A marca de tintas Suvinil anuncia nova fase do seu programa de aceleração de startups, o Fora da Lata, criado em parceria com a Liga Ventures, plataforma que conecta grandes empresas a startups. O projeto, que alcançou sucesso desde suas primeiras edições, evolui na estratégia de se aproximar do ecossistema de startups, abrindo inscrições para uma nova onda de colaboração, com soluções que contribuam e possam gerar inovação para o negócio.
Para a edição 2021, que será lançada no próximo dia 4 de maio, Suvinil Fora da Lata terá quatro meses de duração e passa a integrar o OPEN LIGA, ferramenta que potencializa as conexões entre empreendedores e empresas, e que irá relacionar a marca à uma frente vertical focada no segmento de Construtechs. Por meio do OPENLIGA, a Suvinil escolhe temas de interesse em inovação e passa a ter acesso a uma programação exclusiva para se relacionar com startups, acompanhar tendências do seu setor e, ainda, trocar melhores práticas de inovação aberta com seus pares no mercado, contando com o apoio e curadoria do time de especialistas da Liga Ventures.
“A Suvinil é um dos grandes nomes do mercado de tintas brasileiro e faz parte do grupo BASF, considerado hoje o maior nome da Indústria Química. Tê-los hoje como nossos parceiros, contribuindo para o desenvolvimento do ecossistema de inovação é muito gratificante, pois mostra que cada vez mais empresas acreditam no potencial de crescimento do setor através da aproximação com startups. Acreditamos que ambas as parcerias terão ótimos resultados”, afirma Rogério Tamassia da Liga Ventures.
Lançado em 2019, o programa passou por dois ciclos de aceleração, apresentando oito startups selecionadas, mais de 800 inscritas, quase 50h de mentoria, e cerca de 300 pessoas impactadas, entre colaboradores e especialistas, envolvidos desde a primeira edição. As escolhidas receberam mentoria de profissionais da BASF, da Suvinil e da Liga Ventures. Esses especialistas atuaram na orientação da implantação dos projetos pilotos, no estabelecimento de metas e nos feedbacks, visando avanço dos projetos dentro da Suvinil e desenvolvimento das startups.
“Com as edições iniciais do Fora da Lata, percebemos o quanto o programa ajuda a fomentar a cultura de Inovação dentro da Suvinil, recrutando startups para nos ajudar a resolver desafios do negócio e gerar resultados. Hoje, com experiência acumulada, entendemos que o OPENLIGA, vertical adicional da Liga Ventures, pode tornar nosso foco em inovação aberta ainda mais abrangente, alimentando o pensamento de inovação ao longo de todo ano, nos colocando próximos das tendências e acontecimentos no segmento de Construtechs. Neste terceiro ciclo do projeto, a Suvinil está ainda mais antenada e próxima do ecossistema das startups”, explica Carolina Greenblat, Gerente Sênior de Insights e Inovação da Suvinil.
Mais uma vez, a Suvinil se movimenta em uma proposta de fortalecimento da engrenagem de startups, dando apoio às voltadas para a inovação, tecnologia e economia criativa, buscando cocriar soluções inovadoras, firmar parcerias de valor e gerar transformações positivas no setor. Fique de olho nas inscrições e acompanhe os detalhes do programa de aceleração, acessando o site do Suvinil Fora da Lata.
A Yuca, startup que oferece soluções de moradia de ponta a ponta, em parceria com a Engetécnica, incorporadora com mais de 2 milhões de metros quadrados construídos ao longo de seus 47 anos, vai lançar seu primeiro full building, edifício cuja construção está sendo parcialmente financiada pela Yuca e que será majoritariamente operado pela proptech para locação. O projeto consiste em um novo modelo de financiamento para incorporadoras de pequeno e médio porte, onde a Yuca viabiliza a obra e a acelerar as vendas, oferecendo diversificação nos modelos de moradia disponíveis para seus inquilinos e aumentando a rentabilidade do negócio.
As duas empresas uniram seus conhecimentos no desenvolvimento do prédio com novo conceito para a cidade de São Paulo. A Yuca adquiriu 21 unidades do edifício através de seu fundo de investimento imobiliário (YUFI11), investindo R﹩12 milhões em compra e reforma para transformá-las em apartamentos Yuca. Além do gerenciamento das próprias unidades, a proptech também está a cargo de administrar a locação de outras 18 unidades de propriedade da Engetécnica por um período de 60 meses, totalizando 39 unidades e 53 quartos sob gestão. Nesses casos, a Engetécnica também entra com um investimento de R﹩1 milhão para adaptar os apartamentos ao modelo Yuca. Este formato de operação centralizada em edifícios com a identidade padronizada da Yuca possibilita maior eficiência operacional, resultando em obras de até 3 meses para os imóveis, e na compra de materiais até 30% mais baratos.
Baseada em suas constantes análises estatísticas, a Yuca levantou dados essenciais de mercado para a concepção do novo modelo de full building, desde detalhes na construção do edifício, até as principais características que os apartamentos precisam ter para oferecer uma experiência de moradia de qualidade aos novos moradores por um pacote mensal justo: “Com esse projeto, expandimos a possibilidade de fazer parcerias com incorporadoras, representando uma boa rentabilidade para os investidores, além de diversificar os produtos que oferecemos para os inquilinos e proprietários”, comenta Rafael Steinbruch, head de Real Estate e co-founder da startup.
A parceria apostou na Vila Madalena, um dos bairros mais efervescentes da cidade, para o primeiro lançamento de unidades em grande volume da Yuca. Além das comodidades comuns a condomínios modernos, como academia, salão de jogos e lavanderia, o projeto investiu em um propósito que reúne sustentabilidade e conforto. O edifício conta com energia renovável, composteira, horta coletiva, grab and go (loja express com gastronomia de qualidade) e é pet friendly. Embalado pela da atmosfera cultural da região, o prédio fomenta produções locais com design 100% brasileiro, viabilizado pela Galeria Yuca, que incentiva artistas independentes, custeando a produção de quadros para decorar as unidades e os espaços comuns. As unidades entram em operação no segundo semestre de 2022 e a proptech prevê de 4 a 6 meses para ter as 39 unidades locadas. “Ao apostar no modelo full building, pretendemos expandir para o Brasil inteiro e eventualmente para América Latina. Com um conceito de moradia de qualidade e a longo prazo, o intuito é disponibilizar esse privilégio para a maior quantidade de pessoas possível”, pontua Paulo Bichucher, COO e co-founder da Yuca.
Como em todas as moradias sob gestão da Yuca, os serviços oferecidos traduzem a proposta da proptech com residências de qualidade e soluções descomplicadas de moradia. As unidades serão entregues prontas para morar, reformadas, equipadas e mobiliadas. Além disso, os moradores pagam um pacote fixo de aluguel, que contempla condomínio, IPTU, contas de água, luz e gás, incluindo internet, manutenção constante e limpeza dos quartos. “Não somente uma casa, a Yuca oferece moradia e a experiência de um lar a novos habitantes de São Paulo, com conforto e democratização, buscando levar essa experiência para cada vez mais pessoas”, finaliza Eduardo Campos, CEO e co-founder da proptech.
Startup referência em soluções de moradia de ponta a ponta anuncia captação via crowdfunding com rentabilidade alvo de 18.9% a.a. em cotas a partir de R$ 10 mil
Após um ano de pandemia e com todas as oscilações do mercado imobiliário, o modelo de negócios da Yuca, startup referência em soluções de moradia de ponta a ponta, segue em ascensão para investidores no setor. A proptech anuncia a abertura da quarta captação com a Bloxs Investimentos, plataforma de crowdfunding pioneira em investimentos alternativos do Brasil, que opera 100% online e com regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A rodada tem o objetivo de alcançar até R$2,3 milhões para a aquisição de três apartamentos na capital paulista, nos bairros de Moema, Bela Vista e Brooklin. Estes serão reformados, mobiliados e equipados para locação sob gestão da Yuca, traduzindo o propósito da startup de soluções de moradia 360.
Com cotas a partir de R$10 mil, a oferta tem expectativa de rendimentos mensais de 0,56% e rentabilidade alvo (TIR) de 18.9% a.a, considerando a venda dos imóveis após 2 anos. A alternativa de investimento projeta um rendimento anual de 6,7% a.a e faz parte da proposta da Yuca de garantir aos investidores opções de ativos distintos daqueles aplicados em bancos, descomplicados e com rápido retorno por meio da captação coletiva. Para dar segurança aos players do mercado, o próprio fundo de investimento imobiliário da Yuca é um potencial comprador dos imóveis ao final do segundo ano de operação.
“É essencial, como proptech, oferecer essa multiplicidade de opções de investimentos e produtos para o setor imobiliário. A captação por meio de crowdfunding em parceria com a Bloxs se mostrou uma importante opção de retorno ágil, com risco baixo e livre de burocracia”, pontua o cofundador e Head de Real Estate da Yuca, Rafael Steinbruch.
De acordo com Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, há um leque de oportunidades para quem quer investir no setor de imóveis, paralelo a isso existem muitos investidores olhando para esse mercado e investindo por meio das plataformas de crowdfunding. “Os investimentos alternativos passaram a cumprir um papel fundamental na composição das carteiras dos investidores e mesmo com os riscos presentes, são uma das melhores opções. Muito desse movimento se deu pela sua popularidade e principalmente de plataformas como a Bloxs, considerada o melhor caminho para conectar investidores que desejam rentabilidade e diversificação do novo perfil de empreendedores que buscam acesso ao mercado de capital como o da Yuca para diversificar seu portfólio”, explica Souto.
Ao adquirir uma ou mais cotas da nova oferta de Equity (título conversível em participação) da Yuca, os novos investidores passam a ser acionistas da SPE (Sociedade com Propósito Específico), empresa criada exclusivamente para ser proprietária dos imóveis a serem reformados e geridos pela startup. A parceria entre a Yuca e a Bloxs Investimentos já promoveu outras 3 ofertas em menos de um ano, captando quase R$5 milhões no total e refletindo a necessidade do mercado em oferecer uma proposta de baixo risco e retorno atrativo para novos perfis de investidores.
Plataforma, que alia hospitalidade e tecnologia, expande presença no mercado e amplia opções apartamentos de hotéis e resorts no país
Após três meses de operações, a MIGRO, primeira rede de apartamentos do Brasil que alia hospitalidade e tecnologia, segue em franco processo de expansão das atividades e anuncia que já atingiu a disponibilidade de 1.500 hotéis em 295 cidades brasileiras. A plataforma tem o objetivo de alavancar a receita de empreendimentos hoteleiros, proprietários e investidores de imóveis para renda, destacando segmentações para facilitar a forma de fazer reservas para esse tipo de modalidade.
“O número expressivo de hotéis cadastrados em nosso sistema em tão pouco tempo indica que estamos no caminho certo e, acima de tudo, que os empreendimentos hoteleiros reconhecem o nosso negócio como um importante aliado para a geração de receitas de forma segura, moderna e ágil”, comemora Sergio Assis, CEO da MIGRO.
O mapa que mostra a presença da MIGRO no país aponta a região Sudeste na primeira colocação, com 602 hotéis cadastrados em 124 cidades. Na segunda posição, o Nordeste aparece com 446 bandeiras hoteleiras em 71 cidades, seguida pelo Sul, com um total de 306 empreendimentos em 64 cidades. Na quarta posição, o Centro-Oeste conta com 127 hotéis em 21 cidades, e a região Norte encerra a lista com 65 registrados em 15 cidades.
A startup, que em parceria com uma fintech, disponibiliza mais de R$ 150 milhões para os proprietários (pessoas físicas) que fazem gestão própria dos apartamentos localizados em hotéis, flats, resorts, casas e villas, a MIGRO Home, para que possam modernizar as unidades, conta com uma relação privilegiada de empreendimentos hoteleiros.
Para cada proprietário estão disponíveis até R$ 3 milhões, desde que o solicitante atenda às exigências necessárias.
Integrado ao portal, o site da MIGRO Home permite aos proprietários simularem financiamentos para os imóveis que desejam incorporar à plataforma.
Negócios DA MIGRO
A empresa conta com quatro frentes de negócios: MIGRO Room, MIGRO Home, MIGRO Condo e MIGRO Management Hotel.
A MIGRO Room oferece apartamentos localizados em alguns dos melhores hotéis e resorts do Brasil de acordo com o ranking do TripAdvisor de cada destino.
Neste caso, em uma ponta temos redes e hotéis independentes que vão divulgar suas unidades, utilizando a plataforma como um novo canal de reservas, e, do outro, o viajante 4.0, a lazer ou a negócios, que busca uma opção de hospedagem diferenciada e de qualidade em um site confiável.
Por sua vez, o MIGRO Home oferece locação de apartamentos, casas e villas, apenas em estruturas com serviços hoteleiros, localizados em hotéis, flats, resorts e condomínios, conectando proprietários e viajantes de maneira prática e segura para aluguel de curta temporada, além de ficar responsável por sua administração. Todas as unidades contam com serviços hoteleiros e suporte durante a utilização, prevalecendo o lado humano no atendimento 24 horas aliado às facilidades geradas pela tecnologia.
Investidores e proprietários de empreendimentos hoteleiros contam ainda com o MIGRO Condo, responsável pela gestão moderna e ágil de condomínios e contribuindo para uma valorização ainda maior do patrimônio, e o MIGRO Management Hotel, com uma administração preparada para apresentar soluções inovadoras ao estabelecimento, com uma gestão integrada e estratégica.
Conceito
Com o slogan “MIGRO para hospedar. MIGRO para alugar”, a startup tem seu nome originado no verbo migrar, ou seja, mudar, e traz em sua essência o fato de que hoje os viajantes migram de um lugar para outro em busca de novas culturas, conhecimento, aprendizado e experiências.
Conheça mais, cadastre a sua unidade hoteleira ou faça a sua reserva em migro.com.vc.
Sergio Assis tem mais de 30 anos de experiência no mercado de hospitalidade, tendo atuado em grandes redes hoteleiras, como é o caso da Blue Tree Hotels, Bourbon Hotéis & Resorts e Transamerica Hospitality Group. Com MBA em Gestão Estratégica pela Universidade de São Paulo e extensão internacional na University of Central Florida, também esteve à frente de consultorias no setor antes de fundar a MIGRO.
Mirando arquitetos e designers Vobi chega ao mercado para digitalizar o segmento e foca em soluções de gestão para profissionais
A Home Hero, marketplace para reformas que atuava desde a criação do projeto de arquitetura até a gestão da obra, anuncia sua mudança para Vobi. A plataforma SAAS tem como objetivo empoderar pequenos profissionais do setor, como arquitetos e designers, sanando problemas que afetam produtividade e faturamento, enquanto os prepara para o “novo normal”. Diante dessa transformação, em 2021 a startup pretende atingir R$ 300 milhões em projetos geridos através da plataforma.
“Percebemos que os mais de dois mil parceiros da Home Hero estavam sobrecarregados em tarefas manuais e repetitivas, utilizando papel e no máximo o excel como principal ferramenta de trabalho. Então eles não conseguiam ter tempo para focar nas suas atividades core e crescer os seus negócios. Foi aí que enxergamos a oportunidade de ajudar esses pequenos empreendedores e também ampliar o nosso impacto no setor, aproveitando o nosso know-how e estrutura tecnológica”, explica Ythalo Silva, CEO da Vobi.
Em fase beta desde outubro de 2020, a Vobi foi lançada publicamente no fim de janeiro e já possui cerca de mil usuários, muitos deles antigos parceiros de negócio na Home Hero. Desde outubro, a plataforma vem crescendo 50% a cada mês, e ainda, existem mais de 5 mil profissionais de todo o Brasil aguardando na fila de espera. “Apenas quem tem um convite pode se tornar um usuário e, somente de janeiro até metade de fevereiro houve um aumento de 200% nas solicitações de convites”, comenta Ythalo.
Quando o profissional recebe a liberação para utilizar a plataforma, ele paga um valor de até R$49 por mês e consegue gerenciar e centralizar todas as etapas de um projeto de forma online e intuitiva. É possível, por exemplo, criar orçamentos de forma mais automatizada acessando um catálogo com mais de 50 mil produtos, listas de compras online, gerenciar pagamentos e, inclusive, dar acesso aos seus clientes finais para que eles possam acompanhar tudo de suas casas ou escritórios.
“Agora, além deles terem mais tempo disponível, eles também conseguem oferecer uma experiência melhor e mais completa para seus clientes, visto que diferente do processo tradicional, que dá maior margem ao erro, a ferramenta traz mais controle e transparência para todos os envolvidos no processo. Em uma indústria atrasada em tecnologia, competitiva e com uma reputação de atendimento ao cliente historicamente ruim, quem utiliza a Vobi acaba saindo na frente”, conclui o CEO.
É possível solicitar o convite por meio do próprio site www.vobi.com.br ou via indicação de um amigo que já utilize a Vobi – nessa última você consegue “pular” a fila de espera.
A Vobi foi fundada em 2020 por Ythalo Silva (CEO), Fabio Witt (CPO), Murilo Freitas (CTO) e Guilherme Guerra (COO), ex-sócios da MAR ventures, fundo que tem no portfólio empresas como Remessa Online, Modiax e Finpass.
Em operação há mais de quatro anos, a Uotel anuncia o rebranding da marca, com mudança de nome para NOMAH e recebe um aporte de R$50 milhões da Loft. O montante será utilizado nos próximos três anos para aperfeiçoar a área de tecnologia e potencializar a expansão de unidades. Nesta nova etapa, a startup quer oferecer apartamentos para quem precisa de flexibilidade no tempo, praticidade na vida e conforto na experiência em estadias e moradias flexíveis. Além disso, NOMAH deseja reforçar a missão de revolucionar a gestão de ativos imobiliários através da tecnologia, transformando espaços e potencializando investimentos. NOMAH representa liberdade e flexibilidade, como expressão de um dos maiores desejos do momento: ser dono do seu tempo, com liberdade para viver como faz sentido agora.
A empresa tem como proposta oferecer soluções de ponta a ponta a investidores imobiliários, potencializando a rentabilidade dos ativos residenciais. NOMAH trabalha com investidores institucionais que desejam investir em ativos residenciais de renda, (alavancados pela baixa nas taxas de juros) e incorporadoras, através de parcerias para gestão dos ativos de seus clientes. A NOMAH cuida desde a pagadoria de contas e manutenção dos apartamentos até a gestão de todas as locações flexíveis, trazendo tecnologia e eficiência para todas as unidades.
Fundada em 2016, por Thomaz Guz e Fabio Bertini, a empresa surgiu da percepção dos sócios sobre as possibilidades de hospedagens. De um lado havia opções de hotelaria, em sua maior parte, caras, com serviços que muitas vezes não eram utilizados e com ambientes que transpareciam a frieza de um hotel. Por outro lado, havia opções de aluguéis de casas direto com o proprietário, mas que não ofereciam um serviço padrão e o usuário nunca sabia o que iria encontrar. Com isso, veio a motivação de oferecer ao cliente uma nova alternativa, disponibilizando a locação de apartamentos residenciais de maneira flexível, com padrão, qualidade e permitindo que o cliente possa escolher apenas os serviços que de fato quer usar.
“O conceito de locação flexível ainda é pouco explorado e queremos que todo mundo conheça e tenha acesso a este tipo de serviço, esta é nossa grande paixão e desafio. Acreditamos que nosso forte diferencial é permitir que nossos clientes tenham acesso à um apartamento confortável em poucos cliques, em um processo com pouco atrito, de maneira flexível, utilizando as unidades NOMAH da forma que faz mais sentido para ele, seja em termos de uso, localização, tempo de estadia (1 dia ou meses) ou serviços a serem utilizados, sempre com o apoio da tecnologia, desde a reserva até a saída, oferecendo a melhor experiência possível ao usuário. Isso é praticidade”, explica Thomaz Guz, CEO da startup.
Como funciona
A empresa trabalha tanto com estadias short stay, como longstay. Antes da pandemia, a média de diárias dos usuários no modelo short stay era de 2 dias, hoje são 4 a 5 dias. Por outro lado, este ano já mostrou que 15 a 20% do portfólio da startup está alugado no modelo long stay, um aumento de 300% de janeiro para fevereiro na locação desta modalidade mais longa e registrando uma tendência de crescimento, já que hoje algumas pessoas podem ficar mais tempo longe de casa, por conta do home office.
As unidades NOMAH variam de tamanho e também precificação. Os apartamentos vão de 20 a 75m² e estão em diversos bairros de São Paulo, desde a zona sul, como a Vila Nova Conceição, até o centro da cidade. “Quando falamos em short stay temos um ticket médio de R$200,00. Já no long stay, o aluguel mensal fica em torno de R$4.000,00 com todas as contas pagas, como condomínio, IPTU, água, luz, atendimento 24h e internet. Além disso, as duas modalidades têm acesso aos serviços adicionais de fornecedores parceiros dentro da nossa plataforma, como limpeza e café da manhã, sob demanda”, explica. O CEO também conta que a startup investe em inteligência de preço, que analisa os valores de acordo com demanda e concorrência para precificar as unidades e oferecer ao cliente o valor mais justo.
O setor e as perspectivas da startup
Com a redução da taxa de juros do Brasil em patamares históricos, o investimento para renda residencial ganhou muita atratividade frente aos investidores, com cada vez mais espaço. Nos Estados Unidos é um mercado enorme e no nosso país temos um potencial imenso de crescimento. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), estima-se que o mercado imobiliário terá um crescimento entre 5% e 10% em 2021, em relação ao ano passado. “O novo posicionamento da NOMAH acompanha o movimento do mercado, trazendo como propósito a melhoria do setor imobiliário, com um mindset ambicioso de expansão, usando como principal aliado a tecnologia para sustentar o negócio e beneficiar os clientes, que também recebem uma nova forma de se hospedar e morar na cidade”, explica.
No início de 2020, a empresa possuía 200 unidades sob gestão. Atualmente, são 400 apartamentos sob administração em São Paulo e mais 200 que estão para entrar em operação. A startup visa chegar a 1.200 unidades, inclusive em outras capitais, até o fim de 2021. A NOMAH quer transformar as moradias flexíveis em experiências práticas, confortáveis e tecnológicas, tudo isso dentro de ambientes inspiradores e modernos.
Segundo Fabio Bertini, co-fundador e responsável pela área de Arquitetura e Engenharia da NOMAH, desde o primeiro apartamento sob administração da empresa a experiência do cliente sempre foi prioridade. “Para isso, temos um olhar especial tanto na operação quanto nos projetos, que trazem nos detalhes da arquitetura dos apartamentos, itens de alta qualidade e sensação de aconchego. Desde uma ótima cama para descansar, ducha incrível, layout inteligente, até uma iluminação agradável. Tudo é planejado para que o cliente tenha uma experiência diferenciada e padronizada nos apartamentos NOMAH para que não tenha surpresas ao chegar no imóvel”, conta Bertini.
“O propósito da NOMAH é oferecer conforto inteligente para os clientes e mais rentabilidade e conveniência aos investidores. Trabalhando sempre com canais diversificados, com precificação inteligente e atendendo os dois públicos de inquilinos B2C e B2B”, complementa o CEO. Segundo Guz, a NOMAH quer ser uma referência nesse tipo de experiência, do cliente poder alugar espaços de maneira flexível, trazendo ao mesmo tempo uma solução aos investidores imobiliários.
NOMAH como um ativo residencial
Para expandir, a NOMAH aposta em dois parceiros: o primeiro deles são os investidores institucionais, fundos de investimentos e investidores imobiliários que já possuem apartamentos como ativos, mas que não tem a melhor gestão possível. Portanto, a ideia é que a startup potencialize a rentabilidade desses ativos oferecendo ao cliente final padronização e conforto, aumentando a atratividade do imóvel. E por outro lado, na parceria com as incorporadoras a startup faz contratos de exclusividade, permitindo que a incorporadora ofereça aos seus clientes a solução completa de gestão NOMAH, sem dor de cabeça.
A startup oferece aos investidores uma solução completa. “Ao fechar a parceria com a NOMAH, desenvolvemos o projeto do apartamento, fazemos o levantamento dos valores da obra junto às empreiteiras parceiras e o investidor precisará apenas aprovar e pagar o valor da reforma pela padronização. Em seguida, administramos tanto a obra quanto as estadias nos apartamentos já com tudo que o imóvel precisa para receber os clientes”, pontua Guz.
Outra classe de ativos que a NOMAH tem visto que também faz sentido é o retrofit (processo de modernização de um empreendimento) em hotéis, flats e até prédios comerciais, os transformando em residenciais e potencializando sua rentabilidade.
“O jeito NOMAH traz em seus valores o acolhimento, pois é assim que nascem experiências memoráveis, trazendo agilidade em oferecer soluções e facilitar os caminhos para a melhor experiência, que vai desde a cama gostosa à liberdade de ser você mesmo e ter uma vida que vale a pena ser vivida. Além disso, acreditamos que cada trajetória é única, portanto a flexibilidade está fincada em nossos ideais para que nossos clientes possam escolher quanto tempo querem ficar, como e quando usar os nossos apartamentos e serviços”, finaliza o CEO.
Startups unem suas soluções para que propostas e pagamentos sejam mais transparentes e seguros
O setor imobiliário é um dos mercados mais tradicionais, mas também tem passado por um grande processo de digitalização. Além das tecnologias já existentes, entra em cena também o blockchain, tornando as transações digitais de todos os tipos de imóveis, inclusive fazendas, cada vez mais transparentes, íntegras e seguras. A Resale, outlet de imóveis que desenvolve soluções para gestão e venda de imóveis que retornam ao mercado provenientes de instituições financeiras, e a Wuzu, fintech curitibana especialista na criação de exchanges de Bitcoin e criptomoedas, são duas das startups responsáveis por isso.
A Resale leva ao consumidor final a possibilidade de comprar online imóveis retomados que estão nas bases de bancos como o Banco do Brasil e a EMGEA – Empresa Gestora de Ativos do Governo Federal com alto valor de desconto, característico da categoria. Antes conhecida apenas por quem era do meio, a compra desses imóveis ficou muito mais digital e ágil com a tecnologia da startup.
Dentro de suas modalidades de venda, a Resale criou o modelo de concorrência pública, que consiste em uma forma extremamente segura e transparente para o envio de propostas de compra criptografadas. “O valor proposto (envelope comercial) é 100% criptografado, inviolável e identificado por meio de um token cujos dados somente serão liberados após o término da concorrência, quando então é conhecido o ranking de participantes”, explica o CTO da Resale, Paulo Nascimento.
O desenvolvimento dessa solução via blockchain utilizou a tecnologia da Wuzu. Criada em 2017, a startup leva ao mercado soluções de infraestrutura e é a primeira empresa a conectar várias exchanges na mesma matching engine. E não é a primeira vez que a startup lança algo voltado para o mercado de real estate. Em 2020, auxiliou o Banco BTG Pactual, também sócio da Resale, no desenvolvimento do ReitBz, uma plataforma que utiliza blockchain para a tokenização de ativos imobiliários sob gestão do banco.
Segundo Guilherme Zonatto, COO da Wuzu, “essa parceria com a Resale decreta um novo marco em governança e transparência nos processos em que existe a necessidade de propostas secretas. Não permitir o acesso às informações por nenhuma das partes até o fim do processo garante um procedimento sem interferências externas sobre o resultado final, o que traz mais segurança e confiabilidade para as negociações. Além de proporcionar mais segurança, a tecnologia usada nessa parceria é altamente escalável, permitindo milhares de concorrências concomitantes com um custo operacional muito baixo”.
Ainda em 2021, as duas empresas pretendem levar ainda mais tecnologia de ponta ao mercado de imóveis. “Sabemos que a compra digital de ativos se torna uma realidade para um número de pessoas cada vez maior. Queremos que esses novos consumidores e também as instituições financeiras contem com nossas soluções para seguirem comprando e vendendo com máxima segurança digital”, finaliza o CTO da Resale.
Proporcionar conexões entre grandes players da construção civil e startups que proponham soluções para o setor. É com essa premissa que a Vedacit , marca líder em impermeabilização, realizou a segunda edição de seu programa de aceleração, o Vedacit Labs .
Com todo o apoio e know-how da Liga Ventures , plataforma que transforma inovação aberta em resultado real, o Vedacit Labs foca em iniciativas que tornam o ciclo de vida de uma edificação saudável e sustentável, mas também na aceleração da indústria de materiais e do varejo da construção, tudo isso por meio da criatividade, eficiência e velocidades das construtechs e proptechs (startups do setor da construção civil).
“Queremos que os empreendedores e fundadores de startups enxerguem o Vedacit Labs como um verdadeiro laboratório de ideias destinado para as empresas que desejam buscar parceiros, tecnologias e recursos que tenham um match com seus projetos, serviços e produtos. Afinal, para se construir um futuro melhor é preciso criar conexões entre empresas, empreendedores e a sociedade”, explica Luis Fernando Guggenberger, executivo de Inovação e Sustentabilidade da Vedacit.
No primeiro ciclo de aceleração, realizado em 2019, o Vedacit Labs gerou negócios com cinco startups: Lógica.e Inovação, Obra Azul, Construcode, NETResíduos e Programa Doce Lar. Em 2020, as selecionadas foram omni-eletrônica, Elixir AI, Prevision, ConnectData e Construct In. As construtechs escolhidas recebem investimentos, conexões para novos negócios, mentorias com experts, acesso à rede de contatos da Liga Ventures e Vedacit, além do laboratório e linhas de produtos da Vedacit.
“Por mais um ano estamos lado a lado com a Vedacit promovendo conexões e geração de negócios entre a grande indústria da construção civil e as startups que oferecem soluções para o setor. Atuando de forma estratégica, temos certeza que conseguiremos levar, juntos, a transformação digital que toda a cadeia precisa, fomentando ainda mais um segmento tão relevante à economia de nosso país”, comenta Rogério Tamassia da Liga Ventures.
Ao longo dos anos, a Liga Ventures auxiliou na implementação de estratégia de inovação aberta nos principais players de diversos setores do mercado brasileiro, tais como Porto Seguro, Banco do Brasil e Unilever. Em seu portfólio, soma mais de 250 startups aceleradas e mais de 450 projetos realizados entre essas e grandes corporações.
A Juntos Somos Mais, startup de tecnologia fruto de uma joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, promove programa de estágio do setor para estudantes de cursos voltados para negócios e tecnologia.
O +Start Edição 2021, pretende apoiar jovens talentos a trilhar suas carreiras no mercado de trabalho oferecendo mais de 11 vagas de estágio para funções como Operações, Análise de Dados, Comunicação de Marketing, Resgate e Membros, IT Operations, Cultura e Diversidade, Inteligência de Negócios e Data Analytics. “Com o programa, pretendemos atrair talentos conectados com os valores da Juntos Somos Mais para ajudar na missão de mudar a experiência de quem constrói os nossos sonhos”, comenta Bruna Segatto, head de pessoas na empresa.
A proposta é criar oportunidades e possibilidades de desenvolvimento aos estagiários, reforçando o posicionamento da marca como empresa que inova a forma de construir no Brasil.
Com mais de 85 mil varejistas e mais de 28 indústrias do setor, a Juntos Somos Mais é o maior ecossistema do varejo da construção civil no Brasil e está investindo fortemente na digitalização e modernização do segmento. Aliado a isso, está o programa +Start 2021, que totaliza 13 novas vagas
As inscrições estão disponíveis no link e vão até dia 18 de fevereiro, o processo seletivo conta com algumas etapas que vão desde o teste de lógica, dinâmica de grupo e entrevistas online com o resultado final previsto para o início de março de 2021. Os estagiários contratados possuirão contrato de 1 ano e meio, além possibilidade de efetivação na equipe, uma vez que a empresa está em constante crescimento. A intenção da Juntos Somos Mais é que os estagiários comecem a trabalhar presencialmente no escritório, no entanto, isso dependerá das recomendações dos órgãos de saúde.
Conectar profissionais da construção, empresas e outras pessoas interessadas em obras civis é a proposta da ConstruConnect – startup ligada ao Supera Parque de Inovação e Tecnologia, de Ribeirão de Preto. A empresa tem o objetivo de conectar os atores do mercado da construção que têm dificuldade em encontrar novas obras ou oportunidades de trabalho. Em 2020, a startup contribuiu para a geração de 600 empregos no setor da construção e auxiliou mais de 200 obras a realizarem suas contratações.
Criada em 2017, a startup oferece uma plataforma que funciona no modelo SaaS (Software as a Service) com operação pela Web, gerenciando informações sobre quais contratações a obra precisará fazer – dando mais agilidade ao processo de tomada de decisão e reduzindo custos nos processos de compra. A plataforma disponibiliza um mapeamento com a localização de obras que estão acontecendo no momento.
“Mapeamos por tipo de construção e região cada empreendimento, assim tornamos mais eficaz a busca por novas oportunidades de negócio ou trabalho”, explica Rafael Kevin, CEO da startup. De acordo com o CEO, apesar do bom momento vivido pelo setor, contratar profissionais adequados para os postos de trabalho disponíveis ainda é um grande desafio para muitas empresas.
Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor gerou, entre janeiro e novembro de 2020, aproximadamente 157,8 mil postos de trabalho – o que representa um aumento de 34,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Economia
Para ajudar pequenas e médias empresas, além de profissionais autônomos, a startup criou uma versão simplificada e gratuita da sua plataforma. “A pandemia movimentou o setor de construção civil, gerando um aumento da carteira de clientes de quem realmente coloca a mão na massa, ou seja, das empresas e profissionais liberais que realizarão as obras. Isso significa que, mesmo sem um time de vendas, foi possível para eles ampliar a carteira de clientes”, analisa.
Além de contribuir para a geração de empregos, a startup otimiza os investimentos de quem contrata. “Os resultados dependem de algumas variáveis, como o tempo hábil para a contratação, região da obra e a qualidade dos projetos e materiais. Mas com a plataforma, há uma redução média, de modo geral, entre 5% e 15% nas contratações. É uma boa economia em se tratando de obras “, destaca Rafael.
De acordo com o CEO, essa agilidade no processo de contratação permite que as empresas gerem negócios de forma rápida, aumentando a demanda de mão de obras e, consequentemente, contratações para os operários do setor. A empresa de Ribeirão Preto já foi responsável pela gestão de mais de 260 obras e tem 300 empresas homologadas em sua base. O faturamento da startup triplicou em 2020.
SUPERA PARQUE
O Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, gerido pela Fipase, é resultado de uma parceria entre Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Instalado no Campus da USP local, o Parque abriga a Supera Incubadora de Empresas, o Supera Centro de Tecnologia, a associação do Arranjo Produtivo Local (APL) da Saúde, o Polo Industrial de Software (PISO), além do Supera Centro de Negócios. Ao todo, são 71 empresas instaladas no Parque, sendo: 53 delas no Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica; e 18 empreendimentos no Centro de Negócios. O Parque Tecnológico está em expansão com a urbanização de lotes para instalação de empresas e a implantação do Container Park, um novo complexo empresarial.