Nove em cada dez compras em leilão são efetuadas por pessoas físicas, aponta Zukerman

A facilidade de compra graças ao avanço da tecnologia, o aumento de informação sobre a modalidade e os descontos vantajosos transformaram o leilão de imóveis em uma opção viável e segura para quem deseja realizar o sonho da casa própria. É o que reforça o levantamento realizado pela Zukerman Leilões, referência no segmento.

Praticamente nove em cada dez leilões efetuados na plataforma (89%) são realizados por pessoas físicas, enquanto que 11% são efetuadas por pessoas jurídicas – o índice é praticamente o mesmo de 2017, quando 90% das negociações foram feitas por usuários finais e 10% de empresas.

Os homens seguem como principais responsáveis na conclusão de compras efetuadas em leilões. Assim como em 2017, a participação masculina é de 80%, contra 20% das mulheres. Ainda que não houve variação, o levantamento ressalta que a influência feminina na decisão de compra é grande.

“A cada ano o leilão de imóveis se consolida como uma alternativa importante para quem deseja adquirir uma propriedade. Os números reforçam isso”, explica André Zukerman, diretor da Zukerman.

A pesquisa sobre o perfil de compradores em leilão foi feita a partir da base da dados da empresa, referente ao ano de 2018. Com mais de 30 anos de mercado, a Zukerman Leilões leiloou 11.700 propriedades no ano passado, com um aumento efetivo de 50% nas oportunidades em comparação com 2017.

Participação por faixa etária

Ainda que o avanço da tecnologia tenha ajudado a popularizar os leilões de imóveis, são os usuários mais maduros que utilizam essa negociação para comprar uma propriedade. No total, 60% das pessoas têm entre 31 e 50 anos, enquanto que 20% deles possuem entre 51 e 60 e 14% tenham mais de 61 anos – apenas 6% possuem até 30 anos.

Participação por região

O levantamento mostra que a participação da Zukerman no Nordeste pulou de 3% para 9% e no Norte o salto foi de 1% a 4%. O Sudeste, região que abriga a sede da Zukerman, detém 72% dos imóveis leiloados, enquanto que o Sul tem 9% e o Centro-Oeste tem 7%.

“Por estarmos em São Paulo, é natural que nossa participação local no Sudeste seja mais forte. Contudo, atuamos em todo o Brasil e no último ano conseguimos aumentar nossa participação no Nordeste e no Norte, ampliando nosso esforço na região”, conclui o diretor.