Como serão os apartamentos do futuro?

Há algumas décadas, o desenho animado sobre os Jetsons trazia no imaginário das crianças – os adultos de hoje – como seria a vida no futuro: completamente tecnológica, com carros que transitam pelos ares e se transformam em pastas compactas de trabalho, apartamentos que funcionam com simples toques em botões. Mas, quando se atenta aos dias atuais, a rotina espacial do cartoon não condiz com a realidade que sinaliza para o apartamento do futuro, que, aliás, tem traços já muito fincados no presente. Silvio Kozuchowicz, CEO da incorporadora SKR, afirma que o apartamento do presente já dispõe de grande parte do que já se imaginava nos últimos anos em termos de tecnologia. “Ele já atingiu um patamar de digitalização no que diz respeito ao papel do celular, à Inteligência Artificial, Internet das Coisas, entre outros quesitos. A tecnologia é um fio condutor que alinha as tendências, mas o apartamento do futuro vai além disso”.

Na visão de Silvio, esse conceito hoje está mais ligado aos princípios de vida das pessoas do que necessariamente com as questões tecnológicas. “Ele não é aquele imóvel que conta com uma cama que tem um botão que você aperta e se transforma em um sofá. Atualmente, o apartamento do futuro está mais ligado com à sustentabilidade, com a evolução das normas de durabilidade, segurança, conforto acústico e térmico. Ou seja, tudo o que pode melhorar a vida e assegurar a nossa paz”, reflete o CEO da construtora.

O mobiliário do apartamento tem design adequado, mas traz uma grande preocupação de seus moradores quanto à origem de seus materiais e reaproveitamento, assim como com os projetos imobiliários. “As pessoas estão percebendo que existe um custo social no consumo das coisas. Por isso, a unidade terá poucas peças, porém bem trabalhadas, ergonômicas, politicamente corretas e sustentáveis e que conversam entre si”, enfatiza Silvio.

Com os pés no futuro, os empreendimentos dos dias atuais já trazem três aspectos importantes que guiam o morar do futuro: a interação, o compartilhamento e os serviços. Com um forte DNA voltado na busca por mudanças possíveis no modo de vida, a SKR sempre pensou à frente em seus projetos. Nos últimos anos, desenvolveu edifícios que se relacionam com a cidade de forma mais aberta, criando áreas privativas, mas também públicas e semi-públicas. “Nós passamos a fazer prédios menos engaiolados, com acessos mais fluidos, mas isso não quer dizer que não sejam seguros”, diz Silvio.

Um dos grandes exemplos de “pé no futuro” da SKR é o empreendimento MOOU, que está sendo entregue pela incorporadora, com apartamentos de 1 e 2 dormitórios. O local se destaca em vários pontos, como a integração das áreas comuns, com pés direito alto e altamente equipadas, além da presença de uma praça e comércio local. “Nós nos preocupamos em criar ambientes de alta qualidade, com espaços integrados multiuso, nos quais as pessoas podem ficar trabalhando, batendo papo ou passeando”, explica o CEO. “Não adianta ter o apartamento do futuro sem ter o condomínio do futuro”, complementa.

Essas áreas possibilitam ao morador fazer delas a extensão da sua casa no seu dia a dia. “Não entregamos somente uma sala de ginástica. Equipamos o espaço com aparelhos de última geração, pesos com design ergonômico, som ambiente de acordo com a playlist do morador, além de elementos que permitam às pessoas terem aulas virtuais. Há acesso direto para o jardim, com mesas nas quais elas podem colocar seu notebook e trabalhar, com serviço de wi-fi liberado para uso”, ressalta Silvio.

Já nos espaços privativos -nas unidades – a integração dos espaços é um dos destaques, com a criação de cozinhas abertas que fazem parte do living e a criação de divisórias – como portas de correr, por exemplo – que separam os ambientes, tornando-os compartimentados quando necessário. “O design já sendo implementado não somente pelo mobiliário, mas pelas características dos apartamentos que são multiuso”, reforça Silvio.

Outro aspecto importante que traduz o condomínio do presente/futuro é o edifício como núcleo de recepção e expedição de produtos. A Construtora instala, nos empreendimentos, pontos de consumo de conveniência para que os moradores, através das ferramentas de tecnologia, inseridos na entrega do empreendimento (Compass), possam fazer compras básicas dentro do próprio condomínio (como se fosse uma loja de conveniência mesmo). “O local tem um preparo específico para os moradores receberem o delivery, suas encomendas e seus prestadores de serviço sem precisar sair de casa. Ou ele pode descer na área comum e consumir um refrigerante, por exemplo, que estará disponível na escala certa”, aponta o CEO.

O MOOU conta com diversos serviços como diferenciais como a presença de lockers na recepção, serviço de locação de bikes elétricas, aluguel de carro compartilhado, lavanderia profissional, ponto de abastecimento para carros elétricos em cada unidade de garagem, link de internet de alta velocidade no edifício, aquecimento das piscinas, projeto de sustentabilidade customizado específico já implementado no condomínio para lixo, recicláveis e compostagem, entre outros. “Faremos palestras sobre como operacionalizar esse projeto de sustentabilidade para que o prédio possa acontecer conforme o planejado”, conclui Silvio.