Gafisa registra crescimento de 50% da receita e se destaca por forte crescimento operacional no 1T23

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, anunciou nesta segunda-feira (15) os resultados operacionais e financeiros do primeiro trimestre de 2023, com destaque para o crescimento de 50% na receita em relação ao mesmo período de 2022, alcançando R$293 milhões, consolidando forte evolução operacional. No acumulado dos últimos 12 meses, a receita totalizou R$ 1,2 bilhão, o que representa um aumento de 46% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O aumento das vendas brutas foi da ordem de 22% na comparação com o 1T22, chegando a R$ 301,5 milhões, o que indica um crescimento de R$ 54,3 milhões. No acumulado de 12 meses, a Gafisa atingiu R$1,2 bilhão em vendas, o que representa um crescimento de 41% ou R$383,6 milhões em comparação ao mesmo período do ano anterior.

As vendas líquidas somaram R$285,1 milhões no 1T23, com aumento de 22% em relação ao 1T22. No acumulado de 12 meses as vendas líquidas totalizaram R$1 bilhão, representando um crescimento de 49% ou R$280,1 milhões em comparação com o mesmo período do ano anterior

Sheyla Resende, CEO da Gafisa, destaca o momento de consolidação da companhia: “Todos os dados divulgados nesse primeiro trimestre corroboram com o cenário que estamos vivendo hoje na empresa. Temos uma estratégia estruturada para o ano de 2023, envolvendo 4 pilares: consolidação do alto padrão, experiência do cliente, melhorar ainda mais o desempenho operacional de vendas e o foco na melhoria dos indicadores financeiros. Todos os pilares se concretizam nesse trimestre”, detalha a executiva.

Edmar Prado Lopes Neto, CFO e diretor de RI da Gafisa, faz uma análise financeira da posição da companhia frente ao mercado: “Avaliando a trajetória em si, tivemos um trimestre positivo. O 1º tri de 2023 foi marcado por um incremento importante de vendas, uma boa execução de projetos e com uma relevante diluição de despesas acontecendo, mas com o resultado financeiro impactando negativamente em função da alta taxa de juros. Esse resultado demonstra que a companhia está conseguindo ser mais eficiente, diluindo despesas na medida que cresce. Atingimos um outro patamar de receita e tamanho e essa narrativa aponta para um futuro de indicadores ainda melhores”.

Estoque — Os números de estoque apresentaram redução de 14% no período frente ao último trimestre do ano anterior, totalizando R$ 2,2 bilhões. Desse total, os empreendimentos de alto e médio-alto padrão correspondem a 81%, sendo que 97% deles estão concentrados no Rio de Janeiro e em São Paulo. No 1º trimestre de 2023, a Gafisa entregou o empreendimento Stratos Itaim, localizado na cidade de São Paulo e VGV correspondente de R$ 161 milhões.

Landing Bank – A Gafisa encerra o trimestre com um landing bank equivalente a R$ 11,8 bilhões, o que significa um grande ativo para a companhia, conforme explica o vice-presidente de Incorporação e Negócios, Luis Ortiz. “Temos a potencialidade de lançar projetos muito relevantes. São irreplicáveis, por conta da localização muito diferente e arquitetos renomados. Temos um pipeline de contratos assinados que em breve serão landing bank. No segundo semestre vamos anunciar aquisição de novos terrenos, endereçando os lançamentos para 2024”, detalha.

Demais resultados financeiros

O bom desempenho nos lançamentos de novos projetos pode ser observado nas Receitas a Apropriar que atingiram saldo de R$663,7 milhões no trimestre, representando um aumento de 122,6% (R$365,5 milhões) na comparação com mesmo período do ano anterior. Essa performance resultou em uma margem bruta a apropriar de 32,6%.

O lucro bruto ajustado foi de R$79,3 milhões no trimestre, com margem bruta ajustada de 27,1%. Esse resultado representa uma evolução importante frente ao trimestre anterior, com18,8% de margem. O lucro bruto foi de R$30,1 milhões no trimestre, com margem de 10,3%.

O saldo total de recebíveis registrou R$1,4 bilhão ao final do primeiro trimestre de 2023, representando um aumento de 71,0% e R$ 608,2 milhões. Do total, R$ 663,7 milhões correspondem a recebíveis a apropriar e R$801,0 milhões representam os recebíveis no balanço segundo o método PoC. O cronograma de recebimento prevê R$797 milhões em 2023 e R$668,3 milhões a partir de 2024.

O diretor financeiro (CFO) e de Relações com Investidores (DRI), Edmar Prado, avalia a trajetória de forma muito positiva. “Em resumo, tivemos um trimestre marcado por um incremento importante de vendas, uma boa execução de projetos, diluição de despesas acontecendo, apesar de um ônus financeiro pesando um pouco e de um cenário financeiro desafiador”, finaliza.