Os financiamentos imobiliários estão em alta. Dados do Boletim Crédito de dezembro de 2020, estudo conduzido pelo Centro de Pesquisa em Economia Regional da FUNDACE, apontam crescimento de 3,3% e 4,6%, nas médias nacional e estadual, respectivamente. Entre os municípios analisados, destaque para Sertãozinho (14,6%) e Araraquara (12,8%) e na Região Metropolitana de Ribeirão Preto e na própria cidade, houve elevação de 5,5% e 2,7%, respectivamente.
O cenário positivo, que tem relação com a baixa histórica da taxa Selic, pode ser confirmado pela Felí, startup de Ribeirão Preto que atua como correspondente bancário digital e que completa um ano 2021.
Para Fernanda Machado, co-founder da Felí, embora apresente alta, todos os trâmites, validações e documentos envolvidos no processo podem apresentar inúmeras dificuldades para obtenção do crédito e, às vezes, até desestimular as pessoas a procurarem opções para conseguir um financiamento.
Com um time com experiência de mais de nove anos na área, a Felí foi fundada em janeiro de 2020 exatamente para tornar a vida de quem deseja obter um financiamento imobiliário mais ágil e fácil, uma experiência descomplicada e feliz. Daí a inspiração para o nome da startup que tem uma base sólida no setor imobiliário por pertencer a um grupo que tem entre suas empresas construtoras de destaque como a Bild Desenvolvimento Imobiliário e a Vitta Residencial.
“Tivemos um ano intenso e surpreendente de trabalho mesmo em um cenário de vulnerabilidade na saúde que impôs algumas limitações. Nossos números nos mostram o setor aquecido: foram mais de meio bilhão de reais em crédito disponibilizado em 2020. Mas mais do que números, sabemos que realizamos o sonho de pessoas e famílias e que facilitamos o dia a dia delas. com nossas tecnologias e processos, e com nosso time de especialistas engajados na solução de qualquer dificuldade dos clientes relacionadas a aprovação de crédito”, explica Fernanda.
Facilidade digital, experiência que conecta pessoas ao sonho da moradia – Um dos principais diferenciais da empresa é a facilitação do passo a passo burocrático para aprovação de crédito. As tecnologias próprias, desenvolvidas pela empresa, garantem um processo mais assertivo.
“Muitas vezes uma pessoa em busca de financiamento tem o crédito negado pelo banco e não sabem o porquê, o que leva as pessoas a desistirem. Outras vezes a parte processual, de documentos e análise é tão desgastante que gera até mesmo um trauma. E não precisa ser assim. E conseguimos mostrar que não é”, avalia a executiva.
Hoje a Felí conta com uma plataforma própria, totalmente digital, para análise documental. O objetivo foi justamente investir em ferramentas que facilitam o dia a dia do cliente e de incorporadoras, construtoras e imobiliárias que precisem de assessoria de crédito imobiliário e repasse.
“Do momento da busca pelo crédito até a aprovação do financiamento, quase todo processo pode ser feito de forma digital, com uma economia de tempo e também de custos considerável. Em muitos casos, a aprovação pode ser feita em duas horas e o repasse em 30 dias. Isso não é uma regra, mas evidencia como o serviço é ágil devido às tecnologias desenvolvidas internamente. E o mais gratificante é ver quando as pessoas conseguem o crédito depois de tentativas frustradas e saem realmente felízes e realizadas”, complementa.
Ferramentas que auxiliam a jornada do cliente – Em apenas um ano atuando como uma startup, a empresa já desenha novos produtos, que serão lançados em breve, além de disponibilizar, de forma gratuita, ferramentas que auxiliam a jornada das pessoas que já possuem um financiamento, mas que podem melhorar condições de pagamentos de taxas e parcelas.
É o caso da Calculadora de Economia de Juros Portabilidade. Voltada para pessoas que tem um financiamento ativo de um imóvel pronto, anterior às baixas dos juros, a ferramenta realiza uma simulação que indica taxas que podem ser mais atrativas em diferentes bancos, e assim, é possível realizar o movimento que se chama ‘portabilidade do financiamento imobiliário’, com o grande objetivo de reduzir os valores do financiamento anteriormente contratado.
“Existem casos de pessoas que pagam taxas próximos a 12%, 13% ao ano, que poderiam estar pagando abaixo de 6,99%”, comenta Fernanda.
“Esta portabilidade vai seguir os mesmos critérios da primeira contratação. Então, se o cliente segue tabela PRICE, ela vai se manter na PRICE. A quantidade de parcelas também não muda. O que muda é a taxa de juros, que serão menores, gerando parcelas menores e um saldo devedor menor.
A portabilidade pode ser feita no mesmo banco ou o interessado pode mudar de banco”, explica a especialista, que acrescenta:
“Em uma simulação, uma pessoa que financiou um imóvel que vale R$ 310 mil com juros de 9,14% ao ano e vai pagar em 346 meses, o valor total ao final do financiamento vai ser em torno de R$ 371 mil. Com a portabilidade e calculando com juros de 6,99% ao ano que é hoje praticado no mercado, o valor final pode chegar a R$ 320.312. É uma economia de quase R$ 51 mil, reduzindo praticamente R$ 200 no valor das parcelas e uma economia anual de R$ 2.4 mil”, diz.
Todo o processo pode ser feito diretamente pela pessoa interessada junto ao seu banco, entretanto, a Felí, como correspondente bancário digital, tem expertise nos trâmites internos dos bancos e consegue acelerar o processo, que passa inicialmente por quatro etapas: o primeiro deles é a pré-análise de toda documentação do primeiro financiamento para saber se o cliente é apto à portabilidade.
O segundo, é a aprovação do novo crédito, consultando as possibilidades de pagamento. Na sequência, a contratação do novo crédito e, por fim, o registro do novo contrato.
A ferramenta é gratuita e está disponível em