Seguindo a tendência de alta na geração de empregos no setor de construção civil, a Vitacon , incorporadora imobiliária que trabalha com o propósito de reinventar a cidade, planeja contratar 700 pessoas em 2021. Em 2020, a empresa fez 874 contratações. Essa força de trabalho foi essencial para manter o cronograma de lançamentos da empresa, que já teve três novos prédios finalizados no início deste ano e prepara mais quatro que devem ser lançados até dezembro.
Apesar das incertezas da economia e a maior queda anual do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que registrou decréscimo de 4,1% em 2020, em 2020, o setor de construção civil não parou e continuou gerando empregos. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no fim do ano passado, o segmento foi o que registrou a maior alta em contratações, com 10,7%, com 574 mil novas oportunidades de trabalho.
Diante do cenário positivo, a Vitacon alcançou R﹩ 1,35 bilhão no VGV (Valor Geral de Vendas), em 2020. Para atingir esse resultado, a empresa apostou em multicanais de atendimento para fortalecer a experiência do consumidor. Com ampla presença digital, a companhia registrou 76% de vendas online, sendo que 60% dos compradores nunca visitaram um stand de vendas para efetuar a compra.
“2020 foi um ano muito desafiador em todos os sentidos, mas conseguimos alcançar excelentes resultados. Apesar de totalmente atípico por conta da pandemia, cumprimos o planejamento dos empreendimentos previstos que resultaram em um lucro líquido projetado de 90 milhões, sendo um ROE (retorno sobre o patrimônio) de 19%. Agora seguimos com o nosso planejamento para acelerar o nosso crescimento, garantindo que 2021 traga mais resultados positivos”, explica Ariel Frankel, CEO da Vitacon.
Conceito
Todos os lançamentos da Vitacon são preparados para atender as mudanças de hábito provocadas pela pandemia e que devem permanecer no futuro. Os empreendimentos são entregues com espaço coworking pro, totalmente equipado com TV, impressora, cabo de rede, internet, salas de reunião e operação com parceiro em formato de pay-per-use. Além disso, há a oferta de serviços plugados dentro dos prédios, preparados para receber todos os serviços de aplicativos, como Ifood, Singu, lavanderia operada pela OMO, ferramentas compartilhadas com Leroy Merlin, bike sharing com Lev e muito mais.
Com aumento de 31%, em 12 meses, índice que reajusta contratos de aluguel contrasta com taxas de juros em patamares muito baixos, mesmo com retomada de alta da Selic
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado como base para o reajuste dos contratos de aluguel, registrou alta de 2,94% em março, percentual superior ao apurado em fevereiro, de 2,53%. Com isso, o índice acumula alta de 31,1%, em 12 meses. A forte alta do indicador, segue contrastando com a ainda reduzida taxa básica de juros, sendo um dos fatores que têm incentivado a troca do aluguel pela casa própria, destaca Bruno Gama, CEO da Credihome, plataforma digital de crédito imobiliário multibanco.
Levantamento da Credihome apontou que mais de um terço dos financiamentos imobiliários originados pela empresa, em 2020, corresponderam à migração do aluguel para a aquisição da casa própria. “Muita gente tem feito as contas e concluído que a parcela do financiamento ficou mais vantajosa que o aluguel”, explica Gama.
Ainda que a Credihome projete uma Selic de 4%, ao final deste ano, em linha com a projeção do mercado, Gama considera que as taxas de financiamento devem seguir baixas, bastante influenciadas pelo aumento da concorrência entre grandes bancos e fintechs nesse produto de crédito. “A queda da taxa de juros contrastou com o forte aumento do IGP-M e foi um dos fatores que contribuiu com o crescimento dos financiamentos imobiliários e estimulou a migração da locação para a aquisição”, afirma Gama. A Credihome encerrou 2020 com R﹩ 1,2 bilhão em financiamentos contratados no período, valor três vezes maior que o apurado no ano anterior.
Startup referência em soluções de moradia de ponta a ponta anuncia captação via crowdfunding com rentabilidade alvo de 18.9% a.a. em cotas a partir de R$ 10 mil
Após um ano de pandemia e com todas as oscilações do mercado imobiliário, o modelo de negócios da Yuca, startup referência em soluções de moradia de ponta a ponta, segue em ascensão para investidores no setor. A proptech anuncia a abertura da quarta captação com a Bloxs Investimentos, plataforma de crowdfunding pioneira em investimentos alternativos do Brasil, que opera 100% online e com regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A rodada tem o objetivo de alcançar até R$2,3 milhões para a aquisição de três apartamentos na capital paulista, nos bairros de Moema, Bela Vista e Brooklin. Estes serão reformados, mobiliados e equipados para locação sob gestão da Yuca, traduzindo o propósito da startup de soluções de moradia 360.
Com cotas a partir de R$10 mil, a oferta tem expectativa de rendimentos mensais de 0,56% e rentabilidade alvo (TIR) de 18.9% a.a, considerando a venda dos imóveis após 2 anos. A alternativa de investimento projeta um rendimento anual de 6,7% a.a e faz parte da proposta da Yuca de garantir aos investidores opções de ativos distintos daqueles aplicados em bancos, descomplicados e com rápido retorno por meio da captação coletiva. Para dar segurança aos players do mercado, o próprio fundo de investimento imobiliário da Yuca é um potencial comprador dos imóveis ao final do segundo ano de operação.
“É essencial, como proptech, oferecer essa multiplicidade de opções de investimentos e produtos para o setor imobiliário. A captação por meio de crowdfunding em parceria com a Bloxs se mostrou uma importante opção de retorno ágil, com risco baixo e livre de burocracia”, pontua o cofundador e Head de Real Estate da Yuca, Rafael Steinbruch.
De acordo com Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, há um leque de oportunidades para quem quer investir no setor de imóveis, paralelo a isso existem muitos investidores olhando para esse mercado e investindo por meio das plataformas de crowdfunding. “Os investimentos alternativos passaram a cumprir um papel fundamental na composição das carteiras dos investidores e mesmo com os riscos presentes, são uma das melhores opções. Muito desse movimento se deu pela sua popularidade e principalmente de plataformas como a Bloxs, considerada o melhor caminho para conectar investidores que desejam rentabilidade e diversificação do novo perfil de empreendedores que buscam acesso ao mercado de capital como o da Yuca para diversificar seu portfólio”, explica Souto.
Ao adquirir uma ou mais cotas da nova oferta de Equity (título conversível em participação) da Yuca, os novos investidores passam a ser acionistas da SPE (Sociedade com Propósito Específico), empresa criada exclusivamente para ser proprietária dos imóveis a serem reformados e geridos pela startup. A parceria entre a Yuca e a Bloxs Investimentos já promoveu outras 3 ofertas em menos de um ano, captando quase R$5 milhões no total e refletindo a necessidade do mercado em oferecer uma proposta de baixo risco e retorno atrativo para novos perfis de investidores.
A Vila 11 desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay na capital paulista e tem planos de de crescer em grande escala nos próximos anos. O Hub Imobilário entrevistou Ricardo Laham, CEO da empresa, sobre o cenário atual do mercado imobiliário e os planos ousados em tempos de pandemia.
Hub Imobiliário – Que grande mudança marca a busca por aluguel depois de um ano de pandemia?
Ricardo Laham – Primeiro, existe um movimento corrente e irreversível, da escolha pela experiência de uso sobre a propriedade. É global, contemporâneo e não apenas geracional – não tem a ver com idade, é o zeitgeist, o espírito do tempo. Com o contexto da pandemia, vêm algumas incertezas que despertam nas pessoas um comportamento defensivo e adequado, que rechaça grandes investimentos, sobretudo imobilização de capital, seja pela compra de um imóvel ou contração de dívida por financiamentos de longo prazo.
Neste ambiente, alugar um imóvel (ou qualquer outra coisa) pode fazer muito mais sentido e, progressivamente, o fará na medida que as pessoas percebam que, do outro lado, os provedores são profissionais, sérios, eficientes e genuinamente preocupados com a satisfação do cliente.
Hub Imobiliário – Dá para afirmar que, com a pandemia, alugar qualidade de vida pesa mais que proximidade do trabalho?
Ricardo Laham – Sim. Circunstancialmente, por força do momento da pandemia e isolamento mais rígido, tem pesado mais os aspectos de bem-estar onde se mora, tanto na localização e suas conveniências, quanto nos atributos dos apartamentos e equipamentos de uso comum. Quando isso passar, de forma perene esses fundamentos permanecerão, mas voltará o componente de proximidade ao trabalho e aos transportes públicos que são desejos consolidados para um cotidiano normal. Para ambos os contextos, alugar oferece a possibilidade de escolha de acordo com o que mais importa em cada momento de vida.
Hub Imobiliário – Em tempos de inflação alta e de trajetória incerta, como está a preocupação dos inquilinos com a renovação de contratos? Soluções?
Ricardo Laham – O modelo atual de locação residencial e critérios de correção são consolidados, no Brasil, há mais de 30 anos e amplamente conhecidos pelas partes. No nosso caso, as locações são tradicionais, de longo prazo e, nesses termos, os efeitos pontuais se reequilibram no decorrer de 30 meses. E como as locações são individuais, particulares, e assim também as questões de cada inquilino. Não há fórmula genérica, mas qualquer solução passa pelo respeito a todos os contratos e entendimento das situações unitárias.
Hub Imobiliário – Vila 11 cresce forte em São Paulo. Quais são os planos de expansão? Estado? Nacional?
Ricardo Laham – Nosso nome traz uma dica do nosso propósito. As Vilas, além de refúgios urbanos, tipicamente paulistanos, são protegidas pela lei orgânica do município, sendo hoje além de raras, super desejadas. Atualmente, 33% dos bairros de São Paulo possuem ‘Vila’ em seu nome (ex.: Vila Madalena, Vila Mariana, Vila Maria, etc.), juntando ao nosso DDD, o 011, nasceu a Vila 11, empresa dedicada única e, exclusivamente, para a cidade de São Paulo. Portanto, neste mandato de investimento, o foco é exclusivamente a capital paulista e nas mais valorizadas localizações.
Hub Imobiliário – Os fundos imobiliários receberam muito dinheiro em 2020. Há perspectivas para injeções fortes em empresas com a proposta da Vila 11?
Ricardo Laham – A visão da Vila11 é essencialmente de longo prazo, sem imediatismos e focada na criação de valor pela escala e busca da excelência com o tempo. Estamos aqui oportunamente, não oportunisticamente. A estratégia de desenvolver e construir os próprios projetos com capital 100% próprio passa independente dos cíclicos custos de capital para alavancagem, tampouco do sabor e direções de investidores pontuais.
Fazemos parte de um time de 13 empresas, são mais de 14 mil unidades no mercado global, trazendo em nosso DNA décadas de experiência na gestão de ativos para renda que, por definição, exigem visão de longo prazo.
Nossa operação está apenas começando. O primeiro prédio, inaugurado em agosto de 2020, está indo muito bem, performando acima das expectativas apesar do contexto. Temos outros 5 projetos em construção e mais uma dezena em aquisição ou desenvolvimento, o que significa um montante robusto de capital que pode optar por alternativas de financiamento, mas sem depender delas.
Hub Imobiliário – Alguma novidade vindo em breve?
Ricardo Laham – Os projetos que serão entregues no início de 2022 levarão a empresa de um patamar de 100 para cerca de 600 unidades, multiplicando nossa abrangência para outros bairros como Pinheiros, Paraíso e Bela Vista.
E tão importante quanto o início da operação em escala, será a possibilidade de oferecer o que acreditamos ser um dos mais fortes diferenciais: a portabilidade, que materializará o que dizemos em nosso manifesto sobre poder oferecer o que é melhor para cada momento de vida, seja nas tipologias dos apartamentos ou nas localizações.
Acreditamos que 2021 terminará melhor do que começou, e que o ano de 2022 seja promissor em todos os aspectos. Neste ano, devemos alocar 100% do capital já investido e esperamos ampliar nossa capacidade de investimento já para o ano que vem, acreditando na prosperidade do Brasil e do mercado de multifamily em São Paulo.
Construtora paulista possui 32 terrenos que custam entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia – e continua comprando
A Trisul encerrou o ano de 2020 com oito empreendimentos, totalizando um VGV de R﹩ 1 bilhão, em 1.181 unidades. Dessa maneira, a construtora e incorporadora paulista cumpriu o seu guidance de lançamentos proposto para 2020 (de R﹩ 1.0 a 1.3 bilhão). Com empreendimentos de alto e médio padrão, o cenário favorável para o setor mostra que 2021 está começando com o pé direito para a empresa, com um landbank muito bem localizado em regiões aspiracionais da zona sul e oeste de São Paulo, área mais rica da América latina.
A construtora possui um landbank de 32 terrenos, totalizando R﹩ 5 bilhões – o que é suficiente até 2023 e está com preços pré-Covid-19, algo entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia, ainda assim, seguem comprando, com uma média de adquirir entre 10 e 12 terrenos por ano. Para Jorge Cury, presidente da Trisul, o setor imobiliário foi um dos que sentiu com menos intensidade os efeitos da Covid-19: “Apesar de termos sido pegos de surpresa, de fazer adaptações de atuação em tempo recorde, o cenário econômico, como a taxa de juros em baixa histórica, possibilitou que a queda no volume de vendas registrado nos primeiros meses fosse recuperada com rapidez e não trouxesse um grande prejuízo para os resultados de 2020. Muito pelo contrário, ajudou na recuperação”, comenta.
Com 11 projetos para lançar em 2021, entre imóveis de alto e médio padrões, a perspectiva é encerrar o ano com um VGV de mais de R﹩ 2 bilhões. O maior foco da construtora será no alto padrão, com dois terços dos lançamentos, porém o terço restante será destinado à linha Side, com produtos de 45 a 65 metros quadrados, na faixa de R﹩ 250 mil a R﹩ 500 mil e voltados a famílias com renda mensal entre R﹩ 6 mil e R﹩ 12 mil.
Com iniciativas que integram os pilares de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) já há alguns anos, a Setin, incorporadora especializada em empreendimentos residenciais, comerciais de médio e alto padrão na cidade de São Paulo, está reforçando o compromisso com ações de impacto social, ambiental e de governança. Para isso, a empresa criou, em outubro de 2020, o Comitê de ESG com o objetivo de avaliar a exposição a riscos, gerenciá-los e implementar políticas de mitigação, assim como de desenhar práticas sustentáveis a serem implementadas a partir de 2021.
A diretora de Operações, Bianca Setin, lidera a iniciativa na companhia, e conta, no comitê, com o apoio de colaboradores de diversas áreas, como Gestão de Pessoas, Jurídico, Marketing, Obras, Projetos e Produto. São realizadas reuniões periódicas para acompanhar os resultados dos trabalhos, avaliar novas perspectivas, diante dos cenários em constante mudança e a implementação de novos programas, além de campanhas de endomarketing para conscientizar toda a empresa sobre a importância das iniciativas adotadas e o andamento de cada uma das ações.
“Nossa primeira iniciativa de ESG na esfera Social foi o programa social ‘Heróis do Cotidiano’, realizado em parceria com a ONG Mestres da Obra para transformar os canteiros de obras da Setin em um espaço de conhecimento, com aulas e trocas sobre sustentabilidade e arte voltadas aos profissionais da construção civil”, descreve Bianca.
Outra ação social é o Programa Acolher, lançado em fevereiro de 2021, que traz uma consultoria especializada em saúde emocional, para proporcionar aos colaboradores rodas de conversas temáticas sobre estresse, ansiedade e adaptabilidade à mudança, além de suporte individual e personalizado. Busca-se, assim, com o Programa Acolher, melhorar as condições de trabalho, cuidando da saúde mental dos colaboradores.
Outras ações de impacto ambiental
A executiva destaca outras ações de impacto ambiental nos empreendimentos da incorporadora, com a finalidade de proteger recursos naturais, tais como água de reuso para rega de plantas e lavagem de calçadas, bem como instalação de painéis solares e sistema flexível de distribuição de água. “Também vamos doar equipamentos eletrônicos utilizados nas obras para escolas ou instituições públicas próximas”, explica. “Os tapumes iluminados são outras iniciativas de impacto social, uma vez que contribuem para a iluminação pública.”
Para diminuir o volume de resíduos produzidos, a incorporadora ainda decidiu pela não utilização de copos plásticos no escritório – iniciativa que evitará o descarte de cerca de 71.500 copos plásticos no período de dois anos. A empresa ainda busca diminuir e tratar o próprio lixo.
Startup, que tem como intuito conectar pessoas de todo Brasil, mostrou nova forma de fazer negócio
A pandemia de Covid-19 afetou diretamente a economia, a saúde pública, o mercado de trabalho e a rotina das famílias brasileiras. Mais do que isso, ela provocou mudanças profundas na sociedade, como o aceleramento da digitalização, novos hábitos de consumo, implantação do home office, entre outras. E foi por conta destas transformações que a INTEC Brasil, plataforma de informações e contatos para a construção civil, viu seu faturamento e número de clientes dispararem. Na contramão da economia brasileira, a empresa registrou crescimento de 14% e 52%, respectivamente.
Em meio a um mercado exclusivamente presencial, a INTEC Brasil oferece a oportunidade de vendedores continuarem em contato com os responsáveis das 14.000 obras em andamento por todo o Brasil, principalmente neste momento de isolamento social. Além de fornecer dados técnicos e comerciais, a plataforma ainda oferece um serviço de CRM para gerência dos clientes e maior efetividade de vendas.
Com tecnologias como geolocalização e agenda de follow up, a startup paulistana, que surgiu em 2017, ganhou força no mercado e provocou uma mudança profunda na rotina dos vendedores e das construtoras, como explica o fundador da empresa, Bruno Silva. “Antes, a equipe comercial batia de porta em porta para falar com os líderes das obras e oferecer seu produto ou serviço. Hoje em dia, isso não é mais necessário. É possível fazer todo esse contato digitalmente, gerando economia de custos e otimização de trabalho”, diz.
A digitalização foi bem aceita no mercado já que, além de promover a continuidade e efetividade do trabalho em um momento onde todo o comércio está fechado, as empresas puderam expandir suas fronteiras e fechar negócios com clientes de outras cidades e estados. Oportunidade até então exclusiva para as líderes de mercado e que possuem grande verba. “Nossa missão é oferecer e facilitar negócios, tanto para grandes quanto para médias e pequenas empresas. Tem mercado para todo mundo. É muito bacana ver como as pessoas aderiram à digitalização e ficamos muito felizes de fomentar esse processo”, complementa o jovem empreendedor que aliou seus conhecimentos na área de obras, administração e publicidade ao criar a INTEC Brasil.
Pioneira do mercado de compartilhamento de bens de luxo no País, a Prime You praticamente viu este mercado nascer e participou da sua evolução. Agora, 13 anos depois, este modelo de negócios prepara-se para ganhar um impulso ainda maior, com a regulamentação oficial das operações de compartilhamento de aeronaves aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Considerada muito positiva para o mercado e o aprimoramento do negócio, a nova regulamentação é definitivamente um marco e contribuirá para a expansão dessa atividade. Nossa avaliação é que ela fomentará os negócios da aviação executiva, garantindo a máxima segurança das operações buscando eliminar entraves burocráticos e norteando as atividades do setor.
O modelo de compartilhamento de aeronaves é uma tendência mundial, já consolidada nos EUA e na Europa, e que ainda tem muito espaço para crescer no Brasil. Inclusive, o modelo escolhido pela ANAC traz semelhanças com as regras estipuladas pela Federal Aviation Administration (FAA), autoridade responsável pelo setor nos Estados Unidos.
A Prime You, desde 2008 – quando passou a oferecer ao mercado brasileiro este modelo de negócio -, já está adaptada em toda a sua estrutura e em suas operações aéreas às novas regras que passam agora a regulamentar oficialmente o uso compartilhado de aeronaves privadas.
Todas as áreas de negócios da Prime You foram estruturadas a partir de regras rígidas de controle operacional e de gestão, que estão em vigor desde o início da nossa operação, e que, em face das regras da ANAC, demonstram que o nosso modelo está totalmente adequado às melhores práticas dessa atividade, não só no segmento de aeronaves executivas, mas também no compartilhamento de embarcações, casas de luxo e carros esportivos. Esse modelo tem nos permitido estar à frente deste mercado no Brasil, e, com a aprovação das regras da ANAC, nos dá ainda mais confiança para seguirmos com os investimentos planejados visando acelerar o nosso crescimento.
Uma das perguntas que eu mais respondo na vida é sobre a questão do financiamento de imóveis no exterior. Em alguns países como os EUA e Portugal os bancos financiam imóveis para estrangeiros e geralmente esses financiamentos são parcelados por 30 anos.
Mas, maioria dos bancos dos EUA pedem 50% de entrada para financiar o imóvel e empresta no mínimo 100 mil dólares, o que fazendo uma conta muito simples significa que um imóvel com um preço mínimo, em média, para ser financiado tem que custar 200 mil dólares, onde o comprador vai dar 100 mil dólares de entrada e vai financiar, pegar emprestado, aqueles outros 100 mil dólares, que serão parcelados por três décadas.
O modelo em Portugal é bastante parecido e quando falamos em burocracia ela é muito parecida com a do Brasil – as instituições financeiras vão pedir uma série de documentos para o comprador para poder consolidar a sua renda e criar seu score e determinar qual será a taxa de juros e aprovar o financiamento.
Em média, no ano de 2020, as taxas de juros ficaram próximas a 5,5% nos financiamentos de 30 anos.
Em outros países, os bancos não financiam imóveis para estrangeiros. A Itália e a França ou Mônaco são exemplos deles. São as construtoras que em alguns casos permitem financiamento para estrangeiros, incluindo brasileiros. Nesse caso é feito um compromisso de compra e venda particular entre a construtora e o comprador, e esse pagamento é feito diretamente entre eles sem a intervenção bancária.
Na maioria das vezes esses parcelamentos, diferente dos financiamentos, não tem um prazo muito longo, algo em torno de 5 anos. E em compensação a taxa de juros é menor. Em média, no ano de 2020 essa taxa de juros ficou em 2,5%.
A burocracia também é muito parecida com o financiamento para estrangeiros e aprovação de um financiamento aqui no Brasil.
De acordo com dados do Banco Central, os investimentos brasileiros em imóveis no exterior aumentaram 240% em dez anos (2007 a 2017) e atingiram U$6,3 bilhões. Mas é preciso ficar atento aos procedimentos e regras para fechar um bom negócio.
Leandro Castaño Martorani, empresário e fundador da Castaño Martorani, empresa presente em oito países e que atua na operação imobiliária nacional e internacional
Projeto arquitetônico traduz desejos dos paulistanos com espaços verde, horta urbana e integração da área residencial e comercial em um dos destinos imobiliários mais procurados da Zona Oeste
A MPD Engenharia, uma das principais empresas de construção e engenharia do País, com 38 anos de atuação no mercado, está expandindo ainda mais sua atuação na capital paulista, depois do sucesso do seu primeiro empreendimento residencial na cidade. Com o lançamento do Hera Perdizes, a construtora buscou traduzir no projeto arquitetônico os desejos e a herança de valores dos moradores de Perdizes, apontados em um estudo sobre a região. No dia 6 de março, também será aberto o apartamento decorado para visitação com hora marcada.
O novo projeto que tem tudo para repetir o sucesso do empreendimento Verve, em Pinheiros, lançado em outubro e que, em menos de três meses, já teve 90% das suas unidades vendidas. “É um grande orgulho para nós concluir um projeto como esse, com características tão próprias e únicas, que respeita a herança da região, mostrada em nosso estudo e com parceiros tão competentes em traduzir tudo isso em sua concepção e realização”, afirma Débora Bertini, diretora de Incorporações da MPD.
O estudo feito mostra que o distrito é amado pelos moradores, que valorizam suas áreas verdes, alimentação saudável e o contato com a natureza, sua ótima localização e o fácil acesso aos diferentes serviços e infraestrutura. São pessoas que valorizam conciliar trabalho com qualidade de vida, apreciam vinho e a vida cultural da região.
Para atender as expectativas locais, o projeto une conceitos modernos em seu design, muitos espaços verdes. Mais um grande destaque do Hera são as suas áreas comuns, com sua decoração de interiores assinada por Claudia Albertini. No projeto paisagístico de Beth Miyazaki, a horta urbana é outro grande diferencial do empreendimento, assim como o lobby com pé direito triplo, parte do projeto arquitetônico da SPOL Architects.
Com 28 pavimentos agregando 101 apartamentos e duas lojas, o Hera apresenta um condomínio residencial de alto padrão e um empreendimento comercial – com acesso e estacionamento independente, permitindo assim que não haja cruzamento de fluxo de pessoas.
No setor residencial, todos os apartamentos têm em suas plantas o diferencial do conceito de Open View, com terraço em formato de “L”, que permite um maior ângulo de visão para todo o bairro. Nos andares mais altos, é possível avistar a Serra da Cantareira. São oferecidas quatro opções de metragem para os mais diversos perfis de moradores e famílias, com 49 unidades de 70 m² e 48 de 111 m², além de quatro unidades duplex, duas de 125 m² e mais duas de 202 m².
As unidades também refletem a modernidade do projeto por meio do Open Space, um conceito que valoriza o espaço interno dos apartamentos. Pode-se por exemplo, eliminar paredes e, com isso, obter maior integração entre os ambientes, o que permite mais opções criativas na hora do morador decorar e aproveitar sua casa.
Além disso, separados em dois pavimentos, o Hera conta ainda com pet space, piscina com raia de 20m, espaço coworking, espaço fitness, lounge coberto, espaço e terraço gourmet com churrasqueira e forno de pizza, , brinquedoteca, playgrounds específicos para diferentes faixas etárias, sauna e sala de massagem.
Além desses, um diferencial é o espaço delivery, que se trata de um elevador compacto, que o porteiro do Hera pega o alimento pedido pelo morador e digita o número do apartamento. Esse mini elevador foi projetado no empreendimento para facilitar o dia a dia dos clientes, principalmente neste momento de pandemia, que os pedidos via delivery cresceram exponencialmente.
Tomando todos os cuidados necessários para garantir a segurança de visitantes e colaboradores, o estande do Hera está aberto para visitações. A MPD, com o intuito de tornar as visitas ao decorado ainda mais seguras, está apostando no uso de materiais digitais, além da utilização de QRCode para evitar o contato manual. Aqueles que preferirem, também podem agendar uma visita virtual, com o corretor transmitindo ao vivo do estande.
Localizado num ponto estratégico de Perdizes, o Hera fica a poucos minutos de locais referência do bairro, como o SESC Pompéia, o Parque da Água Branca, o Allianz Park, os shoppings West Plaza e Bourbon, o campus da PUC, de importantes estações de trem e metrô, como da futura Linha 6-Laranja, além de diversos mercados, restaurantes, hospitais e escolas. Toda essa diversidade em ofertas de produtos e serviços somada à proximidade de bairros centrais, como no caso da Av. Paulista, fazem de Perdizes – o bairro com 3º maior IDH da cidade de São Paulo (1) – estar em constante valorização. Com a Zona Oeste sendo uma das regiões que se destacam em quesitos como vendas sobre oferta de unidades (2), um imóvel em Perdizes é, além de tudo, um investimento para o futuro.
“O Hera é mais um passo importante na consolidação da MPD como uma das construtoras de referência em São Paulo, um empreendimento inovador em seus conceitos, que preserva os valores de um bairro como Perdizes”, explica Débora Bertini, diretora de Incorporações da MPD.