordo com oestudo True Gen: Generation Z and its implications for companies, produzido pela McKinsey, eles valorizam princípios como a singularidade, ética, liberdade e a verdade, além da prática da economia compartilhada. A influência desses aspectos, segundo o levantamento, estão se expandindo e impactando o estilo de vida das pessoas, incluindo o de morar.

Com a ajuda da tecnologia – aplicação de algoritmos – hoje é possível desvendar uma série de pontos que ajudam as empresas do setor imobiliário a atender às necessidades dessa nova demanda, fornecendo informações sobre os melhores locais para se construir empreendimentos, metragens adequadas das unidades, equipamentos presentes na área comum e até mesmo a aplicação do melhor preço. A velocidade das mudanças trouxe algumas incertezas sobre os melhores caminhos para ofertar os melhores produtos e soluções para esse público. “Esse conhecimento é fundamental para ajudar as empresas do setor a obter um alto VGV, velocidade de venda e rentabilidade de seu negócio”, explica Marcus Araujo, presidente fundador da Datastore, empresa especializada em pesquisas para o setor imobiliário.

Para obter assertividade com os dados imobiliários, Araujo conta que é preciso trabalhar o processo estatístico de forma ampla. “Quando eu realizo uma nova pesquisa, coloco os dados dentro da minha nuvem de série histórica e, a partir dessa análise comparativa, consigo ter uma margem de acerto maior. A estatística é sempre preditiva”, explica.

Essa mudança de consumo trazida pelos Millenials e continuada pela geração Z ocasionou uma grande mudança no estilo de morar. Os bairros mais bem localizados estão abrindo espaço para empreendimentos – que antes eram caracterizados por alto luxo e grandes metragens – com unidades de tamanhos reduzidos, chegando a menos de 20 m². “Alguém imaginaria que a expectativa por m² cairia pela metade nos últimos dez anos?”, indaga Araujo. “São apartamentos menores, porém bem resolvidos e práticos em termos de espaço, onde o morador coloca a sua identidade”, complementa.

Os dados também ajudam inclusive a entender o perfil desses moradores. “É um público que não pretende ter carro, quer trabalhar perto de casa e para isso utiliza o transporte público, bicicleta ou o Uber. Se trabalha em casa, utiliza o coworking do condomínio. Pede comida pelo aplicativo, utiliza a lavanderia coletiva do prédio, faz ginástica na academia. Faz a sua vida girar em torno da sua casa”, diz o presidente da Datastore”

As gerações mais antigas também estão sendo influenciadas pelos hábitos de consumo da geração Z, o que pedeum conhecimento ainda maior sobre os públicos a serem atingidos no empreendimento. “As pessoas perderam poder aquisitivo por conta da diminuição da renda. A mulher foi para o mercado de trabalho, as famílias optaram por ter somente um filho, as pessoas vivem conectadas na internet por até nove horas por dia. Não contam mais com a ajuda de uma empregada doméstica para os afazeres da casa. Ou seja, tudo isso pede um apartamento menor e com projeto mais bem resolvido”, salienta.

Com a economia em marcha lenta, Marcus acredita que essa tendência deve perdurar nos próximos anos. “Acredito que esse mercado deve continuar se consolidando. Porém, as empresas devem continuar alertas e se amparando nos dados para tomar suas decisões, pois não está sobrando dinheiro para sair perdendo em empreendimentos com baixa velocidade de vendas”, conclui.

Casafy anuncia novo CTO

A Casafy, portal global de venda e aluguel de imóveis, antiga Properati Brasil, anuncia a contratação de Jonas Palmeira como o novo CTO da empresa. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, o executivo conta com experiência de mais de 18 anos atuando em organizações do segmento de tecnologia e inovação, além de passagens por empresas do setor imobiliário.

Ex-Imovelweb e Sua House, o novo Chief Technology Officer da Casafy será responsável por coordenar toda a operação técnica e manutenção de TI do portal, além de criar e contratar novas tecnologias e ferramentas para melhorar a eficiência do sistema da Casafy.

Renato Orfaly, CEO da Casafy, explica que a chegada do novo executivo irá contribuir para que a rápida expansão prevista para a empresa, no Brasil, seja ancorada por uma sólida base tecnológica.

Capital paulista tem queda no número de ações locatícias

De acordo com dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) obtidos pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em abril, foram protocoladas 1.433 ações relacionadas ao mercado de locação na capital paulista, uma redução de 3,2% em relação ao mês de março (1.481 ações). Em comparação com abril de 2018, quando foram contabilizados 1.650 processos, a queda foi de 13,2%.

As ações por falta de pagamento de aluguel continuam sendo responsáveis pela maioria das ações judiciais: 89,9% (1.288 ações). As ações renovatórias apareceram na segunda posição, com 76 registros e participação de 5,3%. As ordinárias/despejo e as consignatórias participaram, respectivamente, com 64 ações (4,5%) e 5 processos (0,3%).

No acumulado deste ano, foram contabilizadas 5.251 ações, aumento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, que totalizou 5.029 ocorrências. No acumulado dos últimos 12 meses – de maio de 2018 a abril de 2019, houve 16.272 ações, um recuo de 2,5% diante do acumulado de maio de 2017 a abril de 2018, com 16.696 ações.

São Paulo: aluguel residencial custa em média R$ 3,5 mil no Itaim e R$ 1,9 mil em Santana

Um levantamento da administradora e imobiliária Lello com base nos novos contratos de locação de imóveis residenciais firmados no primeiro quadrimestre de 2019, em diferentes bairros da capital paulista, mostrou que os bairros de Pinheiros e do Itaim possuem valores mais altos de aluguéis, com média de R$ 3,5 mil mensais.

Já em Santana o valor da locação fica em torno de R$ 1,9 mil, em média. Nos Jardins o aluguel médio, conforme os contratos firmados nos quatro meses iniciais deste ano, é de R$ 3,2 mil mensais, enquanto na Vila Nova Conceição o valor gira em torno de R$ 3,8 mil.

Os valores médios dos novos aluguéis firmados na região de Perdizes são de 2,5 mil e também de R$ 2,5 mil na Vila Mariana. No Tatuapé e na Mooca o custo da locação é de R$ 2,1 mil, em média. O levantamento também incluiu a região do ABC, onde a imobiliária também atua. Lá o valor médio dos alugueis firmados entre janeiro e abril deste ano foram de R$ 1,7 mil por mês.

Do total de novos contratos firmados nos quatro primeiros meses de 2019, 84% foram de apartamentos e 16%, de casas residenciais. O valor médio total das novas locações na cidade de São Paulo ficou em R$ 2,2 mil, o mesmo verificado no mesmo período de 2018.

“Os valores das novas locações variam conforme três fatores principais: a relação entre a oferta e a procura, a localização e a conservação dos imóveis”, diz Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.

Segundo ela, no primeiro quadrimestre de 2019 os tipos de imóveis mais procurados foram apartamentos de dois dormitórios situados em prédios com ao menos uma vaga na garagem e áreas de lazer, preferencialmente próximos de estações de metrô.

O levantamento apontou ainda que o fiador foi usado como garantia em 52% dos novos contratos de locação. Já a caução (depósito de três aluguéis) respondeu por 24%, e o seguro-fiança, 16%. Títulos de capitalização foram usados como garantia em 6% dos novos contratos.

Casas Conectadas: o futuro das residências

Por Taciano Pugliesi

Lembra-se quando você assistia a desenhos futuristas e seriados de ficção científica e os personagens nos impressionavam por poder realizar todas as atividades domésticas apenas apertando botões? Pois estamos chegando ao ponto de a vida imitar a arte! É o que chamamos hoje de “Casa Conectada”. Com o aumento da velocidade da internet e a sofisticação da automação, os dispositivos conectados nas casas do futuro (cada vez mais presente) facilitam a vida dos moradores. Por intermédio de sistemas avançados de automação, é possível controlar e monitorar diversas funções, como acender e apagar as luzes, ligar a televisão, acionar a máquina de lavar roupas ou até mesmo dar um comando para a cafeteira preparar sozinha o café. 


Essa tendência vem acompanhando o conceito de IoT (Internet of Things), que é a interconexão digital de objetos do dia a dia com a internet, o que possibilita que os dispositivos sejam controlados remotamente através de outro aparelho digital, como smartphones ou assistentes de voz. 


Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada em dezembro de 2018, revelou que 69,8% dos cidadãos do Brasil têm conexão com a internet, o que corresponde a quase dois terços da população. Na hora de se conectar, o smartphone já é o principal meio de acesso para 97% dos usuários, de acordo com a mesma pesquisa. 
Levando isso em conta, a tendência então é que todos os dispositivos que ajudam na gestão da casa conectada apresentem a opção de controle em tempo real por meio do celular. Esse já é o caso de câmeras de gravação em nuvem, com as quais é possível monitorar o ambiente ao vivo e visualizar as imagens pelo smartphone. Dessa forma, a residência recebe um monitoramento 24h, o que permite ao usuário saber em tempo real o que acontece no interior de sua casa. Isso tudo sem a necessidade de redes internas de segurança que pesam no bolso. 


Observe quantas coisas interessantes os dispositivos domésticos inteligentes podem proporcionar: moradores das casas inteligentes podem solicitar um motorista por meio de um aplicativo de locomoção, fazer um pedido de delivery em um restaurante ou até mesmo fazer com que as portas se abram sozinhas, tudo sendo feito por comando de voz, enquanto o usuário realiza outras atividades, possibilitando uma postura multitasking. 
A praticidade não é o único foco das casas conectadas: a economia também faz parte dos objetivos, uma vez que por meio dos controles e monitoramentos é possível realizar ainda a gestão do gasto de energia e de água na residência. Por conta de todos esses benefícios, a estimativa, segundo o Google Brasil, é que até 2021 cerca de 327 milhões de casas ao redor do mundo tenham ao menos um aparelho conectado, dando início à consolidação das casas inteligentes. Viu como o futuro já está chegando? 


Em breve, a sua casa pode ser igual à do George Jetson!

Taciano Pugliesi, Gerente de Vendas da D-Link

A tecnologia é uma ameaça ao corretor de imóvel?

Por Livia Rigueiral, CEO do Homer

A digitalização do mercado de trabalho é uma tendência global, que já começa a mostrar seus efeitos aqui no Brasil.
De acordo com um estudo do MIT Tech Review, 94% dos líderes executivos do país concordam que Inteligência Artificial daria a eles mais tempo para pensar criativamente sobre os desafios dos negócios. Em termos de benefícios adicionais, 92% deles também concordam que poderiam desenvolver novas ofertas para os seus clientes, e 89% defendem que poderiam vender de forma mais eficaz.

Na esteira da transformação digital das profissões, que ocorre inclusive no mercado imobiliário, é natural que surjam dúvidas sobre o futuro de ocupações específicas e sobre quais serão as reais responsabilidades de um profissional com a intervenção da tecnologia no seu trabalho.

Neste sentido, seria a tecnologia uma ameaça ao trabalho dos corretores de imóvel?Para responder a esta questão, precisamos levar em consideração que a rotina de um corretor não se restringe a intermediar compras e vendas de imóveis, mas também depende de um aspecto estritamente humano, que não pode ser substituído por qualquer aplicação de tecnologia: a habilidade de estabelecer relacionamentos de confiança com toda sua cartela de clientes.

É também importante destacar que, graças à tecnologia, a tarefa de anunciar imóveis pode ser bem mais fácil. Foi-se o tempo que os anúncios demoravam para dar retorno! Isso porque, hoje, há mais canais de venda e, também, ferramentas que facilitam o dia a dia da profissão.

Foi assim que nasceu o Homer, uma rede que conecta corretores de todo o Brasil por meio de Inteligência Artificial a fim de intermediar transações de imóvel de forma ágil e segura. Como o processo de compra e venda de um imóvel é complexo e ocorre, em média, apenas uma vez na vida das pessoas, a presença de um corretor é indispensável para fazer uma curadoria para seus clientes, sugerindo de forma mais assertiva algumas das opções que mais se encaixam com o tipo de imóvel procurado.

Por isso mesmo, acreditamos na importância de oferecer soluções específicas para capacitação desses profissionais e, assim, oferecer uma melhor experiência aos consumidores.Ao utilizar a solução, a própria plataforma já seleciona os imóveis indicados para cada perfil de cliente, otimizando o processo e garantindo benefícios tanto para os profissionais quanto para os clientes, que encontram o imóvel ideal de forma muito mais rápida.

Além disso, o aplicativo oferece a segurança de comissão garantida.A busca pela integração no mundo digital é importante, mas não devemos esquecer que o trabalho de um corretor é lidar com o desejo de encontrar um imóvel ideal para seu cliente e que isso deve ser feito de forma mais personalizada, para que os clientes voltem a te procurar ou te indicar como um profissional de confiança. Ao fim, a pergunta que todo corretor deve se fazer é “O que eu tenho de diferente para oferecer a esse cliente?”.

Lembre-se que o novo consumidor quer que você se preocupe com suas necessidades reais e não apenas em vender um imóvel.

Lívia Rigueiral, CEO do Homer, aplicativo pioneiro e gratuito que utiliza inteligência artificial para fazer conexões entre corretores imobiliários em todo o País.