O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou um aumento de 0,24% em março, marcando uma leve aceleração em comparação com a taxa de 0,20% observada no mês anterior. Este movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da construção no curto prazo. Acumulando um crescimento de 3,29% nos últimos 12 meses, o índice reflete uma descompressão significativa dos custos quando comparado ao mesmo período do ano anterior, que viu uma expansão anual de 8,17%.
A componente do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) referente a Materiais, Equipamentos e Serviços evidenciou uma modesta aceleração em seu crescimento, passando de 0,23% em fevereiro para 0,25% em março. Esse movimento sugere estabilidade nos custos dos insumos e dos serviços no setor. Por outro lado, o setor da Mão de Obra apresentou uma variação de 0,23% em março, acelerando em relação à taxa de 0,16% registrada no mês anterior.
Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou um aumento de 0,26% em março, marcando um incremento em relação à taxa de 0,20% vista em fevereiro. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Notavelmente, metade dos subgrupos que compõem essa categoria exibiu incrementos em suas taxas de variação. Um destaque particular foi o subgrupo “materiais para acabamento“, que viu sua taxa aumentar significativamente de 0,22% para 0,40%.
No âmbito do grupo de Serviços, observou-se uma redução significativa na variação, que passou de 0,49% em fevereiro para 0,14% em março. Esta diminuição foi reflexo no item “projetos“, que viu sua taxa de variação recuar de 0,69% para 0,34%.
Mão de obra
A variação do índice de Mão de Obra registrou 0,23% em março, marcando uma discreta aceleração quando comparada ao índice de 0,16% observado em fevereiro.
Capitais
As taxas de variação do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) em diferentes cidades brasileiras apresentaram um quadro misto de desaceleração, estabilidade e avanço em março. Brasília, Recife e São Paulo experimentaram uma desaceleração em suas taxas de variação, indicando uma moderação nos custos de construção nessas cidades. Por outro lado, Salvador e Belo Horizonte registraram um avanço em suas taxas de variação. Já Rio de Janeiro e Porto Alegre apresentaram estabilidade em suas taxas de variação.
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